Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Ponte Ilhéus/Pontal sem adaptações
1. PONTE ILHEUS/PONTAL, SEM MISTÉRIOS E SEM
ADAPTAÇÕES.
Não dá para deixar de elogiar o magnifico trabalho de adaptação do Projeto da Ponte
Ilhéus/Pontal, realizado pelo atento conterrâneo José Resende Mendonça. Uma
adaptação que retrata a sua visão pessoal, que tem que ser respeitada, principalmente
por está provocando o contraditório, abrindo caminho para quem tem visão
divergente possa se pronunciar, aliás, abre caminho para uma segunda, quem sabe
uma terceira ou quarta visão, e, no final, seja filtrado o que é melhor para Ilhéus.
Devo confessar que independentemente da postagem do Conterrâneo, depois de ter
tido acesso ao misterioso PROJETO DA PONTE, estava organizando as ideias para
postar a nossa visão do projeto. Com uma diferença, sem adaptações, rigorosamente
fiel ao que o DERBA nos apresentou.
Vamos iniciar com as comparações com a nossa “filha” pós-doc., Itabuna. Esta
comparação ganharia peso se ela começasse pela questão POLITICA
/ADMINISTRATIVA. Na questão pontual a comparação é descabida se levarmos em
conta o relevo das duas CIDADES. Em Ilhéus, o coração econômico pulsa espremido
entre os morros e o mar, mantendo uma vocação de crescimento cada vez mais
centralizado. Já Itabuna, uma planície com elevações moderadas e uma vocação de
crescimento descentralizado, e, mesmo assim, enxergaram a necessidade de um ANEL
VIARIO para retirar o fluxo pesado do centro da cidade. Por exemplo, os ônibus vindo
de Salvador, quando prosseguem viagem para Ilhéus, retornam ao ANEL VIARIO
evitando o CENTRO DA CIDADE. As pontes de Itabuna são quase pré-históricas, com
exceção da que foi inteligentemente construída na saída para Ilhéus desafogando o
Centro. Portanto, não dá para comparar, lá é alho, e cá é bugalho.
2. Os que enxergam PONTES como a nossa solução, eu diria que em vez de duas, sonhem
com vinte, todas convergindo para a mesma direção. Neste meio tempo a LEI DA
FISICA já pode ter sido alterada e dois corpos já poderão ocupar o mesmo espaço.
Quanto a alguns pensar apenas no “eu”, na Litorânea Sul existem mais de cem famílias
pensando exatamente assim. São FAMILIAS que vive o pesadelo de um futuro incerto.
Como estamos vendo, o “eu” se tornou mais necessário e mais oxigenado.
Particularmente, levamos oito anos construindo e torcendo como todos ilheenses por
uma NOVA PONTE, só não imaginávamos que quando ela viesse nos causaria uma dor
de cabeça que não desejamos a ninguém.
Lamentamos muito o Conterrâneo, um arquivo da nossa história, talvez, o seu maior
arquivista, considerar irrelevante a tragédia provocada com a construção do Porto do
Malhado. A tragédia é tão significativa que com o tempo não se precisará mais de
PONTES, atravessaremos andando. Não duvidem.
Quanto à participação da SOCIEDADE na discussão do PROJETO, podemos afirmar que
alguns foram “prestigiados”. Há aproximadamente 90 dias procuramos saber do
bendito PROJETO de enes maneira, inclusive através de requerimento protocolado na
Secretaria de Urbanismo. Mas ninguém tinha nada, ninguém viu nada, ninguém
participou de nada. Um tratamento muito diferenciado do que está sendo dado na
condução do Projeto Salvador/Itaparica. Mesmo procurando, nos negaram o direito
constitucional de acesso a informação. Agora, o que é que tem haver, uma Audiência
para discutir a duplicação da BR 415 e Complexo Intermodal, com as 100 FAMILIAS
ameaçadas de perderem as suas moradias na Litorânea Sul? Ou acham que não
merecíamos uma atenção antecipada e em separado? Sem o “eu” quem iria interessar
por nós? Os apaixonados?
VAMOS AOS CROQUIS DO PROJETO SEM ADAPTAÇÕES.
Os três croquis abaixo correspondem ao projeto viário da Litorânea Sul fornecido pelo
DERBA. São os croquis do nosso verdadeiro problema. A Ponte não é nosso
problema.
No primeiro croqui, observamos a redução das quatro pistas e a convergência para
duas exatamente em cima de uma curva, uma joia da engenharia.
Chamamos a atenção que as adaptações feitas pelo Resende não são comtempladas
no Projeto. Estamos se referindo a acessibilidade a ORLA pelas ruas Hermínio Ramos,
Castro Alves e Getúlio Vargas. Pelo Projeto do DERBA estas ruas se tornaram vielas o
que é tecnicamente correto, imagino. No Projeto não identificamos nenhuma
acessibilidade a ORLA para pedestres e nenhum recuo para estacionamento. Pelo
Projeto a ORLA passa a ser dos automóveis e caminhões, não das pessoas. As pessoas
se quiserem chegar à praia terão que surfar nas quatro pistas, desviando dos
3. automóveis. Outra joia da engenharia. Um presente de GREGO para os Pontalenses.
Vamos rezar para que os atropelamentos não sejam uma constante. Amplie os croquis
para melhor visibilidade.
A enorme praça criada também não tem acessibilidade. Será mais uma a receber o
mesmo tratamento da São João Batista.
No terceiro croqui a curva da Ponte avança para Praia uma pista inteira mais o
acostamento. Será necessário aterra-lo, ficará uma belezura. Porque pode usar a praia
neste local e não pode usar na sua extensão para livrar os moradores?
4.
5. NÃO IMAGINAVA TER QUE ATRAVESSAR A PONTE, MAS, VAMOS ATRAVESSAR
JUNTOS PARA CONHECER O PROJETO DO OUTRO LADO SEM ADAPTAÇÕES.
No primeiro croqui vemos as duas pistas de rolamento em cima da areia da praia.
Devemos ser comtemplados com uma moderna tecnologia de pavimentação para
suportar o peso que está sendo projetado de carretas e caminhões.
No segundo croqui vemos as alças de retorno a Zona Sul, um tanto obscuro. Mas deve
receber o fluxo mais pesado pela Dois de julho e Avenida Soares Lopes, sentido
Porto/Catedral.
No terceiro croqui, vemos o final da pista dupla, tornando duas alças de acesso. Uma
segue em direção ao Porto pela pista de baixo já existente na Avenida, provavelmente
as carretas e caminhões seguiram até o final da Avenida Soares Lopes, para se
encontrar com o fluxo da Zona Norte, que já é intenso. A outra certamente com o fluxo
mais intenso da Zona Sul se conecta a antiga pista da Soares Lopes em direção a
Catedral, fluindo pela apertada Rua do Ponto Chic. Aonde deveria ser um calçadão
para as pessoas (nativos e turistas) agora será a NOVA CAIRU. Alguns duvidam, eu não.
Final de ano promete na Avenida, juro que não é praga, É O PROGRESSO, que para
alguns tem que vir acompanhado de sofrimento. Amplie os croquis para melhor
visualização.
Algumas pessoas colocaram tapões e só enxerga PONTE, PONTE. Que venha a Ponte
acompanhada de uma discussão para o seu aperfeiçoamento sem paixões. O
6. contraditório não pode ser desconsiderado com palavras sem o significado da razão.
Os moradores da Litorânea Sul continuaram a luta do seu “eu” e Ilhéus um dia
poderá agradecê-los.
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