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Sistemas Eléctricos e
     Electrónicos




               Trabalho realizado por:
               Marta Ferreira, nº20
Índice

-Geradores e Receptores
-Bons e Maus Condutores Eléctricos
-Corrente Eléctrica
-Amperímetro e Voltímetro nos Circuitos Eléctricos
-Resistência Eléctrica
-Lei de Ohm
-Factores de que Depende a Resistência Eléctrica de um Condutor
-Potência Eléctrica
-Ímanes e Agulhas Magnéticas
-Indução Electromagnética
-Produção, Transporte e distribuição de Electricidade
-Componentes Electrónicos
-Reóstatos
-Efeitos da Corrente Eléctrica
-Efeito Fisiológico do Corpo Humano
-Efeito Químico
-Efeito Magnético
-Efeito Luminoso
-Efeito Térmico

                                                                  2
Geradores e Receptores

  Os geradores ou fontes de energia criam uma corrente eléctrica num
circuito eléctrico. Os receptores, por sua vez, recebem energia do
gerador e transferem-na para a vizinhança, na forma de luz, calor, som
ou movimento. Para que haja corrente eléctrica num circuito tem de
existir, obrigatoriamente, um percurso fechado. É por isso que todos os
componentes de um circuito têm dois terminais para estabelecer as
ligações (Fig. 1 e 2).




    Fig. 1 – Pilha – Lâmpada        Fig. 2 – Pilha – Resistência



                                                                          3
Bons e Maus Condutores Eléctricos

 Todos os materiais através dos quais a corrente eléctrica consegue
passar são bons condutores eléctricos. Da mesma forma, os materiais
através dos quais a corrente eléctrica não consegue passar são maus
condutores eléctricos, ou isoladores.




                                                                      4
Corrente Eléctrica

 No nosso dia-a-dia falamos muitas vezes de corrente eléctrica. Diz-
se, de uma forme geral, que a corrente eléctrica é um movimento
orientado de partículas com carga eléctrica – electrões ou iões –
através de um meio (Fig. 3 e 4).




    Fig. 3 – Corrente Eléctrica            Fig. 4 – Corrente Eléctrica



                                                                         5
Alessandro Volta (1745 -1827), professor de Física da Universidade de
Pavia, inventou a pilha (Fig. 5 e 6).
 Luigi Galvani (1737 – 1798) observou que as coxas das rãs, ao tocarem
em metais contraíam-se: estavam a ser atravessadas por corrente
eléctrica (Fig. 7).




   Fig. 5 – Alessandro Volta e a sua pilha             Fig. 7 – Luigi Galvani e a sua observação




                                             Fig. 6 – Pilha de Volta

                                                                                              6
Sentido real e convencional da corrente (Fig. 8):




              Fig. 8 – Sentido real e convencional da corrente




                                                                 7
Amperímetros e Voltímetros nos Circuitos Eléctricos

  Para medir a intensidade da corrente eléctrica é essencial instalar
correctamente um amperímetro num circuito eléctrico. De igual
modo, para medir a tensão ou diferença de potencial, é essencial
instalar correctamente um voltímetro num circuito eléctrico (Fig. 9, 10 e
11).




          Fig. 9 – Intensidade de Corrente                  Fig. 10 – André-Marie Ampère




                                             Fig. 11 – Amperímetros no Circuitos
                                                                                       8
A tensão ou diferença de potencial relaciona-se com a energia que
um gerador pode fornecer ao circuito por cada unidade de carga que
o atravessa (Fig. 12 e 13).




          Fig. 12 – Alessandro Volta   Fig. 13 – Voltímetros no Circuito




                                                                           9
Resistência Eléctrica

 Circuitos alimentados pela mesma tensão podem ter correntes
eléctricas com intensidades muito diferentes. Isto deve-se às diferentes
resistências dos condutores À passagem de corrente eléctrica.
 A resistência eléctrica de um condutor traduz a maior ou menor
oposição que esse condutor oferece à passagem de corrente eléctrica
(Fig. 14 e 15).




        Fig. 14 – Resistência Eléctrica   Fig. 15 – Georg Simon Ohm


                                                                       10
Pode-se medir a resistência eléctrica através de dois processos, directo
ou indirecto (Fig. 16).
 Medição directa de uma resistência: multímetro digital a funcionar
como ohmímetro (Fig. 17).
 Medição indirecta de uma resistência: a partir da intensidade de
corrente e da tensão (Fig. 18).




                                   Fig. 16 – Medição da Resistência




      Fig. 17 – Processo Directo    Fig. 18 – Processo Indirecto

                                                                        11
Lei de Ohm

 A diferença de potencial nos terminais que qualquer condutor
metálico filiforme e homogéneo, a temperatura constante, é
directamente proporcional à intensidade da corrente que o percorre.
 Condutores óhmicos, a resistência não depende da tensão
aplicada, ou seja, é constante (Fig. 19).
 Condutores não - óhmicos, a resistência depende da tensão
aplicada, ou seja, não é constante (Fig. 20).




      Fig. 19 – Condutores Óhmicos   Fig. 20 – Condutores Não - Óhmicos

                                                                          12
Factores de que Depende a Resistência Eléctrica de
                  um Condutor
  A resistência eléctrica de um condutor, uma grandeza física cujo
símbolo é R, traduz a maior ou menor oposição que o condutor oferece
ao movimento das respectivas partículas com carga
eléctrica, responsável pela corrente eléctrica.




                                                                   13
Potência Eléctrica

 Sempre que um receptor de energia está em funcionamento, existe
uma diferença de potencial entre os seus terminais e é percorrido por
corrente eléctrica com uma certa intensidade. O produto da diferença
de potencial nos terminais de um receptor pela intensidade de corrente
que o percorre é igual ao valor da potência desse receptor.




                                                                     14
Ímanes e Agulhas Magnéticas

 Uma agulha magnética pode rodar facilmente em torno de um eixo.
 Quando a agulha é colocada próximo de um íman, pólo norte da
agulha é atraído pelo pólo sul do íman e o pólo sul da agulha é atraído
pelo pólo norte do íman.
 Na região à volta do íman há um campo magnético que se manifesta
pelas forças magnéticas ou magnetizáveis que actuam sobre os
materiais.




                                                                      15
Indução Electromagnética

 Produz-se uma corrente induzida quando um íman se aproxima ou se
afasta de uma bobina fixa, ou, então, uma bobina se aproxima ou se
afasta de um íman fixo. O sentido da corrente depende do sentido do
movimento do íman (ou da bobina). Se o movimento for feito ora num
sentido ora noutro, a corrente muda periodicamente de sentido – gerar-
se-á corrente alternada.




                                                                    16
Produção, Transporte e Distribuição de Electricidade

  A corrente eléctrica tem de percorrer grandes distâncias desde as
centrais eléctricas até às nossas casa e instalações industriais, havendo
perdas de energia por efeito Joule. Para as evitar é necessário diminuir a
intensidade de corrente (Fig. 21 e 22).




      Fig. 21 – Central Hidroeléctrica   Fig. 22 – Central Termoeléctrica



                                                                            17
A electricidade transporta-se (Fig. 23):




                     Fig. 23 – Transporte da Electricidade


                                                             18
Componentes Electrónicos

 Os componentes electrónicos são dispositivos muito pequenos que
funcionam normalmente com corrente contínua de baixa intensidade e
baixa diferença de potencial. Convém conhecer estes
componentes, qual a sua função e como se instalam correctamente
nos circuitos.




                                                                 19
Reóstatos

 A resistência de um condutor relaciona-se com a tensão nos seus
terminais e com a intensidade de corrente que o atravessa.
 Os reóstatos são dispositivos cujo funcionamento se baseia na variação
da resistência dos condutores com o seu comprimento.




                                                                     20
Efeitos da Corrente Eléctrica

 É fundamental conhecer os diferentes efeitos provocados pela
passagem de corrente eléctrica em meios condutores, uma vez que
estes efeitos têm aplicações importantes no nosso dia-a-dia.




                                                                  21
Efeito Fisiológico no Corpo Humano

 O efeito da corrente eléctrica no corpo humano depende (Fig. 24):
- da duração do choque;
- do percurso da corrente;
- do tipo de corrente;
- da frequência da corrente alternada.
 Uma corrente eléctrica que atravessa o corpo humano pode (Fig. 25):
- danificar tecidos;
- provocar coágulos sanguíneos;
- paralisar a respiração e os músculos.




            Fig. 24 – Efeito       Fig. 25 – Efeito


                                                                       22
Efeito Químico

 A corrente eléctrica pode provocar reacções químicas.
 Electrólise: decomposição de uma substância composta nas
respectivas substâncias simples por acção da corrente eléctrica (Fig.
26).




             Fig. 26 – Efeito Químico


                                                                        23
Efeito Magnético

 Efeito magnético da corrente eléctrica: cria-se um campo magnético
à volta de um fio percorrido por corrente eléctrica.
 O efeito magnético, evidenciado pelo desvio da agulha
magnética, está na base do funcionamento da vários aparelhos
eléctricos (Fig. 27).




                   Fig. 27 – Efeito Magnético



                                                                      24
Efeito Luminoso

 O efeito luminoso da corrente eléctrica manifesta-se na iluminação
(Fig. 28).




                    Fig. 28 – Efeito Luminoso




                                                                      25
Efeito Térmico

 Efeito Joule – um material condutor eléctrico aquece quando é
percorrido por corrente eléctrica (Fig. 29).




               Fig. 29 – Efeito Térmico




                                                                 26

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Sistemas Elétricos e Electrónicos

  • 1. Sistemas Eléctricos e Electrónicos Trabalho realizado por: Marta Ferreira, nº20
  • 2. Índice -Geradores e Receptores -Bons e Maus Condutores Eléctricos -Corrente Eléctrica -Amperímetro e Voltímetro nos Circuitos Eléctricos -Resistência Eléctrica -Lei de Ohm -Factores de que Depende a Resistência Eléctrica de um Condutor -Potência Eléctrica -Ímanes e Agulhas Magnéticas -Indução Electromagnética -Produção, Transporte e distribuição de Electricidade -Componentes Electrónicos -Reóstatos -Efeitos da Corrente Eléctrica -Efeito Fisiológico do Corpo Humano -Efeito Químico -Efeito Magnético -Efeito Luminoso -Efeito Térmico 2
  • 3. Geradores e Receptores Os geradores ou fontes de energia criam uma corrente eléctrica num circuito eléctrico. Os receptores, por sua vez, recebem energia do gerador e transferem-na para a vizinhança, na forma de luz, calor, som ou movimento. Para que haja corrente eléctrica num circuito tem de existir, obrigatoriamente, um percurso fechado. É por isso que todos os componentes de um circuito têm dois terminais para estabelecer as ligações (Fig. 1 e 2). Fig. 1 – Pilha – Lâmpada Fig. 2 – Pilha – Resistência 3
  • 4. Bons e Maus Condutores Eléctricos Todos os materiais através dos quais a corrente eléctrica consegue passar são bons condutores eléctricos. Da mesma forma, os materiais através dos quais a corrente eléctrica não consegue passar são maus condutores eléctricos, ou isoladores. 4
  • 5. Corrente Eléctrica No nosso dia-a-dia falamos muitas vezes de corrente eléctrica. Diz- se, de uma forme geral, que a corrente eléctrica é um movimento orientado de partículas com carga eléctrica – electrões ou iões – através de um meio (Fig. 3 e 4). Fig. 3 – Corrente Eléctrica Fig. 4 – Corrente Eléctrica 5
  • 6. Alessandro Volta (1745 -1827), professor de Física da Universidade de Pavia, inventou a pilha (Fig. 5 e 6). Luigi Galvani (1737 – 1798) observou que as coxas das rãs, ao tocarem em metais contraíam-se: estavam a ser atravessadas por corrente eléctrica (Fig. 7). Fig. 5 – Alessandro Volta e a sua pilha Fig. 7 – Luigi Galvani e a sua observação Fig. 6 – Pilha de Volta 6
  • 7. Sentido real e convencional da corrente (Fig. 8): Fig. 8 – Sentido real e convencional da corrente 7
  • 8. Amperímetros e Voltímetros nos Circuitos Eléctricos Para medir a intensidade da corrente eléctrica é essencial instalar correctamente um amperímetro num circuito eléctrico. De igual modo, para medir a tensão ou diferença de potencial, é essencial instalar correctamente um voltímetro num circuito eléctrico (Fig. 9, 10 e 11). Fig. 9 – Intensidade de Corrente Fig. 10 – André-Marie Ampère Fig. 11 – Amperímetros no Circuitos 8
  • 9. A tensão ou diferença de potencial relaciona-se com a energia que um gerador pode fornecer ao circuito por cada unidade de carga que o atravessa (Fig. 12 e 13). Fig. 12 – Alessandro Volta Fig. 13 – Voltímetros no Circuito 9
  • 10. Resistência Eléctrica Circuitos alimentados pela mesma tensão podem ter correntes eléctricas com intensidades muito diferentes. Isto deve-se às diferentes resistências dos condutores À passagem de corrente eléctrica. A resistência eléctrica de um condutor traduz a maior ou menor oposição que esse condutor oferece à passagem de corrente eléctrica (Fig. 14 e 15). Fig. 14 – Resistência Eléctrica Fig. 15 – Georg Simon Ohm 10
  • 11. Pode-se medir a resistência eléctrica através de dois processos, directo ou indirecto (Fig. 16). Medição directa de uma resistência: multímetro digital a funcionar como ohmímetro (Fig. 17). Medição indirecta de uma resistência: a partir da intensidade de corrente e da tensão (Fig. 18). Fig. 16 – Medição da Resistência Fig. 17 – Processo Directo Fig. 18 – Processo Indirecto 11
  • 12. Lei de Ohm A diferença de potencial nos terminais que qualquer condutor metálico filiforme e homogéneo, a temperatura constante, é directamente proporcional à intensidade da corrente que o percorre. Condutores óhmicos, a resistência não depende da tensão aplicada, ou seja, é constante (Fig. 19). Condutores não - óhmicos, a resistência depende da tensão aplicada, ou seja, não é constante (Fig. 20). Fig. 19 – Condutores Óhmicos Fig. 20 – Condutores Não - Óhmicos 12
  • 13. Factores de que Depende a Resistência Eléctrica de um Condutor A resistência eléctrica de um condutor, uma grandeza física cujo símbolo é R, traduz a maior ou menor oposição que o condutor oferece ao movimento das respectivas partículas com carga eléctrica, responsável pela corrente eléctrica. 13
  • 14. Potência Eléctrica Sempre que um receptor de energia está em funcionamento, existe uma diferença de potencial entre os seus terminais e é percorrido por corrente eléctrica com uma certa intensidade. O produto da diferença de potencial nos terminais de um receptor pela intensidade de corrente que o percorre é igual ao valor da potência desse receptor. 14
  • 15. Ímanes e Agulhas Magnéticas Uma agulha magnética pode rodar facilmente em torno de um eixo. Quando a agulha é colocada próximo de um íman, pólo norte da agulha é atraído pelo pólo sul do íman e o pólo sul da agulha é atraído pelo pólo norte do íman. Na região à volta do íman há um campo magnético que se manifesta pelas forças magnéticas ou magnetizáveis que actuam sobre os materiais. 15
  • 16. Indução Electromagnética Produz-se uma corrente induzida quando um íman se aproxima ou se afasta de uma bobina fixa, ou, então, uma bobina se aproxima ou se afasta de um íman fixo. O sentido da corrente depende do sentido do movimento do íman (ou da bobina). Se o movimento for feito ora num sentido ora noutro, a corrente muda periodicamente de sentido – gerar- se-á corrente alternada. 16
  • 17. Produção, Transporte e Distribuição de Electricidade A corrente eléctrica tem de percorrer grandes distâncias desde as centrais eléctricas até às nossas casa e instalações industriais, havendo perdas de energia por efeito Joule. Para as evitar é necessário diminuir a intensidade de corrente (Fig. 21 e 22). Fig. 21 – Central Hidroeléctrica Fig. 22 – Central Termoeléctrica 17
  • 18. A electricidade transporta-se (Fig. 23): Fig. 23 – Transporte da Electricidade 18
  • 19. Componentes Electrónicos Os componentes electrónicos são dispositivos muito pequenos que funcionam normalmente com corrente contínua de baixa intensidade e baixa diferença de potencial. Convém conhecer estes componentes, qual a sua função e como se instalam correctamente nos circuitos. 19
  • 20. Reóstatos A resistência de um condutor relaciona-se com a tensão nos seus terminais e com a intensidade de corrente que o atravessa. Os reóstatos são dispositivos cujo funcionamento se baseia na variação da resistência dos condutores com o seu comprimento. 20
  • 21. Efeitos da Corrente Eléctrica É fundamental conhecer os diferentes efeitos provocados pela passagem de corrente eléctrica em meios condutores, uma vez que estes efeitos têm aplicações importantes no nosso dia-a-dia. 21
  • 22. Efeito Fisiológico no Corpo Humano O efeito da corrente eléctrica no corpo humano depende (Fig. 24): - da duração do choque; - do percurso da corrente; - do tipo de corrente; - da frequência da corrente alternada. Uma corrente eléctrica que atravessa o corpo humano pode (Fig. 25): - danificar tecidos; - provocar coágulos sanguíneos; - paralisar a respiração e os músculos. Fig. 24 – Efeito Fig. 25 – Efeito 22
  • 23. Efeito Químico A corrente eléctrica pode provocar reacções químicas. Electrólise: decomposição de uma substância composta nas respectivas substâncias simples por acção da corrente eléctrica (Fig. 26). Fig. 26 – Efeito Químico 23
  • 24. Efeito Magnético Efeito magnético da corrente eléctrica: cria-se um campo magnético à volta de um fio percorrido por corrente eléctrica. O efeito magnético, evidenciado pelo desvio da agulha magnética, está na base do funcionamento da vários aparelhos eléctricos (Fig. 27). Fig. 27 – Efeito Magnético 24
  • 25. Efeito Luminoso O efeito luminoso da corrente eléctrica manifesta-se na iluminação (Fig. 28). Fig. 28 – Efeito Luminoso 25
  • 26. Efeito Térmico Efeito Joule – um material condutor eléctrico aquece quando é percorrido por corrente eléctrica (Fig. 29). Fig. 29 – Efeito Térmico 26