1. O documento discute o conceito de "transposição didática", que é o processo de transformação do conhecimento científico em conteúdo ensinável na escola.
2. A transposição didática envolve três níveis de saber: saber sábio (conhecimento científico original), saber a ensinar (conteúdo adaptado para o ensino) e saber ensinado (conteúdo de fato ensinado na escola).
3. O texto usa o conteúdo de eletrostática da física como exemplo para analisar as
1. O documento é um artigo científico escrito por Paulo Roberto Barbosa Pereira sobre a transposição didática como mediadora da transformação dos saberes.
2. A transposição didática é o processo pelo qual o conhecimento científico é transformado em conhecimento escolar para poder ser ensinado aos alunos.
3. O artigo analisa a noção de transposição didática e seu papel de mediar a transformação do saber científico produzido pelos especialistas no saber ensinado e absorvido pelos alunos na
Física lei de lenz e indução eletromagnéticaFelipe Bueno
O documento discute a lei de Lenz, que completa os estudos de Faraday sobre indução eletromagnética. A lei de Lenz estabelece que a corrente induzida em um circuito sempre ocorre de modo a contrariar a variação do fluxo magnético que a originou. O documento também descreve características do campo magnético associado a uma espira circular e lista referências bibliográficas sobre física e eletromagnetismo.
The document is a game to test proper manners by clicking on images that show the correct attitude in different situations. It presents pairs of images and identifies one as the right response and the other as wrong.
Este relatório descreve um experimento para determinar a constante elástica de uma mola helicoidal através dos métodos estático e dinâmico. O experimento envolveu medir o alongamento da mola sob diferentes massas suspensas e registrar o período de oscilação da mola. Os dados coletados foram usados para calcular a constante elástica da mola por meio de regressão linear e da equação do movimento harmônico simples.
1. O documento descreve uma pesquisa sobre a importância das brinquedotecas para o desenvolvimento infantil.
2. A autora realizou uma revisão bibliográfica sobre o tema e visitou algumas brinquedotecas em Piracicaba para analisar suas estruturas, objetivos e acervos.
3. Os achados da pesquisa mostraram que as brinquedotecas contribuem para o desenvolvimento cognitivo, social e intelectual das crianças ao proporcionarem atividades lúdicas no ambiente escolar.
relatório 7 velocidade do som -Universidade Federal do CearáCaio Italo
O documento descreve um experimento para determinar a velocidade do som no ar usando ressonância em um tubo de PVC. O experimento envolveu medir os comprimentos do tubo que produziram máximos na intensidade do som de um diapasão de frequência conhecida. Isso permitiu o cálculo da velocidade do som, que variou de 322 a 347 m/s, concordando com a velocidade teórica de cerca de 348 m/s.
O documento apresenta exemplos de brinquedos encontrados em parques de diversão e faz uma análise física de cada um, relacionando conceitos como energia potencial e cinética, conservação de energia, movimento harmônico, pêndulo e outros. Os brinquedos analisados incluem o tobogã Insano, o Kalafrio e o Barco Viking, calculando grandezas como velocidade, período e frequência de oscilação. O objetivo é mostrar aos estudantes como a física está presente em atividades de lazer e entre
1) O documento explica como balancear equações químicas por tentativas, começando pelo elemento com o maior índice. 2) A equação FeS2(g) + O2(g) → Fe2O3(s) + SO2(g) é balanceada colocando coeficientes diante dos reagentes e produtos. 3) A equação final balanceada é 4FeS2(g) + 11O2(g) → 2Fe2O3(s) + 8SO2(g).
1. O documento é um artigo científico escrito por Paulo Roberto Barbosa Pereira sobre a transposição didática como mediadora da transformação dos saberes.
2. A transposição didática é o processo pelo qual o conhecimento científico é transformado em conhecimento escolar para poder ser ensinado aos alunos.
3. O artigo analisa a noção de transposição didática e seu papel de mediar a transformação do saber científico produzido pelos especialistas no saber ensinado e absorvido pelos alunos na
Física lei de lenz e indução eletromagnéticaFelipe Bueno
O documento discute a lei de Lenz, que completa os estudos de Faraday sobre indução eletromagnética. A lei de Lenz estabelece que a corrente induzida em um circuito sempre ocorre de modo a contrariar a variação do fluxo magnético que a originou. O documento também descreve características do campo magnético associado a uma espira circular e lista referências bibliográficas sobre física e eletromagnetismo.
The document is a game to test proper manners by clicking on images that show the correct attitude in different situations. It presents pairs of images and identifies one as the right response and the other as wrong.
Este relatório descreve um experimento para determinar a constante elástica de uma mola helicoidal através dos métodos estático e dinâmico. O experimento envolveu medir o alongamento da mola sob diferentes massas suspensas e registrar o período de oscilação da mola. Os dados coletados foram usados para calcular a constante elástica da mola por meio de regressão linear e da equação do movimento harmônico simples.
1. O documento descreve uma pesquisa sobre a importância das brinquedotecas para o desenvolvimento infantil.
2. A autora realizou uma revisão bibliográfica sobre o tema e visitou algumas brinquedotecas em Piracicaba para analisar suas estruturas, objetivos e acervos.
3. Os achados da pesquisa mostraram que as brinquedotecas contribuem para o desenvolvimento cognitivo, social e intelectual das crianças ao proporcionarem atividades lúdicas no ambiente escolar.
relatório 7 velocidade do som -Universidade Federal do CearáCaio Italo
O documento descreve um experimento para determinar a velocidade do som no ar usando ressonância em um tubo de PVC. O experimento envolveu medir os comprimentos do tubo que produziram máximos na intensidade do som de um diapasão de frequência conhecida. Isso permitiu o cálculo da velocidade do som, que variou de 322 a 347 m/s, concordando com a velocidade teórica de cerca de 348 m/s.
O documento apresenta exemplos de brinquedos encontrados em parques de diversão e faz uma análise física de cada um, relacionando conceitos como energia potencial e cinética, conservação de energia, movimento harmônico, pêndulo e outros. Os brinquedos analisados incluem o tobogã Insano, o Kalafrio e o Barco Viking, calculando grandezas como velocidade, período e frequência de oscilação. O objetivo é mostrar aos estudantes como a física está presente em atividades de lazer e entre
1) O documento explica como balancear equações químicas por tentativas, começando pelo elemento com o maior índice. 2) A equação FeS2(g) + O2(g) → Fe2O3(s) + SO2(g) é balanceada colocando coeficientes diante dos reagentes e produtos. 3) A equação final balanceada é 4FeS2(g) + 11O2(g) → 2Fe2O3(s) + 8SO2(g).
1. O documento discute as ferramentas matemáticas necessárias para o estudo da mecânica quântica, incluindo espaços de Hilbert, funções de onda, operadores lineares e a notação bra-ket de Dirac.
2. Os espaços de Hilbert são espaços vetoriais com um produto escalar definido que satisfaz propriedades específicas. Funções quadrado-integráveis formam um espaço de Hilbert relevante para a mecânica quântica.
3. A notação bra-ket de Dirac permite representar vetores de estado em diferentes
O documento discute os princípios da interferência de ondas, incluindo: (1) A superposição de duas ondas gera uma onda resultante igual à soma algébrica de suas amplitudes; (2) Quando cristas ou vales se encontram, pode haver interferência construtiva ou destrutiva; (3) Ondas estacionárias formam-se a partir da superposição de ondas idênticas em sentidos opostos, com pontos fixos de valor zero e máximo.
O documento apresenta informações sobre um seminário de pesquisa ministrado pelo Prof. Charleston Sperandio. Aborda tópicos como o processo de pesquisa, tipos de estudos, aspectos éticos, classificação da pesquisa e ferramentas estatísticas. O seminário tem como objetivo orientar mestrandos sobre como conduzir pesquisas rigorosas e produzir conhecimento científico.
Este documento fornece informações básicas sobre segurança e proteção radiológica. Aborda tópicos como estrutura atômica, tipos de radiação, interação radiação-matéria, efeitos biológicos da radiação, grandezas e unidades de dose, princípios de proteção e controle de exposição. Tem como objetivo treinar usuários sobre o uso seguro de fontes radioativas em pesquisa.
O documento discute as características e aplicações da força magnética, incluindo:
1) A força magnética atua sobre cargas elétricas em movimento e depende da carga, velocidade e campo magnético.
2) A força magnética sobre um condutor retilíneo depende da corrente elétrica, comprimento do condutor e campo magnético.
3) A força magnética entre fios paralelos depende da distância entre os fios, correntes elétricas e campo magnético, ger
O documento descreve a história do pHmetro, como foi desenvolvido por Arnold Beckman em 1930 utilizando um tubo de vácuo amplificado. Descreve também o que é pH, como é medido usando eletrodos de vidro e milivoltímetro, e como os pHmetros são usados em laboratórios e indústrias.
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu um método inovador de alfabetização de adultos baseado no vocabulário do cotidiano e na realidade dos alunos. Seu método defendia uma educação libertadora e crítica da educação bancária. Freire acreditava que a educação deveria promover a autonomia e a consciência crítica dos alunos sobre desigualdades sociais. Suas ideias revolucionaram a educação ao redor do mundo.
o O documento discute conceitos sobre currículo inclusivo e alfabetização na perspectiva do letramento, com foco nos direitos de aprendizagem das crianças nos primeiros anos do Ensino Fundamental.
o É destacada a importância da avaliação diagnóstica para planejamento das atividades, levando em conta as singularidades de cada estudante.
o Defende-se que até os oito anos de idade as crianças devam ter se apropriado dos conhecimentos necessários à leitura e escrita de forma autônoma.
Calor e mudanças do estado físico da matériaIana Nicole
O documento discute os conceitos de temperatura, calor sensível, calor latente e as diferentes formas de transferência de calor. Explica os estados físicos da matéria e as transições entre eles, como fusão, ebulição, solidificação e vaporização. Apresenta equações matemáticas para calcular a quantidade de calor envolvida em processos térmicos.
Este relatório apresenta os resultados de uma experiência realizada para medir as dimensões e calcular a densidade de duas esferas de vidro de tamanhos diferentes. Foram medidas o diâmetro, a massa, a área, o volume e a densidade das esferas usando um paquímetro e uma balança analítica. Os resultados encontrados para cada esfera estão apresentados em tabelas.
01 relatório de laboratório nº 02 movimento uniforme (protected) (1)Fernanda Souza
1. O relatório apresenta os resultados obtidos em um experimento de física sobre movimento uniforme retilíneo. Foram medidas as distâncias percorridas por uma esfera em rampas com inclinações de 5° e 10° em intervalos de tempo.
2. As tabelas mostram as posições, tempos e cálculos de velocidade média para cada inclinação. A velocidade média para a rampa de 5° foi de aproximadamente 6,2 m/s, enquanto para a rampa de 10° foi maior.
3. Os resultados indicam
O documento descreve o ciclo de Born-Haber, um método para calcular energeticamente a formação de compostos iônicos a partir de seus elementos. O método divide o processo em etapas elementares usando a lei de Hess e dados termoquímicos. Exemplos mostram o cálculo das energias reticulares de LiF, NaCl, CaCl2 e outras ligas iônicas.
Este documento apresenta 18 questões sobre cálculos estequiométricos envolvendo reações químicas. As questões abordam tópicos como células a combustível, oxidação da glicose, produção de água, metano, lítio, sarin, manganês, zinco, pólvora, airbags e reações de ácidos com metais.
O documento discute a educação na Grécia Antiga, desde os períodos homérico até Alexandre, o Grande. Ele descreve como as cidades-estados gregas foram berços da civilização ocidental, com uma nova ideia de educação que valorizava o desenvolvimento individual. Também contrasta os ideais gregos com a realidade social da época, e detalha os sistemas educacionais em Esparta e Atenas, assim como os principais pensadores como Sócrates, Platão e Aristóteles.
Microondas são ondas eletromagnéticas de alta frequência que se propagam através do vácuo e são usadas em telecomunicações, radares, aquecimento de alimentos e transmissão de energia. Elas são menores que as ondas de rádio convencionais e carregam fótons de energia. A radiação cósmica de fundo é a radiação térmica remanescente do Big Bang detectada em todo o universo.
Anisio Teixeira- Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova- Educação Não é Privi...Eunice Portela
O documento discute as ideias pedagógicas de Anísio Teixeira e como ele foi influenciado pelos pensadores da Escola Nova como John Dewey e Maria Montessori. Apresenta a biografia de Anísio Teixeira e suas principais obras que defenderam a educação pública, laica e gratuita para todos no Brasil. Também resume o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova de 1932 que propôs uma reconstrução do sistema educacional brasileiro.
O documento descreve o modelo construtivista de ensino e aprendizagem, no qual o aluno constrói ativamente seu próprio conhecimento por meio de experiências significativas mediadas pelo professor. O professor facilita as ferramentas e ambientes para que os alunos construam o saber de forma autônoma, enquanto os alunos constroem noções cognitivas por meio de investigação e resolução de problemas.
Este documento discute os principais conceitos de eletroquímica, incluindo pilhas, pilha de Daniell, diferença de potencial, eletrólise e as leis de Faraday. A pilha de Daniell é descrita como uma célula eletroquímica tradicional que gera corrente elétrica através da reação entre zinco e cobre. A eletrólise é definida como a decomposição de substâncias por corrente elétrica. As leis de Faraday estabelecem as relações entre carga elé
O humanismo é a origem do pensamento moderno cujo homem esta no centro. Partindo disso, falaremos sobre o Renascimento e a pedagogia Humanista. Com ele surge a linha de pensamento antropocêntrico que passa a colocar o homem no centro de tudo. A partir daí começa-se a dar mais importância para os problemas, inseguranças e dúvidas dos homens, tendo uma melhor compreensão deste. Com isso a pedagogia humanista segue os princípios do antropocentrismo e isso contribui para a visão dos alunos como parte de um todo, tratando cada um sem qualquer distinção que poderia prejudicá-los. A partir disso é possível se ter uma educação mais igualitária e segundo Rogers uma pedagogia “que provoque uma modificação, quer seja no comportamento do indivíduo, na orientação futura que escolhe ou nas suas atitudes e personalidade”.
Este documento discute a transdisciplinaridade como uma nova visão pedagógica que busca romper barreiras entre disciplinas. A transdisciplinaridade propõe integrar conhecimentos de diferentes áreas para formar o estudante de maneira holística, além de desafiar paradigmas tradicionais de ensino. O autor defende que a transdisciplinaridade pode levar a uma compreensão mais rica e profunda do saber, ao combinar diversas perspectivas como as cores de um espectro.
1) O documento discute as principais teorias e abordagens para o estudo científico da aprendizagem, incluindo behaviorismo, cognitivismo e aprendizagem situada.
2) É dado ênfase à perspectiva da aprendizagem situada, que considera a aprendizagem como indissociável do contexto social e cultural.
3) Várias teorias podem ser válidas e complementares para explicar a aprendizagem humana, embora a abordagem situada forneça um quadro mais abrangente.
1. O documento discute as ferramentas matemáticas necessárias para o estudo da mecânica quântica, incluindo espaços de Hilbert, funções de onda, operadores lineares e a notação bra-ket de Dirac.
2. Os espaços de Hilbert são espaços vetoriais com um produto escalar definido que satisfaz propriedades específicas. Funções quadrado-integráveis formam um espaço de Hilbert relevante para a mecânica quântica.
3. A notação bra-ket de Dirac permite representar vetores de estado em diferentes
O documento discute os princípios da interferência de ondas, incluindo: (1) A superposição de duas ondas gera uma onda resultante igual à soma algébrica de suas amplitudes; (2) Quando cristas ou vales se encontram, pode haver interferência construtiva ou destrutiva; (3) Ondas estacionárias formam-se a partir da superposição de ondas idênticas em sentidos opostos, com pontos fixos de valor zero e máximo.
O documento apresenta informações sobre um seminário de pesquisa ministrado pelo Prof. Charleston Sperandio. Aborda tópicos como o processo de pesquisa, tipos de estudos, aspectos éticos, classificação da pesquisa e ferramentas estatísticas. O seminário tem como objetivo orientar mestrandos sobre como conduzir pesquisas rigorosas e produzir conhecimento científico.
Este documento fornece informações básicas sobre segurança e proteção radiológica. Aborda tópicos como estrutura atômica, tipos de radiação, interação radiação-matéria, efeitos biológicos da radiação, grandezas e unidades de dose, princípios de proteção e controle de exposição. Tem como objetivo treinar usuários sobre o uso seguro de fontes radioativas em pesquisa.
O documento discute as características e aplicações da força magnética, incluindo:
1) A força magnética atua sobre cargas elétricas em movimento e depende da carga, velocidade e campo magnético.
2) A força magnética sobre um condutor retilíneo depende da corrente elétrica, comprimento do condutor e campo magnético.
3) A força magnética entre fios paralelos depende da distância entre os fios, correntes elétricas e campo magnético, ger
O documento descreve a história do pHmetro, como foi desenvolvido por Arnold Beckman em 1930 utilizando um tubo de vácuo amplificado. Descreve também o que é pH, como é medido usando eletrodos de vidro e milivoltímetro, e como os pHmetros são usados em laboratórios e indústrias.
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu um método inovador de alfabetização de adultos baseado no vocabulário do cotidiano e na realidade dos alunos. Seu método defendia uma educação libertadora e crítica da educação bancária. Freire acreditava que a educação deveria promover a autonomia e a consciência crítica dos alunos sobre desigualdades sociais. Suas ideias revolucionaram a educação ao redor do mundo.
o O documento discute conceitos sobre currículo inclusivo e alfabetização na perspectiva do letramento, com foco nos direitos de aprendizagem das crianças nos primeiros anos do Ensino Fundamental.
o É destacada a importância da avaliação diagnóstica para planejamento das atividades, levando em conta as singularidades de cada estudante.
o Defende-se que até os oito anos de idade as crianças devam ter se apropriado dos conhecimentos necessários à leitura e escrita de forma autônoma.
Calor e mudanças do estado físico da matériaIana Nicole
O documento discute os conceitos de temperatura, calor sensível, calor latente e as diferentes formas de transferência de calor. Explica os estados físicos da matéria e as transições entre eles, como fusão, ebulição, solidificação e vaporização. Apresenta equações matemáticas para calcular a quantidade de calor envolvida em processos térmicos.
Este relatório apresenta os resultados de uma experiência realizada para medir as dimensões e calcular a densidade de duas esferas de vidro de tamanhos diferentes. Foram medidas o diâmetro, a massa, a área, o volume e a densidade das esferas usando um paquímetro e uma balança analítica. Os resultados encontrados para cada esfera estão apresentados em tabelas.
01 relatório de laboratório nº 02 movimento uniforme (protected) (1)Fernanda Souza
1. O relatório apresenta os resultados obtidos em um experimento de física sobre movimento uniforme retilíneo. Foram medidas as distâncias percorridas por uma esfera em rampas com inclinações de 5° e 10° em intervalos de tempo.
2. As tabelas mostram as posições, tempos e cálculos de velocidade média para cada inclinação. A velocidade média para a rampa de 5° foi de aproximadamente 6,2 m/s, enquanto para a rampa de 10° foi maior.
3. Os resultados indicam
O documento descreve o ciclo de Born-Haber, um método para calcular energeticamente a formação de compostos iônicos a partir de seus elementos. O método divide o processo em etapas elementares usando a lei de Hess e dados termoquímicos. Exemplos mostram o cálculo das energias reticulares de LiF, NaCl, CaCl2 e outras ligas iônicas.
Este documento apresenta 18 questões sobre cálculos estequiométricos envolvendo reações químicas. As questões abordam tópicos como células a combustível, oxidação da glicose, produção de água, metano, lítio, sarin, manganês, zinco, pólvora, airbags e reações de ácidos com metais.
O documento discute a educação na Grécia Antiga, desde os períodos homérico até Alexandre, o Grande. Ele descreve como as cidades-estados gregas foram berços da civilização ocidental, com uma nova ideia de educação que valorizava o desenvolvimento individual. Também contrasta os ideais gregos com a realidade social da época, e detalha os sistemas educacionais em Esparta e Atenas, assim como os principais pensadores como Sócrates, Platão e Aristóteles.
Microondas são ondas eletromagnéticas de alta frequência que se propagam através do vácuo e são usadas em telecomunicações, radares, aquecimento de alimentos e transmissão de energia. Elas são menores que as ondas de rádio convencionais e carregam fótons de energia. A radiação cósmica de fundo é a radiação térmica remanescente do Big Bang detectada em todo o universo.
Anisio Teixeira- Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova- Educação Não é Privi...Eunice Portela
O documento discute as ideias pedagógicas de Anísio Teixeira e como ele foi influenciado pelos pensadores da Escola Nova como John Dewey e Maria Montessori. Apresenta a biografia de Anísio Teixeira e suas principais obras que defenderam a educação pública, laica e gratuita para todos no Brasil. Também resume o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova de 1932 que propôs uma reconstrução do sistema educacional brasileiro.
O documento descreve o modelo construtivista de ensino e aprendizagem, no qual o aluno constrói ativamente seu próprio conhecimento por meio de experiências significativas mediadas pelo professor. O professor facilita as ferramentas e ambientes para que os alunos construam o saber de forma autônoma, enquanto os alunos constroem noções cognitivas por meio de investigação e resolução de problemas.
Este documento discute os principais conceitos de eletroquímica, incluindo pilhas, pilha de Daniell, diferença de potencial, eletrólise e as leis de Faraday. A pilha de Daniell é descrita como uma célula eletroquímica tradicional que gera corrente elétrica através da reação entre zinco e cobre. A eletrólise é definida como a decomposição de substâncias por corrente elétrica. As leis de Faraday estabelecem as relações entre carga elé
O humanismo é a origem do pensamento moderno cujo homem esta no centro. Partindo disso, falaremos sobre o Renascimento e a pedagogia Humanista. Com ele surge a linha de pensamento antropocêntrico que passa a colocar o homem no centro de tudo. A partir daí começa-se a dar mais importância para os problemas, inseguranças e dúvidas dos homens, tendo uma melhor compreensão deste. Com isso a pedagogia humanista segue os princípios do antropocentrismo e isso contribui para a visão dos alunos como parte de um todo, tratando cada um sem qualquer distinção que poderia prejudicá-los. A partir disso é possível se ter uma educação mais igualitária e segundo Rogers uma pedagogia “que provoque uma modificação, quer seja no comportamento do indivíduo, na orientação futura que escolhe ou nas suas atitudes e personalidade”.
Este documento discute a transdisciplinaridade como uma nova visão pedagógica que busca romper barreiras entre disciplinas. A transdisciplinaridade propõe integrar conhecimentos de diferentes áreas para formar o estudante de maneira holística, além de desafiar paradigmas tradicionais de ensino. O autor defende que a transdisciplinaridade pode levar a uma compreensão mais rica e profunda do saber, ao combinar diversas perspectivas como as cores de um espectro.
1) O documento discute as principais teorias e abordagens para o estudo científico da aprendizagem, incluindo behaviorismo, cognitivismo e aprendizagem situada.
2) É dado ênfase à perspectiva da aprendizagem situada, que considera a aprendizagem como indissociável do contexto social e cultural.
3) Várias teorias podem ser válidas e complementares para explicar a aprendizagem humana, embora a abordagem situada forneça um quadro mais abrangente.
O documento resume um texto sobre a transposição didática, que é o processo pelo qual o conhecimento científico é adaptado para se tornar conteúdo ensinado nas escolas. A transposição didática envolve três etapas: o saber científico, o saber a ser ensinado e o saber ensinado aos alunos. O autor explica que o livro didático é onde a transposição didática se manifesta de forma mais clara, ao compilar o saber a ser ensinado.
Fichamento Currículo, Disciplina e InterdisciplinaridadeJessica Cunha
O documento resume um artigo que discute a interdisciplinaridade no sistema de ensino brasileiro. O autor argumenta que houve um movimento interdisciplinar na década de 1970, mas os resultados não foram os esperados. O autor analisa as dificuldades de se mudar algo enraizado culturalmente e de se alcançar um conhecimento totalmente unificado. O máximo que foi alcançado no Brasil foi a implementação de currículos ou práticas pedagógicas pluridisciplinares.
A transposição didática como intermediadora entre o conhecimento científico e...Roque Veloso
Trabalho produzido por Mércia Farias; Nadja Alves; Osani Silva; Silas Barbosa. Alunos do 3º semestre do curso de Letras/Inglês EAD da UNIFACS, para a disciplina PPP III.
O texto discute a interdisciplinaridade no currículo escolar. Apresenta o movimento interdisciplinar e suas dificuldades ao longo de vinte anos, devido à falta de profissionais com pensamento interdisciplinar. Também aborda as quatro fases do conhecimento, desde a multidisciplinaridade até a transdisciplinaridade, e questiona porque os currículos interdisciplinares não tiveram sucesso no passado. Por fim, defende a pluridisciplinaridade como forma de diálogo entre disciplinas.
1) O documento discute os desafios da interdisciplinaridade no meio acadêmico, especialmente em relação à fragmentação do conhecimento em disciplinas separadas e as dificuldades de integrá-las.
2) Há três níveis de integração disciplinar discutidos: multidisciplinaridade envolve pesquisas separadas de diferentes campos; interdisciplinaridade cria novas abordagens através da integração conceitual e metodológica; transdisciplinaridade busca uma visão mais ampla que transcende fronteiras disciplinares
A educação científica e os processos cognitivos: reflexões sobre a sua evoluç...Hebert Balieiro
Na atualidade ocorrem avanços e desenvolvimentos visíveis nas áreas das tecnologias e no contexto do indivíduo. Observa-se a busca por um conhecimento atualizado, dinâmico frente aos diversos assuntos. Nesse sentido, nos perguntamos: Qual o papel do docente no processo do ensino com vista à produção do conhecimento científico? Entender este avanço e acompanhar a evolução dos procedimentos científicos que se realizam é um desafio. O objetivo desta pesquisa é realizar uma breve reflexão sobre a evolução da educação científica e os processos cognitivos envolvidos na construção do conhecimento. A metodologia usada foi a pesquisa bibliográfica. Desenha-se um movimento da fenomenologia dos processos educativos do ensino de ciências. O processo proposto alia explicação e compreensão em torno de uma teorização científica, partindo de um levantamento sobre o conhecimento produzido e publicado em livros e periódicos científicos na área pesquisada.
Este artigo discute como a neurociência revelou a importância das emoções e dos micromovimentos corporais para a aprendizagem complexa e de longo prazo. O autor argumenta que as aulas devem estimular mais do que apenas a cognição, envolvendo também a motivação, estímulos afetivos e movimento para melhor consolidar o conhecimento. As descobertas neurocientíficas mostram que sem emoção não há aprendizagem duradoura.
Este artigo discute como a compreensão moderna da mente humana influencia a educação. Ao longo da história, houve debates sobre qual órgão do corpo era responsável pelo pensamento. Agora sabemos que é o cérebro. Recentes descobertas nas neurociências mostraram que emoções são essenciais para a aprendizagem. O artigo argumenta que é necessário ir além de uma abordagem puramente cognitiva na educação para promover o aprendizado complexo.
Este documento discute as dificuldades de se implementar a interdisciplinaridade nos currículos escolares. Apesar de alguns resultados positivos, os movimentos interdisciplinares nas escolas brasileiras não atingiram o nível esperado, caracterizando-se na verdade como uma pluridisciplinaridade. Isso ocorre porque a organização disciplinar do conhecimento está profundamente enraizada e é constitutiva da própria modernidade e da escola moderna. A busca por currículos mais pluridisciplinares pode contribuir para o diálogo entre diferenças
1) O documento discute a teoria da transposição didática, que analisa as transformações que o conhecimento sofre entre a produção do saber e sua introdução nos programas de ensino.
2) Há dois tipos de transposição didática: externa, regulada por programas curriculares, e interna, realizada pelo professor em sua sala de aula.
3) É importante considerar a distância entre o saber original e o ensinado, já que os professores raramente têm acesso ao saber de origem.
O documento discute o conhecimento científico, conhecimento escolar e transposição didática. Apresenta que o conhecimento científico precisa ser adaptado para se tornar conhecimento escolar ensinável aos alunos, processo esse chamado de transposição didática segundo Chevallard.
Teoria educacional-modernidade-e-pós-modernidadekvchaves
1) O documento discute quatro revoluções na teoria educacional: de Herbart, Dewey, Paulo Freire e a revolução pós-moderna atual.
2) Cada revolução girou em torno da emergência de um elemento-chave: mente, democracia, oprimido e metáfora respectivamente.
3) As revoluções anteriores não perderam importância, mas a revolução pós-moderna se baseia em novas formas de conversação filosófica.
Este documento apresenta uma revisão bibliográfica sobre o conceito de Alfabetização Científica. Analisa definições históricas do termo, habilidades consideradas necessárias para ser alfabetizado cientificamente e como o conceito é estudado no contexto educacional formal. Por fim, identifica Eixos Estruturantes da Alfabetização Científica baseados na literatura que devem ser considerados no planejamento didático para promover o desenvolvimento desta capacidade entre estudantes.
1) O documento discute a importância de se ensinar ciências nas séries iniciais do ensino fundamental visando a alfabetização científica dos alunos.
2) Ele propõe um ensino de ciências que aborde problemas envolvendo fenômenos naturais e suas implicações na sociedade e meio ambiente.
3) O objetivo é permitir que os alunos construam conhecimento ativamente e discutam como a ciência afeta sua realidade.
O papel da experimentação no Ensino de Ciênciasblogplec
1) O documento discute o papel da experimentação no ensino de ciências, traçando uma perspectiva histórica desde Aristóteles até os pensadores positivistas.
2) Apresenta diferentes visões sobre a experimentação, desde a observação natural de Aristóteles até a experimentação como um fim em si mesma para Bacon, Descartes e os positivistas.
3) Discutem-se as implicações dessas visões para as práticas de ensino, criticando a aplicação cega do método científico sem reflexão.
A necessidade de práticas interdisciplinares problematizando a interdiscipl...Everaldo Gomes
(1) O documento discute a necessidade de práticas interdisciplinares na educação a partir de uma perspectiva marxista, questionando os motivos pelos quais a fragmentação do conhecimento tornou necessárias tais práticas. (2) Apresenta como a divisão social do trabalho levou à separação entre trabalho intelectual e manual, contribuindo para a fragmentação do saber. (3) Conclui que as práticas interdisciplinares não devem tratar a fragmentação como natural, mas questionar como ela auxilia na exploração e como pode ser superada.
O documento discute a teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, que propõe que a aprendizagem ocorre quando novas informações se relacionam com conceitos relevantes já existentes na estrutura cognitiva do aprendiz. A teoria discute os tipos de aprendizagem (mecânica e significativa), fatores que influenciam a aprendizagem significativa e como mapas conceituais podem facilitar esse processo.
Semelhante a A eletrostática como exemplo de transposição didática (20)
A eletrostática como exemplo de transposição didática
1. 1
A ELETROSTÁTICA COMO EXEMPLO DE
TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA1
José de Pinho Alves Filho
Terezinha de Fátima Pinheiro
Maurício Pietrocola
Resumo
O texto, em sua primeira parte apresenta algumas noções
sobre o conceito de Transposição Didática e seus elementos. Em
seguida é apresentada uma discussão na qual os elementos da
Transposição Didática são aplicados ao conteúdo de Eletrostática.
Introdução
Quando prepara as suas aulas, geralmente o professor se referencia
em livros textos dirigidos ao respectivo grau de ensino que leciona. A
experiência de magistério, as características dos alunos, a escola que
leciona são alguns dos ingredientes que irão direcionar a aula a ser
preparada. No entanto, na maioria das vezes, os professores não se dão
conta de que existe uma pequena “diferença” entre o tratamento dado em
seus apontamentos para as aulas e o tratamento feito pelos livros textos
mais utilizados. E, se observado com mais cuidado e purismo acadêmico,
veremos que a diferença se amplia ainda mais se compararmos estes
apontamentos com aquilo que os “cientistas” escreveram. E a diferença
ditada pelo purismo acadêmico, leva a entender que o que é ensinado na
sala de aula, está longe do conhecimento científico construído. Em outras
palavras, a ciência ensinada na sala de aula não é a ciência elaborada pelos
grandes cientistas.
Esta discrepância, entre o conteúdo dos manuscritos originais
produzidos pelos cientistas e o conteúdo ministrado em sala aula, tem suas
1 Capítulo 4 da obra “Ensino de Física: conteúdo metodologia e epistemologia em uma concepção
integradora” Org. Maurício Pietrocola, 2001, editora da UFSC.
2. 2
explicações e justificativas, mas na maioria das vezes não estão explícitas
ou não são de domínio geral. Além disso, o sistema escolar incorpora e
agrega algumas transformações que, com o passar do tempo, sob certo
ponto de vista, torna-se muito difícil resgatá-las. Responder de onde, como
e quando tais “costumes” e/ou “tradições” começaram a fazer parte da
estrutura escolar, é extremamente difícil. Apenas sabe-se que aí estão e já
fazem parte do cotidiano escolar, ocupando um espaço que ninguém ousa
questionar.
Uma das principais funções da escola é a transmissão dos
conhecimentos produzidos pela humanidade. Para que haja esta
transmissão, é necessário que o conhecimento seja apresentado de maneira
que possa ser aprendido pelos alunos. É neste ponto que se manifesta uma
das principais transformações do conhecimento, isto é, a diferença entre o
conhecimento produzido e o conhecimento oferecido ao aprendizado. A
constatação de que um conhecimento trabalhado na escola difere daquele
conhecimento produzido originalmente, implica na aceitação da existência
de processos transformadores que o modificam.
Neste trabalho pretende-se apresentar o conceito de “Transposição
Didática”, e, posteriormente, utilizá-lo em um exercício de análise para um
dado conteúdo de Física. Pretende-se mostrar as “transformações” sofridas
por este conteúdo, desde os primeiros registros até a forma como ele é
apresentado nos livros textos. Vamos eleger o conteúdo de Eletrostática e,
utilizando alguns fatos da História da Ciência, discutir algumas
modificações sofridas por ele, quando se analisa este conteúdo à luz do
conceito da Transposição Didática.
1. Transposição Didática: a necessidade escolar.
A “Transposição Didática” é um conceito que tem origem na
Didática francesa, ao ser utilizado em 1982 por Yves Chevallard e Marie-
3. 3
Alberte Johsua, em um trabalho que tinha por objetivo discutir as
modificações da noção matemática de distância desde a sua origem até se
tornar objeto de ensino2.
Como elemento de análise do processo de transformação do saber3, a
Transposição Didática, estabelece a existência de três estatutos, patamares
ou níveis para o saber: (a) o Saber Sábio (savoir savant); (b) Saber a
Ensinar (savoir à enseigner) e (c) Saber Ensinado (savoir enseigné). A
existência destes patamares ou níveis, sugerem a existência de grupos
sociais diferentes que respondem pela composição de cada um desses
saberes. Estes grupos diferentes, mas com elementos comuns ligados ao
“saber”, fazem parte de um ambiente mais amplo, que se interligam,
coexistem e se influenciam, denominado de noosfera.
Os grupos sociais de cada patamar, estabelecem uma esfera de
influência e interesses que, de acordo com regras próprias, decidem sobre o
saber. Algumas das esferas tem maior poder de influência que as demais.
Vamos agora analisar o que compete a cada uma das esferas e como elas se
influenciam mutuamente em cada um dos níveis de saber.
1.1 O Saber Sábio.
O “Saber Sábio” é fruto do trabalho produtivo de uma esfera própria,
composta basicamente pelos intelectuais e cientistas que, constróem aquilo
que também é denominado de “conhecimento científico”. Este saber se
apresenta ao público através de publicações próprias (revistas e periódicos
científicos), ou dos congressos específicos de cada área. Para entendermos
um pouco sobre a construção do Saber Sábio é interessante, resgatarmos
2CHEVALLARD, Y. & JOHSUA, M-A, Un exemple d’analyse de la transpositiondidactique – La notion
de distance. Recherches en Didactique des mathematiques. 3.2, 157-239, 1982.
3 Salientamos que faremos uso do termo “saber” em lugar do termo conhecimento. Os originais
franceses utilizam do termo “savoir” (saber) pois parece traduzir mais adequadamente o objeto do
processo transformador da TD do que o termo conhecimento (connaissance), que aparenta ser de
entendimento mais amplo e vago.
4. 4
Reichenbach (1961) que comenta sobre o momento da produção do saber e
o momento em que o mesmo se torna público. Para diferenciá-los vamos
fazer um exercício mental de acompanhamento do trabalho de um cientista
ou intelectual que está “construindo” a solução para um problema.
Seja em diálogos consigo mesmo e com a questão colocada, ou
coletivamente em conversas informais com os colegas, o cientista percorre
caminhos e atalhos de raciocínio buscando solução para seu problema de
pesquisa. O espaço em que ocorre este processo construtor é denominado
de “contexto da descoberta” e se refere a uma etapa de trabalho dedicado à
busca da resposta desejada. Após encontrar uma resposta que julgue
satisfatória, geralmente realizada de maneira assistemática e informal, se
faz necessário o espaço em que a resposta construída. precisa ser analisada
e julgada. Este momento é denominado de “contexto da justificação” e se
concretiza pela elaboração de artigos ou textos para publicação nos
periódicos especializados. A organização desses artigos ou textos, segue
um ritual estabelecido pela comunidade científica, que prescreve a
apresentação dos elementos fundamentais, das eventuais medidas, dos
procedimentos lógicos utilizados e das conseqüências ou conclusões.
Enfim, o texto assume uma forma impessoal, sistemática, com começo,
meio e fim e que não mostra as idas e vindas ocorridas no contexto da
descoberta. De acordo com Reichenbach (1961), ocorre uma reconstrução
racional, que diferencia o processo como o ser humano (cientista) produziu
um determinado saber e como o cientista (ser humano) apresenta-o
formalmente a seus pares. Nesta discussão percebemos a existência de dois
momentos. Entre um e outro, há um processo de reelaboração racional que
elimina elementos emotivos e processuais, valorizando elementos isentos
de sentimentos e encadeados logicamente. Aqui, de certa forma, há uma
transposição – não didática – mas, diríamos, científica, caracterizada por
uma despersonalização e reformulação do saber.
5. 5
1.2- O Saber a Ensinar
Do patamar ou estatuto que acolhe o Saber Sábio passa-se a outro
patamar, aquele em que se situa o “Saber a Ensinar”. O processo
transformador do Saber Sábio em Saber a Ensinar, envolve um número de
variáveis e de pessoas bem maior do que aquele que ocorre entre o contexto
da descoberta e o contexto da justificação. À primeira vista somos levados
a interpretar que o Saber a Ensinar é apenas uma mera “simplificação ou
trivialização formal” dos objetos complexos que compõe o repertório do
Saber Sábio. Esta interpretação é equivocada e geradora de interpretações
ambíguas nas relações escolares.
Mas como se processa a transformação dos saberes?
Os personagens que convivem na esfera do Saber a Ensinar, não
pertencem a um só grupo, como na esfera do Saber Sábio. Nesta última, o
grupo é constituído de intelectuais e cientistas, sejam jovens ou antigos,
com ou sem conflitos teóricos, vinculados a esta ou aquela escola de
pensamento, mas todos pertencentes ao mesmo nicho epistemológico em
que ocorre a produção do saber.
A nova esfera, a do Saber a Ensinar, é mais eclética e diversificada
na composição de seus personagens, não por ser de caráter democrático,
mas pela defesa de interesses próprios. Os componentes dessa esfera são,
predominantemente (1) os autores (sejam dos livros textos ou manuais
didáticos) ou daqueles que emprestam o nome como responsáveis de uma
publicação dirigida a estudantes; (2) os especialistas da disciplina ou
matéria; (3) os professores (não cientistas) e (4) a opinião pública em geral,
que influencia de algum modo o processo de transformação do saber. Os
cientistas e intelectuais, mesmo não pertencendo a esta esfera de poder,
também podem influenciar as decisões relativas ao “saber” que irá ser
processado e transformado. Isto ocorre quando se tornam professores ou
6. 6
quando publicam manuais didáticos. Mais recentemente esta influência
pode se dar por intermédio dos meios de comunicação.
Esta esfera não gera saber científico - mas gera um novo saber !
Sua função é transformar o Saber Sábio, que se apresenta em forma não
adequada ao ensino, em material “ensinável” e inserido em um discurso
didático com regras próprias. Assim como o Saber Sábio é submetido a
regras e linguagem específicas, o Saber a Ensinar também tem suas regras
próprias.
Para se tornar Saber a Ensinar, é necessário que o Saber Sábio sofra
uma espécie de degradação durante a qual ocorre a perda do contexto
original, para permitir uma reorganização e um reestruturação de um novo
saber, intrinsecamente diferente do Saber Sábio que lhe serviu de
referência. Esta reelaboração do saber, resulta em uma configuração
dogmática, fechada, ordenada, cumulativa e, de certa forma, linearizada.
Aquele Saber Sábio, que compunha-se da soma das partes dos saberes
produzidos por diferentes intelectuais ao longo de anos, torna-se agora uma
seqüência lógica, crescente em dificuldade e atemporal, como se fosse o
resultado de uma evolução natural. É abstraída toda e qualquer vinculação
com o ambiente no qual ele se originou, passando a reconstituir-se um novo
quadro epistemológico.
A linguagem utilizada no Saber a Ensinar é uma linguagem nova,
diferente daquela utilizada no Saber Sábio. O saber, agora tomando a forma
de conteúdo, faz uso de uma exposição racional, cujo encadeamento é
progressivo e cumulativo. O aspecto atemporal se manifesta na linearidade
da seqüência, que desconhece o tempo real (histórico) que foi necessário,
às vezes muitos anos, para a elaboração de uma explicação científica aceita.
Além disso, toma as interpretações novas e modernas do Saber Sábio e as
insere em situações antigas, dando a falsa impressão que, desde as
7. 7
primeiras observações, a explicação científica fazia uso dos modelos ou
explicações atuais.
As transformações que o Saber Sábio é submetido, ao se despir de
seu contexto epistemológico e histórico particular, de sua linguagem
original e sua validade compartilhada pela comunidade específica, para
ressurgir em nova roupagem, organização a-histórica, novo nicho
epistemológico e de validade dogmatizada universalmente, são
determinadas pela comunidade dos componentes de parte da noosfera.
Aliás, não só determinam as transformações mas também determinam o
que do Saber Sábio deve ser alvo de transformações.
O Saber Sábio é uma proposição humana “a cerca de”, que uma vez
aceita e universalizada, passa a pertencer à cultura da humanidade e se
eterniza nas publicações, livros e registros bibliotecários. Já a vida útil de
um objeto do Saber a Ensinar pode ser temporária. Em outras palavras,
este objeto pode ser “descartável”. Pressões dos grupos da noosfera
determinam quais os “conteúdos” que devem passar pela Transposição
Didática e quais aqueles que, no contexto mais amplo, não apresentam
significado no espaço escolar. Outros que, com o passar do tempo se
banalizam no contexto social-cultural, deixam de ser objetos de ensino e,
portanto, são descartados. O poder público, através de suas propostas ou
sugestões curriculares, programas de ensino, etc. também pode promover
ou destituir conteúdos. Além desses aspectos, um outro papel
desempenhado por estes grupos na dinâmica processual da Transposição
Didática objetiva a melhoria do ensino e aumento da aprendizagem.
Qualquer leitura, realizada sem o devido cuidado, pode levar a um
outro equívoco: o de que a Transposição Didática descreve uma atitude
pouco nobre, pois submete o Saber Sábio a eventuais interesses e, por
conseqüência, desfigura-o. A título de um simples argumento para não
aprofundarmo-nos neste tipo de discussão, poderia ser dito apenas que não
8. 8
se dispõe de todo o tempo do mundo para ensinar a um estudante o Saber
Sábio, através de sua reconstituição histórica.
Por maior que tenha sido a reelaboração e reorganização no processo
gerador do Saber a Ensinar, permanecem alguns aspectos semelhantes com
o Saber Sábio. Saber Sábio e Saber a Ensinar buscam manter um diálogo
com a realidade. Nesta busca alguns conceitos, definições e experimentos,
mantém as mesmas características e se preservam em ambos os saberes.
Alguns dos problemas solucionados pelo Saber Sábio, passam a ser
apresentados como exercícios a serem resolvidos no Saber a Ensinar,
geralmente aqueles nos quais as variáveis envolvidas podem ser
mensuráveis e que permanecem com a mesma estrutura lógico-matemática.
1.3- O Saber Ensinado
Finalmente chegamos à sala de aula, onde localiza-se a figura do
professor, “autoridade constituída do conteúdo de sua disciplina”, que
expõe o material instrucional, didaticamente preparado por ele. O
formalismo e certo ar de pompa da frase anterior, objetiva justamente
chamar atenção ao papel que o professor desempenha no espaço escolar e
na sala de aula.
Iniciamos nosso texto apontando para as diferenças entre aquilo que
o professor prepara como material didático para uso em sua aula e aquilo
que foi produzido pelo cientista. Ou seja, a “ciência” da sala de aula é
diferente da “ciência” do cientista. As origens ou razões desta diferença
não são gratuitas, mas resultado do fenômeno da Transposição Didática,
entre o Saber Sábio e o Saber a Ensinar. Mas no que concerne ao ensino
em sala de aula ocorre novamente o fenômeno da Transposição Didática,
só que neste espaço envolve a transfiguração do Saber a Ensinar em Saber
Ensinado. Antes de continuarmos analisando esta etapa da Transposição
Didática, é importante localizarmos o material instrucional destinado ao
9. 9
“Professor”, pois existem dois tipos de Professores, atuando em espaços
diferentes e com recursos didáticos diferenciados.
A Transposição Didática do Saber Sábio para o Saber a Ensinar,
apresenta como resultado concreto, os livros textos e manuais de ensino,
dirigidos particularmente aos estudantes universitários, futuros
profissionais, que devem ser familiarizados com o contexto do Saber Sábio
e suas aplicações, dentro do tempo didático estipulado pela estrutura
escolar. Os professores universitários utilizam estes textos como um guia
para a preparação de suas aulas e reorganizam o conteúdo ali seqüenciado,
de acordo com referências próprias e locais, além de adaptá-lo ao tempo
didático.
Por outro lado, encontramos no ensino secundário outro espaço
escolar, que além dos interesses próprios e diferenciados dos universitários,
tem outras regras e fontes de influências. Em primeiro lugar, vamos
encontrar para esta população livros textos e manuais, que não foram alvo
de uma Transposição Didática “de fato”, mas que são produto de uma
“simplificação” do conteúdo pertencente ao Saber a Ensinar. Em segundo
lugar, a simplificação ocorre na linguagem utilizada e se estende aos
recursos matemáticos utilizados, tanto na conceituação, como nas eventuais
demonstrações matemáticas. Carvalho (apud Pinheiro 1996:50) comenta
que um “... exemplo que pode ilustrar a reformulação, a dogmatização e a
transposição de um elemento do “Saber Sábio” para o conteúdo físico
escolar pode ser encontrado na maioria dos livros de didáticos destinados
à 1ª
série do 2º
grau, quando tratam das leis de Newton. A 2ª
Lei de foi
formulada originalmente por Newton, definindo força como a derivada
temporal da quantidade de movimento [F = dp/dt (negrito é vetor)], ou
numa linguagem mais apropriada ao ensino do 2º
grau, como a variação
do vetor quantidade de movimento com relação à variação do tempo (F =
Δp/Δt). Entretanto na maioria dos livros ela é apresentada como sendo F =
10. 10
ma, que é a estrutura elaborada por Euler quase um século depois de
Newton.”
Quanto à apresentação dos conceitos, a simplicidade vai ao extremo
e pode ser percebida na sequência ordenada do conteúdo, descaracterizando
o processo histórico de sua elaboração. Pinheiro(1996:50) chama atenção
quando mostra que “Um exemplo disso é que, de maneira geral, quando
um livro didático utilizado no 2º
grau apresenta a Mecânica Clássica, a
visão aristotélica de movimento, quando aparece, é apresentada como uma
concepção ingênua e incompleta, que foi superada pelo paradigma
newtoniano. Força, massa, aceleração, referencial inercial são conceitos
apresentados sob forma sequenciada e harmônica, como se fossem
conceitos simples, que se encerram em si mesmos. Não é levado em conta
que os significados desses conceitos dependem do papel que eles
desempenham no interior da teoria.”
Como se observa, o material didático à disposição do Professor do
ensino médio difere daquele direcionado ao ensino universitário. Enquanto
este último sofreu uma Transposição Didática de fato, o outro pode ser
entendido como um processo de simplificação que busca adequar
linguagem e recursos matemáticos mínimos para manter o corpo estrutural
do Saber a Ensinar. É este último material didático, que o Professor do
ensino médio – via de regra – toma como referência para preparar suas
aulas. E é exatamente, neste novo espaço, o da preparação e do lecionar,
que se estabelece o terceiro patamar do saber – o Saber Ensinado.
Os personagens que compõe a esfera do Saber a Ensinar, tem como
tarefa acomodar interesses, regras de validade do saber, tendências sociais
e outras atividades de caracter mais amplo, mais abrangente, mais diretivo,
ou melhor dizendo, de amplitude geográfica maior. Os autores e editores,
responsáveis pelos livros textos, são como que fiscalizados de longe pelos
demais componentes desta esfera, não havendo uma interação contínua e
11. 11
próxima entre eles. O mesmo não ocorre na esfera do Saber Ensinado. Lá
seus personagens convivem no cotidiano e interagem no mesmo espaço: a
instituição escolar. A influência dos vários grupos que compõe esta esfera,
difere em intensidade, graus de interesse e pode ter uma relativa duração
temporal. Ao Professor cabe contemporizar tais correntes de interesse no
momento da preparação de sua aula e no instante que na sala de aula exerce
o magistério.
Neste momento, as pressões externas levam o Professor, a praticar
uma nova Transposição Didática. Neste novo saber é mais evidente a
interferência das concepções pessoais do Professor, dos interesses e
opiniões da administração escolar, dos alunos e da comunidade em geral. A
interação entre os personagens desta esfera é extremamente intensa, pois
ela propicia de maneira mais clara a repercussão das opiniões dos grupos
nas definições e nas modificações ocorridas no Saber Ensinado. Em outras
palavras, desenvolveu-se um terceiro nicho epistemológico cuja dinâmica
de suas diretrizes, se comparadas com as epistemologias associadas ao
Saber Sábio e ao Saber a Ensinar, é muito mais instável e mutável, isto é,
ela é mais sensível às influências do meio e responde muito mais
rapidamente às pressões exercidas.
1.4- Práticas sociais de referência.
Um aspecto, introduzido por Martinand e citado por Astolfi, de
grande importância no Saber Ensinado e que até o momento não nos
referimos explicitamente é aquele denominado de “prática social de
referência”. Este aspecto nos chama a atenção sobre a necessidade de
relacionar os conteúdos com a cultura e o cotidiano dos estudantes. De
acordo com Astolfi: “Deve-se, de maneira inversa, partir de atividades
sociais diversas (que podem ser atividades de pesquisa, de engenharia, de
produção, mas também de atividades domésticas, culturais ... ) que possam
12. 12
servir de referência a atividades científicas escolares, e a partir das quais
se examina os problemas a resolver, os métodos e atitudes, os saberes
correspondentes.”(Astolfi, 1995:53) Em outras palavras, as práticas sociais
de referência são importantes porque elas podem evitar a utilização de
exemplos que não fazem parte da cultura do estudante e por isso não lhes
são significativos. É notória a inconveniência de utilizar as marés como
exemplo de influências gravitacionais, em cidades longe do mar. Este
exemplo deve se apresentar, para o aluno, como um exercício de
criatividade maior do que o exigido para aprender o conteúdo implícito.
As práticas sociais de referência seriam uma possibilidade de
atenuação do dogmatismo e formalismo imposto pelo processo de
Transposição Didática do Saber Sábio ao Saber a Ensinar. Tais práticas
estão bastante próximas do Professor, o que lhe autoriza e possibilita
realizar uma Transposição Didática do Saber a Ensinar para o Saber
Ensinado mais adequada, como também possibilita resgatar a
contextualização histórica da produção do Saber Sábio, diminuindo o
excesso do artificialismo e neutralidade do Saber a Ensinar.
Sem dúvida nenhuma, a Transposição Didática descreve um
processo de modificação pelo qual o saber é submetido até se tornar
conteúdo de ensino. Negá-la ou ignorá-la é aceitar os conteúdos científicos
contidos nos livros textos como uma reprodução fiel da produção científica
do homem. Ter consciência da Transposição Didática, bem como da
importância das práticas sociais de referência é de suma importância para o
Professor que pretende desenvolver um ensino mais contextualizado e com
conteúdos menos fragmentados do que aqueles dos livros textos. Esta
consciência possibilitaria uma reconstituição, pelo menos parcial, de um
ambiente que permita ao aluno a compreensão da capacidade que tem o
saber de resolver problemas reais. Ela também abre caminho para a
compreensão de que a produção científica é uma construção humana, e
13. 13
portanto dinâmica e passível de equívocos, mas que ao mesmo tempo tem
um grande poder de solução de problemas.
Ao Professor cabe o papel de criar um “cenário” menos agressivo ao
dogmatismo apresentado pelos livros textos. Mesmo submetido às pressões
dos grupos de sua esfera, o Professor deve buscar a criação de um ambiente
que favoreça o rompimento com a imagem neutra e empirista da Ciência,
veiculada através dos manuais e livros didáticos. Também deve procurar
nas práticas sociais de referência, os elementos mais adequados aos seus
objetivos.
1.5- As regras da Transposição Didática
O processo de transformação do Saber Sábio para Saber a Ensinar,
não se realizou de forma aleatória ou ditado por circunstâncias. Para Astolfi
(1997 : 182) é possível identificar algumas regras que nortearam o processo
de Transposição Didática. A análise de cada uma das cinco regras
possibilitará um entendimento melhor do que já foi comentado,
particularmente, da maneira como os livros didáticos são apresentados.
Convém lembrar que os primeiros livros textos modificados são os
universitários e, posteriormente, os do ensino médio.
Vamos apresentá-la de forma simplificada acompanhada de breve
comentário.
14. 14
N. Regra Comentário
1 Modernizar o saber escolar. Determinada pela necessidade de inclusão
de novos conhecimentos acadêmicos, para a
atualização da formação básica dos futuros
profissionais no curso de graduação.
2 Atualizar o Saber a Ensinar. Justifica a modernização curricular com
eliminação de saberes que se banalizaram
ou que foram excluídos com o passar do
tempo.
3 Articular saber “novo” com o
“antigo”.
A introdução de objetos de saber “novos”
ocorre melhor se articulados com os
antigos. O novo se apresenta como que
esclarecendo melhor o conteúdo antigo, e o
antigo hipotecando validade ao novo.
4 Transformar um saber em
exercícios e problemas.
O Saber Sábio cuja formatação permite
uma gama maior de exercícios é aquele que,
certamente, terá preferência frente a
conteúdos menos “operacionáveis” a título
de exercícios.
5 Tornar um conceito mais
compreensível.
A possibilidade de diminuir as dificuldades
na aprendizagem de conceitos.
1.6 . Os saberes, os atores, os afazeres e as pressões.
A título de resumo, vamos reproduzir uma tabela elaborada por
Perret-Clermont et al (Astolfi, 1997:180), que apresenta os três saberes e os
“atores” principais responsáveis pela sua elaboração; os personagens das
várias esferas e suas funções básicas no processo da Transposição
Didática; as atividades cognitivas de cada grupo e as fontes de pressão que
estão sujeitos. A clareza das informações dispensam maiores comentários.
Se necessários, os faremos quando da análise do conteúdo de Eletrostática.
15. 15
Saber Sábio Sabera a ensinar Saber Ensinado
Atores
principais
Pesquisadores Autores de livros Professores
Grupos
sociais de
referência
Colegas atuais e antigos,
com suas :
• "escolas",
• correntes de
pensamentos
• publicações
• Autores
• Especialistas da
disciplina.
• Professores.
• Opinião pública.
• Alunos.
• Estabelecimento
escolares e seu
meio social.
• Pais dos alunos.
• Supervisores
escolares.
Foco de suas
atividades
(a que se
dedicam)
•Manter o debate
científico em um dado
ramo do saber.
•Avanço do
conhecimento da área
do saber (disciplina).
•Colocar a
disposição
elementos recentes
do saber, de
documentos
originais, etc.
•Transformação do
saber em
proposições de
atividades de aula,
exercícios,
problemas.
•Transmitir os
conceitos básicos.
•Reconhecer as
dificuldades do
"trabalho de
ensinar".
•Manter a
comunicação
didática
•Escolher e
organizar a
sequência do
saber.
Atividade
cognitiva dos
atores
(produção
científica)
•Trabalhar no
aprofundamento de
conhecimentos.
•Resolver problemas e
provar (demonstrar) as
soluções a seus pares.
•Integrar o
conhecimento novo
ao saber existente.
•Simplificar o saber
e procurar a melhor
maneira de expô-lo.
•Selecionar para
cada conteúdo os
exercícios para
fazer.
•Decidir sobre a
melhor forma de
avaliar (não muito
fácil, não muito
difícil;
interessante mas
séria).
Fonte de
"pressão" em
suas
atividades
•Competição científica
e na carreira.
•Necessidade de
publicar e fazer
comunicações em
congressos.
•Justificar o horário
(período) dedicado a
pesquisa.
•Competição e
obrigações
editoriais
•Currículos,
conteúdos
programáticos,
programas
escolares
•Controle mútuo
entre os autores.
•Avaliações
posteriores: de
nível para nível
escolar,
vestibular, etc.
•Obrigações com o
tempo didático.
•Adequação as
normas escolares
estabelecidas
(julgamento da
Direção, dos pais
dos alunos, da
supervisão.)
A, N. Perret-Clermont et al, 1982, modificada.
16. 16
2. Eletrostática: uma vilã. arquivo: parteELETROSTÁTICA-
TD.doc
O conteúdo de Eletrostática foi escolhido para exemplificarmos o
processo de Transposição Didática e também para mostrarmos como se
estabeleceu uma maneira muito particular de trabalhar este conteúdo. Este
conteúdo oferece um excelente exemplo em que se alia fatos históricos
seculares com explicações e modelos científicos recentes.
Além disso, a Eletrostática, com sua equação de força elétrica,
associa uma relação matemática com o inverso do quadrado (1/r2
), a qual
geralmente se constitui em novidade, pois muitos programas escolares não
contemplam o estudo da Gravitação Universal. Este tipo de relação permite
o desenvolvimento de exercícios e problemas dos mais “teóricos”
possíveis. Entende-se aqui por teóricos, aqueles exercícios nos quais são
propostas distribuições de cargas “puntuais” em formas extravagantes que,
se analisadas com cuidado, verifica-se que não existe qualquer aplicação
cotidiana ou técnica para elas. Os exercícios tornam-se malabarismos
algébricos sem significado maior para o aprendizado de Física.
Veremos que a forma tradicional de apresentar a Eletrostática na
esfera do Saber a Ensinar não é uma simplificação do Saber Sábio. Ao
longo da apresentação do conteúdo de Eletrostática no Saber a Ensinar e
no Saber Ensinado iremos compará-lo com a dimensão histórica da
produção do Saber Sábio. Dessa forma, esperamos possibilitar uma
releitura da Eletrostática mostrando uma alternativa de como o Saber
Ensinado pode resgatar um pouco da contextualização, ao menos histórica,
da produção do Saber Sábio.
2.1- A Eletrostática no Saber a Ensinar e no Saber Ensinado
A Eletrostática, tradicionalmente lecionada no 3º
ano do ensino
médio, com pequenas variações, adota a seguinte ordem em uma seqüência
didática tradicional: discussão sobre eletrização por atrito, contato e
17. 17
indução, “Lei de Coulomb”, estudo do campo elétrico, suas propriedades e
relações. Este seria o Saber a Ensinar, determinado pelo sistema escolar.
Agora, vamos reproduzir o que seria, de modo geral, o procedimento do
professor em sala de aula, isto é, o Saber Ensinado.
Uma aula tradicional iniciaria com a descrição das “observações
gregas” de atração, relativas ao âmbar e aos pedacinhos de palha, para
apresentar as formas de eletrização, as quais seriam explicadas por meio de
esquemas ou desenhos. A eletrização por atrito, poderia ser alvo de uma
demonstração experimental, fazendo uso de caneta de plástico ou pente,
devidamente atritado agindo sobre pedacinhos de papel. Já a eletrização por
indução e contato ficariam restritas aos esquemas desenhados pelo
professor, ou apresentados pelo texto. No que concerne às explicações
físicas dos processos de eletrização, o argumento típico é que a “carga
elétrica sai de um corpo e vai para o outro” e que existem dois tipos de
cargas elétricas. Estes dois tipos são denominados positivo e negativo, e
foram arbitrados pelos tipos de materiais que eletrizados, determinaram
quem seria uma e quem seria a outra. Segue então a lei de atração e
repulsão entre as cargas elétricas. Situações decorrentes dos processos de
eletrização, passam a ser discutidas, sempre explicadas pelo fato dos
objetos ficarem eletrizados devido ao excesso de cargas negativas ou
positivas.
Na seqüência é iniciado o tratamento da interação entre os corpos
eletrizados, através da força elétrica. Neste momento é apresentada a
“carga puntual” que permitirá utilizar a Lei de Coulomb (só que
geralmente não é explicado ao aluno porque a Lei de Coulomb serve só
para cargas puntuais). A “fórmula de Coulomb” é deduzida (?) através de
analogias e induções, de tal modo que em dado momento se “apresenta”
pronta para a aplicação nos problemas. Estes problemas e exercícios,
realizados até a exaustão, costumam valorizar as distribuições de cargas em
18. 18
formas triangulares e quadradas. Também são propostos problemas que
solicitam a determinação da posição de uma dada carga frente a um
conjunto de outras cargas, de tal modo que a força resultante seja nula
...etc. O próximo passo é iniciar a discussão sobre Campo Elétrico, para a
qual geralmente é estabelecida uma analogia com o campo gravitacional. A
expressão do vetor campo elétrico utiliza novamente da “carga de prova
(puntual)” como “sensor” da existência de campo elétrico em uma dada
região do espaço.
A descrição acima da “aula” de Eletrostática pode até parecer um
pouco forçada, mas sua seqüência não foge muito da realidade da sala
de aula. Isto não significa que estamos, em hipótese alguma, insinuando
culpas, erros, falhas ou qualquer julgamento desta ordem para quem
quer que seja. Apenas retratamos, de forma sintética, a seqüência
didática tradicional geralmente adotada nas aulas de Eletrostática, com o
intuito de auxiliar a nossa análise.
2.2 – O contexto histórico da Eletrostática na esfera do Saber
Sábio.
Vamos agora comparar o tratamento dado pelo professor, e também
por muitos livros textos destinados ao ensino médio, com a seqüência
histórica dos eventos e com a interpretação dos cientistas em cada
momento histórico.
Iniciar a fenomenologia da Eletrostática utilizando a eletrização por
atrito, não é nada fora da realidade, pois realmente o “primeiro registro”
histórico é oriundo da Grécia e deve-se a Tales de Mileto (Rosmorduc,
1988: 87 e Omnés, 1996: 63), no século VI AC. Mas também é só, pois a
partir daí configura-se, na seqüência didática um certo atropelamento de
elementos históricos com o que os estudiosos escreveram.
A observação da atração de pedacinhos de palha ou capim seco por
pedaços de âmbar atritados com tecido ou lã, não gerou maiores interesses
naquela época a ponto de incentivar tentativas de explicações. Quase que
simultaneamente a estas observações tem-se os primeiros registros, também
19. 19
feitos por Tales, sobre a atração de um objeto de ferro por um pedaço de
rocha característica da região conhecida como Magnésia. Os fenômenos
relativos ao que hoje se conhece por magnetização se mostraram mais
interessantes e atraentes, daí os “intelectuais gregos” proporem tentativas
de explicações acerca dos efeitos “magnéticos” deixando de lado os
“eletrostáticos”.
Um estudo da eletrização só apareceu com William Gilbert (Omnés,
1996: 88), médico da rainha Elisabeth I da Inglaterra, que publicou em
1600 o tratado “De Magnete”. Neste trabalho ele apresenta o primeiro
modelo explicativo das causas que fazem a agulha de uma bússola orientar-
se na direção norte-sul. Nesta mesma obra, faz uma referência à fenômenos
eletrostáticos. É importante nos situarmos, pois este foi depois dos gregos,
o primeiro registro relativo a este assunto. Gilbert propôs uma espécie de
“Eletrômetro”, que permitia avaliar as “forças elétricas” e, aos corpos que
apresentavam as propriedades de atração, quando atritados, denominou de
“eletrizados”. Foi o primeiro a utilizar o termo “eletrização” para se referir
a este tipo de propriedade. Tais termos foram incorporados pelos estudiosos
de fenômenos elétricos e até hoje são utilizados.
Outro registro histórico importante é encontrado em 1672 que
marca a apresentação da primeira “máquina eletrostática”, construída por
Otto von Guericke (o mesmo dos hemisférios de Magdeburgo). A partir
dela, houve uma série de melhorias técnicas, sempre procurando a obtenção
de quantidades maiores de eletricidade e dos efeitos espetaculares
promovidos pelas faíscas elétricas. A melhoria das máquinas eletrostáticas,
permitiram um acúmulo de observações e registros experimentais, mas
nada que chamasse atenção especial.
Stephen Gray (1720) foi um dos primeiros a estudar os fenômenos
eletrostáticos de maneira sistematizada, a partir da retomada dos trabalhos
de Gilbert e com auxílio das máquinas eletrostáticas. Ele propôs o conceito
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de “virtude elétrica”, como sendo a propriedade que um corpo adquire
quando se eletriza. A virtude elétrica, seria a antecessora do conceito
moderno de “carga elétrica”. Gray registra ainda que esta virtude elétrica
poderia ser transmitida à distância, desde que fosse utilizado um fio de
material adequado ligando um corpo ao outro. Ele percebe a possibilidade
eletrizar um corpo por contato e caracteriza o que mais tarde seria
denominado de material bom condutor.
Posteriormente Charles Dufay, em 1740, dando continuidade aos
estudos feitos por Gray, propôs a existência de dois tipos de virtude
elétrica, com efeitos opostos. Devido aos materiais por ele utilizado, vidro
e resina, denominou uma delas de “eletricidade resinosa” e a outra de
“eletricidade vítrea”. “O espírito mecanicista da época leva à
disseminação nos meios geralmente mundanos da época, da idéia da
existência de dois “fluidos” elétricos opostos, dedução então lógica da
descoberta de Dufay, mas que ele mesmo nunca enunciou assim.”
(Rosmorduc 1988: 89) Assim, dois tipos de fluidos (resinoso ou vítreo)
foram associados aos fenômenos elétricos.
A concepção de fluidos elétricos persistiu até por volta de 1760,
quando Benjamim Franklin apresentou suas idéias após uma série de
experimentos. A primeira de grande importância foi a proposição de que o
relâmpago (descarga atmosférica) e as faíscas de uma máquina eletrostática
tinham a mesma natureza elétrica. A segunda foi alteração da denominação
de eletricidade vítrea para positiva e resinosa para negativa. No fundo esta
mudança de nome informa mais do que aparenta. Enquanto na
denominação antiga pressupunha-se a existência de dois tipos de
eletricidades ou fluidos, para Franklin existia apenas um tipo de “matéria
elétrica” ou fluido elétrico. A teoria de eletricidade baseada em um só
fluido elétrico de Franklin foi rival por diversos anos da teoria dos dois
fluidos de Dufay. Na concepção de Franklin, a diferença entre dois corpos
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eletrizados era a quantidade de fluido elétrico. Assim, para ele, um corpo
com maior quantidade de fluido elétrico estava eletrizado positivamente.
Na segunda metade do século XVIII (Hamburger, 1978:11), vários
investigadores se dedicaram a determinar o valor da força elétrica entre
corpos eletrizados, a exemplo da força gravitacional de Newton. Dentre
eles, Daniel Bernoulli e Joseph Priestley, que chegaram a conclusão de que
a força era inversamente proporcional ao quadrado da distância, sem no
entanto formalizar matematicamente. Priestley chegou a escrever, após
repetir um experimento de Franklin, no qual verificou que no interior de
um condutor metálico carregado uma bolinha de cortiça não sofre nenhuma
força elétrica que “Não podemos inferir deste experimento que a atração
da eletricidade é sujeita às mesmas leis que a gravitação, e é portanto de
acordo com o inverso do quadrado da distância; pois é facilmente
demonstrado que, se a Terra tivesse a forma de uma casca oca, um corpo
dentro dela não seria atraído mais para um lado do que para outro”
(Hamburger, 1978:12).
Cavendish recupera os experimentos de Priestley, no entanto não
publica os resultados. Coube a Charles Augustin Coulomb, em 1785, com
seus resultados de medida direta da força elétrica através da balança de
torção adaptada para este fim, enunciar a relação matemática da força
elétrica entre dois corpos eletrizados.
A expressão F = k Q q/ r2
[onde k = 1/ 4πεo], conhecida nos dias de
hoje como a lei de Coulomb, era entendida de maneira um pouco
“diferente”. Inicialmente vale lembrar que a constante “k” foi determinada
somente no inicio deste século. Além disto, os termos “q e Q” não eram
entendidos como cargas elétricas dos corpos, mas sim como a quantidade
de fluido elétrico contido em cada corpo. É claro que para efeitos
matemáticos os “valores” de fluido e carga seriam os mesmos.
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Vamos agora comparar a seqüência didática que descrevemos na
seção anterior com os aspectos históricos aqui apresentados. Nossa análise
pode se iniciar apontando algumas “diferenças” entre as ocorrências
históricas e as ocorrências atribuídas à história, quando esta é trazida ao
ambiente escolar. Relembrando, na seqüência proposta para a Eletrostática,
tínhamos a eletrização dos corpos e seus processos e em seguida a Lei de
Coulomb. Esta seqüência de apresentação do conteúdo insinua uma
continuidade imediata das “descobertas” científicas, transmitindo ao
estudante a idéia de que uma coisa levou a outra, quase que imediatamente.
Vale lembrar que entre o registro grego do âmbar atritado atraindo a palha
e os primeiros registros ocidentais passaram-se mais de 23 séculos – 2300
anos!. Dos primeiros ocidentais até a Lei de Coulomb passaram-se quase
duzentos anos. No que se refere às denominações e seus conceitos, como
vimos, as explicações se fundamentavam no pressuposto da existência dos
fluidos elétricos de Dufay, ou do fluido elétrico de Franklin e não no
conceito de carga elétrica. Esta só foi concebida perto de 1900, quando
partículas com massa menor que o menor átomo conhecido (o hidrogênio)
foram detectadas. (O átomo deixou de ser indivisível!). Portanto, dizer que
Coulomb enunciou sua lei para “cargas” elétricas é algo não condizente
com a época, pois o que predominava era a concepção do fluido elétrico e
tudo foi tratado e entendido a partir de fluido elétrico. Somente após o
modelo de Thomson, quando o elétron foi concebido como carga
individual, com massa e sinal negativo arbitrado, é que passa a ter sentido
explicarmos os fenômenos eletrostáticos utilizando o conceito de carga
elétrica.
Considerações finais
Acreditamos ser desnecessário irmos mais adiante em nosso
exemplo, para identificar os efeitos da Transposição Didática no que se
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refere ao contexto histórico da produção do Saber Sábio. À primeira vista
pode parecer que ela desvirtua de tal maneira o saber, que o mesmo fica
quase irreconhecível. De fato, como já falamos, existe uma
descontextualização do saber original, transformando-o, de acordo com as
regras já citadas, em algo ensinável e adequado ao tempo didático
disponível no ambiente escolar. Afinal não é possível e nem desejável a
reconstrução do Saber Sábio no âmbito do Saber a Ensinar, que contemple
todos os passos históricos aos quais foi submetido.
Ao Professor é importante não perder de vista a contextualização
histórica e a interpretação que o Saber Sábio empresta a um dado
fenômeno físico estudado ao longo do tempo. A percepção da evolução das
explicações teóricas, que pode ser conseguida pelo conhecimento das
diferentes teorias ou modelos propostos, devem estar presentes no arsenal
de recursos didáticos do Professor, para que ele tenha condições de
diminuir a distância entre o dogmatismo esterilizado do Saber a Ensinar e
as divergências, conceituais e/ou teóricas, que surgiram na solução dos
problemas. Em outras palavras, não significa que ao lecionar um conteúdo
devemos nos manter fiéis ao seu contexto original. Ao ensinarmos
Eletrostática não devemos voltar à época do fluido para explicar a
eletrização, interação entre corpos carregados etc. O que importa é deixar
claro que tais fenômenos, estão sendo explicados com modelos
contemporâneos e que as explicações atuais estão longe daquelas
elaboradas pelos primeiros investigadores.
A Transposição Didática do Saber a Ensinar para o Saber Ensinado
é um processo transformador, de responsabilidade do Professor e para que
ocorra com sucesso é necessário conhecer com profundidade o conteúdo de
sua área do saber. Caso contrário, caberá ao Professor o mero papel de
narrador do que está impresso no livro texto, transmitindo uma concepção
de ciência calcada no factualismo empírico.
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3- Bibliografia
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