O documento descreve a anatomia aplicada à implantodontia, abordando:
1) As vias de propagação das infecções odontogênicas, como por continuidade, linfática e sanguínea;
2) Os espaços fasciais primários da maxila e mandíbula, delimitados por músculos e fáscias, e os dentes associados a cada espaço;
3) A importância do conhecimento anatômico para explicar a disseminação das infecções e orientar o tratamento.
Dr. Inácio Rauber, cirurgião-dentista especializado em implantodontia na Clínica OrtoImplante em Ibirubá, Rio Grande do Sul, responde às perguntas mais frequentes sobre implantes dentários. Descubra mais sobre este procedimento odontológico, incluindo candidatos, custo, informações sobre a cirurgia, cuidados pós-operatórios e possíveis complicações.
Dr. Inácio Rauber, cirurgião-dentista especializado em implantodontia na Clínica OrtoImplante em Ibirubá, Rio Grande do Sul, responde às perguntas mais frequentes sobre implantes dentários. Descubra mais sobre este procedimento odontológico, incluindo candidatos, custo, informações sobre a cirurgia, cuidados pós-operatórios e possíveis complicações.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
3. Plano Orbitomeático: passa pela borda superior do meato
acústico externo e borda inferior da órbita esquerda. É
mantido paralelo à linha do solo e corresponde a posição
natural com o indivíduo na posição anatômica
5. - Consiste de uma série de ossos articulados por junturas
imóveis (exceção da mandíbula)
- Forma ovóide e em arco
- Mais espesso ântero-posteriormente
Características
6. - Abrigar e proteger o encéfalo
- Aloja e protege porções inicias das vias aéreas e digestiva
- Aloja e protege órgãos de sensibilidade especial
Funções:
- Suporte aos Dentes
19. Seio maxilar
É um ampla cavidade localizada no corpo e processo
zigomático da maxila. É comparado a uma pirâmide
quadrangular.Apresenta quatro paredes (anterior, posterior,
superior e inferior
20.
21. Base ou parede medial
Corresponde a parede
lateral da cavidade nasal,
onde se localiza o óstio
do seio maxilar, que o
comunica com o meato
médio
22. Parede Superior ou Infra-orbital
Forma o soalho da órbita,
o qual apresenta o canal
infra-orbitário que aloja
o feixe vásculo-nervoso
infraorbital
23. Parede Inferior ou soalho do seio maxilar
É o processo alveolar da
maxila, onde encontram-
se os ramos terminais do
feixe vásculo-nervoso
alveolar
24. Parede anterior ou facial
Estende-se da borda
inferior da órbita até o
processo alveolar. É
convexa e muito fina.Aloja
em sua espessura os
feixes vásculo-nervosos
alveolar superior anterior
e alveolar superior médio
25. Parede Posterior ou Infratemporal
Separa o seio maxilar das
fossas pterigopalatina e
infratemporal. Apresenta
foraminas e canalículos
vásculo-nervosos alveolar
superior posterior, o que
também se ramifica na
mucosa do seio
39. Nervo alveolar inferior (NAI)
Tem trajeto descendente
Penetra na mandíbula pelo forame mandibular
Emite uma ramificação motora (n.milohióideo)
Emite ramos dentais, interdentais e ósseos
Nervo misto
Próximo ao forame mental, se divide em nervo
Mentual e ramos incisivos
40.
41. Ramos dentais do NAI
A partir do canal, estes pequenos ramos penetram nos
dentes através do forame apical, dando sensibilidade à
polpa dos molares e prémolares
42. Ramos Interndentais do NAI
Dirigem-se ao ligamento periodontal através dos sextos
interdentais dando sensibilidade aos ligamentos periodontal
dos dentes molares e prémolares
43. Ramos Ósseos do NAI
!
Espalham-se no interior da mandíbula através dos espaços
trabeculares, dando sensibilidade ao osso esponjoso da
mandíbula até a região de pré-molares
44. Nervo Mentual
!
Emerge da mandíbula pelo forame mentual e se ramifica a
gengiva, mucosa e pele da região
!
É responsável pela sensibilidade geral da pele do lábio
inferior e do mento, também da mucosa do lábio inferior
até o fundo de saco de vestíbulo e parte da gengiva
inserida da região de pré-molares a incisivos
45. Ramos incisivos
!
Dirigem-se anteriormente por um trajeto intra-ósseo
através dos espaços trabeculares da mandíbula, raramente
cruzam o plano mediano
!
São responsáveis pela sensibilidade geral da polpa e dos
ligamentos periodontais dos incisivos e caninos inferiores,
da gengiva vestibular e osso esponjoso dessa região
47. Nervo bucal
!
É predominantemente sensitivo. Se dirige anteriormente
para o m. pterigoideo lateral, emitindo nesse trajeto alguns
ramos motores (n. temporais profundos, n. pterigoideo
lateral)
!
Possui fibras sensitivas originadas da pele e mucosa da
bochecha, e da gengiva vestibular, na região de molares
inferiores
61. "As bases do conhecimento anatômico são
importantes para explicar de que formas esses
processos podem se propagar através das diversas
estruturas relacionadas"
TEIXEIRA, 2008
63. Propagação por continuidade
É a via mais frequente de propagação
Via linfática
formação das “ínguas" através dos capilares linfáticos
Via sanguínea
Através da corrente sanguínea (capilares venosos)
Ao longo das bainhas nervosas
Pouco frequente
66. MAXILA (quanto a posição radicular)
Maioria das infecções perfura a parede vestibular
Maioria dos ápices radiculares se localiza abaixo das
inserções musculares
Incisvo lateral (raiz inclinada para o palato)
Raiz lingual do primeiro molar superior
67. MAXILA (quanto a inserção muscular)
Incisivos - orbicular da boca - abaixo
Caninos - Levantador do labio superior - Acima/abaixo
Pré-molares / molares - bucinador - abaixo/acima
Acima - espaços bucal Abaixo - Vestibular
Acima - espaços canino Abaixo - Vestibular
68. Mandíbula
Dente
Parede óssea
perfurada
Relação ápice /
inserção muscular
músculo
determinante Local de drenagem
Incisivos Vestibular Acima Mentual vestíbulo bucal
Vestibular Abaixo Mentual
espaço
submentual
Canino Vestibular Acima Dep. Âng. Boca Vestíbulo bucal
Vestibular Abaixo Dep. Âng. Boca espaço
submentual
Pré molares Vestibular Acima Bucinador Vestíbulo bucal
1o
Vestibular Acima Bucinador Vestíbulo bucal
Vestibular Abaixo Bucinador Espaço bucal
Lingual Acima Milo-hióideo
Espaço
sublingual
2o
Lingual Abaixo Milo-hióideo
Espaço
submandíbular
69. Características comuns
São bem delimitados por fáscias e músculos
São virtuais nos indivíduos sadios, sendo preenchidos
por tecido conjuntivo frouxo, tecido adiposo
Na presença de infecções, as fáscias que delimitam
esses espaços podem ser perfuradas por exudato
purulento, preenchendo-o
São pouco irrigados, portanto, baixa capacidade de
defesa
70. Espaços Fasciais primários (Maxila)
Espaço Canino
Delimitações:
anterior: pele
posterior: parede anterior da maxila
superior: M. Levantador lábio superior
inferior: Levantador do ângulo da boca
Causa: infecções a partir do canino superior quando seu
ápice se localiza acima do m. levantador do ângulo da
boca
Sinais Clínicos: edema com obliteração do sulco
nasolabial, ângulo medial do olho (Dacriocistite)
71. Espaços Fasciais primários (Maxila)
Espaço Bucal
Delimitações:
Causa: infecções provenientes dos molares superiores,
quando seus ápices se localizam acima do m. bucinador,
porém os PM sup e os Molares inferiores também
pódem atingí-lo
Sinais Clínicos: edema abaixo do arco zigomático e acima
da borda inferior da mandíbula
É limitado lateralmente pela pele/ tela subcutânea,
passando a ser o masseter seu limite lateral, mais
posteriormente, Seu limite medial é o musculo
bucinador. Preenchido pelo corpo adiposo da bochecha
72. Espaços Fasciais primários (Maxila)
Espaço Infratemporal
Delimitações:
medial: lâmina lateral do processo pterigóide
posterior: maxila
superior: Base do crânio e superfície infratemporal da
asa maior do esfenóide
lateral: continua com o espaço temporal profundo
Causa: raramente envolvido como espaço primário, sendo
normalmente atingido em infecções mais sérias, já como
espaço secundário. Dente envolvido 3 molar superior
Sinais Clínicos: trismo muscular (espasmos as vezes)
73.
74. Espaços Fasciais primários (Mandíbula)
Espaço Submentual
Delimitações:
ântero-lateralmente: ventres anteriores do
digástrico
posterior: osso hióide
superior: m. milo-hióideo
inferior: platisma, pele
Causa: incisivos e caninos inferiores com raízes longas
abaixo do músculo mentual
Sinais Clínicos: edema da pele que recobre a região na
linha média
75.
76. Espaços Fasciais primários (Mandíbula)
Espaço sublingual
Delimitações:
lateralmente: corpo da mandíbula
posterior: comunica-se com o espaço submandibular e
secundários
superior: soalho de boca
inferior: m milo-hióideo
Causa: molares inferiores e pré molares inferiores, ou
seja, quando perfura a parede lingual acima do m.
milohiódeo
Sinais Clínicos: elevação soalho de boca, elevação da
lingua
77. Espaços Fasciais primários (Mandíbula)
Espaço submandíbular
Delimitações:
lateralmente: corpo da mandíbula
posterior: comunica-se com espaços secundários
superior: m milo-hióideo
inferior: lâmina de revestimento da fáscia cervical,
platisma e pele
Causa: terceiro e/ou segundo molar
Sinais Clínicos: edema extrabucal inferior a mandíbula