Este documento discute a importância da gestão democrática na Escola Municipal Engenheiro Vicente Batista. Ele investiga o papel da gestão democrática, as ações da escola para caracterizar tal gestão, e a situação atual da equipe gestora. O objetivo geral é investigar os processos democráticos na gestão da escola, analisando a atuação dos gestores.
O documento discute a gestão escolar democrática e a função social da escola. Ele aborda tópicos como a formação de gestores escolares, guias para gestores, princípios da gestão escolar, gestão democrática e o papel do governo federal e outros entes federativos na educação.
O documento discute as dimensões da gestão escolar. Identifica dez dimensões principais, divididas em duas categorias: dimensões de organização e dimensões de implementação. Também analisa quais dimensões recebem mais atenção dos diretores escolares, com foco em gestão de pessoas, participação democrática e planejamento.
O documento discute a gestão democrática na escola, definindo-a como um processo no qual todas as pessoas da comunidade escolar participam da discussão, planejamento e avaliação das ações da escola. A gestão democrática amplia a participação e estabelece relações menos autoritárias, permitindo aprendizado mútuo entre a escola e a comunidade. No entanto, existem desafios como a resistência ao compartilhamento do poder e visões patrimonialistas.
A gestão escolar envolve gestão pedagógica, que estabelece objetivos para o ensino, e gestão administrativa, que cuida da parte física e institucional da escola. Uma boa gestão escolar deve ser democrática, participativa e focada em melhorar a qualidade do ensino através de um projeto político-pedagógico construído coletivamente.
O documento discute como as comunidades de aprendizagem podem melhorar a educação escolar. Ele propõe (1) organizar as salas de aula como comunidades de aprendizagem, (2) estender isso para toda a escola, e (3) incluir a comunidade local e virtual. O objetivo é transformar a educação para além das escolas por meio da colaboração.
O documento discute a construção de projetos político-pedagógicos (PPP) nas escolas. Afirma que o PPP deve ser um processo coletivo e democrático, levando em conta as características dos alunos. Também discute princípios como igualdade, qualidade, liberdade e gestão democrática que devem orientar o PPP e a escola. Finalmente, ressalta a importância da avaliação e reorganização contínua do PPP com base na reflexão sobre a realidade escolar.
Este documento apresenta um curso técnico de formação para funcionários da educação sobre a gestão da educação escolar. O curso é composto por cinco unidades que abordam diferentes concepções de administração e gestão escolar, a reforma do Estado brasileiro e suas implicações na gestão educacional, a gestão democrática da escola pública e mecanismos de participação e autonomia escolar. O objetivo é capacitar funcionários para compreenderem e contribuírem com a gestão democrática nas escolas.
O documento discute os conceitos de didática, educação, instrução e ensino. A didática é definida como uma ciência que estuda as estratégias de ensino e aprendizagem, buscando cientificidade através de posturas filosóficas. Educação é um conceito amplo que forma a personalidade social, enquanto instrução se refere à aquisição de conhecimentos e ensino às ações para proporcionar instrução. A didática media entre a teoria e a prática pedagógica na formação de professores.
O documento discute a gestão escolar democrática e a função social da escola. Ele aborda tópicos como a formação de gestores escolares, guias para gestores, princípios da gestão escolar, gestão democrática e o papel do governo federal e outros entes federativos na educação.
O documento discute as dimensões da gestão escolar. Identifica dez dimensões principais, divididas em duas categorias: dimensões de organização e dimensões de implementação. Também analisa quais dimensões recebem mais atenção dos diretores escolares, com foco em gestão de pessoas, participação democrática e planejamento.
O documento discute a gestão democrática na escola, definindo-a como um processo no qual todas as pessoas da comunidade escolar participam da discussão, planejamento e avaliação das ações da escola. A gestão democrática amplia a participação e estabelece relações menos autoritárias, permitindo aprendizado mútuo entre a escola e a comunidade. No entanto, existem desafios como a resistência ao compartilhamento do poder e visões patrimonialistas.
A gestão escolar envolve gestão pedagógica, que estabelece objetivos para o ensino, e gestão administrativa, que cuida da parte física e institucional da escola. Uma boa gestão escolar deve ser democrática, participativa e focada em melhorar a qualidade do ensino através de um projeto político-pedagógico construído coletivamente.
O documento discute como as comunidades de aprendizagem podem melhorar a educação escolar. Ele propõe (1) organizar as salas de aula como comunidades de aprendizagem, (2) estender isso para toda a escola, e (3) incluir a comunidade local e virtual. O objetivo é transformar a educação para além das escolas por meio da colaboração.
O documento discute a construção de projetos político-pedagógicos (PPP) nas escolas. Afirma que o PPP deve ser um processo coletivo e democrático, levando em conta as características dos alunos. Também discute princípios como igualdade, qualidade, liberdade e gestão democrática que devem orientar o PPP e a escola. Finalmente, ressalta a importância da avaliação e reorganização contínua do PPP com base na reflexão sobre a realidade escolar.
Este documento apresenta um curso técnico de formação para funcionários da educação sobre a gestão da educação escolar. O curso é composto por cinco unidades que abordam diferentes concepções de administração e gestão escolar, a reforma do Estado brasileiro e suas implicações na gestão educacional, a gestão democrática da escola pública e mecanismos de participação e autonomia escolar. O objetivo é capacitar funcionários para compreenderem e contribuírem com a gestão democrática nas escolas.
O documento discute os conceitos de didática, educação, instrução e ensino. A didática é definida como uma ciência que estuda as estratégias de ensino e aprendizagem, buscando cientificidade através de posturas filosóficas. Educação é um conceito amplo que forma a personalidade social, enquanto instrução se refere à aquisição de conhecimentos e ensino às ações para proporcionar instrução. A didática media entre a teoria e a prática pedagógica na formação de professores.
O documento discute a organização e gestão democrática e participativa de escolas. Aponta que a escola deve ser vista como uma comunidade de aprendizagem onde todos contribuem para o processo educativo. Defende que a gestão deve ser compartilhada entre direção, professores e comunidade, com ênfase no trabalho coletivo, participação e formação continuada dos professores.
O documento discute os desafios da prática docente, incluindo a necessidade de professores diversificarem suas práticas, acompanharem mudanças sociais e estarem em constante aprendizagem. Também aborda a importância dos professores serem reflexivos em sua prática e proporcionarem um ensino motivador que permita a construção do aprendizado dos alunos.
O documento discute o papel do supervisor escolar em orientar e acompanhar o trabalho pedagógico dos professores, assegurando a qualidade do ensino. O supervisor deve diagnosticar a situação da escola, montar planos de ação, e estimular a gestão compartilhada entre a equipe e a comunidade escolar. O objetivo final é alcançar a qualidade e eficácia da educação oferecida.
O documento discute conceitos de democracia participativa e gestão democrática na escola, propondo a participação de todos os membros da comunidade escolar na tomada de decisões e construção coletiva do Projeto Político Pedagógico. Também apresenta instâncias colegiadas como conselhos escolares e grêmios estudantis como instrumentos para a gestão democrática.
Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 para converter os índios ao catolicismo. Eles estabeleceram o primeiro colégio para brancos em 1564 e sistematizaram seu método pedagógico em 1599. Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal, desmantelando a estrutura educacional que haviam construído ao longo de dois séculos.
O documento discute concepções de estágio, organização escolar e gestão democrática-participativa. Apresenta três concepções de estágio e três de organização escolar. Destaca que a gestão democrática valoriza a participação da comunidade escolar e vê a docência como trabalho interativo baseado no diálogo.
Política e Organização da Educação BrasileiraEdneide Lima
- O documento discute a legislação educacional brasileira desde a primeira constituição de 1824 até a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Aborda temas como a educação básica, modalidades de ensino, educação especial e formação de professores.
7. Papel político pedagógico do gestor educacional - Prof. Dr. Paulo Gomes LimaPaulo Lima
O documento discute as dificuldades enfrentadas pelos professores brasileiros, como a indisciplina dos alunos, falta de infraestrutura adequada e violência. Aponta que manter a disciplina e despertar a atenção dos estudantes são os maiores desafios para os professores. Defende que um ambiente escolar mais harmonioso é crucial para melhorar o ensino.
Os Pioneiros do Manifesto da Educação NovaAline Mota
O manifesto defende uma "educação nova" que se adapte à sociedade moderna e industrializante do Brasil. Ele critica a "escola tradicional" por ser elitista e passiva, defendendo em seu lugar uma "escola socializada" baseada na atividade, produção e trabalho. O manifesto também enfatiza a importância de entender o desenvolvimento natural da criança e do conhecimento do educando pelo professor.
O documento descreve a história da educação no Brasil da colônia ao império, dividida em períodos. O período jesuítico (1549-1759) viu a chegada dos primeiros jesuítas e a fundação das primeiras escolas. Sob o período pombalino (1760-1808) a educação jesuíta foi substituída por aulas régias com professores mal preparados. No período joanino (1808-1821) a educação melhorou com a chegada da família real. No per
Formação continuada em serviço: um estudo sobre o projeto sala de professorCristiana Campos
O documento descreve a história da formação de professores no Brasil desde a colonização até o século XX. Inicialmente, a formação era realizada pela Igreja Católica em colégios jesuítas, voltada para a elite. Após a expulsão dos jesuítas, o ensino passou para o Estado, porém continuou sob influência da Igreja. No século XIX, criaram-se as primeiras escolas normais para formação de professores. No século XX, a educação passou a ser demandada pelas indústrias em expansão.
O documento discute a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, destacando sua importância como modalidade da educação básica para garantir o direito constitucional à educação. Também aborda as políticas públicas de EJA, sua legislação, mudanças conceituais para superar uma visão compensatória, e desafios como a falta de alterações significativas nas propostas pedagógicas.
O documento discute os conceitos de gestão educacional, administração escolar e democratização da educação. A gestão educacional envolve planejamento, organização e avaliação dos sistemas de ensino com foco na aprendizagem dos alunos. Uma boa gestão requer autonomia escolar e participação democrática de todos os envolvidos nos processos de tomada de decisão.
O documento apresenta o Programa de Recomposição das Aprendizagens da Secretaria da Educação para 2022. O programa contém 3 frentes: 1) Acolhimento, 2) Currículo, Avaliação e Recomposição, 3) Monitoramento. As atividades incluem avaliações diagnósticas, enturmação dos alunos em ciclos, aplicação de currículo específico e avaliações periódicas para monitorar o progresso. O objetivo é mitigar as perdas de aprendizagem devido à pandemia e assegurar
O documento discute os princípios e práticas da gestão democrática na escola pública, enfatizando a importância da participação de todos os membros da comunidade escolar no processo de tomada de decisões e gestão da instituição de ensino através de órgãos como conselho de escola e grêmio estudantil. Também ressalta a relevância de documentos como projeto político-pedagógico e regimento escolar serem construídos coletivamente.
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira CamargosPaula Tannus
1) O documento apresenta o projeto político pedagógico da Escola Municipal "Joaquim Teixeira Camargos" para os anos de 2010 a 2012.
2) A escola atende alunos dos 1o e 2o ciclos do ensino fundamental em dois turnos diários e possui uma equipe de professores e funcionários.
3) O projeto descreve a visão, propósito e princípios norteadores da escola, caracteriza a clientela e corpo docente, e apresenta as diretrizes pedagógicas e projetos desenvolvidos.
(1) O documento discute a importância do planejamento escolar para organizar as rotinas e objetivos de ensino dos professores; (2) Aborda os principais eixos da alfabetização e letramento como leitura, produção textual, oralidade e apropriação do sistema de escrita alfabética; (3) Enfatiza a necessidade de planejamento anual para garantir a progressão das aprendizagens dos alunos ao longo dos anos do ciclo de alfabetização.
O documento discute a importância do planejamento escolar e da gestão democrática na administração da escola. Apresenta as funções básicas do diretor, coordenador pedagógico e supervisor de ensino na "trindade pedagógica" que gerencia a escola de forma colaborativa. Também fornece um breve histórico sobre a evolução da administração escolar no Brasil.
O documento discute o planejamento educacional em três níveis: sistemas de ensino, unidades escolares e ensino. Aborda a importância do planejamento na gestão democrática e participativa da escola, com a elaboração do Projeto Político Pedagógico. Também destaca a necessidade de avaliação do ano anterior e da formação continuada de professores.
Gestão democrática na escola: princípios norteadores da educação. SEDUC/RO
O documento discute os princípios e desafios da gestão democrática nas escolas. A gestão democrática requer que as decisões sejam tomadas coletivamente após discussão e que haja respeito pela diversidade de opiniões. No entanto, existem desafios internos e externos como a resistência ao compartilhamento de poder e a cultura pouco consolidada de democracia na sociedade.
Gestão democrática desafios e possibilidades de mudanças na escola para uma ...Miltinho Rodrigues
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a gestão democrática em uma escola pública municipal no Pará. Ele descreve os princípios da gestão democrática e participativa, analisa a prática de gestão na escola estudada através de observações e entrevistas, e conclui que é necessário envolver mais a comunidade escolar no processo de tomada de decisões para melhorar a educação.
O documento discute a organização e gestão democrática e participativa de escolas. Aponta que a escola deve ser vista como uma comunidade de aprendizagem onde todos contribuem para o processo educativo. Defende que a gestão deve ser compartilhada entre direção, professores e comunidade, com ênfase no trabalho coletivo, participação e formação continuada dos professores.
O documento discute os desafios da prática docente, incluindo a necessidade de professores diversificarem suas práticas, acompanharem mudanças sociais e estarem em constante aprendizagem. Também aborda a importância dos professores serem reflexivos em sua prática e proporcionarem um ensino motivador que permita a construção do aprendizado dos alunos.
O documento discute o papel do supervisor escolar em orientar e acompanhar o trabalho pedagógico dos professores, assegurando a qualidade do ensino. O supervisor deve diagnosticar a situação da escola, montar planos de ação, e estimular a gestão compartilhada entre a equipe e a comunidade escolar. O objetivo final é alcançar a qualidade e eficácia da educação oferecida.
O documento discute conceitos de democracia participativa e gestão democrática na escola, propondo a participação de todos os membros da comunidade escolar na tomada de decisões e construção coletiva do Projeto Político Pedagógico. Também apresenta instâncias colegiadas como conselhos escolares e grêmios estudantis como instrumentos para a gestão democrática.
Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 para converter os índios ao catolicismo. Eles estabeleceram o primeiro colégio para brancos em 1564 e sistematizaram seu método pedagógico em 1599. Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal, desmantelando a estrutura educacional que haviam construído ao longo de dois séculos.
O documento discute concepções de estágio, organização escolar e gestão democrática-participativa. Apresenta três concepções de estágio e três de organização escolar. Destaca que a gestão democrática valoriza a participação da comunidade escolar e vê a docência como trabalho interativo baseado no diálogo.
Política e Organização da Educação BrasileiraEdneide Lima
- O documento discute a legislação educacional brasileira desde a primeira constituição de 1824 até a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Aborda temas como a educação básica, modalidades de ensino, educação especial e formação de professores.
7. Papel político pedagógico do gestor educacional - Prof. Dr. Paulo Gomes LimaPaulo Lima
O documento discute as dificuldades enfrentadas pelos professores brasileiros, como a indisciplina dos alunos, falta de infraestrutura adequada e violência. Aponta que manter a disciplina e despertar a atenção dos estudantes são os maiores desafios para os professores. Defende que um ambiente escolar mais harmonioso é crucial para melhorar o ensino.
Os Pioneiros do Manifesto da Educação NovaAline Mota
O manifesto defende uma "educação nova" que se adapte à sociedade moderna e industrializante do Brasil. Ele critica a "escola tradicional" por ser elitista e passiva, defendendo em seu lugar uma "escola socializada" baseada na atividade, produção e trabalho. O manifesto também enfatiza a importância de entender o desenvolvimento natural da criança e do conhecimento do educando pelo professor.
O documento descreve a história da educação no Brasil da colônia ao império, dividida em períodos. O período jesuítico (1549-1759) viu a chegada dos primeiros jesuítas e a fundação das primeiras escolas. Sob o período pombalino (1760-1808) a educação jesuíta foi substituída por aulas régias com professores mal preparados. No período joanino (1808-1821) a educação melhorou com a chegada da família real. No per
Formação continuada em serviço: um estudo sobre o projeto sala de professorCristiana Campos
O documento descreve a história da formação de professores no Brasil desde a colonização até o século XX. Inicialmente, a formação era realizada pela Igreja Católica em colégios jesuítas, voltada para a elite. Após a expulsão dos jesuítas, o ensino passou para o Estado, porém continuou sob influência da Igreja. No século XIX, criaram-se as primeiras escolas normais para formação de professores. No século XX, a educação passou a ser demandada pelas indústrias em expansão.
O documento discute a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, destacando sua importância como modalidade da educação básica para garantir o direito constitucional à educação. Também aborda as políticas públicas de EJA, sua legislação, mudanças conceituais para superar uma visão compensatória, e desafios como a falta de alterações significativas nas propostas pedagógicas.
O documento discute os conceitos de gestão educacional, administração escolar e democratização da educação. A gestão educacional envolve planejamento, organização e avaliação dos sistemas de ensino com foco na aprendizagem dos alunos. Uma boa gestão requer autonomia escolar e participação democrática de todos os envolvidos nos processos de tomada de decisão.
O documento apresenta o Programa de Recomposição das Aprendizagens da Secretaria da Educação para 2022. O programa contém 3 frentes: 1) Acolhimento, 2) Currículo, Avaliação e Recomposição, 3) Monitoramento. As atividades incluem avaliações diagnósticas, enturmação dos alunos em ciclos, aplicação de currículo específico e avaliações periódicas para monitorar o progresso. O objetivo é mitigar as perdas de aprendizagem devido à pandemia e assegurar
O documento discute os princípios e práticas da gestão democrática na escola pública, enfatizando a importância da participação de todos os membros da comunidade escolar no processo de tomada de decisões e gestão da instituição de ensino através de órgãos como conselho de escola e grêmio estudantil. Também ressalta a relevância de documentos como projeto político-pedagógico e regimento escolar serem construídos coletivamente.
Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Joaquim Teixeira CamargosPaula Tannus
1) O documento apresenta o projeto político pedagógico da Escola Municipal "Joaquim Teixeira Camargos" para os anos de 2010 a 2012.
2) A escola atende alunos dos 1o e 2o ciclos do ensino fundamental em dois turnos diários e possui uma equipe de professores e funcionários.
3) O projeto descreve a visão, propósito e princípios norteadores da escola, caracteriza a clientela e corpo docente, e apresenta as diretrizes pedagógicas e projetos desenvolvidos.
(1) O documento discute a importância do planejamento escolar para organizar as rotinas e objetivos de ensino dos professores; (2) Aborda os principais eixos da alfabetização e letramento como leitura, produção textual, oralidade e apropriação do sistema de escrita alfabética; (3) Enfatiza a necessidade de planejamento anual para garantir a progressão das aprendizagens dos alunos ao longo dos anos do ciclo de alfabetização.
O documento discute a importância do planejamento escolar e da gestão democrática na administração da escola. Apresenta as funções básicas do diretor, coordenador pedagógico e supervisor de ensino na "trindade pedagógica" que gerencia a escola de forma colaborativa. Também fornece um breve histórico sobre a evolução da administração escolar no Brasil.
O documento discute o planejamento educacional em três níveis: sistemas de ensino, unidades escolares e ensino. Aborda a importância do planejamento na gestão democrática e participativa da escola, com a elaboração do Projeto Político Pedagógico. Também destaca a necessidade de avaliação do ano anterior e da formação continuada de professores.
Gestão democrática na escola: princípios norteadores da educação. SEDUC/RO
O documento discute os princípios e desafios da gestão democrática nas escolas. A gestão democrática requer que as decisões sejam tomadas coletivamente após discussão e que haja respeito pela diversidade de opiniões. No entanto, existem desafios internos e externos como a resistência ao compartilhamento de poder e a cultura pouco consolidada de democracia na sociedade.
Gestão democrática desafios e possibilidades de mudanças na escola para uma ...Miltinho Rodrigues
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a gestão democrática em uma escola pública municipal no Pará. Ele descreve os princípios da gestão democrática e participativa, analisa a prática de gestão na escola estudada através de observações e entrevistas, e conclui que é necessário envolver mais a comunidade escolar no processo de tomada de decisões para melhorar a educação.
GESTÃO DEMOCRÁTICA, PARTICIPAÇÃO E AUTONOMIA DA ESCOLA: FORMAS DE PROVIMENTO ...Patricia Fernanda
1) O documento discute os desafios de implementar a gestão democrática e construir o Projeto Político Pedagógico em uma escola onde a direção é escolhida por indicação política e não por eleição.
2) A escolha não democrática da liderança dificulta o envolvimento dos professores e a participação efetiva da comunidade escolar no processo de gestão.
3) Isso representa um desafio para a implantação da gestão democrática preconizada pela legislação educacional brasileira.
Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil - UFGD - 2010Paulinha2011
O documento discute as políticas e gestão da educação básica no Brasil, analisando programas como o PDE, PDDE e Programa de Fortalecimento de Conselhos Escolares. Aponta limites como a centralização e descontinuidade das políticas, falta de participação comunitária e descompasso entre programas com enfoques gerencialistas e de gestão democrática. Defende que é necessário assegurar acesso, permanência e qualidade social na educação básica por meio de políticas democráticas.
O documento discute a gestão democrática na educação no Brasil estabelecida pela Constituição de 1988, que determinou a descentralização política e a participação da comunidade na gestão de políticas públicas. Também aborda mecanismos como conselhos escolares, grêmios estudantis e associações de pais que incentivam a participação da comunidade escolar nos processos decisórios e execução de atividades nas instituições, além de políticas públicas como o FNDE, PDDE e PDE que apoiam a gestão democrática.
GESTÃO DEMOCRÁTICA:desafios e possibilidades de mudanças na escola para uma e...Miltinho Rodrigues
Este documento analisa a prática de gestão democrática em uma escola pública municipal no Pará. Discute os princípios e desafios de uma gestão participativa e como ela pode contribuir para uma educação de qualidade. A pesquisa utilizou observações, entrevistas e questionários para investigar como a escola vem implementando a gestão democrática e quais melhorias ainda são necessárias para envolver toda a comunidade escolar no processo decisório. Os resultados indicam que é preciso promover uma mudança cultural para que todos assumam responsabilidade na tomada de decisões,
A entrevista discute os desafios da gestão escolar, como manter professores motivados e lidar com problemas sociais como drogas. A escola oferece formação continuada aos professores e está reformulando seu Plano Pedagógico para incluir acessibilidade. Conta com apoio do conselho tutelar e Ministério Público em casos de maus-tratos ou evasão, e do posto de saúde para pequenos acidentes.
O documento apresenta o Plano de Ação Pedagógica para o ano de 2009 da Escola Municipal de Ensino Fundamental Angelo Mariano Donadon em Vilhena, Rondônia. O plano tem como objetivo nortear as atividades educativas da escola de acordo com o Projeto Pedagógico, definindo estratégias como cronograma anual de ações, suporte pedagógico aos professores, acompanhamento de planejamentos, projetos e avaliações.
O documento discute a difícil arte de conviver em grupo, destacando que os seres humanos dependem da interação com os outros para sobreviver e aprender. Apesar das vantagens da cooperação, a convivência é desafiadora devido a fatores como discriminação, egoísmo e falta de respeito às diferenças. Regras e compreensão mútua são necessárias para que todos possam viver bem juntos.
O documento discute a importância da gestão democrática da educação por meio da participação de conselhos municipais e escolares, conforme definido no Plano Nacional de Educação. A história da democratização da educação no Brasil remonta à década de 1920 e foi consolidada na Constituição de 1988. Os conselhos de educação representam a sociedade e auxiliam na tomada de decisões sobre políticas educacionais.
GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA, UM COMPROMISSO COM A ESCOLA PÚBLICAlissandra pereira
Gestão Escolar Democrática, um compromisso com a Escola Pública
Este documento discute a importância da implementação da gestão democrática nas escolas públicas. A gestão democrática envolve a participação de toda a comunidade escolar no processo de tomada de decisão. O Conselho Escolar é apontado como um importante instrumento para a gestão democrática, permitindo a representação e participação de diferentes segmentos da comunidade na administração da escola.
Este documento discute os desafios da gestão democrática na escola pública brasileira. Apresenta a justificativa para a importância da gestão democrática e sua fundamentação teórica segundo autores da área. Também descreve a metodologia e objetivos da pesquisa realizada em uma escola municipal de Pernambuco para analisar como promover uma gestão mais participativa.
Este documento discute os desafios e perspectivas da gestão democrática na escola pública brasileira. Analisa os processos democráticos de uma escola municipal e argumenta que é necessário desenvolver uma proposta baseada no diálogo para que todos os envolvidos na educação participem efetivamente das decisões escolares. Apesar das dificuldades, é possível implantar uma gestão democrática através da descentralização do poder e da participação de toda a comunidade escolar.
Este documento discute a importância da gestão democrática nas escolas públicas, promovendo a participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão. A gestão democrática requer a criação de espaços para discussão e envolvimento de professores, pais e alunos. Também é necessário que a escola esteja atenta às mudanças na sociedade e promova a autonomia pedagógica com base nos princípios constitucionais.
SEMINARIO 2 - A EVOLUÇÃO NOS PROCESSOS EDUCACIONAIS PARA O DIRETOR GESTOR, NA...unieubra
O documento discute a importância da gestão democrática nas escolas públicas brasileiras. Apresenta o histórico do movimento pela gestão democrática no Brasil e os desafios atuais de sua implementação, incluindo a necessidade de participação de toda a comunidade escolar e o uso de instrumentos como o Projeto Político Pedagógico. Defende que a gestão democrática é essencial para promover a equidade educacional.
Gestão democrática – desafios de um gestor - Claudeir NovaisClaudeir Novais
Este documento discute os desafios da gestão democrática e participativa nas escolas brasileiras. A gestão democrática promove a participação de toda a comunidade escolar nas atividades e decisões da escola, o que pode aliviar o trabalho do gestor. No entanto, ainda há práticas consolidadas de gestão centralizada e autoritária em algumas escolas, e os gestores enfrentam desafios para estabelecer uma gestão democrática e participativa.
Apresentacao grupo uma abordagem participativa para a gestão escolarbetejorgino
O documento discute a gestão participativa nas escolas. Ele explica que a participação da comunidade escolar, como professores, pais e alunos, bem como a autonomia das escolas, contribuem para uma gestão democrática e descentralizada. Além disso, destaca que para ter sucesso, os gestores devem buscar o conhecimento e experiência de outros membros da comunidade escolar, compartilhando responsabilidades.
Uma abordagem participativa para a gestão escolarprofarosangela
O documento discute a gestão participativa nas escolas, definindo-a como a forma de envolvimento significativo de professores, pais, funcionários e alunos no processo decisório. Apresenta três tendências globais para a gestão escolar: ênfase na eficácia, no papel do gestor e na autonomia escolar. Argumenta que a participação contribui para melhorar a qualidade educacional e democratizar a gestão.
1) O documento discute a gestão escolar democrática e os desafios para o gestor do século XXI em promover uma transformação no sistema de ensino atual.
2) É necessária uma participação ampla de todos os segmentos da escola e comunidade para envolver a sociedade como um todo no processo de mudança.
3) Cabe ao gestor escolar articular as idéias de transformação junto à comunidade escolar e coordenar ações conjuntas para preparar o ambiente para mudanças graduais.
Este documento discute a implementação da gestão democrática na Escola Estadual Técnica Caxias do Sul no período de 2007 a 2009. A hipótese é que a gestão democrática pode promover mudanças nos paradigmas educacionais. O objetivo é demonstrar a importância do direito à educação para o desenvolvimento pleno das pessoas. A metodologia incluiu pesquisa bibliográfica e aplicação de questionários com a comunidade escolar.
Este documento discute a implementação da gestão democrática na Escola Estadual Técnica Caxias do Sul no período de 2007 a 2009. A hipótese é que a gestão democrática pode promover mudanças nos paradigmas educacionais através da participação da comunidade escolar. O objetivo é demonstrar a importância do direito à educação para o desenvolvimento pleno das pessoas. A metodologia incluiu pesquisa bibliográfica e aplicação de questionários com a comunidade escolar.
Este documento discute a importância da gestão democrática e participativa nas escolas públicas brasileiras. Ele argumenta que as escolas precisam adotar processos coletivos que envolvam todos os atores da comunidade escolar na tomada de decisões. A gestão centralizada e autoritária precisa ser substituída por uma gestão que promova a autonomia e a participação de professores, alunos, pais e funcionários. A gestão do trabalho coletivo é apontada como essencial para melhorar os processos de ensino e aprendizagem.
O documento discute as diferentes concepções de administração e gestão, especialmente no contexto educacional. Apresenta as origens históricas da administração e como ela está ligada aos princípios do capitalismo de controle e produtividade. Também destaca definições alternativas que enfatizam a administração como utilização racional de recursos para fins determinados. Por fim, inicia a discussão sobre como essas concepções influenciam as práticas e organização das escolas.
O documento discute as diferentes concepções de administração e gestão, especialmente no contexto educacional. Apresenta as origens históricas da administração e como ela está ligada aos princípios do capitalismo de controle e produtividade. Também discute visões alternativas que enxergam a administração como utilização racional de recursos para fins determinados, independente do modo de produção. Por fim, inicia a análise das teorias e escolas de pensamento sobre gestão e sua influência nas formas de organização de instituições como a escola.
Este documento discute a importância da gestão democrática e participativa nas escolas públicas municipais. Ele argumenta que os professores precisam entender como as decisões são tomadas no sistema educacional e como isso afeta seu trabalho. A pesquisa estudou duas escolas municipais através de entrevistas e análise de documentos, concluindo que uma gestão democrática ajuda a compreender a cultura escolar e envolver diferentes partes interessadas no processo de tomada de decisão.
O documento discute a importância da gestão democrática nas escolas, mencionando o Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Conselho de Classe como instâncias que promovem a participação da comunidade escolar. Também aborda o que é e como se faz o Plano de Trabalho Pedagógico, e apresenta os resultados de uma pesquisa com alunos.
Este artigo discute a importância da gestão democrática e participativa nas escolas públicas brasileiras, com foco no trabalho coletivo e envolvimento de todos os atores educacionais nos processos de tomada de decisão. A pesquisa de caso em uma escola mostrou que a lógica centralizadora limita a participação, enquanto exemplos de outras escolas premiadas demonstraram modelos mais democráticos e efetivos. O artigo defende que a gestão compartilhada melhora os resultados educacionais.
Este documento discute os desafios de promover a gestão democrática na Escola de Educação Básica Irmão Joaquim. Ele investiga como a escola pode incentivar a participação da comunidade escolar na tomada de decisões e define gestão democrática como um processo de construção social que requer envolvimento de todos os segmentos da instituição.
O documento discute os desafios e possibilidades da avaliação da aprendizagem no contexto escolar. A pesquisa conclui que avaliar vai além de aplicar técnicas de avaliação e que o processo avaliativo deve superar paradigmas ultrapassados que não contribuem para o desenvolvimento dos estudantes. A gestão democrática e a participação da comunidade escolar são fundamentais para uma avaliação que melhore o ensino e a aprendizagem.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
1. 1
A importância da Gestão Democrática na Escola Municipal Engenheiro Vicente
Batista
Francisco das Chagas Pereira Lustosa (¹)
RESUMO
O presente artigo investigou a seguinte problemática: Qual o papel da gestão
democrática na escola? Que ações a escola desenvolve que caracterizem uma
gestão democrática? Qual a situação atual da equipe gestora e docente frente à
perspectiva democrática? Quais os instrumentos necessários para a implantação da
gestão democrática e quais os desafios desta implementação? Diante dessa
questão de estudo, buscamos como objetivo geral, Investigar os processos
democráticos que norteiam a gestão da Escola Municipal Engenheiro Vicente
Batista, a partir de uma analise sobre a atuação dos gestores e como objetivos
específicos: analisar o trabalho da gestão; conhecer o papel da gestão escolar a
partir da observação do trabalho da gestão; compreender as ações norteadoras que
garantem um ensino de qualidade a partir da gestão democrática na escola e
entender a relação, gestor, professor, funcionários e alunos da escola. Este trabalho
é uma pesquisa bibliográfica e de campo, tendo como enfoque as concepções
teóricas de Gadotti (1994) Paro (2001), Farias (1995), e outros. A pesquisa foi
realizada na Escola Municipal Engenheiro Vicente Batista, localizada no Município
de José de Freitas-PI, tendo como sujeitos da pesquisa dois professores e
funcionários. Os instrumentos de coletas de dados utilizados é o questionário,
seguido de observação da prática dos gestores e projetos que escola realiza. Para
realização desse trabalho fizemos a opção pela pesquisa qualitativa com abordagem
descritiva, utilizando como técnica de coletada de dados, o questionário, composto
por questões abertas aplicadas a dois professores e dois funcionários da Escola
Municipal Engenheiro Vicente Batista no Município de José de Freitas-PI.
PALAVRAS-CHAVE: Gestão Democrática. Escola. Professor
ABSTRACT
This paper investigated the following issues: What is the role of democratic
management in schools? What actions the school develops that characterize a
democratic administration? What is the current management team and teachers
against the democratic perspective? What are the tools needed to implement
democratic management and the challenges of implementation? Faced with this
Francisco das Chagas Pereira Lustosa
Secretaria Municipal de Saúde (Assessor Técnico de Recursos Humanos)
Licenciando em Ensino Religioso e Pedagogia
Agente Comunitário de Saúde
Prefeitura Municipal de José de Freitas – PI
2. 2
issue, we sought general objective, investigate the democratic processes that guide
the management of the School municipals Eng. Vicente Batista, from an analysis on
the performance managers and specific objectives: to analyze the work of the school
management in the School municipals Eng. Vicente Batista; understand the role of
school management from observing the work of management, understand the
guiding actions that ensure a quality education from the democratic management of
the school and understand the relationship, manager, teacher, staff and students of
the school. This paper is a literature review and field, focusing on the theoretical
concepts of Gadotti (1994) Paro (2001), Farias (1995), and others. The survey was
conducted in Mr. Chapman School municipals Eng. Vicente Batista, located in the
city of Jose de Freitas-IP, as research subjects two teachers and two staff. The
instruments used for data collection is the questionnaire, followed by observing the
practice of managers and school projects that place. To perform this study we chose
a descriptive qualitative research approach, using techniques of data collected, the
questionnaire consisting of open questions applied to two teachers and two officials
from School municipals Eng. Vicente Batista in the city of Jose de Freitas-PI.
KEYWORDS: Democratic Management. School. teacher
3. 3
1. INTRODUÇÃO
A implementação de uma gestão escolar participativa democrática, é hoje uma
exigência da sociedade, que entende esta como um dos possíveis caminhos, para uma boa
escola integrando seus alunos em uma sociedade mais democrática. Para, tanto este projeto
tem como objetivo geral: investigar os processos democráticos que norteiam a gestão
da Escola Municipal Engenheiro Vicente Batista, a partir de uma analise sobre a
atuação dos gestores e como objetivos específicos: analisar o trabalho da gestão
escolar na citada escola; Conhecer o papel da gestão escolar a partir da observação
do trabalho da gestão; Compreender as ações norteadoras que garantem um ensino
de qualidade a partir da gestão democrática na escola e entender a relação, gestor,
professor e aluno da escola.
O presente artigo investigou a seguinte problemática Qual o papel da gestão
democrática na escola? Que ações a escola desenvolve que caracterizem uma
gestão democrática? Qual a situação atual da equipe gestora e docente frente à
perspectiva democrática? Quais os instrumentos necessários para a implantação da
gestão democrática e quais os desafios desta implementação? Diante dessa
questão de estudo, buscamos como objetivo geral, Investigar os processos
democráticos que norteiam a gestão da Escola Municipal Engenheiro Vicente
Batista, a partir de uma analise sobre a atuação dos gestores e como objetivos
específicos: analisar o trabalho da gestão escolar na escola em questão; conhecer o
papel da gestão escolar a partir da observação do trabalho da gestão; compreender
as ações norteadoras que garantem um ensino de qualidade a partir da gestão
democrática na escola e entender a relação, gestor, professor, funcionários e alunos
da escola.
Sabe-se que o tema gestão escolar democrática é discutido, atualmente,
tendo como foco soluções para transformação no sistema atual de ensino,
destacam-se as mudanças que se direcionam a descentralização do poder, a
necessidade de um trabalho realizado com ampla participação de todos os
segmentos da escola e da comunidade, para envolver a sociedade como um todo.
Considera-se que esse processo é de grande relevância e importância para
o início de uma transformação, sendo assim necessário que ele ocorra por etapas,
proporcione um ambiente de trabalho que seja favorável a essas inovações,
4. 4
buscam-se pessoas preparadas e motivadas, que se envolvam, sujeitos que
participem direta ou indiretamente desse processo educacional.
Na área da educação, a escola é responsável pela transmissão do
conhecimento, porém, no mundo globalizado, exige-se que a escola tenha uma nova
concepção e uma forma diferenciada de se trabalhar, ou seja, uma constante
renovação na sua postura, para transmitir um conhecimento de nível elevado para
preparar o aluno a serem criativo e pensante, com objetivo de formar cidadãos
críticos e que se comprometam a uma participação mais efetiva, para obter
resultados com eficácia, favoráveis ao desenvolvimento do estabelecimento.
Partindo deste princípio, surge a figura do gestor escolar, como sendo o
indivíduo que irá propagar idéias para que ocorra a transformação, aquele que irá
articular essas ideias junto à comunidade escolar. Portanto, pesquisar sobre a
gestão democrática e a ação do gestor frente aos desafios da escola torna-se de
grande relevância.
2. A Gestão Democrática: reflexões e desafios em um mundo globalizado
A gestão democrática está assinada na Constituição Federal de 1988 que
fala da democracia participativa, criando instrumentos para que o exercício popular.
Contudo, o artigo 206 da Magna Carta estabelece como princípios básicos: o
pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e a gestão democrática do
ensino.
Assim, os princípios que norteiam a Gestão Democrática são: a
descentralização que inclui formas não hierarquizadas de discussão, tomada de
decisão e implementação de ações. A participação implica, como foi dito, que todos
os envolvidos no cotidiano escolar participem da gestão, desde professores até a
comunidade que existe ao redor da escola. E, por fim, a gestão democrática implica
em transparência, já que qualquer decisão ou ação implantada na escola tem que
ser de conhecimento de todos.
A gestão democrática busca a autonomia da escola em três grandes áreas:
a financeira; a administrativa; e, a pedagógica. A respeito da relação entre gestão
democrática e qualidade do ensino Gadotti (1994, p. 23) fala que:
5. 5
Ela certamente não solucionará todos os seus problemas, mas há razões,
teóricas e experimentais, para crer que ela é um condicionante
imprescindível da qualidade. Participar da gestão significa inteirar-se e
opinar sobre os assuntos que dizem respeito à escola, isso exige um
aprendizado que é, ao mesmo tempo, político e organizacional.
Gadotti (1994, p. 36) fala também que a gestão democrática é importante, e,
principalmente, fundamental para promover melhorias gerais no ensino. Segundo
ele, como a escola deve formar para a cidadania, ela deve dar o exemplo.
A gestão democrática é um passo importante no aprendizado da
democracia. A escola não tem um fim em si mesma. Ela está a serviço da
comunidade. Nisso, a gestão democrática da escola está prestando um
serviço também à comunidade que a mantém. (GADOTTI, 1994, p. 36)
Além disso, nas palavras de Gadotti (1994) “a gestão democrática pode
melhor que é específico da escola: o seu ensino”. Isso se explica pelo fato de que o
envolvimento dos diferentes atores no processo educacional propiciará um contato
maior e permanente entre eles, o que pressupõe um conhecimento mútuo.
Sabe-se que, no Brasil, após um longo período de ditadura militar e com a
abertura política a partir da década de 1980, a relevância do processo de
democratização no interior das instituições públicas de educação começa a ganhar
destaque. No que diz respeito à gestão escolar, além de algumas políticas públicas
de educação começarem a ocupar-se do processo de democratização, no âmbito da
pesquisa acadêmica vários estudos são realizados, especialmente a partir dos anos
1990, com vistas a investigar a questão e com o propósito, entre outros, de desvelar
os mecanismos que propiciariam ou dificultariam uma gestão escolar efetivamente
democrática.
Observa-se, a democratização da gestão escolar ocupou-se da questão no
âmbito do ensino fundamental e médio, quase não se encontrando trabalhos cujo
objeto específico fosse a gestão da escola na educação infantil, mais
especificamente na pré escola.
Portanto, muitos estudos procuraram descrever e analisar políticas públicas
de educação que, conforme seus formuladores e executores objetivavam a
democratização da gestão escolar, entendendo-a, na maior parte dos casos, como
uma forma de melhorar a qualidade da educação (GHANEM, 1996; KRAWCZYK,
1999).
6. 6
Em vista desse panorama, entende-se que tomar como problema de estudo
a democratização da gestão escolar, no âmbito da educação destinada a crianças e
adolescentes de oito a 14 anos, poderia contribuir para uma melhor compreensão
acerca dos significados desse modelo de gestão para aquela etapa da educação,
especialmente em relação ao debate sobre qualidade.
2.1 A Gestão Democrática da Escola
Quando aqui se refere à gestão da escola, parte-se do pressuposto de que
ela se configura como mediação para a consecução de certos objetivos. Mas, para
que essa mediação tenha um caráter democrático, toma-se como pressuposto que
“o fim último da educação é favorecer uma vida com maior satisfação individual e
melhor convivência social” (PARO, 2001, p.37), compreendendo-se que, conforme
Paro,
A educação, como parte da vida, é principalmente aprender a viver com a
maior plenitude que a história possibilita. Por ela se toma contato com o
belo, com o justo e com o verdadeiro, aprendesse a compreendê-los, a
admirá-los, a valorizá-los e a concorrer para sua construção histórica, ou
seja, é pela educação que se prepara para o usufruto (e novas produções)
dos bens espirituais e materiais. (PARO, 2001 p. 37)
Com base nesse pressuposto, a educação escolar, inclusive aquela que
atende crianças de mais tenra idade, só tem sentido na medida em que responde
pela humanização das novas gerações, a qual se dá pela apreensão, por parte dos
alunos, daquilo que de mais elevado uma sociedade conseguiu construir, ou seja,
sua mais alta cultura.
A cultura, por sua vez, não diz respeito apenas aos conhecimentos
científicos, apresentados sob a forma de disciplinas escolares ou áreas de
conhecimento, embora sejam de suma importância, mas, ela se refere a todos os
aspectos da vida humana e, portanto, social, o que significa dizer que também estão
com ela implicadas certas formas de relacionar-se com o outro.
Quando, então, afirma-se ser a gestão democrática a melhor forma de
mediação para a consecução de objetivos educacionais voltados à formação para a
“maior satisfação individual e melhor convivência social” possíveis, entende-se que
todos os sujeitos envolvidos com o processo educacional devem com ele implicar-
7. 7
se. Nesse sentido, a participação seria a expressão maior do que aqui entendemos
por gestão democrática.
Primeiro, do ponto de vista mais estritamente político e numa perspectiva
democrática, para que um real controle da coisa pública se efetive, a participação
deveria ocorrer em todos os níveis e instâncias. Em segundo lugar, mas não menos
importante, do ponto de vista da qualidade da educação, a participação é entendida
como necessária, já que a interação – respeitando-se as peculiaridades de cada
instituição – entre a família e a escola permitiria um mútuo acompanhamento e,
ainda, uma troca de experiências que poderia enriquecer as possibilidades de ação
junto às crianças, além de se configurar como poderoso instrumento de garantia aos
seus direitos. Nesse sentido, compreende-se que a demanda por educação pode ser
satisfeita quando a família, a escola e as outras realidades formativas cooperam
construtivamente entre si em uma relação de integração e de continuidade.
É, portanto útil levar em conta todas as possíveis interações existentes entre
os vários contextos educativos, pois uma perspectiva que os considerasse
isoladamente revelar-se-ia parcial e desviante. (...) A distinção das tarefas, com base
no comum reconhecimento do direito da criança à educação, é a condição
necessária para estabelecer relações produtivas entre as diversas agências
educativas. (FARIAS, 1995 p. 72)
A idéia, conforme entendemos, não é a de que famílias imponham
determinados saberes aos educadores ou vice-versa, embora se entenda ser
possível uma troca de conhecimentos em favor dos próprios alunos. Consideram-se
as diferenças entre uma e outra instituição, as peculiaridades de cada uma em
função da forma como se dá o agrupamento e a organização em casa e na escola.
O que está em jogo é a necessidade de que ambas as instituições troquem idéias e
se conheçam mutuamente em benefício da criança.
Reconhecendo-se que a criança, em fase de formação, é influenciada por
práticas e relações diversas, o que se propõe é que a escola, por estar em
condições “técnicas” de melhor perceber essas influências, deve tomar a iniciativa
para que de fatos diferentes instituições possam dialogar. Ocorre que, se, por um
lado, as famílias de um modo geral têm dificuldades em entrar na escola para expor
suas idéias e expectativas, por outro, “a escola” não apenas tem-se isolado das
famílias usuárias e de outros interlocutores com os quais poderia dialogar, mas
8. 8
também tem sido isolada, em geral, por parte dos órgãos públicos que a ela
deveriam dar o suporte necessário para a realização de um bom trabalho.
Com isso, seu desempenho depende, muitas vezes, apenas da
competência, do conhecimento e da sensibilidade individual de cada uma das
profissionais que ali atuam. Entende-se, pois, que a escola em si não pode ser
responsabilizada, isoladamente, pelos padrões de gestão estabelecidos. Ao
contrário disso, a maneira como se dá a gestão escolar vincula-se às orientações e
às condições objetivas, tanto materiais, quanto as de formação do pessoal escolar,
que devem ser garantidas pelos órgãos centrais e intermediários do governo.
3. Pressupostos metodológicos da Pesquisa
Esta pesquisa é de caráter bibliográfico e de campo sendo, portanto uma
pesquisa de abordagem qualitativa, na perspectiva da pesquisa participante,
objetivando compreender efetivamente o processo de gestão democrática da escola
pública, especificamente na Unidade Escolar Padre Sampaio em José de Freitas-PI.
A escolha por uma abordagem qualitativa se justifica pelo fato deste tipo de
estudo, segundo ser uma metodologia utilizada para:
{...} descrever a complexidade de determinado problema, analisar a
interação de certas variáveis, compreender e classificar processos
dinâmicos vividos por grupos sociais, contribuir no processo de mudança de
determinado grupo e possibilitar, em maior nível de profundidade, o
entendimento das particularidades do comportamento dos indivíduos.
(RICHARDSON, 1999, p. 16)
É nesse contexto de pesquisa que o trabalho abordado se insere,
objetivando uma melhor compreensão sobre a organização da gestão escolar da
Unidade Escolar Senhor Carvalho. Os sujeitos dessa pesquisa foram dois
professores e dois funcionários da escola acima citada.
9. 9
Contudo, nosso interesse foi observar e identificar de que forma a gestão
tem contribuído para democratizar o ensino público e permitido o acesso à educação
como direito fundamental e inalienável.
A coleta de dados ocorreu através de questionário e através da análise dos
projetos vivenciados pela escola na busca de democratizar a gestão.
3.1 Resultados e discussões
A Escola Campo da pesquisa realizada foi a Unidade Escolar Senhor
Carvalho localizada à Rua Antonio da Costa Carvalho S/N, localizado no município
de José de Freitas, Estado do Piauí, tem como mantenedora a Secretaria de Estado
de Educação-SEDUC, foi fundada no governo de Alberto Tavares e Silva em 24 de
Setembro de 1972. Recebeu esse nome em homenagem a uma figura política da
cidade de José de Freitas, o Sr. Antônio da Costa Carvalho, conhecido
popularmente como “Senhor Carvalho”.
A primeira diretora desta Unidade Escolar por meio de nomeação foi a Sra.
Tereza Neuma Oliveira Carvalho no período de 1.973 à 1.981, sendo substituída
interinamente pela professora Helena Maria Alves Farias no período de setembro à
dezembro de 1980 . No ano de 1.982 a Sra. Maria dos Milagres da Costa de
Mesquita assumiu a direção que perdurou até abril de 1987. Em maio de 1987 a
Sra. Regina Celes Carneiro de Holanda passou a ser a diretora da Unidade Escolar
até o março de 1991. Em abril de 1991 a Sra. Maria Lúcia Laurindo das Neves
assumiu o cargo.
A partir do ano de 1993 a Sra. Cleide de Morais Farias assumiu à direção,
na qual permaneceu até o ano de 1998. No período de 1999 a 2001 assumia a
direção a Sra. Iracema Ferreira de Sousa Santiago. Em 2002 passou a ser diretora
a Sra. Rejane Maria Paz. No período de 2003 assumiu o Sr. Diógenes Sampaio
Pinto. No final do ano 2003 teve início a gestão democrática.
Na primeira eleição democrática da Escola foi eleita como diretora a Sra. Marly
Pereira Lima Leite, que permaneceram no cargo no biênio de 2004 à 2005, sendo
reeleita por mais um mandato e assumindo o biênio de 2006 à 2007 .
Em nova eleição no final do ano de 2007 foi eleita como diretora a Sra. Irisneide de
Sousa Santiago que permaneceu no cargo no biênio de 2008 á 2009, sendo reeleita
para o biênio de 2010 á 2011.
10. 10
Atualmente, a Unidade Escolar Senhor Carvalho, oferece à comunidade
freitense: Educação Fundamental I e II nos turnos manhã e tarde, atendendo a
clientela escolar dos bairros Marmelada, Santa Rosa,Tijuca, Suco de Uva e Centro.
Conta com um grupo de 17 professores e 10 funcionários administrativos e 01
monitora da Sala de informática.
A escola oferece ensino do 2ª ao 7ª série nos turnos manhã e tarde, assim
distribuídos:
• Manhã: 7:00h às 11:30h 2ª a 4ª série
• Tarde: 13:00h às 17:30h 4ª a 7ª série.
Assim, a escola atende a clientela escolar dos bairros Suco de Uva,
Marmelada, Santa Rosa, Tijuca e Centro.
O aspecto físico da escola apresenta um bom estado de conservação,
apresentando: 05 salas de aula, 03 banheiros, 01 cantina, 01 diretoria, 02 depósitos,
01 área coberta, 01 laboratório de informática e uma sala AEE. Precisando
urgentemente ampliar o seu espaço físico.
Também ressaltamos aqui a falta de um almoxarifado, pois a diretoria
encontra-se tomada por livros e todo tipo de material, necessitamos de uma
secretaria pois a mesma está funcionando junto com a diretoria numa sala bastante
apertada , sala esta que não possui forro e muito menos segurança necessária para
os equipamentos que nela se encontram (01 TV de 29’, 01 TV de 14’, 02 DVDs, 02
caixas de som, 02 máquina de xérox, 01 computador, 01 impressora, 01
retroprojetor, 01 violão, 01 teclado, etc.).
Dentro do possível, a escola busca adequar sua metodologia com o material
existente na escola, visando ofertar a clientela escolar uma aprendizagem de
qualidade.
A escola, esse ano tem matriculado cerca de 229 alunos, distribuídos nos
dois turnos. Sendo no turno da manhã 01 turmas de 2ª série, 02 turmas de 3ª série e
01 turma de 4ª série, e no turno tarde 01 turma de 4ª série, 01 turma de 5ª série e 02
turmas de 7ª série do ensino fundamental.
Quanto ao quadro de funcionários contamos com 01 diretora, 01
coordenadora pedagógica, 01 secretária, 01 auxiliar de secretaria, 03 agentes de
portaria, 01 merendeira, 02 zeladores. O quadro de professores é complementado
11. 11
com professores substitutos, selecionados pela SEDUC perfazendo um total de 16
professores e apenas 05 efetivos do quadro.
Diante desse contexto, foi realizado a aplicação de questionário aplicado
inicialmente a dois professores onde foi questionado quais as práticas da gestão
democrática na escola que são perceptíveis aos professores. Os mesmos colocaram
que:
Professor 1- A gestão da escola faz muitas ações que propõem um ensino voltado para
atender os alunos de modo a possibilitar uma relação entre professor, aluno e família. Para tanto,
percebe-se que a gestão da escola tem um olhar humano, solidário e autentico sobre todos os
aspectos inerentes ao ensino e aprendizagem, como também nas relações entre todos que fazem
parte do processo educativo.
Professor 2- A escola tem uma gestão voltada para atender a todos de modo singular, onde
todos nós nos sentimos em um lugar de respeito, união e laços de solidariedade que faz de toda
equipe uma equipe participativa e ativa.
Dentro desse contexto, analisamos que a gestão democrática vai conquistando seu
lugar e mostrando as vantagens do trabalho coletivo e participativo, construindo uma equipe
atuante, com idéias abertas e amplas, onde o compromisso da escola deve ser com a
democratização do saber entendendo que o conhecimento é herança da humanidade e portanto
direito de todos.
Segundo NÓVOA (1995, p.35), citado no livro Gestão Educacional e Organização
do Trabalho Pedagógico (IESDE p.55, 2003) “a escola tem de ser encarada como uma
comunidade educativa, permitindo mobilizar o conjunto dos atores sociais e dos grupos
profissionais em torno de um projeto comum. Para tal, é preciso realizar um esforço de
demarcação dos espaços próprios de ação, pois só na clarificação destes limites se pode
alicerçar uma colaboração efetiva”.
O funcionamento da organização escolar é fruto de um compromisso de interações e
da participação de todos, pois a escola é de todos, é aberta a todos. Quanto maior a
participação, maior será a aproximação entre os membros da escola formando uma
coletividade atuante. A gestão democrática visa construir uma escola de boa qualidade,
prestando atendimento aos alunos e comunidade, aproveitando melhor seus recursos
existentes, oportunizando a ampliação e aplicação do conhecimento. A participação de todos
permite chegar-se a soluções mais rápidas e que atendam a maioria através da ação
pedagógica e educativa de maneira coerente. “A escola democrática será aquela que conseguir
interagir com as condições de vida e com as aspirações das camadas populares”. ( MELLO,
1998,
p.20).
12. 12
Na gestão democrática, a visão que prevalece é a do conjunto, onde todos unidos
conseguem produzir resultados positivos em atuações que possibilitem o crescimento do
aluno e a sua inserção social, sem traumas ou riscos de exclusão, permitindo que ele
desenvolva suas capacidades e conquiste seu espaço por merecimento e por ter plena
consciência de que sua atuação tem que estar equilibrada com os valores inerentes à
cidadania.
Em relação à avaliação do trabalho da gestão na escola, os professores
disseram que:
Professor 1- A gestão da escola desenvolve um excelente trabalho, isso se deve a forma
como ela trabalha, onde procura fazer como que todos se sintam bem, e saibam do seu compromisso
como profissional da educação.
Professor 2- Na escola, é visível que temos uma das melhores gestão escolar, logo por que
a gestão da escola é uma equipe dinâmica, amiga, unida e que faz de tudo para as coisas andarem
de modo correto, onde realmente o ensino é direcionado de modo eficiente e eficaz.
Partindo disso, verificamos que se a comunidade escolar perceber que numa
concepção de gestão democrática ela pode emitir parecer sobre a gestão de
qualidade na educação realizada na escola e este é um direito consolidado, deixa de
estar maravilhada com a dádiva e passa a considerar mais seriamente os pontos
positivos e os nem tão positivos assim, passando a indicar a necessidade de
melhora constante no processo. Também, como aponta Paulo Freire (1997 p 15), o
“ser humano é inconcluso” e suas necessidades crescem na medida em que
conquista patamares mais elevados de participação, consciência e autonomia, o que
pode significar um reconhecimento do que foi feito, mas a clara indicação de que se
está distante do ideal (RIOS, 2001 p. 3), que o existente não mais impacta o/a
avaliador/a.
Para tanto, visualizamos que a gestão da escola é aplaudida pelos
professores e funcionários, devido a maneira como é resolvido as diversas situações
da escola. No que condiz com a relação gestão, professor e funcionários os
professores responderam:
Professor 1- A relação da gestão com todos que fazem parte da equipe escolar é ótima,
maravilhosa. Somos todos unidos e sabemos diferenciar os papeis de cada um.
Professor 2- É uma excelente relação. Muito boa. A gestão nos deixa bem a vontade para
expressar nossos anseios e dificuldades.
13. 13
Nesse sentido, sabemos que se exige na atualidade que o Gestor Escolar
seja articulador administrativo, líder, e que possua visão global capaz de avaliar as
especificidades da escola, recursos humanos, materiais e também o financeiro.
Segundo Paro (1997), “a nossa escola não poderá ser um fenômeno estático, não é
também a democracia uma forma estática de viver”. A população e o mercado de
trabalho exigem uma escola que ofereça educação de qualidade, que seja
competente, eficaz, e comprometida com a formação de um cidadão pleno.
Pressupõe-se que a construção de um novo momento histórico na área educacional
dependerá em grande parte da atuação responsável e competente de todos na
escola. Contudo, a relação entre todos que fazem parte do processo educativo é de
extrema importância para o bom andamento da escola.
A respeito da forma como a gestão escolar auxilia no processo de ensino
aprendizagem os professores esclareceram que:
Professor 1- A gestão escolar nos auxilia com projetos, de modo a minimizar determinadas
dificuldades de aprendizagem que são detectados em sala de aula.
Professor 2- Na escola a gestão nos ajuda muito, principalmente quanto à indisciplina em
sala de aula. Orienta-nos também quanto ao uso de recursos didáticos tecnológicos e metodologias
de ensino.
A gestão para os professores são considerados como forma de apoio, ou
assistência ao professor, ou a outro elemento significativo que participe do processo
educativo promovido pela escola. Freire (1997) aponta que o exercício dos mesmos
garante a melhoria do processo educativo. A assistência e apoio ao professor, no
sentido de que esteja cada vez melhor preparado ao desempenho de suas funções,
é vital. Para que possam prestar esse apoio e assistência faz-se necessário, no
entanto, que não só atuem integralmente, somando esforços, assumindo um ponto
de vida comum, mas também que adquiram habilidades para tal.
A atuação da gestão se dá através de uma participação compartilhada, com
capacidade de liderança, sendo um coordenador que assume responsabilidades. O
diretor não pode se considerar como o detentor de todo o conhecimento, podendo
estabelecer um ambiente propício, criando a motivação dentro do grupo, auxiliando
no desenvolvimento de um espírito de compromisso fundamental para que a escola
possa ter em elo maior de ligação com os docentes, com os alunos e com a
comunidade.
14. 14
Para os funcionários foi questionado, se os mesmos possuem uma boa
relação com a gestão escolar, os mesmos falaram que:
Funcionário 1-Temos uma relação boa, ninguém aqui é excluído de nada, participamos de
tudo na escola ,opinamos e ajudamos no que é necessário.
Funcionário 2- Nessa escola as coisas são bem diferentes, aqui participo do
planejamento,das reuniões e não me sinto isolada ,faço parte das atividades que a escola
desempenha e quando tem reunião posso dar minha contribuição .
Sendo assim, visualizamos que a gestão democrática destaca o
relacionamento entre os profissionais da escola, buscando valores e crenças como a
generosidade, transparência, honestidade, comprometimento e participação. Essas
atitudes favorecem a formação de um ambiente saudável e aprazível, motivador e
construtivo como aponta Paro (2000), quando diz que quando essas atitudes fazem
parte do dia-a-dia dos professores, funcionários, alunos e pais não há espaço para
comportamentos negativos, críticas e reclamações no ambiente escolar.
No que se referem à orientação do trabalho dos funcionários das escolas, os
entrevistados colocaram que:
Funcionário 1-Cada um faz seu serviço, mas temos que compreender que devemos
participar de tudo que faça parte da aprendizagem dos alunos.
Funcionário 2-Sou auxiliar de secretaria mais desde o principio me foi dito que sou parte de
um grupo e que deveria desse modo colaborar para que o grupo fizesse seu papel e que não se pode
trabalhar isolado afinal todos aqui trabalham com um único objetivo, colaborar para que a escola
funcione como deve funcionar e que faça o papel que a comunidade espera dela.
Diante disso, avaliamos que os funcionários tem todo o suporte quanto a
orientação do seu trabalho principalmente por que a gestão avalia constantemente
as ações dos mesmos. Para isso Farias (1995) afirma que a ação colaborativa é
uma das características da gestão democrática.
Ao perguntarmos sobre como os funcionários da escola são tratados, os
mesmos explicitaram que:
Funcionário 1- Sou tratado como membro de uma equipe ,sempre me é dito que, todos são
importantes e que cada um pode fazer a diferença.
Funcionário 2- Não sou tratado diferente só por não ser professora, me sinto importante e
sempre posso dar minha colaboração me sinto parte da gestão da escola e gosto de trabalhar aqui.
Percebemos a partir das falas dos funcionários que todos são tratados de
forma digna e respeitosa, haja vista, que a gestão tem por objetivo desenvolver ações com
15. 15
bons resultados através de divisão de tarefas e integração de idéias e ações somando um
grande compromisso com família e comunidade. O gestor necessita ter espírito de liderança,
ser seguro, estimulador, comunicativo, criador de clima de confiança e receptivo a todos,
construtor de equipes participativas e com responsabilidade, transmissor de energia,
dinamismo e entusiasmo e colaborador no desenvolvimento de habilidades em todos que
fazem parte de sua equipe.
Para criar confiança entre o grupo há necessidade de comunicação e com ela busca-
se inovação e criatividade. Luck (2000, p.42) destaca que: “A confiança é o cimento
fundamental que mantém uma organização unida, facilitando a boa comunicação. Corrigindo
ações ocorridas em momentos inoportunos, possibilitando o atendimento de objetivos e
criando as condições para o sucesso organizacional”.
Em se tratando de cursos de aperfeiçoamento os funcionários responderam
que:
Funcionário 1- Tive poucos cursos de formação mais sempre que alguém vai pra um
treinamento ou capacitação repassa as informações quando chega.
Funcionário 2- Participei apenas de um curso de aperfeiçoamento nesses quatro anos ,mais
a direção e coordenação sempre nos orienta e quando participa de formação nos repassa.
Verificamos a partir dessas afirmações que a gestão escolar preocupa-se
intensamente com o processo de formação dos professores e funcionários, como
afirma Nóvoa (1995), onde coloca que a formação continuada é de fundamental
importância para o processo educativo, por a mesma auxilia no andamento do
trabalho de todos que atuam na educação.
16. 16
CONCLUSÃO
Diante do que foi exposto percebemos que o presente trabalho foi de extrema
importância, uma vez que possibilitou aprofundar conhecimentos sobre a gestão democrática;
conhecer o cotidiano da escola pública através de visitas periódicas e observações de como
estão sendo desenvolvidas às ações desempenhadas pela escola.
Sendo o ensino público, marcado por novas concepções assumidas no plano social,
busca-se uma efetiva participação de todos os que compõem a instituição, deve assumir um
compromisso mais atuante, tanto dos membros que compõem a escola, como dos pais e
comunidade. As mudanças representadas pelas amplas participações de movimentos sociais
repercutiram no panorama educacional, traçando novos processos de gestão, principalmente
no que se refere à presença dos segmentos populares, nas decisões e elaboração de projetos
sociais.
A construção da escola democrática passa por longo período de conscientização que
deve ser refletido entre gestor, equipe pedagógica, professores, funcionários, alunos, pais de
alunos e comunidade em geral, com objetivo de um papel mais participativo desses sujeitos a
se comprometerem com o processo de mudança.
É impossível mudar a forma atual de gestão, sem que se estabeleça a articulação
entre a escola e a comunidade que a serve, pois a escola não é um órgão isolado e suas ações
devem estar voltadas para atender as necessidades da comunidade, com dedicação,
responsabilidade e participação, para se chegar ao objetivo da educação, que é promover o
homem dentro de seu contexto social e político.
Ao longo desse estudo, notamos a importância e a necessidade de construir um
projeto político pedagógico coletivamente voltado para o plano de ação da escola. Todos
devem entender que a gestão democrática baseia-se na ação coletiva, capaz de ser viabilizado
se governo, escola e comunidade unida, participem coletivamente, dividam responsabilidades,
o que depende da vontade individual de transformar a própria consciência, autocrítica e
humildade para aceitar a diferença como condição para o diálogo em conjunto.
Para que a escola democrática se efetive, é necessário que as classes dominantes,
dentro da instituição, apontem caminhos como conscientizar primeiramente a comunidade
escolar para essa transformação, proporcionar um ambiente favorável; usar estratégias para
que os alunos se envolvam, através de uma participação que favoreça essa compreensão; os
pais se integrem à escola, não apenas para acompanhamento do rendimento escolar ou
comportamento de seu filho, mas de uma forma que possam colaborar da melhor forma
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possível, sendo chamados a mesma por razões de cooperação e compromisso com a qualidade
de ensino desenvolvida na instituição, através de diálogos, opiniões coerentes; o educador
deve buscar se aprimorar constantemente, para que possa atuar com segurança, com objetivo
de favorecer um ensino-aprendizado de qualidade, na formação de cidadãos críticos e não
mero recebedor de informações, mas que possa transmitir o conhecimento para prepará-los de
maneira satisfatória para o mercado de trabalho competitivo.
É primordial que aconteça um esclarecimento, junto aos pais e comunidade, a
respeito do que é e como se realiza uma gestão democrática, através do Projeto Político
Pedagógico da escola. Recomenda-se que a escola continue esse processo de conscientização
entre os membros que a compõe que resulte, com eficácia, um trabalho perante os pais e a
comunidade em geral, através de uma participação mais efetiva e compromissada com a
instituição.
Este trabalho possibilitou o entendimento sobre a gestão democrática, em
caráter amplo e abrangente, além disso, esperamos que contribua para que os
gestores reflitam sobre as bases da gestão, para o norteamento do seu trabalho, de
forma conjunta e integrada.
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REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
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