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Mauricio Cesar Soares
Técnico em Segurança do Trabalho
MTE: 0062851/SP
• CAUSAS MAIS COMUNS DE
INCÊNDIOS:
• - Sobrecarga nas instalações
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Corpo de Bombeiros – 193
Polícia Militar – 190
Ambulância – SAMU 192
Defesa Civil – 199
Fogo é um processo químico de transformação.
Podemos também defini-lo como o resultado de
uma reação química que desprende luz e calor
devido à combustão de materiais diversos.
▫ Combustível
▫ Comburente (oxigênio)
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A EXTINÇÃO DO FOGO SÓ
PODE SER OBTIDA QUANDO
CONSEGUIMOS RETIRAR UM
DE SEUS ELEMENTOS.
É todo material que queima.
São sólidos, líquidos e gasosos,
sendo que os sólidos e os líquidos
se transformam primeiramente em
gás pelo calor e depois inflamam.
Sólidos
Madeira, papel, tecido, algodão, etc.
Líquidos
Voláteis – são os que desprendem
gases inflamáveis à temperatura
ambiente.
Ex.:álcool, éter, benzina, etc.
Não Voláteis – são os que
desprendem gases inflamáveis
à temperaturas maiores do
que a do ambiente.
Ex.: óleo, graxa, etc.
Gasosos
Butano, propano, etano, etc.
É o elemento ativador do
fogo, que se combina com
os vapores inflamáveis dos
combustíveis, dando vida às
chamas e possibilitando a
expansão do fogo.
Compõe o ar atmosférico na
porcentagem de 21%, sendo
que o mínimo exigível para
sustentar a combustão é de
16%.
O AR
21%
78%
1%
OXIGENIO NITROGENIO OUTROS GASES
É uma forma de energia. É o elemento
que dá início ao fogo, é ele que faz o fogo
se propagar.
Pode ser uma faísca, uma chama ou até
um super aquecimento (atrito) em
máquinas e aparelhos energizados.
Quando os três elementos que compõe o
fogo, estão em seu perfeito equilíbrio,
inicia-se assim o fogo.
O fogo pode se propagar:
▫ Pelo contato da chama em outros combustíveis;
▫ Através do deslocamento de partículas
incandescentes;
▫ Pela ação do calor.
O calor é uma forma de energia produzida pela combustão
ou originada do atrito dos corpos. Ele se propaga por três
processos de transmissão:
É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio
material, de molécula a molécula ou de corpo a corpo.
É quando o calor se
transmite através de uma
massa de ar aquecida, que
se desloca do local em
chamas, levando para
outros locais quantidade de
calor suficiente para que os
materiais combustíveis ali
existentes atinjam seu
ponto de combustão,
originando outro foco de
fogo.
É quando o calor se transmite por ondas caloríficas
através do espaço, sem utilizar qualquer meio
material.
Principais pontos e temperaturas de alguns
combustíveis ou inflamáveis
Combustíveis
Inflamáveis
Ponto de Fulgor
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de Ignição
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Gasolina
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38,0°C a 73,5°C
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257,0°C
254,0°C
245,0°C
Ponto de Fulgor
É a temperatura mínima necessária para
que um combustível desprenda vapores
ou gases inflamáveis, os quais,
combinados com o oxigênio do ar em
contato com uma chama, começam a se
queimar, mas a chama não se mantém
porque os gases produzidos são ainda
insuficientes.
Ponto de Combustão
É a temperatura mínima necessária para
que um combustível desprenda vapores
ou gases inflamáveis que, combinados
com o oxigênio do ar e ao entrar em
contato com uma chama, se inflamam,
e, mesmo que se retire a chama, o fogo
não se apaga, pois essa temperatura faz
gerar, do combustível, vapores ou gases
suficientes para manter o fogo ou a
transformação em cadeia.
Temperatura de Ignição
É aquela em que os gases
desprendidos dos combustíveis entram
em combustão apenas pelo contato
com o oxigênio do ar, independente de
qualquer fonte de calor.
Ocorrem em materiais sólidos como
papel, madeira, tecidos e
borrachas.
Ocorrem em líquidos inflamáveis
como gasolina, óleo, álcool e
querosene.
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elétricos energizados como
baterias e parte elétrica do carro.
D Metais Pirofóricos: Metais que queimam,
tais como: magnésio, titânio,etc.
Classe A
▫ Caracteriza-se por fogo em
materiais sólidos, como
madeira, pano, papéis,
papelão, etc.
▫ Queimam em superfície e
profundidade;
▫ Após a queima deixam
resíduos, brasas e cinzas;
▫ Esse tipo de incêndio é extinto
principalmente pelo método
de resfriamento, e as vezes
por abafamento através de
jato pulverizado.
Classe B
▫ Caracteriza-se por fogo
em combustíveis líquidos
inflamáveis;
▫ Queimam em superfície;
▫ Após a queima, não
deixam resíduos;
▫ Esse tipo de incêndio é
extinto pelo método de
abafamento.
Classe C
▫ Caracteriza–se por fogo em
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energizados (geralmente
equipamentos elétricos);
▫ A extinção só pode ser realizada
com agente extintor não-
condutor de eletricidade, nunca
com extintores de água ou
espuma.
Classe D
▫ Caracteriza-se por fogo em
metais pirofóricos (alumínio,
antimônio, magnésio, etc.)
▫ São difíceis de serem
apagados;
▫ Esse tipo de incêndio é
extinto pelo método de
abafamento;
▫ Nunca utilizar extintores de
água ou espuma para
extinção do fogo.
Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários
o combustível, comburente e o calor, formando o triângulo do
fogo ou, mais modernamente, o quadrado ou tetraedro do
fogo, quando já se admite a ocorrência de uma reação em
cadeia, para extinguirmos o fogo, basta retirarmos um desses
elementos.
Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os
seguintes métodos de extinção: extinção por retirada do
material, por abafamento, por resfriamento.
Extinção por retirada do calor (Resfriamento)
Este método consiste na redução
da temperatura e eliminação do
calor, até que o combustível não
gere mais gases ou vapores
e se apague.
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oxigênio com o combustível.
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Extinção Química (Desagregação Molecular)
Ocorre quando interrompemos a reação em cadeia.
Este método consiste no seguinte: o combustível, sob ação do calor,
gera gases ou vapores que, ao se combinarem com o comburente,
formam uma mistura inflamável. Quando lançamos determinados
agentes extintores ao fogo, suas moléculas se dissociam pela ação
do calor e se combinam com a mistura inflamável (gás ou vapor mais
comburente), formando outra mistura não–inflamável.
Destinam-se ao combate imediato e rápido de pequenos focos
de incêndios, não devendo ser considerados como substitutos
aos sistemas de extinção mais complexos, mas sim como
equipamentos adicionais.
Recomendações
▫ Instalar o extintor em local visível e sinalizado;
▫ O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e
rotas de fuga;
▫ Os locais onde estão instalados os extintores, não devem
ser obstruídos;
▫ O extintor deverá ser instalado na parede ou colocado em
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▫ O lacre não poderá estar rompido.
Água Pressurizada
É o agente extintor indicado para incêndios
de classe A;
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Nunca use água em fogo das classes C e D.
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▫ É o agente extintor indicado
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▫ Age por abafamento, podendo
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▫ É o agente extintor indicado
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▫ Age por abafamento, podendo
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classes A, somente em seu
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CO²
Espuma
▫ É um agente extintor indicado para incêndios das classe
A e B.
▫ Age por abafamento e secundariamente por
resfriamento.
▫ Por ter água na sua composição, não se pode utilizá-lo
em incêndio de classe C, pois conduz corrente elétrica.
A água atua como agente extintor pelo
processo de resfriamento.
Este agente é o mais indicado para os incêndios
da Classe A. Na classe C é totalmente contra-
indicada por ser condutora de eletricidade.
Modo de usar o Extintor de Água
Retirar o pino de segurança, empunhar a
mangueira.
Apertar o gatilho, dirigindo
o jato para a base do fogo
em movimentos alternados.
A principal ação do Bicarbonato de Sódio no fogo é
fazer sobre a chama uma nuvem de pó, para isolar o
Oxigênio.(Abafamento)
O extintor de Pó Químico Seco, tem sua carga
constituída, quase que exclusivamente, de Bicar-
bonato de Sódio.
Modo de usar o Extintor de
PQS
Retirar o pino de segurança,
empunhar a mangueira.
Apertar o gatilho, dirigindo
o jato para a base do fogo
em movimentos alternados.
O extintor de CO² extingue o fogo por
abafamento. O CO² é um gás incolor e não é
tóxico, mas se inalado em grande quantidade,
pode causar asfixia.
Dirija o jato para a base do
fogo, em forma de
varredura.
Modo de usar o Extintor de CO²
Retirar o pino de segurança, segure
a mangueira, pela empunhadura.
Objetivos:
• Alertar para os riscos existentes, e proibir práticas que possam
iniciar um incêndio.
• Indicar e demarcar áreas com equipamentos para detecção, alarme e
combate à incêndio.
• Reduzir o risco de perdas humanas mediante a informação de
saídas de emergência, rotas de fuga e locais seguros.
• Garantir adoção de medidas adequadas na evacuação de prédios,
edificações e demais obras cíveis.
Placas e adesivos de sinalização destinados a facilitar a localização dos
equipamentos de prevenção e combate a incêndio, saídas de emergência e
demais orientações necessárias a segurança em um ambiente.
NR – 26 Sinalização de Segurança
O verde é a cor que caracteriza "segurança".
O vermelho é a cor que caracteriza “perigo".
Usa-se também como sinal de advertência.
ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO
Orientar a saída segura das pessoas.
Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e uso.
PROIBIÇÃO
Proibir ações capazes de conduzir ao inicio do
incêndio, ou o seu agravamento.
ALERTA
Alertar para áreas e materiais de risco em potencial, como
áreas com atmosfera explosiva, perigo por contaminação
por produtos tóxicos e áreas com equipamentos elétricos
com alta tensão.
INDICAÇÃO
Indicar sua localização e orientar o seu uso.
Visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a
incêndios e alarme disponíveis no local.
Sinalização complementar
A sinalização complementar tem a finalidade de:
I - Complementar, através de um conjunto de faixas de cor,
símbolos ou mensagens escritas, a sinalização básica,
nas seguintes situações:
a) indicação continuada de rotas de saída;
b) indicação de obstáculos e riscos de utilização das rotas de
saída;
c) mensagens específicas que acompanham a sinalização
básica, onde for necessária a complementação da
mensagem dada pelo símbolo;
II - Informar circunstâncias específicas em uma edificação ou
áreas de risco, através de mensagens escritas;
III - Demarcar áreas para assegurar corredores de circulação
destinados às rotas de saídas e acesso a equipamentos
de combate a incêndio em locais ocupados por
estacionamento de veículos, depósitos de mercadorias e
máquinas ou equipamentos de áreas fabris;
IV – Identificar sistemas hidráulicos fixos de combate a
incêndio.
Lotação Máxima:
120 pessoas sentadas
30 pessoas em pé
Em saídas de emergência podem ser usadas fitas e placas
fotoluminescentes, facilitando, quando necessário, a evacuação
imediata de um local quando ocorre por exemplo a falta de luz.
Hidrantes Sprinklers
Trata-se de certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou
gasosas que são utilizadas na extinção de um incêndio, dispostas
em conjuntos hidráulicos (hidrantes), ou dispositivos especiais
(sprinklers e sistemas fixos de CO2).
Bateria de CO²
É o conjunto de canalizações, abastecimento d`água,
válvulas ou registros, hidrantes, mangueiras de
incêndio, esguichos e equipamentos auxiliares,
utilizados para combater o fogo.
O sistema de proteção por hidrantes é constituído
basicamente de:
•Fonte de abastecimento: Reservatório de água;
•Rede de Abastecimento: Tubulações que levam a
água até o hidrante;
•Hidrante e acessórios; Coluna que direciona a água
até o registro de saída;
•Registro de bloqueio: Registro ou válvula
controladora da vazão da água.
São tubos flexíveis de
borracha com revestimento
externo de tecido, tendo em
cada extremidade uma
junta de união para
conexão sucessiva de várias
mangueiras ou acoplamento
aos hidrantes e esguichos.
Mangueiras acondicionadas aduchadas podem ser
transportadas sobre o ombro ou embaixo do braço.
. Sobre o ombro, devem ser mantidas em pé apoiadas
pela mão. A junta de união externa ducha deve ficar
pendente para frente, junto ao peitoral do bombeiro.
. Embaixo do braço, deverá ser mantida pressionada
contra o corpo para sua maior firmeza.
A mão deve segurar a mangueira próximo da junta
de união, para que esta não balance, evitando-se
assim acidentes por impacto no próprio bombeiro.
. Mangueiras acondicionadas em espiral também
podem ser transportadas sobre o ombro ou embaixo
do braço.
Estender mangueiras em espiral não é manobra
para uso operacional.
Depois de colocar cuidadosamente a junta de união no chão:
Caminhando de costas - toma-se a união que se acha no
centro da espiral com as mãos espalmadas, de modo a
permitir o giro da espiral sobre seu próprio eixo, afastandose
da outra extremidade do lance.
Um dos homens sustenta uma das extremidades
que devem ser acopladas, na altura da cintura,
usando ambas as mãos, e apresenta a união ao
seu parceiro, mantendo a mangueira firme;
O outro homem, mantendo a união que deve
ser acoplada ligada à primeira, procura casar
um dente daquela com o encaixe da que se
lhe opõe; a seguir, encaixa o dente restante
no outro encaixe. Isto fará com que as duas
peças fiquem opostas, com todos os dentes
encaixados nos respectivos encaixes, quan-
do então este último homem gira a unão que
segura para a direita, até que os dentes
encontrem o
limite do encaixe;
Um homem, sobre o joelho
Com a mão esquerda no joelho esquerdo, reter uma
das extremidades de um dos lances de mangueira
que devem ser acopladas;
Com a outra mão, executar as operações de encaixe
e giro do outro lance;
Esguicho é um acessório hidráulico que é acoplado na extremidade final das
mangueiras para dar forma, direção e velocidade ao agente extintor .
Tipos de esguicho
Esguicho agulheta
Esguicho agulheta é o mais antigo tipo de esguicho usado no serviço de incêndio.
Possibilita a formação de jato pleno de água.
Esguicho Regulável
Também chamado esguicho de neblina, é feito em
metal ou outro material resistente, e possibilita a
formação de jato de água tipo neblina. O jato tipo
neblina é composto por gotículas de água que saem
da ponta do esguicho em forma de neblina ou de
chuveiro
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
São peças que permitem a utilização segura de outros equipamentos hidráulicos
e a versatilidade na tática de combate a incêndio.
Adaptadores: Para permitir o acoplamento de juntas
de união de padrões diferentes. Exemplos: de engate
rápido (storz) para rosca fêmea ou rosca macho
Tampão
Os tampões destinam-se a vedar as expedições desprovidas
de registro que estejam em uso, e a proteger a extremidade
das uniões contra eventuais golpes que possam danificá-las.
Chave de Mangueira
Destina-se a facilitar o acoplamento
e desacoplamento das mangueiras.
Derivante
Peça metálica destinada a dividir uma
linha de mangueira em outras de igual
diâmetro ou de
diâmetro inferior.
•Sistema de detecção e alarme:
•Conjunto de dispositivos que visam a identificação de um princípio de
incêndio, notificando sua ocorrência, ocasionando assim o
consequente abandono da área.
•Iluminação de emergência: Sistema que
permite clarear áreas escuras de passagens,
horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho
e áreas técnicas de controle de restabelecimento
de serviços essenciais e normais, na falta de
iluminação normal.
• Iluminação de ambiente ou aclaramento:
Iluminação com intensidade suficiente para garantir
a saída segura de todas as pessoas do local em
caso de emergência.
• Iluminação de balizamento ou de sinalização:
Iluminação de sinalização com símbolos e/ou
letras que indicam a rota de saída que pode ser
utilizada neste momento.
É a ação de desocupar um ambiente, pavilhão
ou todo prédio, em razão de um sinistro.
Tem o objetivo de assegurar a evacuação dos
ocupantes de modo seguro e rápido.
Saber reconhecer e distinguir os
sons dos alarmes de evacuação,
é imprescindível para a tomada
de decisão correta.
Toque intermitente:
Alerta para uma possível
evacuação. Parar o que está fazendo
e aguardar novas instruções.
Toque contínuo:
Abandonar o recinto
imediatamente.
Manter livre e desobstruídas
todas as saídas, para que a
desocupação do local, seja
efetuada de forma objetiva.
Efetuar a saída, mantendo-se
sempre a direita, para que
o grupo de resgate ou CB,
possa entrar na edificação
sem obstrução dos ocupantes.
Sempre descer, nunca subir
Não usar o elevador
em hipótese alguma.
Quando houver
fumaça no
ambiente, manter-se
agachado
ou rastejar se for o
caso, para
evitar a inalação.
Em casos extremos, improvisar
um respirador com o que estiver
por perto: panos, camisas,
cobertores, etc.
 Norma Regulamentadora nº 23 da Portaria 3214/78 – Proteção contra
Incêndios.
http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A2E7311D1012FE5B55484
5302/nr_23_atualizada_2011.pdf
 Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
 NFPA – National Fire Protection Association.
 A Segurança contra incêndio no Brasil / coordenação de Alexandre Itiu Seito,.et
al.São Paulo: Projeto Editora, 2008.p. 496 ISBN:978-85-61295-00-4.
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Proteção combate incendio

  • 1. Mauricio Cesar Soares Técnico em Segurança do Trabalho MTE: 0062851/SP
  • 2. • CAUSAS MAIS COMUNS DE INCÊNDIOS: • - Sobrecarga nas instalações elétricas; • - Vazamento de gás; • - Improvisações nas instalações elétricas; • - Fósforos e pontas de cigarros atirados a esmo.
  • 3. Corpo de Bombeiros – 193 Polícia Militar – 190 Ambulância – SAMU 192 Defesa Civil – 199
  • 4. Fogo é um processo químico de transformação. Podemos também defini-lo como o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão de materiais diversos.
  • 5. ▫ Combustível ▫ Comburente (oxigênio) ▫ Calor ▫ Reação em cadeia
  • 6. A EXTINÇÃO DO FOGO SÓ PODE SER OBTIDA QUANDO CONSEGUIMOS RETIRAR UM DE SEUS ELEMENTOS.
  • 7. É todo material que queima. São sólidos, líquidos e gasosos, sendo que os sólidos e os líquidos se transformam primeiramente em gás pelo calor e depois inflamam. Sólidos Madeira, papel, tecido, algodão, etc.
  • 8. Líquidos Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperatura ambiente. Ex.:álcool, éter, benzina, etc. Não Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas maiores do que a do ambiente. Ex.: óleo, graxa, etc.
  • 10. É o elemento ativador do fogo, que se combina com os vapores inflamáveis dos combustíveis, dando vida às chamas e possibilitando a expansão do fogo. Compõe o ar atmosférico na porcentagem de 21%, sendo que o mínimo exigível para sustentar a combustão é de 16%. O AR 21% 78% 1% OXIGENIO NITROGENIO OUTROS GASES
  • 11. É uma forma de energia. É o elemento que dá início ao fogo, é ele que faz o fogo se propagar. Pode ser uma faísca, uma chama ou até um super aquecimento (atrito) em máquinas e aparelhos energizados.
  • 12. Quando os três elementos que compõe o fogo, estão em seu perfeito equilíbrio, inicia-se assim o fogo.
  • 13. O fogo pode se propagar: ▫ Pelo contato da chama em outros combustíveis; ▫ Através do deslocamento de partículas incandescentes; ▫ Pela ação do calor. O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou originada do atrito dos corpos. Ele se propaga por três processos de transmissão:
  • 14. É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, de molécula a molécula ou de corpo a corpo.
  • 15. É quando o calor se transmite através de uma massa de ar aquecida, que se desloca do local em chamas, levando para outros locais quantidade de calor suficiente para que os materiais combustíveis ali existentes atinjam seu ponto de combustão, originando outro foco de fogo.
  • 16. É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do espaço, sem utilizar qualquer meio material.
  • 17.
  • 18. Principais pontos e temperaturas de alguns combustíveis ou inflamáveis Combustíveis Inflamáveis Ponto de Fulgor Temperatura de Ignição Álcool etílico Gasolina Querosene Parafina 12,6°C -42,0°C 38,0°C a 73,5°C 199,0°C 371,0°C 257,0°C 254,0°C 245,0°C
  • 19. Ponto de Fulgor É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis, os quais, combinados com o oxigênio do ar em contato com uma chama, começam a se queimar, mas a chama não se mantém porque os gases produzidos são ainda insuficientes.
  • 20. Ponto de Combustão É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se inflamam, e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se apaga, pois essa temperatura faz gerar, do combustível, vapores ou gases suficientes para manter o fogo ou a transformação em cadeia.
  • 21. Temperatura de Ignição É aquela em que os gases desprendidos dos combustíveis entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do ar, independente de qualquer fonte de calor.
  • 22. Ocorrem em materiais sólidos como papel, madeira, tecidos e borrachas. Ocorrem em líquidos inflamáveis como gasolina, óleo, álcool e querosene. Inicia-se em equipamentos elétricos energizados como baterias e parte elétrica do carro. D Metais Pirofóricos: Metais que queimam, tais como: magnésio, titânio,etc.
  • 23. Classe A ▫ Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos, como madeira, pano, papéis, papelão, etc. ▫ Queimam em superfície e profundidade; ▫ Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas; ▫ Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de resfriamento, e as vezes por abafamento através de jato pulverizado.
  • 24. Classe B ▫ Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos inflamáveis; ▫ Queimam em superfície; ▫ Após a queima, não deixam resíduos; ▫ Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento.
  • 25. Classe C ▫ Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmente equipamentos elétricos); ▫ A extinção só pode ser realizada com agente extintor não- condutor de eletricidade, nunca com extintores de água ou espuma.
  • 26. Classe D ▫ Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (alumínio, antimônio, magnésio, etc.) ▫ São difíceis de serem apagados; ▫ Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento; ▫ Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do fogo.
  • 27. Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível, comburente e o calor, formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, o quadrado ou tetraedro do fogo, quando já se admite a ocorrência de uma reação em cadeia, para extinguirmos o fogo, basta retirarmos um desses elementos. Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes métodos de extinção: extinção por retirada do material, por abafamento, por resfriamento.
  • 28. Extinção por retirada do calor (Resfriamento) Este método consiste na redução da temperatura e eliminação do calor, até que o combustível não gere mais gases ou vapores e se apague.
  • 29. Extinção por retirada do comburente (Abafamento) Este método consiste na diminuição ou impedimento do contato de oxigênio com o combustível.
  • 30. Esse método consiste em duas técnicas: ▫ Supressão do material que está queimando; ▫ Retirada do material que está próximo ao fogo.
  • 31. Extinção Química (Desagregação Molecular) Ocorre quando interrompemos a reação em cadeia. Este método consiste no seguinte: o combustível, sob ação do calor, gera gases ou vapores que, ao se combinarem com o comburente, formam uma mistura inflamável. Quando lançamos determinados agentes extintores ao fogo, suas moléculas se dissociam pela ação do calor e se combinam com a mistura inflamável (gás ou vapor mais comburente), formando outra mistura não–inflamável.
  • 32. Destinam-se ao combate imediato e rápido de pequenos focos de incêndios, não devendo ser considerados como substitutos aos sistemas de extinção mais complexos, mas sim como equipamentos adicionais. Recomendações ▫ Instalar o extintor em local visível e sinalizado; ▫ O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga; ▫ Os locais onde estão instalados os extintores, não devem ser obstruídos; ▫ O extintor deverá ser instalado na parede ou colocado em suportes de piso; ▫ O lacre não poderá estar rompido.
  • 33. Água Pressurizada É o agente extintor indicado para incêndios de classe A; Age por resfriamento e/ou abafamento; ATENÇÃO: Nunca use água em fogo das classes C e D. Nunca use jato direto na classe B. *AP
  • 34. Pó Químico Seco ▫ É o agente extintor indicado para combater incêndios da classe B; ▫ Age por abafamento, podendo ser também utilizados nas classes A e C, podendo nesta última danificar o equipamento. PQS
  • 35. Gás Carbônico (CO²) ▫ É o agente extintor indicado para incêndios da classe C, por não ser condutor de eletricidade; ▫ Age por abafamento, podendo ser também utilizado nas classes A, somente em seu início e na classe B em ambientes fechados. CO²
  • 36. Espuma ▫ É um agente extintor indicado para incêndios das classe A e B. ▫ Age por abafamento e secundariamente por resfriamento. ▫ Por ter água na sua composição, não se pode utilizá-lo em incêndio de classe C, pois conduz corrente elétrica.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. A água atua como agente extintor pelo processo de resfriamento. Este agente é o mais indicado para os incêndios da Classe A. Na classe C é totalmente contra- indicada por ser condutora de eletricidade. Modo de usar o Extintor de Água Retirar o pino de segurança, empunhar a mangueira. Apertar o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo em movimentos alternados.
  • 41. A principal ação do Bicarbonato de Sódio no fogo é fazer sobre a chama uma nuvem de pó, para isolar o Oxigênio.(Abafamento) O extintor de Pó Químico Seco, tem sua carga constituída, quase que exclusivamente, de Bicar- bonato de Sódio. Modo de usar o Extintor de PQS Retirar o pino de segurança, empunhar a mangueira. Apertar o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo em movimentos alternados.
  • 42. O extintor de CO² extingue o fogo por abafamento. O CO² é um gás incolor e não é tóxico, mas se inalado em grande quantidade, pode causar asfixia. Dirija o jato para a base do fogo, em forma de varredura. Modo de usar o Extintor de CO² Retirar o pino de segurança, segure a mangueira, pela empunhadura.
  • 43.
  • 44. Objetivos: • Alertar para os riscos existentes, e proibir práticas que possam iniciar um incêndio. • Indicar e demarcar áreas com equipamentos para detecção, alarme e combate à incêndio. • Reduzir o risco de perdas humanas mediante a informação de saídas de emergência, rotas de fuga e locais seguros. • Garantir adoção de medidas adequadas na evacuação de prédios, edificações e demais obras cíveis.
  • 45. Placas e adesivos de sinalização destinados a facilitar a localização dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio, saídas de emergência e demais orientações necessárias a segurança em um ambiente. NR – 26 Sinalização de Segurança
  • 46. O verde é a cor que caracteriza "segurança". O vermelho é a cor que caracteriza “perigo". Usa-se também como sinal de advertência.
  • 47. ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO Orientar a saída segura das pessoas. Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e uso.
  • 48. PROIBIÇÃO Proibir ações capazes de conduzir ao inicio do incêndio, ou o seu agravamento.
  • 49. ALERTA Alertar para áreas e materiais de risco em potencial, como áreas com atmosfera explosiva, perigo por contaminação por produtos tóxicos e áreas com equipamentos elétricos com alta tensão.
  • 50. INDICAÇÃO Indicar sua localização e orientar o seu uso. Visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndios e alarme disponíveis no local.
  • 51. Sinalização complementar A sinalização complementar tem a finalidade de: I - Complementar, através de um conjunto de faixas de cor, símbolos ou mensagens escritas, a sinalização básica, nas seguintes situações: a) indicação continuada de rotas de saída; b) indicação de obstáculos e riscos de utilização das rotas de saída; c) mensagens específicas que acompanham a sinalização básica, onde for necessária a complementação da mensagem dada pelo símbolo; II - Informar circunstâncias específicas em uma edificação ou áreas de risco, através de mensagens escritas; III - Demarcar áreas para assegurar corredores de circulação destinados às rotas de saídas e acesso a equipamentos de combate a incêndio em locais ocupados por estacionamento de veículos, depósitos de mercadorias e máquinas ou equipamentos de áreas fabris; IV – Identificar sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio. Lotação Máxima: 120 pessoas sentadas 30 pessoas em pé
  • 52. Em saídas de emergência podem ser usadas fitas e placas fotoluminescentes, facilitando, quando necessário, a evacuação imediata de um local quando ocorre por exemplo a falta de luz.
  • 53.
  • 54.
  • 55. Hidrantes Sprinklers Trata-se de certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas que são utilizadas na extinção de um incêndio, dispostas em conjuntos hidráulicos (hidrantes), ou dispositivos especiais (sprinklers e sistemas fixos de CO2). Bateria de CO²
  • 56. É o conjunto de canalizações, abastecimento d`água, válvulas ou registros, hidrantes, mangueiras de incêndio, esguichos e equipamentos auxiliares, utilizados para combater o fogo. O sistema de proteção por hidrantes é constituído basicamente de: •Fonte de abastecimento: Reservatório de água; •Rede de Abastecimento: Tubulações que levam a água até o hidrante; •Hidrante e acessórios; Coluna que direciona a água até o registro de saída; •Registro de bloqueio: Registro ou válvula controladora da vazão da água.
  • 57. São tubos flexíveis de borracha com revestimento externo de tecido, tendo em cada extremidade uma junta de união para conexão sucessiva de várias mangueiras ou acoplamento aos hidrantes e esguichos.
  • 58. Mangueiras acondicionadas aduchadas podem ser transportadas sobre o ombro ou embaixo do braço. . Sobre o ombro, devem ser mantidas em pé apoiadas pela mão. A junta de união externa ducha deve ficar pendente para frente, junto ao peitoral do bombeiro. . Embaixo do braço, deverá ser mantida pressionada contra o corpo para sua maior firmeza. A mão deve segurar a mangueira próximo da junta de união, para que esta não balance, evitando-se assim acidentes por impacto no próprio bombeiro. . Mangueiras acondicionadas em espiral também podem ser transportadas sobre o ombro ou embaixo do braço.
  • 59. Estender mangueiras em espiral não é manobra para uso operacional. Depois de colocar cuidadosamente a junta de união no chão: Caminhando de costas - toma-se a união que se acha no centro da espiral com as mãos espalmadas, de modo a permitir o giro da espiral sobre seu próprio eixo, afastandose da outra extremidade do lance.
  • 60. Um dos homens sustenta uma das extremidades que devem ser acopladas, na altura da cintura, usando ambas as mãos, e apresenta a união ao seu parceiro, mantendo a mangueira firme; O outro homem, mantendo a união que deve ser acoplada ligada à primeira, procura casar um dente daquela com o encaixe da que se lhe opõe; a seguir, encaixa o dente restante no outro encaixe. Isto fará com que as duas peças fiquem opostas, com todos os dentes encaixados nos respectivos encaixes, quan- do então este último homem gira a unão que segura para a direita, até que os dentes encontrem o limite do encaixe; Um homem, sobre o joelho Com a mão esquerda no joelho esquerdo, reter uma das extremidades de um dos lances de mangueira que devem ser acopladas; Com a outra mão, executar as operações de encaixe e giro do outro lance;
  • 61. Esguicho é um acessório hidráulico que é acoplado na extremidade final das mangueiras para dar forma, direção e velocidade ao agente extintor . Tipos de esguicho Esguicho agulheta Esguicho agulheta é o mais antigo tipo de esguicho usado no serviço de incêndio. Possibilita a formação de jato pleno de água. Esguicho Regulável Também chamado esguicho de neblina, é feito em metal ou outro material resistente, e possibilita a formação de jato de água tipo neblina. O jato tipo neblina é composto por gotículas de água que saem da ponta do esguicho em forma de neblina ou de chuveiro
  • 62. ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS São peças que permitem a utilização segura de outros equipamentos hidráulicos e a versatilidade na tática de combate a incêndio. Adaptadores: Para permitir o acoplamento de juntas de união de padrões diferentes. Exemplos: de engate rápido (storz) para rosca fêmea ou rosca macho Tampão Os tampões destinam-se a vedar as expedições desprovidas de registro que estejam em uso, e a proteger a extremidade das uniões contra eventuais golpes que possam danificá-las. Chave de Mangueira Destina-se a facilitar o acoplamento e desacoplamento das mangueiras. Derivante Peça metálica destinada a dividir uma linha de mangueira em outras de igual diâmetro ou de diâmetro inferior.
  • 63. •Sistema de detecção e alarme: •Conjunto de dispositivos que visam a identificação de um princípio de incêndio, notificando sua ocorrência, ocasionando assim o consequente abandono da área.
  • 64. •Iluminação de emergência: Sistema que permite clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta de iluminação normal. • Iluminação de ambiente ou aclaramento: Iluminação com intensidade suficiente para garantir a saída segura de todas as pessoas do local em caso de emergência. • Iluminação de balizamento ou de sinalização: Iluminação de sinalização com símbolos e/ou letras que indicam a rota de saída que pode ser utilizada neste momento.
  • 65.
  • 66. É a ação de desocupar um ambiente, pavilhão ou todo prédio, em razão de um sinistro. Tem o objetivo de assegurar a evacuação dos ocupantes de modo seguro e rápido.
  • 67. Saber reconhecer e distinguir os sons dos alarmes de evacuação, é imprescindível para a tomada de decisão correta. Toque intermitente: Alerta para uma possível evacuação. Parar o que está fazendo e aguardar novas instruções.
  • 68. Toque contínuo: Abandonar o recinto imediatamente.
  • 69. Manter livre e desobstruídas todas as saídas, para que a desocupação do local, seja efetuada de forma objetiva.
  • 70. Efetuar a saída, mantendo-se sempre a direita, para que o grupo de resgate ou CB, possa entrar na edificação sem obstrução dos ocupantes. Sempre descer, nunca subir
  • 71. Não usar o elevador em hipótese alguma.
  • 72. Quando houver fumaça no ambiente, manter-se agachado ou rastejar se for o caso, para evitar a inalação.
  • 73. Em casos extremos, improvisar um respirador com o que estiver por perto: panos, camisas, cobertores, etc.
  • 74.
  • 75.
  • 76.  Norma Regulamentadora nº 23 da Portaria 3214/78 – Proteção contra Incêndios. http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A2E7311D1012FE5B55484 5302/nr_23_atualizada_2011.pdf  Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.  NFPA – National Fire Protection Association.  A Segurança contra incêndio no Brasil / coordenação de Alexandre Itiu Seito,.et al.São Paulo: Projeto Editora, 2008.p. 496 ISBN:978-85-61295-00-4. http://www.ccb.polmil.sp.gov.br/ http://www.nfpa.org/