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SAVCULTURA 2010
9° ano A – Prof. Raffael Saloes

                             Alice no país das cinzas
Objetivo: Mostrar as consequências do uso irracional dos recursos naturais.

O publico entra por um corredor onde irão ser apresentados a evolução das ações que
levaram a destruição dos recursos naturais existentes na Terra.

1° momento: Convivência com os recursos naturais

Coelho apressado com relógio na mão entra em cena:
(som de relógio: tick tock)
- Não vai dar tempo, não vai dar tempo... “Oh! minhas orelhas e minhas vibrissas, como
está ficando tarde!”
- Saiam da minha frente, não tenho tempo a perder, ou não irá dar tempo. Saiam, saiam.
(coelho sai de cena, atravessando o corredor)

 À luz da filosofia, as questões envolvendo a relação homem-natureza são pautas de
discussões e análises desde muito tempo.
Já na Antigüidade o conceito de natureza se apresentou com grande variedade de
significações em sua idéia primitiva, contudo, foram as obras poéticas de Hesíodo que
deram uma nova roupagem aos conceitos pré-existentes. Foi neste contexto que ocorreu
uma maior valorização da "medida humana". O filósofo Protágoras foi quem se
responsabilizou por reafirmar essa idéia de que "o homem é a medida de todas as
coisas".

Existe ainda um dualismo conceitual envolvendo a natureza cujas raízes históricas
remontam a Kant, que admitia a natureza interior dos seres humanos – aquela que
compreendia paixões cruas– e a natureza exterior – ou seja, o ambiente social e físico no
qual os seres humanos viviam.

A partir do desenvolvimento de práticas agrícolas e de domesticação que surge a
concepção de domínio sobre a natureza tendo em vista que a dominação da natureza
significaria controlar algo de características inconstantes, imprevisíveis e instintivas.

Considerando a proposta relação de dominação, a natureza passa a assumir o papel de
objeto a ser dominado pelo sujeito que, por sua vez, é representado pelo homem.

O público segue para o cenário seguinte onde mostrará um uso mais avançado dos
recursos naturais.

2° momento: Capitalismo e revolução industrial

Rainha de copas entra gritando:
- Cortem... Cortem-lhe a cabeça! Cortem o pau-brasil! Cortem os jacarandás, os cedros...
mata atlântica, floresta temperada (pff...) Cortem tudo, não quero nada disso mais aqui...
QUERO O PROGRESSO!

A partir da Revolução Industrial, com o desenvolvimento do capitalismo, a natureza vai
pouco a pouco deixando de existir para dar lugar a um meio ambiente transformado,
modificado, produzido pela sociedade moderna. O homem deixa de viver em harmonia
com a natureza e passa a dominá-la, dando origem ao que se chama de segunda
natureza: a natureza modificada ou produzida pelo homem - como meio urbano, por
exemplo, com seus rios canalizados, solos cobertos por asfalto, vegetação nativa
completamente devastada, assim como a fauna original da área, etc. - que é muito
diferente da primeira natureza, a paisagem natural sem intervenção humana.


O público segue para o próximo cenário que retrata o avanço das conseqüências
ambientais.

3° momento: Desequilíbrios ambientais

Chapeleiro maluco
- A Terra se transformará num lugar como nenhum outro, onde dizem que para
sobreviver, é preciso ser tão maluco quanto um chapeleiro... que por sorte, eu sou.
- Mais chá senhor? Diz a lebre.
- Claro, já não há mais o que fazer mesmo...


A deterioração dos ambientes é conseqüência de um modelo de desenvolvimento
pautado no crescente aumento da produção, do consumismo, da opulência e do
desperdício. Dentre as principais conseqüências desse modelo de desenvolvimento
podemos citar: alterações climáticas; alterações do solo; assoreamento dos rios e lagos;
aumento da temperatura da Terra; erosão do solo; desertificação; escassez de água
potável; perda da biodiversidade; poluição do ar, da água, do solo, sonora, visual; redução
da camada de ozônio; exclusão social.

Som de marcha e vendaval, transição para o último cenário exemplificando o caos futuro.
Ausência de recursos naturais e caos econômico geram mudanças de hábitos para
adaptação ao novo mundo.

4° momento: o país das cinzas (carta 2070)
Pessoas vestindo trapos começam a dialogar:

Coelho entra correndo no meios dos personagens que representam habitantes do novo
mundo hostil, tentando juntar latas para reciclagem (cena remetendo ao filme wall-e –
fracasso do projeto de limpeza da Terra).

(som do tick tock)
- Não vai dar tempo... tem que dar tempo, tem que dar tempo... estou atrasado, muito
atrasado... (amassando as latas).

- Nossa, o coelho ta maluco mesmo... já era ô... apressadinho. Esse projeto de limpar a
Terra não vai dar mais certo, chegamos a uma situação irreversível.

- Recordo quando tinha 5 anos. Havia muitas árvores nos parques. As casas tinham
bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por aproximadamente
uma hora. Tudo era muito diferente. Agora usamos toalhas em azeite mineral para
limpar a pele.
- Recordo que havia muitos anúncios que diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que
ninguém lhes dava atenção. Pensávamos que a água jamais poderia terminar. Agora,
todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão irreversivelmente
contaminados ou esgotados.

- A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras
são a principal fonte de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de
salário.

- Os assaltos por um litro de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80%
sintética. Antes, a quantidade de água indicada como ideal para se beber era oito copos
por dia, por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.

- a rede de esgoto não funciona mais por falta de água.

- A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela
desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de
ozônio que os filtrava na atmosfera.

- Em alguns países restam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é
fortemente vigiado pelo exército. A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do
que o ouro ou os diamantes.

Cenário “oásis” mostra parte do castelo da rainha ? com muito verde e jarras de água. A
rainha bebe em uma taça e atira sobras da água em direção a população que tenta pegar
se atirando no chão.

Alice entra pensativa, analisando a situação do mundo e se direciona para um
computador com projeção. (música tema de Alice - 1951)
- Defina Terra.

(Voz de robô)
O terceiro planeta do sistema solar. Apresenta-se envolto numa massa gasosa — a atmosfera. Único
planeta que reuni condições favoráveis ao desenvolvimento da vida. Vida: Conjunto de propriedades e
qualidades graças às quais animais e plantas se mantêm em contínua atividade. (imagens do planeta vão
aparecendo, rios, florestas, pessoas em contato com a natureza, etc.)

Alice:
- Advertiam que era preciso cuidar do meio ambiente, mas ninguém fez nada.
Creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a
destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto...
Enquanto ainda era possível fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!


Inicia um trecho legendado do clipe Earth Song de Michael Jackson. Final do vídeo
aparece a frase: “Comece pelo começo. Siga até o fim, então, pare.” Lewis Carroll em Alice no
País das Maravilhas.


FIM!

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Alice no país das cinzas

  • 1. SAVCULTURA 2010 9° ano A – Prof. Raffael Saloes Alice no país das cinzas Objetivo: Mostrar as consequências do uso irracional dos recursos naturais. O publico entra por um corredor onde irão ser apresentados a evolução das ações que levaram a destruição dos recursos naturais existentes na Terra. 1° momento: Convivência com os recursos naturais Coelho apressado com relógio na mão entra em cena: (som de relógio: tick tock) - Não vai dar tempo, não vai dar tempo... “Oh! minhas orelhas e minhas vibrissas, como está ficando tarde!” - Saiam da minha frente, não tenho tempo a perder, ou não irá dar tempo. Saiam, saiam. (coelho sai de cena, atravessando o corredor) À luz da filosofia, as questões envolvendo a relação homem-natureza são pautas de discussões e análises desde muito tempo. Já na Antigüidade o conceito de natureza se apresentou com grande variedade de significações em sua idéia primitiva, contudo, foram as obras poéticas de Hesíodo que deram uma nova roupagem aos conceitos pré-existentes. Foi neste contexto que ocorreu uma maior valorização da "medida humana". O filósofo Protágoras foi quem se responsabilizou por reafirmar essa idéia de que "o homem é a medida de todas as coisas". Existe ainda um dualismo conceitual envolvendo a natureza cujas raízes históricas remontam a Kant, que admitia a natureza interior dos seres humanos – aquela que compreendia paixões cruas– e a natureza exterior – ou seja, o ambiente social e físico no qual os seres humanos viviam. A partir do desenvolvimento de práticas agrícolas e de domesticação que surge a concepção de domínio sobre a natureza tendo em vista que a dominação da natureza significaria controlar algo de características inconstantes, imprevisíveis e instintivas. Considerando a proposta relação de dominação, a natureza passa a assumir o papel de objeto a ser dominado pelo sujeito que, por sua vez, é representado pelo homem. O público segue para o cenário seguinte onde mostrará um uso mais avançado dos recursos naturais. 2° momento: Capitalismo e revolução industrial Rainha de copas entra gritando: - Cortem... Cortem-lhe a cabeça! Cortem o pau-brasil! Cortem os jacarandás, os cedros... mata atlântica, floresta temperada (pff...) Cortem tudo, não quero nada disso mais aqui... QUERO O PROGRESSO! A partir da Revolução Industrial, com o desenvolvimento do capitalismo, a natureza vai pouco a pouco deixando de existir para dar lugar a um meio ambiente transformado,
  • 2. modificado, produzido pela sociedade moderna. O homem deixa de viver em harmonia com a natureza e passa a dominá-la, dando origem ao que se chama de segunda natureza: a natureza modificada ou produzida pelo homem - como meio urbano, por exemplo, com seus rios canalizados, solos cobertos por asfalto, vegetação nativa completamente devastada, assim como a fauna original da área, etc. - que é muito diferente da primeira natureza, a paisagem natural sem intervenção humana. O público segue para o próximo cenário que retrata o avanço das conseqüências ambientais. 3° momento: Desequilíbrios ambientais Chapeleiro maluco - A Terra se transformará num lugar como nenhum outro, onde dizem que para sobreviver, é preciso ser tão maluco quanto um chapeleiro... que por sorte, eu sou. - Mais chá senhor? Diz a lebre. - Claro, já não há mais o que fazer mesmo... A deterioração dos ambientes é conseqüência de um modelo de desenvolvimento pautado no crescente aumento da produção, do consumismo, da opulência e do desperdício. Dentre as principais conseqüências desse modelo de desenvolvimento podemos citar: alterações climáticas; alterações do solo; assoreamento dos rios e lagos; aumento da temperatura da Terra; erosão do solo; desertificação; escassez de água potável; perda da biodiversidade; poluição do ar, da água, do solo, sonora, visual; redução da camada de ozônio; exclusão social. Som de marcha e vendaval, transição para o último cenário exemplificando o caos futuro. Ausência de recursos naturais e caos econômico geram mudanças de hábitos para adaptação ao novo mundo. 4° momento: o país das cinzas (carta 2070) Pessoas vestindo trapos começam a dialogar: Coelho entra correndo no meios dos personagens que representam habitantes do novo mundo hostil, tentando juntar latas para reciclagem (cena remetendo ao filme wall-e – fracasso do projeto de limpeza da Terra). (som do tick tock) - Não vai dar tempo... tem que dar tempo, tem que dar tempo... estou atrasado, muito atrasado... (amassando as latas). - Nossa, o coelho ta maluco mesmo... já era ô... apressadinho. Esse projeto de limpar a Terra não vai dar mais certo, chegamos a uma situação irreversível. - Recordo quando tinha 5 anos. Havia muitas árvores nos parques. As casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por aproximadamente uma hora. Tudo era muito diferente. Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.
  • 3. - Recordo que havia muitos anúncios que diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção. Pensávamos que a água jamais poderia terminar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. - A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário. - Os assaltos por um litro de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Antes, a quantidade de água indicada como ideal para se beber era oito copos por dia, por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo. - a rede de esgoto não funciona mais por falta de água. - A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. - Em alguns países restam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes. Cenário “oásis” mostra parte do castelo da rainha ? com muito verde e jarras de água. A rainha bebe em uma taça e atira sobras da água em direção a população que tenta pegar se atirando no chão. Alice entra pensativa, analisando a situação do mundo e se direciona para um computador com projeção. (música tema de Alice - 1951) - Defina Terra. (Voz de robô) O terceiro planeta do sistema solar. Apresenta-se envolto numa massa gasosa — a atmosfera. Único planeta que reuni condições favoráveis ao desenvolvimento da vida. Vida: Conjunto de propriedades e qualidades graças às quais animais e plantas se mantêm em contínua atividade. (imagens do planeta vão aparecendo, rios, florestas, pessoas em contato com a natureza, etc.) Alice: - Advertiam que era preciso cuidar do meio ambiente, mas ninguém fez nada. Creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto... Enquanto ainda era possível fazer algo para salvar o nosso planeta Terra! Inicia um trecho legendado do clipe Earth Song de Michael Jackson. Final do vídeo aparece a frase: “Comece pelo começo. Siga até o fim, então, pare.” Lewis Carroll em Alice no País das Maravilhas. FIM!