O documento discute como o Business Intelligence (BI) é aplicado no setor de telecomunicações para analisar dados sobre clientes e recursos corporativos. O BI permite prever o comportamento futuro dos clientes com base em perfis e indicadores. As empresas de telecom coletam grandes volumes de dados sobre a atividade dos clientes para medir audiências e oferecer programas personalizados, sempre respeitando a privacidade dos dados. Sistemas de BI nesse setor enfrentam grande pressão devido à necessidade de comunicações constantes e sem falhas.
A06 paper - perfil business intelligence - por onde, como e quando começar
A10 paper - perfil business intelligence - business intelligence e o cliente em telecomunicações
1. PERFIL BUSINESS INTELLIGENCE
marcelokrug@gmail.com SEU PAPER PELA INTERNET Desde Março/2015 – pp10
O setor de telecomunicações sempre esteve no topo do que havia de mais tecnológico
e inovador. Hoje continuam investindo em melhorias e novas tecnologias de
comunicação entre pessoas e dispositivos. Informação codificada passa despercebida
por nós todos os dias, já faz parte do nosso cotidiano. Não utilizamos mais aqueles
modens para nos conectar a internet. Simplesmente estamos conectados. Isso porque
somos clientes direta ou indiretamente de uma empresa de telecomunicação.
Inicialmente, a aplicação do Business Intelligence nas teles visava perceber as
informações de gestão financeira e além disso gerir outras aplicações e projetos de
Business Intelligence. Sim! Isso mesmo. O BI tinha um papel fundamental de recuperar
e analisar dados sobre os recursos corporativos destas empresas.
Com a evolução da informação, vieram os serviços de dados. Hoje, as informações
geradas em uma empresa de telecomunicações são extremamente valiosas e sigilosas
(esperamos bem que sim...)
Com a aplicação do Business Intelligence consegue-se avaliar as ações futuras dos clientes. Face ao conjunto de indicadores de
perfil pode-se prever se o cliente vai estar se desligando do serviço, entrar em dívida com mensalidades, querer receber uma
oportunidade de ter os canais de esporte durante um período para avaliar, enfim.
Saindo da gestão corporativa pelo BI, vamos para uma análise do cliente neste contexto. As ações dos clientes geram ações e
reações por parte das empresas. A maioria das empresas contam com quase a totalidade de recursos em redes digitais. Com
alta disponibilidade e fluxo contínuo de dados. Gerando também inúmeras possibilidades de medição, e ações resultantes do
perfil de uso do cliente.
O CLIENTE EM TELECOMUNICAÇÕES
Perfil: No projeto original, haviam muitas equipes
responsáveis pela captação ou migração de clientes
dentro da grade de canais e pacotes. Com um alto volume
de dados e bem definidos os indicadores, é possível fazer
uma oferta de tipo de programação. E, sim. Havia cada
“definição” de perfil que assustava eheh.
Audiência: Desconheço como está a tecnologia em todas
as teles do Brasil. Em uma que consigo dizer, pois
participei do projeto de BI que foi usado como referência,
é suposto que seja coletada toda a informação da
atividade do cliente, do usuário.
Isso para dizer quanto possível é fazermos a medição da
audiência da novela em tempo real. Há uns anos, tenho
possibilidade de fazer um “Like” do que estou assistindo.
E depois outros clientes podem ver o que está no ar
agora, dentre os “trocentos” canais e conta com uma boa
“reputação”.
Privacidade: A privacidade sempre existe e nunca um
cliente é exposto. Ainda mais o que consome como cliente.
Portanto, somos um perfil e há os limites legais de gestão
dos dados deste tipo de serviço.
Volume/tecnologias/pressão: A experiência em Business
Intelligence em telecomunicações fica como balizadora
para outros projetos. O volume de informações é
considerável. Estamos tratando com serviços que não
podem parar. Pensamos muitas vezes que os sistemas
informatizados em contextos hospitalares são os de
extrema necessidade. São, mas do mesmo nível de uma
estrutura de telecomunicações. Uma falha em
determinados pontos pode resultar em uma real ameaça
em outras áreas tecnológicas que conhecemos. A
comunicação de dados depende disso.
Em sistemas assim que encontramos os verdadeiros
momentos de pressão. Nossa inteligência emocional vai ser
utilizada com o Business Intelligence. Haverá dead lines
para que um determinado processo esteja pronto e
concluído com sucesso. A enorme cadeia de processos na
sua frente e você precisa tomar decisões assertivas para
garantir que tudo seja bem executado do início ao fim.
Os modelos analíticos das teles são muitas vezes para
atender campanhas pontuais. E, desta forma, é mais simples
construir um projeto pontual que ficar todos os dias
enriquecendo com dados a estrutura data warehouse. Se
[Muitos dados] = [muito, muito storage] então “Vale a pena
fazer?” senão “Realmente, continuamos medindo só a
faturação. Já temos nosso market share em bom nível”