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Solos e Floresta
Portugal é o país da Europa com piores recursos em solo –
58% da SAU é pobre em matéria orgânica e com elevado
risco de erosão (69% do território).
85% dos solos portugueses são fracos, sendo mesmo 72%
totalmente impróprios para a agricultura, correndo graves
riscos de degradação pelo mau uso agrícola. A destruição
da cobertura vegetal que protege os solos pobres e
instáveis, expõe-nos à erosão e desencadeia alterações
negativas na estabilidade e continuidade dos solos.
Muitas atividades agrícolas são desenvolvidas em solos
pouco aptos para a agricultura. Mais de metade dos solos
tem aptidão para floresta. Os solos são sobreutilizados
para a agricultura, traduzindo-se em baixos níveis de
rendimento.
Aptidão

%

Utilização

26

Agricultura

35,3

59,4

Floresta

38,9

14,6

Outros

25,8

%
Apesar de somente 26% ser do território ser apto para a
agricultura, a área agrícola ocupa efectivamente 46,7 do
total. Grande parte dos solos tem aptidão potencial para
usos florestais (59,4%). Contudo, somente 38,9% da
superfície é ocupada por florestas.
As atividades agropecuárias intensivas (sobretudo
suiniculturas) e os sistemas agrícolas intensivos muito
modernizados que recorrem aos sistemas de rega e de
fertilizantes contribuem para aumentar a fragilidade dos
solos através da contaminação, acidificação, salinização e
excesso de nutrientes. Outros exemplos de mau uso do
solo são a ocupação urbanística e industrial de solos com
aptidão agrícola.
Os problemas ao nível de gestão e utilização do solo
arável podem traduzir-se:
a)Desajustamento entre a superfície efectivamente
utilizada e a superfície com real aptidão agrícola;
b)Desadequação entre as características e químicas do
solo e a ocupação das culturas, implica baixo rendimento e
baixa produtividade.
• Utilização
de um sistema intensivo, a rotação de
culturas e pousio absoluto provocam a degradação do
solo por erosão
• Utilização de fertilizantes químicos, contribui para o
empobrecimento do solo.
Perante estes problemas como a redução da qualidade
dos solos e a sua incorreta utilização, o ordenamento do
território deve ser aplicado de modo a impedir a
ocupação dos solos com aptidão agrícola para construção
urbana e industrial.
As florestas portuguesas representam cerca de 35% do
território nacional.
85% da floresta portuguesa está em propriedade privada e
têm uma média de 5 ha.
3% pertence ao Estado
12% são baldios
220 000 ha da floresta está sob gestão das indústrias por
compra ou arrendamento
Espécies

Área x1000 ha

%

Pinheiro bravo

976

30

Sobreiro

713

22

Eucalipto

672

21

Azinheira

462

14

Carvalhos

131

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Pinheiro manso

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Castanheiro

41

1

Outras folhosas

102

3

Outras resinosas

27

1
•
•
•
•
•

Papel e publicações – 36%
Madeira e resinosas – 33%
Silvicultura e caça – 23%
Cortiça – 8%
Outros ( cogumelos; mel; resina; frutos silvestres)
• Factores naturais
temperaturas do ar;

–

baixa

humidade

do

ar;

• Factores antrópicos – ausência de vigilância; falta de
limpeza da mata; fraca acessibilidade e mão criminosa
As importações agrícolas e alimentares contribuem
significativamente para o deficit da nossa balança
comercial. As exportações de produtos agrícolas são
pouco significativas (vinhos; concentrado de tomate;
azeite; preparados de cereais e lacticínios), enquanto que
as importações de carnes (bovino); horto frutícolas; cereais
e oleaginosas são significativas. Por sua vez, a balança
comercial é positiva com exportação que tem vindo a
aumentar, nomeadamente a cortiça (20%), seguida da
pasta de papel (16%) e madeiras (12%.

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A gestão e utilização do solo arável

  • 2. Portugal é o país da Europa com piores recursos em solo – 58% da SAU é pobre em matéria orgânica e com elevado risco de erosão (69% do território).
  • 3. 85% dos solos portugueses são fracos, sendo mesmo 72% totalmente impróprios para a agricultura, correndo graves riscos de degradação pelo mau uso agrícola. A destruição da cobertura vegetal que protege os solos pobres e instáveis, expõe-nos à erosão e desencadeia alterações negativas na estabilidade e continuidade dos solos.
  • 4. Muitas atividades agrícolas são desenvolvidas em solos pouco aptos para a agricultura. Mais de metade dos solos tem aptidão para floresta. Os solos são sobreutilizados para a agricultura, traduzindo-se em baixos níveis de rendimento.
  • 6. Apesar de somente 26% ser do território ser apto para a agricultura, a área agrícola ocupa efectivamente 46,7 do total. Grande parte dos solos tem aptidão potencial para usos florestais (59,4%). Contudo, somente 38,9% da superfície é ocupada por florestas.
  • 7. As atividades agropecuárias intensivas (sobretudo suiniculturas) e os sistemas agrícolas intensivos muito modernizados que recorrem aos sistemas de rega e de fertilizantes contribuem para aumentar a fragilidade dos solos através da contaminação, acidificação, salinização e excesso de nutrientes. Outros exemplos de mau uso do solo são a ocupação urbanística e industrial de solos com aptidão agrícola.
  • 8. Os problemas ao nível de gestão e utilização do solo arável podem traduzir-se: a)Desajustamento entre a superfície efectivamente utilizada e a superfície com real aptidão agrícola; b)Desadequação entre as características e químicas do solo e a ocupação das culturas, implica baixo rendimento e baixa produtividade.
  • 9. • Utilização de um sistema intensivo, a rotação de culturas e pousio absoluto provocam a degradação do solo por erosão • Utilização de fertilizantes químicos, contribui para o empobrecimento do solo.
  • 10. Perante estes problemas como a redução da qualidade dos solos e a sua incorreta utilização, o ordenamento do território deve ser aplicado de modo a impedir a ocupação dos solos com aptidão agrícola para construção urbana e industrial.
  • 11. As florestas portuguesas representam cerca de 35% do território nacional. 85% da floresta portuguesa está em propriedade privada e têm uma média de 5 ha. 3% pertence ao Estado 12% são baldios 220 000 ha da floresta está sob gestão das indústrias por compra ou arrendamento
  • 12. Espécies Área x1000 ha % Pinheiro bravo 976 30 Sobreiro 713 22 Eucalipto 672 21 Azinheira 462 14 Carvalhos 131 4 Pinheiro manso 78 2 Castanheiro 41 1 Outras folhosas 102 3 Outras resinosas 27 1
  • 13. • • • • • Papel e publicações – 36% Madeira e resinosas – 33% Silvicultura e caça – 23% Cortiça – 8% Outros ( cogumelos; mel; resina; frutos silvestres)
  • 14. • Factores naturais temperaturas do ar; – baixa humidade do ar; • Factores antrópicos – ausência de vigilância; falta de limpeza da mata; fraca acessibilidade e mão criminosa
  • 15. As importações agrícolas e alimentares contribuem significativamente para o deficit da nossa balança comercial. As exportações de produtos agrícolas são pouco significativas (vinhos; concentrado de tomate; azeite; preparados de cereais e lacticínios), enquanto que as importações de carnes (bovino); horto frutícolas; cereais e oleaginosas são significativas. Por sua vez, a balança comercial é positiva com exportação que tem vindo a aumentar, nomeadamente a cortiça (20%), seguida da pasta de papel (16%) e madeiras (12%.