Jung apresentou seu conceito de "energia psíquica" em 1912, definindo-a como a intensidade do processo psíquico e sinônimo de libido em um sentido amplo, incluindo fome, sede, sexualidade e agressividade. Jung discordou da visão de Freud de que a libido se refere exclusivamente à sexualidade. Ele descreveu casos clínicos em que a energia psíquica se manifestou de forma diferente após perder seu investimento original, como um oficial do exército cuja libido reprimido se expressou através de d
Power point do Seminário "Vida e Obra de Carl G. Jung"tacio111
Power point do Seminário "Vida e Obra de Carl G. Jung" apresentado em 17 de junho de 2017, como módulo do Curso de Formação em Psicanálise do Instituto I.A.I.S.
Breve relato sobre a vida de Jung, principais conceitos de suas obras, pontos de semelhança e de divergência entre ele e Freud e a espiritualidade junguiana. "Não é possível evitar as sombras, nem deixar de ver a luz que as provoca. A alma nos indica o caminho a seguir. Podemos ficar parados, mas o caminho à nossa frente estará sempre nos aguardando"
Marie l v Franz - A interpretacao dos contos de fadaLeandro Scrifter
Marie-Louise von Franz, foi uma psicoterapeuta analítica, pesquisadora e escritora da Alemanha, mas ativa na Suíça.
O livro Trata-se de um exame completo dos estudos já realizados retomando as várias teorias sobre a origem, a natureza, e a interpretação dos contos de fada. Apresenta uma análise detalhada de um tema específico e um capítulo especial sobre a Anima, Animus e Sombra.
Power point do Seminário "Vida e Obra de Carl G. Jung"tacio111
Power point do Seminário "Vida e Obra de Carl G. Jung" apresentado em 17 de junho de 2017, como módulo do Curso de Formação em Psicanálise do Instituto I.A.I.S.
Breve relato sobre a vida de Jung, principais conceitos de suas obras, pontos de semelhança e de divergência entre ele e Freud e a espiritualidade junguiana. "Não é possível evitar as sombras, nem deixar de ver a luz que as provoca. A alma nos indica o caminho a seguir. Podemos ficar parados, mas o caminho à nossa frente estará sempre nos aguardando"
Marie l v Franz - A interpretacao dos contos de fadaLeandro Scrifter
Marie-Louise von Franz, foi uma psicoterapeuta analítica, pesquisadora e escritora da Alemanha, mas ativa na Suíça.
O livro Trata-se de um exame completo dos estudos já realizados retomando as várias teorias sobre a origem, a natureza, e a interpretação dos contos de fada. Apresenta uma análise detalhada de um tema específico e um capítulo especial sobre a Anima, Animus e Sombra.
Abordagem de um dos principias trabalhos de Freud, que prever algumas mudanças fundamentais na sua teoria das pulsões e de outros fundamentos presentes desde o período conhecido por primeira tópica.
Abordagem de um dos principias trabalhos de Freud, que prever algumas mudanças fundamentais na sua teoria das pulsões e de outros fundamentos presentes desde o período conhecido por primeira tópica.
Um dos princípios que, segundo Freud, regem o funcionamento mental. Forma par com o princípio de prazer, e modifica-o; na medida em que consegue impor-se como princípio regulador, a procura de satisfação já não se efetua pelos caminhos mais curtos, mas faz desvios e adia o seu resultado em função das condições impostas pelo mundo exterior.
A Lei Orgânica é o instrumento maior de um Município, promulgada pela Câmara Municipal, atendidos os princípios estabelecidos na Constituição Federal e Estadual.
Nela estão contidos os mais diversos princípios que norteiam a vida da sociedade, numa soma comum de esforços visando o bem-estar social, o progresso e o desenvolvimento de um povo.
A Lei Orgânica é a Constituição da Cidade, contendo as normas legais que, subsidiarias às Federais e às Estaduais, disciplinam as relações entre os poderes Executivo e Legislativo e entre esses e os munícipes: estabelecendo as atribuições daqueles poderes, suas limitações e abrangências, papel que cada um cumpre em relação ao outro, fixando, em síntese, a moldura e as relações políticas do Município.
Em Bom Jardim, a Lei Orgânica do Município foi promulgada em 05 de Abril de 1990, não tendo sofrido alterações com o decorrer do tempo, sendo que não acompanhou a evolução do Município nos mais diversos setores, e com isso, deixando de aperfeiçoar ainda mais as normas até então existentes e melhorando o relacionamento entre os poderes Constituintes.
Art. 1º - O Município de Bom Jardim integra, com autonomia político-administrativa e financeira, o Estado do Maranhão, membro da República Federativa do Brasil.
Parágrafo Único - O município organiza-se e rege-se por esta Lei Orgânica e demais leis que adotar, observados os princípios constitucionais da República e do Estado.
Um dos fatos mais polêmicos na atualidade escancarado na era pós ditatorial ou “era democrática” à luz do século XXI, é sem dúvida, a privatização da Vale do Rio Doce, conhecida por alguns críticos e intelectuais como “privataria”, cuja iniciativa excluiu a sociedade brasileira na decisão – como se esta não existisse. No momento da privatização, 70% da opinião pública era contra o ato de privatizar. E nesse clima de “imposição” aconteceu. Enquanto que no passado, grandes presidentes que o Brasil já possuiu sonhavam e desenhavam um futuro promissor para o país a partir da perspectiva do potencial mineral que possuí(-amos) e que foi entregue ao setor privado, destituindo a Nação Brasileira que se beneficiavam dessas riquezas – hoje entregues a “meia-dúzia” de grandes acionistas – entre esses, grandes banqueiros internacionais - e um alto número de pequenos acionistas (500 mil acionistas, segundo a empresa). O que contribui(u) para a concentração de renda e representa um golpe no futuro e horizonte do Brasil.
Este livro aborda sobre o histórico e potencial econômico que representa a CVRD (Companhia Vale do Rio Doce), sua expropriação e internacionalização e consequências sócio-político e econômica num país onde num processo político, assistimos sua dilapidação e entreguismo ao capital privado e internacional, com sua privatização em 6 de maio de 1997 – no Governo FHC.
A empresa cresceu, gerou enorme patrimônio da noite para o dia mas como é uma empresa de capital aberto, a maior parte de seus donos por ações preferenciais são estrangeiros. No Brasil fica recursos de empregos e 2% de impostos minerário mas a fabulosa riqueza maior está sendo investida lá fora na aquisição de outras empresas minerárias e perspectiva potencial de se tornar a número um em nível mundial com nossas riquezas minerais.
Como o título é colocado na forma de questionamento, foi de propósito, é um espaço para que cada cidadão reflita sobre os caminhos que foram dados a nosso país – especialmente no que toca às privatizações, que para alguns,foi um crime de lesa-pátria cometido contra a sociedade brasileira e que ainda pode ser repensada – desde que, através de nossa autonomia, a nação seja submetida a um plebiscito e haja instauração de uma auditoria para investigar e fiscalizar como se deram “os fatos e processo” da privatização, que é uma ferida aberta, e o comprometimento de séculos à frente da história do povo brasileiro.
Neste texto, construído na forma de mapa mental, resumidamente é delineado sobre o Novo Ensino Médio, suas mudanças e perspectivas. Um novo olhar à educação brasileira.
FRASES À CIDADANIA É UMA COLETÂNEA DE FRASES VOLTADAS PARA ASPECTOS REFLEXIVOS SOBRE CIDADANIA. MUITAS PRODUZIDAS POR ADILSON MOTTA, OUTRAS POR AUTORES DIVERSOS E FAMOSOS.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Betel, Ordenança para buscar a paz e fazer o bem, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
A Energia Psíquica e suas Metamorfoses
1. A energia psíquica e suas metamorfoses
Nise da Silveira
Seguindo o método de acompanhar cronologicamente, tanto quanto possível, o
desenvolvimento da obra de Jung em estreita conexão com sua biografia, começaremos
este texto comentando o livro Símbolos de transformação, publicado em 1912, com o
título de Transformações e símbolos da libido. Foi nesse livro que Jung apresentou, pela
primeira vez, seu conceito de "energia psíquica". Enquanto Freud atribui à libido
significação exclusivamente sexual, Jung denomina libido a energia psíquica tomada
num sentido amplo. Energia psíquica e libidosão sinônimos. Libido é apetite, é instinto
permanente de vida que se manifesta pela fome, sede, sexualidade, agressividade,
necessidades e interesses os mais diversos. Tudo isso está compreendido no conceito de
libido. A ideia junguiana de libido aproxima-se bastante da concepção de "vontade",
segundo Schopenhauer. Entretanto Jung não chegou a essa formulação através dos
caminhos da reflexão filosófica. Foi a ela conduzido pela observação empírica, no seu
trabalho de médico psiquiatra. Será inevitável, portanto, que de novo penetremos no
terreno da psiquiatria. Atento à conduta do doente, pergunta Jung: a perda do contato
com a realidade, na esquizofrenia, resultaria da retração do interesse libidinal, na
acepção de interesse erótico? Freud sustentava esta opinião. Jung não aceitou que o
contato com a realidade fosse mantido unicamente através de "afluxos de libido", ou
seja, de interesse erótico. Verificava em seus doentes não só perda do interesse sexual,
mas de todos os interesses que ligam o homem ao mundo exterior. Para estar de acordo
com Freud seria, portanto, necessário admitir que toda relação com o mundo era, na
essência, uma relação erótica. Isto pareceu a Jung "inflação" excessiva do conceito de
sexualidade. Sua posição, desde o início, foi esta. Já no prefácio do livro Psicologia da
demência precoce, havia escrito: "Fazer justiça a Freud não implica, como muitos
temem, submissão incondicional a um dogma; pode-se muito bem manter um
julgamento independente. Se eu, por exemplo, aceito os mecanismos complexos dos
sonhos e da histeria, isso não significa que atribua ao trauma sexual infantil a
importância exclusiva que Freud parece conceder-lhe. Ainda menos isso significa que
eu coloque a sexualidade tão predominantemente no primeiro plano ou que lhe atribua a
universalidade psicológica que Freud lhe atribui, dado o papel enorme que, decerto, a
2. sexualidade desempenha na psique". Note-se que este prefácio está datado de julho de
1906.
Daí se vê que entre Freud e Jung não existiram relações do tipo mestre-discípulo,
segundo se repete tão freqüentemente. A verdade é que Jung nunca deu sua adesão total
a Freud.
Quando leu uma das primeiras obras de Freud - A histeria e a interpretação dos sonhos,
embora fosse ainda muito jovem, Jung apercebeu-se de que estava diante de descobertas
importantíssimas. Ficou fascinado pelos dinamismos do inconsciente que se revelavam
a seus olhos. E tanto na prática clínica quanto na experimentação psicológica
comprovou a existência dos mecanismos descritos por Freud, mas desde logo suas
interpretações nem sempre coincidiram exatamente com as interpretações do mestre de
Viena. Apesar de divergências abertas ou latentes, os anos de colaboração estreita entre
Freud e Jung (1907-1912) foram, sem dúvida, muito fecundos para a psicanálise. O
desentendimento decisivo, porém, acabou surgindo. Foi provocado pelo conceito de
libido, entendida como energia psíquica de uma maneira global, apresentado por Jung
em Metamorfoses e símbolos da libido. Eis um livro extremamente denso, porém de
leitura apaixonante. Seu tema é o comentário psicológico dos poemas e outros escritos
de Miss Miller, um caso fronteiriço de esquizofrenia. Mas em torno deste núcleo, as
idéias borbulham num verdadeiro festival de atividade criadora excedendo de longe o
objetivo primeiro. As imagens poéticas de Miss Miller dão lugar a abundantes paralelos
mitológicos e ao aprofundamento de suas significações, resultando daí uma tal profusão
de dados que o leitor poderá talvez sentir-se como alguém perdido numa espessa
floresta. Carregando tantas inovações, Metamorfoses e símbolos da libido provocou
enorme celeuma e não poucos mal-entendidos. A fim de esclarecer e desenvolver seu
conceito de libido, apresentado neste livro junto a várias outras idéias, Jung escreveu
um trabalho à parte denominado Sobre a energia psíquica.
A energia psíquica (libido) "é a intensidade do processo psíquico, seu 'valor
psicológico'". Não se trata de valor em acepção moral, estética ou intelectual. Valor tem
aqui o significado de "intensidade", "que se manifesta por efeitos definidos ou
'rendimentos psíquicos'". Energia psíquica é um conceito abstrato de relações de
movimento, algo inapreensível, um X, comparável (mas não idêntica) à energia física.
3. Jung construiu para a psicologia uma interpretação nos moldes da teoria energética das
ciências físicas. Fome, sexo, agressividade seriam expressões múltiplas da energia
psíquica, tal como calor, luz, eletricidade são manifestações diferentes da energia física.
"Do mesmo modo que não ocorreria ao físico moderno derivar todas as forças, por
exemplo, somente do calor, também o psicólogo deve preservar-se de englobar todos os
instintos no conceito de sexualidade".
Jung concebe o psiquismo (consciente e inconsciente) como um sistema energético
relativamente fechado, possuidor de um potencial que permanece o mesmo em
quantidade através de suas múltiplas manifestações, durante toda a vida de cada
indivíduo. Isso vale dizer que, se a energia psíquica abandona um de seus investimentos
virá reaparecer sob outra forma. No sistema psíquico a quantidade de energia é
constante, varia apenas sua distribuição. "Nenhum valor psíquico pode desaparecer sem
que seja substituído por outro". Se um grande interesse por este ou aquele objeto deixa
de encontrar nele oportunidade para aplicar-se, a energia que alimentava o interesse
tomará outros caminhos: surgirá talvez em manifestações somáticas (palpitações,
distúrbios digestivos, erupções cutâneas etc.), virá reativar conteúdos adormecidos no
inconsciente, construirá enigmáticos sintomas neuróticos. Esses vários fenômenos serão
a expressão de metamorfoses da mesma energia. Resumiremos, para exemplificar, um
caso clínico simples, descrito por Jung em Problemas da alma moderna. Trata-se de um
oficial do exército suíço, com 27 anos, que sofre de violentas dores na região precordial
e no calcanhar esquerdo. Nada foi encontrado, somaticamente, que justifique esses
sintomas e o doente não relaciona seu aparecimento a qualquer ocorrência especial.
Interrogado sobre seus sonhos, lembra-se de um sonho recente que o impressionou pela
estranheza: "eu ia andando por um campo aberto quando de repente pisei numa
serpente. A serpente mordeu-me no calcanhar e senti-me como se estivesse
envenenado".
Pouco antes de surgirem os sintomas, a namorada desse rapaz ficou noiva de outro. Ele
reagiu tomando atitude de jactância. A moça era uma tola e ele arranjaria facilmente dez
namoradas mais interessantes. Isso não tinha nenhuma importância. Entretanto, perdido
o objeto exterior de investimento, reprimida, a libido vem reaparecer sob a forma de
sintomas somáticos. Exprime-se através de dores na região cardíaca o que, aliás, não é
nada de extraordinário, pois os poetas de todos os tempos já disseram que as penas de
4. amor fazem doer o coração. No seu recuo, porém, a libido desceu ainda mais
profundamente vindo dar vida à imagem pela qual vários mitos exprimiram certas
experiências que o homem teve com a mulher através dos tempos: a mordedura da
serpente. O jovem suíço encontrou-se com a serpente que Ísis colocou no caminho do
grande deus Ra, para morder-lhe o calcanhar; encontrou-se com a serpente bíblica, tão
estreitamente associada a Eva; encontrou-se com o princípio sedutor da mulher no seu
aspecto perigoso. A libido fez-se imagem simbólica.
Fragmento de Jung vida e obra. Rio de Janeiro, José Álvaro Editor, 1974, pp. 41-49.
Nise da Silveira é psiquiatra, autora de Imagens do Inconsciente. Rio de Janeiro,
Alhambra, 1985.