O documento discute medidas para prevenção de infecções, incluindo a importância da higiene das mãos e do ambiente hospitalar. Aborda também classificação de infecções hospitalares versus comunitárias e estratégias para controle de infecção como prevenção, diagnóstico e tratamento efetivos e uso sábio de antimicrobianos.
7. D E S E Q U I L I B R I O
H O M E M
M I C R O B I O T A
P A T O L O G I A P R O C E D I M E N T O S E C O L O G I A
S E C R E Ç Õ E S E X C R E T A S S A N G U E
I N F E C Ç Ã O
C R U Z A D A
M Ã O S D I S S E M I N A D O R E S M E D I C A M E N T O S A R T I G O S F Ó M I T E S A M B I E N T E
S U R T O S
( F O N T E C O M U M )
I N F E C Ç Ã O
A U T Ó G E N A
Cadeia epidemiológica das infecções
8. INFECÇÃO COMUNITÁRIA:
Constatada ou em período de incubação no ato de
admissão do paciente, desde que não relacionada à
internação anterior;
Associada à complicação ou extensão da infecção
já presente na admissão, desde que não haja troca de
microorganismos;
Em RN, adquirida de forma transplacentária;
Em RN associadas a tempo de bolsa rota superior a
24 horas.
9. INFECÇÃO HOSPITALAR:
Adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste
durante a internação ou após a alta, quando puder ser
relacionada com a internação ou a procedimentos invasivos.
Toda infecção adquirida após 72 horas de internação,
quando se desconhece o período de incubação do
microorganismo.
Aquelas manifestadas antes de 72 horas de internação ,
desde que esteja relacionada com procedimentos diagnósticos
ou terapêuticos, realizados durante este período.
10. Principais Estratégias
Prevenir infecção
Diagnóstico e tratamento
efetivos
Uso sábio de antimicrobianos
Prevenir a transmissão
11. 12 passos para prevenir a resistência microbiana:
12 Bloquear transmissão
11 Isolar o patógeno
10 Cessar ATB na cura
9 Dizer não a vanco
8 Não tratar colonização
7 Não tratar contaminação
6 Apoio de especialistas
5 Dados locais
4 Praticar o controle de antimicrobianos
3 Identificar o patógeno
2 Retirar os cateteres
1 Imunização
Prevenir a transmissão
Uso sábio de antibióticos
Diagnóstico e tratamento
efetivos
Prevenir infecção
14. Fontes ambientais potencialmente patogênicas
• ar condicionado
• reservatórios de água
• carpetes
• roupa suja
• lixo
• plantas
• construções
• fezes de pássaros
15. Contaminação Ambiental
Acinetobacter sp:
colchões, travesseiros, rodas de camas, chão, mesas, fórmica.
Pseudomonas sp:
sabão, anti-sépticos, desinfetantes, água, torneiras, pias
Aspergillus spp.:
sistema de ar condicionado, poeira, construções
Enterococcus sp:
chão, paredes, camas e roupas de cama, fórmica, maçanetas, bombas de infusão, manguitos
de pressão, monitores, comadres, vasos sanitários
16. SÍNTESE DOS ASPECTOS POLUIDORES
CEDIDO PELO DR. HÉLIO LOPES
Poeiras
Mau cheiro
Gases
Botulismo
Tétano
Lençol d’água subterrâneo
Cursos d’água
Poluição da águaPoluição do solo Poluição visual
Diretamente, atingem o homem
através de poluição.
Poluição do ar
LIXÕES
Indiretamente, atingem o homem
através de vetores
Insetos Ratos Suínos Aves
Moscas Mosquitos Baratas
Amebíase
Verminoses
Viroses
Febre tifo
Para-tifo
Gastrenterite
Febre amarela
Malária
Filariose
(Elefantíase)
Giardíase
Amebíase
Febre tifo
Atrai
escorpiões
Peste bubônica
(pulgas de rato)
Leptospirose (urina
de rato)
Tifo murino
Disenterias
Sodoku (mordida
de rato)
Triquinose
Cisticercose
Toxoplasmose
Toxoplasmose
(urubus)
17. MICRORGANISMOS NO SOLO
MEB/2005
MICRORGANISMOS
TEMPO ESTIMADO DE
SOBREVIVÊNCIA (DIAS)
Pólio vírus – Poli Tipo I 20 a 170
Mycobacterium tuberculosis 150 a 180
Leptospira interrogans 15 a 43
Salmonella thyphi 29 a 70
Ascaris lumbricóides 2.000 a 2.500 (+ 7 anos)
Entamoeba histolytica 8 a 12
Larvas de verme 25 a 40
18. Contaminação Ambiental
Clostridium difficile:
assentos de vasos sanitários, pias, chão, roupas de cama
Legionella spp.:
reservatórios de aquecimento de água
Vírus Sincicial Respiratório:
superfícies e fômites em geral
Staphylococcus aureus:
colchões, travesseiros, mesa, cadeira, rodas da cama, grades da
cama, berços, campainha, luz de cabeceira, controle remoto de
TV, brinquedos, teclados de computador, pastas dos pacientes.
30. 1. ESTAFILOCOCO
Eis uma bactéria que prolifera no
dinheiro. É acusada de provocar de
intoxicações alimentares a
infecções severas.
2. E. COLI
Esta bactéria está por trás de muito
caso de dor de barriga das bravas. O
resumo dessa ópera é simples:
durante o preparo das refeições,
mãos mal higienizadas podem
transmitir o micróbio para os
alimentos.
3. ADENOVÍRUS
Os vírus do resfriado também dão
um alô por ali até penetrarem no
corpo através das membranas do
nariz, dos olhos e da boca.
Os mais comuns...
33. Técnica:
•Retirar adornos;
•Abrir a torneira, molhar as mãos e colocar o sabão líquido (+ou- 2 ml)
•Ensaboar as mãos friccionando-as durante 15 segundos
•Friccionar a palma e o dorso das mãos em todas as suas faces com
movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações, unhas e pontas dos
dedos.
•Enxaguar as mãos retirando toda a espuma e resíduos de sabão.
•Enxugar as mãos com papel toalha.
•Fechar a torneira com o papel toalha.
34.
35. Outros produtos:
Gel alcoólico: pode ser utilizado com excelente resultado quando há
dificuldade de lavagem das mãos. Aplicar o gel nas mãos realizando os
mesmos movimentos indicados acima, e esperar secar.
Recomenda-se o uso de degermantes antissépticos (triclosan, PVPI ) em
substituição ao sabão líquido comum em algumas situações que exigem
redução máxima da população bacteriana:
•Realização de procedimentos invasivos (passagem de sondas e cateteres);
•Cuidados com recém-nascidos (RN);
•Cuidados com pacientes na UTI.
37. Quando devo lavar as mãos?
• Depois de usar o banheiro
• Entre a manipulação de alimentos crus e
cozidos
• Depois que você pentear o cabelo
• Ao entrar na área de preparação de
alimentos
• Depois de comer, fumar ou assoar o nariz
• Depois de manipular lixo e restos de
alimento.
38. Como e onde devo
lavar as mãos?
Local = Lavatório destinado a esta finalidade
Forma de lavar:
• Com sabão bactericida
• Esfregar unhas com escova apropriada
• Secar adequadamente
39. UNHAS, COMO DEVO MANTÊ-LAS?
• SEMPRE CURTAS
• SEM ESMALTE
• EVITAR QUE SUAS UNHAS
SEJAM LEVADAS À BOCA
ENQUANTO MANIPULA OS
PRODUTOS
“O MAIS COMUM DOS CRIMES”
40. 2. Cortes, machucados, feridas, raspões,
etc...
São lugares ideais para multiplicação de bactérias.
Por que deve ser de cor viva?
• pode ser encontrada com facilidade
• alimentos podem ser destruídos
antes de serem servidos.
41. Cabelos?!
•Representam um risco de contaminação
física
•O couro cabeludo contém bactérias
prejudiciais à saúde
•Uso obrigatório de touca
•Não devem ser penteados enquanto
você está usando roupa de trabalho.
42. Orelhas, nariz e boca
Staphylococcus – 40 a 45% de todos os adultos
Disseminação: espirros, tosse, assovios
Proibido:
•Comer e mascar gomas durante o trabalho
•Não usar os dedos para provar alimentos
•“cuspir é hábito horroroso e é ilegal nos ambientes de
manipulação de produtos alimentícios”.
43. O hábito de fumar
• enquanto fuma, o indivíduo toca na boca e as bactérias
prejudiciais à saúde podem ser passadas aos alimentos
•O hábito de fumar leva a pessoa a tossir e espirrar
•As pontas de cigarros e as cinzas podem cair nos
alimentos, causando sua contaminação
•As pontas de cigarros, que são contaminadas pela saliva,
são depositadas sobre as superfícies de trabalho,
produzindo a contaminação cruzada.
44. Posso usar jóias, perfumes e loção após a
barba?
•Perfumes podem contaminar os alimentos durante a
manipulação
São possíveis armadilhas de sujeira, onde
as partículas de alimentos e a poeira
podem se acumular e disseminar
bactérias prejudiciais à saúde, além de
causar doenças na pele.
45. Roupas de proteção
“É o produto alimentício que deve ser
protegido pela roupa do manipulador,
contra as fontes externas de
contaminação”.
Exigências da vigilância sanitária:
•Roupas de proteção limpas
•Laváveis
•De cores claras
•Sem bolsos externos
•Prendedores de preferência não abotoável.
51. Não ofereça tratamento desigual.Não ofereça tratamento desigual.
Lave as mãos antes do contato comLave as mãos antes do contato com
qualquer paciente, sem discriminação.qualquer paciente, sem discriminação.
Notas do Editor
These 4 strategies – preventing infection, diagnosing and treating infection effectively, using antimicrobials wisely, and preventing transmission - form the framework for CDC’s Campaign to Prevent Antimicrobial Resistance.
Clinicians and their patient care partners hold the solution to integrating these strategies into daily practice and optimizing the care and safety of all patients.
The “12 Steps to Prevent Antimicrobial Resistance: Hospitalized Adults” intervention program is the first “12 Steps” to be launched because hospital patients are at especially high risk for serious antimicrobial-resistant infections.
Each year nearly 2 million patients in the United States get an infection in a hospital.
Of those patients, about 90,000 die as a result of their infection.
More than 70% of the bacteria that cause hospital-acquired infections are resistant to at least one of the drugs most commonly used to treat them.
Persons infected with antimicrobial-resistant organisms are more likely to have longer hospital stays and require treatment with second-or third-choice drugs that may be less effective, more toxic, and/or more expensive.