A cartilha descreve a missão da Funed de disseminar conhecimento científico sobre animais peçonhentos por meio da criação e estudos de cobras, aranhas e escorpiões. A cartilha ensina sobre as características e tipos de serpentes, principalmente as peçonhentas como cascavéis e jararacas, e ajuda a cumprir a missão educacional da Funed.
O documento resume os principais dados sobre acidentes com animais peçonhentos na Amazônia, incluindo:
1) A incidência de acidentes na região Norte é de 85,3 a cada 100.000 habitantes, com 46 óbitos;
2) No Amazonas, a incidência é de 53,6 a cada 100.000 habitantes, com 16 óbitos;
3) As cobras mais frequentes na Amazônia são jararacas e surucucus, cujas picadas causam dor, edema e, no caso dos surucucus, também hemorragia
1) O documento descreve as características de serpentes peçonhentas brasileiras, incluindo sua aparência, habitat, efeitos do veneno e distribuição geográfica.
2) As serpentes peçonhentas são divididas em quatro grupos principais no Brasil: Botrópico, Laquético, Crotálico e Elapídico.
3) Dentro do grupo Botrópico estão as jararacas, como a jararaca comum, que possuem dentição solenóglifa e veneno com ação prote
O documento discute teníase e cisticercose, incluindo classificação, morfologia, biologia, transmissão, sintomas, diagnóstico e tratamento. A teníase é causada por vermes adultos do gênero Taenia no intestino humano, enquanto a cisticercose é causada pela larva de Taenia em tecidos como cérebro, olhos e músculos. O diagnóstico e tratamento dependem do local afetado, com medicamentos como praziquantel e albendazol sendo usados para ambas as condi
Este documento discute parasitoses provocadas por animais, incluindo lombrigas, ténias e Toxocara. Explica os ciclos de vida destes parasitas e como eles infectam os seres humanos, causando doenças como ascariase e cisticercose. O documento conclui que é importante prevenir estas parasitoses através de boas condições de saneamento.
Cartilha animais peçonhentos: conhecer para respeitar e prevenir acidentesAna Filadelfi
A cartilha fala sobre as diferenças entre animais venenosos e peçonhentos, sobre como se cuidar para evitar e tratar acidentes com eles e, ainda, apresenta algumas espécies peçonhentas do estado do Paraná.
Este documento discute animais peçonhentos no Brasil, incluindo formigas, vespas, abelhas, lagartas, aranhas, escorpiões e serpentes. Ele fornece detalhes sobre a morfologia, estrutura de inoculação, habitat e acidentes causados por essas espécies, bem como como evitar picadas e mordidas. O documento foi produzido por alunos sob a orientação de um professor de zoologia.
O documento lista e descreve alguns dos animais mais perigosos e venenosos do mundo, incluindo o caracol-de-cone-marmoreado cujo veneno pode matar mais de 20 pessoas, a aranha-de-funil cujo veneno pode causar ataque cardíaco, e o escorpião amarelo responsável por mortes de crianças no Brasil.
O documento descreve as principais características dos répteis, incluindo sua pele seca e escamosa, reprodução com ovos, e respiração pulmonar. Também discute as ordens de répteis, como quelônios, crocodilianos e escamados.
O documento resume os principais dados sobre acidentes com animais peçonhentos na Amazônia, incluindo:
1) A incidência de acidentes na região Norte é de 85,3 a cada 100.000 habitantes, com 46 óbitos;
2) No Amazonas, a incidência é de 53,6 a cada 100.000 habitantes, com 16 óbitos;
3) As cobras mais frequentes na Amazônia são jararacas e surucucus, cujas picadas causam dor, edema e, no caso dos surucucus, também hemorragia
1) O documento descreve as características de serpentes peçonhentas brasileiras, incluindo sua aparência, habitat, efeitos do veneno e distribuição geográfica.
2) As serpentes peçonhentas são divididas em quatro grupos principais no Brasil: Botrópico, Laquético, Crotálico e Elapídico.
3) Dentro do grupo Botrópico estão as jararacas, como a jararaca comum, que possuem dentição solenóglifa e veneno com ação prote
O documento discute teníase e cisticercose, incluindo classificação, morfologia, biologia, transmissão, sintomas, diagnóstico e tratamento. A teníase é causada por vermes adultos do gênero Taenia no intestino humano, enquanto a cisticercose é causada pela larva de Taenia em tecidos como cérebro, olhos e músculos. O diagnóstico e tratamento dependem do local afetado, com medicamentos como praziquantel e albendazol sendo usados para ambas as condi
Este documento discute parasitoses provocadas por animais, incluindo lombrigas, ténias e Toxocara. Explica os ciclos de vida destes parasitas e como eles infectam os seres humanos, causando doenças como ascariase e cisticercose. O documento conclui que é importante prevenir estas parasitoses através de boas condições de saneamento.
Cartilha animais peçonhentos: conhecer para respeitar e prevenir acidentesAna Filadelfi
A cartilha fala sobre as diferenças entre animais venenosos e peçonhentos, sobre como se cuidar para evitar e tratar acidentes com eles e, ainda, apresenta algumas espécies peçonhentas do estado do Paraná.
Este documento discute animais peçonhentos no Brasil, incluindo formigas, vespas, abelhas, lagartas, aranhas, escorpiões e serpentes. Ele fornece detalhes sobre a morfologia, estrutura de inoculação, habitat e acidentes causados por essas espécies, bem como como evitar picadas e mordidas. O documento foi produzido por alunos sob a orientação de um professor de zoologia.
O documento lista e descreve alguns dos animais mais perigosos e venenosos do mundo, incluindo o caracol-de-cone-marmoreado cujo veneno pode matar mais de 20 pessoas, a aranha-de-funil cujo veneno pode causar ataque cardíaco, e o escorpião amarelo responsável por mortes de crianças no Brasil.
O documento descreve as principais características dos répteis, incluindo sua pele seca e escamosa, reprodução com ovos, e respiração pulmonar. Também discute as ordens de répteis, como quelônios, crocodilianos e escamados.
O documento fornece um resumo sobre a história e conceitos básicos da parasitologia humana, abordando tópicos como classificação de parasitas, ciclo de vida, mecanismos de transmissão e ações causadas pelos parasitas no hospedeiro. Além disso, discute a importância do estudo da parasitologia na medicina.
O documento discute as diferenças entre teníase e cisticercose, causadas pelo mesmo parasita em diferentes estágios de vida. A teníase ocorre quando o homem ingere carne crua infectada, enquanto a cisticercose ocorre quando o homem ingere ovos do parasita. A prevenção inclui cozinhar bem a carne e manter boas condições sanitárias.
O documento discute os principais acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos no Brasil, incluindo serpentes, aranhas, escorpiões, abelhas e peixes. Ele fornece detalhes sobre os sintomas, tratamentos e medidas preventivas para cada tipo de acidente.
O documento discute três parasitoses: (1) Esquistossomose, causada pelo Schistosoma mansoni e transmitida por caramujos d'água; (2) Teníase e Cisticercose, causadas pelas tênias Taenia solium e T. saginata, transmitidas por porcos e vacas, respectivamente; (3) Os ciclos de vida complexos destes parasitas que envolvem humanos e outros animais.
7 ano: Anelídeos, Platelmintos e nematelmintosSarah Lemes
O documento descreve diferentes tipos de vermes, incluindo suas características, hábitos de vida e doenças relacionadas. Aborda vermes segmentados como minhocas e sanguessugas, bem como vermes em forma de fio como os oxiuros e ascaris.
1) O documento lista doenças causadas por vermes platelmintos e nematelmintos, incluindo teníase, cisticercose, esquistossomose, ascariíase, ancilostomose, filariose e oxiurose.
2) Essas doenças afetam seres humanos e são transmitidas através da ingestão de água, alimentos ou penetração da pele contaminadas com ovos ou larvas dos parasitas.
3) Os sintomas variam de acordo com a doença, incluindo dores abdominais, anemia
O documento fornece uma introdução sobre parasitismo, descrevendo como os parasitas se alimentam de seus hospedeiros sem matá-los rapidamente. Também descreve os principais tipos de parasitas, incluindo helmintos, artrópodes e protozoários, e conceitos-chave como infecção, infestação, hospedeiro, agente etiológico, vetor e portador. Finalmente, explica os diferentes tipos de parasitismo e as ações dos parasitas sobre os hospedeiros.
Animais peçonhentos como cobras, aranhas e escorpiões podem injetar veneno para caçar presas ou se defender. O documento descreve conceitos sobre animais peçonhentos, exemplos, sintomas de picadas, primeiros socorros e como evitar acidentes.
Os artrópodes possuem extremidades articuladas que permitem funções como locomoção, preensão de alimentos e cópula. Seu exoesqueleto de quitina os protege e permite crescimento através de mudas. Insetos possuem diferentes tipos de bocas e asas, e se reproduzem por ovos ou metamorfose. Crustáceos vivem em água e têm branquias, e quelicerados incluem aranhas, escorpiões e ácaros.
O documento apresenta uma introdução à parasitologia, definindo o que é parasitismo e classificando parasitas de acordo com critérios como número de hospedeiros, localização no hospedeiro e número de células. Também descreve as principais adaptações dos parasitas ao parasitismo e as diferentes relações entre parasitas e hospedeiros.
O documento discute a diferença entre veneno e peçonha, produzidos por animais venenosos e peçonhentos respectivamente, e como a peçonha é classificada dependendo de ser inoculada ativamente ou passivamente, enquanto o veneno causa efeito quando ingerido. Também aborda a toxicidade e funções de veneno e peçonha, incluindo sua utilização na produção de medicamentos.
O documento discute animais peçonhentos no Brasil, incluindo serpentes, aranhas, escorpiões e insetos, descrevendo suas características, sinais e sintomas de picadas e primeiros socorros.
O documento discute animais peçonhentos brasileiros, incluindo cobras, aranhas e escorpiões. Ele descreve os principais tipos de peçonha destes animais e como elas afetam o corpo, além de fornecer detalhes sobre as espécies mais comuns e perigosas encontradas no Brasil, como jararacas, cascavéis e aranhas marrons. Por fim, o texto lista dicas importantes de prevenção e primeiros socorros em caso de picadas.
O documento discute diferentes tipos de animais peçonhentos e não peçonhentos no Brasil, incluindo suas características e causas mais comuns de acidentes. Serpentes peçonhentas como jararacas, surucucus e cascavéis são responsáveis pela maioria dos acidentes ofídicos, com jararacas respondendo por quase 90% dos casos. O documento também fornece detalhes sobre a identificação e classificação de serpentes peçonhentas e não peçonhentas.
O documento discute a microbiologia, definindo-a como a ciência que estuda microrganismos. Apresenta os principais tipos de microrganismos estudados, como bactérias, fungos e vírus. Também descreve brevemente a história da microbiologia e alguns de seus principais campos como a bacteriologia e a virologia.
Este documento discute animais peçonhentos comuns no Brasil e fornece diretrizes sobre primeiros socorros para picadas. Cobras como jararacas, cascavéis e corais verdadeiras, aranhas como armadeiras, tarântulas e aranhas marrons, e escorpiões são descritos em detalhes, incluindo sintomas de picadas e tratamentos. Recomendações como lavar o local da picada, aplicar gelo, e procurar atendimento médico imediato são apresentadas.
O documento discute animais venenosos e peçonhentos no Brasil, incluindo aranhas, escorpiões e serpentes. É destacado que animais peçonhentos inoculam veneno através de dentes, ferrões ou aguilhões, enquanto animais venenosos não possuem mecanismo de inoculação. As principais espécies peçonhentas descritas são aranhas, escorpiões e serpentes como jararacas, cascavéis e corais.
O documento descreve as características de diferentes grupos de plantelmintos e nematoides, incluindo turbelários, cestóides, trematódeos, ascarídeos e filarídeos. Detalha a morfologia, hábitos de vida, ciclos de vida e métodos de prevenção e tratamento de parasitas como a tênia, esquistossomose, ascariase e filariose.
Primeiros socorros acidentes com animais cobras e aranhasAnita Queiroz
O documento resume os principais tipos de acidentes com animais peçonhentos no Brasil, incluindo cobras, aranhas armadeira, marrom e viúva negra. Detalha os sintomas, primeiros socorros e tratamento para cada caso, enfatizando a importância da prevenção e do atendimento médico rápido.
O documento resume as principais características dos mamíferos, incluindo que possuem glândulas mamárias, temperatura corporal constante, e pelos cobrindo o corpo. Também descreve as diferentes ordens de mamíferos, como monotremados, marsupiais, quirópteros, carnívoros, roedores, cetáceos e mais.
Ciências biológicas trabalho de invertebrados iiDjalma Moraes
Este documento descreve as principais características de cinco ordens de insetos: Lepidoptera (borboletas), Coleoptera (besouros), Diptera (moscas), Odonata (libélulas) e Siphonaptera (pulgas). Para cada ordem é fornecida a chave de identificação, nome popular e traços distintivos como estrutura das asas, boca, metamorfose e hábitos de vida. O texto tem como objetivo auxiliar na identificação de insetos através da explicação das características morfológicas
O documento fornece um resumo sobre a história e conceitos básicos da parasitologia humana, abordando tópicos como classificação de parasitas, ciclo de vida, mecanismos de transmissão e ações causadas pelos parasitas no hospedeiro. Além disso, discute a importância do estudo da parasitologia na medicina.
O documento discute as diferenças entre teníase e cisticercose, causadas pelo mesmo parasita em diferentes estágios de vida. A teníase ocorre quando o homem ingere carne crua infectada, enquanto a cisticercose ocorre quando o homem ingere ovos do parasita. A prevenção inclui cozinhar bem a carne e manter boas condições sanitárias.
O documento discute os principais acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos no Brasil, incluindo serpentes, aranhas, escorpiões, abelhas e peixes. Ele fornece detalhes sobre os sintomas, tratamentos e medidas preventivas para cada tipo de acidente.
O documento discute três parasitoses: (1) Esquistossomose, causada pelo Schistosoma mansoni e transmitida por caramujos d'água; (2) Teníase e Cisticercose, causadas pelas tênias Taenia solium e T. saginata, transmitidas por porcos e vacas, respectivamente; (3) Os ciclos de vida complexos destes parasitas que envolvem humanos e outros animais.
7 ano: Anelídeos, Platelmintos e nematelmintosSarah Lemes
O documento descreve diferentes tipos de vermes, incluindo suas características, hábitos de vida e doenças relacionadas. Aborda vermes segmentados como minhocas e sanguessugas, bem como vermes em forma de fio como os oxiuros e ascaris.
1) O documento lista doenças causadas por vermes platelmintos e nematelmintos, incluindo teníase, cisticercose, esquistossomose, ascariíase, ancilostomose, filariose e oxiurose.
2) Essas doenças afetam seres humanos e são transmitidas através da ingestão de água, alimentos ou penetração da pele contaminadas com ovos ou larvas dos parasitas.
3) Os sintomas variam de acordo com a doença, incluindo dores abdominais, anemia
O documento fornece uma introdução sobre parasitismo, descrevendo como os parasitas se alimentam de seus hospedeiros sem matá-los rapidamente. Também descreve os principais tipos de parasitas, incluindo helmintos, artrópodes e protozoários, e conceitos-chave como infecção, infestação, hospedeiro, agente etiológico, vetor e portador. Finalmente, explica os diferentes tipos de parasitismo e as ações dos parasitas sobre os hospedeiros.
Animais peçonhentos como cobras, aranhas e escorpiões podem injetar veneno para caçar presas ou se defender. O documento descreve conceitos sobre animais peçonhentos, exemplos, sintomas de picadas, primeiros socorros e como evitar acidentes.
Os artrópodes possuem extremidades articuladas que permitem funções como locomoção, preensão de alimentos e cópula. Seu exoesqueleto de quitina os protege e permite crescimento através de mudas. Insetos possuem diferentes tipos de bocas e asas, e se reproduzem por ovos ou metamorfose. Crustáceos vivem em água e têm branquias, e quelicerados incluem aranhas, escorpiões e ácaros.
O documento apresenta uma introdução à parasitologia, definindo o que é parasitismo e classificando parasitas de acordo com critérios como número de hospedeiros, localização no hospedeiro e número de células. Também descreve as principais adaptações dos parasitas ao parasitismo e as diferentes relações entre parasitas e hospedeiros.
O documento discute a diferença entre veneno e peçonha, produzidos por animais venenosos e peçonhentos respectivamente, e como a peçonha é classificada dependendo de ser inoculada ativamente ou passivamente, enquanto o veneno causa efeito quando ingerido. Também aborda a toxicidade e funções de veneno e peçonha, incluindo sua utilização na produção de medicamentos.
O documento discute animais peçonhentos no Brasil, incluindo serpentes, aranhas, escorpiões e insetos, descrevendo suas características, sinais e sintomas de picadas e primeiros socorros.
O documento discute animais peçonhentos brasileiros, incluindo cobras, aranhas e escorpiões. Ele descreve os principais tipos de peçonha destes animais e como elas afetam o corpo, além de fornecer detalhes sobre as espécies mais comuns e perigosas encontradas no Brasil, como jararacas, cascavéis e aranhas marrons. Por fim, o texto lista dicas importantes de prevenção e primeiros socorros em caso de picadas.
O documento discute diferentes tipos de animais peçonhentos e não peçonhentos no Brasil, incluindo suas características e causas mais comuns de acidentes. Serpentes peçonhentas como jararacas, surucucus e cascavéis são responsáveis pela maioria dos acidentes ofídicos, com jararacas respondendo por quase 90% dos casos. O documento também fornece detalhes sobre a identificação e classificação de serpentes peçonhentas e não peçonhentas.
O documento discute a microbiologia, definindo-a como a ciência que estuda microrganismos. Apresenta os principais tipos de microrganismos estudados, como bactérias, fungos e vírus. Também descreve brevemente a história da microbiologia e alguns de seus principais campos como a bacteriologia e a virologia.
Este documento discute animais peçonhentos comuns no Brasil e fornece diretrizes sobre primeiros socorros para picadas. Cobras como jararacas, cascavéis e corais verdadeiras, aranhas como armadeiras, tarântulas e aranhas marrons, e escorpiões são descritos em detalhes, incluindo sintomas de picadas e tratamentos. Recomendações como lavar o local da picada, aplicar gelo, e procurar atendimento médico imediato são apresentadas.
O documento discute animais venenosos e peçonhentos no Brasil, incluindo aranhas, escorpiões e serpentes. É destacado que animais peçonhentos inoculam veneno através de dentes, ferrões ou aguilhões, enquanto animais venenosos não possuem mecanismo de inoculação. As principais espécies peçonhentas descritas são aranhas, escorpiões e serpentes como jararacas, cascavéis e corais.
O documento descreve as características de diferentes grupos de plantelmintos e nematoides, incluindo turbelários, cestóides, trematódeos, ascarídeos e filarídeos. Detalha a morfologia, hábitos de vida, ciclos de vida e métodos de prevenção e tratamento de parasitas como a tênia, esquistossomose, ascariase e filariose.
Primeiros socorros acidentes com animais cobras e aranhasAnita Queiroz
O documento resume os principais tipos de acidentes com animais peçonhentos no Brasil, incluindo cobras, aranhas armadeira, marrom e viúva negra. Detalha os sintomas, primeiros socorros e tratamento para cada caso, enfatizando a importância da prevenção e do atendimento médico rápido.
O documento resume as principais características dos mamíferos, incluindo que possuem glândulas mamárias, temperatura corporal constante, e pelos cobrindo o corpo. Também descreve as diferentes ordens de mamíferos, como monotremados, marsupiais, quirópteros, carnívoros, roedores, cetáceos e mais.
Ciências biológicas trabalho de invertebrados iiDjalma Moraes
Este documento descreve as principais características de cinco ordens de insetos: Lepidoptera (borboletas), Coleoptera (besouros), Diptera (moscas), Odonata (libélulas) e Siphonaptera (pulgas). Para cada ordem é fornecida a chave de identificação, nome popular e traços distintivos como estrutura das asas, boca, metamorfose e hábitos de vida. O texto tem como objetivo auxiliar na identificação de insetos através da explicação das características morfológicas
O documento descreve os principais grupos de invertebrados, incluindo seus filos, características e exemplos. Os invertebrados mais conhecidos são os platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, equinodermos e artrópodes.
Este documento fornece informações sobre animais peçonhentos no Brasil, descrevendo as características que distinguem serpentes peçonhentas de não peçonhentas, como a presença de fosseta loreal e tipo de dentição. Também lista as principais espécies de serpentes peçonhentas no Brasil, com foco nas espécies do gênero Bothrops, responsáveis por cerca de 90% dos acidentes ofídicos no país.
O documento fornece informações sobre animais peçonhentos no Brasil, descrevendo as características que distinguem serpentes peçonhentas de não peçonhentas, como a presença de fosseta loreal e tipo de dentição. Também lista as principais espécies de serpentes peçonhentas encontradas no Brasil, pertencentes aos gêneros Bothrops, Crotalus e Lachesis, destacando a jararaca, urutu-cruzeiro e cascavel.
O documento descreve o filo dos artrópodes, que contém a maioria dos animais conhecidos, com mais de 1 milhão de espécies. Os artrópodes são caracterizados por terem exoesqueleto de quitina, que requer periódicas mudas de crescimento. As principais classes de artrópodes incluem insetos, aracnídeos, crustáceos e outros.
O documento descreve os principais grupos de invertebrados, incluindo poríferos, celenterados, moluscos, artrópodes e equinodermos. Os invertebrados são animais sem coluna vertebral e compreendem a maior parte dos animais, com características físicas e modos de vida diversos. Muitos desempenham papéis ecológicos importantes.
O documento descreve a subordem Odontoceti, que inclui golfinhos, botos e baleias dentadas. Ele discute suas características morfológicas externas e internas, sistemas como o respiratório e digestivo, adaptações ao meio marinho, reprodução e principais representantes como orcas, cachalotes e baleias-bicudas.
Os artrópodes são caracterizados por um corpo segmentado e articulado, com um exoesqueleto rígido de quitina que requer periódicas mudas para permitir o crescimento. Os principais grupos de artrópodes são os insetos, crustáceos, aracnídeos e ácaros. Os insetos representam a maior classe e incluem moscas, besouros e abelhas.
1) O documento descreve os principais filos de invertebrados, incluindo poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos e anelídeos.
2) Os poríferos, como as esponjas, filtram a água através de poros e se alimentam de plâncton. A reprodução pode ser assexuada ou sexuada.
3) Os cnidários, como as anêmonas e medusas, são carnívoros e usam células urticantes para capturar presas. Podem ter alternância
1) O documento discute serpentes peçonhentas e não peçonhentas da Amazônia, focando em características para distinguir entre elas, como a presença de fosseta loreal e tipo de dentição.
2) As serpentes peçonhentas mais comuns da Amazônia incluem jararacas, cascavéis e surucucus. O veneno delas causa efeitos proteolíticos, coagulantes e hemorrágicos.
3) O acidente botrópico, causado por jararacas,
1) Os anfíbios precisam da água para o desenvolvimento de seus filhotes, mesmo aqueles que vivem em terra na fase adulta. 2) Eles se reproduzem na água, onde os machos atraem as fêmeas e liberam os gametas. 3) Algumas espécies entram em hibernação no inverno ou estivação em períodos secos.
O documento resume as principais características dos répteis, incluindo sua origem a partir de ancestrais anfíbios há cerca de 340 milhões de anos, as adaptações que permitiram sua independência da água e vida em terra, e as quatro ordens atuais de répteis: tuataras, tartarugas, lagartos e serpentes.
O documento descreve as principais características dos filos de animais, incluindo poríferos, cnidários, platelmintos, nematódeos, anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos e cordados. Fornece detalhes sobre a anatomia e hábitos de grupos como poríferos, cnidários, platelmintos e outros.
Moluscos: especificações, tipos de moluscos, características e curiosidades. ↓
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Os artrópodes são o maior grupo de animais e incluem insetos, crustáceos, aranhas, centopéias e outros. Eles têm exoesqueleto quitinoso e apêndices articulados. Passam por ecdises para trocar o exoesqueleto à medida que crescem. Apresentam diversidade de sistemas respiratórios, circulatórios e excretores dependendo do grupo. Exemplos importantes são as aranhas, escorpiões, carrapatos e diferentes ordens de insetos.
Os moluscos são animais aquáticos ou terrestres com corpo mole que surgiram há 500 milhões de anos. Eles são classificados de acordo com o tipo de concha e divisão do corpo nas classes gastrópodes, bivalves e cefalópodes. Os principais sistemas dos moluscos incluem digestão, respiração e reprodução.
Slide sobre moluscos da disciplina de ciênciasAbnerff
Os moluscos surgiram há 500 milhões de anos e possuem corpo mole. Existem 7 classes de moluscos classificados pelo tipo de concha e divisão do corpo, incluindo gastrópodes, bivalves e cefalópodes. Os moluscos possuem importância econômica como alimento, adornos e pérolas.
O documento descreve as principais características dos répteis. Apresenta as 4 ordens de répteis existentes, destacando que os tuataras são os únicos membros sobreviventes da ordem Rhyncocephalia. Também descreve as adaptações dos répteis para a vida terrestre e as características das tartarugas, como o casco protetor.
Os répteis surgiram há cerca de 340 milhões de anos a partir de ancestrais anfíbios. Eles conquistaram o meio terrestre através de adaptações como pulmões, esqueleto e sistema nervoso mais desenvolvidos, reprodução com fecundação interna e ovos com casca protetora. Atualmente existem quatro ordens de répteis: tuataras, tartarugas, lagartos e cobras.
O documento discute a introdução dos números complexos no ensino médio, explicando como Nicollo Tartaglia e Cardano inicialmente lidaram com raízes de equações cúbicas que não tinham solução real, levando à definição de números como a + bi. Posteriormente, Gauss formalizou os números complexos como pares ordenados de números reais. Exemplos ilustram como representar e operar com números complexos.
O documento descreve as propriedades ocultas de ervas e plantas e seu uso na alquimia, astrologia, medicina, magia e religião. Ele fornece informações sobre o papel desempenhado por ervas em rituais, poções mágicas, drogas vegetais e plantas associadas aos planetas e ao zodíaco. O documento também discute a classificação de plantas e ervas.
O documento discute as propriedades medicinais e benefícios de várias plantas, incluindo o cogumelo Agaricus blazei Murril, que tem efeitos anticancerígenos e ativa o sistema imunológico, e a planta Curcuma longa, cujo principal componente ativo curcumina tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que podem ajudar no tratamento de várias doenças.
A História do Brasil para quem tem Pressa - Marcos Costa..pdfJorginho2000
O documento descreve a história do Brasil desde os primeiros contatos com Portugal no século 15 até a crise política de 2015. Ele explica como a expansão marítima portuguesa visava encontrar novas rotas para o comércio com a Índia e a tomada de Ceuta em 1415 iniciou esse processo, levando ao descobrimento do Brasil. Também discute como a escravidão e a agricultura de exportação moldaram a sociedade brasileira.
Este documento fornece uma apostila sobre eletromagnetismo para estudantes do Instituto Federal de Santa Catarina. A apostila contém informações sobre eletrostática, eletromagnetismo, transformadores e referências bibliográficas.
Este documento apresenta uma monografia sobre o perfil psicológico do criminoso e o sistema penitenciário. A monografia foi apresentada para obtenção de diploma de bacharel em direito pela Universidade Tuiuti do Paraná, sob orientação do professor Néfi Cordeiro. O trabalho aborda temas como o perfil psicológico do criminoso, exame criminológico, classificação de criminosos, teorias sobre criminalidade e ressocialização no sistema penitenciário.
1) O documento discute a psiquiatria e psicologia forense no sistema legal português. 2) Analisa os decretos legais que regulamentam as perícias médico-legais em Portugal e estabelecem metodologias uniformes. 3) Discutem-se conceitos-chave em psiquiatria como normal vs. anormal e saudável vs. doente e seus papéis na lei.
Este documento discute a importância da água no corpo humano. Cerca de 60-70% do peso de um adulto é composto por água, a maior parte localizada nas células. A água se movimenta entre os compartimentos intracelular e extracelular através de osmose para manter o equilíbrio de íons como sódio e potássio. Uma pessoa média perde cerca de 3 litros de água por dia através da urina, suor, respiração e fezes, que devem ser repostos bebendo principalmente á
1) O documento discute conceitos básicos sobre o consumo máximo de oxigênio (VO2máx);
2) Explica que o VO2máx representa a taxa máxima de oxigênio que pode ser consumida pelo corpo durante exercício;
3) Discutem termos relacionados como VO2 pico e capacidade funcional.
1) O documento discute as inclinações máximas de ruas e estradas, que costumam ser menores do que a percepção da maioria das pessoas. Inclinações acima de 5° são raras em rodovias e ruas com 15° são interditadas para caminhões.
2) É medida a inclinação de ruas em Porto Alegre, verificando-se que uma delas, imaginada com mais de 30° pelos alunos, tem na verdade inclinação inferior a 15°.
3) Explica-se teoricamente porque inclinações imaginadas pel
áGua alcalina n traz benefícios à saúde e garrafa plástica cuidadoJorginho2000
O documento discute os riscos potenciais do bisfenol A (BPA) para a saúde. O BPA é usado na produção de plásticos e resinas e pode estar presente em itens do dia a dia como latas de alimentos, mamadeiras e papéis térmicos. Estudos apontam que o BPA pode interferir no sistema endócrino e está associado a problemas de saúde como câncer e diabetes. A exposição ocorre principalmente pela ingestão de alimentos contaminados.
O documento discute os riscos à saúde humana do uso massivo de agrotóxicos no Brasil, o país que mais consome esses produtos químicos no mundo. Aponta que estudos mostram resíduos tóxicos acima do recomendável em plantações, solo, água e peixes em todas as regiões brasileiras, colocando em risco a população. Defende a adoção da agricultura orgânica como alternativa saudável e acessível.
A gota é causada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações, causando dores intensas. Homens após os 30 anos são mais propensos, mas mulheres também podem desenvolver a doença. Níveis altos de ácido úrico no sangue podem precipitar nos rins, causando cálculos renais.
Morao artur tensao_distensao_ciencia_feJorginho2000
Este documento discute a relação entre ciência e religião no contexto cultural atual. A explosão do conhecimento científico no século XX abalou os fundamentos da religião e da filosofia. Apesar de tensões históricas, o autor argumenta que ciência e religião não são incompatíveis quando cada uma se concentra em sua esfera específica. Ele propõe um "diálogo em plena contenda" que respeite a autonomia de cada uma e promova uma "negociação cognitiva" em vez de fundamentalismo ou
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
3. A missão social da Funed vai além do fornecimento de
produtos e oferta de serviços de saúde de qualidade para a
população usuária do SUS. O compromisso com a
disseminação do conhecimento científico é também ação de
relevância para esta instituição. Nesse contexto, a nossa
tradição secular com a criação de cobras, aranhas, escorpiões
e outros animais peçonhentos – usados no processo de
produção de soros antipeçonhentos e também na realização
de pesquisas científicas – revelam também nossa
competência para educar e compartilhar informações sobre
esses animais. Esta cartilha ajuda no cumprimento dessa
missão e colabora para o crescimento intelectual da
população
Francisco Antônio Tavares Junior
Presidente
4. Ficha Técnica
Textos ecoordenação doprojeto: GiselleAgostiniCotta
Diagramação eArte: RodrigoCardosodeAraújo
Fotos: RobertoMurta
Ilustrações:Myrian MoratoDuarte
Realização
FundaçãoEzequielDias
www.funed.mg.gov.br
Agradecimentos: Ricardo Maciel, CinaraAlves Clemente e Shirley Lasmar Lima, ao Serviço deAnimais Peçonhentos, à
Divisão de Produção de Imunobiológicos, à Diretoria Industrial e à Assessoria de Comunicação Social da Fundação
EzequielDias.
Bibliografiaconsultada:
Animais Peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. João Luis da Costa Cardoso, Francisco Oscar
deSiqueiraFrança,Fan HuiWen,CeilaMariaSant’Ana Malaque,VidalHaddadJr.Sarvier,1º edição,setembrode2003.
PrevençãodeAcidentescomAnimaisPeçonhentos MinistériodoTrabalhoeEmprego Fundacentro São Paulo, 2001
Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos. 2º edição Brasília: Fundação Nacional de
Saúde,2001. 120p.
BeloHorizonte,marçode 2014-5ªedição
5. CARACTERIZAÇÃO DAS SERPENTES
Os ofídios, conhecidos também como cobras ou serpentes, são animais vertebrados e ao lado dos
lagartos, jacarés e tartarugas compõem o grupo dos répteis. No mundo, são conhecidas atualmente cerca de
2.900 espécies de serpentes, distribuídas entre 465 gêneros e 20 famílias. Na fauna brasileira, há
representantesde 321espécies,75 gênerose9famílias.
Estesanimaisapresentamcomo características:
! Corpo alongado,coberto por escamas;
! Trocam depeleà medidaquecrescem- o queaconteceao longodetoda a vidado animal;
! Não possuemmembros locomotores;
! Não possuem ouvido externo. Percebem as vibrações através do próprio corpo, que se encontra em
contato com o solo;
! Osolhos não possuempálpebrasmóveis,dandoa impressão depermanecerem sempre abertos;
! A língua bífida, isto é, dividida em duas pontas, permite que o animal explore o ambiente, captando
partículas que se encontram suspensas no ar e encaminhando-as ao órgão de Jacobson, o qual localiza-se no
"céudaboca" edesempenhafunçãosemelhanteà olfativa;
! Os órgãos das serpentes são como os dos demais vertebrados, porém, apresentam formato alongado. As
cobras, assim como as aves, não possuem bexiga, expelindo a urina juntamente com as fezes, através da
cloaca.
6. As serpentes ocupam quase todos os
tipos de ambientes do globo terrestre, com
exceção das calotas polares, onde o clima frio
impede a sobrevivência de animais
ectotérmicos, isto é, animais que obtêm energia
a partir de fontes externas, não metabólicas. Os
ofídios podem ser aquáticos ou terrestres. Entre
os aquáticos, há os que vivem em água doce e os
marinhos. No ambiente terrestre, podem viver
nosolo,nosubsoloounasárvores.
Os ofídios são exclusivamente
carnívoros, alimentando-se tanto de
vertebrados quanto de invertebrados, os quais
são engolidos inteiros. O tamanho desses
animais varia de pouco mais de 10 cm até cerca
de10 metros.
Há cobrasdosdoissexos.A reprodução
pode ocorrer de duas formas: através da
postura de ovos - ovíparas, em locais com
condições de temperatura e umidade
adequados; ou pelo nascimento de filhotes já
desenvolvidos - vivíparas. A quantidade de
ovos ou de filhotes varia de acordo com a
espécie.
Chironius exoletus - cobra cipó
7. Cobra: venenosaounãovenenosa?
Esta é uma pergunta bastante freqüente, pois existe
uma grande variedade de serpentes e muitas delas
apresentam semelhanças entre si, algumas vezes dificultando
a diferenciação entre os animais que são venenosos e os que
não são. Porém, existem algumas características que facilitam
o reconhecimento de ofídios que podem provocar acidentes
porenvenenamento.
Animal venenoso é aquele que secreta alguma
substância tóxica para outros animais, inclusive para o ser
humano. Essas substâncias, ou venenos, podem estar
presentes na pele ou em outros órgãos e têm a função de
proteger o animal contra predadores. Alguns peixes, diversos
anfíbios e alguns invertebrados são exemplos de animais
venenosos.
Existem animais que, além de possuir veneno,
possuem estruturas especializadas (dentes, ferrões, espinhos),
capazes de inocular seus venenos. Quando isto ocorre, os
animais são chamados de peçonhentos. As abelhas,
marimbondos, lagartas, aranhas, escorpiões, alguns peixes e
ascobrassãoexemplosdeanimaispeçonhentos.
As cobras consideradas venenosas ou peçonhentas
possuem glândulas secretoras de veneno localizadas de cada
lado da cabeça, recobertas por músculos compressores,
conectadas, por ductos, às presas inoculadoras. Essas presas
têm tamanho diferenciado dos demais dentes e podem estar
localizadasnasregiõesanterior ouposteriordaboca. Waglerophis merremii - boipeva
8. Dentição áglifa: não existem dentes inoculadores e nem glândulas secretoras de veneno.
Está presente nas jibóias, sucuris e boipevas.
Dentição opistóglifa: dentes inoculadores fixos, contendo um sulco por onde escorre a
toxina secretada pelas glândulas de Duvernoy. Estão localizados na região posterior da boca,
um de cada lado da arcada dentária. Este tipo de dentição é encontrado em falsas-corais,
muçuranasecobras-cipó.
Dentição proteróglifa: dentes inoculadores fixos, localizados na região anterior da boca.
Esses dentes apresentam um sulco profundo através do qual o veneno penetra no local
atingido pela mordida do animal. Esta dentição é característica das corais verdadeiras.
Todosos dentes iguaise voltadosparatrás.
TIPOS DE DENTIÇÃO DAS SERPENTES
Dente modificado presente na região
posterior da boca
Dente modificado presente na região anterior da boca.
Dentição solenóglifa: os dentes inoculadores de veneno localizam-se na região anterior
da boca. Esses dentes são móveis e grandes, com um canal por onde o veneno penetra no
local atingido pela mordida do animal. Esta é a dentição das cascavéis, jararacas e
surucucus.
Dente modificado presente na região
anterior da boca.
NARINA
FOSSETA LOREAL
9. As cascavéis, jararacas e sururucus possuem em comum a ,
orifício localizado entre a narina e o olho, em cada lado da cabeça. Este órgão é
característico de serpentes venenosas, embora não esteja presente nas corais
verdadeiras.
fosseta loreal
Região dorsaldacabeçacoberta porpequenasescamas Corpocobertoporescamasemformadecascadearroz
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS SERPENTES PEÇONHENTAS
A fosseta loreal tem função sensorial que permite às serpentes perceberem as
diferenças de temperatura no ambiente e a presença de outros animais.
Região dorsal da cabeça
de serpente do gênero
Crotalus (cascavel).
Região dorsal da cabeça de
serpente do gênero
Bothrops (jararacas).
Detalhe da pele de Bothrops neuwiedi,
monstrando as escamas em forma de
quilha ou casca de arroz.
Crotalus durissus - cascavel
10. Detalhe da cabeça de cascavel mostrando as
presas inoculadoras de veneno.
!Dentição proteróglifa e região dorsal da cabeça coberta
porplacasouescudos.
Regiãodorsaldacabeçacobertaporplacas.
Vista lateral da cabeça de coral verdadeira (Micrurus frontalis).
Observe os olhos pequenos e pretos, a ausência da fosseta
loreal e escamas do corpo lisas e brilhantes.
Corais verdadeiras
Presa inoculadorade veneno
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS SERPENTES PEÇONHENTAS (continuação)
Dentição solenóglifa
11. PRINCIPAIS SERPENTES PEÇONHENTAS
A cascavel vive em áreas abertas, campos, regiões secas e
pedregosas. É conhecida também como maracambóia, maracabóia,
boicininga e cascavelha. Seu nome científico é Crotalus durissus. Os
indivíduos adultos atingem o comprimento de 1,6 metro. São
animais vivíparos. Uma das características mais marcantes é a
presençadochocalhonapontadacauda.
CASCAVEL
AcidenteCrotálico
Os acidentes crotálicos, causados por cascavéis, representam cerca de 8% dos acidentes ofídicos registrados no Brasil.
Os sintomas e sinais apresentados pelos pacientes picados são conseqüência das atividades neurotóxica, miotóxica e
coagulante do veneno. O soro específico utilizado no tratamento da picada de cascavel é o anticrotálico, o qual deverá
seraplicadoporvia intravenosa,emambiente hospitalar.
Manifestações
e tratamento
Leve
Moderado
Grave
avaliaçãoinicial
Fácies miastênica/
visão turva
Mialgia
Urina vermelha
ou marrom
Oligúria/
Anúria
Tempo de
coagulação
Soroterapia
(ampolas - SAC, SABC)
Via de
administração
Ausente ou
tardia
Ausente Ausente Ausente
Normal ou
alterado
Normal ou
alterado
Normal ou
alterado
5
10
20
Intravenosa
Pouco evidente
ou ausente
PresentePresente
DiscretaDiscreta ou
evidente
Evidente
Ausente
Presente ou
ausente
FONTE: Animais Peçonhentos no Brasil, 2003
SAC: Soro anticrotálico/ SABC: Soro antibotrópico - crotálico
12. Bothrops alternatus (Urutu cruzeiro): Animais
corpulentos que podem alcançar até 1,5 m. Vivem
em montes de paus e pedras, em locais úmidos ou
alagadiços, onde se alimentam de roedores. São
vivíparas e têm de 10 a 15 filhotes de cada vez. Sua
ocorrência está registrada no norte da Argentina,
Uruguai, Paraguai e dosudesteaosuldoBrasil.
Bothrops jararaca (Jararaca): O padrão de coloração
da espécie varia do castanho claro até quase
completamente negro. Estes animais têm grande
capacidade adaptativa, ocupando tanto áreas
silvestres quanto áreas agrícolas, suburbanas e
urbanas. Seu tamanho médio é cerca de 1 metro, é
vivípara e produz ninhadas com até 35 filhotes. É
encontrada desde o sul do Bahia até o Rio Grande
doSul.Éa espéciemaiscomumna região sudeste.
Espécies mais significativas para a saúde pública em Minas Gerais
As serpentes do gênero Bothrops (jararaca, jararacuçu, jararaca do rabo branco, urutu cruzeiro e outras) são
responsáveisporcercade90%dosacidentesofídicosocorridosnoBrasil.
JARARACAS
13. Bothrops moojeni (Caissaca): Tem boa adaptação em
ambientes modificados, comportamento agressivo
e porte avantajado. É a principal espécie de ofídio
do cerrado do Brasil central, distribuindo-se do
Paraná aoMaranhão.
Bothrops neuwiedi (Jararaca do rabo branco): Serpentes
de pequeno a médio porte.Animais agressivos e ágeis.
Ocorrem na Bahia, Minas Gerais, Goiás, São Paulo,
RiodeJaneiro,EspíritoSantoeParaná.
Bothrops jararacussu (Jararacuçu): Esta serpente pode alcançar até
1,8 m. Os animais jovens apresentam colorido em tons castanhos.
Nos adultos, a coloração muda para manchas pretas sobre fundo
amarelo, nas fêmeas; e sobre fundo castanho, nos machos. São
vivíparas e produzem ninhadas compostas em média por 40
filhotes, cujos nascimentos ocorrem de fevereiro à março. Ocorre
desdeosuldaBahiaaté onoroestedoRioGrande doSul.
14. AcidenteBotrópico
O veneno botrópico apresenta atividades proteolíticas, coagulante e hemorrágica. Sua composição pode
variar em função da idade do animal, distribuição geográfica e aspectos de caráter individual. Em caso de acidentes,
o soro específico a ser utilizado é o antibotrópico, o qual deverá ser aplicado por via intravenosa, em ambiente
Q u a d r o C l í n i c o
Leve
Moderado
Grave
Soroterapia
(ampolas - SAB, SABC, SABL)
Via de
administração
Edema local
de até 2
segmentos **
2 - 4
4 - 8
12
Intravenosa
FONTE: Animais Peçonhentos no Brasil, 2003
Classificação
Edema
de 3 a 4
segmentos **
Edema
de 5
segmentos **
Tempo de
coagulação
normal ou
alterado
Tempo de
coagulação
normal ou
alterado
Hemorragia
sistêmica
ausente ou
discreta
Hemorragia
sistêmica
ausente ou
discreta
Hemorragia
grave e/ou
hipotensão/choque
e/ou insuficiência
renal
SAB: Soroantibotrópico/SABC:Soroantibotrópico-crotálico/SABL:Soroantibotrópico-laquético
** O membro picado é dividido em 5 segmentos: 1. Pé/mão; 2. ½ distal da perna/antebraço; 3. ½ proximal da
perna/antebraço;4.½ distaldacoxa/braço;5.½ proximaldacoxa/braço.
Tempo de
coagulação
normal ou
alterado
15. SURUCUCU PICO-DE-JACA
Asurucucu pico-de-jaca (Lachesis muta) é a maior serpente
peçonhenta da América Latina, chegando a alcançar 4 metros de
comprimento total. No Brasil, ocorre na região Amazônica e em
áreas de Mata Atlântica. Esta serpente apresenta como
características a fosseta loreal e a ponta da cauda com escamas em
forma de "espinhos". Os hábitos são preferencialmente noturnos.
Sãoanimaisovíparos,pondocercade15ovosporvez.
Os acidentes humanos envolvendo serpentes do gênenro Lachesis (surucucu pico-de-jaca) são raros e representam 1,4% dos
acidentes ofídicos ocorridos no Brasil. O veneno laquético apresenta atividades fisiopatológicas semelhantes às do veneno
botrópico, ou seja, atividade coagulante, hemorrágica e inflamatória aguda. O soro específico a ser utilizado é o antilaquético, o
qual deverá ser aplicado por via intravenosa, em ambiente hospitalar. No caso de não haver a disponibilidade do soro específico,
osoroantibotrópico-laquéticopoderáserutilizadonotratamento.
Locais: dor, edema e equimose na região da picada, com possível surgimento de vesículas e bolhas de conteúdo seroso ou seroso-
hemorrágicoe hemorragia
Sistêmicas: instalação precoce de hipotensão arterial grave, sudorese e vômitos, cólicas abdominais, diarréia e bradicardia. A
intensificaçãodestasalteraçõespodelevarachoque,bradicardiagrave eóbito.
Acidente Laquético
Manifestações clínicas:
Orientação para tratamento Soroterapia (ampolas SABL) Via de administração
Gravidade avaliada pelos sinais locais e intensidade das
manifestações vagais (bradicardia, hipotensão arterial, diarréia)
10 a 20 Intravenosa
Fonte: Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos, FUNASA 2001.
SABL: Soro antibotrópico - laquético
16. CORAL VERDADEIRA
As corais verdadeiras pertencem à família Elapidae.
O grupo conta com aproximadamente 250 espécies,
incluindo as najas e as temidas mambas. Nas Américas há as
corais verdadeiras. No Brasil ocorrem cerca de 22 espécies do
gênero Micrurus. Estes animais têm hábitos subterrâneos ou
semi-subterrâneos. Sua alimentação consta de pequenas
serpentes ou répteis serpentiformes. São ovíparas, pondo de
2 a 10 ovos em buracos no chão, formigueiros ou troncos em
Acidentes elapídicos, que envolvem as corais verdadeiras, são raros e representam 0,4% dos acidentes por serpentes
peçonhentas registrados no Brasil. Os venenos possuem alta toxicidade e têm efeitos neurotóxicos e miotóxicos. As
manifestações clínicas caracterizam-se por ptose palpebral bilateral, diplopia, anisocoria, mialgia, sialorréia,
dispnéia e paralisia respiratória. O óbito é causado por insuficiência respiratória aguda (IRA). O soro específico a ser
utilizadoé oantielapídico,oqualdeveráseraplicadoporviaintravenosa,emambiente hospitalar.
Orientação para tratamento Soroterapia ( ampolas - SAE) Via de administração
Devido ao risco de insuficiência respiratória aguda (IRA),
devem ser considerados como potencialmente graves.
10 Intravenosa
SAE: Soro antielapídico
Fonte: Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos, FUNASA 2001.
Acidente Elapídico
17. ESCORPIÕES
Aordem Scorpiones abrange cerca de 1.500 espécies, com ampla distribuição
geográfica, representadas em todos os continentes, com exceção da Antártida. Estes
animais são encontrados em todas as zonas tropicais do mundo. Ocorrem em vários
tiposdeambientes terrestres, desderegiõesdesérticasaté florestas.
Os escorpiões considerados perigosos para o homem pertencem à família
Buthidae, com 550 espécies, das quais apenas 25 são consideradas capazes de
provocar acidentes graves ou fatais. Os mais perigosos pertencem aos gêneros
Androctus e Leiurus (África do Norte e Oriente Médio), Centruroides (México e Estados
Unidos)eTityus (AméricadoSule Trinidad).
No Brasil, os escorpiões de interesse médico pertencem ao gênero Tityus, com
as espécies T. serrulatus (escorpião amarelo) com ocorrência na Bahia, Minas Gerais,
São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Goiás; T. bahiensis (escorpião
marrom), em Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul e T. stigmurus que ocorre nos estados da Região
Nordeste.
Os escorpiões ou lacraus apresentam o corpo formado pelo tronco (prosoma e
mesosoma) e pela cauda. O prosoma é coberto dorsalmente por uma carapaça, o
cefalotórax, onde se articulam quatro pares de pernas, um par de quelíceras e um par
de pedipalpos. O mesosoma apresenta sete segmentos dorsais - os tergitos, e cinco
ventrais - os esternitos. A cauda é formada por cinco segmentos e no final da mesma
situa-se o telson, composto de vesícula e ferrão (aguilhão). A vesícula contém duas
glândulasdeveneno,que é inoculadopeloferrão.
Os escorpiões são animais carnívoros, alimentam-se de insetos, como grilos e
baratas, porém são capazes de permanecer longos períodos sem se alimentar. Têm
hábitos noturnos e escondem-se sob pedras, troncos, dormentes de linhas de trem,
entulhos, telhas e tijolos.
18. CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES ESCORPIÔNICOS
Fonte: Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos - FUNASA 2001
CLASSIFICAÇÃO
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
SOROTERAPIA
(ampolas SAEEs
ou SAAr**)
Além das citadas na forma moderada, presença
de uma ou mais das seguintes manifestações:
vômitos profusos e incoercíveis, sudorese
profusa, sialorréia intensa, prostração,
convulsão, coma, bradicardia, insuficiência
cardíaca,edemapulmonaragudoe choque.
Dor local intensa associada a uma ou mais
manisfestações, como náuseas, vômitos,
sudorese e sialorréia discretos, agitação,
taquipnéia e taquicardia.
D o r e p a r e s t e s i a l o c a i s .Leve *
Moderado
Grave
_
2 a 3
4 a 6 ***
* Tempo de observação das crianças picadas: 6 a 12 horas.
** SAEEs = Soro antiescorpiônico / SAAr= Soro antiaracnídico.
*** Na maioria dos casos graves quatro ampolas são suficientes para o
tratamento, visto que neutralizam o veneno circulante e mantêm
concentrações elevadas de antiveneno circulante por pelo menos
24 horas após a administração da soroterapia.
19. As aranhas pertencem ao grupo dos
artrópodes, habitam praticamente todas as regiões
da Terra e são encontradas nos diferentes
ecossistemas,inclusive noaquático.
Estes animais podem viver em teias
geométricas ou irregulares, em buracos no solo,
fendas de barrancos, árvores, sob troncos podres,
cupinzeiros e bromélias, além de áreas ocupadas
pelohomem.
São animais carnívoros. Alimentam-se
principalmente de insetos, mas também de presas
maiores como pequenas lagartixas, rãs, peixes,
roedorese filhotesdepássaros.
Os predadores são pássaros, lagartos, sapos,
rãs, escorpiões e parasitas diversos, além do próprio
homem. A maioria das espécies de aranhas tem vida
solitária, mas algumas têm hábitos sociais. Há
espécies que vivem poucos meses, enquanto outras,
principalmente caranguejeiras, podem viver até 25
anos, de acordo com observações realizadas em
cativeiro.
ARANHAS
20. Todas as aranhas têm veneno e
podem causar acidentes. Porém nem
todas são responsáveis por acidentes
humanos graves, por causa da baixa
toxicidade do veneno para seres
humanos, da pequena quantidade de
veneno injetada e das quelíceras
incapazesdeperfurar apele.
Phoneutria nigriventer - aranha armadeira
ARANHAS DE INTERESSE MÉDICO
No Brasil , apenas três gêneros, com cerca
de 20 espécies, podem causar
envenenamentos graves em humanos:,
Latrodectus (viúva negra), Loxoceles
(aranha marrom) e Phoneutria
(armadeira). Os acidentes causados por
Ly c h o s a ( a r a n h a d e g r a m a ) e
caranguejeiras provocam, em geral,
apenassintomasleves.
21. Phoneutria -Aranhaarmadeira
O corpo destas aranhas pode atingir até 3 cm, e incluindo as pernas, até 15 cm.
Apresentam oito olhos dispostos em três fileiras. Possuem hábitos noturnos e não
vivem em teias. Durante o dia, permanecem escondidas sob troncos, em bananeiras,
palmeiras e bromélias. Nos domicílios, podem ser encontradas em locais úmidos e
escuros, como dentro de sapatos, atrás de móveis, cortinas etc. Caçam e imobilizam
suas presas pela ação do veneno. São agressivas e se “armam” para o ataque, apoiando-
se nos dois pares de pernas traseiras, podendo saltar uma distância de até 40 cm. Os
acidentes podem ser tratados sintomaticamente, através de bloqueios locais
anestésicos, ou com a utilização de sorotereapia específica (soro antiaracnídico), de
acordocomagravidadedocaso.
Loxoceles - Aranhamarrom
São aranhas pequenas, com o corpo de aproximadamente 1 cm e, incluindo as
pernas, até 3 cm de comprimento. Apresentam 6 olhos dispostos aos pares. Ocupam
grande diversidade de hábitats, como raízes e cascas de árvores, folhas secas de
palmeiras, bambuzais e cavernas; atrás de móveis, sótãos, garagens, porões de casas,
entulhos e madeiras. Possuem hábitos noturnos, vivem em teias irregulares, não são
agressivas e picam somente quando espremidas contra o corpo. Os acidentes têm sido
tratados com soro antiaracnídico ou antiloxocélico, mas também podem ser
empregadoscorticosteróidesnotratamento.
Latrodectus - Viúva negra
Nestas aranhas, as fêmeas atingem o comprimento de até 2 cm, enquanto os
machos têm de 2 a 3 mm. As fêmeas são as únicas responsáveis pelos acidentes
humanos. Possuem oito olhos que estão dispostos em duas fileiras. Vivem em meio à
vegetação arbustiva, gramíneas, buracos de erosão em gramados, canaletas de água de
chuva, latas vazias e pneus velhos. Não são agressivas e os acidentes só ocorrem
quando são espremidas contra o corpo da vítima. Os acidentes podem ser tratados
sintomaticamente através de analgésicos e sedativos, ou com a utilização de
sorotereapiaespecífica(soroanti-latrodectus),deacordocomagravidadedocaso.
22. Utilizar botas de cano alto ou perneiras de couro pode evitar até 80% dos
acidentes,poisa maioriadaspicadasdeserpentesocorredojoelhoparabaixo;
Nunca se deve andar descalço ou de chinelos em locais onde possa ocorrer
cobras ou outros animais peçonhentos. O uso de sapatos ou botinas pode evitar de
50%a60%dosacidentes;
Nãocolocarasmãosemburacos,ocosdeárvoresouvãosdepedras;
Não sentar, deitar ou agachar próximo a arbustos, barrancos, pedras, pilhas de
madeira ou material de construção sem se certificar de que ali não existem cobras ou
outrosanimaispeçonhentos.
Nas colheitas de arroz, café, milho, feijão, frutas e nas hortas é preciso verificar
ondesecolocamasmãos;
Manter limpas as áreas ao redor da casa, paióis e plantações, eliminando os
montes de entulho, lixo, restos de alimento e folhagens altas e fechadas. Essas medidas
evitam a aproximação de ratos e de outros animais que servem de alimentos para as
cobras;
Não segurar as cobras com as mãos, mesmo que estejam mortas, pois o veneno
dasglândulaspermaneceativoporumcertotempoapósamortedoanimal;
Proteger os predadores naturais das serpentes, como emas, seriemas, gaviões,
gambás e a conhecida cobra muçurana, pois os mesmos participam do controle do
crescimentodaspopulaçõesdeofídios.
Prevenção de acidentes com animais peçonhentos
Para se evitar acidentes com animais peçonhentos, além de conhecê-los melhor,
devemos adotar certos cuidados básicos, tais como:
Capturar e criar cobras exige treinamento e autorização especial do IBAMA.
23.
24. Governador do Estado de Minas Gerais
Antonio Augusto Junho Anastasia
Secretário de Estado de Saúde
Alexandre Silveira de Oliveira
Presidente da Fundação Ezequiel Dias
Francisco Antônio Tavares Junior