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THINKING
DESIGN
aplicado ao
Serviço Público
KIT de FERRAMENTAS
DESIGN
É UMA ABORDAGEM QUE
BUSCA GERAR VALOR
PARA AS
Pessoas
PRINCIPAIS
VALORES EMPATIA
COLA
BORA
ÇÃO
EXPE
RIMEN
TAÇÃO
Colocar as pessoas no centro.
Entender as pessoas de forma mais
integral.
Envolver diferentes atores.
Com a colaboração se busca
novos olhares sobre o desafio.
Usar a experimentação para
aprender. Entender que errar faz
parte do processo de aprendizagem.
O presente Kit de Ferramentas foi
elaborado considerando as
diferentes etapas da abordagem do
Design Thinking, aplicando-as ao
contexto do setor público.
Para cada etapa, sugerimos
ferramentas que poderão ajudar no
desenvolvimento de projetos de
inovação na sua área de atuação.
Vamos começar?
THINKING
DESIGN
KIT de FERRAMENTAS
ENTENDER
DEFINIR
IMAGINAR
PROJETAR
TESTAR
Este material não é um guia, mas sim uma caixa de ferramentas para aplicar o Design Thinking em
projetos do seu dia a dia. Rápido e simples de usar e tem como objetivo facilitar a realização de
projetos com foco nas pessoas.
Antes de utilizar esse material, é muito importante entender que:
• as ferramentas são o caminho, o como o projeto deverá acontecer;
• além das que iremos apresentar, existem muitas outras ferramentas disponíveis;
• você deverá saber escolher qual ferramenta usar para cada momento diferente do projeto;
• seu uso está relacionado ao que você precisa saber, momento do projeto, tempo disponível e
pessoas envolvidas.
E o mais importante:
VOCÊ PODE CONSTRUIR AS SUAS PRÓPRIAS FERRAMENTAS!
CAIXA DE
FERRAMENTAS
INICIANDO O
PROJETO
Definição do desafio
Todo projeto de Design Thinking tem início
com a definição de um desafio, que é o
escopo do projeto em formato de pergunta:
Como podemos…? Ela irá nortear todo o
processo exploratório que será realizado em
seguida.
Alinhamento entre equipe
É fundamental um alinhamento inicial entre
a equipe, com objetivo de compartilhar
sobre o que se sabe e o que é preciso saber
em relação ao contexto do projeto e definir
os próximos passos.
Espaço compartilhado
É importante eleger um espaço que seja
compartilhado por todos os envolvidos no
projeto. O objetivo é manter as informações
produzidas expostas e ao alcance de todos,
o que proporciona a identificação de
elementos relevantes e padrões e, o mais
importante, estimula a colaboração.
Cabide de ideias
Um espaço para alocar ideias que surgirem
antes da ideação ou assuntos importantes
que podem ser úteis em outro momento do
projeto.
ENTENDER
DEFINIR
IMAGINAR
PROJETAR
TESTAR
Neste momento é preciso
entender o desafio e seu
contexto, com uma visão de
fora para dentro da
organização. Identificar
tendências, resgatar a história,
realizar benchmarking e mapear
o ecossistema em questão.
ENTENDENDO
O CONTEXTO
# Desk Research
# Etimologia do Serviço
# Ecologia do Serviço
ENTENDER
FERRAMENTA
DESK
RESEARCH
Descrição
Pesquisa realizada em fontes secundárias e tem como
objetivo informar a equipe sobre o contexto do
desafio. É uma ferramenta utilizada durante todo o
projeto, mas tem início antes da saída de campo.
Como fazer
Para realizar a desk é preciso ter um objetivo claro, ou
seja, o que é preciso saber sobre o contexto do desafio
do projeto. Seguem sugestões de perguntas para a
pesquisa:
• Quais soluções existem para endereçar os problemas
relacionados?
• Quais problemas ainda não foram resolvidos?
• Quais as barreiras existentes?
• Quais são as tendências regionais, nacionais e
internacionais?
A ferramenta pode ser organizada em um painel visual
ou em uma planilha Excel, ambos compartilhados com
toda equipe de projeto. Ao longo do projeto, a
plataforma escolhida deverá ser alimentada por toda
equipe como um recurso para enriquecer o projeto.
FERRAMENTA
ETIMOLOGIA
DO SERVIÇO Descrição
Permite investigar as origens das razões de
uso de um produto ou serviço ao longo do
tempo: PASSADO, PRESENTE E FUTURO.
Como fazer
Para cada momento temporal, sugere-se
investigar a motivação das pessoas e a
forma como elas utilizavam, utilizam ou
utilizarão um serviço.
A Etimologia do Serviço pode ser
organizada em um painel ou diretamente na
parede, com informações registradas em
post its ou tarjetas. Deve ser alimentada por
informações encontradas em fontes
secundárias.
FUTURO
Como e por
qual motivo
as pessoas
usavam o
serviço?
Como e por
qual motivo
as pessoas
usam o
serviço?
Como e por
qual motivo
as pessoas
usarão o
serviço?
PRESENTE
PASSADO
FERRAMENTA
ECOLOGIA
DO SERVIÇO
Descrição
Representação visual de todos os atores e
pontos de contato (pessoas, canais, processos)
relacionados ao contexto do uso do serviço.
Oferece uma visão abrangente do que gira ao
redor do serviço e suas relações de valor.
Como fazer
Primeiramente é necessário definir quais serão
os níveis do serviço a serem explorados, de
acordo com a influência que pode ter na
experiência do usuário.
Trata-se de identificar as diversas camadas de
serviços que contribuem, direta ou
indiretamente, para experiência das pessoas com
o serviço
Em seguida, inicia-se o registro, alimentado por
informações encontradas em fontes secundárias
e primárias, organizado em um painel visual. Post
its ou tarjetas são bem-vindos.
Exemplo de um painel de Ecologia do Serviço construído para
subsidiar o projeto trabalhado em Oficina. Desafio do projeto: Como
melhorar a experiência das pessoas com a biblioteca da Enap?
PESSOAS
BIBLIOTECA
PESSOAS
LEITURA
PESSOAS
SERVIÇOS ORBITAIS
Elementos que interferem na experiência
na biblioteca, mas não tem relação direta
com leitura. Ex: Lanchonete, banheiros.
Elementos com os quais as pessoas têm contato
na experiência de leitura, mas não necessariamen-
te com a biblioteca . Ex: Livraria, Kindle.
Elementos do serviço com os quais as pessoas
tem contato na experiência na biblioteca. Ex:
Balcão, atendente.
PESSOAS
Momento de entender as pessoas
envolvidas no contexto: servidores,
cidades e atores diversos.
Ouvir o que as pessoas dizem que
fazem, observar e interpretar o que
fazem e vivenciar o que fazem para,
se colocando em seu lugar,
identificar padrões e ter insights
poderosos.
ENTENDENDO
AS PESSOAS
Entrevistas de Profundidade
Observação do Serviço
Participação
ENTENDER
DEFINIR
IMAGINAR
PROJETAR
TESTAR
ENTENDER
FERRAMENTA
ENTREVISTA DE
PROFUNDIDADE
Descrição
São conversas profundas realizadas pela equipe de
projeto para ganhar insights sobre as experiências
do entrevistado. Uma entrevista deve ser
estruturada e flexível o suficiente para que a equipe
entenda de maneira mais ampla as necessidades e
os desejos das pessoas.
Como fazer
Para realizar a entrevista é importante,
primeiramente, construir um plano e seus objetivos.
Definido os objetivos da entrevista, deve-se
identificar os perfis dos entrevistados, realizar o
recrutamento e agendar as visitas de campo.
Também é muito importante elaborar um roteiro, o
qual deve ser estruturado em tópicos relacionados
ao contexto do projeto.
No momento da entrevista, sugere-se que tenham
duas pessoas: uma para conversar e outra para
realizar os registros necessários. Leve para a
entrevista materiais como caneta, caderno,
gravador e máquina fotográfica.
SUGESTÕES PARA UM
ROTEIRO DE ENTREVISTA
# tenha o seu objetivo em mente: o que precisa ser melhor entendido;
# defina os temas que quer abordar e formule perguntas para cada um deles;
# divida o roteiro em cartões (tarjetas) que possa manusear fácil;
# mantenha uma conversa amigável, evite um interrogatório;
# explore a jornada do entrevistado no tema e peça exemplos;
# faça as perguntas buscando identificar sempre as motivações, percepções, necessidades e
interações com o objeto de sua entrevista;
# anote insights e citações.
FERRAMENTA
OBSERVAÇÃO
DO SERVIÇO
Descrição
Esta ferramenta permite que o pesquisador
observe as pessoas utilizando o serviço ao
vivo e registre seus comportamentos,
experiências e reações. É uma técnica
bastante usada para validar o que as
pessoas dizem que fazem.
Como fazer
O pesquisador precisa se deslocar para o
contexto de uso de um serviço específico.
No ambiente definido, deve registrar o que
está acontecendo por meio do uso de
vídeos, fotografias e anotações.
Aqui o pesquisador não interfere nas
experiências das pessoas observadas e,
deve ter cuidado com isso.
FERRAMENTA
PARTICIPAÇÃO
NO SERVIÇO Descrição
Ferramenta que permite ao pesquisador
utilizar o serviço por ele mesmo,
vivenciando o que os usuários pensam e
sentem em cada momento do serviço. Traz
insights imediatos e cria empatia ao
enfrentar os desafios do dia a dia das
pessoas.
Como fazer
Para sua realização é necessário um roteiro
pré- definido, com sugestões de atividades
a serem feitas com objetivo de registrar as
evidências encontradas. O registro pode
ser feito por imagens, vídeos e anotações.
Momento de dar sentido às
informações levantadas na etapa
anterior.
Identificar padrões e ter insights
poderosos.
VISUALIZANDO
INSIGHTS
# Persona
# Jornada do usuário
ENTENDER
DEFINIR
IMAGINAR
PROJETAR
TESTAR
DEFINIR
FERRAMENTA
PERSONA
Descrição
Personagem fictício, com características extremas, a partir
de informações de usuários existentes. Ele é criado para
que as soluções geradas tenham foco.
Como fazer
A forma mais comum de elaborar uma persona é coletar
insights sobre um determinado grupo de interesse que
podem virar características acionáveis.
A chave de uma persona bem-sucedida é apresentar suas
características como sendo o mais real possível, e
representadas visualmente. Suas características são
retiradas das pesquisas realizadas na fase “Entender”.
Algumas informações relevantes para a construção da
persona:
• Mini biografia
• Modelo mental
• Interesses gerais e com o serviço
• O que pensa e sente sobre o serviço
• Pessoas e objetos que se relaciona ao utilizar o serviço
• Atividades que realiza no uso do serviço
PENSA E
SENTE
PONTOS
DE CONTATO
Descrição
É uma representação, sob a perspectiva do usuário,
de todas as interações que ele tem com
determinado serviço, dispostas em uma sequêrcia
de momentos. As informações da jornada são
retiradas das pesquisas realizadas na fase entender.
Como fazer
Cada jornada é única e nela se encontram as ações
do usuário, os pontos de contato que compõem sua
experiência, além de informações importantes
sobre seus pensamentos e sentimentos.
Sequência de Momentos
Pontos de contato:
• Pessoas
• Objetos
• Canais
• Processos
Emoções
ANTES DURANTE DEPOIS
FERRAMENTA
JORNADA
DO USUÁRIO
Imaginar novos cenários que
agreguem valor à relação com os
cidadãos e servidores.
Gerar ideias de forma colaborativa,
que serão adicionadas ao projeto da
nova solução.
GERANDO
IDEIAS
# Registro Visual
# Swap Ideation
# Matriz 2x2
ENTENDER
DEFINIR
IMAGINAR
PROJETAR
TESTAR
IMAGINAR
FERRAMENTA
REGISTRO
VISUAL Descrição
Desenhar é uma maneira rápida e efetiva
de capturar ideias. Melhor do que uma
anotação, um registro visual ou "sketch"
torna a compreensão de uma ideia fácil
mesmo tempos depois do registro.
Como fazer
Com um lápis ou caneta na mão, a equipe
pode registrar, de maneira visual, uma ideia
e seus elementos com objetivo de
comunicar a sua essência.
Às vezes uma imagem expressa melhor do
que as palavras.
TÍTULO DA IDEIA
DESCRIÇÃO:
FERRAMENTA
SWAP
IDEATION
Descrição
Sessão de ideação que permite aos
integrantes gerar ideias de forma
colaborativa, em momentos individuais e
coletivos.
Como fazer
O primeiro passo para a sessão é convidar
usuários, especialistas e/ou colaboradores.
Em grupos de pelo menos três pessoas,
cada integrante deverá desenhar e
descrever suas ideias para um determinado
desafio de maneira independente.
Depois, os participantes compartilham
entre si suas melhores ideias dentro de
seus grupos, recebendo sugestões de
melhoria. Ao final, temos algumas ideias
muito encorpadas e outras várias menores,
mas ainda valiosas.
Para a sessão, são necessárias folhas e
canetas.
viabilidade
relevância
FERRAMENTA
MATRIZ
2X2 Descrição
Forma de organizar as ideias que foram
geradas na ideação com base em dois
critérios. O objetivo é ter uma visualização
de tudo o que foi gerado, priorizar tendo
em vista os critérios para poder tomar
decisão sobre o que será prototipado.
Como fazer
A equipe seleciona os critérios mais
adequados ao projeto. Os critérios podem
ser: viabilidade financeira, relevância para
as pessoas, inovação tecnológica etc. Em
seguida, monta a matriz em um painel e
aloca as ideias geradas conforme os
critérios.
Momento de prototipar, testar e
errar rápido e de forma pequena
para permitir ganhar tempo,
apredizados e economizar recursos.
E, a partir dos feedbacks, realizar
aprimoramentos para poder fazer
algo em grande escala.
PROTOTIPANDO
IDEIAS
# Encenação
# Storyboard
# Prototipagem Rápida
ENTENDER
DEFINIR
IMAGINAR
PROJETAR
TESTAR
TESTAR
FERRAMENTA
ENCENAÇÃO
Descrição
Maneira simples, rápida e estimulante para
testar soluções ou comunicar algum
conceito. Ao invés de contar como será
algo, com a encenação passamos pelo
passo a passo de uma determinada
experiência, sentindo em primeira mão o
que está funcionando e o que precisa
melhorar.
Como fazer
Tudo começa com uma boa história a ser
contada. Para tanto, é necessário
considerar personagens, objetos e cenários
que deem vida a uma história, mostrando
um serviço em movimento.
FERRAMENTA
STORYBOARD
Descrição
São sequências de imagens que têm como
objetivo ilustrar uma história. É uma
maneira rápida e lúdica de evidenciar
jornadas e cenários de uso de serviços,
dando vida e movimento a ideias.
Como fazer
Podem ser construídos de várias formas,
mas o mais comum é a história em
quadrinhos, na qual a equipe cria diferentes
desenhos incluindo detalhes contextuais,
tais como personagens, cenários e falas.
FERRAMENTA
PROTOTIPAGEM
RÁPIDA
Descrição
Técnica de experimentação que utiliza
materiais simples para reproduzir as
interações de um usuário com determinado
serviço. Seu foco está em provocar reações
e compreender possibilidades. Protótipos
rápidos ajudam a equipe a simular e errar
cedo o suficiente, criando espaço para
alterações críticas durante o projeto.
Servem principalmente para estimular e
estabelecer conversas.
Como fazer
Lego, massinha, papelão, clips, brinquedos
diversos, post its são materiais que
permitem criar uma maquete de um
contexto de serviço. Qualquer material que
permita visualizar o serviço acontecendo
pode ser utilizado.
Com estes materiais e uma boa história
centrada no usuário, é possível construir
um protótipo rápido.
Momento de projetar soluções que
sejam valiosas para os cidadãos e
testar com frequência e em
cenários reais.
PROJETANDO
SOLUÇÕES
# Blueprint do serviço
ENTENDER
DEFINIR
IMAGINAR
PROJETAR
TESTAR
PROJETAR
MOMENTOS
DE USO
PENSA E SENTE/
EXPERIÊNCIA
PONTOS
DE CONTATO
BASTIDORES
INDICADORES
AÇÕES DO
USUÁRIO
FERRAMENTA
BLUEPRINT
DO SERVIÇO
Descrição
Visualização da experiência (atual ou nova) do
usuário por meio de diferentes canais e pontos de
contato. O blueprint é utilizado para definir os
requisitos básicos a serem entregues,
proporcionando uma referência importante para a
implementação e entrega do serviço.
Como fazer
O blueprint é uma ferramenta que permite
especificar e detalhar aspectos de serviço,
incluindo: serviços visíveis e serviços não visíveis
para o usuário, jornada do usuário, momentos,
pontos de contato e experiências.
Ele deve ser construído de maneira colaborativa,
sendo uma forma de envolver e engajar diferentes
servidores da organização. Um workshop pode ser
uma forma efetiva de construí-lo, permitindo que
os servidores indiquem e se comprometam com
diferentes responsabilidades.
COMO O DESIGN
PODE AJUDAR O SERVIÇO PÚBLICO?
Entender realmente
os usuários
Mergulhar na vida do
cidadão para entender
seus comportamentos
de forma profunda
Alinhar e engajar equipes
Considerar diferentes visões,
criar um time colaborativo,
definir papéis, envolver as
pessoas no mesmo propósito.
Gerar impacto
Entender problemas, ter
grandes ideias, alinhar
expectativas dos usuários,
tangibilizar (prototipar,
testar, medir)
Endereçar a complexidade do
setor público
Considerar o ciclo de vida dos
cidadãos, alinhar a organização
com o usuário, conectar políticas
públicas com a entrega,
desenvolver melhores serviços.
Este material foi desenvolvido por Karina Canêdo em parceria com o G.Nova/Enap e teve como
base as seguintes referências:
IDEO, Human Centered Design Toolkit. London: IDEO. Available online from:
http://www.ideo.com/work/human-centered-design-toolkit/
Livework Toolkit - Service Design Envy
Lovlie L.,Reason B.,Polaine A. (2013) Service Design: From Insight to Implementation. p60.
Rosenfeld Media
Nesta. Available online from: http://www.nesta.org.uk
Schneider J., Stickdorn M., (2010) The Customer Journey Canvas. In: This is Service Design
Thinking. Amsterdam: BIS Publishers. Available online from:
http://files.thisisservicedesignthinking.com
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Apostila - Design Thinking Serviço Publico_ENAP.pdf

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  • 2. DESIGN É UMA ABORDAGEM QUE BUSCA GERAR VALOR PARA AS Pessoas
  • 3.
  • 4. PRINCIPAIS VALORES EMPATIA COLA BORA ÇÃO EXPE RIMEN TAÇÃO Colocar as pessoas no centro. Entender as pessoas de forma mais integral. Envolver diferentes atores. Com a colaboração se busca novos olhares sobre o desafio. Usar a experimentação para aprender. Entender que errar faz parte do processo de aprendizagem.
  • 5. O presente Kit de Ferramentas foi elaborado considerando as diferentes etapas da abordagem do Design Thinking, aplicando-as ao contexto do setor público. Para cada etapa, sugerimos ferramentas que poderão ajudar no desenvolvimento de projetos de inovação na sua área de atuação. Vamos começar? THINKING DESIGN KIT de FERRAMENTAS ENTENDER DEFINIR IMAGINAR PROJETAR TESTAR
  • 6. Este material não é um guia, mas sim uma caixa de ferramentas para aplicar o Design Thinking em projetos do seu dia a dia. Rápido e simples de usar e tem como objetivo facilitar a realização de projetos com foco nas pessoas. Antes de utilizar esse material, é muito importante entender que: • as ferramentas são o caminho, o como o projeto deverá acontecer; • além das que iremos apresentar, existem muitas outras ferramentas disponíveis; • você deverá saber escolher qual ferramenta usar para cada momento diferente do projeto; • seu uso está relacionado ao que você precisa saber, momento do projeto, tempo disponível e pessoas envolvidas. E o mais importante: VOCÊ PODE CONSTRUIR AS SUAS PRÓPRIAS FERRAMENTAS! CAIXA DE FERRAMENTAS
  • 7. INICIANDO O PROJETO Definição do desafio Todo projeto de Design Thinking tem início com a definição de um desafio, que é o escopo do projeto em formato de pergunta: Como podemos…? Ela irá nortear todo o processo exploratório que será realizado em seguida. Alinhamento entre equipe É fundamental um alinhamento inicial entre a equipe, com objetivo de compartilhar sobre o que se sabe e o que é preciso saber em relação ao contexto do projeto e definir os próximos passos. Espaço compartilhado É importante eleger um espaço que seja compartilhado por todos os envolvidos no projeto. O objetivo é manter as informações produzidas expostas e ao alcance de todos, o que proporciona a identificação de elementos relevantes e padrões e, o mais importante, estimula a colaboração. Cabide de ideias Um espaço para alocar ideias que surgirem antes da ideação ou assuntos importantes que podem ser úteis em outro momento do projeto.
  • 8. ENTENDER DEFINIR IMAGINAR PROJETAR TESTAR Neste momento é preciso entender o desafio e seu contexto, com uma visão de fora para dentro da organização. Identificar tendências, resgatar a história, realizar benchmarking e mapear o ecossistema em questão. ENTENDENDO O CONTEXTO # Desk Research # Etimologia do Serviço # Ecologia do Serviço ENTENDER
  • 9. FERRAMENTA DESK RESEARCH Descrição Pesquisa realizada em fontes secundárias e tem como objetivo informar a equipe sobre o contexto do desafio. É uma ferramenta utilizada durante todo o projeto, mas tem início antes da saída de campo. Como fazer Para realizar a desk é preciso ter um objetivo claro, ou seja, o que é preciso saber sobre o contexto do desafio do projeto. Seguem sugestões de perguntas para a pesquisa: • Quais soluções existem para endereçar os problemas relacionados? • Quais problemas ainda não foram resolvidos? • Quais as barreiras existentes? • Quais são as tendências regionais, nacionais e internacionais? A ferramenta pode ser organizada em um painel visual ou em uma planilha Excel, ambos compartilhados com toda equipe de projeto. Ao longo do projeto, a plataforma escolhida deverá ser alimentada por toda equipe como um recurso para enriquecer o projeto.
  • 10. FERRAMENTA ETIMOLOGIA DO SERVIÇO Descrição Permite investigar as origens das razões de uso de um produto ou serviço ao longo do tempo: PASSADO, PRESENTE E FUTURO. Como fazer Para cada momento temporal, sugere-se investigar a motivação das pessoas e a forma como elas utilizavam, utilizam ou utilizarão um serviço. A Etimologia do Serviço pode ser organizada em um painel ou diretamente na parede, com informações registradas em post its ou tarjetas. Deve ser alimentada por informações encontradas em fontes secundárias. FUTURO Como e por qual motivo as pessoas usavam o serviço? Como e por qual motivo as pessoas usam o serviço? Como e por qual motivo as pessoas usarão o serviço? PRESENTE PASSADO
  • 11. FERRAMENTA ECOLOGIA DO SERVIÇO Descrição Representação visual de todos os atores e pontos de contato (pessoas, canais, processos) relacionados ao contexto do uso do serviço. Oferece uma visão abrangente do que gira ao redor do serviço e suas relações de valor. Como fazer Primeiramente é necessário definir quais serão os níveis do serviço a serem explorados, de acordo com a influência que pode ter na experiência do usuário. Trata-se de identificar as diversas camadas de serviços que contribuem, direta ou indiretamente, para experiência das pessoas com o serviço Em seguida, inicia-se o registro, alimentado por informações encontradas em fontes secundárias e primárias, organizado em um painel visual. Post its ou tarjetas são bem-vindos. Exemplo de um painel de Ecologia do Serviço construído para subsidiar o projeto trabalhado em Oficina. Desafio do projeto: Como melhorar a experiência das pessoas com a biblioteca da Enap? PESSOAS BIBLIOTECA PESSOAS LEITURA PESSOAS SERVIÇOS ORBITAIS Elementos que interferem na experiência na biblioteca, mas não tem relação direta com leitura. Ex: Lanchonete, banheiros. Elementos com os quais as pessoas têm contato na experiência de leitura, mas não necessariamen- te com a biblioteca . Ex: Livraria, Kindle. Elementos do serviço com os quais as pessoas tem contato na experiência na biblioteca. Ex: Balcão, atendente. PESSOAS
  • 12. Momento de entender as pessoas envolvidas no contexto: servidores, cidades e atores diversos. Ouvir o que as pessoas dizem que fazem, observar e interpretar o que fazem e vivenciar o que fazem para, se colocando em seu lugar, identificar padrões e ter insights poderosos. ENTENDENDO AS PESSOAS Entrevistas de Profundidade Observação do Serviço Participação ENTENDER DEFINIR IMAGINAR PROJETAR TESTAR ENTENDER
  • 13. FERRAMENTA ENTREVISTA DE PROFUNDIDADE Descrição São conversas profundas realizadas pela equipe de projeto para ganhar insights sobre as experiências do entrevistado. Uma entrevista deve ser estruturada e flexível o suficiente para que a equipe entenda de maneira mais ampla as necessidades e os desejos das pessoas. Como fazer Para realizar a entrevista é importante, primeiramente, construir um plano e seus objetivos. Definido os objetivos da entrevista, deve-se identificar os perfis dos entrevistados, realizar o recrutamento e agendar as visitas de campo. Também é muito importante elaborar um roteiro, o qual deve ser estruturado em tópicos relacionados ao contexto do projeto. No momento da entrevista, sugere-se que tenham duas pessoas: uma para conversar e outra para realizar os registros necessários. Leve para a entrevista materiais como caneta, caderno, gravador e máquina fotográfica.
  • 14. SUGESTÕES PARA UM ROTEIRO DE ENTREVISTA # tenha o seu objetivo em mente: o que precisa ser melhor entendido; # defina os temas que quer abordar e formule perguntas para cada um deles; # divida o roteiro em cartões (tarjetas) que possa manusear fácil; # mantenha uma conversa amigável, evite um interrogatório; # explore a jornada do entrevistado no tema e peça exemplos; # faça as perguntas buscando identificar sempre as motivações, percepções, necessidades e interações com o objeto de sua entrevista; # anote insights e citações.
  • 15. FERRAMENTA OBSERVAÇÃO DO SERVIÇO Descrição Esta ferramenta permite que o pesquisador observe as pessoas utilizando o serviço ao vivo e registre seus comportamentos, experiências e reações. É uma técnica bastante usada para validar o que as pessoas dizem que fazem. Como fazer O pesquisador precisa se deslocar para o contexto de uso de um serviço específico. No ambiente definido, deve registrar o que está acontecendo por meio do uso de vídeos, fotografias e anotações. Aqui o pesquisador não interfere nas experiências das pessoas observadas e, deve ter cuidado com isso.
  • 16. FERRAMENTA PARTICIPAÇÃO NO SERVIÇO Descrição Ferramenta que permite ao pesquisador utilizar o serviço por ele mesmo, vivenciando o que os usuários pensam e sentem em cada momento do serviço. Traz insights imediatos e cria empatia ao enfrentar os desafios do dia a dia das pessoas. Como fazer Para sua realização é necessário um roteiro pré- definido, com sugestões de atividades a serem feitas com objetivo de registrar as evidências encontradas. O registro pode ser feito por imagens, vídeos e anotações.
  • 17. Momento de dar sentido às informações levantadas na etapa anterior. Identificar padrões e ter insights poderosos. VISUALIZANDO INSIGHTS # Persona # Jornada do usuário ENTENDER DEFINIR IMAGINAR PROJETAR TESTAR DEFINIR
  • 18. FERRAMENTA PERSONA Descrição Personagem fictício, com características extremas, a partir de informações de usuários existentes. Ele é criado para que as soluções geradas tenham foco. Como fazer A forma mais comum de elaborar uma persona é coletar insights sobre um determinado grupo de interesse que podem virar características acionáveis. A chave de uma persona bem-sucedida é apresentar suas características como sendo o mais real possível, e representadas visualmente. Suas características são retiradas das pesquisas realizadas na fase “Entender”. Algumas informações relevantes para a construção da persona: • Mini biografia • Modelo mental • Interesses gerais e com o serviço • O que pensa e sente sobre o serviço • Pessoas e objetos que se relaciona ao utilizar o serviço • Atividades que realiza no uso do serviço
  • 19. PENSA E SENTE PONTOS DE CONTATO Descrição É uma representação, sob a perspectiva do usuário, de todas as interações que ele tem com determinado serviço, dispostas em uma sequêrcia de momentos. As informações da jornada são retiradas das pesquisas realizadas na fase entender. Como fazer Cada jornada é única e nela se encontram as ações do usuário, os pontos de contato que compõem sua experiência, além de informações importantes sobre seus pensamentos e sentimentos. Sequência de Momentos Pontos de contato: • Pessoas • Objetos • Canais • Processos Emoções ANTES DURANTE DEPOIS FERRAMENTA JORNADA DO USUÁRIO
  • 20. Imaginar novos cenários que agreguem valor à relação com os cidadãos e servidores. Gerar ideias de forma colaborativa, que serão adicionadas ao projeto da nova solução. GERANDO IDEIAS # Registro Visual # Swap Ideation # Matriz 2x2 ENTENDER DEFINIR IMAGINAR PROJETAR TESTAR IMAGINAR
  • 21. FERRAMENTA REGISTRO VISUAL Descrição Desenhar é uma maneira rápida e efetiva de capturar ideias. Melhor do que uma anotação, um registro visual ou "sketch" torna a compreensão de uma ideia fácil mesmo tempos depois do registro. Como fazer Com um lápis ou caneta na mão, a equipe pode registrar, de maneira visual, uma ideia e seus elementos com objetivo de comunicar a sua essência. Às vezes uma imagem expressa melhor do que as palavras.
  • 22. TÍTULO DA IDEIA DESCRIÇÃO: FERRAMENTA SWAP IDEATION Descrição Sessão de ideação que permite aos integrantes gerar ideias de forma colaborativa, em momentos individuais e coletivos. Como fazer O primeiro passo para a sessão é convidar usuários, especialistas e/ou colaboradores. Em grupos de pelo menos três pessoas, cada integrante deverá desenhar e descrever suas ideias para um determinado desafio de maneira independente. Depois, os participantes compartilham entre si suas melhores ideias dentro de seus grupos, recebendo sugestões de melhoria. Ao final, temos algumas ideias muito encorpadas e outras várias menores, mas ainda valiosas. Para a sessão, são necessárias folhas e canetas.
  • 23. viabilidade relevância FERRAMENTA MATRIZ 2X2 Descrição Forma de organizar as ideias que foram geradas na ideação com base em dois critérios. O objetivo é ter uma visualização de tudo o que foi gerado, priorizar tendo em vista os critérios para poder tomar decisão sobre o que será prototipado. Como fazer A equipe seleciona os critérios mais adequados ao projeto. Os critérios podem ser: viabilidade financeira, relevância para as pessoas, inovação tecnológica etc. Em seguida, monta a matriz em um painel e aloca as ideias geradas conforme os critérios.
  • 24. Momento de prototipar, testar e errar rápido e de forma pequena para permitir ganhar tempo, apredizados e economizar recursos. E, a partir dos feedbacks, realizar aprimoramentos para poder fazer algo em grande escala. PROTOTIPANDO IDEIAS # Encenação # Storyboard # Prototipagem Rápida ENTENDER DEFINIR IMAGINAR PROJETAR TESTAR TESTAR
  • 25. FERRAMENTA ENCENAÇÃO Descrição Maneira simples, rápida e estimulante para testar soluções ou comunicar algum conceito. Ao invés de contar como será algo, com a encenação passamos pelo passo a passo de uma determinada experiência, sentindo em primeira mão o que está funcionando e o que precisa melhorar. Como fazer Tudo começa com uma boa história a ser contada. Para tanto, é necessário considerar personagens, objetos e cenários que deem vida a uma história, mostrando um serviço em movimento.
  • 26. FERRAMENTA STORYBOARD Descrição São sequências de imagens que têm como objetivo ilustrar uma história. É uma maneira rápida e lúdica de evidenciar jornadas e cenários de uso de serviços, dando vida e movimento a ideias. Como fazer Podem ser construídos de várias formas, mas o mais comum é a história em quadrinhos, na qual a equipe cria diferentes desenhos incluindo detalhes contextuais, tais como personagens, cenários e falas.
  • 27. FERRAMENTA PROTOTIPAGEM RÁPIDA Descrição Técnica de experimentação que utiliza materiais simples para reproduzir as interações de um usuário com determinado serviço. Seu foco está em provocar reações e compreender possibilidades. Protótipos rápidos ajudam a equipe a simular e errar cedo o suficiente, criando espaço para alterações críticas durante o projeto. Servem principalmente para estimular e estabelecer conversas. Como fazer Lego, massinha, papelão, clips, brinquedos diversos, post its são materiais que permitem criar uma maquete de um contexto de serviço. Qualquer material que permita visualizar o serviço acontecendo pode ser utilizado. Com estes materiais e uma boa história centrada no usuário, é possível construir um protótipo rápido.
  • 28. Momento de projetar soluções que sejam valiosas para os cidadãos e testar com frequência e em cenários reais. PROJETANDO SOLUÇÕES # Blueprint do serviço ENTENDER DEFINIR IMAGINAR PROJETAR TESTAR PROJETAR
  • 29. MOMENTOS DE USO PENSA E SENTE/ EXPERIÊNCIA PONTOS DE CONTATO BASTIDORES INDICADORES AÇÕES DO USUÁRIO FERRAMENTA BLUEPRINT DO SERVIÇO Descrição Visualização da experiência (atual ou nova) do usuário por meio de diferentes canais e pontos de contato. O blueprint é utilizado para definir os requisitos básicos a serem entregues, proporcionando uma referência importante para a implementação e entrega do serviço. Como fazer O blueprint é uma ferramenta que permite especificar e detalhar aspectos de serviço, incluindo: serviços visíveis e serviços não visíveis para o usuário, jornada do usuário, momentos, pontos de contato e experiências. Ele deve ser construído de maneira colaborativa, sendo uma forma de envolver e engajar diferentes servidores da organização. Um workshop pode ser uma forma efetiva de construí-lo, permitindo que os servidores indiquem e se comprometam com diferentes responsabilidades.
  • 30. COMO O DESIGN PODE AJUDAR O SERVIÇO PÚBLICO? Entender realmente os usuários Mergulhar na vida do cidadão para entender seus comportamentos de forma profunda Alinhar e engajar equipes Considerar diferentes visões, criar um time colaborativo, definir papéis, envolver as pessoas no mesmo propósito. Gerar impacto Entender problemas, ter grandes ideias, alinhar expectativas dos usuários, tangibilizar (prototipar, testar, medir) Endereçar a complexidade do setor público Considerar o ciclo de vida dos cidadãos, alinhar a organização com o usuário, conectar políticas públicas com a entrega, desenvolver melhores serviços.
  • 31. Este material foi desenvolvido por Karina Canêdo em parceria com o G.Nova/Enap e teve como base as seguintes referências: IDEO, Human Centered Design Toolkit. London: IDEO. Available online from: http://www.ideo.com/work/human-centered-design-toolkit/ Livework Toolkit - Service Design Envy Lovlie L.,Reason B.,Polaine A. (2013) Service Design: From Insight to Implementation. p60. Rosenfeld Media Nesta. Available online from: http://www.nesta.org.uk Schneider J., Stickdorn M., (2010) The Customer Journey Canvas. In: This is Service Design Thinking. Amsterdam: BIS Publishers. Available online from: http://files.thisisservicedesignthinking.com REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS