1. PERFIL BUSINESS INTELLIGENCE
marcelokrug@gmail.com SEU PAPER PELA INTERNET Desde Março/2015 – pp13
A necessidade do cliente: através da
necessidade apresentada pelo cliente,
houveram discussões de possibilidades e as
necessidades aumentaram. O que antes estava
focado para a mensuração de um conjunto de
indicadores voltados para uma gestão
ambiental se transformou na gestão por
indicadores. Não este nome, mas foram
utilizados indicadores com base no GRI (Global
Reporting Iniciative) e outros que os gestores
idealizaram. Que no final era possível calcular
possíveis valores para contratações de espaços
dentro dos espaços.
O BUSINESS INTELLIGENCE E A GESTÃO DO SHOPPING CENTER
A solução proposta: tínhamos três situações
que deviam ser atendidas pela solução. A
primeira, talvez a mais importante, era em
relação à coleta de dados. Resolveu-se com a
inclusão da equipe de desenvolvimento web
que criou praticamente uma plataforma para
input de dados. Era necessário coletar o
valor para o período em questão referente
ao determinado item. Basicamente esta
informação. Havia a composição do item em
fórmulas para compor o indicador de
controle.
A segunda, era já comigo e tinha relação
com o processamento. O processamento da
estrutura de Indicadores/itens/fórmulas que
fosse otimizado ao ponto de não termos
problemas de performance e agilidade na
entrega dos dados. Havia duas alternativas
que no momento eram as mais adequadas. A
primeira era fazer todo o processamento
através de t-SQL pelo SQL Server 2008. Não
o R2. Que seria pesado, realmente pesado.
Pois haviam níveis em indicadores que
teriam que descer e subir a todo momento.
E, a minha escolha foi a segunda, passando o
processamento a ser realizado através da
estrutura dimensional já no cubo. O que
percorria os níveis na mesma, porém agora
em uma database OLAP e através de MDX.
MultiDimensional eXpressions.
O processamento era feito diariamente,
sempre à noite, e às 07hs a informação
deveria estar disponível para acesso dos
gestores pelo mundo.
A terceira situação, que sempre existe, são
as regras que precisam ser completamente
cumpridas. O cliente não quer saber como
será feito o modelo dimensional, ele quer o
resultado. São poucas as situações que
recebemos indicações técnicas em pontos
cruciais. Mas precisava ter o indicador e um
valor. O que defini foi que o valor seria um
grande número, para evitar problemas de
arrendondamento em casas decimais e...
que fosse utilizado de forma
global. Ou seja, poderia “arrastar”
vários indicadores e apenas uma
métrica, apenas um campo de
valor. Até este momento tudo
andava bem até que foi indicado
mais uma regra com a entrada de
indicadores de um departamento
específico. Alguns indicadores
eram calculados apenas
mensalmente ou por semestre. O
que, analisados em separado, era
perfeito, porém havia um
requisito depois de terem visto
que funcionava. Era o relatório
Multi-Indicadores. Ficou famoso
no sistema. Pois virou um case
tecnologico para MDX. A criação
estava virando um Frankstein,
eheh. Mas deu tudo certo no final.
Hoje o sistema é suportado por
diversos processos e o resultado é
amplamente consistente para a
gestão de todos os shoppings
centers do cliente.
O T-SQL, de Transact-SQL, é
uma linguagem de consulta (e
até mesmo utilizada para
outros fins como inserts,
updates, deletes entre outros
de administração) utilizada
pelo SQL Server. Portanto,
modelos relacionais.
O MDX, de MultiDimensional
eXpressions, é a liguagem de
consulta específica para
modelos multidimensionais.
É muito importante que num
projeto de Business
Intelligence, tenhamos
alguém que entenda pelo
menos um básico de MDX.
Os indicadores possíveis de serem
controlados são:
- Tráfego em frente à entrada da loja;
- Faixa de vendas por ponto;
- Média de pessoas por período do dia nas
proximidades;
- Gastos de energia elétrica face à exposição
solar do ponto por hora;
- Consumo energético;
- Consumo de água;
- Utlização de serviços gerais;
Estes são simples, mas existem muitos
outros que podem ser explorados.