I. O poeta, um soldado desterrado, expressa sua saudade da terra natal, lembrando os lugares e sons da sua infância. II. À noite, os murmúrios do mar o fazem lembrar da pátria distante. III. A solidão do exílio traz abundante tristeza e saudade.
Alexandre herculano a vitória e a piedadeTulipa Zoá
1) O poeta descreve sua recusa em escrever hinos para os poderosos e opressores, preferindo escrever sobre a pátria e a virtude.
2) Ele fala sobre seu exílio e saudades da terra natal, até que se juntou aos que lutavam para libertar Portugal.
3) Após a vitória, ele reflete sobre a tristeza da guerra e pede perdão para os mortos inimigos, lembrando o perdão de Cristo.
1) O poema descreve uma cruz antiga e mutilada encontrada em um penhasco solitário.
2) A cruz é um símbolo sagrado que trouxe liberdade e progresso, mas é agora negligenciada e insultada.
3) O poema reflete que, embora a cruz possa ser destruída, seus ensinamentos de fé e liberdade permanecerão vivos no coração das pessoas.
1) O documento apresenta poemas da juventude de Machado de Assis, incluindo "Minha Mãe", "Um Anjo" e "Cleópatra".
2) Será analisada a poesia de Machado de Assis encontrada em "Crisálidas" e "Poemas Dispersos", focando nos eixos de amor, mulher, nacionalismo, liberdade e religiosidade.
3) O poema "Quinze Anos" descreve uma jovem cuja inocência foi perdida cedo e que agora colhe apenas espinhos.
1. O documento é um resumo de trechos do livro "Iracema", de José de Alencar, que narra a história de amor entre a indígena Iracema e o colonizador português Martim.
2. Iracema e Martim se apaixonam, mas o chefe religioso dos indígenas se opõe ao relacionamento por Iracema guardar os sonhos sagrados da tribo.
3. Após consumarem seu amor sob efeito da bebida sagrada Jurema, Iracema engravida e dá à
O navio negreiro e outros poema castro alvesWagner Costa
O documento apresenta um poema de Castro Alves intitulado "A canção do africano" que descreve em 3 estrofes a saudade de um escravo africano de sua terra natal. A primeira estrofe apresenta o escravo sentado junto ao braseiro em sua senzala cantando e lembrando de seu país, enquanto uma escrava com seu filho no colo o escuta. Nas estrofes seguintes, o escravo descreve saudosamente a beleza e o calor de sua terra distante "lá bem long
O documento é uma coletânea de poemas de Machado de Assis intitulada "Crisálidas". Inclui poemas sobre temas como a consolação da arte, sonhos, juventude, Polônia e o México.
O poema "A Aeronave" descreve uma aeronave voando através do céu azul, explorando a terra e o espaço enquanto avança a compreensão humana. O poema "A Árvore da Serra" é sobre um homem que se recusa a permitir que seu pai corte uma árvore que ele vê como sua alma, e morre abraçado ao tronco depois que é cortada. O poema "Caridade" celebra a caridade como um astro brilhante que alivia o sofrimento humano.
Este interior de serpentes alegres, de Péricles PradeBlogPP
Este documento é uma coleção de poemas de 1963 do autor brasileiro Péricles Prade intitulado "Este Interior de Serpentes Alegres". Os poemas exploram temas como a natureza, a morte, o passado e as emoções humanas de uma perspectiva introspectiva e filosófica.
Alexandre herculano a vitória e a piedadeTulipa Zoá
1) O poeta descreve sua recusa em escrever hinos para os poderosos e opressores, preferindo escrever sobre a pátria e a virtude.
2) Ele fala sobre seu exílio e saudades da terra natal, até que se juntou aos que lutavam para libertar Portugal.
3) Após a vitória, ele reflete sobre a tristeza da guerra e pede perdão para os mortos inimigos, lembrando o perdão de Cristo.
1) O poema descreve uma cruz antiga e mutilada encontrada em um penhasco solitário.
2) A cruz é um símbolo sagrado que trouxe liberdade e progresso, mas é agora negligenciada e insultada.
3) O poema reflete que, embora a cruz possa ser destruída, seus ensinamentos de fé e liberdade permanecerão vivos no coração das pessoas.
1) O documento apresenta poemas da juventude de Machado de Assis, incluindo "Minha Mãe", "Um Anjo" e "Cleópatra".
2) Será analisada a poesia de Machado de Assis encontrada em "Crisálidas" e "Poemas Dispersos", focando nos eixos de amor, mulher, nacionalismo, liberdade e religiosidade.
3) O poema "Quinze Anos" descreve uma jovem cuja inocência foi perdida cedo e que agora colhe apenas espinhos.
1. O documento é um resumo de trechos do livro "Iracema", de José de Alencar, que narra a história de amor entre a indígena Iracema e o colonizador português Martim.
2. Iracema e Martim se apaixonam, mas o chefe religioso dos indígenas se opõe ao relacionamento por Iracema guardar os sonhos sagrados da tribo.
3. Após consumarem seu amor sob efeito da bebida sagrada Jurema, Iracema engravida e dá à
O navio negreiro e outros poema castro alvesWagner Costa
O documento apresenta um poema de Castro Alves intitulado "A canção do africano" que descreve em 3 estrofes a saudade de um escravo africano de sua terra natal. A primeira estrofe apresenta o escravo sentado junto ao braseiro em sua senzala cantando e lembrando de seu país, enquanto uma escrava com seu filho no colo o escuta. Nas estrofes seguintes, o escravo descreve saudosamente a beleza e o calor de sua terra distante "lá bem long
O documento é uma coletânea de poemas de Machado de Assis intitulada "Crisálidas". Inclui poemas sobre temas como a consolação da arte, sonhos, juventude, Polônia e o México.
O poema "A Aeronave" descreve uma aeronave voando através do céu azul, explorando a terra e o espaço enquanto avança a compreensão humana. O poema "A Árvore da Serra" é sobre um homem que se recusa a permitir que seu pai corte uma árvore que ele vê como sua alma, e morre abraçado ao tronco depois que é cortada. O poema "Caridade" celebra a caridade como um astro brilhante que alivia o sofrimento humano.
Este interior de serpentes alegres, de Péricles PradeBlogPP
Este documento é uma coleção de poemas de 1963 do autor brasileiro Péricles Prade intitulado "Este Interior de Serpentes Alegres". Os poemas exploram temas como a natureza, a morte, o passado e as emoções humanas de uma perspectiva introspectiva e filosófica.
O documento discute a igualdade de gênero no século XXI. Apresenta exemplos de atrizes que levantaram a voz contra o machismo na mídia e indústria cinematográfica. A campanha #AskHerMore pede para que repórteres façam perguntas às atrizes sobre seu trabalho, em vez de focar apenas na aparência. A atriz Patricia Arquette fez um discurso no Oscar pedindo igualdade salarial e de direitos para as mulheres.
09.edgar allan poe ficção completa - contos de terror, mistério e morte - e...Talles Lisboa
Este conto de Edgar Allan Poe descreve o amor entre o narrador e sua prima Eleonora em um vale isolado. Eles vivem felizes por 15 anos até que se apaixonam. Após a morte de Eleonora, o narrador jura nunca amar outra, e o vale começa a murchar. Anos depois, o narrador questiona sua sanidade ao tentar narrar os eventos após a morte dela.
1) O poema descreve uma manhã de inverno, com névoas cobrindo as montanhas e o vale. A natureza acorda lentamente sob a luz do sol que emerge.
2) O poema fala sobre a Marquesa de Miramar, cujo marido se tornou rei e a levou para longe de sua casa pacífica, levando-a à ruína.
3) O poema descreve ruínas de uma casa da infância do poeta, que as visita com uma misteriosa mulher melancólica.
Este poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos através do Atlântico. O poeta testemunha a dança forçada dos escravos ao som do chicote, enquanto o capitão ri da cena. O poeta implora a Deus e aos elementos naturais para apagarem tamanho horror.
1. Os lusos viajavam por mares desconhecidos quando surgiu uma nuvem escura e apareceu um gigante medonho chamado Adamastor.
2. Adamastor comparou-se ao Colosso de Rodes e avisou os lusos sobre os perigos e naufrágios que enfrentariam.
3. Quando Vasco da Gama o interpelou, Adamastor contou que era o Cabo das Tormentas e como fora transformado em rocha após um amor frustrado com a ninfa Tétis.
O documento conta a história de Eliã, uma menina indígena que perdeu suas irmãs para uma criatura misteriosa. Após a perda, Eliã decide enfrentar a criatura com uma espada mágica para vingar as irmãs. Quando a criatura aparece, Eliã parte para cima dela de espada em punho. O documento então termina com Eliã desmaiada após o confronto, enquanto a clareira pegava fogo.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. Os escravos são mostrados dançando ao som de chicotes em meio a gritos, sangue e lágrimas. O poeta pergunta a Deus se tal cena de horror pode existir perante os céus e pede ao mar e aos ventos que apaguem tal atrocidade.
Vasco da Gama e sua tripulação encontram uma nuvem escura no mar durante sua viagem. Uma figura gigantesca e horrenda aparece e se identifica como o Cabo das Tormentas, antigo gigante transformado em rochedo como punição por tentar se apaixonar por uma ninfa. Ele profetiza naufrágios e perdições para qualquer navio que passar por ali.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
As três irmãs vivem isoladas com seu pai viúvo, cada uma dedicada a uma atividade: Gilda à poesia, Flornela à culinária e Evelina à costura. Quando um jovem estranho aparece, desperta sentimentos nelas adormecidos. Seu pai tenta matar o jovem, mas acaba se apaixonando por ele. As irmãs então decidem seguir seu próprio destino.
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Maria João Lima
Este documento apresenta uma análise do episódio do Gigante Adamastor no poema "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões. O episódio é dividido em duas partes, onde Adamastor aparece como narrador e personagem, descrevendo os sofrimentos que os portugueses enfrentarão em suas viagens. Adamastor revela sua história, como um dos Titãs que se apaixonou por Tétis e foi amaldiçoado por Júpiter a viver no Cabo das Tormentas.
Baerd atravessa o fosso em frente ao Castelo de Barso na Noite das Brasas, revivendo dolorosas memórias de seu passado e da destruição de seu povo. Ele busca perdão dos mortos de seu passado. Elena vigia a estrada à espera da chegada de Baerd, conforme previsto por Donar.
A partida da frota portuguesa para a Índia sob o comando de Vasco da Gama é descrita. A preparação espiritual e material das naus em Lisboa é seguida pela procissão solene para os barcos e pelas reações emocionadas das pessoas que assistem, com lamentos das mulheres e suspiros dos homens. Vasco da Gama decide partir sem as despedidas costumeiras para evitar mais sofrimento.
O documento descreve o episódio do Adamastor em Os Lusíadas de Camões. Relata as características físicas ameaçadoras do gigante Adamastor e seu discurso profético de morte aos portugueses. Explica como Adamastor foi enganado por seu amor por Tétis e transformado em um penedo, ilustrando sua natureza tanto monstruosa quanto humana.
Pablo Neruda Vinte poemas de amor e uma cancao desesperadaCarlos Elson Cunha
Este documento apresenta uma introdução e notas de tradução de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português por Eric Ponty. O documento lista três coleções de poemas traduzidas: "Vinte poemas de amor & Uma canção desesperada & Outros Poemas", "Cem Sonetos de Amor" e "Nota Para Uma Opaca Substancia". Eric Ponty explica que sempre admirou a poesia de Neruda e que traduzi-la foi uma forma de internalizar sua voz poética.
Este documento contém poemas e excertos de poemas de vários autores portugueses. Os poemas tratam de temas como a poesia, o amor, a saudade, a natureza e visões de Portugal.
Este poema de Castro Alves descreve uma tarde no mar, onde o poeta reflete sobre a fugacidade da vida e da memória. Ele se lembra de seus amigos ausentes e compara seus próprios poemas a espumas flutuantes no mar, que levam lembranças, assim como as ondas levam a saudade dos marinheiros. O poema exalta a importância da literatura e dos livros para preservar a memória das pessoas e das nações.
O documento é uma coleção de poemas do autor Alexandre Herculano sobre temas como a juventude, a morte, a desesperança e a resignação diante da morte iminente. Os poemas expressam a dor e angústia de alguém que enfrenta uma doença terminal e a certeza da morte próxima.
Este poema descreve a chegada de um navio português a Lisboa no final do dia. Entre os passageiros está um guerreiro melancólico que resgata um escravo indiano de ser abandonado no cais. Ele explica que o escravo é seu amigo, conquistando a admiração dos demais pela sua virtude e compaixão.
O poema descreve as mudanças na visão do mundo de uma pessoa ao envelhecer. Quando jovem, via a vida cheia de esperança e beleza, mas com o tempo trouxe desenganos, sofrimento e corrupção. A poesia agora traz saudade do passado e da juventude perdida.
O documento discute a igualdade de gênero no século XXI. Apresenta exemplos de atrizes que levantaram a voz contra o machismo na mídia e indústria cinematográfica. A campanha #AskHerMore pede para que repórteres façam perguntas às atrizes sobre seu trabalho, em vez de focar apenas na aparência. A atriz Patricia Arquette fez um discurso no Oscar pedindo igualdade salarial e de direitos para as mulheres.
09.edgar allan poe ficção completa - contos de terror, mistério e morte - e...Talles Lisboa
Este conto de Edgar Allan Poe descreve o amor entre o narrador e sua prima Eleonora em um vale isolado. Eles vivem felizes por 15 anos até que se apaixonam. Após a morte de Eleonora, o narrador jura nunca amar outra, e o vale começa a murchar. Anos depois, o narrador questiona sua sanidade ao tentar narrar os eventos após a morte dela.
1) O poema descreve uma manhã de inverno, com névoas cobrindo as montanhas e o vale. A natureza acorda lentamente sob a luz do sol que emerge.
2) O poema fala sobre a Marquesa de Miramar, cujo marido se tornou rei e a levou para longe de sua casa pacífica, levando-a à ruína.
3) O poema descreve ruínas de uma casa da infância do poeta, que as visita com uma misteriosa mulher melancólica.
Este poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos através do Atlântico. O poeta testemunha a dança forçada dos escravos ao som do chicote, enquanto o capitão ri da cena. O poeta implora a Deus e aos elementos naturais para apagarem tamanho horror.
1. Os lusos viajavam por mares desconhecidos quando surgiu uma nuvem escura e apareceu um gigante medonho chamado Adamastor.
2. Adamastor comparou-se ao Colosso de Rodes e avisou os lusos sobre os perigos e naufrágios que enfrentariam.
3. Quando Vasco da Gama o interpelou, Adamastor contou que era o Cabo das Tormentas e como fora transformado em rocha após um amor frustrado com a ninfa Tétis.
O documento conta a história de Eliã, uma menina indígena que perdeu suas irmãs para uma criatura misteriosa. Após a perda, Eliã decide enfrentar a criatura com uma espada mágica para vingar as irmãs. Quando a criatura aparece, Eliã parte para cima dela de espada em punho. O documento então termina com Eliã desmaiada após o confronto, enquanto a clareira pegava fogo.
O poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos em condições desumanas. Os escravos são mostrados dançando ao som de chicotes em meio a gritos, sangue e lágrimas. O poeta pergunta a Deus se tal cena de horror pode existir perante os céus e pede ao mar e aos ventos que apaguem tal atrocidade.
Vasco da Gama e sua tripulação encontram uma nuvem escura no mar durante sua viagem. Uma figura gigantesca e horrenda aparece e se identifica como o Cabo das Tormentas, antigo gigante transformado em rochedo como punição por tentar se apaixonar por uma ninfa. Ele profetiza naufrágios e perdições para qualquer navio que passar por ali.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
As três irmãs vivem isoladas com seu pai viúvo, cada uma dedicada a uma atividade: Gilda à poesia, Flornela à culinária e Evelina à costura. Quando um jovem estranho aparece, desperta sentimentos nelas adormecidos. Seu pai tenta matar o jovem, mas acaba se apaixonando por ele. As irmãs então decidem seguir seu próprio destino.
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Maria João Lima
Este documento apresenta uma análise do episódio do Gigante Adamastor no poema "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões. O episódio é dividido em duas partes, onde Adamastor aparece como narrador e personagem, descrevendo os sofrimentos que os portugueses enfrentarão em suas viagens. Adamastor revela sua história, como um dos Titãs que se apaixonou por Tétis e foi amaldiçoado por Júpiter a viver no Cabo das Tormentas.
Baerd atravessa o fosso em frente ao Castelo de Barso na Noite das Brasas, revivendo dolorosas memórias de seu passado e da destruição de seu povo. Ele busca perdão dos mortos de seu passado. Elena vigia a estrada à espera da chegada de Baerd, conforme previsto por Donar.
A partida da frota portuguesa para a Índia sob o comando de Vasco da Gama é descrita. A preparação espiritual e material das naus em Lisboa é seguida pela procissão solene para os barcos e pelas reações emocionadas das pessoas que assistem, com lamentos das mulheres e suspiros dos homens. Vasco da Gama decide partir sem as despedidas costumeiras para evitar mais sofrimento.
O documento descreve o episódio do Adamastor em Os Lusíadas de Camões. Relata as características físicas ameaçadoras do gigante Adamastor e seu discurso profético de morte aos portugueses. Explica como Adamastor foi enganado por seu amor por Tétis e transformado em um penedo, ilustrando sua natureza tanto monstruosa quanto humana.
Pablo Neruda Vinte poemas de amor e uma cancao desesperadaCarlos Elson Cunha
Este documento apresenta uma introdução e notas de tradução de poemas de Pablo Neruda traduzidos para o português por Eric Ponty. O documento lista três coleções de poemas traduzidas: "Vinte poemas de amor & Uma canção desesperada & Outros Poemas", "Cem Sonetos de Amor" e "Nota Para Uma Opaca Substancia". Eric Ponty explica que sempre admirou a poesia de Neruda e que traduzi-la foi uma forma de internalizar sua voz poética.
Este documento contém poemas e excertos de poemas de vários autores portugueses. Os poemas tratam de temas como a poesia, o amor, a saudade, a natureza e visões de Portugal.
Este poema de Castro Alves descreve uma tarde no mar, onde o poeta reflete sobre a fugacidade da vida e da memória. Ele se lembra de seus amigos ausentes e compara seus próprios poemas a espumas flutuantes no mar, que levam lembranças, assim como as ondas levam a saudade dos marinheiros. O poema exalta a importância da literatura e dos livros para preservar a memória das pessoas e das nações.
O documento é uma coleção de poemas do autor Alexandre Herculano sobre temas como a juventude, a morte, a desesperança e a resignação diante da morte iminente. Os poemas expressam a dor e angústia de alguém que enfrenta uma doença terminal e a certeza da morte próxima.
Este poema descreve a chegada de um navio português a Lisboa no final do dia. Entre os passageiros está um guerreiro melancólico que resgata um escravo indiano de ser abandonado no cais. Ele explica que o escravo é seu amigo, conquistando a admiração dos demais pela sua virtude e compaixão.
O poema descreve as mudanças na visão do mundo de uma pessoa ao envelhecer. Quando jovem, via a vida cheia de esperança e beleza, mas com o tempo trouxe desenganos, sofrimento e corrupção. A poesia agora traz saudade do passado e da juventude perdida.
Este poema descreve a beleza e tranquilidade da região da Arrábida em Portugal. O autor elogia a paz e liberdade que se encontra na natureza selvagem em contraste com o tumulto das cidades. Ele reflete sobre a brevidade da vida humana em comparação com a eternidade da natureza e de Deus.
A cantata descreve a morte trágica de Inês de Castro às mãos de assassinos enviados por seu amante, o rei Pedro I de Portugal, após uma visão onde ela se vê como rainha ser desfeita por seu brutal assassinato. As ninfas do rio Mondego chorem sua morte e amaldiçoam os monstros responsáveis, enquanto o desconsolado amante desfalece de dor pela perda de seu grande amor.
1) Uma grande tempestade se aproxima com ventos fortes, nuvens escuras e ondas altas e negras.
2) O poeta reflete sobre a fugacidade da esperança e deseja ter o poder da tempestade para viajar pelo mundo e ser livre.
3) Ele invoca a morte para acabar com sua vida aborrida, mas reconsidera e decide enfrentar seu destino com fé em Deus.
E-book de Alexandre Herculano, A tempestadeCarla Crespo
1) O poema descreve uma tempestade violenta com ondas altas e ventos fortes que assolam o mar;
2) O poeta expressa seu desejo de ser como a tempestade, livre e poderoso, capaz de dominar os elementos da natureza;
3) No entanto, reconhece que está preso em um corpo mortal e seu espírito não pode voar livremente como a tempestade.
O poema descreve cenas de horror a bordo de um navio negreiro, com escravos africanos sofrendo maus-tratos, violência e crueldade. O poeta critica a bandeira do Brasil por permitir tal atrocidade e pede que heróis do país interfiram para acabar com o tráfico de escravos.
Este poema descreve a cena horrível de um navio negreiro transportando escravos africanos através do Atlântico. O poeta testemunha a terrível dança forçada dos escravos em cadeias sob a ameaça do chicote, enquanto o capitão ignora seus sofrimentos. No final, o poeta apela para que o Brasil ponha fim ao comércio de escravos e à desonra de usar sua bandeira para cobrir tal crueldade.
O documento é uma coleção de poemas escritos por Vinícius de Moraes. Os poemas tratam de temas como amor, saudade, solidão e morte de uma perspectiva melancólica e introspectiva. As fotografias de Pedro de Moraes acompanham os poemas.
O documento é uma coleção de poemas escritos por Vinícius de Moraes. Os poemas exploram temas como solidão, amor, morte e a condição humana. Muitos poemas são introspectivos e expressam sentimentos de desespero e sofrimento.
Catro poemas de Giovanna Mulas en italiano coa correspondente tradución en galego de Xavier Frias Conde, para aqueles que aman a poesía e a paixón, o ar e o silencio.
Horto é um livro de poesias escrito pela poetisa potiguar Auta de Sousa e publicado pela primeira vez em 20 de Junho de 1900. O político e escritor Henrique Castriciano, irmão de Auta, insistiu para que o manuscrito, então com o nome de Dhálias, fosse entregue a seu amigo Olavo Bilac, para que este fizesse o prefácio. Seu outro irmão, o também político Eloy de Souza, levou então o livro para o famoso poeta parnasiano, que lhe fez o prefácio com o título de um dos poemas da obra, O Horto. Finalmente, ao ser publicado, o livro ganhou seu título definitivo.
O documento descreve o movimento literário Romantismo no Brasil, destacando suas principais características e divisões em três gerações. A primeira geração valorizou a imaginação e originalidade e incluiu autores como Álvares de Azevedo. A segunda geração enfatizou o nacionalismo e teve como expoente Castro Alves. A terceira geração priorizou a consciência social e contou com Gonçalves Dias.
O documento apresenta trechos de poemas do autor Olavo Bilac que abordam temas como amor, solidão, tédio e natureza. Os poemas descrevem sentimentos como tristeza, melancolia e desejo através da utilização de imagens poéticas e descrições da paisagem natural.
Alguns autores que compuseram a era romântica no Brasil no século XIX, incluindo Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Fagundes Varela. Os poemas tratam de temas como a saudade da juventude, a mortalidade e a busca pela paz eterna através da morte.
1) O poema descreve a paisagem do rio Mondego e da cidade de Coimbra vista ao luar, onde sentimentos de amor e saudade são evocados.
2) O poema é dedicado ao pai do autor e celebra o trabalho árduo dos camponeses representado pela enxada.
3) O poema descreve as férias da Páscoa como um período para descansar, brincar e encontrar amigos, mas também para ler.
Este documento apresenta uma lista de importantes poetas brasileiros com breves biografias e exemplos de sua poesia. Os poetas incluem Vinícius de Moraes, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Álvares de Azevedo e José Antonio Jacob, entre outros. O leitor pode clicar nos nomes dos poetas para ler mais sobre sua obra.
Este documento é um resumo de trechos do livro "Clepsidra" de Camilo Pessanha. O texto contém 11 poemas do autor que abordam temas como natureza, amor, desejo e melancolia. O documento foi digitalizado pela Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro para fins educacionais.
Este poema é uma coleção de poemas do autor Olavo Bilac. Os poemas tratam de temas como a natureza, o amor, a saudade e a morte. Muitos poemas descrevem paisagens noturnas e sentimentos de solidão e melancolia.
MATEMÁTICA FINANCEIRA - REGRA DE TRÊS SIMPLES / JUROS SIMPLESTulipa Zoá
Apostila de Matemática Financeira
Conteúdo:
1. Regra de Três Simples
Cálculos de Exemplo
Diretamente Proporcional
Inversamente Proporcional
2. Diferença entre Capital e Montante
3. Definição de Juros e Prazo
4. Transformação de Taxa
5. Interpretação
6. Juros Simples
Exercícios Resolvidos De Juros Simples
7. Exercícios
Regra de Três (10)
Juros Simples (20)
8. Gabaritos
O documento conta a história de amor entre Ponciano e Gabriela. Eles se apaixonam em um almoço de aniversário na casa de Praxedes, pai de Gabriela. Para se comunicarem escrevem bilhetes escondidos no chapéu do pai de Gabriela, que leva o chapéu para o trabalho. Quando Praxedes troca de chapéu, o caso quase é descoberto, mas acaba em casamento.
O documento é um resumo de uma peça de teatro cômica em 1 ato. Narra a história de Natividade, que contrata seu ex-funcionário Custódio para fazer de espantalho e vigiar sua nova "esposa" Zetublé, uma mulher circassiana que Natividade comprou em Constantinopla e trouxe secretamente para o Rio de Janeiro fingindo ser Túnis. Custódio relutantemente aceita o novo trabalho estranho.
O Barão de Pituaça é uma opereta em quatro atos de 1887. A história gira em torno de Milu, que desconfia da infidelidade de seu marido Alberto com outras mulheres. Gouveia tenta seduzir Milu, revelando que Alberto tem uma amante. Milu fica chocada com a revelação.
O documento apresenta o primeiro ato da peça de teatro "O Badejo" de Artur Azevedo. A cena se passa na casa de João Ramos, que convidou dois pretendentes de sua filha Ambrosina, César Santos e Benjamin Ferraz, para um almoço na esperança de que ela escolha entre eles um marido. Ambrosina, no entanto, não sente preferência por nenhum dos dois.
Raimundo nasceu deformado devido à falta de assistência médica no parto. Ele sofreu bullying de Aureliano na escola e teve dificuldades para conseguir emprego. Casou-se com Leopoldina, mas ela o traiu com Aureliano. Deprimido, Raimundo se suicidou afogado. Mais tarde, durante uma tempestade, o corpo de Raimundo salvou Aureliano de se afogar quando ele naufragou.
A criada Francelina entra na casa errada por engano e deixa entrar uma velha senhora surda que diz ser tia da dona da casa. Quando a dona chega, encontra a velha adormecida e não consegue acordá-la, percebendo que ela morreu. A dona descobre que a velha entrou na casa errada por engano.
Este documento apresenta o primeiro ato da peça teatral "Nova Viagem à Lua", de Artur Azevedo. Nele, Machadinho e seus amigos Luís, Augusto e Silva chegam a uma fazenda em Ubá, Minas Gerais. Eles discutem como convencer o pai de Luís, o teimoso Arruda, a ir à corte para ajudar Luís a se casar com Zizinha. Machadinho tem então a ideia de convencer Arruda a viajar para a Lua.
O barão da Cerveira descobre que o chacareiro José Barroso é seu irmão mais novo, do qual não tinha notícias há muitos anos. O barão, nascido em Portugal, veio para o Brasil aos 10 anos e se tornou rico através do comércio, enquanto seu irmão teve uma vida mais difícil. Ao conversarem, eles reconhecem detalhes de sua família e vila natal em comum, revelando que são irmãos.
Este conto descreve a história de Raimundo, um homem que saiu do Maranhão para fugir de lembranças dolorosas após ser abandonado por seu amor Filomena. Após muitos anos, Raimundo decide reconciliar-se com sua terra natal. No entanto, ao visitar a seção do Maranhão na Exposição, ele acaba reencontrando Filomena, agora transformada e com uma família. Este encontro inesperado completa a cura de Raimundo, que passa a aceitar seu passado e fica disposto
O Barreto descobre que as jóias falsas da sua falecida esposa Francina eram na verdade verdadeiras e valiosas. Quando o joalheiro que as vendeu aparece para comprá-las de volta por 60 contos de réis, o Barreto fica tão chocado que morre de surpresa.
A história conta a traição do marido Sebastião com sua amante Mirandolina, com quem ele mantinha um caso escondido. No entanto, ao chegar na casa da amante uma noite, ele encontra seu melhor amigo Sepúlveda dormindo ao lado dela. Sebastião então decide voltar para casa e ficar com sua esposa legítima, concluindo que é melhor cumprir com suas obrigações conjugais do que se entregar a uma falsa devoção.
O documento conta a história de João Silva, um flautista misterioso que se mudou para uma casinha nos fundos da chácara do Comendador Freitas. João Silva acaba se apaixonando pela filha do Comendador, Sara Freitas, e os dois iniciam um romance secreto através de bilhetes jogados por cima do muro. No final, revela-se que João Silva na verdade é Pedro Linhares, um rico herdeiro paulista que se disfarçou para se aproximar de Sara.
Este conto descreve como um sedutor chamado Vaz engana uma mulher chamada Ernestina para encontrá-la em um quarto alugado. Quando ela resiste, ele a convence dizendo que é o primeiro homem dela. Mais tarde, Vaz descobre que Ernestina se encontra regularmente nesse mesmo quarto com outro homem mais velho, revelando que ela não era tão ingênua assim. Vaz aprende a lição de nunca confiar na ingenuidade declarada de uma mulher.
O Major Brígido tinha uma filha, Gilberta, que estava apaixonada por Teobaldo Nogueira, um homem sem posição social ou financeira definida. Quando o amigo do Major, Viegas, ficou doente e próximo da morte, ele propôs se casar com Gilberta para deixar seu dinheiro para ela. Embora Gilberta e Teobaldo inicialmente apoiassem a ideia, após o casamento Viegas se recuperou e viajou para a Europa com Gilberta, colocando distância entre ela e Teobaldo.
Getúlio, um fazendeiro paulista, viaja ao Rio de Janeiro pela primeira vez a convite de seu pai. Lá, ele conhece Alípio, um carioca que se oferece para mostrar a cidade. Alípio leva Getúlio a locais de diversão e jogo, onde Getúlio ganha dinheiro na roleta, mas tem sua carteira roubada quando volta sozinho para o hotel, sem que Alípio o procure novamente.
Ludgero Baptista escreveu um soneto insultando uma mulher casada chamada Laura Rosa. Anos depois, casado com Blandina, Ludgero descobre que um rapaz está enviando poemas para Blandina. Um dos poemas é na verdade o antigo soneto de Ludgero com apenas o nome alterado. Ludgero reconhece o soneto e escreve uma resposta, resolvendo o mal-entendido e permanecendo felizmente casado com Blandina.
1) O Abreu é um homem muito triste desde que sua esposa o abandonou por outro homem. 2) Todos os carnavais, o Abreu sai mascarado para observar sua ex-esposa sentada na porta de um alfaiate. 3) Ele passa horas apenas olhando para ela, pois é a única coisa que lhe traz algum conforto, embora sua tristeza continue.
1) Valentim, um latoeiro rico, organiza um grande jantar para celebrar seu anúncio de casamento com Luisinha, uma órfã que ele acolheu.
2) Valentim espera também a chegada de seu irmão gêmeo Jorge, um capitão do exército, para participar da festa.
3) No entanto, Valentim esconde os detalhes do motivo exato da celebração de Luisinha e dos outros trabalhadores.
O documento apresenta o prólogo da peça teatral "Fritzmac", de Artur Azevedo e Aluísio Azevedo. Nele, o alquimista Fritzmac explica ao demônio Pero Botelho que irá criar um indivíduo que incorpora os sete pecados mortais para corromper a cidade do Rio de Janeiro a pedido de Pero Botelho. Fritzmac convoca então os sete pecados para iniciarem o processo.
1. Orelha
O SOLDADO
Alexandre Herculano
I
Veia tranquila e pura
De meu paterno rio,
Dos campos, que ele rega,
Mansíssimo armentio.
Rocio matutino,
Prados tão deleitosos,
Vales, que assombravam selvas
De sinceirais frondosos,
Terra da minha infância,
Tecto de meus maiores,
Meu breve jardinzinho,
Minhas pendidas flores,
Harmonioso e santo
Sino do presbitério,
Cruzeiro venerando
Do humilde cemitério,
Onde os avós dormiram,
E dormirão os pais;
Onde eu talvez não durma,
Nem reze, talvez, mais,
Eu vos saúdo!, e o longo
Suspiro amargurado
Vos mando. E quanto pode
Mandar pobre soldado.
Sobre as cavadas ondas
Dos mares procelosos,
Por vós já fiz soar
Meus cantos dolorosos.
Na proa ressonante
Eu me assentava mudo,
E aspirava ansioso
O vento frio e agudo;
Porque em meu sangue ardia
A febre da saudade,
Febre que só minora
Sopro de tempestade;
Mas que se irrita, e dura
2. Quando é tranquilo o mar;
Quando da pátria o céu
Céu puro vem lembrar;
Quando, no extremo ocaso,
A nuvem vaporosa,
À frouxa luz da tarde,
Na cor imita a rosa;
Quando, do Sol vermelho
O disco ardente cresce,
E paira sobre as águas,
E enfim desaparece;
Quando no mar se estende
Manto de negro dó;
Quando, ao quebrar do vento,
Noite e silêncio é só;
Quando sussurram meigas
Ondas que a nau separa,
E a rápida ardentia
Em torno a sombra aclara.
II
Eu já ouvi, de noite,
Entre o pinhal fechado,
Um frémito soturno
Passando o vento irado:
Assim o murmúrio
Do mar, fervendo à proa,
Com o gemer do aflito,
Sumido, acorde soa;
E o cintilar das águas
Gera amargura e dor,
Qual lâmpada, que pende
No templo do Senhor,
Lá pela madrugada,
Se o óleo lhe escasseia,
E a espaços expirando.
Afrouxa e bruxuleia.
III
Bem abundante messe
De pranto e de saudade
O foragido errante
Colhe na soledade!
Para o que a pátria perde
É o universo mudo;
Nada lhe ri na vida;
Mora o fastio em tudo;
No meio das procelas,
Na calma do oceano,
No sopro do galerno,
3. Que enfuna o largo pano.
E no entestar coa terra
Por abrigado esteiro,
E no pousar à sombra
Do tecto do estrangeiro.
IV
E essas memórias tristes
Minha alma laceraram,
E a senda da existência
Bem agra me tornaram:
Porém nem sempre férreo
Foi meu destino escuro;
Sufocou de luz um raio
As trevas do futuro.
Do meu país querido
A praia ainda beijei,
E o velho e amigo cedro
No vale ainda abracei!
Nesta alma regelada
Surgiu ainda o gozo,
E um sonho lhe sorriu
Fugaz, mas amoroso.
Oh, foi sonho da infância
Desse momento o sonho!
Paz e esperança vinham
Ao coração tristonho.
Mas o sonhar que monta,
Se passa, e não conforta?
Minh'alma deu em terra,
Como se fosse morta.
Foi a esperança nuvem,
Que o vento some á tarde:
Facho de guerra aceso
Em labaredas arde!
Do fratricídio a luva
Irmão a irmão lançara,
E o grito: ai do vencido!
Nos montes retumbara.
As armas se hão cruzado:
O pó mordeu o fone;
Caiu: dorme tranquilo:
Deu-lhe repouso a morte.
Ao menos, nestes campos
Sepulcro conquistou,
E o adro dos estranhos
Seus ossos não guardou.
Ele herdará, ao menos,
Aos seus honrado nome;
4. Paga de curta vida
Ser-lhe-á largo renome.
V
E a bala sibilando,
E o trom da artilharia,
E a tuba clamorosa,
Que os peitos acendia,
E as ameaças torvas,
E os gritos de furor,
E desses que expiravam
Som cavo de estertor,
E as pragas do vencido,
Do vencedor o insulto.
E a palidez do morto,
Nu, sanguento, insepulto,
Eram um caos de dores
Em convulsão horrível,
Sonho de acesa febre,
Cena tremenda e incrível!
E suspirei: nos olhos
Me borbulhava o pranto,
E a dor, que trasbordava,
Pediu-me infernal canto.
Oh, sim!, maldisse o instante,
Em que buscar viera,
Por entre as tempestades,
A terra em que nascera.
Que é, em fraternas lides,
Um canto de vitória?
É delirar maldito;
É triunfar sem glória.
Maldito era o triunfo,
Que rodeava o horror,
Que me tingia tudo
De sanguinosa cor!
Então olhei saudoso
Para o sonoro mar;
Da nau do vagabundo
Meigo me riu o arfar.
De desespero um brado
Soltou, ímpio, o poeta,
Perdão! Chegara o mísero
Da desventura à meta.
VI
Terra infame! – de servos aprisco,
Mais chamar-me teu filho não sei;
Desterrado, mendigo serei:
De outra terra meus ossos serão!
5. Mas a escravo, que pugna por ferros,
Que herdará desonrada memória,
Renegando da terra sem glória,
Nunca mais darei nome de irmão!
Onde é livre tem pátria o poeta,
Que ao exílio condena ímpia sorte.
Sobre os plainos gelados do norte
Luz do Sol também desce do céu;
Também lá se erguem montes. e o prado
De boninas, em Maio. se veste;
Também lá se meneia o cipreste
Sobre o corpo que à terra desceu.
Que me importa o loureiro da encosta?
Que me importa da fonte o ruído?
Que me importa o saudoso gemido
Da rolinha sedenta de amor?
Que me importam outeiros cobertos
Da verdura da vinha, no Estio?
Que me importa o remanso do rio,
E, na calma, da selva o frescor?
Que me importa o perfume dos campos,
Quando passa da tarde a bafagem,
Que se embebe, na sua passagem,
Na fragrância da rosa e alecrim?
Que me importa? Pergunta insensata!
É meu berço: a minha alma está lá...
Que me importa... Esta boca o dirá?!
Minha pátria, estou louco... menti!
Eia, servos! O ferro se cruze,
Assobie o pelouro nos ares;
Estes campos convertam-se em mares,
Onde o sangue se possa beber!
Larga a vala!, que, após a peleja,
Todos nós dormiremos unidos!
Lá, vingados, e do ódio esquecidos,
Paz faremos... depois do morrer!
VII
Assim, entre amarguras,
Me delirava a mente;
E o Sol ia fugindo
No termo do Ocidente.
E os fortes lá jaziam
Coa face ao céu voltada;
Sorria a noite aos monos,
Passando sossegada.
Porém, a noite deles
Não era a que passava!
Na eternidade a sua
6. Corria, e não findava.
Contrários ainda há pouco,
Irmãos, enfim, lá eram!
O seu tesouro de ódio,
Mordendo o pó, cederam.
No limiar da morte
Assim tudo fenece:
Inimizades calam,
E até o amor esquece!
Meus dias rodeados
Foram de amor outrora;
E nem um vão suspiro
Terei, morrendo, agora,
Nem o apertar da dextra
Ao desprender da vida,
Nem lágrima fraterna
Sobre a feral jazida!
Meu derradeiro alento
Não colherão os meus.
Por minha alma aterrada
Quem pedirá a Deus?
Ninguém! Aos pés o servo
Meus restos calcará,
E o riso ímpio, odiento,
Mofando soltará.
O sino lutuoso
Não lembrará meu fim:
Preces, que o morto afagam,
Não se erguerão por mim!
O filho dos desertos,
O lobo carniceiro,
Há-de escutar alegre
Meu grito derradeiro!
Ó morte, o sono teu
Só é sono mais largo;
Porém, na juventude,
É o dormi-lo amargo:
Quando na vida nasce
Essa mimosa flor,
Como a cecém suave,
Delicioso amor;
Quando a mente acendida
Crê na ventura e glória;
Quando o presente é tudo.
E inda nada a memória!
Deixar a cara vida,
Então é doloroso,
E o moribundo à Terra
Lança um olhar saudoso.
7. A taça da existência
No fundo fezes tem;
Mas os primeiros tragos
Doces, bem doces, vem.
E eu morrerei agora
Sem abraçar os meus,
Sem jubiloso um hino
Alevantar aos Céus?
Morrer, morrer, que importa?
Final suspiro, ouvi-lo
Há-de a pátria. Na terra
Irei dormir tranquilo.
Dormir? Só dorme o frio
Cadáver, que não sente;
A alma voa a abrigar-se
Aos pés do Omnipotente.
Reclinar-me-ei à sombra
Do amplo perdão do Eterno;
Que não conheço o crime,
E erros não pune o Inferno.
E vós, entes queridos,
Entes que tanto amei,
Dando-vos liberdade
Contente acabarei.
Por mim livres chorar
Vós podereis um dia,
E às cinzas do soldado
Erguer memória pia.