Este documento discute a administração estratégica como forma de promover excelência organizacional em órgãos públicos. Apresenta que a administração estratégica envolve análise interna e externa, estabelecimento de missão e objetivos, formulação e implementação de estratégias e controle estratégico. Também discute a necessidade de adaptação dos modelos de gestão privada para o setor público, considerando as diferenças na natureza e objetivos das organizações.
O documento resume o currículo de Marcelo Augusto Mendes Barbosa, incluindo sua formação acadêmica e experiência profissional. Também descreve os detalhes de um curso sobre planejamento no setor público, incluindo a avaliação, temas do seminário e metodologia.
O documento discute a evolução da gestão pública brasileira, desde a administração patrimonialista até a atual administração gerencial, e analisa os desafios atuais como a necessidade de melhorar a capacidade de resposta às demandas sociais e a motivação dos funcionários públicos.
A FDC vem desenvolvendo soluções educacionais para o setor público, das esferas federal, estaduais e municipais, que vão desde a gestão por competência até soluções customizadas, atendendo às necessidades específicas de cada setor e tendo como premissa a agregração de valor para a sociedade.
Este artigo é uma contribuição a essa reflexão.
O documento descreve a evolução da administração pública brasileira desde o período oligárquico até a consolidação do estado gerencial. Inicialmente, havia um estado patrimonial e aristocrático. Nos anos 1930 surgiu um estado burocrático profissional. Nas décadas seguintes, estabeleceu-se um estado de bem-estar social. Reformas nas décadas de 1960 e 1990 tentaram modernizar a gestão pública, porém enfrentaram crises. Nos anos 1990-2000, consolidou-se um modelo gerencial.
Burocracia, eficiência e modelos de gestao publicavsalasroldan
Este documento discute a relação entre burocracia e eficiência na gestão pública. Apresenta visões sobre eficiência segundo Weber, Pareto e outros teóricos. Também caracteriza a burocracia de acordo com Weber e Marx, e discute modelos de gestão pública como o tradicional, liberal e empreendedorismo estatal. Finalmente, aborda questões sobre reformas administrativas visando maior eficiência no setor público.
[1] O documento discute a reforma do Estado e da administração pública no Brasil.
[2] Ele aborda os conceitos de Estado e administração pública, a história das reformas inspiradas na Nova Gestão Pública, e as pendências das reformas no Brasil, como mudanças institucionais e culturais.
[3] O objetivo das reformas é redefinir o papel do Estado para ser mais regulador e provedor de políticas sociais, enquanto aumenta a eficiência e satisfação do cidadão.
O documento discute a política de inovação na gestão pública do estado de Minas Gerais. Ele descreve como Minas Gerais aspira a ser reconhecido como um estado inovador através de projetos implementados em todas as áreas. A política de inovação tem como objetivo guiar os servidores públicos a identificar, criar, desenvolver e disseminar iniciativas inovadoras para melhorar os serviços aos cidadãos.
O documento resume o currículo de Marcelo Augusto Mendes Barbosa, incluindo sua formação acadêmica e experiência profissional. Também descreve os detalhes de um curso sobre planejamento no setor público, incluindo a avaliação, temas do seminário e metodologia.
O documento discute a evolução da gestão pública brasileira, desde a administração patrimonialista até a atual administração gerencial, e analisa os desafios atuais como a necessidade de melhorar a capacidade de resposta às demandas sociais e a motivação dos funcionários públicos.
A FDC vem desenvolvendo soluções educacionais para o setor público, das esferas federal, estaduais e municipais, que vão desde a gestão por competência até soluções customizadas, atendendo às necessidades específicas de cada setor e tendo como premissa a agregração de valor para a sociedade.
Este artigo é uma contribuição a essa reflexão.
O documento descreve a evolução da administração pública brasileira desde o período oligárquico até a consolidação do estado gerencial. Inicialmente, havia um estado patrimonial e aristocrático. Nos anos 1930 surgiu um estado burocrático profissional. Nas décadas seguintes, estabeleceu-se um estado de bem-estar social. Reformas nas décadas de 1960 e 1990 tentaram modernizar a gestão pública, porém enfrentaram crises. Nos anos 1990-2000, consolidou-se um modelo gerencial.
Burocracia, eficiência e modelos de gestao publicavsalasroldan
Este documento discute a relação entre burocracia e eficiência na gestão pública. Apresenta visões sobre eficiência segundo Weber, Pareto e outros teóricos. Também caracteriza a burocracia de acordo com Weber e Marx, e discute modelos de gestão pública como o tradicional, liberal e empreendedorismo estatal. Finalmente, aborda questões sobre reformas administrativas visando maior eficiência no setor público.
[1] O documento discute a reforma do Estado e da administração pública no Brasil.
[2] Ele aborda os conceitos de Estado e administração pública, a história das reformas inspiradas na Nova Gestão Pública, e as pendências das reformas no Brasil, como mudanças institucionais e culturais.
[3] O objetivo das reformas é redefinir o papel do Estado para ser mais regulador e provedor de políticas sociais, enquanto aumenta a eficiência e satisfação do cidadão.
O documento discute a política de inovação na gestão pública do estado de Minas Gerais. Ele descreve como Minas Gerais aspira a ser reconhecido como um estado inovador através de projetos implementados em todas as áreas. A política de inovação tem como objetivo guiar os servidores públicos a identificar, criar, desenvolver e disseminar iniciativas inovadoras para melhorar os serviços aos cidadãos.
180 metodologia-de-inovação-na-gestão-pública-do-estado-de-minas-geraisFrederico Peres
O documento discute a metodologia de inovação na gestão pública do estado de Minas Gerais, que tem como objetivo implementar um sistema de inovação na gestão pública estadual para introduzir métodos de gestão da inovação e estimular um ciclo de inovação governamental alinhado à estratégia do governo estadual. A metodologia propõe fases para fomentar ideias inovadoras, estruturá-las em pré-projetos, validá-los e transformá-los em projetos priorizados que serão implementados
1) O documento propõe um modelo de plano de negócios para organizações sociais sem fins lucrativos, visando atender suas especificidades.
2) É destacada a importância do plano de negócios para essas organizações conseguirem financiamentos e mostrar resultados de forma eficiente.
3) São apresentados os possíveis capítulos de um plano de negócios para empreendimentos sociais, como descrição das atividades, análise do ambiente, estratégias, marketing, gestão e projeções financeiras.
Este artigo sugere que as características da formação do Estado regulador brasileiro, antes de serem entendidas como disputas entre economistas, estariam relacionadas a disputas entre interpretações do Brasil que analisam a dinâmica política entre Estado e sociedade. O autor argumenta que o Estado regulador no Brasil foi moldado por disputas sobre como a burocracia estatal deveria organizar setores da economia durante a industrialização, mais do que por modelos econômicos.
5.Gestão escolar e formação de educadores - Prof. Dr. Paulo Gomes LimaPaulo Lima
O documento discute a gestão escolar e formação de educadores no Brasil a partir da década de 1990, período em que as políticas educacionais passaram a ser influenciadas pelo neoliberalismo. A reforma do Estado brasileiro visava adequar o país aos padrões do mercado globalizado, priorizando uma educação que formasse trabalhadores para a nova economia. Isso incluiu a profissionalização da gestão escolar e mudanças na formação de educadores de acordo com as diretrizes do Banco Mundial.
1. O documento discute a importância da inovação e do empreendedorismo no setor público para melhor atender as necessidades da sociedade. 2. Ele argumenta que é necessária uma transformação gerencial focada em resultados ao invés de processos burocráticos. Isso inclui parcerias, transparência e avaliação constante. 3. A gestão de informações e avaliação são cruciais para garantir a prestação de contas e melhorias contínuas.
Este documento fornece uma introdução ao planejamento governamental e estratégia organizacional. Explica o que é estratégia e planejamento estratégico, e como as organizações públicas podem definir sua visão, missão e valores para alcançar objetivos de longo prazo estabelecidos em lei de maneira eficiente.
1. O documento apresenta uma agenda de longo prazo para políticas públicas no Brasil com foco em crescimento econômico e redução da pobreza e desigualdade.
2. A agenda é dividida em três partes, abordando políticas sociais, medidas para aumentar a eficiência econômica e competitividade, e a agenda macroeconômica.
3. Para as políticas sociais, a proposta é aumentar a eficiência dos programas de transferência de renda, discutir o papel do salário mínimo e propor melhorias
Este documento discute a gestão estratégica aplicada em organizações do terceiro setor. Apresenta brevemente o conceito de terceiro setor e argumenta que a utilização de princípios de gestão estratégica é necessária nessas organizações devido ao ambiente mutável. Discute como a gestão estratégica contempla análises do ambiente interno e externo para adequar os planos e ações da organização.
O documento discute a eficácia, eficiência e efetividade na administração pública brasileira. Analisa como esses conceitos estão presentes no contexto da administração pública e nas ciências da administração e jurídica. Também descreve a evolução do modelo burocrático para o gerencial na administração pública brasileira e como a Emenda Constitucional no 19 incorporou o princípio da eficiência.
Aula 18 o regime de acumulação sob a dominância financeira e a nova ordem (...petecoslides
O documento analisa a economia brasileira sob os governos Collor a Lula, destacando a dominância do capital financeiro e a adoção de políticas neoliberais. O governo Lula deu continuidade a essas políticas para agradar credores, apesar de tentar construir uma nova base de apoio entre os mais pobres por meio de programas sociais.
O modelo de planejamento integrado do desenvolvimento de um país ou uma regiãoFernando Alcoforado
O documento discute um modelo de planejamento do desenvolvimento de um país ou região considerando fatores integrados nos planos da economia, sociedade e território. O modelo considera fatores impulsionadores e restritivos ao desenvolvimento em cada um desses planos, e argumenta que uma sinergia adequada entre esses fatores é crucial para alcançar o desenvolvimento econômico e social necessário.
O impacto do capitalismo de estado no desempenho financeiro de empresas estat...Thiago Arbulu
1. O documento analisa o impacto do capitalismo de estado no desempenho financeiro da Petrobras.
2. Discutem-se os conceitos de capitalismo de estado e suas ferramentas, como empresas estatais e fundos soberanos.
3. Analisa-se como o capitalismo de estado foi aplicado no Brasil e como as intervenções do governo afetaram os resultados da Petrobras.
O documento discute a Reforma Gerencial na administração pública brasileira e suas principais mudanças, o contexto político da década de 80 e como influenciava o desenvolvimento de políticas públicas, as vantagens e desvantagens da Reforma Burocrática.
Wendell léo apostila de administração públicaLuiz Villalba
O documento discute a evolução da administração pública no Brasil através de três modelos: o modelo patrimonialista, o modelo burocrático e o modelo gerencial. Também aborda o modelo da Nova Gestão Pública, que introduziu mecanismos de mercado e ferramentas de gestão privada na administração pública, visando maior eficiência e flexibilidade. Por fim, discute as trajetórias da reforma do estado brasileiro no período de 1995 a 2002, incluindo reforma institucional, gestão de atividades de
1) O documento discute a evolução da administração pública no Brasil desde 1930, passando pelo modelo burocrático, gerencial e propostas mais atuais. 2) Aborda também conceitos de estrutura organizacional, como departamentalização, estruturas matriciais e hierárquicas. 3) Por fim, apresenta itens sobre estruturas organizacionais em administração pública e empresas privadas.
Este documento discute o papel do Estado na economia e na sociedade. Aborda as funções do Estado, os diferentes setores públicos e privados, a evolução do papel do Estado ao longo do tempo, as políticas econômicas e sociais e os instrumentos usados pelo Estado para intervir na economia e sociedade.
A teoria do regime de acumulação financeirizado: conteúdo, alcance e interrog...Filipe Rubim de Castro
(1) O documento discute a teoria do regime de acumulação financeirizado ou com dominação financeira, descrevendo suas características principais e questionando sua viabilidade e estabilidade a longo prazo.
(2) Defende que desde os anos 1980 o capital financeiro conquistou posições dominantes sobre a economia real, influenciando os níveis de investimento e distribuição de renda.
(3) No entanto, argumenta que ainda não está claro se esse conjunto de elementos pode constituir um regime de acumulação viável e estável, dado que até agora só os
1. O documento discute conceitos e ferramentas de gestão estratégica para organizações públicas, incluindo planejamento estratégico, cenários prospectivos e balanced scorecard.
2. É proposto que organizações públicas utilizem modelos gerenciais para melhorar resultados e atender às expectativas dos cidadãos.
3. A elaboração de estratégias claras e a participação de diferentes níveis na formulação da estratégia são apontadas como fatores importantes para garantir o sucesso e alinhamento das organizações públicas
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 5 Módulo 2CETUR
Este documento discute a gestão pública e o empreendedorismo no setor público. Ele fornece informações sobre modelos de excelência em gestão pública, gestão municipal de excelência, conceitos e características de empreendedorismo, empreendedorismo público e características do comportamento empreendedor. O documento enfatiza a importância de se adotar práticas empreendedoras no setor público para melhor atender às necessidades dos cidadãos.
O documento discute a gestão pública no Brasil, especificamente o Plano Plurianual 2000-2003. O plano trouxe mudanças significativas na administração pública brasileira ao integrar orçamentos anuais, organizar ações em programas e exigir avaliações de desempenho. Apesar de tímidas, as mudanças mostraram a utilidade da gestão pública para melhorar a prestação de serviços à sociedade.
O gerenciamento de riscos como ferramenta para governança corporativa em empr...erickarossana
O objetivo desse estudo é demonstrar como o gerenciamento de riscos pode auxiliar na melhoria da gestão nas empresas públicas federais, que encontra diversos obstáculos, em especial o conflito de interesses entre os seus stakeholders. Apesar de inúmeros controles por parte de órgãos governamentais sobre as estatais, existem ainda muitas lacunas a serem preenchidas quando os objetivos traçados pelo poder público não são atingidos, em especial no tocante a conhecer quais os eventos causaram o não atingimento. Essa situação reflete na qualidade da governança corporativa (GC).
1. O documento discute a importância da inovação e do empreendedorismo na gestão governamental para melhor atender às necessidades da sociedade. 2. Ele argumenta que é necessária uma profunda transformação gerencial para mudar o foco dos processos burocráticos para os resultados, com autonomia, responsabilização e parcerias. 3. A gestão empreendedora requer informações, avaliação, transparência e diálogo público para tomar decisões e ajustar os caminhos para alcançar os objetivos.
180 metodologia-de-inovação-na-gestão-pública-do-estado-de-minas-geraisFrederico Peres
O documento discute a metodologia de inovação na gestão pública do estado de Minas Gerais, que tem como objetivo implementar um sistema de inovação na gestão pública estadual para introduzir métodos de gestão da inovação e estimular um ciclo de inovação governamental alinhado à estratégia do governo estadual. A metodologia propõe fases para fomentar ideias inovadoras, estruturá-las em pré-projetos, validá-los e transformá-los em projetos priorizados que serão implementados
1) O documento propõe um modelo de plano de negócios para organizações sociais sem fins lucrativos, visando atender suas especificidades.
2) É destacada a importância do plano de negócios para essas organizações conseguirem financiamentos e mostrar resultados de forma eficiente.
3) São apresentados os possíveis capítulos de um plano de negócios para empreendimentos sociais, como descrição das atividades, análise do ambiente, estratégias, marketing, gestão e projeções financeiras.
Este artigo sugere que as características da formação do Estado regulador brasileiro, antes de serem entendidas como disputas entre economistas, estariam relacionadas a disputas entre interpretações do Brasil que analisam a dinâmica política entre Estado e sociedade. O autor argumenta que o Estado regulador no Brasil foi moldado por disputas sobre como a burocracia estatal deveria organizar setores da economia durante a industrialização, mais do que por modelos econômicos.
5.Gestão escolar e formação de educadores - Prof. Dr. Paulo Gomes LimaPaulo Lima
O documento discute a gestão escolar e formação de educadores no Brasil a partir da década de 1990, período em que as políticas educacionais passaram a ser influenciadas pelo neoliberalismo. A reforma do Estado brasileiro visava adequar o país aos padrões do mercado globalizado, priorizando uma educação que formasse trabalhadores para a nova economia. Isso incluiu a profissionalização da gestão escolar e mudanças na formação de educadores de acordo com as diretrizes do Banco Mundial.
1. O documento discute a importância da inovação e do empreendedorismo no setor público para melhor atender as necessidades da sociedade. 2. Ele argumenta que é necessária uma transformação gerencial focada em resultados ao invés de processos burocráticos. Isso inclui parcerias, transparência e avaliação constante. 3. A gestão de informações e avaliação são cruciais para garantir a prestação de contas e melhorias contínuas.
Este documento fornece uma introdução ao planejamento governamental e estratégia organizacional. Explica o que é estratégia e planejamento estratégico, e como as organizações públicas podem definir sua visão, missão e valores para alcançar objetivos de longo prazo estabelecidos em lei de maneira eficiente.
1. O documento apresenta uma agenda de longo prazo para políticas públicas no Brasil com foco em crescimento econômico e redução da pobreza e desigualdade.
2. A agenda é dividida em três partes, abordando políticas sociais, medidas para aumentar a eficiência econômica e competitividade, e a agenda macroeconômica.
3. Para as políticas sociais, a proposta é aumentar a eficiência dos programas de transferência de renda, discutir o papel do salário mínimo e propor melhorias
Este documento discute a gestão estratégica aplicada em organizações do terceiro setor. Apresenta brevemente o conceito de terceiro setor e argumenta que a utilização de princípios de gestão estratégica é necessária nessas organizações devido ao ambiente mutável. Discute como a gestão estratégica contempla análises do ambiente interno e externo para adequar os planos e ações da organização.
O documento discute a eficácia, eficiência e efetividade na administração pública brasileira. Analisa como esses conceitos estão presentes no contexto da administração pública e nas ciências da administração e jurídica. Também descreve a evolução do modelo burocrático para o gerencial na administração pública brasileira e como a Emenda Constitucional no 19 incorporou o princípio da eficiência.
Aula 18 o regime de acumulação sob a dominância financeira e a nova ordem (...petecoslides
O documento analisa a economia brasileira sob os governos Collor a Lula, destacando a dominância do capital financeiro e a adoção de políticas neoliberais. O governo Lula deu continuidade a essas políticas para agradar credores, apesar de tentar construir uma nova base de apoio entre os mais pobres por meio de programas sociais.
O modelo de planejamento integrado do desenvolvimento de um país ou uma regiãoFernando Alcoforado
O documento discute um modelo de planejamento do desenvolvimento de um país ou região considerando fatores integrados nos planos da economia, sociedade e território. O modelo considera fatores impulsionadores e restritivos ao desenvolvimento em cada um desses planos, e argumenta que uma sinergia adequada entre esses fatores é crucial para alcançar o desenvolvimento econômico e social necessário.
O impacto do capitalismo de estado no desempenho financeiro de empresas estat...Thiago Arbulu
1. O documento analisa o impacto do capitalismo de estado no desempenho financeiro da Petrobras.
2. Discutem-se os conceitos de capitalismo de estado e suas ferramentas, como empresas estatais e fundos soberanos.
3. Analisa-se como o capitalismo de estado foi aplicado no Brasil e como as intervenções do governo afetaram os resultados da Petrobras.
O documento discute a Reforma Gerencial na administração pública brasileira e suas principais mudanças, o contexto político da década de 80 e como influenciava o desenvolvimento de políticas públicas, as vantagens e desvantagens da Reforma Burocrática.
Wendell léo apostila de administração públicaLuiz Villalba
O documento discute a evolução da administração pública no Brasil através de três modelos: o modelo patrimonialista, o modelo burocrático e o modelo gerencial. Também aborda o modelo da Nova Gestão Pública, que introduziu mecanismos de mercado e ferramentas de gestão privada na administração pública, visando maior eficiência e flexibilidade. Por fim, discute as trajetórias da reforma do estado brasileiro no período de 1995 a 2002, incluindo reforma institucional, gestão de atividades de
1) O documento discute a evolução da administração pública no Brasil desde 1930, passando pelo modelo burocrático, gerencial e propostas mais atuais. 2) Aborda também conceitos de estrutura organizacional, como departamentalização, estruturas matriciais e hierárquicas. 3) Por fim, apresenta itens sobre estruturas organizacionais em administração pública e empresas privadas.
Este documento discute o papel do Estado na economia e na sociedade. Aborda as funções do Estado, os diferentes setores públicos e privados, a evolução do papel do Estado ao longo do tempo, as políticas econômicas e sociais e os instrumentos usados pelo Estado para intervir na economia e sociedade.
A teoria do regime de acumulação financeirizado: conteúdo, alcance e interrog...Filipe Rubim de Castro
(1) O documento discute a teoria do regime de acumulação financeirizado ou com dominação financeira, descrevendo suas características principais e questionando sua viabilidade e estabilidade a longo prazo.
(2) Defende que desde os anos 1980 o capital financeiro conquistou posições dominantes sobre a economia real, influenciando os níveis de investimento e distribuição de renda.
(3) No entanto, argumenta que ainda não está claro se esse conjunto de elementos pode constituir um regime de acumulação viável e estável, dado que até agora só os
1. O documento discute conceitos e ferramentas de gestão estratégica para organizações públicas, incluindo planejamento estratégico, cenários prospectivos e balanced scorecard.
2. É proposto que organizações públicas utilizem modelos gerenciais para melhorar resultados e atender às expectativas dos cidadãos.
3. A elaboração de estratégias claras e a participação de diferentes níveis na formulação da estratégia são apontadas como fatores importantes para garantir o sucesso e alinhamento das organizações públicas
Curso Gestores - Cidades Socialistas - Aula 5 Módulo 2CETUR
Este documento discute a gestão pública e o empreendedorismo no setor público. Ele fornece informações sobre modelos de excelência em gestão pública, gestão municipal de excelência, conceitos e características de empreendedorismo, empreendedorismo público e características do comportamento empreendedor. O documento enfatiza a importância de se adotar práticas empreendedoras no setor público para melhor atender às necessidades dos cidadãos.
O documento discute a gestão pública no Brasil, especificamente o Plano Plurianual 2000-2003. O plano trouxe mudanças significativas na administração pública brasileira ao integrar orçamentos anuais, organizar ações em programas e exigir avaliações de desempenho. Apesar de tímidas, as mudanças mostraram a utilidade da gestão pública para melhorar a prestação de serviços à sociedade.
O gerenciamento de riscos como ferramenta para governança corporativa em empr...erickarossana
O objetivo desse estudo é demonstrar como o gerenciamento de riscos pode auxiliar na melhoria da gestão nas empresas públicas federais, que encontra diversos obstáculos, em especial o conflito de interesses entre os seus stakeholders. Apesar de inúmeros controles por parte de órgãos governamentais sobre as estatais, existem ainda muitas lacunas a serem preenchidas quando os objetivos traçados pelo poder público não são atingidos, em especial no tocante a conhecer quais os eventos causaram o não atingimento. Essa situação reflete na qualidade da governança corporativa (GC).
1. O documento discute a importância da inovação e do empreendedorismo na gestão governamental para melhor atender às necessidades da sociedade. 2. Ele argumenta que é necessária uma profunda transformação gerencial para mudar o foco dos processos burocráticos para os resultados, com autonomia, responsabilização e parcerias. 3. A gestão empreendedora requer informações, avaliação, transparência e diálogo público para tomar decisões e ajustar os caminhos para alcançar os objetivos.
1. O documento discute o contexto e a evolução do planejamento estratégico em organizações, abordando tópicos como mudanças organizacionais e fatores de resistência a mudanças.
2. Planejamento estratégico é fundamental para a gestão estratégica de organizações e orienta as atividades dos gestores. Sua prática evoluiu ao longo do tempo para incorporar novas perspectivas como planejamento de longo prazo e fatores ambientais.
3. Mudanças aceleradas em tecnologia, globalização, urbanização
Este documento discute os principais desafios enfrentados pela administração pública brasileira, incluindo a necessidade de maior accountability, eficiência e capacitação dos servidores públicos. Também aborda as perspectivas para a modernização administrativa do estado, como a melhoria da governança, gestão de pessoas e profissionalização do serviço público.
O Tribunal de Contas da União publicou, em 2020, a 3ª edição do Referencial Básico de Governança Organizacional, documento que orienta e incentiva as organizações da administração pública a adotarem boas práticas de governança.
[1] O documento discute vários tópicos relacionados à gestão ambiental nas organizações, incluindo gestão estratégica de empresas, governança corporativa, desenvolvimento sustentável, gestão de resíduos e ISO 14000. [2] Aborda a importância da gestão estratégica e sistemas de informação para tomada de decisões, bem como técnicas como benchmarking aplicadas ao setor público. [3] Também discute a necessidade de adaptação dos modelos de gestão para promover o desenvolvimento sustentável que valorize todos
Controladoria a estruturaçao da controladoria organizacional para pequenas e...Professor Francisco Silva
O documento apresenta uma proposta de modelo prático para implementação de ferramentas de controle organizacional em médias e pequenas empresas. Discutem-se os conceitos de controladoria, sua evolução histórica no Brasil e classificação. Propõe-se uma estrutura básica de controladoria adaptada ao porte das empresas, com definição de projeto, normas, processos, checklists e formulários para auditoria interna. O objetivo é disseminar conhecimentos sobre o tema e incentivar a adoção de práticas de gestão também nessas
O documento apresenta uma proposta de modelo prático para implementação de ferramentas de controle organizacional em médias e pequenas empresas. O modelo sugere uma estrutura básica de controladoria subordinada ao nível tático da organização, com funções como orçamento, planejamento, fiscal e tributária. A implementação deve seguir um projeto básico com definição de objetivos, normatização dos processos e formulários para relatórios e auditorias.
O documento discute a aplicação da gestão estratégica no setor público brasileiro. Apresenta o conceito de estratégia e planejamento estratégico, discute as especificidades da gestão pública em comparação ao setor privado, e exemplifica a elaboração de um plano estratégico para um legislativo, mostrando exemplos do Plano Plurianual da Assembleia Legislativa de São Paulo.
Este documento discute a importância das tecnologias de gestão, sustentabilidade ambiental e responsabilidade social para as organizações. Ele explica ferramentas como a matriz SWOT, planejamento estratégico e ciclo PDCA e como elas podem ser usadas para implementar políticas de sustentabilidade e responsabilidade social de acordo com a legislação.
A visão dos servidores sobre a implantação da adi pelo governo de minas okMydiane Monteiro
1. O documento discute a percepção dos servidores públicos de Minas Gerais sobre a implantação da Avaliação de Desempenho Individual (ADI) como parte das reformas do "Choque de Gestão" iniciadas em 2003. 2. O "Choque de Gestão" visava modernizar a gestão do estado através de medidas de ajuste fiscal e reestruturação institucional para melhorar a qualidade dos serviços públicos. 3. A ADI foi introduzida para alinhar os objetivos individuais dos servidores com as prioridades do governo e
O documento descreve os objetivos de aprendizagem de um curso de atualização em governança no SUS. Os objetivos incluem compreender os conceitos e princípios de governança no SUS, diferenciar governança da gestão, e identificar espaços e mecanismos de governança no sistema.
O documento discute a importância de programas de capacitação para o setor público que foquem na inovação e na aplicação prática de novas habilidades. Ele propõe um programa de capacitação "360 graus" com cinco vetores principais, incluindo a formação de uma cultura inovadora e o uso de métodos pedagógicos que privilegiem a aplicação e a inovação.
1) O documento discute a utilização de indicadores sociais na administração pública brasileira e como a Lei no 12.120/2002 de Santa Catarina usa indicadores para melhorar os resultados da gestão pública.
2) A pesquisa explorou conceitos de administração pública, indicadores de desempenho e exclusão social no Brasil. Também analisou os indicadores de desenvolvimento de Santa Catarina entre 1998-2004.
3) Os resultados demonstraram que os indicadores da Lei de Santa Catarina são compatíveis com a situação do estado e pode
1. O documento descreve o projeto de implementação de um novo modelo de gestão do desempenho por competências para servidores públicos do Estado de Minas Gerais.
2. O projeto mapeou as competências essenciais de servidores de quatro secretarias estaduais e desenhou novos métodos, instrumentos e processos de gestão do desempenho baseados nestas competências.
3. Fatores críticos para o sucesso da implementação incluem a condução participativa do projeto e fatores relacionados à dinâmica organizacional
O documento discute a importância do planejamento estratégico municipal em contextos democráticos. Apresenta a evolução histórica do planejamento, desde o planejamento financeiro até o planejamento estratégico atual, necessário em ambientes de constante mudança. Defende que o planejamento estratégico é essencial para coordenar atividades, antecipar o futuro e exercer controle, mesmo em cenários turbulentos.
Este documento discute a evolução da gestão pública no Brasil e o papel do gestor público. Ele fornece uma breve história da gestão pública no país e da criação do cargo de gestor público. Também discute as principais atribuições e a importância da liderança para o gestor público em promover serviços públicos de qualidade.
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Adm EstratéGica Na GestãO PúBlica
1. V Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Santo Domingo, Rep. Dominicana, 24 - 27 Oct. 2000
Panel: GESTÃO ESTRATÉGICA PARA EXCELÊNCIA ORGANIZACIONAL DE ÓRGÃOS PÚBLICOS
Administração estratégica como norteadora de
excelência organizacional pública
Marco Antonio de Brito Carvalho
1. INTRODUÇÃO
O processo de administração estratégica visa manter uma organização como um
conjunto integrado ao seu ambiente, num processo evolutivo, contínuo e iterativo. Este
significado conduz , no seu escopo, a idéia de que a administração estratégica é, sobretudo,
a administração da mudança (ANSOFF, 1981). Neste sentido, a administração estratégica
pode ser resumida em etapas inter-relacionadas e interdependentes, que a alta
administração deve realizar e apoiar, conforme os itens a seguir:
1. análise de ambiente externo - verificando as oportunidades e ameaças ou
limitações;
2. análise de ambiente interno - pontos fortes e fracos;
3. estabelecimento de missão organizacional e dos objetivos gerais;
4. formulação de estratégias em todos os níveis, que permitam à organização
combinar os seus pontos fortes e fracos com as oportunidades do ambiente;
5. implementação de estratégias; e,
6. realização de atividades de controle estratégico.
A implementação destas tarefas implica na concepção de modelo e na adoção de
filosofia capazes de nortear a administração para a excelência organizacional.
Os modelos e metodologias em administração estratégica, identificados na literatura
administrativa, se definem e se estruturam orientados no funcionamento das organizações do
setor privado, daí resultando num mosaico que registra um grande volume de práticas bem
sucedidas. Espera-se que o aproveitamento dos modelos e metodologias geradores de
eficácia no setor privado contribuam como mecanismo de modernização da gestão pública e
na melhoria dos serviços prestados pelo Estado.
Não obstante, o caráter universal do conjunto das abordagens teóricas em
administração - Teoria da evolução e da revolução, Teoria da organização industrial e Teoria
econômicas de Chamberlim - que sustentam alguns desses modelos, (WRIGHT Et alli, 2000)
se fazem necessárias adaptações e adequações para qualquer modelo que se proponha
para organizações públicas. As indicações de ajustes e adaptações advêm da percepção de
que a natureza e funções do governo se materializam no conjunto das organizações sob sua
administração e controle, cuja a missão é sempre no sentido de atender ao coletivo, nas
dimensões política, social e econômica que envolvem o Estado. Desta forma, o governo
constitui-se no mecanismo usado para a tomada de decisões coletivas: onde construir uma
estrada, o que fazer com as pessoas que não têm onde morar, que tipo de educação dar aos
jovens. É o prestador de serviços em benefício do povo: defesa, proteção ambiental,
policiamento, estradas, suprimento de água potável. É a forma de resolver os problemas
coletivos enfrentados pela sociedade: a coleta de lixo tóxico, a criminalidade, o abuso de
drogas, o déficit habitacional, a pobreza, a fome (OSBORNE, 1994). O direcionamento dos
resultados das organizações públicas para o coletivo representa a diferença básica para as
organizações privadas, em termos dos aspectos de complexidade, amplitude e natureza.
2. V Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Santo Domingo, Rep. Dominicana, 24 - 27 Oct. 2000
Resguardados estes aspectos, o trabalho discute elementos para adoção da administração
estratégica nas organizações públicas como forma de promover excelência organizacional
sem pretender com isso sugerir a simples importação de modelos idealizados no mundo
empresarial.
2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: A LÓGICA MODIFICADA
O papel e a efetividade do Estado transformam-se em razão de um mundo que está
se transformando rapidamente. Persiste o entendimento recorrente nas lides acadêmicas de
que, para muitos, o Estado tradicional não pode cumprir as promessas de desenvolvimento,
que requer um Estado efetivo para desempenhar um papel catalisador e facilitador,
incentivando e complementado as atividades das empresas privadas e dos indivíduos
(Relatório do Banco Mundial, 1997). O quadro de referências que se apresenta, expõe o
processo de transformação profunda que passa a administração pública na busca de
adequar suas estruturas organizacionais às exigências de um mundo em transformação,
globalizado e competitivo, baseado no conhecimento e nas informações que se alteram
rapidamente. Não existe mais espaço para a existência de governos com extensas
burocracias centralizadas e padronizadas e a prestação de serviços uniformes (OSBORNE,
1994). Neste contexto, o processo de mudanças determina uma valorização cada vez maior,
pela eficiência e pela eficácia no sentido do aumento da capacidade gerencial - para se
antecipar as exigências de um ambiente complexo e em transformação - e a construção de
novos modelos e metodologias de gestão que estejam orientados para um raciocínio que
conduza a uma postura organizacional estratégica. Percebe-se que a valorização do social
crescerá em razão direta das mudanças globais nos aspectos referentes aos meios de
produção, a utilização de tecnologia de informação, aos mercados globalizados, às questões
de emprego e renda e ordenamento jurídico, pressionando as organizações públicas a serem
mais eficientes e eficazes. Faz-se necessário repensar, reconstruir o Estado no contexto
global e reconhecer que as suas funções exigem novas competências para enfrentar a
competição acirrada entre os países.
Nos últimos anos a administração pública brasileira tem se caracterizado pela adoção
de práticas gerenciais voltadas para administração por objetivos, cujo o enfoque é o de
resultados. Como exemplo tem-se as Agências Executivas. Conforme estabelecido na Lei nº
º 9.649, de 27 de maio de 1998, a qualificação como Agência Executiva exige, como pré-
requisitos básicos, que a instituição candidata tenha: (a) um plano estratégico de
reestruturação e desenvolvimento institucional em andamento e (b) um Contrato de Gestão,
firmado com o Ministério supervisor. A concessão da qualificação como Agência Executiva
visa promover (...) decisões e ações orientadas para resultados, (...) baseadas no
planejamento permanente e executadas de forma descentralizada e transparente. (
TRISTÃO, 1999:4).
Esta mudança exigiu reformulação na metodologia de planejamento das ações
governamentais, principalmente nos mecanismos de controle estratégico, consubstanciada
na proposta de reforma do aparelho do Estado. Uma reforma que propiciará que se
estabeleça, no setor público, uma administração pública gerencial.( BRESSER PEREIRA,
1998:36). Vale ressaltar que a idéia aqui não é tratar de reforma do aparelho do Estado, mas
tão somente evidenciar a lógica que transforma o Estado e exige um governo cuja a
administração seja proativa e sintonizada nas oportunidades e ameaças do seu ambiente,
que garanta resultados continuados, duradouros e resguardados de eventuais surpresas.
O Setor Público em mudança procura emergir numa economia pós industrial, baseada
no conhecimento, abalando antigas realidades mundiais, criando oportunidades
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maravilhosas e dificuldades espantosas. É evidente que os recursos postos a disposição dos
governos não são suficientes para financiar antigas estratégias de desenvolvimento
dominadas pelo Estado. A capacidade de administrar bem (...) tornou-se mais relevante e
passou a ser prioridade política, onde a eficiência e a eficácia do aparelho púbico constitui,
então uma questão de Estado. (PENENGO, 1997:81) É preciso surgir um governo
empreendedor capaz de manejar os recursos disponíveis para obter maior produtividade e
maiores rendimentos, e por decorrência, excelência de resultados.
3. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA: DIMENSÕES, MODELO E FILOSOFIA
3.1 DIMENSÕES E MODELO
Segundo ANSOFF (1993:16) a administração estratégica é uma abordagem sistemática
à gestão de mudanças estratégicas e uma responsabilidade importante e cada vez mais
essencial da administração geral: posicionar e relacionar a [ organização] a seu ambiente,
assegurando resultados continuados e antecipando eventuais surpresas.
As dimensões básicas da administração estratégica apresentadas são aplicáveis a
organizações que visam ao lucro e as organizações públicas. É importante, por exemplo, que
as organizações analisem seu ambiente, formulem uma missão, objetivos gerais e
específicos; desenvolvam estratégias adequadas, implementem essas estratégias e
controlem sua orientação estratégica. No entanto, em sentido mais específico, existem
diferenças entre as organizações com e sem fins lucrativos, diferenças que têm implicações
estratégicas que devem ser consideradas.
Muitas das necessidades básicas da sociedade não podem ser supridas pelas
organizações do setor privado. Por exemplo, a maioria dos indivíduos não poderia pagar a
proteção de uma polícia privada e todas as grandes cidades têm um ou mais hospitais
públicos, onde as pessoas de baixa renda podem conseguir atendimento médico gratuito.
Os produtos e serviços das organizações privadas só podem ser obtidos por aqueles
que podem pagá-los, mas os resultados das organizações públicas estão disponíveis para
todos os membros da sociedade. Por exemplo, qualquer pessoa - até mesmo um turista -
pode receber a proteção da polícia, qualquer pessoa pode viajar por uma rodovia que não
cobra pedágio, e qualquer criança com anomalias de nascença tem direito a ser atendida
num hospital público.
Algumas questões importantes referentes a administração estratégica aplicadas às
organizações públicas devem ser examinadas para o estabelecimento de um modelo,
adaptado a partir das experiências no mundo empresarial. Num primeiro momento,
examinar-se como a análise do ambiente pode ser conduzida por essas organizações. Em
seguida, determinar-se como elas podem desenvolver sua missão, seus objetivos gerais e
específicos. Por fim, como elas poderiam formular, implementar e controlar suas estratégias.
Finalmente, sugere-se alguns modos pelos quais as organizações públicas podem aumentar
a eficácia de sua administração.
À medida que o ambiente das organizações públicas se torna mais dinâmico, a
administração estratégica fica cada vez mais importante. As organizações públicas, antes
detinham um monopólio de serviços de telecomunicações e de produção e distribuição de
energia elétrica, dentre outros. Situação que mudou nos últimos anos. Trabalha-se com
novos conceitos de organizações não governamentais, agências executivas, organizações
sociais, parcerias com setor privado, mercados comuns e competitividade entre países. As
implicações na estrutura do governo e na redefinição de ações e políticas públicas são
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profundas e abrangentes. Nessas condições, torna-se clara a necessidade do
aprimoramento da administração dos governos.
O primeiro aspecto para adaptação de um modelo de administração estratégica para a
administração pública é compreender o seu ambiente e como tratar as informações dele
oriundas. A direção está na percepção que as organizações bem-sucedidas conhecem seus
clientes e suas necessidades. Sabem que atender essas necessidades é indispensável para
sua sobrevivência. As organizações públicas têm uma relação indireta com seus "clientes".
Os que são atendidos por elas não são necessariamente aqueles que contribuem financei-
ramente para suas operações. Portanto, seu planejamento estratégico deve ter duas faces:
uma para atender a seus clientes e outra para garantir o apoio financeiro ligado ao
oferecimento desses serviços. Ter uma missão bem focalizada, assim como objetivos gerais
e específicos claros é igualmente importante para as organizações públicas e para as
organizações empresariais.
Embora ter missão e objetivos gerais e específicos claramente definidos seja essencial
para o sucesso de uma organização, muitas organizações públicas falham nesse ponto. As
organizações privadas podem mensurar vendas, participação de mercado, lucros, retorno
sobre o investimento e assim por diante, mas as organizações públicas, usualmente, não têm
objetivos gerais assim tão bem definidos. Estas dificuldades correspondem ao fato de muitos
objetivos expressarem juízo de valor, serem definido em termos vagos e podem não
representar os interesses de todos os cidadãos. Independente dessas situações, é preciso
que se estabeleça objetivos gerais mensuráveis (WRIGHT,Et alli, 2000:402) Cabe a alta
administração das organizações públicas estabelecer condições para a construção desses
objetivos gerais a partir de reuniões com seus vários públicos para moldar uma formulação
conjunta. Será um processo gradativo e moroso, pois cada público tem suas próprias
características e programação. Contudo, sem esse trabalho, as organizações públicas
podem tornar-se incapazes de avaliar seu próprio desempenho.
Em geral, pode-se dizer que a maioria das organizações públicas tenta satisfazer
necessidades sociais específicas, onde a escolha das estratégias tem como característica a
presença de acentuadas restrições políticas. Nas organizações públicas muitas decisões
estão sujeitas à aprovação de órgãos de fiscalização e dos poderes legislativo e executivo.
As decisões estratégicas tornam-se ainda mais politizadas em virtude de sua visibilidade nos
meios de comunicação, que funcionam como caixa de ressonância da sociedade. Outras
restrições acontecem em razão de regulamentos e regras estabelecidas na legislação e
ampliadas pela burocracia governamental.
Com a implementação da estratégia formulada mais dificuldades precisam ser
superadas. Os gestores públicos têm menos autoridade sobre seus subordinados que os
gestores de organizações privadas, em razão das estruturas de benefícios e punições; da
estrutura de carreira; da estabilidade e da qualificação profissionais.
Se os objetivos gerais e específicos não forem claramente definidos, o controle
estratégico torna-se difícil. Obviamente, o controle é mais difícil quanto mais indefinidos
forem os objetivos gerais ou quando uma organização tem objetivos conflitantes. A
preocupação é que, em alguns casos, as organizações públicas literalmente não
estabelecem objetivos para certas áreas importantes.
Mesmo em circunstâncias em que a ação corretiva que pode ser tomada é clara, o
controle pode ainda não ocorrer. Na verdade, raramente os programas e projetos são
concluídos, particularmente em se tratando da administração direta. Esse fato pode ser
demonstrado de forma precisa em qualquer discussão sobre como reduzir o déficit nas
contas do governo federal. Os contribuintes não querem pagar mais impostos, mas qualquer
proposta para encerrar algum programa (gastar menos) rapidamente provoca manifestação
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5. V Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Santo Domingo, Rep. Dominicana, 24 - 27 Oct. 2000
daqueles públicos que serão afetados pelo término do programa ou do projeto. Em
decorrência, os governos terminam por acrescentar novos programas, mas dificilmente
encerram os que estão em andamento. Por outro lado, o controle estratégico exige que o
gestor público faça escolhas, porque simplesmente não é possível fazer tudo com pleno
sucesso. Mesmo quando a falta de recursos torna imperativo cortar programas e projetos, os
que são cortados não são necessariamente os menos úteis; muitas vezes, os programas
eliminados são os que menos tendem a criar um grande protesto por parte dos públicos que
deles se beneficiam.
3.1 FILOSOFIA
Construir um modelo de administração estratégica e implantar sua metodologia no setor
público, vai além da definição clara de todas as etapas referentes ao processo; e do domínio
das ferramentas de análise estratégica. Faz-se necessária a adoção de um sistema de
crenças gerencias fundamentadas na descentralização do processo decisório, no sentido do
comprometimento das pessoas com as estratégias de longo prazo. Isto requer da
administração estratégica um sistema de gerenciamento participativo o que a distancia dos
modelos da administração tradicional.
Para Oliveira, a [gestão] participativa consolida a abertura para as bases da
[organização], ouvindo, ponderando, estudando, implementando idéias, aproveitando
iniciativas e criatividade; apresenta um processo decisório negociado e interativo; o indivíduo
é envolvido e julgado responsável; as lideranças emergem superando conflitos de interesses
e conseguindo cooperação, apoio e estímulo para as iniciativas particulares e das equipes,
com uma comunicação completa e analítica, fluindo em todos os sentidos, permitindo o
entendimento e as atitudes desejadas (OLIVEIRA, 1999:29). Complementado este
entendimento, Maximiano define três dimensões envolvidas para implantação da
administração participativa:
(a) dimensão comportamental - a substituição dos estilos tradicionais de administrar
pessoas - autoritário , impositivo, indiferente, paternalista - por cooperação mútua, liderança,
autonomia e responsabilidade. Informar, envolver , delegar, consultar e perguntar em vez de
mandar, são palavras que dizem respeito ao comportamento dos administradores. (b)
dimensão estrutural - implica no redesenho das estruturas; cargos, grupos de trabalho e a
estrutura como um todo são organizados de modo que a participação dependa não apenas
das atitudes e das disposições favoráveis das pessoas, mas também de um sistema de
normas e procedimentos. A estrutura deve estimular as pessoas à participação. (c) dimensão
das interfaces - a administração é compartilhada em diferentes interfaces e não apenas nas
relações com os funcionários. Clientes são consultados, fornecedores, distribuidores e
pessoal da assistência técnica. A organização procura ser um sistema participativo interno,
do ponto de vista comportamental e estrutural, e também aberto para o ambiente externo,
recebendo todas as informações que possam ajudar o aprimoramento da administração
(MAXIMIANO, 2000). A crença na administração participativa é base para a implantação
estratégica.
4. BUSCANDO A EXCELÊNCIA ORGANIZACIONAL PÚBLICA
No sentido amplo e geral, o objetivo da administração, quer na organização privada ou
na organização pública, é estabelecer e garantir a realização dos objetivos organizacionais
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por meio da aplicação de recursos. Considera-se que a administração pode ser entendida
como um processo de tomar decisões sobre objetivos e recursos(MAXIMIANO, 2000 :15). De
modo especifico, o trabalho com recursos humanos, financeiros e materiais, para atingir
objetivos organizacionais através do desempenho das funções de planejar, organizar, liderar
e controlar (MEGGINSON, Et alli, 1998:13). Desta forma, qualquer ação que busque
estabelecer condições de excelência organizacional deve tratar, de modo integrado e
sistêmico, do desempenho das funções administrativas e do sentido do objetivo da
administração. Este parece ser o sentido da administração estratégica que percebe-se nas
explicações de Ansoff : Um dos produtos finais da administração estratégica é um potencial
de cumprimento futuro dos objetivos da [organização]. Na [organização] isto envolve (a)
recursos (financiamento, recursos humanos, informação e materiais); (...). Além do potencial
de desempenho futuro (...) a [administração estratégica] é uma estrutura e uma dinâmica
internas capazes de manter a sensibilidade a mudanças no ambiente externo (ANSOFF,
1993 : 289)
Enquanto as organizações privadas são custeadas pela comercialização de produtos
e serviços, as organizações públicas são criadas por lei e custeadas pelos impostos e taxas
pagas pelos cidadãos, ai se incluem todos os órgãos e suas diversas unidades
organizacionais, em todos os poderes e níveis de governo. Espera-se que elas sejam bem
administradas e possam cumprir as suas finalidades, pois representam os interesses da
coletividades e exercem ações decorrentes das funções do Estado. Num mundo globalizado
ampliam-se as exigências de uma administração de qualidade e refinada, no sentido do uso
de técnicas e metodologias que contribuam de forma decisiva para a implantação estratégias
púbicas de desenvolvimento social baseadas em resultados efetivos.
Considerando-se a necessidade do aumento de eficiência e eficácia do Estado ( a
maior de todas as organizações - ETIZIONI, 1980:7) como imposição da sociedade
contemporânea, significa transformar modelos e metodologias de administração das
organizações públicas para enfrentar novos desafios. Nos ensina Clemente Nobrega que a
[organização] tem de ser vista como um organismo que atua num ambiente procurando
evoluir. Sua competência é definida pela sua capacidade de ‘se sair bem’. (...) através da
interpretação inteligente das informações que chegam a ela, a [organização] cresce e
progride. Evolui (NOBREGA, 1996:240). Neste sentido, a organização precisa enfrentar seus
desafios como forma e meio de continuar existindo. Vencer desafios é condição para ela
continuar evoluindo e a evolução é parte inerente aos processos de realização dos sistemas
organizacionais.
Não evoluir é desaparecer por falta de realizações efetivas. No caso das organizações
públicas significa a deterioração do governo e falência do Estado. A busca da excelência
organizacional deve nortear a administração pública, por meio do desempenho aprimorado
das funções administrativas. Pensar no aprimoramento dessas funções é pensar no conjunto
das organizações do Setor Público e de forma sistêmica. Reconhecer que ações de
aprimoramento deve envolver todos os níveis organizacionais, todas as unidades
administrativas de modo a obter um comprometimento estratégico. Este posicionamento
exige um esforço gigantesco, a superação de interesses políticos conflitantes,
amadurecimento social e investimentos na preparação e no desenvolvimento das pessoas
que formam o capital intelectual da administração pública. Aliado a este posicionamento, o
estabelecimento de políticas internas que privilegiem a participação dos diversos públicos no
sentido de oferecer feedback dos serviços prestados pelo governo.
Propõe-se que aliado a este posicionamento se promova um programa de divulgação
dos resultados efetivos e das experiências bem sucedidas, como vem sendo feita pelas
organizações privadas. É uma forma de legitimar resultados e por conseguinte dar
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7. V Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Santo Domingo, Rep. Dominicana, 24 - 27 Oct. 2000
visibilidade à excelência organizacional buscada pelo Setor público, trabalhando
favoravelmente a opinião dos diferentes públicos. Vê-se nesta proposta, além das
informações transitada nos diversos públicos, a transformação de um quadro de referências
desfavoráveis do passado, identificada com uma administração cartorial , de excessos
burocráticos, morosa e de baixos níveis de eficiência. A instituição de prêmios de qualidade
de desempenho organizacional deve ser estendido ao desempenho de pessoas e equipes
multidisciplinares, com divulgação ampliada para todo os públicos da administração pública.
Busca-se com isso estimular os empregados e valorizar as atividades que eles desenvolvem
5. CONCLUSÕES
Embora algumas das dificuldades de implementação dos conceitos da administração
estratégica nas organizações públicas possam persistir, outros problemas podem ser
superados. Os conceitos e a perspectivas de resultados da administração estratégica eficaz
aqui explicitados não estão limitados às organizações empresariais. As públicas podem
beneficiar-se de modo significativo, analisando as oportunidades e ameaças de seu ambiente
e formulando missão e objetivos gerais que lhes permitam satisfazer as necessidades de
algum segmento da sociedade. Essas organizações devem, então, desenvolver uma
estratégia que relacione adequadamente seus pontos fortes e fracos com seu ambiente,
permitindo-lhes criar competências estratégicas. Deve-se criar uma arquitetura
organizacional que permita que a organização trate com eficácia suas exigências ambientais;
e deve-se estimular uma cultura que aumente a eficácia organizacional, em vez de interferir
nela.
Algumas organizações públicas podem ser altamente eficazes, sem dúvida, mas para
isso, três princípios básicos de administração estratégica podem ser úteis, no aumento da
capacidade de realizarem suas missões. Em algumas dessas organizações, a cultura pode
ser tal que torne a melhoria praticamente impossível sem uma grande mudança. Pode ser
necessária uma liderança transformadora e forte, juntamente com uma mudança significativa
de políticas, de modo que as atitudes e práticas dos servidores possam ser mobilizadas e
modificadas. 0 compromisso da alta administração com o conceito de mudança deve ser total
e visível por todos na organização. Ao mesmo tempo, os sistemas de remuneração devem
ser alterados para encorajar a criatividade, novos modos de fazer coisas antigas e a melhoria
do atendimento aos clientes da administração pública.
Mudanças dessa magnitude não ocorrem de forma rápida e a curto prazo. Sugere-se
que a alta administração comece gradualmente a livrar-se de aspectos culturais não
desejados e a buscar oportunidades especiais para implementar princípios de administração
estratégia em áreas restritas e bem definidas. Desse modo, a administração pode dedicar os
recursos e o tempo requeridos para o sucesso.
Finalmente, seria negligência não enfatizar a importância fundamental de treinamento e
qualificação dos gestores em todos os níveis organizacionais. Cada gestor precisa
aperfeiçoa-se, tanto quanto a organização. Antes de mais nada deve permanecer
mentalmente ativo e constantemente desafiado. A sociedade do conhecimento exige e evolui
no sentido de que pessoas preparadas para aprender tor Deve adquirir agora suas
habilidades para o futuro. 0 mais socialmente orientado dos programas deve, a longo prazo,
utilizar cada unidade monetária e cada segundo do tempo de seus funcionários da maneira
mais eficaz e eficiente possível. Caso contrário, todos os que necessitam de seus serviços
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8. V Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Santo Domingo, Rep. Dominicana, 24 - 27 Oct. 2000
podem nunca recebê-los ou recebê-los apenas parcialmente.
A prática da administração estratégica nas organizações públicas representa um avanço
na construção de um serviço público de qualidade e que atenda as expectativas da
sociedade neste novo momento em que da humanidade. Viver melhor e desfrutar dos
benefícios dos avanços tecnológicos. Evoluindo para o bem estar duradouro, canalizando
competências coletivas e principalmente alicerçando o caminho, das gerações futuras. Afinal
o planejamento se propõe a tomar decisões hoje com vistas a estados futuros desejados. O
futuro que se deseja é um Estado efetivo, que acredita-se possível, com excelência
organizacional.
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9. V Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Santo Domingo, Rep. Dominicana, 24 - 27 Oct. 2000
RESEÑA BIOGRÁFICA
Apellidos : CARVALHO
Nombres: MARCO ANTÔNIO DE BRITO Doc. de identidad: 7671 CRA-DF
Cargo : ANALISTA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA SENIOR
Institución : MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
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