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A Política de
Assistência Social e o
SUAS
Márcia Terezinha de Oliveira
Marco Legal
-- Constituição Federal de 1988.Constituição Federal de 1988.
- Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS [Lei n°Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS [Lei n°
8.742/1993].8.742/1993].
- PolíticaPolítica NacionalNacional de Assistência Social – PNAS/04de Assistência Social – PNAS/04
- Norma Operacional Básica do SUAS –Norma Operacional Básica do SUAS –
NOB/SUAS/2005.NOB/SUAS/2005.
- Norma Operacional Básica de Recursos Humanos doNorma Operacional Básica de Recursos Humanos do
SUAS NOB/RH/SUAS – 2006.SUAS NOB/RH/SUAS – 2006.
- Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais
– 2009.
- Lei nº 12.101/2009 - Dispõe sobre a Certificação das
Entidades de Assistência Social.
- Lei nº 12.435/2011 – SUAS de 07/07/2011.
Sistema Único de Assistência
Social - SUAS
 sistema público não-contributivo;
 descentralizado e participativo;
 consolida o modo de gestão compartilhada, o co-
financiamento e a cooperação técnica entre os 3 entes
federados, de modo articulado e complementar;
 estabelece a divisão de responsabilidades entre a
União, os Estados, o DF e os Municípios;
 regula, em todo o território nacional, os serviços,
programas, projetos e benefícios socioassistenciais a
serem prestados em rede, conforme o porte do
município e a complexidade dos serviços.
 infere um sistema de regulação de hierarquias, vínculos
e responsabilidades;
Objetivos do SUAS
ofertar provisões sociais que atendam
as demandas socioassistenciais
apresentadas, na perspectiva de
assegurar proteção social;
monitorar os processos sociais
geradores das exclusões, das
desigualdades, das vulnerabilidades e
dos riscos;
Defender os direitos socioassistenciais.
Lógica do SUAS
 propõe centralidade do atendimento na família;
 normatiza as atribuições das 3 esferas de governo;
 padroniza os serviços da PSB e PSE;
 articula as políticas sociais e econômicas;
 adota o território como referência para a
organização dos serviços;
 estrutura os serviços por níveis de complexidade
em resposta às necessidade sociais;
 universaliza a proteção socioassistencial;
 assegura especificidade para a política de
assistência social.
Sistema Único da Assistência SocialSistema Único da Assistência Social
Vínculos Familiares e
Comunitários
PSB
PSE Média
PSE Alta
Ausência de
Vínculos
Familiares e
Comunitários
Proteção Social Básica - PSB
 Destina-se à população que vive em situação de
vulnerabilidade social decorrente da:
 pobreza;
 privação e/ou fragilização de vínculos afetivos,
relacionais e de pertencimento social
(discriminações etárias, étnicas, de gênero ou
por deficiências, dentre outras).
 Objetivo:
 prevenir situações de risco por meio do
desenvolvimento de potencialidades e
aquisições;
 fortalecer os vínculos familiares e comunitários;
 garantir acesso aos programas de transferência
de renda.
 BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA:
repasse de um salário mínimo mensal ao idoso (com 65
anos ou mais) e à pessoa com deficiência, que
comprovem não ter meios para suprir sua subsistência
ou de tê-la suprida por sua família.
 BENEFÍCIOS EVENTUAIS
respondem ao atendimento das necessidades advindas
de situações de vulnerabilidade temporária, com
prioridade para a criança, a família, o idoso e a pessoa
com deficiência, a gestante, a nutriz e nos casos de
calamidade pública, em especial para o pagamento de
auxílio natalidade ou morte, e de outros instituídos nos
municípios.
 PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA
PBF e outros instituídos pelos Estados ou Municípios.
Proteção Social Básica - PSB
Proteção Social Básica – PSB:
Serviços Sócioassistenciais
 serviço de proteção e atendimento integral à
família;
 serviço de convivência e fortalecimento de
vínculos;
 serviço de proteção social básica no domicílio
para pessoas com deficiência e idosas.
Proteção Social Básica – PSB:
Benefícios e de Transferência de
Renda
 PBF – Programa Bolsa Família;
 BPC – Benefício de Prestação Continuada;
 BPC na Escola;
 Benefícios eventuais – auxílio natalidade, auxílio
funeral e outros instituídos;
 Outros programas de transfência de renda
estaduais e municipais.
Centro de Referência de
Assistência Social - CRAS
 equipamento estatal localizado nas áreas de
maior concentração de pobreza;
 garante o acesso aos serviços, programas,
projetos e benefícios socioassistenciais;
 promove condições de desenvolvimento
econômico-social local;
 potencializa a participação e o controle social;
 assegura a condição de cidadania e o
protagonismo do usuário.
Proteção Social Especial - PSE
 Objetivo:
prover atenções socioassistenciais a famílias
e indivíduos que se encontram em situação
de risco pessoal e social.
 Risco social:
por ocorrência de abandono, maus tratos
físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de
substâncias psicoativas, cumprimento de
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situação de trabalho infantil, entre outras.
Serviços Socioassistenciais de
PSE Média Complexidade
 serviço de proteção e atendimento especializado a
famílias e indivíduos;
 serviço especializado em abordagem social;
 serviço de proteção social a adolescentes em
cumprimento de Medida Socioeducativa de
Liberdade Assistida − LA e de Prestação de
Serviços à Comunidade – PSC;
 serviço de proteção social especial para pessoas
com deficiência, idosos (as) e suas famílias;
 serviço especializado para pessoas em situação de
rua.
Serviços socioassistenciais de PSE
alta complexidade
 serviço de acolhimento institucional nas
seguintes modalidades:
 abrigo institucional;
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 residência inclusiva;
 serviço de acolhimento em república;
 serviço de acolhimento em família acolhedora;
 serviço de proteção em situações de
calamidades públicas e de emergências.
Centro de Referência
Especializado de Assistência
Social - CREAS
 equipamento estatal de média complexidade
(pessoas com direitos violados, mas com
vínculos);
 atende pessoas e famílias em situação de risco;
 presta atendimento especializado (social,
psicológico e jurídico);
 encaminha para proteção básica e demais
políticas setoriais;
 organizado como referência local ou regional.
Como as Proteções Sociais são
garantidas?
 SERVIÇOS: prestação de atividades continuadas,
que visem a melhoria de vida da população e cujas
ações estejam voltadas para a satisfação das
necessidades sociais e humanas.
 PROGRAMAS: atividades integradas e
complementares, com objetivos, tempo e área de
abrangência definidos para qualificar, incentivar,
potencializar e melhorar os benefícios e os serviços.
 PROJETOS: detalhamento dos programas.
Tipificação
 Novo salto de qualidade na consolidação da
assistência social como política púbica;
 Avanço na normatização do campo específico de
responsabilidade da política de assistência social;
 Centralidade do Estado no processo de regulação
dos serviços;
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 Propõe um padrão básico de qualidade dos
serviços a serem oferecidos à população;
Tipificação
 Reduzir e prevenir as vulnerabilidades e riscos
pessoais e sociais;
 Diagnosticar e superar as causas: conjunto de
desigualdades estruturais, sócio-econômicas e
políticas, e da ausência de proteções sociais
pela redução e ou desqualificação dos serviços
públicos;
 Garantir as seguranças: acolhida, convivência,
desenvolvimento da autonomia, rendimentos e
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FUNÇÕES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Seguranças sociais:
garantias da proteção
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de renda
de sobrevivência a
riscos circunstanciais
de acolhida
de convívio ou vivência
familiar, comunitária e social
desenvolvimento de
autonomia
NOB – RH / SUAS
Um dos eixos estruturantes para
consolidação do Sistema Único de
Assistência Social – SUAS;
Importante Instrumento de gestão e controle
social, referência para a atuação dos
trabalhadores/as do SUAS.
Objetivos
 Delinear os principais elementos da gestão do
trabalho na esfera pública e estabelecer as equipes
de referência para os serviços socioassistenciais;
 Apresentar as diretrizes para a Política Nacional de
Capacitação, tendo como fundamento a
EDUCAÇÃO PERMANENTE, e
 Prever a construção de processos de capacitação
de forma sistemática e continuada, levando-se em
conta demandas, necessidades e especificidades
regionais e locais.
Responsabilidades compartilhadas:
União, Estados, DF e Municípios na
gestão do trabalho
 Destinar recursos financeiros para a área de Gestão do
Trabalho;
 Realizar concurso público para contratar e manter o quadro
de pessoal necessário à gestão e execução dos serviços
socioassistenciais, observadas as normas legais vigentes;
 Oferecer condições adequadas de trabalho quanto ao espaço
físico, material de consumo e permanente;
 Preencher o CADSUAS;
 Instituir em seu âmbito Mesa de Negociações;
 Desenvolver processo de discussão acerca de Plano de
Carreira, Cargos e Salários (PCCS) no seu âmbito de
governo;
 Elaborar e implementar Política de Capacitação;
 Acompanhar e participar das atividades de formação e
capacitação.
Dados Trabalhadores(as) no SUAS
(Censo SUAS 2010)
Dados Trabalhadores(as) no SUAS
(Censo SUAS 2010)
Trabalhadores dos CRAS, segundo
nível de escolaridade
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2010
Ensino Fundamental
Incompleto
Ensino Fundamental
Completo
Ensino Médio
Incompleto
Ensino Médio Completo
Ensino Superior
Incompleto
Ensino Superior
Completo
Especialização
Mestrado
Doutorado
Sem Escolaridade
Trabalhadores do CREAS,
segundo nível de escolaridade
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2010
Ensino Fundamental
Incompleto
Ensino Fundamental
Completo
Ensino Médio
Incompleto
Ensino Médio Completo
Ensino Superior
Incompleto
Ensino Superior
Completo
Especialização
Mestrado
Doutorado
Sem Escolaridade
Quadro dos Trabalhadores do
SUAS: CRAS
 A maioria tem formação superior (39,9%);
 A maioria tem contrato temporário com a
Prefeitura (36,7%) seguido de servidor
estatutário (30,6%);
 84% são do sexo feminino;
 39,7% são técnicos, 28,8% apoio administrativo,
15,9% auxiliar de serviços gerais, 10,5%
coordenador (a) e 5,1% estagiários.
Quadro dos Trabalhadores do
SUAS: CREAS
 A maioria tem formação superior (48,5%);
 A maioria tem contrato temporário com a
Prefeitura (32,2%) seguido de servidor
estatutário (30,8%);
 81,9% são do sexo feminino;
 53,8% são técnicos, 21,6% apoio administrativo,
10,5% auxiliar de serviços gerais, 9,4%
coordenador (a) e 4,7% estagiários.
Estratégias para estruturação da
Gestão do Trabalho no âmbito do
SUAS
 Acompanhamento da implementação da NOB/RH:
 Censo SUAS;
 CADSUAS;
 Pacto de Aprimoramento da Gestão Estadual;
 Resolução CIT nº 5, de 3/5/2010 (institui os patamares de
desenvolvimento dos CRAS por períodos anuais);
 Orientações a estados e municípios.
 Capacitar as equipes técnicas das Secretarias de Estado
de Assistência Social, no uso de ferramentas
informatizadas de suporte para o acompanhamento de
cooperação e apoio técnico à gestão municipal;
 Capacitar as equipes de referência dos CRAS e CREAS
para utilização dos sistemas e bases de dados referentes
ao PBF, PETI e BPC;
 Diferentes modalidades: presencial e EAD;
Adesão dos municípios ao SUAS -
NOB/SUAS
 Responsabilidades do ente
 Requisitos de estruturação da gestão
 Incentivos financeiros recebidos
 Critérios:
Porte dos municípios;
Diagnóstico socioterritorial;
Complexidade dos serviços;
Nível de habilitação.
Instâncias do SUAS
 Articulação - Fóruns
 Pactuação – CIB e CIT
 Deliberação - Conselhos
Desresponsabilização do Estado na oferta de
serviços e no atendimento à situação de violação
de direitos
Insuficiente regulação no campo da
assistência social e, sobretudo, no campo
de gestão governamental e não
governamental e imprecisão conceitual
Serviços, programas e projetos
planejados e executados de forma
fragmentada, segmentada e
focalizada no indivíduo
Inexistência de uma referência para o atendimento
às famílias ou aos usuários da Assistência social
Enfoque na relação convenial entre gestores
implicando burocracia, demora e atraso no
repasse de recursos, falta de autonomia na gestão
por parte dos municípios e estados
Dever do Estado na oferta dos serviços de
referência local ou regional para a recomposição
dos direitos violados
Norma Operacional, portarias, resoluções, guias
e manuais, entre outros: instrumentos que
estabelecem o marco regulatório inicial do
SUAS.Ex: NOB/SUAS, NOB RH
Organização dos serviços continuados e por
níveis de proteção social (básica e especial),
com foco prioritário de atenção à família
A PNAS/2004 estabelece duas referências para
o atendimento das famílias e indivíduos: CRAS e
CREAS, universalizando o acesso ao direito
Nova lógica de financiamento, estabelecendo
pisos de proteção social; repasse fundo a fundo
automático e regular e critérios técnicos de
partilha
Antes do SUAS Com o SUAS
Desarticulação dos serviços com os
benefícios socioassistenciais e com políticas
setoriais
Esvaziamento de legitimidade das
instâncias de articulação, pactuação e
deliberação
Indefinição de atribuições/competências dos
três níveis de governo quanto à gestão da
política e seu financiamento;
Co-financiamento de programas e serviços
decididos no âmbito do governo federal
especificamente para ações pré-definidas e
sem autonomia para os municípios
Ausência de processos continuados de
capacitação e de política de RH.
Articulação dos serviços e benefícios (público
prioritário no atendimento são os beneficiários
dos benefícios de transferência de renda: PBF
e BPC
Fortalecimento das instâncias no processo
decisório e no reordenamento da rede
socioassistencial
Normatização pactuada entre os gestores
Respeito a autonomia dos municípios na
organização dos serviços conforme a
necessidade local e dos territórios
Eixo da PNAS/2004 e matéria de NOB/RH
Antes do SUAS Com o SUAS
Obrigada!!!
 E-mail para contato:
 marcia.terezinha.oliveira@gmail.com

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A politica de_assistencia_social_e_o_suas

  • 1. A Política de Assistência Social e o SUAS Márcia Terezinha de Oliveira
  • 2. Marco Legal -- Constituição Federal de 1988.Constituição Federal de 1988. - Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS [Lei n°Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS [Lei n° 8.742/1993].8.742/1993]. - PolíticaPolítica NacionalNacional de Assistência Social – PNAS/04de Assistência Social – PNAS/04 - Norma Operacional Básica do SUAS –Norma Operacional Básica do SUAS – NOB/SUAS/2005.NOB/SUAS/2005. - Norma Operacional Básica de Recursos Humanos doNorma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS NOB/RH/SUAS – 2006.SUAS NOB/RH/SUAS – 2006. - Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais – 2009. - Lei nº 12.101/2009 - Dispõe sobre a Certificação das Entidades de Assistência Social. - Lei nº 12.435/2011 – SUAS de 07/07/2011.
  • 3. Sistema Único de Assistência Social - SUAS  sistema público não-contributivo;  descentralizado e participativo;  consolida o modo de gestão compartilhada, o co- financiamento e a cooperação técnica entre os 3 entes federados, de modo articulado e complementar;  estabelece a divisão de responsabilidades entre a União, os Estados, o DF e os Municípios;  regula, em todo o território nacional, os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais a serem prestados em rede, conforme o porte do município e a complexidade dos serviços.  infere um sistema de regulação de hierarquias, vínculos e responsabilidades;
  • 4. Objetivos do SUAS ofertar provisões sociais que atendam as demandas socioassistenciais apresentadas, na perspectiva de assegurar proteção social; monitorar os processos sociais geradores das exclusões, das desigualdades, das vulnerabilidades e dos riscos; Defender os direitos socioassistenciais.
  • 5. Lógica do SUAS  propõe centralidade do atendimento na família;  normatiza as atribuições das 3 esferas de governo;  padroniza os serviços da PSB e PSE;  articula as políticas sociais e econômicas;  adota o território como referência para a organização dos serviços;  estrutura os serviços por níveis de complexidade em resposta às necessidade sociais;  universaliza a proteção socioassistencial;  assegura especificidade para a política de assistência social.
  • 6. Sistema Único da Assistência SocialSistema Único da Assistência Social Vínculos Familiares e Comunitários PSB PSE Média PSE Alta Ausência de Vínculos Familiares e Comunitários
  • 7. Proteção Social Básica - PSB  Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da:  pobreza;  privação e/ou fragilização de vínculos afetivos, relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras).  Objetivo:  prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições;  fortalecer os vínculos familiares e comunitários;  garantir acesso aos programas de transferência de renda.
  • 8.  BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA: repasse de um salário mínimo mensal ao idoso (com 65 anos ou mais) e à pessoa com deficiência, que comprovem não ter meios para suprir sua subsistência ou de tê-la suprida por sua família.  BENEFÍCIOS EVENTUAIS respondem ao atendimento das necessidades advindas de situações de vulnerabilidade temporária, com prioridade para a criança, a família, o idoso e a pessoa com deficiência, a gestante, a nutriz e nos casos de calamidade pública, em especial para o pagamento de auxílio natalidade ou morte, e de outros instituídos nos municípios.  PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA PBF e outros instituídos pelos Estados ou Municípios. Proteção Social Básica - PSB
  • 9. Proteção Social Básica – PSB: Serviços Sócioassistenciais  serviço de proteção e atendimento integral à família;  serviço de convivência e fortalecimento de vínculos;  serviço de proteção social básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas.
  • 10. Proteção Social Básica – PSB: Benefícios e de Transferência de Renda  PBF – Programa Bolsa Família;  BPC – Benefício de Prestação Continuada;  BPC na Escola;  Benefícios eventuais – auxílio natalidade, auxílio funeral e outros instituídos;  Outros programas de transfência de renda estaduais e municipais.
  • 11. Centro de Referência de Assistência Social - CRAS  equipamento estatal localizado nas áreas de maior concentração de pobreza;  garante o acesso aos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais;  promove condições de desenvolvimento econômico-social local;  potencializa a participação e o controle social;  assegura a condição de cidadania e o protagonismo do usuário.
  • 12. Proteção Social Especial - PSE  Objetivo: prover atenções socioassistenciais a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social.  Risco social: por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras.
  • 13. Serviços Socioassistenciais de PSE Média Complexidade  serviço de proteção e atendimento especializado a famílias e indivíduos;  serviço especializado em abordagem social;  serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida − LA e de Prestação de Serviços à Comunidade – PSC;  serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosos (as) e suas famílias;  serviço especializado para pessoas em situação de rua.
  • 14. Serviços socioassistenciais de PSE alta complexidade  serviço de acolhimento institucional nas seguintes modalidades:  abrigo institucional;  casa-lar;  casa de passagem;  residência inclusiva;  serviço de acolhimento em república;  serviço de acolhimento em família acolhedora;  serviço de proteção em situações de calamidades públicas e de emergências.
  • 15. Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS  equipamento estatal de média complexidade (pessoas com direitos violados, mas com vínculos);  atende pessoas e famílias em situação de risco;  presta atendimento especializado (social, psicológico e jurídico);  encaminha para proteção básica e demais políticas setoriais;  organizado como referência local ou regional.
  • 16. Como as Proteções Sociais são garantidas?  SERVIÇOS: prestação de atividades continuadas, que visem a melhoria de vida da população e cujas ações estejam voltadas para a satisfação das necessidades sociais e humanas.  PROGRAMAS: atividades integradas e complementares, com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar, potencializar e melhorar os benefícios e os serviços.  PROJETOS: detalhamento dos programas.
  • 17. Tipificação  Novo salto de qualidade na consolidação da assistência social como política púbica;  Avanço na normatização do campo específico de responsabilidade da política de assistência social;  Centralidade do Estado no processo de regulação dos serviços;  Fortalecimento do caráter continuado das ações;  Propõe um padrão básico de qualidade dos serviços a serem oferecidos à população;
  • 18. Tipificação  Reduzir e prevenir as vulnerabilidades e riscos pessoais e sociais;  Diagnosticar e superar as causas: conjunto de desigualdades estruturais, sócio-econômicas e políticas, e da ausência de proteções sociais pela redução e ou desqualificação dos serviços públicos;  Garantir as seguranças: acolhida, convivência, desenvolvimento da autonomia, rendimentos e de sobrevivência em riscos circunstanciais. Objetivos:
  • 20. Seguranças sociais: garantias da proteção Social de renda de sobrevivência a riscos circunstanciais de acolhida de convívio ou vivência familiar, comunitária e social desenvolvimento de autonomia
  • 21. NOB – RH / SUAS Um dos eixos estruturantes para consolidação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS; Importante Instrumento de gestão e controle social, referência para a atuação dos trabalhadores/as do SUAS.
  • 22. Objetivos  Delinear os principais elementos da gestão do trabalho na esfera pública e estabelecer as equipes de referência para os serviços socioassistenciais;  Apresentar as diretrizes para a Política Nacional de Capacitação, tendo como fundamento a EDUCAÇÃO PERMANENTE, e  Prever a construção de processos de capacitação de forma sistemática e continuada, levando-se em conta demandas, necessidades e especificidades regionais e locais.
  • 23. Responsabilidades compartilhadas: União, Estados, DF e Municípios na gestão do trabalho  Destinar recursos financeiros para a área de Gestão do Trabalho;  Realizar concurso público para contratar e manter o quadro de pessoal necessário à gestão e execução dos serviços socioassistenciais, observadas as normas legais vigentes;  Oferecer condições adequadas de trabalho quanto ao espaço físico, material de consumo e permanente;  Preencher o CADSUAS;  Instituir em seu âmbito Mesa de Negociações;  Desenvolver processo de discussão acerca de Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) no seu âmbito de governo;  Elaborar e implementar Política de Capacitação;  Acompanhar e participar das atividades de formação e capacitação.
  • 24. Dados Trabalhadores(as) no SUAS (Censo SUAS 2010)
  • 25. Dados Trabalhadores(as) no SUAS (Censo SUAS 2010)
  • 26. Trabalhadores dos CRAS, segundo nível de escolaridade 0 5 10 15 20 25 30 35 40 2010 Ensino Fundamental Incompleto Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Incompleto Ensino Médio Completo Ensino Superior Incompleto Ensino Superior Completo Especialização Mestrado Doutorado Sem Escolaridade
  • 27. Trabalhadores do CREAS, segundo nível de escolaridade 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 2010 Ensino Fundamental Incompleto Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Incompleto Ensino Médio Completo Ensino Superior Incompleto Ensino Superior Completo Especialização Mestrado Doutorado Sem Escolaridade
  • 28. Quadro dos Trabalhadores do SUAS: CRAS  A maioria tem formação superior (39,9%);  A maioria tem contrato temporário com a Prefeitura (36,7%) seguido de servidor estatutário (30,6%);  84% são do sexo feminino;  39,7% são técnicos, 28,8% apoio administrativo, 15,9% auxiliar de serviços gerais, 10,5% coordenador (a) e 5,1% estagiários.
  • 29. Quadro dos Trabalhadores do SUAS: CREAS  A maioria tem formação superior (48,5%);  A maioria tem contrato temporário com a Prefeitura (32,2%) seguido de servidor estatutário (30,8%);  81,9% são do sexo feminino;  53,8% são técnicos, 21,6% apoio administrativo, 10,5% auxiliar de serviços gerais, 9,4% coordenador (a) e 4,7% estagiários.
  • 30. Estratégias para estruturação da Gestão do Trabalho no âmbito do SUAS  Acompanhamento da implementação da NOB/RH:  Censo SUAS;  CADSUAS;  Pacto de Aprimoramento da Gestão Estadual;  Resolução CIT nº 5, de 3/5/2010 (institui os patamares de desenvolvimento dos CRAS por períodos anuais);  Orientações a estados e municípios.  Capacitar as equipes técnicas das Secretarias de Estado de Assistência Social, no uso de ferramentas informatizadas de suporte para o acompanhamento de cooperação e apoio técnico à gestão municipal;  Capacitar as equipes de referência dos CRAS e CREAS para utilização dos sistemas e bases de dados referentes ao PBF, PETI e BPC;  Diferentes modalidades: presencial e EAD;
  • 31. Adesão dos municípios ao SUAS - NOB/SUAS  Responsabilidades do ente  Requisitos de estruturação da gestão  Incentivos financeiros recebidos  Critérios: Porte dos municípios; Diagnóstico socioterritorial; Complexidade dos serviços; Nível de habilitação.
  • 32. Instâncias do SUAS  Articulação - Fóruns  Pactuação – CIB e CIT  Deliberação - Conselhos
  • 33. Desresponsabilização do Estado na oferta de serviços e no atendimento à situação de violação de direitos Insuficiente regulação no campo da assistência social e, sobretudo, no campo de gestão governamental e não governamental e imprecisão conceitual Serviços, programas e projetos planejados e executados de forma fragmentada, segmentada e focalizada no indivíduo Inexistência de uma referência para o atendimento às famílias ou aos usuários da Assistência social Enfoque na relação convenial entre gestores implicando burocracia, demora e atraso no repasse de recursos, falta de autonomia na gestão por parte dos municípios e estados Dever do Estado na oferta dos serviços de referência local ou regional para a recomposição dos direitos violados Norma Operacional, portarias, resoluções, guias e manuais, entre outros: instrumentos que estabelecem o marco regulatório inicial do SUAS.Ex: NOB/SUAS, NOB RH Organização dos serviços continuados e por níveis de proteção social (básica e especial), com foco prioritário de atenção à família A PNAS/2004 estabelece duas referências para o atendimento das famílias e indivíduos: CRAS e CREAS, universalizando o acesso ao direito Nova lógica de financiamento, estabelecendo pisos de proteção social; repasse fundo a fundo automático e regular e critérios técnicos de partilha Antes do SUAS Com o SUAS
  • 34. Desarticulação dos serviços com os benefícios socioassistenciais e com políticas setoriais Esvaziamento de legitimidade das instâncias de articulação, pactuação e deliberação Indefinição de atribuições/competências dos três níveis de governo quanto à gestão da política e seu financiamento; Co-financiamento de programas e serviços decididos no âmbito do governo federal especificamente para ações pré-definidas e sem autonomia para os municípios Ausência de processos continuados de capacitação e de política de RH. Articulação dos serviços e benefícios (público prioritário no atendimento são os beneficiários dos benefícios de transferência de renda: PBF e BPC Fortalecimento das instâncias no processo decisório e no reordenamento da rede socioassistencial Normatização pactuada entre os gestores Respeito a autonomia dos municípios na organização dos serviços conforme a necessidade local e dos territórios Eixo da PNAS/2004 e matéria de NOB/RH Antes do SUAS Com o SUAS
  • 35. Obrigada!!!  E-mail para contato:  marcia.terezinha.oliveira@gmail.com