1. O documento descreve a trajetória e contribuições de Adilson Citelli para o campo da Educomunicação.
2. Citelli se interessou inicialmente por literatura e linguagem, mas passou a estudar educação ao se aproximar de colegas da área.
3. Suas pesquisas mais importantes analisaram como textos e linguagens circulam na escola e como professores lidam com mídia.
1. O documento descreve a trajetória acadêmica e profissional de Adilson Citelli, professor da ECA-USP e pesquisador da área de Educomunicação.
2. Ele coordenou importantes projetos de pesquisa sobre a circulação de textos na escola e a relação entre comunicação, linguagem e educação.
3. Citelli defende que os professores devem problematizar as linguagens dos meios de comunicação presentes na vida dos estudantes e explorar seu potencial pedagógico.
1. O documento descreve a trajetória acadêmica e os estudos de Adilson Citelli sobre a interface entre comunicação e educação.
2. Citelli liderou projetos de pesquisa importantes analisando como textos e linguagens circulam na escola e a relação entre a escola e os meios de comunicação.
3. Seus estudos defenderam uma abordagem que aproveitasse as potencialidades pedagógicas dos meios de comunicação e a necessidade de formação de professores nessa área.
1. Sobre a carreira acadêmica de Adilson Citelli, seu interesse pela linguagem e educação e seu papel fundamental na área da Educomunicação na USP.
2. Sua atuação no campo da Educomunicação, inicialmente focado em literatura e depois interessado nos problemas da educação e formação de professores.
3. O projeto "A circulação dos textos na escola" que estudou como diferentes linguagens são utilizadas na sala de aula.
1. O documento descreve a carreira acadêmica e os estudos de Adilson Citelli sobre educação e comunicação.
2. Citelli liderou importantes projetos de pesquisa sobre como diferentes linguagens e mídias são usadas na sala de aula.
3. Seus trabalhos contribuíram para o desenvolvimento do campo da educação midiática no Brasil.
Relação das oficinas pedagógicas e gt's eneseb 2013Fellipe Madeira
Este documento apresenta uma relação de oficinas pedagógicas e grupos de trabalho selecionados para o evento. As oficinas abordam temas como ensino de sociologia, gênero, raça e mídia. Os grupos de trabalho discutem formação de professores, transposição didática de teorias sociais, livros didáticos de sociologia e culturas juvenis.
1. Esta disciplina aborda perspectivas críticas e pós-críticas do currículo, examinando como ele pode perpetuar desigualdades sociais e dominar grupos marginalizados.
2. Os objetivos incluem entender como o currículo induz desigualdades e desenvolver uma análise crítica do ato educativo.
3. Os conteúdos cobrem tópicos como a pseudo-neutralidade do currículo, diferenças de gênero e raça, e como o pós-estruturalismo e pós-colonial
A influncia da libras no processo educacional de estudantes surdos em escola ...mardone visgueira
O documento discute a influência da Língua Brasileira de Sinais (Libras) no processo educacional de estudantes surdos em escolas regulares. Aborda a história da educação de surdos e como a inclusão da Libras no currículo escolar tem proporcionado melhores condições de ensino-aprendizagem para esses estudantes, vistos não mais como tendo déficit cognitivo.
Paulo Freire e educação mediada: inspiraçõesLucila Pesce
O documento discute a contribuição de Paulo Freire para o empoderamento e interação dialógica. Apresenta os conceitos freireanos de diálogo crítico, constituição mútua dos sujeitos sociais e educação como processo de libertação. Argumenta que os memes, quando usados criticamente, podem favorecer a autonomia dos estudantes e os princípios da pedagogia freireana.
1. O documento descreve a trajetória acadêmica e profissional de Adilson Citelli, professor da ECA-USP e pesquisador da área de Educomunicação.
2. Ele coordenou importantes projetos de pesquisa sobre a circulação de textos na escola e a relação entre comunicação, linguagem e educação.
3. Citelli defende que os professores devem problematizar as linguagens dos meios de comunicação presentes na vida dos estudantes e explorar seu potencial pedagógico.
1. O documento descreve a trajetória acadêmica e os estudos de Adilson Citelli sobre a interface entre comunicação e educação.
2. Citelli liderou projetos de pesquisa importantes analisando como textos e linguagens circulam na escola e a relação entre a escola e os meios de comunicação.
3. Seus estudos defenderam uma abordagem que aproveitasse as potencialidades pedagógicas dos meios de comunicação e a necessidade de formação de professores nessa área.
1. Sobre a carreira acadêmica de Adilson Citelli, seu interesse pela linguagem e educação e seu papel fundamental na área da Educomunicação na USP.
2. Sua atuação no campo da Educomunicação, inicialmente focado em literatura e depois interessado nos problemas da educação e formação de professores.
3. O projeto "A circulação dos textos na escola" que estudou como diferentes linguagens são utilizadas na sala de aula.
1. O documento descreve a carreira acadêmica e os estudos de Adilson Citelli sobre educação e comunicação.
2. Citelli liderou importantes projetos de pesquisa sobre como diferentes linguagens e mídias são usadas na sala de aula.
3. Seus trabalhos contribuíram para o desenvolvimento do campo da educação midiática no Brasil.
Relação das oficinas pedagógicas e gt's eneseb 2013Fellipe Madeira
Este documento apresenta uma relação de oficinas pedagógicas e grupos de trabalho selecionados para o evento. As oficinas abordam temas como ensino de sociologia, gênero, raça e mídia. Os grupos de trabalho discutem formação de professores, transposição didática de teorias sociais, livros didáticos de sociologia e culturas juvenis.
1. Esta disciplina aborda perspectivas críticas e pós-críticas do currículo, examinando como ele pode perpetuar desigualdades sociais e dominar grupos marginalizados.
2. Os objetivos incluem entender como o currículo induz desigualdades e desenvolver uma análise crítica do ato educativo.
3. Os conteúdos cobrem tópicos como a pseudo-neutralidade do currículo, diferenças de gênero e raça, e como o pós-estruturalismo e pós-colonial
A influncia da libras no processo educacional de estudantes surdos em escola ...mardone visgueira
O documento discute a influência da Língua Brasileira de Sinais (Libras) no processo educacional de estudantes surdos em escolas regulares. Aborda a história da educação de surdos e como a inclusão da Libras no currículo escolar tem proporcionado melhores condições de ensino-aprendizagem para esses estudantes, vistos não mais como tendo déficit cognitivo.
Paulo Freire e educação mediada: inspiraçõesLucila Pesce
O documento discute a contribuição de Paulo Freire para o empoderamento e interação dialógica. Apresenta os conceitos freireanos de diálogo crítico, constituição mútua dos sujeitos sociais e educação como processo de libertação. Argumenta que os memes, quando usados criticamente, podem favorecer a autonomia dos estudantes e os princípios da pedagogia freireana.
A cultura escolar como categoria de análise e como campo de investigação na h...Mônica Santos
Nos últimos 30 anos, o conceito de cultura escolar vem subsidiando análises históricas da educação brasileira e assumindo importância como categoria de pesquisa. O artigo revisa definições de cultura escolar de autores como Chervel, Forquin e Julia, e discute como o conceito tem sido aplicado no Brasil para entender dimensões da realidade educacional, como práticas pedagógicas e reformas.
O ENSINO DE ARTE NA ESCOLA BRASILEIRA: FUNDAMENTOS E TENDÊNCIASMarcela Rubert
Este trabalho aborda as concepções, fundamentos e tendências do ensino de arte nas escolas brasileiras. Analisa o ensino de arte nos períodos Pré-Modernista, Modernista e Pós-Modernista e apresenta propostas para a contemporaneidade, como a abordagem triangular de Ana Mae Barbosa, a pedagogia do cinema de Alain Bergala e a relação entre museus de arte e educação na perspectiva de João Pedro Fróis. O trabalho conclui que é necessário compreender as concepções e políticas que sustentam o ensino de arte para desenvolver
Este documento discute o papel da escola na formação das identidades nacionais no passado e no presente. A escola foi importante para difundir símbolos, histórias e valores que uniam os cidadãos nas nações emergentes. Hoje, as identidades são mais fluidas e moldadas por diversos fatores fora da escola, como mídia. Cabe à escola educar os estudantes para analisar criticamente essas influências.
Revista Linha Mestra, Ano VII. No. 22 (jan.jul.2013)Paulo Capone
Este artigo discute como os elementos multissemióticos presentes nos meios midiáticos contemporâneos, como vídeos, imagens e hiperlinks, influenciam a formação de leitores no Ensino Fundamental II. A autora propõe trabalhar com gêneros jornalísticos, como a notícia, para aproximar as linguagens da mídia e da escola. O texto explora como a velocidade e a fragmentação da pós-modernidade podem ser abordadas em atividades que valorizam a completude e a morosidade do amb
O livro discute como o conhecimento é uma construção cultural e a escola tem um papel político
de promover mudanças sociais. Apresenta a visão de que o conhecimento não é uma
descoberta, mas sim produzido culturalmente, e defende que a escola deve ter como objetivo a
democratização do saber e a formação crítica dos estudantes.
Atps fundamentos sociológicos da educação pronta 1keulene1989
1. O documento descreve um projeto de produção de um portfólio virtual sobre sociologia da educação para estudantes de pedagogia. O objetivo é refletir criticamente sobre temas relacionados à sociologia da educação e sua representação na sociedade.
O documento apresenta o plano de trabalho docente para o curso de Formação de Docentes no Colégio Estadual Malba Tahan. O plano inclui os conteúdos estruturantes e básicos abordados a cada bimestre, com foco em educação, sociologia e teorias educacionais. As atividades serão desenvolvidas por meio de leituras, debates, seminários e apresentações para avaliar o aprendizado dos alunos.
Este documento apresenta vários projetos de pesquisa de uma linha de pesquisa sobre linguagens e práticas escolares de um programa de pós-graduação em linguística aplicada. Os projetos abordam temas como formação continuada de professores, leitura e produção textual na educação básica, ensino de língua portuguesa e variação linguística.
Este documento discute o livro didático como um instrumento pedagógico importante, mas também como uma mercadoria sujeita às leis do mercado e à influência do Estado. O livro didático tornou-se quase um currículo definidor no Brasil devido às condições precárias da educação. Embora tenha democratizado o acesso ao conhecimento, também reproduziu uma história oficial excludente em vez de promover o pensamento crítico.
HISTÓRIA, MEMÓRIA E ICONOGRAFIA NAS CARTILHAS DE ALFABETIZAÇÃO / HISTORY , ME...Gustavo Araújo
ABSTRACT IN PORTUGUESE: O presente artigo visa apresentar resultados finais de uma investigação de Iniciação Científica desenvolvida na Faculdade de Educação, na Universidade Federal de Uberlândia, onde buscamos compreender a importância e o papel das iconografias em cartilhas de alfabetização. O objetivo específico era analisar as imagens encontradas na cartilha Caminho Suave, difundida na cidade de Uberlândia e principalmente no estado de Minas Gerais, no período de 1936 a 1960. Para inúmeras alfabetizadoras as imagens são elementos necessários senão essenciais para o desenvolvimento cognitivo do aluno com relação ao processo de alfabetização. A partir do momento em que se considera para a realização desse trabalho o uso de fontes iconográficas e orais, há que se ter claro que estas fontes nos colocam frente a frente com a "memória" e as várias possibilidades que estas podem nos trazer para "lermos o passado". Esta investigação compõe uma pesquisa guarda chuva desenvolvida pelo NEIAPE e NEPHE, ambos núcleos de pesquisa da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia. Esses dois espaços foram de grande importância pra este estudo uma vez que contribuíram para que pudéssemos produzir análises, reflexões e compreendermos a importância e relevância das mensagens visuais que apareceram nos impressos didáticos de alfabetização, especificamente na cartilha Caminho Suave.
ABSTRACT
This article aims at presenting the final results of an investigation of Undergraduate developed at the School of Education, at the Federal University of Uberlândia, where he sought to understand the importance and role of images in booklets of literacy. The specific objective was to analyze the images found in the book Caminho Suave, widespread in the city of Uberlândia and especially in the state of Minas Gerais, in the period from 1936 to 1960. For many alfabetizadoras (professors) images are essential elements needed only to the cognitive development of the student with respect to the process of literacy. As soon as it is considered for the achievement of this work using images and oral sources, we must have clear that these sources put us face to face with a "memory" and the various possibilities that they can bring us to "we read the past". This research composes a search custody rain developed by NEIAPE and NEPHE, both nuclei search of the Faculty of Education, Federal University of Uberlândia. These two areas were of great importance to beat this study because it helped that we could produce analyses, reflections and understand the importance and relevance of visual messages that appeared in the printed textbooks, literacy, specifically in the book Caminho Suave.
1. O documento discute as políticas públicas para a diversidade cultural no Brasil e os desafios para educadores após a aprovação de diretrizes curriculares nacionais sobre relações étnico-raciais.
2. Apresenta um dossiê com artigos que mapeiam a implementação da lei que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas uma década após sua aprovação.
3. Os artigos abordam temas como representações sociais sobre trabalho infantil, leit
ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...Tissiane Gomes
O presente artigo versa sobre a ampliação dos recursos didáticos na sala de aula, usando as histórias em quadrinhos como um aporte metodológico para o ensino-aprendizagem, respaldado nas HQs bibliográficas: Maus e o Boxeador. Tais obras foram utilizadas como um conteúdo complementar sobre a temática “Nazismo”, tendo em vista que essas HQs apresentam a história de sobreviventes dos campos de concentração nazistas, relatando assim fatos históricos do período correspondente a Segunda Guerra Mundial. O artigo está disponível nos anais do VI Encontro de Iniciação à Docência da UEPB (ENID) ocorrido nos dias 15 e 16 de dezembro de 2017, na cidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba.
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA: PROFESSOR, MERO APÊNDICE DO INSTRUMENT...amiltonp
O documento discute o papel central do livro didático no ensino brasileiro, especialmente no ensino de história. Ele explica como o livro didático se tornou o elemento central da prática educativa devido à universalização do ensino desde o século XV e como isso levou à expropriação do conhecimento do professor. Além disso, discute como a especialização do conhecimento contribuiu para a dependência dos professores em relação aos livros didáticos.
O documento discute as escolas libertárias, suas pedagogias e idealizadores, como Paul Robin, Francisco Ferrer e Paulo Freire. Essas escolas defendiam a liberdade de escolha dos alunos, sem imposição de matérias ou atividades, e via a educação como meio de transformação social. A escola Summerhill continua aplicando esses princípios hoje.
Cotidiano das relações interpessoais no tempo e no espaço socialpibidsociais
O documento descreve um projeto interdisciplinar desenvolvido com alunos do ensino médio sobre as relações interpessoais no cotidiano. O projeto incluiu atividades sobre comunicação, estudo, trabalho e lazer, preconceito e identidade. O objetivo geral foi desenvolver debates sobre como essas relações são influenciadas pelo meio ambiente e mídia social.
A querela dos métodos de alfabetização MRL MortattiValéria Poubell
O documento discute a proposta recente de alfabetização centrada no método fônico no Brasil. Apresenta as principais características dessa proposta, como também seus principais equívocos em relação às demais propostas históricas de alfabetização no país. Busca contribuir para o debate atual sobre os métodos de alfabetização analisando criticamente a configuração textual de um livro que apresenta a proposta fônica.
Este documento resume a vida e obra do educador brasileiro Paulo Freire, conhecido por seu método de alfabetização de adultos que enfatiza a conscientização. Ele desenvolveu com sucesso seu método em 1962 no Rio Grande do Norte e sofreu exílio devido à ditadura militar brasileira de 1964 a 1980. Suas obras fundamentais incluem Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Autonomia.
Antropologia e formação de professoresMoisés Costa
1) O documento discute a contribuição da antropologia para a formação de professores no Brasil.
2) A antropologia pode ajudar a quebrar visões genéricas sobre alunos e professores e enfatizar a diversidade cultural presente nas escolas.
3) A antropologia da educação é um campo em formação no Brasil e pode ajudar a entender melhor processos de aprendizagem formais e informais.
O documento discute a experiência de produzir um jornal escolar em uma escola rural em Sergipe como uma estratégia interdisciplinar para tornar o ensino de matérias como matemática, ciências e história mais atraente. O projeto objetivou incentivar a curiosidade dos alunos e reflexão sobre assuntos do cotidiano através da leitura, escrita e produção de textos para o jornal "O Grito do Salvelina". Os resultados incluíram aulas mais interativas e prazerosas e o desenvolvimento de debates.
1. Adilson Citelli é um professor e pesquisador da área de Educomunicação na USP, tendo se interessado pelo tema através de estudos em linguagem e educação.
2. Ele liderou vários projetos de pesquisa importantes sobre a circulação de textos na escola e a formação de professores, contribuindo para o desenvolvimento do campo da Educomunicação.
3. Atualmente, além do trabalho acadêmico, Citelli também atua como consultor em diversos órgãos do governo e entidades da área de educação.
1) Os professores Osvaldo Sangiorgi e Luís Barco foram pioneiros na interface entre educação e comunicação na Escola de Comunicações e Artes da USP na década de 1970, introduzindo a reflexão sobre cibernética pedagógica.
2) Sangiorgi e Barco contribuíram para o desenvolvimento inicial do campo da educomunicação por meio de suas produções acadêmicas, orientações de pesquisa e projetos inovadores de ensino a distância na TV pública.
3) Suas ideias influenciaram
Este documento descreve uma pesquisa realizada com alunos do curso de Letras da Faculdade Eça de Queiroz sobre o uso de recursos midiáticos como o Moodle e o Facebook para ensinar Língua Estrangeira. A pesquisa é baseada na teoria da atividade sociocultural de Vygotsky e busca entender como os recursos virtuais podem preparar futuros professores e promover a interatividade no ensino.
A cultura escolar como categoria de análise e como campo de investigação na h...Mônica Santos
Nos últimos 30 anos, o conceito de cultura escolar vem subsidiando análises históricas da educação brasileira e assumindo importância como categoria de pesquisa. O artigo revisa definições de cultura escolar de autores como Chervel, Forquin e Julia, e discute como o conceito tem sido aplicado no Brasil para entender dimensões da realidade educacional, como práticas pedagógicas e reformas.
O ENSINO DE ARTE NA ESCOLA BRASILEIRA: FUNDAMENTOS E TENDÊNCIASMarcela Rubert
Este trabalho aborda as concepções, fundamentos e tendências do ensino de arte nas escolas brasileiras. Analisa o ensino de arte nos períodos Pré-Modernista, Modernista e Pós-Modernista e apresenta propostas para a contemporaneidade, como a abordagem triangular de Ana Mae Barbosa, a pedagogia do cinema de Alain Bergala e a relação entre museus de arte e educação na perspectiva de João Pedro Fróis. O trabalho conclui que é necessário compreender as concepções e políticas que sustentam o ensino de arte para desenvolver
Este documento discute o papel da escola na formação das identidades nacionais no passado e no presente. A escola foi importante para difundir símbolos, histórias e valores que uniam os cidadãos nas nações emergentes. Hoje, as identidades são mais fluidas e moldadas por diversos fatores fora da escola, como mídia. Cabe à escola educar os estudantes para analisar criticamente essas influências.
Revista Linha Mestra, Ano VII. No. 22 (jan.jul.2013)Paulo Capone
Este artigo discute como os elementos multissemióticos presentes nos meios midiáticos contemporâneos, como vídeos, imagens e hiperlinks, influenciam a formação de leitores no Ensino Fundamental II. A autora propõe trabalhar com gêneros jornalísticos, como a notícia, para aproximar as linguagens da mídia e da escola. O texto explora como a velocidade e a fragmentação da pós-modernidade podem ser abordadas em atividades que valorizam a completude e a morosidade do amb
O livro discute como o conhecimento é uma construção cultural e a escola tem um papel político
de promover mudanças sociais. Apresenta a visão de que o conhecimento não é uma
descoberta, mas sim produzido culturalmente, e defende que a escola deve ter como objetivo a
democratização do saber e a formação crítica dos estudantes.
Atps fundamentos sociológicos da educação pronta 1keulene1989
1. O documento descreve um projeto de produção de um portfólio virtual sobre sociologia da educação para estudantes de pedagogia. O objetivo é refletir criticamente sobre temas relacionados à sociologia da educação e sua representação na sociedade.
O documento apresenta o plano de trabalho docente para o curso de Formação de Docentes no Colégio Estadual Malba Tahan. O plano inclui os conteúdos estruturantes e básicos abordados a cada bimestre, com foco em educação, sociologia e teorias educacionais. As atividades serão desenvolvidas por meio de leituras, debates, seminários e apresentações para avaliar o aprendizado dos alunos.
Este documento apresenta vários projetos de pesquisa de uma linha de pesquisa sobre linguagens e práticas escolares de um programa de pós-graduação em linguística aplicada. Os projetos abordam temas como formação continuada de professores, leitura e produção textual na educação básica, ensino de língua portuguesa e variação linguística.
Este documento discute o livro didático como um instrumento pedagógico importante, mas também como uma mercadoria sujeita às leis do mercado e à influência do Estado. O livro didático tornou-se quase um currículo definidor no Brasil devido às condições precárias da educação. Embora tenha democratizado o acesso ao conhecimento, também reproduziu uma história oficial excludente em vez de promover o pensamento crítico.
HISTÓRIA, MEMÓRIA E ICONOGRAFIA NAS CARTILHAS DE ALFABETIZAÇÃO / HISTORY , ME...Gustavo Araújo
ABSTRACT IN PORTUGUESE: O presente artigo visa apresentar resultados finais de uma investigação de Iniciação Científica desenvolvida na Faculdade de Educação, na Universidade Federal de Uberlândia, onde buscamos compreender a importância e o papel das iconografias em cartilhas de alfabetização. O objetivo específico era analisar as imagens encontradas na cartilha Caminho Suave, difundida na cidade de Uberlândia e principalmente no estado de Minas Gerais, no período de 1936 a 1960. Para inúmeras alfabetizadoras as imagens são elementos necessários senão essenciais para o desenvolvimento cognitivo do aluno com relação ao processo de alfabetização. A partir do momento em que se considera para a realização desse trabalho o uso de fontes iconográficas e orais, há que se ter claro que estas fontes nos colocam frente a frente com a "memória" e as várias possibilidades que estas podem nos trazer para "lermos o passado". Esta investigação compõe uma pesquisa guarda chuva desenvolvida pelo NEIAPE e NEPHE, ambos núcleos de pesquisa da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia. Esses dois espaços foram de grande importância pra este estudo uma vez que contribuíram para que pudéssemos produzir análises, reflexões e compreendermos a importância e relevância das mensagens visuais que apareceram nos impressos didáticos de alfabetização, especificamente na cartilha Caminho Suave.
ABSTRACT
This article aims at presenting the final results of an investigation of Undergraduate developed at the School of Education, at the Federal University of Uberlândia, where he sought to understand the importance and role of images in booklets of literacy. The specific objective was to analyze the images found in the book Caminho Suave, widespread in the city of Uberlândia and especially in the state of Minas Gerais, in the period from 1936 to 1960. For many alfabetizadoras (professors) images are essential elements needed only to the cognitive development of the student with respect to the process of literacy. As soon as it is considered for the achievement of this work using images and oral sources, we must have clear that these sources put us face to face with a "memory" and the various possibilities that they can bring us to "we read the past". This research composes a search custody rain developed by NEIAPE and NEPHE, both nuclei search of the Faculty of Education, Federal University of Uberlândia. These two areas were of great importance to beat this study because it helped that we could produce analyses, reflections and understand the importance and relevance of visual messages that appeared in the printed textbooks, literacy, specifically in the book Caminho Suave.
1. O documento discute as políticas públicas para a diversidade cultural no Brasil e os desafios para educadores após a aprovação de diretrizes curriculares nacionais sobre relações étnico-raciais.
2. Apresenta um dossiê com artigos que mapeiam a implementação da lei que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas uma década após sua aprovação.
3. Os artigos abordam temas como representações sociais sobre trabalho infantil, leit
ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...Tissiane Gomes
O presente artigo versa sobre a ampliação dos recursos didáticos na sala de aula, usando as histórias em quadrinhos como um aporte metodológico para o ensino-aprendizagem, respaldado nas HQs bibliográficas: Maus e o Boxeador. Tais obras foram utilizadas como um conteúdo complementar sobre a temática “Nazismo”, tendo em vista que essas HQs apresentam a história de sobreviventes dos campos de concentração nazistas, relatando assim fatos históricos do período correspondente a Segunda Guerra Mundial. O artigo está disponível nos anais do VI Encontro de Iniciação à Docência da UEPB (ENID) ocorrido nos dias 15 e 16 de dezembro de 2017, na cidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba.
LIVRO DIDÁTICO E O ENSINO DE HISTÓRIA: PROFESSOR, MERO APÊNDICE DO INSTRUMENT...amiltonp
O documento discute o papel central do livro didático no ensino brasileiro, especialmente no ensino de história. Ele explica como o livro didático se tornou o elemento central da prática educativa devido à universalização do ensino desde o século XV e como isso levou à expropriação do conhecimento do professor. Além disso, discute como a especialização do conhecimento contribuiu para a dependência dos professores em relação aos livros didáticos.
O documento discute as escolas libertárias, suas pedagogias e idealizadores, como Paul Robin, Francisco Ferrer e Paulo Freire. Essas escolas defendiam a liberdade de escolha dos alunos, sem imposição de matérias ou atividades, e via a educação como meio de transformação social. A escola Summerhill continua aplicando esses princípios hoje.
Cotidiano das relações interpessoais no tempo e no espaço socialpibidsociais
O documento descreve um projeto interdisciplinar desenvolvido com alunos do ensino médio sobre as relações interpessoais no cotidiano. O projeto incluiu atividades sobre comunicação, estudo, trabalho e lazer, preconceito e identidade. O objetivo geral foi desenvolver debates sobre como essas relações são influenciadas pelo meio ambiente e mídia social.
A querela dos métodos de alfabetização MRL MortattiValéria Poubell
O documento discute a proposta recente de alfabetização centrada no método fônico no Brasil. Apresenta as principais características dessa proposta, como também seus principais equívocos em relação às demais propostas históricas de alfabetização no país. Busca contribuir para o debate atual sobre os métodos de alfabetização analisando criticamente a configuração textual de um livro que apresenta a proposta fônica.
Este documento resume a vida e obra do educador brasileiro Paulo Freire, conhecido por seu método de alfabetização de adultos que enfatiza a conscientização. Ele desenvolveu com sucesso seu método em 1962 no Rio Grande do Norte e sofreu exílio devido à ditadura militar brasileira de 1964 a 1980. Suas obras fundamentais incluem Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Autonomia.
Antropologia e formação de professoresMoisés Costa
1) O documento discute a contribuição da antropologia para a formação de professores no Brasil.
2) A antropologia pode ajudar a quebrar visões genéricas sobre alunos e professores e enfatizar a diversidade cultural presente nas escolas.
3) A antropologia da educação é um campo em formação no Brasil e pode ajudar a entender melhor processos de aprendizagem formais e informais.
O documento discute a experiência de produzir um jornal escolar em uma escola rural em Sergipe como uma estratégia interdisciplinar para tornar o ensino de matérias como matemática, ciências e história mais atraente. O projeto objetivou incentivar a curiosidade dos alunos e reflexão sobre assuntos do cotidiano através da leitura, escrita e produção de textos para o jornal "O Grito do Salvelina". Os resultados incluíram aulas mais interativas e prazerosas e o desenvolvimento de debates.
1. Adilson Citelli é um professor e pesquisador da área de Educomunicação na USP, tendo se interessado pelo tema através de estudos em linguagem e educação.
2. Ele liderou vários projetos de pesquisa importantes sobre a circulação de textos na escola e a formação de professores, contribuindo para o desenvolvimento do campo da Educomunicação.
3. Atualmente, além do trabalho acadêmico, Citelli também atua como consultor em diversos órgãos do governo e entidades da área de educação.
1) Os professores Osvaldo Sangiorgi e Luís Barco foram pioneiros na interface entre educação e comunicação na Escola de Comunicações e Artes da USP na década de 1970, introduzindo a reflexão sobre cibernética pedagógica.
2) Sangiorgi e Barco contribuíram para o desenvolvimento inicial do campo da educomunicação por meio de suas produções acadêmicas, orientações de pesquisa e projetos inovadores de ensino a distância na TV pública.
3) Suas ideias influenciaram
Este documento descreve uma pesquisa realizada com alunos do curso de Letras da Faculdade Eça de Queiroz sobre o uso de recursos midiáticos como o Moodle e o Facebook para ensinar Língua Estrangeira. A pesquisa é baseada na teoria da atividade sociocultural de Vygotsky e busca entender como os recursos virtuais podem preparar futuros professores e promover a interatividade no ensino.
O documento discute pesquisas realizadas sobre o cotidiano escolar, com foco nos sujeitos que vivem e praticam as escolas. Apresenta definições de cotidiano por Agnes Heller e Michel de Certeau. O livro "Cotidiano Escolar, Formação de Professores(as) e Currículo" problematiza como esses processos estão intrinsecamente ligados nas redes cotidianas das escolas.
Líneas de Investigación - Dra. Marie Lissette Canavesi Rimbaud ( Decana Facultad Ciencias de la Educación) - Docente de la Materia: Cultura, Saberes y Prácticas. Doctora en antropología
De Emilio A Emilia A Trajetaria Da AlfabetizacaoEliane Almeida
Este documento discute a trajetória da alfabetização ao longo do tempo, recuperando as ideias de importantes pensadores como Rousseau, Decroly, Freinet e Emilia Ferreiro. A autora analisa as propostas educacionais destes educadores e como elas influenciaram o entendimento sobre o processo de alfabetização, sempre buscando relacioná-las com as questões educacionais atuais.
Este documento descreve um projeto de intervenção pedagógica para desenvolver a argumentação em textos dissertativo-argumentativos com alunos do ensino médio. O projeto visa: (1) possibilitar o contato dos alunos com técnicas argumentativas efetivas na produção escrita; (2) orientar o uso coerente de expressões de sustentação e refutação; (3) oportunizar estratégias que reconheçam a função social dos textos. O projeto é fundamentado teoricamente nos conceitos de comunicação, interação e
1. O documento apresenta informações sobre a editora Multideia Editora Ltda, incluindo seu endereço, contatos, conselho editorial e coordenação editorial.
2. A editora publicou o livro "Tecendo conexões entre cognição, linguagem e leitura", organizado por Rosângela Gabriel, Onici Claro Flôres, Rosane Cardoso e Fabiana Piccinin.
3. O livro reúne 22 artigos selecionados de eventos realizados em 2013 sobre os temas cognição, linguagem e leitura, distribuídos em
O curso tem como principal objetivo introduzir vocês, futuros educadores, ao modo
sociológico de pensar as experiências educacionais. Abordaremos três eixos fundamentais - a
educação como processo social, o estudo sociológico da escola e temas relevantes da educação escolar
brasileira - cada um articulado a diferentes dimensões para uma análise aprofundada da educação
Apresentação final em pptx (oficial) escola leivas leite (iv seminário do p...Taisociais
A Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Antônio Leivas Leite desenvolveu um projeto interdisciplinar com o PIBID sobre acessibilidade. O projeto realizou diagnósticos, oficinas e debates com os alunos utilizando a música como ferramenta para discutir acesso à gestão democrática, informação e cultura. As atividades tiveram boa aceitação dos alunos e mostraram mudanças em seus sentimentos sobre a escola.
Apresentação final em pptx (oficial) escola leivas leite (iv seminário do p...pibidsociais
O documento descreve o projeto interdisciplinar desenvolvido pelo PIBID na Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Antônio Leivas Leite. O projeto utiliza a música para promover o acesso, a participação e a reflexão sobre temas como gestão democrática, acesso à informação e cultura. Acadêmicos de oito áreas atuam em oficinas que abordam estilos musicais, sensações e contextos históricos por meio da música.
Este livro analisa os Campos de Experiência educativos da Itália como uma possibilidade para repensar o currículo da educação infantil brasileira. Traz as contribuições das Indicações Nacionais Curriculares italianas de 2012 para construir um currículo próprio para a infância sem perder a especificidade da pequena infância. Discute a importância de considerar a experiência da criança fora da escola e um currículo emergente que valorize a descoberta e a invenção.
1. O documento apresenta um perfil biográfico do professor José Coelho Sobrinho, destacando sua trajetória acadêmica e profissional, desde quando trabalhou em contabilidade até se tornar professor da Universidade de São Paulo.
2. Coelho defende o uso dos meios de comunicação na educação para formação de cidadãos com leitura crítica, e lutou por mudanças no currículo do curso de jornalismo da USP para assegurar qualidade de ensino aos alunos do período noturno.
3.
Este documento discute a proposta da mídia-educação no Brasil, apresentando três fundamentos teóricos para a área: a democracia radical, a apropriação e negociação de sentidos, e a multimodalidade. Também aborda conceitos-chave da mídia-educação como linguagem, audiências, instituições de mídia e representação, e como a mídia-educação pode ser integrada ao currículo escolar brasileiro.
- O documento discute a importância da interdisciplinaridade na prática pedagógica dos educadores como um elemento que possibilita a formação cidadã e inclusão social.
- A interdisciplinaridade surgiu na década de 1960 como resposta à demanda por um ensino mais alinhado com as questões sociais, políticas e econômicas da época.
- A prática interdisciplinar integra diferentes disciplinas e conteúdos para promover uma visão centrada no ser humano que aprende ao longo da vida.
PNAIC - Matemática - Caderno de ApresentaçaoElieneDias
Este documento apresenta os princípios e estratégias da formação de professores do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) em matemática. O PNAIC visa fortalecer os professores por meio de encontros em grupos, análise de práticas pedagógicas, e reflexão teórica. Os cadernos de formação abordam temas como alfabetização matemática, educação inclusiva, educação no campo, e jogos na aprendizagem.
1. O documento é um memorial de Gilberto Cardoso Alves Velho para o concurso de professor titular de Antropologia Social no Museu Nacional da UFRJ.
2. Ele resume sua formação acadêmica, incluindo graduação em Ciências Sociais na UFRJ e mestrado em Antropologia Social no Museu Nacional.
3. Também descreve suas atividades profissionais como pesquisador, professor e orientador de alunos de graduação e pós-graduação.
Este documento discute a educação multicultural e sua importância para a construção de uma escola democrática e inclusiva. Defende que a educação multicultural promove o diálogo entre diferentes saberes e culturas, combatendo visões opressoras. Vários autores e movimentos sociais ao longo da história apoiaram esse tipo de educação, visando a igualdade e a transformação social. No entanto, existem visões conflitantes sobre o multiculturalismo ligadas a projetos políticos diferentes.
1) O Bosque das Nascentes em Americana foi ampliado e oferece atividades de educação ambiental e lazer para a população, com trilhas, lagos e horta.
2) O Eco-Canto é um evento mensal no Barco Escola que promove passeios ecológicos, plantio de árvores e feira de artesanato sustentável.
3) A Semana da Água em Americana inclui a Casa Modelo do Consórcio PCJ, construída com materiais sustentáveis para conscientizar sobre uso racional da
Mini curso thais - a objetividade no jornalismovideoparatodos
Este documento discute a objetividade no jornalismo. Apresenta a visão tradicional de objetividade versus a visão crítica da semiótica de que os fatos valem pelo que significam. Também discute a falsa divisão entre textos informativos e opinativos e como a revolução tecnológica afetou o controle da notícia. Por fim, defende o papel do jornalista como narrador crítico e confiável.
O documento discute diversos tópicos relacionados aos direitos de acesso à informação e liberdade de expressão no Brasil. Ele aborda como os meios de comunicação formam valores e identidade, mas poucas famílias controlam a maior parte desses meios. Também discute o direito dos cidadãos de terem acesso não só à informação, mas aos próprios meios de produção e veiculação de informação.
Mini curso thais - direitos humanos-comunicacaovideoparatodos
O documento discute a relação entre direitos humanos e comunicação democrática. Argumenta que a comunicação deve promover os direitos humanos atuando no interesse público e de forma plural. No entanto, poucos controlam a maior parte da mídia no Brasil, limitando a liberdade de expressão e acesso à informação. Isso dificulta a comunicação cumprir seu papel de promoção dos direitos. Defende mecanismos de controle público da mídia para garantir diversidade e combater violações.
Este mini-curso de 20 horas visa ensinar técnicas de jornalismo cidadão para a construção da racionalidade ambiental. Ao longo de 5 aulas, os participantes aprenderão sobre direitos de comunicação, apuração de notícias, redação e edição para produzir jornais murais ou fanzines. O curso usará metodologia participativa e dialogará com reflexões prévias dos alunos sobre educação ambiental.
Curso de formação em educação ambiental e políticas públicasvideoparatodos
Este documento fornece uma visão geral dos blogs, incluindo sua definição, origem do termo, características, recursos comuns e principais plataformas. Explica que blogs são páginas da web atualizadas frequentemente por qualquer pessoa para compartilhar conteúdo em vários formatos como texto, imagens, vídeos e podcasts.
Suzana tinha 8 anos dois dias atrás e terá 11 anos no próximo ano porque ela nasceu no dia 31 de dezembro, fazendo com que sua idade mude de ano no último dia do ano.
O documento descreve a jornada de uma pessoa que se sente predestinada a seguir um caminho tortuoso na vida. Ela se descreve como uma "bruxa" que se sente aprisionada dentro de um corpo frágil, sem força de vontade. A pessoa também reflete sobre a importância de amar as crianças e de tratar todos com caridade e compaixão. Por fim, questiona sua própria identidade, se vê como mulher, menina, flor ou sereia.
Um sapo solitário conheceu uma sapinha de lábios vermelhos e cílios brilhantes. Eles se gostaram e decidiram ficar juntos, vivendo felizes para sempre.
O poema descreve o diálogo noturno do poeta com as estrelas, que conversam enquanto a Via Láctea brilha no céu. Embora outros possam achar que ele enlouqueceu por ouvir estrelas, o poeta afirma que só quem ama é capaz de ouvi-las e entendê-las.
O documento define e descreve spot, jingle e vinheta, elementos publicitários de rádio. Um spot é um comercial de rádio, enquanto um jingle é uma música criada para divulgar um produto ou empresa. Uma vinheta é uma pequena peça sonora usada para identificar uma emissora, programa ou atração de rádio. O documento fornece dicas para a criação desses elementos e sugere usos em sala de aula.
1. O documento discute a carreira do professor Angelo Pedro Piovesan Neto, especialista em comunicação e educação.
2. Piovesan possui formação acadêmica nos EUA e atua como professor na USP, onde ministra disciplinas ligadas à produção audiovisual educativa.
3. Ele acredita que a comunicação é fundamental para a educação e busca mostrar a seus alunos formas integradoras e práticas de usar mídia para educar.
1. Adilson Citelli é um professor e pesquisador da área de Educomunicação na USP, tendo realizado vários projetos de pesquisa sobre a relação entre comunicação, linguagem e educação.
2. Seu primeiro grande projeto analisou como diferentes tipos de textos e linguagens circulam na escola, identificando desafios no trabalho pedagógico com a linguagem.
3. Posteriormente, Citelli aprofundou pesquisas sobre formação de professores e uso de novas tecnologias, contribuindo para o campo da Educomunicação.
Ppt por carmen lúcia gattás tr 40 - grupo 5videoparatodos
O documento discute a tutoria na educação a distância sob a perspectiva da educomunicação. Aponta que a tutoria é frequentemente esquecida pelas instituições, podendo estar relacionada ao sucesso ou abandono dos programas. Também descreve o conceito de educomunicação e como ele se aplica à educação a distância, especialmente no projeto "Educom.TV".
Este documento discute os princípios gerais de uma teoria da Educomunicação. Ele explora como as mídias afetam as crianças na sociedade contemporânea e como a educação pode ajudar a tornar o acesso às mídias mais igualitário e produtivo para as crianças.
Este documento discute os princípios gerais de uma teoria da Educomunicação. Ele explora como as mídias afetam as crianças na sociedade contemporânea e como a educação pode ajudar a tornar o acesso às mídias mais igualitário e produtivo para as crianças.
Tr 34 la educación en medios en francia 11052010videoparatodos
1) A educação para os meios na França desenvolveu-se de forma singular, cruzando perspectivas teóricas, pedagógicas e políticas ao longo do século XX.
2) A educação para os meios foi reconhecida gradualmente através de experiências pontuais e disciplinas opcionais antes de ser oficializada em 2006.
3) A escola francesa demorou a oficializar a educação para os meios devido ao seu caráter reflexivo, validando práticas inovadoras após ampla discussão.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
Adison citelli[1]
1. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Escola de Comunicações e Artes
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
Área: Interfaces Sociais da Comunicação
Linha: Educomunicação
Disciplina: Educomunicação – Fundamentos, Áreas e Metodologias
Prof. Dr. Ismar de Oliveira Soares
A Educomunicação na ECA-Contribuições de Adilson Citelli
Sumário
1. Sobre Adilson Citelli........................................................................................
2
2. Atuação no campo..........................................................................................
5
3. A Educomunicação segundo Adilson Citelli........................................................
11
4. Desdobramentos práticos...............................................................................
14
5. Formação de novos pesquisadores...................................................................
16
6. Produção acadêmica......................................................................................
18
7. Orientações concluídas..................................................................................
22
1. Sobre Adilson Citelli
O trabalho e o gosto pela escrita – eis o que marca a memória de Adilson
Odair Citelli quando se volta para seus os tempos de menino. Possivelmente a isso se
deveu sua opção pela área de Letras, quando entrou para a Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, em 1968. Eram tempos difíceis, sobretudo
para um jovem engajado no movimento estudantil. Mais ainda para quem, então, já
manejava as palavras com a habilidade de um esgrimista. Preso pela ditadura militar
em 1970, teve de interromper seus estudos, retomados dois anos depois. A graduação
em Letras, concluída em 1973, foi o ponto de partida para a carreira de professor.
Driblando as dificuldades daquele período, lecionou em cursos pré-vestibulares e
universidades privadas. Em 1982, obteve o título de Mestre em Literatura Brasileira,
com a dissertação O mundo do silêncio: análise e interpretação de “Pelo Sertão”, de
Afonso Arinos, orientado pelo Prof. Dr. José Carlos Garbuglio.
2. Em 1984, a atmosfera política brasileira começava a mudar. O Professor
Citelli também estava disposto a rever seus caminhos. Desejava ter mais tempo para
escrever e pesquisar. Em 1986, prestou concurso público e tornou-se professor da
Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), na hoje extinta cadeira de Comunicação
Lingüística. Nessa época, seu interesse já se voltava para a educação. Em 1990, com o
mesmo orientador de seu projeto de mestrado, defendeu a tese Os caminhos da
salvação: modos de ver e de compor em “Os Jagunços”, de Afonso Arinos, tornando-se
doutor em Literatura Brasileira. Desta fase resultaram livros como O Romantismo
(1990), O texto argumentativo (1994), Linguagem e persuasão (1995) e Os Sertões,
de Euclides da Cunha: roteiro de leitura (1996).
Na ECA e também na Faculdade de Educação da USP, o convívio com
professores que desenvolviam projetos em Comunicação e Educação (entre eles
Ângelo Piovesan, Elza Dias Pacheco, Ismar de Oliveira Soares, José Manoel Moran,
Heloísa Dupas Penteado e Mariazinha Fusari) agudizou a consciência crescente de que
se tratava de uma área de extrema importância. Juntamente com professores da
FFLCH/ USP, do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp e da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), dedicou-se a pesquisar a relação
literatura-ensino-escola. Coordenou, então, com financiamento do CNPq, o projeto “A
circulação dos textos na escola” (1992 a 1998). O trabalho, desenvolvido em conjunto
com os Professores João Wanderley Geraldi, Lígia Chiappini Moraes Leite, Helena
Nagamine Brandão, Guaraciaba Micheletti e Beatriz Marão Citelli, deu origem à série de
livros “Aprender e ensinar com textos” (publicada pela Editora Cortez, atualmente
contando 12 volumes). Do projeto também resultaram a tese de livre-docência
defendida pelo Professor Citelli, em 1998, com o título: Os sentidos em movimento:
comunicação, linguagem e escola, e o livro publicado pela Editora Senac, Comunicação
e Educação: a linguagem em movimento (2000).
As conclusões daquela pesquisa apontavam para o caráter crucial da
formação de pro-fessores no processo de incorporação das linguagens dos meios de
comunicação em sala de aula. Assim, em seu projeto seguinte, “Linguagens da
comunicação e desafios educacionais: limites e possibilidades para a ação dos
professores do ensino fundamental e médio”, desen-volvido entre 1998 e 2000, o
Professor Citelli tratou de abordar o problema da formação inicial e continuada dos
docentes. De 2001 a 2006, a questão foi aprofundada no projeto “Meios de
comunicação e escola: os processos de formação num mundo em mudanças”. O
volume de informações geradas nesses projetos, além dos relatórios de pesquisa, já
permite ao Professor Citelli publicar novos livros. Em outubro de 2006 sai, pela Editora
Cortez, Palavras, meios de comunicação e educação. Enquanto prepara novos
originais, já inicia outro projeto de investigação, com duração prevista até 2009. Sua
atenção agora se volta para os jovens professores do ensino público, e o que procura
verificar é se essa geração, que nasceu e cresceu convivendo com as novas
tecnologias, adota práticas educativas renovadas.
Atualmente, além do trabalho docente na ECA, onde ministra as disciplinas
“Língua Portuguesa I, II e III” (para a graduação), “Comunicação e Educação” (no
curso de especialização em Gestão da Comunicação), “Linguagem, comunicação e
educação”, “Comunicação e educação” e “Comunicação, linguagem e representação”
(na Pós-Graduação), e das atividades de pesquisador na linha “Educomunicação”,
Adilson Citelli é chefe do Departamento de Comunicações e Artes e membro da
congregação da ECA. Orientou, desde 1999, três teses de doutorado, seis dissertações
de mestrado, 29 monografias de especialização e projetos de iniciação científica, além
3. de sete mestrados e doutorados em andamento na pós-graduação – a quase totalidade
desses trabalhos relacionados à interface Comunicação-Educação. Participou dos
projetos de intervenção em Educomunicação promovidos pelo Núcleo de Comunicação
e Educação (NCE), entre os quais o “Educomrádio.Centro-Oeste” (2004), ministrando
cursos de curta duração e atuando na coordenação pedagógica; o “Educom.TV”
(2002), atuando como sub-coordenador e o “Educom.rádio” (2001), oferecendo um
curso de curta duração e coordenando o núcleo de linguagem. É atualmente co-editor
da revista Comunicação e Educação, ao lado da Professora Maria Cristina Castilho
Costa. Participa das comissões editoriais de várias revistas da área de Comunicação.
Coordena, com Lígia Chiappini, a coleção Ensinar e Aprender com Textos, da Editora
Cortez.
Fora da USP, possui atuação relevante no cenário da Educação. Em 2002,
integrou o corpo de pareceristas do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, na
Câmara do Ensino Superior. Atuou também como membro do Conselho Consultivo da
Associação de Professores de Língua e Literatura (1998), no Ministério da Educação e
do Desporto (1997) e na Secretaria Municipal de Ensino (1989). Em 2002, foi
coordenador do Núcleo de Pesquisa Comunicação Educativa, da Intercom. É membro
do comitê de avaliação da CAPES para a área de Comunicação.
2. Atuação no campo
A aproximação de Adilson Citelli em relação à Educomunicação deu-se pela
conver-gência entre seus interesses de estudo nas áreas de linguagem e educação e
as discussões que surgiam, no ambiente acadêmico da ECA, a respeito das interfaces
Comunicação-Educação.
No começo de sua carreira acadêmica, seu trabalho estava voltado para as
questões envolvendo literatura e linguagem, uma vez que sua formação inicial
provinha da área de Letras. Já como professor da USP, em parceria com colegas de
outras faculdades e universidades, começou a interessar-se pelos problemas do ensino
e da formação de professores. Sua preocupação era verificar como a literatura estava
sendo utilizada na escola e como os diversos textos circulavam naquele ambiente.
Assim surgiu a pesquisa “A circulação dos textos na escola”, um projeto
interdisciplinar e interinstitucional de grande envergadura, que reunia os doutores João
Wanderley Geraldi, Lígia Chiappini Moraes Leite, Helena Nagamine Brandão,
Guaraciaba Micheletti e a mestra Beatriz Marão Citelli, além de diversos bolsistas de
iniciação científica e aperfeiçoamento. A equipe envolvia docentes e alunos dos cursos
de Letras, Comunicações e Educação da USP e do Instituto de Estudos da Linguagem
da Unicamp. Seu objetivo era identificar que tipos de “textos” ou linguagens (escolares
e não-escolares) estavam presentes na sala de aula e como eram trabalhados pelos
professores – enfim, descobrir o que se escreve/não se escreve e o que se lê/não se lê
na escola. Além desse diagnóstico, os pesquisadores pretendiam fornecer subsídios aos
professores para buscar a superação dos problemas identificados e melhorar a
qualidade do trabalho pedagógico com os textos e a linguagem. Financiada pelo CNPq
e pela Fapesp, a investigação envolveu a observação sistemática de 1125 horas-aula,
de terceiras, quintas, sétimas e oitavas séries em todas as disciplinas do currículo de
14 escolas públicas estaduais e municipais e uma particular, distribuídas pelas diversas
regiões da capital paulista. Foram aplicados questionários a mais de mil alunos de
ensino fundamental e médio, formando um rico banco de dados qualitativos e
quantitativos que, desde então, vem sendo explorado na produção de diversos livros e
4. artigos.
O projeto constatou as dificuldades de a escola trabalhar a linguagem. Esse
elemento, matéria-prima da educação dialógica, freqüentemente tem passado
desapercebido pela maioria dos educadores e acaba sendo tomado em sua concepção
meramente instrumental, desvinculado de suas raízes históricas e sociais, abstraído de
suas relações concretas e materializado em procedimentos burocráticos como ditados,
cópias, redações isoladas, leituras dirigidas. Para além do trabalho acadêmico, com a
produção de relatórios de pesquisa, o projeto marcou o esforço consciente dos
pesquisadores no sentido de romper o distanciamento entre a universidade e a escola
de ensino fundamental e médio e promover o diálogo e a renovação do pensamento
dessas instituições. Além da série de livros “Aprender e ensinar com textos”, publicada
pela Editora Cortez, foram ministrados cursos para professores, uma forma de
devolução do trabalho àqueles que inicialmente eram o foco de estudo.
Essa pesquisa foi a ponte que uniu o trabalho do Prof. Citelli com
linguagens e educa-ção à área da comunicação. Um dos subprojetos coordenados pelo
Prof. Citelli dizia respeito às relações entre a escola e os meios de massa. Buscando
uma abordagem que fugisse aos extremos da visão apocalíptica dos meios e do
narcisismo tecnológico acrítico, apoiou-se nas concepções bakhtinianas da linguagem,
no construtivismo sócio-histórico de Vigotsky e no pensamento progressista de Freinet
e Paulo Freire. Adotou como noção-chave do trabalho a circulação, compreendida nos
mais diferentes níveis: na relação texto-leitor, educador-educando, escola-sociedade,
meios-receptor, sentido-contexto e assim por diante. Constatou, empiricamente, o
descompasso entre a escola e o “mundo externo”, que a dinâmica da comunicação de
massa permeia e transforma, e, simultaneamente, a existência de um fluxo
subterrâneo e quase clandestino dos discursos mediáticos no espaço educativo – a ser
explorado pelos professores. Passou a defender a (re)qualificação profissional dos
educadores pela revisão tanto das estratégias formativas quanto do seu papel
mediador.
Com esse norte, o Prof. Citelli foi a campo, entre 1996 e 1997, auxiliado
por uma nova equipe de pesquisadores, para entrevistar 269 professores, a maioria de
escolas públicas estaduais e municipais de São Paulo, em diferentes níveis de ensino,
incluindo os polivalentes (primeira fase do ensino fundamental) e os de humanas,
exatas e biológicas (segunda fase do ensino fundamental e médio). Seu objetivo era
identificar como os docentes lidavam com os meios de comunicação e as novas
tecnologias. O resultado foi a verificação da discrepância entre o discurso didático-
pedagógico estrito e as linguagens não-escolares, a despeito da importância que as
mídias como a TV, o rádio e outras assumem no cotidiano de alunos e professores. As
explicações para o quadro delineado abrangiam as dificuldades conceituais dos
professores (desconhecimento dos mecanismos de funcionamento das linguagens
mediáticas), a carência estrutural das escolas e os preconceitos culturais em relação
aos produtos massivos. O estudo chamou a atenção para a necessidade de os
educadores problematizarem as linguagens dos meios de comunicação presentes no
dia-a-dia de seus educandos e explorarem as muitas possibilidades pedagógicas que
oferecem para a construção de um pensamento crítico e autônomo. Mais uma vez, as
conclusões apontaram para a relevância da formação inicial dos professores e da
necessidade de rever os projetos de educação permanente dos docentes que já atuam
nas escolas.
A pesquisa pôs em destaque o papel mediador do professor, situado no
entroncamento entre os processos comunicativo e educacional, vistos sob a ótica da
5. dialogicidade. As abordagens teórico-metodológicas do fenômeno da comunicação
foram revistas com o sentido de identificar as perspectivas mais estimulantes para o
trabalho educomunicativo – escapando às concepções instrumentalizadoras da
tecnologia, aos modelos unilineares que escamoteiam os verdadeiros trânsitos dos
sentidos, ao mediacentrismo que supervaloriza o problema dos efeitos sobre os
receptores passivos, como também à crítica que rechaça a indústria cultural e seus
produtos, encerrando definitivamente as possibilidades de tomá-los a sério. Essa
revisão encontrou em Martín-Barbero uma compreensão menos preconceituosa dos
meios, uma vez que ele parte das competências culturais do público, que se
concretizam em demandas por gêneros e formatos específicos. Ao mesmo tempo,
Martín-Barbero não abandona a tarefa crítica, considerando as determinações
industriais da produção mediática, que imprimem a lógica do mercado às mensagens
que veiculam. Uma teoria, portanto, que permite reconhecer a comunicação
contemporânea como um campo de luta e construção de hegemonias, espaço não-
determinado, mas a ser apropriado crítica e dialogicamente pelos cidadãos (tarefa para
a qual a escola tem muito a contribuir). Nesse percurso, colocaram-se também em
evidência as concepções de linguagem mais apropriadas aos objetivos almejados: as
que ressaltam sua natureza social, histórica, ideológica, interacional, dialógica e
polifônica, tais como formuladas por Mikhail Bakhtin.
O mesmo movimento analítico foi feito em relação às concepções de
educação, bus-cando localizar o debate em torno da produção de sentidos. A pesquisa
procurou referências que pudessem oferecer melhor compreensão acerca da escola
brasileira e ampliar o diálogo com o campo da comunicação. O Prof. Citelli analisou
criticamente os modelos escolares tradicionais e identificou os procedimentos de
hierarquia, exclusão e coerção a partir dos quais são construídas as práticas
educativas. Nesse cenário, a produção do conhecimento cede lugar à transmissão e
repetição de conteúdos inertes, transformando professores e alunos em reprodutores
de um discurso descolado da realidade em que se inserem. Tal situação, como bem
demonstrou a pesquisa, vem sendo conformada historicamente, tendo contribuído para
o atual estado tanto as determinações do regime militar que se impôs a partir de 1964
(contrário a inovações baseadas em princípios pedagógicos dialógicos, críticos e
problematizadores da realidade) quanto os imperativos neoliberais de mercado, que
avançam também sobre a educação (reduzindo-a à formação básica de mão-de-obra
no intuito de produzir uma educação de massa com o mínimo de investimento, cuja
conseqüência se faz sentir na enorme perda de qualidade da escola pública. Diante dos
desafios traçados pelas tecnologias da comunicação à escola, colocando em xeque seu
papel e sua relevância, tornou-se claro que alguns caminhos precisam ser retomados.
O Prof. Citelli destacou a proposta de Paulo Freire para a ação cultural para a prática
da liberdade. Foi esse educador que, aproximando a educação, a comunicação e a
cultura, pretendeu recuperar o diálogo como lugar do encontro com o mundo, com o
outro, com a linguagem e, portanto, da produção do conhecimento, da crítica e da
conquista de autonomia e liberdade.
É na confluência dessas concepções teóricas e metodológicas que Adilson
Citelli vis-lumbra a escola como um espaço mediativo cruzado pelas novas linguagens
e inovações tec-nológicas, científicas e culturais características da sociedade
contemporânea e o professor, um mediador crítico da relação que o aluno estabelece
com a informação, focado na produ-ção de conhecimento.
Tendo, com suas pesquisas, verificado a importância da formação docente
para a transformação do quadro que se apresenta na escola brasileira, com vistas ao
desenvolvimento de ações educomunicativas, Adilson Citelli volta agora sua atenção
6. para os jovens professores que militam no ensino público. Em projeto recém-iniciado,
sua indagação principal gira em torno das práticas de educadores com menos de 30
anos, que já nasceram num ambiente permeado pelas tecnologias e que, espera-se,
tenham recebido uma formação inicial que leva em conta a presença dos meios de
comunicação e novas tecnologias no cenário cultural contemporâneo. A pesquisa prevê
novamente a ida às escolas, a aplicação de questionários, entrevistas e o recolhimento
de dados. Seu objetivo é realizar um estudo comparativo que verifique o que tem
mudado, de fato, na educação: se apenas o discurso ou já as práticas sociais.
À medida que desenvolvia esse trabalho de investigação sistemática, o
Professor Citelli sentia-se cada vez mais vinculado direta e intensamente com o
pensamento da ECA. Já no início dos anos 90, começou a dialogar com um grupo de
professores – de origens e formações heterogêneas – que já se dedicavam ao estudo
da interface comunicação-educação. Foi o que motivou sua participação no Curso de
Especialização em Comunicação e Educação, de 360 horas, proposto e coordenado
pelo Prof. Ismar de Oliveira Soares, entre 1989 e 1991. Naquela época, ainda não se
empregava o termo Educomunicação. As preocupações giravam em torno das
dinâmicas educativas envolvidas no processo de comunicação. O grupo desenvolvia
diversas pesquisas na área, a princípio, sem maior articulação interna. Com o
aprofundamento das discussões em torno do tema, foi crescendo a consciência sobre a
sua relevância e importância social, até que surgiu a certeza de que era preciso
constituir, na ECA, no espaço da pós-graduação, uma área de pesquisa voltada para a
relação entre o mundo da comunicação e o universo da educação. Surgiu, assim, a
linha de pesquisa intitulada “Comunicação e Educação”, que tinha em Osvaldo
Sangiorgi, Elza Dias Pacheco, Ismar de Oliveira Soares e Adilson Citelli seus principais
expoentes.
Em 1996, foi criado na ECA um núcleo interdisciplinar de pesquisa
denominado NCE – Núcleo de Comunicação e Educação, destinado a reunir
especialistas da ECA e de outras instituições para promover estudos e ações voltadas
para a capacitação na interface comunicação/educação, tendo participado da iniciativa
os professores Ismar de Oliveira Soares, Nelly Camargo e Adilson Citelli, da ECA;
Mariazinha Fusari e Heloísa Dupas Penteado, da FEUSP; Liana Gottlieb, da Cásper
Líbero, além de pesquisadores em IC (Iniciação Científica), como Patrícia Horta. Na
verdade, além dos nomes referidos, diversos professores de dentro e fora da ECA
ofereceram, de uma forma ou de outra, sua contribuição no processo de constituição e
implementação do novo centro de investigação científica. Por razões políticas, o grupo
entendeu que a diretoria deveria ser composta por professores não apenas da própria
Escola, mas de outras unidades da USP, como a Educação. Assim, embora tenha
participado do processo de criação do núcleo, o Prof. Citelli não integrou sua diretoria.
Constituída a área de intervenção do NCE, os professores começaram a trabalhar de
modo mais integrado em suas pesquisas e novos cursos passaram a ser oferecidos.
Outra iniciativa na qual o Prof. Citelli se envolveu foi a criação e
desenvolvimento do Curso de Pós-graduação lato sensu em Gestão em Processos
Comunicacionais, em 1993, assu-mindo o núcleo temático intitulado “Comunicação e
Educação”, atividade que mantém até o presente momento.
Ainda no espaço da Pós-Graduação passou a integrar a Linha de pesquisa
em Educo-municação, assim que esta foi criada na reforma promovida no programa,
em 2005. Já em 2006, coube ao Prof. Citelli, na qualidade de Chefe do Departamento
de Comunicações e Artes, encaminhar às instâncias superiores da ECA o projeto de
criação de um curso de graduação que traduzia todo o esforço de reflexão e de
7. intervenção social de um grupo de docentes do CCA, a “Licenciatura em
Educomunicação”. A elaboração do projeto representou, sem dúvida, a mais
significativa das parcerias empreendidas pelos professores Citelli e Soares no espaço
do CCA e da própria ECA.
Os projetos em que o Prof. Citelli se envolveu demonstraram, desta forma,
uma cres-cente aproximação com a inter-relação comunicação-educação e a
exploração das interfaces mídia-escola. Seu trabalho acabou contribuindo para
produzir estratégias analíticas e compreensivas dos processos educativos na sociedade
contemporânea, mediados pelos meios de comunicação. Elaborou conceitos e abriu
perspectivas teóricas que ajudaram a explicitar o campo interdisciplinar e da definição
do conceito de Educomunicação.
Frente ao exposto e assumindo os riscos de incorrer em extrema
simplificação, gostarí-amos de destacar alguns pontos essenciais que constituem a
contribuição singular do trabalho de Adilson Citelli para o desenvolvimento da
Educomunicação. Em primeiro lugar, suas proposições teóricas têm ajudado a clarear
as relações interdisciplinares que constituem o campo. Tomando a linguagem como
ponto de partida comum das reflexões envolvendo comunicação e educação, o
Professor tem explorado como ela é utilizada, nas suas mais diversas formas, no
espaço escolar. Ele defende a idéia de que é necessária uma reeducação de docentes e
alunos para o uso da linguagem: que ela não seja apenas empregada no seu sentido
mais restrito, veicular e instrumental, mas que possa ser uma construção social
polifônica. Fiel à perspectiva bakhtiniana, defende a incorporação das linguagens
audiovisuais, sem abrir mão do exercício da interação verbal, pelo qual a escola pode
ser revigorada em seu papel crítico e de desenvolvimento da consciência emancipada.
Em segundo lugar, sua preocupação com a transformação da realidade
escolar o tem conduzido não apenas à realização de pesquisas que discutem os
desafios colocados pela comunicação mediática à formação inicial e continuada de
docentes, mas também à participação no desenvolvimento de projetos de intervenção
social, como o Educom.rádio, o Educom.TV, Educomrádio.Centro-Oeste, direcionados à
rede pública. Seus projetos de investigação demonstram a consciência da
indissociabilidade da relação teoria-prática. Adilson Citelli compreende que, por um
lado, é preciso ir ao ambiente escolar, levantando dados e trançando um quadro o
mais próximo possível da realidade do ensino, e, por outro, com a análise e
interpretação destes dados, gerar um conhecimento que dê consistência ao campo da
Educomunicação. Essa teoria deve, por sua vez, retornar à sociedade, através da
divulgação em eventos, congressos, publicações, mas também por meio de cursos e
projetos que permitam que esses saberes atinjam mais rapidamente aqueles que deles
se podem beneficiar.
Finalmente, mas não menos importante, devemos ressaltar o alcance
obtido pelos livros que publica. Segundo o próprio Adilson Citelli, essa é a forma que
encontrou de ampliar o circuito social da palavra que enuncia, comprometendo-a,
submetendo-a ao crivo dos que se interessam pelas questões educativas e
comunicativas. É também uma forma de prestar contas à sociedade de um trabalho
que desenvolve junto a uma instituição pública como a USP.
3. A Educomunicação segundo Adilson Citelli
O termo Educomunicação, lembra o Prof. Citelli, embora venha sendo
8. empregado de maneira mais intensa e continuada nos últimos anos, não é recente.
Distanciado, contudo, do contexto histórico e tecnológico em que foi cunhado, adquiriu
também novas acepções e alcances.
O primeiro pesquisador a utilizar a palavra Educomunicação foi Mario
Kaplún, há cerca de trinta anos. O investigador uruguaio estava preocupado com a
relação Comunicação-Educação num momento em que diversos países latino-
americanos viviam sob regimes ditatoriais que exerciam a censura e o controle sobre a
informação. Naquela situação, aproximar os dois campos significava uma tentativa de
romper o cerco repressivo em torno da informação e levar a prática e a discussão da
comunicação para espaços não-convencionais, como escolas e associações
comunitárias. Diante das restrições à comunicação e do impedimento de estabelecê-la
como um processo socialmente ampliado, alguns atores – em grande parte, ligados
aos movimentos religiosos e à Igreja Católica em particular – começaram a
desenvolver e difundir projetos de comunicação alternativa ou educomunicação.
O cenário tecnológico em que surgiu o termo também era diferente do
atual. No final dos anos 60, os processos de comunicação estavam restritos aos media
tradicionais – rádio, jornais, revistas e televisão – e não possuíam, ainda, caráter
nacional. A TV brasileira, por exemplo, conservava então uma feição regional e
somente com o projeto de integração promovido pelos militares, na década de 70,
passaria a cobrir todo o país. A grande transformação das telecomunicações, por sua
vez, viria duas décadas mais tarde, com a introdução das tecnologias informacionais
em rede. Foi justamente essa reordenação do sistema de telecomunicações, aliada à
abertura democrática que se operou nos países latino-americanos, que conferiram
nova vitalidade à prática de Educomunicação. Já na década de 90, concretizaram-se a
organização e a participação ativa dos grupos populares, propiciadas tanto pela
abertura política quanto pelas possibilidades comunicativas e educativas oferecidas
pelas novas tecnologias digitais. É nesse momento – prenhe de singularidades
históricas, políticas, culturais e tecnológicas – que, segundo Adilson Citelli, a
Educomunicação adquire força e densidade como fenômeno social.
A partir do trabalho de inúmeros pesquisadores do Núcleo de Comunicação
e Educa-ção da ECA-USP, sobretudo do Prof. Ismar de Oliveira Soares, o termo
começa a difundir-se no Brasil. Não sem enfrentar alguma oposição: inicialmente,
docentes da própria Escola resistiram à sua aceitação, desconfiando de sua
consistência. As investigações teóricas e as intervenções empíricas desenvolvidas pelo
núcleo contribuíram para que a área avançasse, a ponto de se consolidar a pós-
graduação e se fazer reconhecer a necessidade de instituir o curso de graduação em
Educomunicação.
Para Adilson Citelli, o fenômeno educomunicativo trata das relações entre
as duas áreas e a adoção do termo veio solucionar um problema de natureza mais
política e interinstitucional que epistemológica. Por um lado, empiricamente, já se
verificava que o relacionamento entre os dois campos era natural e necessário, e
freqüentemente os pesquisadores de uma e outra área buscavam apoio mútuo. Por
outro lado, o uso da aditiva “e” – Comunicação e Educação –, além de ser insuficiente,
desencadeava reações defensivas por parte dos educadores, preocupados em
resguardar as tradições de suas escolas, suas áreas de conhecimento. Esse debate foi
longo e manifestou-se, por exemplo, em fóruns como a Intercom: o grupo de trabalho
dedicado ao tema, inicialmente nomeado GT de Comunicação e Educação, anos mais
tarde seria rebatizado como Núcleo de Comunicação Educativa.
9. A palavra Educomunicação, defende o Professor Citelli, abarca os
fenômenos em um só campo, um mesmo espaço reflexivo, e traduz o entendimento de
que entre Comunicação e Educação existe, hoje, uma tal imbricação que se torna difícil
delimitar as fronteiras entre ambos. A despeito de cada uma das áreas conservar suas
particularidades, suas singularidades, sua história e seus objetos, verifica-se que
existe uma verdadeira continuidade entre ambas as práticas sociais. De fato,
reconhecendo a natureza das ações educativas formais, informais e não-formais, e
considerando a comunicação como fenômeno amplo, não apenas mediático, inúmeros
pesquisadores admitem que não se faz educação sem comunicação e que esta seria a
verdadeira natureza daquela. Tal consciência é geral na sociedade – mesmo os
movimentos populares compreendem a complexidade e o significado da comunicação
contemporânea na estruturação de sua ação e lançam mão de recursos como o rádio,
o jornal, o vídeo e a Internet, na busca de assegurar a continuidade dos processos de
formação e humanização.
Adilson Citelli destaca que a educação pode ser definida por três vetores.
Em primeiro lugar, vem o da atualização: ela é, certamente, um problema de
transmissão de valores acumulados pela humanidade ao longo da história. Sem esse
elemento, para o qual a educação formal oferece importante contribuição, o
conhecimento humano não teria seu caráter cumulativo. Em segundo lugar, ela é
também um processo onde as pessoas se descobrem – a si, ao outro e em sua relação
com o mundo. É o vetor do reconhecimento: auto-reconhecimento, reconhecimento da
alteridade e daquilo quer nos cerca. Finalmente, mas não menos importante, a
educação tem o vetor da transformação, pelo qual ela não se resume aos
procedimentos transmissivistas, mas convida ao permanente movimento de
desequilíbrio e reequilíbrio. Para ativar esses três vetores, a educação não pode
prescindir da comunicação. Uma prática escolar que se pretendesse meramente
propedêutica, em que o educando não estivesse em contato com o mundo, buscando o
reconhecimento de si e dos outros, apartado de qualquer transformação, não poderia
ser caracterizada como verdadeiramente educativa e sua utilidade seria facilmente
questionada.
O inverso também se mostra válido: os sistemas comunicativos oferecem
ricas possibilidades para o aprendizado, como, por exemplo, na educação a distância,
nas aplicações da informática, nos jogos, nos videogames. Estão cristalizados nesses
produtos tecnológicos e mediáticos diversos elementos lógicos, epistemológicos,
narrativos, estéticos, culturais, etc., por meio dos quais o usuário adquire
conhecimento. Esses produtos, que tradicionalmente eram apartados do contexto
escolar, compreendidos como simples diversão ou distração maléfica, agora são
reinvestidos de seu sentido comunicativo, redescobertos em seu amplo potencial lúdico
e criativo.
Se tivermos em conta essa realidade, pensar a Educomunicação como um
processo significa recuperar as dinâmicas que as interfaces entre os campos da
comunicação e da educação provocam e promovem. Representa uma tentativa de
superar a fragmentação que resulta quando se assume como ponto de partida uma ou
outra disciplina original, isolada. A perspectiva educomunicacional fornece um norte,
um sinal de que os fluxos são maiores do que se imagina entre os dois elementos.
Sem eliminar a história e a tradição de cada campo, a Educomunicação ressalta o seu
entrecruzamento nas práticas sociais.
4. Desdobramentos práticos
10. Um dos grandes desafios para os pesquisadores que se dedicam à
Educomunicação é promover a transformação do processo educativo que se efetiva no
sistema escolar atual. É por isso que freqüentemente se propõem a realizar
intervenções práticas, aproximando-se dos professores e de sua realidade.
Adilson Citelli lembra que o processo educativo não se dirige apenas às
pessoas: precisa envolver também as culturas e as instituições. Muitas vezes, o
professor compreende sua responsabilidade individual na educação, empenha-se,
esforça-se e quer a mudança, mas a estrutura impede sua ação. Portanto, as culturas
institucionais também precisam se educar e se transformar, o que não é tarefa fácil.
Ela envolve muito mais que mudar o discurso, indicar o que deve acontecer. Implica
necessariamente o choque com problemas estruturais internos ao sistema. À medida
que se tenta implementar o novo, as dificuldades aumentam.
Essa questão é que instiga o Professor Citelli. Para ele, uma mudança
substantiva na instituição escolar não pode prescindir de um projeto de formação de
formadores – renovado em todos os níveis. O problema é mais visível nos ensinos
fundamental e médio, mas atinge também o nível superior. As universidades estão
envelhecidas. A estrutura curricular e disciplinar hoje vigente conta praticamente dois
séculos de existência e corresponde a uma concepção iluminista do conhecimento; é
um fenômeno decorrente da segunda revolução industrial. A escola que conhecemos
hoje foi estruturada no período em que ocorreu a expansão burguesa e o avanço da
industrialização. Foi pensada, portanto, para atender a certas necessidades de
formação de mão-de-obra. Ela supõe uma visão disciplinar fragmentária e parcial, que
organiza as áreas de conhecimento em conteúdos seriados. Se, de fato, a antigüidade
não quer dizer simplesmente inviabilidade e inutilidade, é preciso que esse sistema
seja reavaliado, reajustado e aberto para incorporar os desafios da sociedade pós-
industrial. A pergunta a se fazer é se a estrutura curricular que temos atende às
necessidades do nosso tempo. Em outras palavras: de que tipo de escola precisamos,
hoje? Para o Prof. Citelli, a crise se instalou exatamente porque a cultura institucional
nunca se faz essa pergunta. Em vez disso, encontra a saída mais fácil de
responsabilizar o professor pelos fracassos, transformando o problema da renovação
da educação numa questão de capacitação ou reciclagem técnica e tecnológica. O
desafio está, portanto, em problematizarmos ao mesmo tempo a cultura escolar e os
projetos de formação docente.
Para fazê-lo, é necessário traçar o perfil dos docentes em serviço, conhecer
a sua mé-dia etária, seu tempo de trabalho na rede, a origem de sua formação. Num
sistema como a rede pública estadual de São Paulo existem 260 mil professores e o
tempo médio de serviço é de 19 anos. Muitos dos educadores foram formados em
condições precárias, sem acesso a outros recursos que não o giz e a lousa, numa
lógica que obedece apenas ao ditame empresarial. Nesses termos, a escola fica
sempre a reboque da dinâmica social.
Diminuir essa distância é, para Adilson Citelli, algo muito diferente de
propor à escola acompanhar pari passu o ritmo do mercado. Precisamos diferenciar os
conceitos de trabalho, mercado e empregabilidade. A escola, atualmente, é cobrada
pela empregabilidade dos alunos, o que é um equívoco. As dinâmicas do mercado
possuem uma vitalidade que a escola dificilmente irá acompanhar, sobretudo com
relação às condições materiais. O conceito de trabalho, ao contrário, é bem mais
abrangente e se vincula, em termos educativos, ao aprendizado contínuo, ao
desenvolvimento da consciência e do pensamento, à organização do conhecimento e à
11. articulação dos saberes. Se a universidade se orientar por esses princípios – e não pela
dupla mercado-empregabilidade – cumprirá de modo mais efetivo o papel que dela
espera a sociedade.
Essa discussão – que toca a raiz mesma da crise atual – ainda necessita ser
colocada à escola. Se quisermos transformar a cultura escolar, devemos promover a
(re)educação das próprias instituições de ensino e redesenhar os processos de
formação. Se não enfrentarmos esse desafio, continuaremos a lamentar a decadência
qualitativa que se seguiu à expansão quantitativa da escolarização em nosso país.
Democratizar a educação, com qualidade, pressupõe a revisão das políticas públicas, e
todos aqueles tocados por tal preocupação precisam reforçar publicamente esse
compromisso. Os educomunicadores têm que estar atentos a esse chamado, atuando
nos fóruns a que têm acesso e nas esferas com poder de decisão.
5. Formação de novos pesquisadores
Por tudo o que foi exposto até agora, a tarefa de formar novos
pesquisadores, para A-dilson Citelli, não pode ser desvinculada dos compromissos de
transformação social. Assim é que, ao lado das competências acadêmicas necessárias
para o desenvolvimento de projetos de mestrado e doutorado, ele considera
igualmente importante a capacidade de intervenção nas instituições educativas. Muitos
dos seus orientandos são profissionais das redes públicas ou do ensino superior – não
apenas em São Paulo –, com atuação em secretarias e diretorias de educação e
centros culturais, dentre outras instituições, implementando projetos em
Educomunicação e revendo políticas educacionais. A expectativa do orientador é que
esses profissionais, que detêm algum poder de decisão, possam colocar em prática a
reflexão teórica que desenvolvem na pós-graduação. Na medida do possível, ele tem
acompanhado essas repercussões, mantendo contatos com ex-orientandos e sendo
informado dos projetos em andamento.
Outra forma de potencializar o alcance da Educomunicação é por meio da
publicação dos trabalhos científicos. Dois dos pesquisadores orientados por Adilson
Citelli lançaram, recentemente, livros nos quais defendem suas propostas.
A Dra. Ademilde Silveira Sartori, do Departamento de Metodologia de
Ensino do Centro de Ciências da Educação da UDESC, publicou, em co-autoria com
Jucimara Roesler, coordenadora da UnisulVirtual – Educação Superior a Distância, o
livro Educação Superior a Distância: gestão da aprendizagem e da produção de
materiais didáticos impressos e on-line (Editora da UNISUL). Trata-se de uma obra
relevante para a discussão da utilização das novas tecnolo-gias na educação superior
contemporânea.
O jornalista e doutor Carlos Rogé Ferreira Júnior publicou, pela EDUSP,
Literatura e jornalismo: práticas políticas. Em seu livro, ele examina algumas relações
determinantes exis-tentes entre contradiscursos, um discurso emancipador de
esquerda e narrativas literário-jornalísticas classificadas como Novo Jornalismo e
romance-reportagem, considerados como paradigmas para os chamados livros-
reportagem. Através da análise de obras de autores norte-americanos e brasileiros, o
autor mostra como literatura e jornalismo são práticas políticas, enfatizando a
natureza ideológica da comunicação, da arte e da própria existência do homem. As
produções jornalísticas e literárias são entendidas como espaços importantes de
descoberta e afirmação dos indivíduos e das coletividades, em um mundo no qual a
12. questão da identidade se coloca de modo premente.
De acordo com o Prof. Citelli, essa estratégia de formação de novos
pesquisadores tem dado bons resultados. A formação acadêmica, combinada com a
vontade e a capacidade de atuação em sistemas maiores contribui para uma difusão
mais rápida da proposta educomunicativa, ampliando os benefícios sociais que dela
resultam.
6. Produção acadêmica
Livros publicados/organizados ou edições
CITELLI, A. O. Outras Linguagens na Escola. São Paulo: Ática, 2000. 253 p.
CITELLI, A. O. Comunicação e Educação. A linguagem em movimento. 1. ed. São
Paulo: SENAC, 2000. 260 p.
CITELLI, A. O. Aprender e ensinar com textos, Aprender e ensinar com textos não-
escolares. São Paulo: Cortez, 1997.
CITELLI, A. O. Os Sertões de Euclides da Cunha. Roteiro de Leitura. São Paulo: Ática,
1996. 160 p.
CITELLI, A. O. Linguagem e Persuasão. São Paulo: Ática, 1995. 98 p.
CITELLI, A. O. O Texto Argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994. 102 p.
CITELLI, A. O. O Romantismo. São Paulo: Ática, 1990. 98 p.
Capítulos de livros publicados
CITELLI, A. O. Communication and education: perspectives. In: Maria Immacolata V.
Lo-pes;Jose M. de Melo; Sonia V.Moreira;Anibal Bragança. (Org.). Brazilian research in
com-munication. 1 ed. São Paulo: Intercom, 2005, v. 1, p. 80-97.
CITELLI, A. O. A dança da linguagem:entre a comunicação e a educação. In: Cauê
Matos. (Org.). Ciência e arte:imaginário e descoberta. 1 ed. São Paulo: Estação
Ciência/USP, 2003, v. 1, p. 89-97.
CITELLI, A. O. Comunicação e educação:aproximações. In: Baccega, Maria Aparecida.
(Org.). Gestão de processos comunicacionais. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2002, v. , p.
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CITELLI, A. O. Uma pesquisa com escolas e meios de comunicação. In: Druetta, Delia
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13. CITELLI, A. O. Resposta A Sergio Gruzinski. Literatura e história na América Latina.
São Paulo: USP, 1993.
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7. Orientações concluídas
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Tese (Doutorado em Comunicações) - Escola de Comunicações e Artes. USP.
2. Ademilde Silveira Sartori. Gestão na comunicação superior a distância. 2005. Tese
(Doutorado em Comunicações) - Escola de Comunicações e Artes. USP.
3. Carlos Antônio Rogê Ferreira Júnior. Literatura e jornalismo. Práticas políticas.
Discursos e contradiscursos. 2001. Tese (Doutorado em Comunicações) - Escola de
Comunicações e Artes. USP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
Mestrado
1. Fernando Brandolise Citroni. Em busca do senso perdido:investigação acerca da
interface Comunicação/Educação. 2005. Dissertação (Mestrado em Comunicações) -
Escola de Comunicações e Artes. USP.
2. Maria Salete Prado Soares. Processos comunicacionais em espaços educativos.
2004. Dissertação (Mestrado em Comunicações) - Escola de Comunicações e Artes.
USP.
3. Arnaldo Ribeiro dos Santos. O rádio no espaço público: construindo áreas comuns
de significado. 2002. Dissertação (Mestrado em Comunicações) - Universidade de São
Paulo.
4. Márcia Coutinho Ramos Jimenez. A internet na escola pública estadual: um novo
âmbito de mediações. 2002. Dissertação (Mestrado em Comunicações) - Escola de
Comunicações e Artes. USP.
5. Vera de Fátima Vieira. Gênero e Educação para a intervenção na mídia. 2002.
Dissertação (Mestrado em Comunicações) - Escola de Comunicações e Artes. USP.
6. Eunice dos Santos Lima. A escola e a contemporaneidade imagética do videoclip.
2001. Dissertação (Mestrado em Comunicações) - Escola de Comunicações e Artes.
USP.
Aperfeiçoamento/Especialização
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Processos Comunicacionais) - Escola de Comunicações e Artes. USP.
2. Douglas Gregório Miguel. O agora eletrônico e-poupatempo. Comunicabilidade e
governo eletrônico no Estado de São Paulo. 2006. Monografia.
(Aperfeiçoamento/Especialização em Gestão de Processos Comunicacionais) - Escola
de Comunicações e Artes. USP.
3. Michel Sitnik. A ciência da vida através das telas. Estação Ciência abrindo portas na
escola. 2006. Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização em Gestão de Processos
Comunicacionais) - Escola de Comunicações e Artes. USP.
4. Ebenezer Takuno de Menezes. Por uma segunda alfabetização:parâmetros de uma
educação para a televisão. 2005. Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização em
Gestão de Processos Comunicacionais) - Escola de Comunicações e Artes. USP.
5. Márcia Nogueira Tonello. Um projeto para atualização dos conteúdos didáticos a
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em Gestão de Processos Comunicacionais) - Escola de Comunicações e Artes. USP.
6. Avani Marques da Silva. A secretaria da Escola de Aplicação da Faculdade de
16. Educação da USP:melhorando os processos de atendimento e comunicação nos
diversos segmentos. 2005. Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização em Gestão de
Processos Comuni-cacionais) - Escola de Comunicações e Artes. USP.
7. Silvana Aparecida Pires Leodoro. O computador e a internet na escola. 2003.
Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização em Gestão de Processos
Comunicacionais) - Escola de Comunicações e Artes. USP.
8. Elizabeth Mariano de Souza. Aprendendo a ensinar:um estudo sobre discrepância
regional na atualização médica. 2003. Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização
em Gestão de Processos Comunicacionais) - Escola de Comunicações e Artes. USP.
9. Zaíde do Nascimento Naide. Fraturas nos processos de comunicação. 2003.
Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização em Gestão de Processos
Comunicacionais) - Escola de Comunicações e Artes. USP.
10. Claudia Ribeiro da Silva. Dialogando com as linguagens complexas da televisão.
2003. Monografia. (Aperfeiçoamento/Especialização em Gestão de Processos
Comunicacionais) - Escola de Comunicações e Artes. USP.
11. Carlos Vinicius Oliveira Moraes. Mídia-Educação.. 2003. Monografia.
(Aperfeiçoamen-to/Especialização em Gestão de Processos Comunicacionais) - Escola
de Comunicações e Artes. USP.
12. Katia Francischi. A comunicação como educação necessária. 2003. Monografia.
(Aperfeiçoamento/Especialização em Gestão de Processos Comunicacionais) - Escola
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13. Fábio Risério Moura de Oliveira. Escola & planeta mídia. Uma proposta de
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14. Absolon de Oliveira. Comunicação e cultura.. 2002. Monografia. (Aperfeiçoamen-
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e Artes. USP.
15. Ana Luisa Zaniboni Gomes. Redes temáticas de rádio. A parceria e a cooperação
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16. Ana Paula Lopes Alcântara. As vozes (ocultas) da escola. 2002. Monografia.
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