O documento discute o estado precário da Avenida Lomanto Júnior no bairro do Pontal em Ilhéus, que foi esquecida em um pacote de obras anunciadas. O autor sugere que os empresários locais adotem partes da avenida para reconstruí-la, como ocorre em Salvador, e critica a falta de criatividade e vontade política para resolver problemas básicos da infraestrutura.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Pontal esqueceram você
1. PONTAL - ESQUECERAM VOCÊ NO DIA DA CIDADE.
No dia 28 de junho, Dia da Cidade, foi anunciado um pacotão de obras
fundamentais num valor superior a doze milhões de reais, para toda cidade e
município de Ilhéus. Com isto, nos deixa a imaginar que finalmente e nos dá
esperança que a finança pública municipal começa a sair da miséria total em
que se encontrava.
Por outro lado, o bairro do
Pontal, mais uma vez não foi
digno da contemplação
destas “pequenas obras”,
mas de grande valia, pois
atingem o nosso dia a dia.
Não entendemos como uma
avenida do porte da Lomanto
Júnior, esteja no estado que
se encontra, tenha ficado de
fora. Ela inclusive, vamos
assim dizer não é
propriedade do Pontal, ela é “patrimônio” de todos, como o principal acesso da
cidade a zona sul, ou melhor, dizendo só existe ela.
2. Por esta razão e pelo estado que se encontra, deveria sim ser contemplada, e
não era para hoje e sim para ontem, e sem muito custo para o poder público. É
só parar e ver, o que os leigos já contribuíram de informações, sugestões para
minorar o problema, sem que se invistam quantias vultosas. Mas, se já
esqueceram, vamos lembrar uma delas sugerida aqui neste mesmo espaço.
“Solução: desentupir os bueiros, daquele trecho, entre o Posto Roma e a
Alvorada (abrigo de ônibus, em frente o Pontal Praia Hotel), repor as grades de
cimento das “bocas de lobos”, e finalmente abrir a saída das águas pluviais
para a Baía do Pontal”. Qual é o mistério, para acabar com aquela imundice?
“Logo após este pequeno serviço e com esta barreira ultrapassada, tentar
convencer os empresários desta grande avenida, que é passagem obrigatória
nos sentidos sul e norte, a ADOTAREM parte do trecho, como já vem sendo
feito com as praças de Ilhéus. Eles se encarregariam na aquisição do novo piso
para substituir as “Pedras Portuguesas”, pois está comprometida pelo limo,
sujeira impregnada e em muitos trechos nem existem mais”.
Como seria?
“Dividir o comprimento da avenida pelo número de empresários que aderissem
ao projeto. Pois, todos deste complexo seriam beneficiados, e teriam uma
avenida digna a apresentar num cartão postal. Isto já ocorre na capital baiana,
que é administrada pelo ACM Neto, e, diga-se de passagem, com uma boa
aceitação popular. Lá, qualquer empresa que queira construir um condomínio,
ou qualquer outro empreendimento na área urbana, é obrigada dentro dos seus
projetos a serem aprovados pela prefeitura, toda infraestrutura de ruas,
pavimentação, iluminação, saneamento, etc., em torno dos acessos. E não
3. como vemos por aqui, só estas empresas construindo, e se querem ao mínimo,
pavimentarem as ruas em tornos de acesso. Tai para quem quiser ver os
prédios recém-construídos na Avenida Lomanto Júnior, sem nenhuma
pavimentação, onde a lama impera em tornos deles. Isto não é mais admissível
numa cidade grande, onde a mobilidade urbana de respeito, pelo menos tem
que haver a pavimentação, e estas empresas, não podem mais se dá luxo de
transferir para o poder público, já que são elas as principais favorecidas, esta é
que a verdade”.
“O prefeito passa, os secretários passam e nós ficamos a cada quatro anos, na
busca de solução através do voto, que não vai adiantar mais nada. Temos que
ser ativos agora, pois senão vamos cada vez mais chorar, reclamar e não sair
deste marasmo”.
“Não temos mais como aceitarmos tais falta de criatividade, vontade de
resolver e talvez um pouco de inteligência, que me desculpem”.
Portanto, não queremos obras faraônicas, queremos sim respeito, e que
tenhamos uma avenida digna de pelo menos podermos caminhar e não ficar a
mercê de acidentes mais graves, que digam os deficientes físicos.
José Rezende Mendonça