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ELETRICISTA RESIDENCIALCOMERCIAL.
Solução em Qualificação
GLOBO DATA SYSTEM INFORMÁTICA
Introdução
A reparação e montagem de estaiações elétricas constitui uma tarefa bem
especializada.
Um conhecimento teórico de como funciona a eletricidade é aqui
necessário, pois auxiliara na parte pratica. Deve-se no entanto, estar ciente
que a experiencia só pode ser obtida com a pratica.
Esta apostila foi produzida tendo como objetivo fornecer aos iniciantes na
carreeira de eletricista um pouco de pratica e experiencia, Assim facilitando
a prática do dia a dia.
Toda instalação elétrica tem de estar de acordo com a NBR-5410 da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Normas Brasileiras Registradas – NBR
CONCEITOS BÁSICOS
átomo
Tudo que existe no universo é constituídas de átomos.
A estrutura do átomo consiste em um núcleo central, formado pôr dois tipos
de partículas simples e indivisíveis: os prótons e os nêutrons. Os prótons
têm carga elétrica positiva, e os nêutrons não têm carga.
Em volta desse núcleo gira um número variável de partículas de carga
elétrica
negativa- os elétrons – que realizam milhões de rotações pôr segundo.
O núcleo positivo – prótons – atrai os elementos negativos, impedindo que
eles saiam de sua órbita
Eletricidade
Eletricidade é a passagem de elétrons em um condutor. Bons condutores
são, na grande maioria, da família dos metais. Já, o vidro e a borracha são
bons isolantes.
Isolantes são materiais que não permitem o fluxo da eletricidade.
Tensão Elétrica
Sempre que há uma diferença de potencial (d.d.p.), existe uma tensão
tendendo a
restabelecer o equilíbrio. Podemos demonstrar isso facilmente, pôr meio de
duas
vasilhas com água, ligadas pôr um tubo com registro.
a água das vasilhas está no mesmo nível, não havendo diferença de
potencial entre as mesmas.
Se abrirmos o registro, não haverá fluxo de água de uma para a outra.
o nível da água na vasilha A é superior ao da vasilha B, existindo uma
diferença de potencial entre os
Se abrirmos o registro, haverá fluxo de água de A para B, até que a água
fique no
mesmo nível nas duas vasilhas.
Do exposto podemos verificar que a diferença de potencial hidráulico (da
água)
provocou uma tensão hidráulica.
Na realidade, a eletricidade é invisível.
O que percebemos são seus efeitos, como:
LUZ, CALOR e CHOQUE ELÉTRICO; esses efeitos são possíveis
devido a: CORRENTE ELÉTRICA e a TENSÃO ELÉTRICA
TENSÃO E CORRENTE
ELÉTRICA
Nos fios, existem partículas invisíveis chamadas elétrons livres, que estão
em constante movimento de forma desordenada.
Para que estes elétrons livres passem a se movimentar de forma ordenada,
nos fios, necessário ter uma força que os empurre.
A esta força é dado o nome de tensão elétrica (U).
Esse movimento ordenado dos elétrons livres nos fios,provocado pela
ação da tensão, forma uma corrente de elétrons. Essa corrente de elétrons
livres é chamada de corrente elétrica (I).
POTÊNCIA ELÉTRICA
A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando
origem à corrente elétrica. Tendo a corrente elétrica, a lâmpada se acende e
se aquece com uma certa intensidade.
Essa intensidade de luz e calor percebida por nós (efeitos), nada mais é do
que a potência elétrica que foi transformada em potência luminosa (luz) e
potência térmica (calor).
Calcula-se potência (P) em watt (W).
P = U x I
I = U / R
U = R x I
Para haver potência elétrica, é necessário haver:Tensão elétrica e Corrente
elétrica
Agora... qual é a unidade de medida da potência elétrica ?
a intensidade da tensão é medida em volts (V). a intensidade da corrente é
medida em ampère (A).
Então, como a potência é o produto da ação
da tensão e da corrente, a sua unidade de medida
é o volt-ampère (VA).
Resistência elétrica
Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à
passagem de corrente elétrica pelo mesmo, quando existe uma diferença de
potencial aplicada.
Seu cálculo é dado pela Lei de Ohm, e, segundo o Sistema Internacional
de
Unidades (SI), é medida em ohms. O ohm (símbolo: Ω) é a unidade de
medida da resistência elétrica, padronizada pelo SI (Sistema Internacional de
Unidades).
Corresponde à relação entre a tensão de um volt e uma corrente de um
ampère sobre um elemento, seja ele um condutor ou isolante. Ou melhor, um
resistor que tenha uma resistência elétrica de 1 ohm, causará uma queda de
tensão de 1 volt a cada 1 ampère de corrente que passar por ele.
O ohm é simbolizado pela letra grega ômega maiúsculo (Ω) e seus múltiplos
mais usados são o quilo-ohm (kΩ) = 1.000 Ω; e o megaohm ou "megohm"
(MΩ) = 1.000.000 Ω.
cálculo da Lei de Ohm;
I = U / R
U = R x I e R = U / I
corrente continua e corrente alternada
A corrente alternada, ou CA (em inglês AC - alternating current), é uma
corrente elétrica cujo sentido varia no tempo, ao contrário da corrente
contínua cujo sentido permanece constante ao longo do tempo. A forma de
onda usual em um circuito de potência CA é senoidal por ser a forma de
transmissão de energia mais eficiente. Entretanto, em certas aplicações,
diferentes formas de ondas são utilizadas, tais como triangular ou ondas
quadradas. Enquanto a fonte de corrente contínua é constituída pelos polos
positivo e negativo, a de corrente alternada é composta por fases (e, muitas
vezes, pelo fio neutro).
Sa Sabemos que a energia elétrica utilizada em nossas casas, nas indústrias,
etc. chega até nós por meio de uma corrente alternada.
Esta corrente é produzida nas grandes centrais elétricas por geradores.
Estes geradores nada mais são do que dispositivos que transformam uma
forma qualquer de energia em energia elétrica. Em uma usina hidrelétrica,
por exemplo, a energia mecânica da queda d´àgua é usada para colocar o
gerador em rotação e, portanto, nestas usinas, temos a transformação de
energia mecânica em energia elétrica.
TRANSIMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA
Essa energia elétrica para ser economicamente viável, é produzida em
voltagem alternada por um gerador (com cerca de 10.000 V), o seu valor é
elevado normalmente a valores usuais(para 69KV, 138KV, 230KV, 400KV,
500KV por exemplo) por meio de transformadores existentes na subestação
próxima à usina. Assim, a energia elétrica é transportada a longas distâncias
até chegar no centro consumidor , nas proximidades do qual se localiza uma
outra subestação. Neste local. os transformadores reduzem a voltagem para
os valores (cerca de 13.000V) com os quais ela é distribuída aos
consumidores industriais e pelas ruas da cidade. Finalmente, nas
proximidades das residências existem transformadores (nos postes da rua)
que reduzem ainda mais a voltagem (para 110 /220V – 220/127V – 380/220V),
de modo que ela possa ser utilizada, sem riscos, pelo consumidor
residencial. Obs : Há cidades em que a tensão fase/neutro é de 220V e outras
de 110 ou 220V.
Voltagem de pico e voltagem eficaz
A voltagem que recebemos em nossas residências, proveniente do
transformador de rua, é uma voltagem alternada, isto é, o seu sentido é
invertido periodicamente. Estas inversões de sentido são muito rápidas, pois
sua frequência é de 60 hertz, isto é, a voltagem muda de sentido 120 por
segundo.
A voltagem não é constante, como acontece com uma corrente contínua. O
seu valor varia rapidamente: passa por um valor máximo, decresce, chega a
zero, inverte de sentido, atinge um valor igual ao valor máximo, porém sem
sentido contrário, torna a se anular e assim sucessivamente.
O valor máximo atingido pela voltagem alternada é denominado valor de pico
.
Potência é o produto da ação da tensão e da corrente, a sua unidade de
medida é o volt-ampère (VA).
A essa potência dá-se o nome de potência aparente.
A potência aparente é composta por duas parcelas:
POTÊNCIA ATIVA = POTÊNCIA MECÂNICA, POTÊNCIA TÉRMICA, POTÊNCIA LUMINOSA.
A unidade de medida da potência ativa é o watt (W).
POTÊNCIA reativa = é a parcela transformada em campo magnético,
necessário ao funcionamento de: MOTORES, TRANSFORMADORES,
REATORES
A unidade de medida da potência reativa
é o volt-ampère reativo (VAr).
Projetos de instalação elétrica
Em projetos de instalação elétrica residencial os cálculos efetuados são
baseados na potência aparente e potência ativa. Portanto, é importante
conhecera relação entre elas para que se entenda o que é fator de potência.
FATOR DE POTÊNCIA
A potência ativa uma parcela da potência aparente, ela representa uma
porcentagem da potência aparente que é transformada em potência
mecânica, térmica ou luminosa.
A esta porcentagem dá-se o nome de fator de potência.
Nos projetos elétricos residenciais, desejando-se saber o quanto da
potência aparente foi transformada em potência ativa, aplica-se os seguintes
valores de fator de potência:
1iluminação = 1,0
0tomadas de uso geral=0,8
Exemplos
potência de
iluminação(aparente) =
660VA
fator de
potência
a ser aplicado =1
potência ativa de
iluminação (W)
1x660VA = 660W
Potência de tomada
de uso geral =7300VA
fator de potência a ser
aplicado = 0,8
potência ativade tomada
de
uso geral = 0,8x7300VA=
5840W
Equipamentos tais como: chuveiro elétrico, torneira elétrica, lâmpadas
incandescentes, fogão elétrico, etc. o fator de potência é igual a 1, significa
que toda potência aparente é transformada em potência ativa.
Levantamento das potências (cargas) a serem instaladas na residência.
A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410, item 4.2.1.2
Tendo uma previsão das (cargas) mínimas de iluminação e tomadas é
possível determinar a potência total prevista para a instalação elétrica
residencial.
Segundo recomendações da NBR 5410 as condições para estabelecer
quantidades minimas de pontos de luz são: 1 ponto de luz no teto
comandada por 1 interruptor na parede, arandelas devem estar a 60cm de
distancia no minimo dos boxes no bailheiro
Potência mínima de iluminação: a carga de iluminação e feita em relação a
área dos cômodos
Para área igual ou inferior a 6m2 atribuir um mínimo de 100VA. Área
superior a 6m2 atribuir um mínimo de 100VA. Para os primeiros 6m2,
acrescido de 60VA para
cada aumento de 4m2 inteiros.
Levantamento das potências usando a planta .
LEVANTAMENTO DA CARGA DE TOMADAS
cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m2 no mínimo uma
tomada
cômodos ou dependências com mais de 6m2 no mínimo uma tomada para
cada 5m ou fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto
possível
cozinhas, copas, copas-cozinhas; uma tomada para cada 3,5m ou fração de
perímetro, independente da área
Subsolos, varandas, garagens ou sotãos ; pelo menos uma tomada
Banheiros; no mínimo uma tomada junto ao lavatório com uma distância
mínima de 60cm do limite do boxe
TOMADAS DE USO GERAL (TUG’S)
Banheiros,cozinhas, copas,copas-cozinhas,áreas de serviço,lavanderias e
locais semelhantes devem ter = 600VA por tomada até 3 tomadas. os
excedentes atribuir 100VA. Demais cômodos ou Dependências.- atribuir, no
mínimo, 100VA por tomada.
TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE’S)
Destinadas à equipamentos fixos;TORNEIRA ELÉTRICA, SECADORA DE
ROUPA, CHUVEIRO
Estabelecer a potência de tomadas de uso específico (TUE’s).
Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado. Conforme o
que foi visto:
Para se prever a carga de tomadas é necessário, primeiramente, prever a
sua quantidade.
Essa quantidade, segundo os critérios, é estabelecida a partir do cômodo
em estudo, fazendo-se necessário ter: o valor da área. ou o valor do
perímetro, ou o valor da área e do perímetro.
Os valores das áreas dos cômodos da planta do exemplo já estão
calculados, faltando o cálculo do perímetro onde este se fizer necessário,
para se prever a quantidade mínima de tomadas.
Limites de Fornecimento
Consumidor Individual (ExemploCOPEL):
Até 9kW o fornecimento monofásico
Feito em dois fios: um neutro e uma
fase
Tensão 127V
Ate 15kW fornecimento bifásico
Feito em trés fios: um neutro e duas
fases
Tensão 220/127V
Entre 15kW e 75kW (limite de
fornecimento em BT) o fornecimento
trifásico
Feito em quatro fios: um neutro e tres
fases
Tensão 220/127V
No exemplo a potencia ativa total foi = 18700 W , portanto usa-se padrão de
entrada bifásico.
Padrão de entrada
poste com isolador de roldana, bengala, caixa de medição, e haste de terra.
O padrão estando pronto, compete a concessionária fazer a inspeção.
Atendendo as normas da concessionaria e estando tudo certo, eles instalam
o relógio e ligam o ramal de serviço sendo assim a energia elétrica já esta
disponível para uso.
Do medidor, a energia é levada através do circuito de distribuição até o
quadro de luz
Quadro de Distribuição ou Luz ; è onde se concentra a distribuição de toda a
instalação elétrica, é nele também que se concentra os dispositivos de
segurança.
Recebe os condutores do ponto de entrada (ramal de alimentação), que
vem do medidor . Do Quadro de Distribuição partem os circuitos terminais
que alimentam as diversas cargas da instalação.
MATERIAIS ELÉTRICOS.
MATERIAS DE SECCIONAMENTO DE CIRCUTO.
São dispositivos cuja função é seccionar um circuito, ou seja corta-lo, com a
finalidade de separar um trecho para manutenção, desenergizar um aparelho
ou
cortar a energia de alimentação de um trecho em condição de curto-circuito.
CHAVES SEPARADORAS.
São as dimensionada para interromper apenas pequenas correntes (devem
ser
abertas com o circuito desenergizado), apesar de poderem conduzir a
corrente
nominal para a qual foram fabricadas.
Qual a função dos disjuntores e fusíveis?
Esses funcionam como chaves automáticas cuja a função é cortar a
passagem de corrente elétrica quando esta
for excessiva para circuito causando danos ao sistema. Portanto, a função
dos disjuntores e fusíveis é desarmar
em caso de sobrecarga, protegendo a instalação, pessoas e seus aparelhos
conectados a instalação.
A diferença básica entre os dois sistemas de proteção é que os disjuntores
permitem serem rearmados, já os
fusíveis, uma vez atuados devem ser substituídos.
Esses dois sistemas de proteção, disjuntores e os fusíveis, devem atender
as normas: NBR IEC 60898 e 60947-2
e NBRs 11840 a 11849, respectivamente.
DISJUNTORES.
São dispositivos de seccionamento com capacidade para interromper não
apenas corrente nominal mais também corrente muito superior, em
condições
de falta (curto-circuito).
São utilizados em baixa tensão ou alta tensão com abertura em ar ou óleo.
Os disjuntores termomagnéticos de baixa tensão são os mais utilizados
atualmente
em quadros de distribuição, em lugar de chaves de faca com fusíveis. Tais
disjuntores cumprem três funções bem distintas:
• Abrir e fechar os circuitos.
• Proteger a fiação ou os aparelhos contra sobrecarga, através de dispositivo
térmico.
• Proteger a fiação contra curto-circuito, através de dispositivo magnético.
Disjuntores: Qual a diferença entre curva B e C
Os disjuntores curva B são utilizados nos circuitos que receberão cargas
resistivas, que são aqueles
equipamentos como chuveiro, torneira elétrica, lâmpadas e secadora de
roupas.
Já os dispositivos de curva C são utilizados para proteger circuitos de uma
residência em que estão ligados
cargas indutivas como geladeiras, condicionadores de ar, motores elétricos
em geral, etc.
O que é um DR?
Este dispositivo detecta fugas de corrente, - quando ocorre vazamento de
energia dos condutores - desarmando
o disjuntor onde está ocorrendo o problema, evitando que uma pessoa possa
levar um choque.
O dispositivo DR (Diferencial Residual) protege as pessoas e os animais
contra os efeitos do choque elétrico
por contato direto ou indireto (causado por fuga de corrente).
Ao detectar uma fuga de corrente na instalação, o Dispositivo DR desliga o
circuito imediatamente.
Contato direto
A pessoa toca um condutor eletricamente carregado que está funcionando
normalmente.
Contato indireto
A pessoa toca algo que normalmente não conduz eletricidade, mas que se
transformou em um condutor
acidentalmente (por exemplo, devido a uma falha no isolamento).
Quando o uso do DR é obrigatório?
De acordo com o item 5.1.3.2.2 da norma NBR 5410, o dispositivo DR é
obrigatório desde 1997 nos seguintes
casos:
1. Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais que
contenham chuveiro ou banheira.
2. Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas externas à
edificação.
3. Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas internas que
possam vir a alimentar equipamentos na
área externa.
4. Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas,
copas, lavanderias, áreas de serviço,
garagens e demais dependências internas normalmente molhadas ou
sujeitas a lavagens.
Disjuntores e Interruptores
Diferenciais Residuais (DR)
Exercem múltiplas funções
Protegendo os condutores contra
sobre correntes
Protegendo das pessoas contra
choques el←tricos
Protegendo os locais contra incêndio
Estes dispositivos percebem
ou captam a corrente de fuga e
se desligam quando
ultrapassam a corrente nominal de
fuga
CONTATORES. Os contatores, também
chamados de ou telerruptores, são
chaves magnéticas que
permitem o comando de um circuito à
distância, ligando ou desligando um
circuito sob carga.
Podem ser acompanhados de relés de
proteção contra sobrecarga, vindo então
a
constituir um disjuntor. Possuem
contatos auxiliares para comando,
sinalização e
outras funções.
CHAVE FIM DE CURSO.
Um equipamento eletro-mecânico automático que utiliza uma ferramenta que
deve
repetir a operação no local onde desejamos que a operação seja
interrompida, atua
uma chave que desliga o equipamento ou inverte a operação.
Por esta chave estar localizada exatamente no ponto de inversão da
operação ou
parada, é chamada de chave fim de curso.
FUSÍVEIS.
É composto de um corpo de material isolante dentro do qual encontra-se o
elemento de fusão (ou seja o elo de fusão) que tem a função de interromper o
circuito em condições anormais.
Pode ser do tipo: rolha, cartucho,faca, diazed, NH.
Especificação do fusível:
a) Tensão nominal, é o valor da tensão máxima onde o fusível será
empregado.
b) Corrente nominal,é o valor da corrente ao qual o fusível não deve
apresentar
aquecimento excessivo.
c) Corrente de curto-circuito, é a corrente máxima que pode circular no
circuito,
e que deve ser desligada instantaneamente.
d) Resistência de contato,depende do material e da pressão exercida. A
resistência de contato entre a base e o fusível é a responsável por eventual
aquecimento, devido à resistência oferecida na passagem da corrente.
Classificação dos fusíveis:
Fusível rápido e retardado.
a)Fusível rápido é empregado onde o circuito não ocorre variação
considerável de
corrente entre a fase partida e o regime normal de funcionamento. Ex.
lâmpadas.
b)Fusível retardado é utilizado em circuito onde ocorre variação de corrente
considerável. Ex. partida de motores.
FUSÍVEL TIPO ROLHA.
São fabricados desde 6 a 30 Ampères. Atualmente vem sendo desativado,
devido a
sua substituição por disjuntores.
FUSÍVEL CARTUCHO.
São de dois tipos: cartucho tipo virola e cartucho tipo faca.
Cartucho tipo virola são fabricados desde 10 a 60 Ampères .
Cartucho tipo faca são fabricados desde 80 a 600 Ampères .
FUSÍVEL DIAZED.
Os fusíveis limitadores de corrente diazed devem ser utilizados
preferencialmente
na proteção dos condutores de redes de energia elétrica e circuito de
comando.
São fusíveis retardados e apresentam elevada capacidade de ruptura.
Corrente nominal varia de 2 a 63 A e corrente de curto-circuito de até 70.000
A.
Podemos ter dois tipos de fusível diazed:
Diazed tipo rápido: o elemento fusível funde rapidamente com a passagem da
corrente de curto-circuito.
Diazed tipo retardado: possui um tempo de fusão em função da corrente de
curto circuito,
maior do que o diazed rápido.
FUSÍVEL NH.
São limitadores de corrente, reúnem as características de fusível retardado,
para corrente de sobrecarga, e de fusível rápido para corrente de curto-
circuito.
Protegem os circuitos contra curto-circuito e também contra sobrecargas
de curta duração, como acontece na partida de motores de indução.
Fabricam-se fusíveis de 6 até 1000 A .
Não devem ser retirados ou colocados, com a linha em carga.
Para remover o fusível do circuito, existe uma ferramenta chamada punho.
ISOLADORES.
Nas linhas abertas, nas quais os condutores não são contidos em
eletrodutos,
calhas,ou canaletas, há necessidade de fixa-los às estruturas por isoladores.
Estes são de variados tipos e tamanhos, a fim de melhor cumprirem sua
finalidade; apoiarem e fixarem os condutores às estruturas e isola-los
eletricamente das mesmas.
Tipos de isoladores:
ISOLADORES DE CARRETEIS.
São isoladores de porcelana para uso ao tempo ou abrigado em instalação
de baixa tensão. As armações verticais possibilitam as fixações em parede
ou poste.
ISOLADORES DE PINO.
São usados para ampla faixa de tensões de serviço, para uso ao tempo ou
abrigado. São usados em linhas aéreas fixadas a postes ou torres metálicas.
ISOLADORES DE CADEIA.
Em linhas de transmissão, nas quais a tensão é muita elevada, usam-se
pencas de isoladores de suspensão que podem ter vários metros e ser
construídas de mais de dez isoladores. Esses isoladores são de porcelana ou
de vidro temperado e podem ser associados em série, formando as pencas.
Simbologia para condutores
Um condutor fase
dentro de um
eletroduto
Um condutor terra
dentro de um
eletroduto
Um condutor neutro
dentro de um
eletroduto
1 condutor neutro,
3 condutores fase e
1 condutor terra
dentro de um
eletroduto
1 condutor neutro, com área de 6
mm²
3 condutores fase, com área de 6
mm² e
1 condutor terra, com área de 6 mm²,
todos dentro de um eletroduto com
diâmetro de 32 mm (1 1/4 ")
5 x # 6 mm²
F = 32 mm
Um condutor retorno
dentro de um
eletroduto
Simbologia para cabos e eletrodutos
Simbologia para tomadas
Simbologia para cargas específicas ou especiais
Interruptor ou Chave
É o nome genérico para aqueles dispositivos simples mas extremamente
úteis, que ligam ou desligam um
circuito elétrico. São usadas nas entradas de rede, em pontos intermediários,
nas entradas de aparelhos e
máquinas, ou melhor, em tudo onde se faz necessária a ligação ou o
desligamento da energia elétrica.
Como instalar o interruptor paralelo
Como instalar o interruptor intermediário
o
interruptor intermediári
Tomadas
Fio Terra
O aterramento nas instalações elétricas atuais é um item obrigatório.
O conceito de proteção contra choques é o de que os elétrons devem ser desviados
da pessoa.
As cargas elétricas podem ser negativas ou positivas e sempre procuram um caminho
para encontrar cargas contrárias. A circulação dessas cargas elétricas, através de uma
conexão à terra, evita que a corrente elétrica circule pelas pessoas, evitando que elas
sofram choques elétricos. Como o corpo humano é capaz de conduzir
eletricidade, se uma pessoa se encosta a um equipamento elétrico ela estará sujeita a
levar um choque, que nada
mais é do que a sensação desagradável provocada pela passagem dos elétrons pelo
corpo.
Diz-se que um dispositivo está "aterrado" quando está conectado ao condutor
designado à função de aterramento - o terra do circuito.
As tomadas são dotadas de três pinos, dois dos quais são fase ou fase e neutro, e o
terceiro, isolado dos
primeiros, é o terra.
O fio terra deve ser instalado em todas as tomadas e pontos de energia da casa. Isto
garante que qualquer equipamento que possua o fio terra seja interligado ao sistema
de aterramento.
A função do aterramento, é dar proteção aos equipamentos, é evitar choques
elétricos que venham causar parada cardíaca. É recomendado o uso de dispositivos
DR 30mA, que desligam os sistemas no caso de choque elétrico ou fugas de corrente
maior do que 30mA.
A cor do cabo Terra deve ser Amarela-Verde ou verde e sua seção é a mesma dos cabos Fase e
neutro
Sistema de aterramento
Os sistemas de aterramento devem ser realizados de modo a garantir a
melhor ligação possivel com a terra.
No exterior do ambiente, próximo a caixa de entrada/medição da energia elétrica
(< 0,5m), utilize hastes de
cobre com 2,4 metros de comprimento, deixando aproximadamente 10 centímetros da
haste exposta para
conexão da fiação.
Como cravar a haste:
• Escolha um lugar com terra e inicie um furo ou buraco no chão para
enterrar a haste.
• Coloque uma mangueira, sem esguicho, saindo água na entrada desse
buraco iniciado e deixe por alguns
minutos. Estando umedecida, a terra deverá ficar mais branda e será mais
fácil enterrar a haste de cobre.
• Retire a mangueira e comece a enterrar a haste com as mãos. Enterre o
quanto conseguir e retire a haste
novamente, deixando somente o buraco.
• Coloque a mangueira novamente no buraco e deixe por alguns minutos.
Repita esta operação com a mangueira e a haste até que não consiga mais empurra-la
com as mãos. Quando
isto acontecer continue a operação batendo com a marreta.
• Sempre que conseguir, retire a haste e coloque a mangueira em seu lugar
por alguns minutos. Quando não
conseguir mais retirar a haste, continue batendo com a marreta até que
restem somente 10 centímetros para fora
da terra.
Este aterramento deverá estar o mais próximo possível do quadro
principal/medição de energia elétrica
(<0,5m).
O encaminhamento do cabo desde a haste até o quadro de entrada deverá
ser executado através de tubulação em
PVC rígido (min. de 16mm).
O condutor de aterramento (em cobre) deve possuir isolação para 750V e
identificação pela coloração verde ou
verde-amarela.
Normalmente é preferível utilizar condutor nu, desde que instalado em
eletroduto exclusivo e confeccionado de
material isolante.
Deve-se interligar, na origem desta instalação, o condutor neutro com o
condutor de terra para fins de proteção
e da mesma forma, deve-se proceder a ligação das partes metálicas não
destinadas a conduzir corrente elétrica.
Como conectar o cabo a haste
Descasque um cabo de diâmetro (S), conforme tabela 1 na cor verde ou
verde-amarelo, mais ou menos 10 cm e
conecte o cabo na haste com um conector tipo olhal ou conector prensa
haste-cabo.
Quadro de Distribuição Monofásico
Bifásico
Trifásico

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  • 1. ELETRICISTA RESIDENCIALCOMERCIAL. Solução em Qualificação GLOBO DATA SYSTEM INFORMÁTICA
  • 2. Introdução A reparação e montagem de estaiações elétricas constitui uma tarefa bem especializada. Um conhecimento teórico de como funciona a eletricidade é aqui necessário, pois auxiliara na parte pratica. Deve-se no entanto, estar ciente que a experiencia só pode ser obtida com a pratica. Esta apostila foi produzida tendo como objetivo fornecer aos iniciantes na carreeira de eletricista um pouco de pratica e experiencia, Assim facilitando a prática do dia a dia. Toda instalação elétrica tem de estar de acordo com a NBR-5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Normas Brasileiras Registradas – NBR
  • 3. CONCEITOS BÁSICOS átomo Tudo que existe no universo é constituídas de átomos. A estrutura do átomo consiste em um núcleo central, formado pôr dois tipos de partículas simples e indivisíveis: os prótons e os nêutrons. Os prótons têm carga elétrica positiva, e os nêutrons não têm carga. Em volta desse núcleo gira um número variável de partículas de carga elétrica negativa- os elétrons – que realizam milhões de rotações pôr segundo. O núcleo positivo – prótons – atrai os elementos negativos, impedindo que eles saiam de sua órbita Eletricidade Eletricidade é a passagem de elétrons em um condutor. Bons condutores são, na grande maioria, da família dos metais. Já, o vidro e a borracha são bons isolantes. Isolantes são materiais que não permitem o fluxo da eletricidade. Tensão Elétrica Sempre que há uma diferença de potencial (d.d.p.), existe uma tensão tendendo a restabelecer o equilíbrio. Podemos demonstrar isso facilmente, pôr meio de duas vasilhas com água, ligadas pôr um tubo com registro.
  • 4. a água das vasilhas está no mesmo nível, não havendo diferença de potencial entre as mesmas. Se abrirmos o registro, não haverá fluxo de água de uma para a outra. o nível da água na vasilha A é superior ao da vasilha B, existindo uma diferença de potencial entre os Se abrirmos o registro, haverá fluxo de água de A para B, até que a água fique no mesmo nível nas duas vasilhas. Do exposto podemos verificar que a diferença de potencial hidráulico (da água) provocou uma tensão hidráulica. Na realidade, a eletricidade é invisível. O que percebemos são seus efeitos, como: LUZ, CALOR e CHOQUE ELÉTRICO; esses efeitos são possíveis devido a: CORRENTE ELÉTRICA e a TENSÃO ELÉTRICA
  • 5. TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA Nos fios, existem partículas invisíveis chamadas elétrons livres, que estão em constante movimento de forma desordenada. Para que estes elétrons livres passem a se movimentar de forma ordenada, nos fios, necessário ter uma força que os empurre. A esta força é dado o nome de tensão elétrica (U). Esse movimento ordenado dos elétrons livres nos fios,provocado pela ação da tensão, forma uma corrente de elétrons. Essa corrente de elétrons livres é chamada de corrente elétrica (I). POTÊNCIA ELÉTRICA A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando origem à corrente elétrica. Tendo a corrente elétrica, a lâmpada se acende e se aquece com uma certa intensidade. Essa intensidade de luz e calor percebida por nós (efeitos), nada mais é do que a potência elétrica que foi transformada em potência luminosa (luz) e potência térmica (calor). Calcula-se potência (P) em watt (W). P = U x I I = U / R U = R x I Para haver potência elétrica, é necessário haver:Tensão elétrica e Corrente elétrica Agora... qual é a unidade de medida da potência elétrica ? a intensidade da tensão é medida em volts (V). a intensidade da corrente é medida em ampère (A). Então, como a potência é o produto da ação da tensão e da corrente, a sua unidade de medida é o volt-ampère (VA). Resistência elétrica Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de corrente elétrica pelo mesmo, quando existe uma diferença de potencial aplicada. Seu cálculo é dado pela Lei de Ohm, e, segundo o Sistema Internacional de Unidades (SI), é medida em ohms. O ohm (símbolo: Ω) é a unidade de medida da resistência elétrica, padronizada pelo SI (Sistema Internacional de Unidades). Corresponde à relação entre a tensão de um volt e uma corrente de um
  • 6. ampère sobre um elemento, seja ele um condutor ou isolante. Ou melhor, um resistor que tenha uma resistência elétrica de 1 ohm, causará uma queda de tensão de 1 volt a cada 1 ampère de corrente que passar por ele. O ohm é simbolizado pela letra grega ômega maiúsculo (Ω) e seus múltiplos mais usados são o quilo-ohm (kΩ) = 1.000 Ω; e o megaohm ou "megohm" (MΩ) = 1.000.000 Ω. cálculo da Lei de Ohm; I = U / R U = R x I e R = U / I corrente continua e corrente alternada A corrente alternada, ou CA (em inglês AC - alternating current), é uma corrente elétrica cujo sentido varia no tempo, ao contrário da corrente contínua cujo sentido permanece constante ao longo do tempo. A forma de onda usual em um circuito de potência CA é senoidal por ser a forma de transmissão de energia mais eficiente. Entretanto, em certas aplicações, diferentes formas de ondas são utilizadas, tais como triangular ou ondas quadradas. Enquanto a fonte de corrente contínua é constituída pelos polos positivo e negativo, a de corrente alternada é composta por fases (e, muitas vezes, pelo fio neutro). Sa Sabemos que a energia elétrica utilizada em nossas casas, nas indústrias, etc. chega até nós por meio de uma corrente alternada. Esta corrente é produzida nas grandes centrais elétricas por geradores. Estes geradores nada mais são do que dispositivos que transformam uma forma qualquer de energia em energia elétrica. Em uma usina hidrelétrica, por exemplo, a energia mecânica da queda d´àgua é usada para colocar o gerador em rotação e, portanto, nestas usinas, temos a transformação de energia mecânica em energia elétrica.
  • 7. TRANSIMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA Essa energia elétrica para ser economicamente viável, é produzida em voltagem alternada por um gerador (com cerca de 10.000 V), o seu valor é elevado normalmente a valores usuais(para 69KV, 138KV, 230KV, 400KV, 500KV por exemplo) por meio de transformadores existentes na subestação próxima à usina. Assim, a energia elétrica é transportada a longas distâncias até chegar no centro consumidor , nas proximidades do qual se localiza uma outra subestação. Neste local. os transformadores reduzem a voltagem para os valores (cerca de 13.000V) com os quais ela é distribuída aos consumidores industriais e pelas ruas da cidade. Finalmente, nas proximidades das residências existem transformadores (nos postes da rua) que reduzem ainda mais a voltagem (para 110 /220V – 220/127V – 380/220V), de modo que ela possa ser utilizada, sem riscos, pelo consumidor residencial. Obs : Há cidades em que a tensão fase/neutro é de 220V e outras de 110 ou 220V. Voltagem de pico e voltagem eficaz A voltagem que recebemos em nossas residências, proveniente do transformador de rua, é uma voltagem alternada, isto é, o seu sentido é invertido periodicamente. Estas inversões de sentido são muito rápidas, pois sua frequência é de 60 hertz, isto é, a voltagem muda de sentido 120 por segundo. A voltagem não é constante, como acontece com uma corrente contínua. O seu valor varia rapidamente: passa por um valor máximo, decresce, chega a zero, inverte de sentido, atinge um valor igual ao valor máximo, porém sem sentido contrário, torna a se anular e assim sucessivamente. O valor máximo atingido pela voltagem alternada é denominado valor de pico . Potência é o produto da ação da tensão e da corrente, a sua unidade de medida é o volt-ampère (VA). A essa potência dá-se o nome de potência aparente. A potência aparente é composta por duas parcelas: POTÊNCIA ATIVA = POTÊNCIA MECÂNICA, POTÊNCIA TÉRMICA, POTÊNCIA LUMINOSA. A unidade de medida da potência ativa é o watt (W). POTÊNCIA reativa = é a parcela transformada em campo magnético, necessário ao funcionamento de: MOTORES, TRANSFORMADORES, REATORES A unidade de medida da potência reativa é o volt-ampère reativo (VAr).
  • 8. Projetos de instalação elétrica Em projetos de instalação elétrica residencial os cálculos efetuados são baseados na potência aparente e potência ativa. Portanto, é importante conhecera relação entre elas para que se entenda o que é fator de potência. FATOR DE POTÊNCIA A potência ativa uma parcela da potência aparente, ela representa uma porcentagem da potência aparente que é transformada em potência mecânica, térmica ou luminosa. A esta porcentagem dá-se o nome de fator de potência. Nos projetos elétricos residenciais, desejando-se saber o quanto da potência aparente foi transformada em potência ativa, aplica-se os seguintes valores de fator de potência: 1iluminação = 1,0 0tomadas de uso geral=0,8 Exemplos potência de iluminação(aparente) = 660VA fator de potência a ser aplicado =1 potência ativa de iluminação (W) 1x660VA = 660W Potência de tomada de uso geral =7300VA fator de potência a ser aplicado = 0,8 potência ativade tomada de uso geral = 0,8x7300VA= 5840W Equipamentos tais como: chuveiro elétrico, torneira elétrica, lâmpadas incandescentes, fogão elétrico, etc. o fator de potência é igual a 1, significa que toda potência aparente é transformada em potência ativa. Levantamento das potências (cargas) a serem instaladas na residência. A previsão de carga deve obedecer às prescrições da NBR 5410, item 4.2.1.2 Tendo uma previsão das (cargas) mínimas de iluminação e tomadas é possível determinar a potência total prevista para a instalação elétrica residencial.
  • 9. Segundo recomendações da NBR 5410 as condições para estabelecer quantidades minimas de pontos de luz são: 1 ponto de luz no teto comandada por 1 interruptor na parede, arandelas devem estar a 60cm de distancia no minimo dos boxes no bailheiro Potência mínima de iluminação: a carga de iluminação e feita em relação a área dos cômodos Para área igual ou inferior a 6m2 atribuir um mínimo de 100VA. Área superior a 6m2 atribuir um mínimo de 100VA. Para os primeiros 6m2, acrescido de 60VA para cada aumento de 4m2 inteiros. Levantamento das potências usando a planta .
  • 10. LEVANTAMENTO DA CARGA DE TOMADAS cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m2 no mínimo uma tomada cômodos ou dependências com mais de 6m2 no mínimo uma tomada para cada 5m ou fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível cozinhas, copas, copas-cozinhas; uma tomada para cada 3,5m ou fração de
  • 11. perímetro, independente da área Subsolos, varandas, garagens ou sotãos ; pelo menos uma tomada Banheiros; no mínimo uma tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60cm do limite do boxe TOMADAS DE USO GERAL (TUG’S) Banheiros,cozinhas, copas,copas-cozinhas,áreas de serviço,lavanderias e locais semelhantes devem ter = 600VA por tomada até 3 tomadas. os excedentes atribuir 100VA. Demais cômodos ou Dependências.- atribuir, no mínimo, 100VA por tomada. TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE’S) Destinadas à equipamentos fixos;TORNEIRA ELÉTRICA, SECADORA DE ROUPA, CHUVEIRO Estabelecer a potência de tomadas de uso específico (TUE’s). Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado. Conforme o que foi visto: Para se prever a carga de tomadas é necessário, primeiramente, prever a sua quantidade. Essa quantidade, segundo os critérios, é estabelecida a partir do cômodo em estudo, fazendo-se necessário ter: o valor da área. ou o valor do perímetro, ou o valor da área e do perímetro. Os valores das áreas dos cômodos da planta do exemplo já estão calculados, faltando o cálculo do perímetro onde este se fizer necessário, para se prever a quantidade mínima de tomadas.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Limites de Fornecimento Consumidor Individual (ExemploCOPEL): Até 9kW o fornecimento monofásico Feito em dois fios: um neutro e uma fase Tensão 127V Ate 15kW fornecimento bifásico Feito em trés fios: um neutro e duas fases Tensão 220/127V Entre 15kW e 75kW (limite de fornecimento em BT) o fornecimento trifásico Feito em quatro fios: um neutro e tres fases Tensão 220/127V No exemplo a potencia ativa total foi = 18700 W , portanto usa-se padrão de entrada bifásico. Padrão de entrada poste com isolador de roldana, bengala, caixa de medição, e haste de terra.
  • 16. O padrão estando pronto, compete a concessionária fazer a inspeção. Atendendo as normas da concessionaria e estando tudo certo, eles instalam o relógio e ligam o ramal de serviço sendo assim a energia elétrica já esta disponível para uso. Do medidor, a energia é levada através do circuito de distribuição até o quadro de luz Quadro de Distribuição ou Luz ; è onde se concentra a distribuição de toda a instalação elétrica, é nele também que se concentra os dispositivos de segurança. Recebe os condutores do ponto de entrada (ramal de alimentação), que vem do medidor . Do Quadro de Distribuição partem os circuitos terminais que alimentam as diversas cargas da instalação.
  • 17. MATERIAIS ELÉTRICOS. MATERIAS DE SECCIONAMENTO DE CIRCUTO. São dispositivos cuja função é seccionar um circuito, ou seja corta-lo, com a finalidade de separar um trecho para manutenção, desenergizar um aparelho ou cortar a energia de alimentação de um trecho em condição de curto-circuito. CHAVES SEPARADORAS. São as dimensionada para interromper apenas pequenas correntes (devem ser abertas com o circuito desenergizado), apesar de poderem conduzir a corrente nominal para a qual foram fabricadas. Qual a função dos disjuntores e fusíveis? Esses funcionam como chaves automáticas cuja a função é cortar a passagem de corrente elétrica quando esta for excessiva para circuito causando danos ao sistema. Portanto, a função dos disjuntores e fusíveis é desarmar em caso de sobrecarga, protegendo a instalação, pessoas e seus aparelhos conectados a instalação. A diferença básica entre os dois sistemas de proteção é que os disjuntores permitem serem rearmados, já os
  • 18. fusíveis, uma vez atuados devem ser substituídos. Esses dois sistemas de proteção, disjuntores e os fusíveis, devem atender as normas: NBR IEC 60898 e 60947-2 e NBRs 11840 a 11849, respectivamente. DISJUNTORES. São dispositivos de seccionamento com capacidade para interromper não apenas corrente nominal mais também corrente muito superior, em condições de falta (curto-circuito). São utilizados em baixa tensão ou alta tensão com abertura em ar ou óleo. Os disjuntores termomagnéticos de baixa tensão são os mais utilizados atualmente em quadros de distribuição, em lugar de chaves de faca com fusíveis. Tais disjuntores cumprem três funções bem distintas: • Abrir e fechar os circuitos. • Proteger a fiação ou os aparelhos contra sobrecarga, através de dispositivo térmico. • Proteger a fiação contra curto-circuito, através de dispositivo magnético. Disjuntores: Qual a diferença entre curva B e C Os disjuntores curva B são utilizados nos circuitos que receberão cargas resistivas, que são aqueles equipamentos como chuveiro, torneira elétrica, lâmpadas e secadora de roupas. Já os dispositivos de curva C são utilizados para proteger circuitos de uma residência em que estão ligados cargas indutivas como geladeiras, condicionadores de ar, motores elétricos em geral, etc. O que é um DR? Este dispositivo detecta fugas de corrente, - quando ocorre vazamento de energia dos condutores - desarmando o disjuntor onde está ocorrendo o problema, evitando que uma pessoa possa levar um choque.
  • 19. O dispositivo DR (Diferencial Residual) protege as pessoas e os animais contra os efeitos do choque elétrico por contato direto ou indireto (causado por fuga de corrente). Ao detectar uma fuga de corrente na instalação, o Dispositivo DR desliga o circuito imediatamente. Contato direto A pessoa toca um condutor eletricamente carregado que está funcionando normalmente. Contato indireto A pessoa toca algo que normalmente não conduz eletricidade, mas que se transformou em um condutor acidentalmente (por exemplo, devido a uma falha no isolamento). Quando o uso do DR é obrigatório? De acordo com o item 5.1.3.2.2 da norma NBR 5410, o dispositivo DR é obrigatório desde 1997 nos seguintes casos: 1. Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais que contenham chuveiro ou banheira. 2. Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas externas à edificação. 3. Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos na área externa. 4. Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas normalmente molhadas ou sujeitas a lavagens. Disjuntores e Interruptores Diferenciais Residuais (DR) Exercem múltiplas funções Protegendo os condutores contra sobre correntes Protegendo das pessoas contra choques el←tricos Protegendo os locais contra incêndio Estes dispositivos percebem ou captam a corrente de fuga e se desligam quando ultrapassam a corrente nominal de fuga
  • 20. CONTATORES. Os contatores, também chamados de ou telerruptores, são chaves magnéticas que permitem o comando de um circuito à distância, ligando ou desligando um circuito sob carga. Podem ser acompanhados de relés de proteção contra sobrecarga, vindo então a constituir um disjuntor. Possuem contatos auxiliares para comando, sinalização e outras funções. CHAVE FIM DE CURSO. Um equipamento eletro-mecânico automático que utiliza uma ferramenta que deve repetir a operação no local onde desejamos que a operação seja interrompida, atua uma chave que desliga o equipamento ou inverte a operação. Por esta chave estar localizada exatamente no ponto de inversão da operação ou parada, é chamada de chave fim de curso. FUSÍVEIS. É composto de um corpo de material isolante dentro do qual encontra-se o elemento de fusão (ou seja o elo de fusão) que tem a função de interromper o
  • 21. circuito em condições anormais. Pode ser do tipo: rolha, cartucho,faca, diazed, NH. Especificação do fusível: a) Tensão nominal, é o valor da tensão máxima onde o fusível será empregado. b) Corrente nominal,é o valor da corrente ao qual o fusível não deve apresentar aquecimento excessivo. c) Corrente de curto-circuito, é a corrente máxima que pode circular no circuito, e que deve ser desligada instantaneamente. d) Resistência de contato,depende do material e da pressão exercida. A resistência de contato entre a base e o fusível é a responsável por eventual aquecimento, devido à resistência oferecida na passagem da corrente. Classificação dos fusíveis: Fusível rápido e retardado. a)Fusível rápido é empregado onde o circuito não ocorre variação considerável de corrente entre a fase partida e o regime normal de funcionamento. Ex. lâmpadas. b)Fusível retardado é utilizado em circuito onde ocorre variação de corrente considerável. Ex. partida de motores. FUSÍVEL TIPO ROLHA. São fabricados desde 6 a 30 Ampères. Atualmente vem sendo desativado, devido a sua substituição por disjuntores. FUSÍVEL CARTUCHO. São de dois tipos: cartucho tipo virola e cartucho tipo faca. Cartucho tipo virola são fabricados desde 10 a 60 Ampères . Cartucho tipo faca são fabricados desde 80 a 600 Ampères . FUSÍVEL DIAZED. Os fusíveis limitadores de corrente diazed devem ser utilizados preferencialmente na proteção dos condutores de redes de energia elétrica e circuito de comando. São fusíveis retardados e apresentam elevada capacidade de ruptura.
  • 22. Corrente nominal varia de 2 a 63 A e corrente de curto-circuito de até 70.000 A. Podemos ter dois tipos de fusível diazed: Diazed tipo rápido: o elemento fusível funde rapidamente com a passagem da corrente de curto-circuito. Diazed tipo retardado: possui um tempo de fusão em função da corrente de curto circuito, maior do que o diazed rápido. FUSÍVEL NH. São limitadores de corrente, reúnem as características de fusível retardado, para corrente de sobrecarga, e de fusível rápido para corrente de curto- circuito. Protegem os circuitos contra curto-circuito e também contra sobrecargas de curta duração, como acontece na partida de motores de indução. Fabricam-se fusíveis de 6 até 1000 A . Não devem ser retirados ou colocados, com a linha em carga. Para remover o fusível do circuito, existe uma ferramenta chamada punho. ISOLADORES. Nas linhas abertas, nas quais os condutores não são contidos em eletrodutos, calhas,ou canaletas, há necessidade de fixa-los às estruturas por isoladores. Estes são de variados tipos e tamanhos, a fim de melhor cumprirem sua finalidade; apoiarem e fixarem os condutores às estruturas e isola-los eletricamente das mesmas. Tipos de isoladores: ISOLADORES DE CARRETEIS. São isoladores de porcelana para uso ao tempo ou abrigado em instalação de baixa tensão. As armações verticais possibilitam as fixações em parede ou poste.
  • 23. ISOLADORES DE PINO. São usados para ampla faixa de tensões de serviço, para uso ao tempo ou abrigado. São usados em linhas aéreas fixadas a postes ou torres metálicas. ISOLADORES DE CADEIA. Em linhas de transmissão, nas quais a tensão é muita elevada, usam-se pencas de isoladores de suspensão que podem ter vários metros e ser construídas de mais de dez isoladores. Esses isoladores são de porcelana ou de vidro temperado e podem ser associados em série, formando as pencas.
  • 24. Simbologia para condutores Um condutor fase dentro de um eletroduto Um condutor terra dentro de um eletroduto Um condutor neutro dentro de um eletroduto 1 condutor neutro, 3 condutores fase e 1 condutor terra dentro de um eletroduto 1 condutor neutro, com área de 6 mm² 3 condutores fase, com área de 6 mm² e 1 condutor terra, com área de 6 mm², todos dentro de um eletroduto com diâmetro de 32 mm (1 1/4 ") 5 x # 6 mm² F = 32 mm Um condutor retorno dentro de um eletroduto
  • 25. Simbologia para cabos e eletrodutos
  • 26. Simbologia para tomadas Simbologia para cargas específicas ou especiais
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  • 29.
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  • 33. Interruptor ou Chave É o nome genérico para aqueles dispositivos simples mas extremamente úteis, que ligam ou desligam um circuito elétrico. São usadas nas entradas de rede, em pontos intermediários, nas entradas de aparelhos e máquinas, ou melhor, em tudo onde se faz necessária a ligação ou o desligamento da energia elétrica.
  • 34. Como instalar o interruptor paralelo
  • 35. Como instalar o interruptor intermediário
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  • 39. Fio Terra O aterramento nas instalações elétricas atuais é um item obrigatório. O conceito de proteção contra choques é o de que os elétrons devem ser desviados da pessoa. As cargas elétricas podem ser negativas ou positivas e sempre procuram um caminho para encontrar cargas contrárias. A circulação dessas cargas elétricas, através de uma conexão à terra, evita que a corrente elétrica circule pelas pessoas, evitando que elas sofram choques elétricos. Como o corpo humano é capaz de conduzir eletricidade, se uma pessoa se encosta a um equipamento elétrico ela estará sujeita a levar um choque, que nada mais é do que a sensação desagradável provocada pela passagem dos elétrons pelo corpo. Diz-se que um dispositivo está "aterrado" quando está conectado ao condutor designado à função de aterramento - o terra do circuito. As tomadas são dotadas de três pinos, dois dos quais são fase ou fase e neutro, e o terceiro, isolado dos primeiros, é o terra. O fio terra deve ser instalado em todas as tomadas e pontos de energia da casa. Isto garante que qualquer equipamento que possua o fio terra seja interligado ao sistema de aterramento. A função do aterramento, é dar proteção aos equipamentos, é evitar choques elétricos que venham causar parada cardíaca. É recomendado o uso de dispositivos DR 30mA, que desligam os sistemas no caso de choque elétrico ou fugas de corrente maior do que 30mA. A cor do cabo Terra deve ser Amarela-Verde ou verde e sua seção é a mesma dos cabos Fase e neutro
  • 40. Sistema de aterramento Os sistemas de aterramento devem ser realizados de modo a garantir a melhor ligação possivel com a terra. No exterior do ambiente, próximo a caixa de entrada/medição da energia elétrica (< 0,5m), utilize hastes de cobre com 2,4 metros de comprimento, deixando aproximadamente 10 centímetros da haste exposta para conexão da fiação.
  • 41. Como cravar a haste: • Escolha um lugar com terra e inicie um furo ou buraco no chão para enterrar a haste. • Coloque uma mangueira, sem esguicho, saindo água na entrada desse buraco iniciado e deixe por alguns minutos. Estando umedecida, a terra deverá ficar mais branda e será mais fácil enterrar a haste de cobre. • Retire a mangueira e comece a enterrar a haste com as mãos. Enterre o quanto conseguir e retire a haste novamente, deixando somente o buraco. • Coloque a mangueira novamente no buraco e deixe por alguns minutos. Repita esta operação com a mangueira e a haste até que não consiga mais empurra-la com as mãos. Quando isto acontecer continue a operação batendo com a marreta. • Sempre que conseguir, retire a haste e coloque a mangueira em seu lugar por alguns minutos. Quando não conseguir mais retirar a haste, continue batendo com a marreta até que restem somente 10 centímetros para fora da terra. Este aterramento deverá estar o mais próximo possível do quadro principal/medição de energia elétrica (<0,5m). O encaminhamento do cabo desde a haste até o quadro de entrada deverá ser executado através de tubulação em PVC rígido (min. de 16mm). O condutor de aterramento (em cobre) deve possuir isolação para 750V e identificação pela coloração verde ou
  • 42. verde-amarela. Normalmente é preferível utilizar condutor nu, desde que instalado em eletroduto exclusivo e confeccionado de material isolante. Deve-se interligar, na origem desta instalação, o condutor neutro com o condutor de terra para fins de proteção e da mesma forma, deve-se proceder a ligação das partes metálicas não destinadas a conduzir corrente elétrica. Como conectar o cabo a haste Descasque um cabo de diâmetro (S), conforme tabela 1 na cor verde ou verde-amarelo, mais ou menos 10 cm e conecte o cabo na haste com um conector tipo olhal ou conector prensa haste-cabo.