O documento discute agentes antineoplásicos, incluindo sua origem, mecanismos de ação e classes. É descrito que a quimioterapia teve início com o gás mostarda na Primeira Guerra Mundial e que diversas drogas foram desenvolvidas posteriormente. As principais classes de agentes antineoplásicos incluem agentes alquilantes, antimetabólitos, hormônios e produtos naturais, que agem bloqueando a biossíntese de ácidos nucleicos ou a divisão celular.
- O documento discute o potencial de produtos naturais marinhos no tratamento do câncer, incluindo substâncias já aprovadas como a trabectedina e a eribulina, bem como novas abordagens como a prospecção genômica.
O documento discute conceitos básicos sobre antineoplásicos e nutrição parenteral, incluindo histórico, mecanismos de ação, administração e preparo dos medicamentos, além de toxicidades e novas drogas. Aborda também conceitos sobre câncer, quimioterápicos e nutrição parenteral.
O documento discute a metadona, incluindo sua história, química, absorção, metabolismo, mecanismo de ação, uso em terapia de substituição para heroína e dor crônica, toxicidade e interações. A metadona foi desenvolvida na Alemanha nazista e primeiro usada para tratamento de dependência de heroína nos EUA em 1965. Ela é um agonista dos receptores opioides μ e antagonista do NMDA.
O documento discute a história, química, absorção, distribuição, metabolismo, mecanismo de ação, uso e toxicidade da metadona. A metadona foi desenvolvida na Alemanha Nazi e primeiro usada para tratamento de dependência de heroína nos EUA em 1965. É um agonista dos receptores opioides que substitui a heroína e previne sintomas de abstinência. Seus efeitos adversos incluem overdose e prolongamento do intervalo QT.
Este documento discute farmacogenômica e como variações genéticas entre indivíduos podem afetar a resposta a medicamentos. Ele explica como polimorfismos em genes de metabolização, transporte e alvos de medicamentos podem causar diferenças na absorção, metabolização e efeitos dos medicamentos entre pessoas. Além disso, destaca a importância de estudos farmacogenômicos considerarem a diversidade genética da população brasileira.
Este documento discute inovações recentes nos tratamentos quimioterápicos para câncer veterinário. Ele descreve novos agentes como lipossomas de doxorrubicina, inibidores de tirosina quinase e terapia-alvo com anticorpos monoclonais que podem melhorar a eficácia do tratamento e reduzir efeitos colaterais. O documento também discute novas abordagens como imunoterapia para osteossarcoma.
- O documento discute o potencial de produtos naturais marinhos no tratamento do câncer, incluindo substâncias já aprovadas como a trabectedina e a eribulina, bem como novas abordagens como a prospecção genômica.
O documento discute conceitos básicos sobre antineoplásicos e nutrição parenteral, incluindo histórico, mecanismos de ação, administração e preparo dos medicamentos, além de toxicidades e novas drogas. Aborda também conceitos sobre câncer, quimioterápicos e nutrição parenteral.
O documento discute a metadona, incluindo sua história, química, absorção, metabolismo, mecanismo de ação, uso em terapia de substituição para heroína e dor crônica, toxicidade e interações. A metadona foi desenvolvida na Alemanha nazista e primeiro usada para tratamento de dependência de heroína nos EUA em 1965. Ela é um agonista dos receptores opioides μ e antagonista do NMDA.
O documento discute a história, química, absorção, distribuição, metabolismo, mecanismo de ação, uso e toxicidade da metadona. A metadona foi desenvolvida na Alemanha Nazi e primeiro usada para tratamento de dependência de heroína nos EUA em 1965. É um agonista dos receptores opioides que substitui a heroína e previne sintomas de abstinência. Seus efeitos adversos incluem overdose e prolongamento do intervalo QT.
Este documento discute farmacogenômica e como variações genéticas entre indivíduos podem afetar a resposta a medicamentos. Ele explica como polimorfismos em genes de metabolização, transporte e alvos de medicamentos podem causar diferenças na absorção, metabolização e efeitos dos medicamentos entre pessoas. Além disso, destaca a importância de estudos farmacogenômicos considerarem a diversidade genética da população brasileira.
Este documento discute inovações recentes nos tratamentos quimioterápicos para câncer veterinário. Ele descreve novos agentes como lipossomas de doxorrubicina, inibidores de tirosina quinase e terapia-alvo com anticorpos monoclonais que podem melhorar a eficácia do tratamento e reduzir efeitos colaterais. O documento também discute novas abordagens como imunoterapia para osteossarcoma.
- O documento discute intoxicação por drogas de abuso como cocaína e maconha. Aborda conceitos básicos como toxicologia, classificação de drogas e sintomas de intoxicação.
O documento apresenta uma introdução à química farmacêutica, abordando conceitos como fármaco, droga e veneno, classificação e alterações em fármacos, alvos terapêuticos, mecanismos de ação, descoberta e planejamento de moléculas bioativas e testes de atividade in vitro e in vivo.
O documento discute os principais tópicos da toxicologia, incluindo: 1) a definição de toxicidade e os tipos de exposição a substâncias tóxicas; 2) as vias de administração dessas substâncias, como a pele, inalação e ingestão; 3) exemplos de substâncias tóxicas, cancerígenas e seus efeitos; 4) a persistência de poluentes orgânicos no meio ambiente e seus impactos.
Medicina Ortomolecular: agrotóxicos na alimentação e meio ambienteClínica Higashi
O documento discute os impactos negativos dos agrotóxicos na saúde humana e no meio ambiente. Estudos encontraram resíduos de pesticidas em hortaliças e frutas comercializadas em São Paulo. Os agrotóxicos podem afetar o sistema nervoso, causar doenças degenerativas e alterar a expressão genética. Produtos orgânicos apresentam maiores teores de minerais benéficos e menos metais tóxicos em comparação a alimentos convencionais.
Este documento discute os princípios básicos da farmacologia, incluindo sua história e definições-chave. A farmacologia é o estudo das substâncias que interagem com sistemas vivos, incluindo drogas usadas para tratar doenças. A observação e experimentação começaram a substituir teorias na medicina no final do século 17, dando origem à matéria médica e à farmacologia moderna. Nos últimos 50 anos, houve grandes avanços no entendimento molecular da ação das drogas.
1) O documento discute a aplicação da cromatografia líquida de alta eficiência para o estudo de poluentes orgânicos emergentes como fármacos e produtos de higiene pessoal no meio ambiente.
2) A cromatografia líquida de alta eficiência é recomendada para separar poluentes orgânicos emergentes com alta polaridade e baixa volatilidade, especialmente fármacos, de matrizes ambientais.
3) O conhecimento das propriedades físico-químicas
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderDouglas Lício
O documento descreve a história do desenvolvimento dos antibióticos, começando com métodos primitivos de tratamento de infecções e progressivamente chegando à descoberta de antibióticos modernos no século 20, como a penicilina. Detalha também a estrutura bacteriana, mecanismos de ação e resistência aos antibióticos, além de abordar conceitos como espectro de atividade, toxicidade e uso clínico desses fármacos.
O documento discute os efeitos dos radicais livres no corpo humano e como eles são causados por fatores ambientais como agrotóxicos, poluentes e alimentos processados. Apresenta evidências de que produtos orgânicos contêm maiores quantidades de nutrientes e menos metais pesados do que alimentos convencionais. Defende que uma dieta baseada em alimentos biogênicos e bioativos ajuda a aumentar a vitalidade e prevenir doenças relacionadas a erros nutricionais.
Dan linetzky waitzberg dieta, nutrição e câncer - 3Eliana Gomes
Este documento discute as bases moleculares das interações entre nutrientes e carcinogênese. Apresenta três categorias de compostos que podem inibir a carcinogênese: agentes preventivos, bloqueadores e supressores. Detalha como compostos fenólicos encontrados em vegetais, como a vitamina C e polifenóis, podem agir nos três estágios da inibição da carcinogênese através de mecanismos como prevenir a formação de carcinógenos, desativar metabólitos ativos e induzir enz
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...Clínica Higashi
O documento discute os benefícios da medicina ortomolecular, que envolve o uso de vitaminas, minerais e desintoxicantes para otimizar a saúde de forma holística. Apresenta estudos mostrando que suplementos como vitamina E, C e ácido lipóico podem melhorar marcadores inflamatórios e de função endotelial, reduzindo riscos cardiovasculares. Também discute protocolos para administração intravenosa destes nutrientes no tratamento de depressão, doenças neurodegenerativas e outras condições
Este projeto visa determinar a atividade antitumoral e o perfil de biodisponibilidade de nanocápsulas contendo ácido fumarprotocetrárico extraído de uma planta. O estudo avaliará o efeito citotóxico in vitro e antitumoral in vivo contra sarcoma em camundongos. Além disso, a distribuição da droga livre e encapsulada será analisada para entender seu metabolismo no organismo.
O documento apresenta um resumo sobre noções básicas de química farmacêutica, abordando conceitos históricos, definições, aspectos teóricos e aplicações de fármacos.
1. O documento discute interações medicamentosas, apresentando exemplos de interações farmacocinéticas e farmacodinâmicas;
2. Interações farmacocinéticas ocorrem quando um medicamento altera a absorção, distribuição, metabolismo ou excreção de outro;
3. Interações farmacodinâmicas ocorrem quando dois medicamentos atuam sobre um mesmo receptor ou sistema fisiológico.
1) O documento discute conceitos gerais sobre câncer, incluindo agentes cancerígenos, neoplasias malignas e benignas, e síndromes paraneoplásticas.
2) São apresentados mecanismos de ação de agentes antitumorais como indução de apoptose, controle da diferenciação celular e da neoangiogênese.
3) Princípios gerais do processo tumoral são descritos, como alterações genéticas e aumento do metabolismo celular.
Este documento descreve uma monografia sobre os mecanismos de indução da apoptose por glicocorticóides e seus efeitos no câncer. A monografia foi apresentada por Leda Marília Fonseca Lucinda como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Parasitologia, Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 2009.
A pesquisa em Produtos Naturais no PGPNSB: uma breve retrospectivaYURIMANGUEIRADONASCI
O documento descreve a história da pesquisa em produtos naturais no Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos da Universidade Federal da Paraíba. Começa com a criação do mestrado em 1977 e a chegada dos primeiros professores estrangeiros. Detalha as linhas de pesquisa atuais em farmacognosia, farmacologia e farmacocínica, com foco em plantas medicinais da região.
O documento discute o uso de terapias complementares em oncologia, especificamente a medicina chinesa. Apresenta estudos sobre como a acupuntura pode aliviar efeitos colaterais de tratamentos como náuseas e vômitos e como cogumelos como o Reishi, Yun Zhi e Maitake podem ter efeitos antitumorais e melhorar o sistema imunológico de pacientes com câncer.
O documento discute os conceitos fundamentais de farmacodinâmica, incluindo: 1) A avaliação dos efeitos biológicos e mecanismos de ação das drogas; 2) A interação entre drogas e constituintes do corpo em nível molecular, resultando em uma resposta farmacológica; 3) Os diferentes tipos de ações das drogas (estimulação, depressão, irritação, etc) e seus alvos como receptores e segundos mensageiros.
O documento discute a história e classificação dos antibióticos. Começa com os primeiros usos de antibióticos há 3000 anos e descreve as descobertas chave, como a penicilina por Alexander Fleming na década de 1920. Os antibióticos são classificados quimicamente, de acordo com seu espectro de ação contra bactérias, fungos e protozoários, e se seu efeito é bactericida ou bacteriostático. O documento também discute a concentração inibitória mínima e testes de sensibilidade antimicrobiana
O documento fornece um resumo histórico da toxicologia ao longo das diferentes eras, desde a antiguidade até a era moderna. Apresenta conceitos básicos como definição de toxicologia, agente tóxico, intoxicação e classificação de agentes. Resume também as principais fases de uma intoxicação e fatores que afetam a disponibilidade e absorção de um agente tóxico.
- O documento discute intoxicação por drogas de abuso como cocaína e maconha. Aborda conceitos básicos como toxicologia, classificação de drogas e sintomas de intoxicação.
O documento apresenta uma introdução à química farmacêutica, abordando conceitos como fármaco, droga e veneno, classificação e alterações em fármacos, alvos terapêuticos, mecanismos de ação, descoberta e planejamento de moléculas bioativas e testes de atividade in vitro e in vivo.
O documento discute os principais tópicos da toxicologia, incluindo: 1) a definição de toxicidade e os tipos de exposição a substâncias tóxicas; 2) as vias de administração dessas substâncias, como a pele, inalação e ingestão; 3) exemplos de substâncias tóxicas, cancerígenas e seus efeitos; 4) a persistência de poluentes orgânicos no meio ambiente e seus impactos.
Medicina Ortomolecular: agrotóxicos na alimentação e meio ambienteClínica Higashi
O documento discute os impactos negativos dos agrotóxicos na saúde humana e no meio ambiente. Estudos encontraram resíduos de pesticidas em hortaliças e frutas comercializadas em São Paulo. Os agrotóxicos podem afetar o sistema nervoso, causar doenças degenerativas e alterar a expressão genética. Produtos orgânicos apresentam maiores teores de minerais benéficos e menos metais tóxicos em comparação a alimentos convencionais.
Este documento discute os princípios básicos da farmacologia, incluindo sua história e definições-chave. A farmacologia é o estudo das substâncias que interagem com sistemas vivos, incluindo drogas usadas para tratar doenças. A observação e experimentação começaram a substituir teorias na medicina no final do século 17, dando origem à matéria médica e à farmacologia moderna. Nos últimos 50 anos, houve grandes avanços no entendimento molecular da ação das drogas.
1) O documento discute a aplicação da cromatografia líquida de alta eficiência para o estudo de poluentes orgânicos emergentes como fármacos e produtos de higiene pessoal no meio ambiente.
2) A cromatografia líquida de alta eficiência é recomendada para separar poluentes orgânicos emergentes com alta polaridade e baixa volatilidade, especialmente fármacos, de matrizes ambientais.
3) O conhecimento das propriedades físico-químicas
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderDouglas Lício
O documento descreve a história do desenvolvimento dos antibióticos, começando com métodos primitivos de tratamento de infecções e progressivamente chegando à descoberta de antibióticos modernos no século 20, como a penicilina. Detalha também a estrutura bacteriana, mecanismos de ação e resistência aos antibióticos, além de abordar conceitos como espectro de atividade, toxicidade e uso clínico desses fármacos.
O documento discute os efeitos dos radicais livres no corpo humano e como eles são causados por fatores ambientais como agrotóxicos, poluentes e alimentos processados. Apresenta evidências de que produtos orgânicos contêm maiores quantidades de nutrientes e menos metais pesados do que alimentos convencionais. Defende que uma dieta baseada em alimentos biogênicos e bioativos ajuda a aumentar a vitalidade e prevenir doenças relacionadas a erros nutricionais.
Dan linetzky waitzberg dieta, nutrição e câncer - 3Eliana Gomes
Este documento discute as bases moleculares das interações entre nutrientes e carcinogênese. Apresenta três categorias de compostos que podem inibir a carcinogênese: agentes preventivos, bloqueadores e supressores. Detalha como compostos fenólicos encontrados em vegetais, como a vitamina C e polifenóis, podem agir nos três estágios da inibição da carcinogênese através de mecanismos como prevenir a formação de carcinógenos, desativar metabólitos ativos e induzir enz
MEDICINA ORTOMOLECULAR: O USO DE VITAMINAS, MINERAIS E DESINTOXICANTES PARA O...Clínica Higashi
O documento discute os benefícios da medicina ortomolecular, que envolve o uso de vitaminas, minerais e desintoxicantes para otimizar a saúde de forma holística. Apresenta estudos mostrando que suplementos como vitamina E, C e ácido lipóico podem melhorar marcadores inflamatórios e de função endotelial, reduzindo riscos cardiovasculares. Também discute protocolos para administração intravenosa destes nutrientes no tratamento de depressão, doenças neurodegenerativas e outras condições
Este projeto visa determinar a atividade antitumoral e o perfil de biodisponibilidade de nanocápsulas contendo ácido fumarprotocetrárico extraído de uma planta. O estudo avaliará o efeito citotóxico in vitro e antitumoral in vivo contra sarcoma em camundongos. Além disso, a distribuição da droga livre e encapsulada será analisada para entender seu metabolismo no organismo.
O documento apresenta um resumo sobre noções básicas de química farmacêutica, abordando conceitos históricos, definições, aspectos teóricos e aplicações de fármacos.
1. O documento discute interações medicamentosas, apresentando exemplos de interações farmacocinéticas e farmacodinâmicas;
2. Interações farmacocinéticas ocorrem quando um medicamento altera a absorção, distribuição, metabolismo ou excreção de outro;
3. Interações farmacodinâmicas ocorrem quando dois medicamentos atuam sobre um mesmo receptor ou sistema fisiológico.
1) O documento discute conceitos gerais sobre câncer, incluindo agentes cancerígenos, neoplasias malignas e benignas, e síndromes paraneoplásticas.
2) São apresentados mecanismos de ação de agentes antitumorais como indução de apoptose, controle da diferenciação celular e da neoangiogênese.
3) Princípios gerais do processo tumoral são descritos, como alterações genéticas e aumento do metabolismo celular.
Este documento descreve uma monografia sobre os mecanismos de indução da apoptose por glicocorticóides e seus efeitos no câncer. A monografia foi apresentada por Leda Marília Fonseca Lucinda como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Parasitologia, Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 2009.
A pesquisa em Produtos Naturais no PGPNSB: uma breve retrospectivaYURIMANGUEIRADONASCI
O documento descreve a história da pesquisa em produtos naturais no Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos da Universidade Federal da Paraíba. Começa com a criação do mestrado em 1977 e a chegada dos primeiros professores estrangeiros. Detalha as linhas de pesquisa atuais em farmacognosia, farmacologia e farmacocínica, com foco em plantas medicinais da região.
O documento discute o uso de terapias complementares em oncologia, especificamente a medicina chinesa. Apresenta estudos sobre como a acupuntura pode aliviar efeitos colaterais de tratamentos como náuseas e vômitos e como cogumelos como o Reishi, Yun Zhi e Maitake podem ter efeitos antitumorais e melhorar o sistema imunológico de pacientes com câncer.
O documento discute os conceitos fundamentais de farmacodinâmica, incluindo: 1) A avaliação dos efeitos biológicos e mecanismos de ação das drogas; 2) A interação entre drogas e constituintes do corpo em nível molecular, resultando em uma resposta farmacológica; 3) Os diferentes tipos de ações das drogas (estimulação, depressão, irritação, etc) e seus alvos como receptores e segundos mensageiros.
O documento discute a história e classificação dos antibióticos. Começa com os primeiros usos de antibióticos há 3000 anos e descreve as descobertas chave, como a penicilina por Alexander Fleming na década de 1920. Os antibióticos são classificados quimicamente, de acordo com seu espectro de ação contra bactérias, fungos e protozoários, e se seu efeito é bactericida ou bacteriostático. O documento também discute a concentração inibitória mínima e testes de sensibilidade antimicrobiana
O documento fornece um resumo histórico da toxicologia ao longo das diferentes eras, desde a antiguidade até a era moderna. Apresenta conceitos básicos como definição de toxicologia, agente tóxico, intoxicação e classificação de agentes. Resume também as principais fases de uma intoxicação e fatores que afetam a disponibilidade e absorção de um agente tóxico.
Semelhante a antineoplasicos-slides-2018 (1).pdf (20)
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Lenilson Souza
Resumo: Você já tentou de tudo para emagrecer, mas nada parece funcionar? Você
não está sozinho. Perder peso pode ser uma jornada frustrante e desafiadora,
especialmente com tantas informações conflitantes por aí. Talvez você esteja se
perguntando se existe um método realmente eficaz e sustentável para alcançar
seus objetivos de saúde. A boa notícia é que, sim, há! Neste artigo, vamos explorar
estratégias comprovadas que realmente funcionam. Desde a importância de uma
alimentação balanceada e exercícios físicos eficazes, até a relação entre sono,
hidratação e controle do estresse com o emagrecimento, vamos desmistificar os
mitos e fornecer dicas práticas que você pode começar a aplicar hoje mesmo.
Então, se prepare para transformar sua abordagem e finalmente ver os resultados
que você merece!
2. Bibliografia
G. L. PATRICK. An introduction to medicinal chemistry. Oxford University Press. Anticancer Agents.
4th Ed. Cap. 21. P.519-578, 2009.
5th Ed. cap. 21, p. 514-577, 2013
6th Ed. Cap. 21, p. 543-619, 2017.
V. F. ROCHE. Cancer and Chemotherapy. In: Foye´s Principles of Medicinal Chemistry, D. A.
WILLIAMS, T. L. LEMKE (Eds). 6th ed. Lippincott Williams & Wilkins, Baltimore, 2008, p. 1147-1192.
OU 7th Ed. . Cancer and Chemotherapy, cap. 37, p. 1199-1266, 2013.
V. C. JORDAN. Selective estrogen receptor modulators. In: Foye´s Principles of Medicinal
Chemistry, D. A. WILLIAMS, T. L. LEMKE (Eds). 5th ed. Lippincott Williams & Wilkins, Baltimore,
2002, p. 1059-1069.
R.B. SILVERMAN. The organic chemistry of drug design and drug action. 2nd Ed., Elsevier
Academic Press, 2004. (Cap. 6 DNA-Interactive agents. p. 323-403).
Artigos:
V. L. de ALMEIDA, A. LEITÃO, L. C. B. REINA, C. A. MONTANARI, C. L. DONNICI, M. T. P. LOPES. Câncer e
agentes antineoplásicos ciclo-celular específicos e ciclo-celular não específicos que interagem com o DNA: uma
introdução. Química Nova 2005, 28, 118-129
J. LÖWE, H. LI, K. H. DOWING, E. NOGALES. Refined structure of α,β-tubulin at 3.5 Å resolution. J. Mol. Biol.
2001, 313, 1045-1057.
B. L. STAKER, K. HJERRILD, M. D. FREESE, C. A. BEHNKE, A. B. BURGIN JR., L. STEWART. The mechanism
of topoisomerase I poisoning by a camptothecin analog. Proc. Nat. Acad. Sci. USA 2002, 99, 15387-15392.
3. Quimioterapia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O termo quimioterapia refere-se ao tratamento de doenças porsubstâncias químicas que
afetam o funcionamento celular. Popularmente, o termo refere-se à quimioterapia
antineoplásica, um dos tratamentos do cânceronde são utilizadas drogas antineoplásicas.
……
A primeira droga usada para a quimioterapia do câncer, entretanto, data porvolta do
século XX, através de uma substância que não foi primeiramente usada com este
propósito. O gás mostarda foi usado na guerra química durante a Primeira Guerra
Mundiale foiestudado posteriormente durante a Segunda Guerra Mundial.
Durante uma operação militar na Segunda Guerra Mundial, pessoas foram expostas
acidentalmente ao gás mostarda e posteriormente descobriu-se que elas tiveram uma
diminuição na contagem de leucócitos do sangue. Foi então deduzido que um agente que
danificava rapidamente o crescimento de leucócitos deveria ter um efeito similar no
câncer.
Depois disto, na década de 1940, muitos pacientes com linfoma avançado receberam a
droga porvia intravenosa, ao invés de inalar o gás. A melhora destes pacientes, embora
temporária, foi notável. Esta experiência levou a pesquisas com outras substâncias que
tinham efeito similar contra o câncer. Como resultado, muitas outras drogas foram sendo
desenvolvidas no tratamento contra o câncer.
7. 1 h
2-6 h
6-8 h
10 h
Ações dos antineoplásicos
• bloqueiam biossíntese de ácidos nucleicos
• bloqueiam transcrição de ácidos nucleicos
• inibem divisão celular
Principais alvos macromoleculares para fármacos antineoplásicos
• DNA
• enzimas envolvidas na biossíntese de purinas e pirimidinas
• fuso mitótico
• receptores hormonais
• mecanismos de sinalização celular (proteínas)
19. ANTIMETABÓLITOS DE
PIRIMIDINAS
• inibição de quinases;
• inibição de enzimas da biossíntese de
pirimidinas;
• inibição da DNA polimerase;
• incorporação no RNA ou DNA.
O
OH
OH
HO
N
N
NH2
O
O
OH
F
HO
N
N
NH2
O
F
5-fluorouracil
(5-FU)
citarabina
(ARA-C)
HN
N
H
O
O
F
gencitabina
NH
O
O
N
O
OH
HO
F
Floxuridina
(FUDR)
21. Síntese "De Novo" de Nucleotídeos pirimidínicos:
O
NH2
O
PO3H2
HO
H2N
O
CO2H
+
HO
HN
O
CO2H
O
H2N
Ácido carbamoilaspártico
Aspartato
transcarbamilase
NH
N
O
CO2H
O
Diidroorotase
H
NH
N
O
CO2H
O
NAD+
diidrooratato
desidrogenase
H
P2O6H3
HO OH
O
H2O3P
NH
N
O
CO2H
O
HO OH
O
H2O3P
Ácido Orotidílico
NH
N
O
O
HO OH
O
H2O3P
Descarboxilase
Ácido uridílico
22.
23.
24.
25.
26.
27. Importância dos co-fatores derivados do ácido fólico
N
N
N
N
OH
H2N
N
H
N
H
O COOH
COOH
N
N
N
N
H
OH
H2N
N
H2C
NH
O
COOH
HOOC
5
10
N5
,N10
-metileno-FAH4
N
N
H
N
N
H
OH
H2N
N
N
H
O COOH
COOH
5 10
N
N
N
N
H
OH
H2N
N
H
N
H
O COOH
COOH
N5
-formil-FAH4
5 10
CHO
CHO
N10
-formil-FAH4
(Ácido folínico, Leucovorin)
ácido folico
metabolismo
Humanos - dieta
Participam como co-fatores
de reações de biossíntese
das bases nitrogenadas
dos ácidos nucleicos
HOOC
NH2
PABA
bactérias
parasitas
ANTICANCERÍGENOS, ANTIBACTERIANOS, ANTIPARASITÁRIOS
28. N
N N
N
OH
H2N
Ribose
N
N
N
N
H
OH
H2N
CH2O P O P
O
OH
O
OH
OH
H2N COOH
N
N
N
N
H
OH
H2N
N
H
COOH
Guanosina
várias
etapas
ác. p-aminobenzóico (PABA)
ác. diidropterióico
N
N
N
N
OH
H2N
N
H
N
H
O COOH
COOH
N
N
N
N
H
OH
H2N
N
H
N
H
O COOH
COOH
ÁCIDO FÓLICO (FA)
(dieta)
ácido diidrofólico (FAH2)
N
N
H
N
N
H
OH
H2N
N
H
N
H
O COOH
COOH
ácido tetraidrofólico (FAH4)
N
N
N
N
H
OH
H2N
N
H2C
NH
O
COOH
HOOC
5
10
5 10
N5
,N10
-metileno-FAH4
diidropteroato sintetase
DHFR
DHFR
Formação dos co-fatores do ácido fólico I
sulfas
Antimetabólitos
do ác. fólico
Ser
37. Mecanismo de inibição da timidilato sintetase com 5-fluorouracil
N
N
NH
N
HN
O
H2N
R2
HN
N
O
O
R1
SH
Enzima
F
N
HN
NH
N
HN
O
H2N
R2
HN
N
O
O
R1
S
Enzima
F
X
não ocorre
47. ANTIMETABÓLITOS DO ÁCIDO FÓLICO
N
N N
N
NH2
H2N
R
N CONHCH(CH2)2CO2H
CO2H
R=H Aminopterina
R=CH3 Metotrexato
N
N
NH2 N
OCH3
N
H
OCH3
OCH3
Trimetotrexato
CH3
N
N
NH2 N
CH3 OCH3
OCH3
Piritrexim
48. R = CH3 METOTREXATO
R = H AMINOPTERINA
N
N N
N
NH2
H2N
R
N
N
H
COOH
O COOH
MTX - não penetra nas células bacterianas
Toxicidade para as células humanas
Grupos lipofílicos
N
N
NH2
H2N Cl
PIRIMETAMINA
N
N
OMe
OMe
OMe
NH2
H2N
TRIMETOPRIM
antimalárico antibacteriano
Aumento nas
interações de VDW
49. Fonte da enzima pirimetamina trimetoprim cicloguanil metotrexato
Plasmodium berghei 0,5 70 3,6 0,7
E. coli 25.000 5 - 1
Fígado humano 1.800 300.000 - 90
Fígado rato 700 260.000 - 2
Eritrócito rato 1.000 1.000.000 1.600 -
Seletividade na inibição da DHFR (IC50 em nm)
CICLOGUANIL
R = CH3 METOTREXATO
R = H AMINOPTERINA
N
N N
N
NH2
H2N
R
N
N
H
COOH
O COOH
N
N
OMe
OMe
OMe
NH2
H2N
TRIMETOPRIM
N
N
N
NH2
H2N Cl
Me
Me
N
N
NH2
H2N Cl
PIRIMETAMINA
50. R = CH3 METOTREXATO
R = H AMINOPTERINA
N
N N
N
NH2
H2N
R
N
N
H
COOH
O COOH
N
N
N
N
OH
H2N
N
H
N
H
O COOH
COOH
ÁCIDO FÓLICO
N
N
NH2 N
CH3 OCH3
OCH3
PIRITREXIM
N
N
H2N N
OCH3
N
H
OCH3
OCH3
CH3
TRIMETOTREXATO
Antimetabólitos
antineoplásicos
52. Inibidores da ribonucleotídeo redutase
Ribonucleotídeo redutase: converte ribonucleotídeos difosfatos em
desoxirribonucelotídeos
Contém co-fator essencial que envolve FERRO que reage com resíduo de tirosina para
gerar e estabilizar tirosina radicalar, a qual abstrai próton do substrato e inicia o
mecanismo;
HIDROXICARBAMIDA – clinicamente útil por desestabilizar o centro que contém FERRO
Ribonucleotídeo redutase: inibida diretamente por HIDROXICARBAMIDA mas também pode
ser inibida indiretamente pelo aumento do nível de inibidores alostéricos como dATP
Enzima adenosina desaminase – catalisa desaminação da adenosina e sua inibição
aumenta [dATP], inibindo a ribonucletídeo redutase
53.
54. Mecanismo da adenosina desaminase
Pentostatina – anti-leucemia
Pentostatina: produto
natural produzido por
Streptomyces antibioticus.
Potente inibidor da
adenosina desaminase
(Ki = 2,5 pM)
adenina
56. ALQUILANTES – agentes altamente eletrofílicos, que
reagem com nucleófilos formando ligações covalentes fortes
Mostardas nitrogenadas:
N
HO2C(H2C)3
CH2CH2Cl
CH2CH2Cl
Clorambucil
N
CH2CH2Cl
CH2CH2Cl
H3C
Mecloretamina
ou Clormetina
H
N
P
O
O
N
CH2CH2Cl
CH2CH2Cl
Ciclofosfamida
N
P
O
O
N
H
CH2CH2Cl
CH2CH2Cl
Ifosfamida
57. Mecanismo de ação das mostardas
nitrogenadas
N
H3C
CH2CH2 Cl
CH2CH2 Cl
N
CH2CH2Cl
H3C
H2C
CH2 NR3
N
H3C
CH2CH2 NR3
CH2CH2 Cl
DNA alquilado
Nucleófilo: NR3
N
CH2CH2Cl
H3C
H2C
CH2
58. Exemplo de alquilação na base nitrogenada de guanina
NH
N
N
O
NH2
N
O
H
H
H
H
H
OH
O
O
P
O
O
O-
O
H
H
H
H
H
O
N
NH
O
O
HN
N
N
O
H2N N
O
H
H H
H H
OH
O P O
O-
O
H
O
H
H
H
H
HO N
N
NH2
O
N
H2C
CH2
N
H3C
CH2
CH2
N
59. Ciclofosfamida: agente alquilante mais usado na quimioterapia do câncer
ciclofosfamida
CYP450
Grupo fosforamida: diminui a
nucleofilicidade do N, assim o
agente alquilante é mais seletivo
frente a nucleófilos fortes (ex.:
guanina)
Acroleína liberada pode
causar toxicidade aos
rins e bexiga
62. O
N
H
H
N
N
H
H3C
O2
O
N
H
N
N
H3C
+ H2O2
auto-oxidação em
pH fisiológico
O
N
H
N
N
H
H3C
O
N
H
NH2
N
H
H3C
O
H
+
metil-hidrazina
O2
in vivo e in vitro
NH
N
H3C
metildiazeno
CH3 + H + N2
ALQUILAÇÃO do DNA via RADICAIS LIVRES – HIDRAZINAS SUBSTITUÍDAS
procarbazina
Metilação do RNA e
DNA (C-8 da guanina)
69. AULA – produtos naturais
Produtos naturais
vegetais microbianos
Atuam em proteínas
estruturais (tubulina)
Atuam por
intercalação no DNA
Inibição da
topoisomerase
Paclitaxel (taxol)
Alcaloides da vinca
Podofilotoxina*
Camptotecina e deriv.*
Podofilotoxina*
Antraciclinas*
Antraciclinas*
Bleomicinas
Dactinomicina
Camptotecina e deriv.*
Atuam por alquilação
do DNA
Mitomicina C (alquilantes)
* Mecanismos mistos, origem vegetal em verde, origem microbiana em azul
71. Agentes intercalantes:
Ø são compostos que contém características
planares e/ou heteroaromáticas que permitem a
acomodação entre os pares de bases da dupla
hélice do DNA;
Ø os compostos se aproximam da hélice pelo sulco
maior ou sulco menor;
Ø uma vez inseridos entre os pares de bases de
ácidos nucléicos, eles interagem por forças de vdw
com os pares de bases acima e abaixo;
Ø vários agentes intercalantes também contém
grupos ionizáveis, que interagem com os
grupamentos fosfato carregados da estrutura do
DNA, aumentando a interação;
Ø uma vez intercalados, outros processos podem
acontecer para impedir a replicação e transcrição,
levando à morte celular.
72. Dactinomicina (Actinomicina D) (Streptomyces parvulus, 1953)
Ácido 3-fenoxazona-1,9-dicarboxílico
ü Intercalação ou inserção entre 2 pares de bases do DNA, formando complexo
altamente estável que impede o desenrolamento da dupla hélice
ü A RNA polimerase dependendede DNA é impedida de catalisar a síntese de
mRNA e a transcrição é inibida
73. Intercalação da actinomicina no DNA
Ocorre desenovelamento parcial da hélice
para a acomodação da actinomicina
Interações π-π “stacking” estabilizam
o complexo actinomicina-DNA
A distorção causada pela
actinomicina na dupla hélice afeta
a atividade da RNA polimerase
DNA-dependende
transcrição afetada
74. Reconhecimento
celular
Intercalação com
DNA
Sítios de
quelação
Sítio metabólico
N N
H
N
O
NH2
NH2
O
H2N
H2N
HN
O
O
NH
N
O
N
H
HO
O
H
N
HO
O
NH
S N
S
N
OH
O
O
O
OH
OH
HO
O
OH
O
O NH2
OH
OH
Bleomicina
(Streptomyces verticillus, 1962)
Ocorrem naturalmente como quelatos de cobre
Após a intercalação, os N formam quelatos
com íon ferroso, que então interage com
oxigênio e é oxidado a íon férrico
Liberação de radicais
superóxido e hidroxílico
(efeito citotóxico no
DNA)
ü Não causa depressão da medula óssea
76. daunosamina Interação iônica do –NH3
+ com
a cadeia de açúcar do DNA
Intercalação no DNA
Antraciclinas (Streptomyces peucetius)
Doxorrubicina R1 = MeO; R2 = OH; R3 = H; R4 = OH
Daunorrubicina R1 = MeO; R2 = H; R3 = H; R4 = OH
Idarrubicina R1 = R2 = R3 = H; R4 = OH
Epirrubicina R1 = MeO; R2 = R3 = OH; R4 = H
ü Doxorrubicina: um dos antineoplásicos mais
efetivos já descobertos (1967);
ü antraciclinas aproximam-se do DNA pelo
sulco maior;
ü intercalação e interação iônica
ü intercalação impede a função normal da
TOPOISOMERASE II (antraciclinas estabilizam o
complexo DNA-enzima e bloqueiam o processo)
ü hidroxiquinona: quela ferro gerando espécies
reativas de oxigênio → quebra na fita simples
de DNA e efeitos cardiotóxicos
Derivados sem o aminoaçúcar
apresentam fraca atividade
79. Agentes antimitóticos
Produtos naturais vegetais:
Alcalóides da vinca e diterpenos taxanos
Ligam-se na tubulina
impedindo a sua
polimerização e
formação dos
microtúbulos
Ligam-se nos
microtúbulos
impedindo sua
despolimerização
Os cromossomos não segregam corretamente
(morte celular)
Fármacos que atuam em
proteína estrutural: tubulina
Alcaloides da vinca
Taxanos
80. Fármacos que atuam em proteínas estruturais
tubulina
ü Proteína estrutural crucial para divisão celular;
ü moléculas de tubulina se polimerizam para formar
os microtúbulos no citoplasma da célula;
ü Atua, portanto, como bloco construtor para
microtúbulos, que são polimerizados e
despolimerizados durante a divisão celular
81. Ø Quando a célula vai se dividir, seus microtúbulos de despolimerizam
formando a tubulina;
Ø A tubulina é então repolimerizada para formar o fuso que separa as
duas novas células e atua como estrutura na qual os cromossomos da
célula original são transferidos para os núcleos das células filhas
82. pela ligação na tubulina impedindo polimerização
pela ligação nos
microtúbulos impedindo despolimerização
fármacos podem impedir
este processo
Ex: vincristina, vimblastina, vindesina,
vinorelbina, podofilotoxina, epipodofilotoxina
Triagens: filantosídeo, espongiostatina I,
criptoficina, maytansina 1, combreostatinas
Ex: paclitaxel (taxol)
Triagens: epotilonas, eleuterobin, discodermolídeo
84. Alcalóides da vinca (Vinca rosea)
Ligam-se à tubulina, impedindo sua
polimerização
85. Taxol (Taxus brevifolia)
O
O
OH
O
O
O
O
O
O
HO
O
N
H
O
OH
O
ü A ligação dos taxoides na subunidade β da tubulina acelera a
polimerização e estabiliza os microtúbulos formados
ü A despolimerização da tubulina é inibida
ü Ocorre supressão da mitose (morte celular)
T. baccata
T. brevifolia
86. Análogo com > atividade em triagens clínicas
Importantes
grupos de ligação
Paclitaxel (taxol) Docetaxel (taxotere)
89. Reconhecimento molecular TAXOL / tubulina
O
O
OH
O
O
O
O
O
O
HO
O
N
H
O
OH
O
Interações hidrofóbicas
Löwe, J. et al. (2001) J. Mol. Biol. 313, 1045.
90. Reconhecimento molecular TAXOL / tubulina
O
O
OH
O
O
O
O
O
O
HO
O
N
H
O
OH
O
Löwe, J. et al. J. (2001) Mol. Biol. 313, 1045.
93. Epipodofilotoxinas (Podophyllum peltatum)
• Ligam-se à tubulina em locais diferentes dos alcalóides
da Vinca e não afetam a estrutura microtubular normal
• Inibição da topoisomerase II, que leva a quebra da fita
de DNA
podofilotoxina
95. Relaxa, às custas da
hidrólise de ATP, a dupla
hélice do DNA para
permitir a replicação
(quebra na fita)
Também promove reparos
no DNA
Tyr-723: é esterificada pela lig.
fosfodiéster do DNA (complexo
covalente DNA-Topo I)
Após a relaxação, ocorre a
liberação do resíduo de Tyr pela
5’-OH da fita quebrada
(mais rápido)
Algumas lesões no DNA e
substâncias estabilizam o
intermediário covalente
3’-fosfotirosil
H2N CH C
CH2
OH
O
OH
Camptotecina e
análogos
102. AULA - Terapias baseadas em hormônios
ü Usados em cânceres dependentes de hormônios
ü Câncer de mama – antiestrogênios
ü Câncer de próstata – antiandrogênios e
- agonistas do hormônio de liberação de gonadotrofina
ü Hormônios esteroides interagem com receptores intracelulares formando
complexos que atuam como fatores de transcrição nucleares ⇒ controlam se
a transcrição ocorre ou não
Moduladores seletivos do receptor de estrógeno:
Podem bloquear a ação do estrógeno na mama e no útero, mantendo a
densidade óssea e reduzir os níveis de colesterol circulante
103.
104. As principais formas do
estrógeno humano
produzidas por mulheres
são estradiol e estrona.
Ambas são produzidas e
secretadas pelos ovários.
Estrona também é
produzida nas glândulas
adrenais e outros órgãos.
Antiestrogênios
estradiol
estrona
Núcleo androstano
105. Funcionamento de receptores intracelulares pela ligação com o mensageiro (ligante)
Controle da transcrição pelo receptor de estrógeno
107. A) Estradiol / domínio de
ligação do ligante no
receptor
B) Raloxifeno / domínio de
ligação do ligante no
receptor
A posição da hélice-12 é essencial para a ligação dos coativadores (CoA) para
formar um complexo de trancrição no gene responsivo ao estrógeno
A hélice-12 fecha o ligante no bolsão
hidrofóbico. Acredita-se que esta
conformação permita a ligação do
coativador.
A hélice-12 NÃO fecha o ligante no bolsão
hidrofóbico. A transcrição não ocorre
porque os coativadores não podem ligar.
108. Modos de ligação de estradiol e raloxifeno (antagonista) no receptor estrogênico
Grupo +NRH estabelece ligação de H com Asp-351,
que não ocorre com estradiol.
A cadeia lateral se projeta para fora
do sítio de ligação, impedindo a
hélice 12 de se mover sobre o
ligante
109. Ações seletivas do tamoxifeno em diferentes tecidos
alvo de estrógeno no mesmo hospedeiro: diferentes
sinais regulatórios em um sítio e em outro
Mudanças conformacionais dos receptores, atraindo
novos coativadores ou correpressores para modular a
ação do estrógeno em diferentes tecidos
110. O
N
TAMOXIFENO
S
O
O
N
HO
RALOXIFENO
Raloxifeno, aprovado pelo FDA em 1997 para
prevenção de osteoporose em mulheres pós-
menopausa
Ambos antiestrogênios:
• Funcionam como estrogênio nos ossos, mantendosua força e aumentandosua densidade (como
estradiol).
• Diminuem os níveis de LDL, diminuindo os riscos de doenças cardíacas.
• Causam modesto aumento norisco de câncer do endométrio, comoestradiol.
• Causam efeito antiestrogênio nas mamas - inibem o câncer de mama.
• Causam aumento nas ondas de calor (antiestrogênio) e aumentona incidência de coágulos
sanguíneos (estrogênio)
111. Análogos rígidos do trifenilestilbeno
ü O desafio para os químicos medicinais é
manter ação antiestrogênica absoluta nas
mamas e útero.
112. ü Flutamida e acetato de ciproterona são usados para tratar câncerde próstata e bloqueiam a
ação dos androgênios nos seus receptores.
ü Tratamento atual de câncer de próstata: antiandrogênio + agonista de LHRH (agonista de
liberação do hormônio luteinizante).
ü Agonistas LHRH: hormônios decapeptídeos que se ligam aos receptores nas células
pituitárias e estimulam a liberação de hormônio luteinizante (LH).
üEm exposição prolongada a LHRH, o receptorse torna dessensibilizado, levando a queda dos
níveis de LH.
üUma vez que LH estimula a síntese de testosterona, a [testosterona] irá diminuir.
ü Outra estratégia terapêutica: Abiraterona - agente que inibe CYP45017a – enzima envolvida
na formação dos androgênios. Aprovada em 2011 para câncerde próstata.
Antiandrogênios
113. O
O
HO
O
HO
OH
ANDROSTENODIONA ESTRONA ESTRADIOL
AROMATASE
INIBIDORES DA AROMATASE
CH3
CH3
CN
H3C
CH3
CN
N
N
N
ANASTRAZOL
N
N
N
LETROZOL
CN
NC
ü Segunda linha de
fármacos para
tratamento de câncer
de mama resistente
ao tamoxifeno
Ø Inibidores reversíveis
Ø O N do anel triazol é importante na interação com íon Fe do grupo heme da aromatase
114. Inibidores de vias de sinalização
ü desenvolvidos graças aos avanços na genética e biologia molecular, que têm
permitido um maior entendimento dos processos moleculares envolvidos em
cânceres específicos,
üe também à identificação de vários alvos moleculares que ou são únicos a uma
célula cancerígena ou são super-expressos comparados às células normais
ü fármacos mais recentes, mais seletivos para células tumorais, e menos tóxicos
Ø Inibidores da farnesil transferase e da proteína Ras
Ø Inibidores de proteínas quinases
115. Do fator de crescimento à transcrição gênica
Grb2: proteína
Ras: proteína de membrana
Raf: ser-thr-quinase
Mek: tyr-thr-quinase
Map quinase: quinase ativada por mitogênio
Crescimento
e divisão
celular
116. ü Função anormalda proteína de sinalização Ras está presente em 30% dos cânceres
humanos, e é principalmente prevalente em cânceres de cólon e pâncreas;
ü Ras anormal deriva de mutação no gene ras;
ü Ras ligada a GDP: estado de repouso / Ras ligada a GTP: estado ativo
ü Os mutantes ligam-se persistentemente ao GTP e não conseguem hidrolisá-lo, portanto
ficam constantemente ativos;
ü Ras é parte de um sistema integralde vias de sinalização que controla crescimento e divisão
celular, portanto acredita-se que isso contribua para o desenvolvimento do câncer;
ü Métodos para neutralizar Ras – úteis no tratamento do câncer;
ü Enzima farnesil transferase (zinco-metaloenzima): responsávelpela ligação de um grupo
farnesila (C-15) à proteína Ras no citoplasma.
O grupo farnesila é hidrofóbico e atua como uma âncora para segurara proteína Ras na
superfície interna da membrana celular – necessário para a interação da Ras com outros
elementos do processo de transdução do sinal.
ü Inibidores da Farnesil Transferase – controlam células cancerígenas que contém o oncogene
ras in vitro
118. C-a-a-X
Substrato
•C = cysteine
• a = valine, isoleucine or leucine
•X = methionine, glutamine or serine
Substratos da farnesil transferase compartilham uma sub-unidade tetrapeptídica
terminal denominada peptídeo CaaX
Inibidores da FT devem apresentar
•Boa atividade inibitória da enzima
•Capacidade de cruzar a membrana celularpara chegarna enzima
•Estabilidade metabólica
•Solubilidade aquosa
•Absorção oral
• Propriedades farmacocinéticas favoráveis
119. •Inibidores foram desenvolvidos para mimetizar o tetrapeptideo terminal -
CaaX
•Tetrapeptideos com Phe próximo ao X atuam como inibidores
•Lead compounds
C-a-a-X
Substrato
C-a-Phe-X
Inibidor
•C = cysteine
• a = valine, isoleucine or leucine
•X = methionine, glutamine or serine
Inibidores da FT
121. N
Br
N
Br
Cl
O
N NH2
O
Lonafarnib
IC50 1.9 nM
Exemplos de inibidores de FT
•Não peptídico
•Desenvolvido a partir de um lead compound descoberto por triagem de
coleções de compostos
•10,000 vezes mais ativo que o lead compound
122. •Inibidor FT não peptídico
•Desenvolvido a partir do lonafarnibe
por desenho baseado em estrutura
•Anel imidazólico foi introduzido como
ligante do zinco
•Anel aromático introduzido como
bloqueio estérico contra o
metabolismo
N
N
N
Cl
O O
N
O
N
N
Me
Sch 226374
IC50 0.36 nM
N
Br
N
Br
Cl
O
N NH2
O
Lonafarnib
IC50 1.9 nM
Steric
shield
N
N
N
Cl
O O
N
O
N
N
Me
Sch 226374
IC50 0.36 nM
Imidazole
ring
Steric
shield
N
N
N
Cl
O O
N
O
N
N
Me
Sch 226374
IC50 0.36 nM
123. Desenvolvimento do Tipifarnibe
•Lead compound
•Identificado pela triagem de coleções de
compostos
•Imidazol – ligante do zinco
•Ambos anéis aromáticos são importantes
para atividade
N
HN
Cl
N
O
I; IC50 180 nM
Imidazole
Quinolone
N
HN
Cl
N
O
I; IC50 180 nM
124. •estratégia – variação dos
substituintes
•Atividade aumenta com a
introdução de substituinte meta-
cloro
N
HN
Cl
N
O
Cl
II; IC50 35 nM
Imidazole
Quinolone
N
HN
Cl
N
O
I; IC50 180 nM
Desenvolvimento do Tipifarnibe
125. •Estratégia – variação dos
substituintes
•Atividade aumenta com
introdução do substituinte N-
metílico
N
HN
Cl
N
O
Cl
II; IC50 35 nM
N
MeN
Cl
N
O
Cl
III; IC50 15 nM
Imidazole
Quinolone
N
HN
Cl
N
O
I; IC50 180 nM
Desenvolvimento do Tipifarnibe
126. N
HN
Cl
N
O
Cl
II; IC50 35 nM
N
MeN
Cl
N
O
Cl
III; IC50 15 nM
MeN
Cl
N
N
O
Cl
Me
IV; IC50 2.5 nM
•Estratégia – variação da substituição
do anel
•Atividade aumenta
Imidazole
Quinolone
N
HN
Cl
N
O
I; IC50 180 nM
Desenvolvimento do Tipifarnibe
127. N
MeN
Cl
N
O
Cl
III; IC50 15 nM
MeN
Cl
N
N
O
Cl
Me
IV; IC50 2.5 nM
MeN
Cl
Cl
N
N
Me
H2N
O
Tipifarnibe; IC50 0.6 nM
•Estratégia- extensão
•Grupo funcional extra
•Interações de ligação
extra
•Atividade aumenta
Imidazole
Quinolone
N
HN
Cl
N
O
I; IC50 180 nM
N
HN
Cl
N
O
Cl
II; IC50 35 nM
Desenvolvimento do Tipifarnibe
-Inibidores FT: potencial ag.
anticancerígenos
-Atividade não é necessariamente
apenas devida à inibição da FT
128. Inibidores de Proteína quinases
•Enzimas que catalisam reações de fosforilação em substratos proteicos
•500-2000 proteinas quinases na célula
•Proteínas quinases estão presentes no citoplasma
•Receptores de Proteínas quinases – função dupla como receptor e enzima
•Super-expressão pode resultar em cancer
•Tirosina quinases, serina-treonina quinases e histidina quinases
•ATP usado como cofator enzimático – agente de fosforilação
N
N N
N
N
O
OH OH
H H
H H
O P O
O
O
P O
O
O
P
O
O
O
H H
6
1
N
N N
N
N
O
OH OH
H H
H H
O P O
O
O
P O
O
O
H H
6
1
O P
O
O
O
129. Tyrosine kinases
H
N
O
Protein Protein
H
OH
ATP ADP
H
N
O
Protein Protein
H
O
P
OH
OH
O
Serine-threonine kinases
Serine
H
N
O
OH
Protein Protein
H
ATP ADP
H
N
O
O
Protein Protein
H
P
O OH
OH
Threonine
H
N
O
H3C OH
Protein Protein
H
ATP ADP
H
N
O
H3C O
Protein Protein
H
P
O OH
OH
131. Inibidores de proteína quinase
Inibidores Tipo I
• atuamna conformação ativa da enzima
• ligam no sítio de interação do ATP e bloqueiamo acesso do ATP
• ex: gefitinibe, erlotinibe, SU11248 e seliciclibe
Inibidores Tipo II
• atuamna conformação inativa da enzima
• ligam na enzima e estabilizama conformação inativa
• provavelmentesão mais seletivos
• ex: imatinibe,lapatinibe,sorafenibe e vatalanibe
132. O
F
Cl NH
N
N
O
HN
SO2Me
Lapatinibe – tipo II
Erlotinibe (Tarceva) – tipo I
IC50 2 nM
N
N
NH
O
O
OMe
OMe
4
N
N
HN
OMe
O N
O
F
Cl
4 6
7
3
1 Morpholine
Quinazoline
Aniline
Gefitinibe (Iressa) – tipo I
133. N
N
N
H
N
Me
N
H
O
N
N
Me
Imatinibe (Glivec ou Gleevec)
tipo II
•Primeiro inibidor de PK a chegarao mercado (FDA: 2001)
•Seletivo para um híbrido tirosina kinase (Bcr-Abl)
•Bcr-Ablé ativa em certas células tumorais
• Imatinibe: indicação para tratamento da Leucemia
Mieloide Crônica (LMC) – inovação terapêutica
(CombChem-HTS)
N
N
N
N
H
Me
N
H
O
N N Me
H
O N
H
O
MeS
Met
Gatekeeper
residue
Hydrophobic pocket
Selectivity region 1
O
Thr
O
O
Glu
H
N
O
O2C
Asp
H
Hydrophobic region
Selectivity region 2
134. Inibidores receptor-multi-tirosina quinases
•Sorafenibe aprovado como inibidor de VEGF-R quinase
•Sunitinibe aprovado em 2006 - inibe VEGF-R, PDGF-R e receptor KIT quinases
•Vatalanibe em triagens clínicas
F
N
H
O
N
H
Me
Me
O
N
H
NEt2
Sunitinib
N N
NH
N
Cl
Vatalanib
N
N
O
H3C O
N
H
N
O
Cl
CF3
Sorafenib IC50 12 nM
H
H