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TESTES DE AVALIAÇÃO
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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO
TESTES DE AVALIAÇÃO
Grupo I
A.
1. O estatuto de herói só é atingido através de um código de
conduta exemplar. Assim, pressupõe o desprezo pela
ambição desmedida e pela cobiça, como comprovam os
versos 1 e 2 da estância 93. Do mesmo modo, a
imparcialidade e justiça na aplicação das leis deve ser uma
realidade (“Ou dai na paz as leis iguais, constantes, /Que aos
grandes não deem o dos pequenos”). Por fim, o verdadeiro
herói não pode ser tirano porque é um vício “infame e
urgente”. Concluindo, o herói verdadeiro tem de apresentar
atitudes exemplares.
2. Os dois últimos versos da estrofe 93 esclarecem sobre a
forma de se atingir a fama. Assim, mesmo que, por vezes,
não haja reconhecimento, a verdadeira honra só tem valor
se for merecida. O mérito é, portanto, a única via para se
alcançar a imortalidade. Em suma, merecer a glória e não
a alcançar é mais valioso que a obter sem merecimento.
3. A “Ilha dos Amores” simboliza o direito à imortalidade. De
facto, os “heróis esclarecidos”, a quem é reconhecido um
estatuto de excecionalidade, tornam-se dignos de ombrear
com os deuses, adquirindo um estatuto de imortalidade,
que é afinal o prémio máximo a que pode aspirar o ser
humano. De certo modo, é o amor que conduz os
portugueses à imortalidade, o amor desinteressado, o amor
da pátria, o amor ao dever, o empenhamento total nas
tarefas coletivas, a capacidade de suportar todas as
dificuldades, todos os sacrifícios. Em conclusão, é esse
amor maior que permite a tantos libertar-se da “lei da
morte”.
B
4. Os dois excertos de Os Lusíadas salientam
comportamentos opostos dos Portugueses. Por um lado no
texto A, o poeta nega cantar aqueles que antepõem os seus
interesses ao bem comum (estrofe 84, versos 2 e 3), os que
ascendem a cargos políticos fruto de ações desonestas
(“Nenhum ambicioso, que quisesse/Subir a grandes
cargos, cantarei,/ Só por poder com torpes exercícios”) e
os oportunistas, que usam “de seu poder bastante/Pera
servir o seu desejo feio”. Por outro lado, no texto B, o poeta
elogia a bravura e abnegação dos vassalos do rei, que o
servem incondicionalmente (estrofe 147). Concluindo,
através desta oposição, o poeta pretende demonstrar como
se alcança a imortalidade.
5. O verso 8 da estância 148 constitui um último elogio aos
Portugueses. Assim, os heróis portugueses, prontos a lutar
pelo Império, cumprirão a vontade do Rei. A sua coragem
e a sua obediência a D. Sebastião serão a chave do
sucesso na dilatação do Império e na expansão da fé cristã.
Em suma, a vitória do rei e do país está nas mãos destes
homens firmes e corajosos.
6. a) 1; b) 3; c) 3.
B
O poema épico Os Lusíadas, de Luís de Camões, constitui
uma narrativa que glorifica o povo português pelos seus
feitos heroicos, mas faz também um anúncio de
decadência, essencialmente moral.
Na verdade, os comentários do Poeta, que ocorrem
ocasionalmente no fim dos Cantos, englobam
considerações de caráter didático e crítico que Camões vai
registando ao longo da obra. A análise centra-se
essencialmente na crise de valores e nas mudanças sociais
do final do século XVI, como resultado da ganância e da
corrupção que as riquezas do Oriente suscitaram. Reflete
ainda sobre a ingratidão e a falta de cultura dos
portugueses e apela ao rei D. Sebastião para contribuir
para um Portugal glorioso. A perspetiva que o Poeta adota
é muitas vezes didática, na medida em que desenha um
ideal de heroísmo baseado em valores éticos, morais e
cívicos afastados da sociedade portuguesa, como
acontece na reflexão do Canto VII.
Concluindo, estas reflexões constituem um dos planos da
obra, apresentando uma perspetiva crítica sobre uma
sociedade que precisava de corrigir o seu rumo. Neste
sentido, as reflexões do Poeta assumem um caráter
antiépico, por serem um momento de crítica muito
relevante na epopeia. (192 palavras)
Grupo II
1. (D); 2. (B); 3. (B); 4. (A); 5.(C); 6. a) Complemento
direto; b) Modificador do nome apositivo; 7. Oração
subordinante: “Vemos um Camões tão superior aos ódios
nacionais”; Oração subordinada adverbial consecutiva: “
que faz o elogio dos inimigos de Portugal”.
Grupo III
O cartoon intitulado “Mona Greta”, da autoria de Pohlenz,
insere-se numa iniciativa denominada “Cartoons for Future”
e data de 2019.
A imagem destaca a face de Greta Thunberg, famosa
ativista que tem pugnado pela proteção de um planeta azul
e despoluído. O rosto da jovem surge num enquadramento
facilmente reconhecido: o quadro de Leonardo da Vinci,
“Mona Lisa”.
A combinação entre o quadro do humanista e estudioso de
botânica Leonardo da Vinci e a jovem ativista climática é
um aspeto extremamente interessante e original que este
cartoon realça, logo a partir do título.
Assim, o ar sereno e calmo da adolescente transparece
quando o seu rosto é inserido num ambiente bucólico e
calmo onde tudo parece harmonioso. Deste modo, realça-
se a sua intervenção pela preservação de um planeta
moribundo que necessita de ser salvo para que todos nós
possamos voltar à serenidade dos retratos do século XVI,
em que Homem e Natureza estavam em harmonia.
Em suma, este cartoon representa, com muita
originalidade, os desejos mais profundos de Greta
Thunberg, uma adolescente muito interventiva em termos
ambientais. (176 palavras)

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  • 1. DOSSIÊ DO PROFESSOR págin@as 10 TESTES DE AVALIAÇÃO © Areal Editores 1 PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO TESTES DE AVALIAÇÃO Grupo I A. 1. O estatuto de herói só é atingido através de um código de conduta exemplar. Assim, pressupõe o desprezo pela ambição desmedida e pela cobiça, como comprovam os versos 1 e 2 da estância 93. Do mesmo modo, a imparcialidade e justiça na aplicação das leis deve ser uma realidade (“Ou dai na paz as leis iguais, constantes, /Que aos grandes não deem o dos pequenos”). Por fim, o verdadeiro herói não pode ser tirano porque é um vício “infame e urgente”. Concluindo, o herói verdadeiro tem de apresentar atitudes exemplares. 2. Os dois últimos versos da estrofe 93 esclarecem sobre a forma de se atingir a fama. Assim, mesmo que, por vezes, não haja reconhecimento, a verdadeira honra só tem valor se for merecida. O mérito é, portanto, a única via para se alcançar a imortalidade. Em suma, merecer a glória e não a alcançar é mais valioso que a obter sem merecimento. 3. A “Ilha dos Amores” simboliza o direito à imortalidade. De facto, os “heróis esclarecidos”, a quem é reconhecido um estatuto de excecionalidade, tornam-se dignos de ombrear com os deuses, adquirindo um estatuto de imortalidade, que é afinal o prémio máximo a que pode aspirar o ser humano. De certo modo, é o amor que conduz os portugueses à imortalidade, o amor desinteressado, o amor da pátria, o amor ao dever, o empenhamento total nas tarefas coletivas, a capacidade de suportar todas as dificuldades, todos os sacrifícios. Em conclusão, é esse amor maior que permite a tantos libertar-se da “lei da morte”. B 4. Os dois excertos de Os Lusíadas salientam comportamentos opostos dos Portugueses. Por um lado no texto A, o poeta nega cantar aqueles que antepõem os seus interesses ao bem comum (estrofe 84, versos 2 e 3), os que ascendem a cargos políticos fruto de ações desonestas (“Nenhum ambicioso, que quisesse/Subir a grandes cargos, cantarei,/ Só por poder com torpes exercícios”) e os oportunistas, que usam “de seu poder bastante/Pera servir o seu desejo feio”. Por outro lado, no texto B, o poeta elogia a bravura e abnegação dos vassalos do rei, que o servem incondicionalmente (estrofe 147). Concluindo, através desta oposição, o poeta pretende demonstrar como se alcança a imortalidade. 5. O verso 8 da estância 148 constitui um último elogio aos Portugueses. Assim, os heróis portugueses, prontos a lutar pelo Império, cumprirão a vontade do Rei. A sua coragem e a sua obediência a D. Sebastião serão a chave do sucesso na dilatação do Império e na expansão da fé cristã. Em suma, a vitória do rei e do país está nas mãos destes homens firmes e corajosos. 6. a) 1; b) 3; c) 3. B O poema épico Os Lusíadas, de Luís de Camões, constitui uma narrativa que glorifica o povo português pelos seus feitos heroicos, mas faz também um anúncio de decadência, essencialmente moral. Na verdade, os comentários do Poeta, que ocorrem ocasionalmente no fim dos Cantos, englobam considerações de caráter didático e crítico que Camões vai registando ao longo da obra. A análise centra-se essencialmente na crise de valores e nas mudanças sociais do final do século XVI, como resultado da ganância e da corrupção que as riquezas do Oriente suscitaram. Reflete ainda sobre a ingratidão e a falta de cultura dos portugueses e apela ao rei D. Sebastião para contribuir para um Portugal glorioso. A perspetiva que o Poeta adota é muitas vezes didática, na medida em que desenha um ideal de heroísmo baseado em valores éticos, morais e cívicos afastados da sociedade portuguesa, como acontece na reflexão do Canto VII. Concluindo, estas reflexões constituem um dos planos da obra, apresentando uma perspetiva crítica sobre uma sociedade que precisava de corrigir o seu rumo. Neste sentido, as reflexões do Poeta assumem um caráter antiépico, por serem um momento de crítica muito relevante na epopeia. (192 palavras) Grupo II 1. (D); 2. (B); 3. (B); 4. (A); 5.(C); 6. a) Complemento direto; b) Modificador do nome apositivo; 7. Oração subordinante: “Vemos um Camões tão superior aos ódios nacionais”; Oração subordinada adverbial consecutiva: “ que faz o elogio dos inimigos de Portugal”. Grupo III O cartoon intitulado “Mona Greta”, da autoria de Pohlenz, insere-se numa iniciativa denominada “Cartoons for Future” e data de 2019. A imagem destaca a face de Greta Thunberg, famosa ativista que tem pugnado pela proteção de um planeta azul e despoluído. O rosto da jovem surge num enquadramento facilmente reconhecido: o quadro de Leonardo da Vinci, “Mona Lisa”. A combinação entre o quadro do humanista e estudioso de botânica Leonardo da Vinci e a jovem ativista climática é um aspeto extremamente interessante e original que este cartoon realça, logo a partir do título. Assim, o ar sereno e calmo da adolescente transparece quando o seu rosto é inserido num ambiente bucólico e calmo onde tudo parece harmonioso. Deste modo, realça- se a sua intervenção pela preservação de um planeta moribundo que necessita de ser salvo para que todos nós possamos voltar à serenidade dos retratos do século XVI, em que Homem e Natureza estavam em harmonia. Em suma, este cartoon representa, com muita originalidade, os desejos mais profundos de Greta Thunberg, uma adolescente muito interventiva em termos ambientais. (176 palavras)