SlideShare uma empresa Scribd logo
A ARQUITETURA DE UM COMPUTADOR

A arquitetura básica de um computador moderno segue ainda de forma geral os conceitos estabelecidos
pelo Professor da Universidade de Princeton, John Von Neumann (1903-1957), um dos construtores do
EDVAC.

Von Neumann propôs construir computadores que:
1. Codificassem instruções que pudessem ser armazenadas na memória e sugeriu que usassem cadeias
   de uns e zeros (binário) para codificá-los ;
2. Armazenassem na memória as instruções e todas as informações que fossem necessárias para a
   execução da tarefa desejada;
3. Ao processarem o programa, as instruções fossem buscadas na diretamente na memória.
Este é o conceito de PROGRAMA ARMAZENADO.




Toda a lógica dos computadores é construída a partir de chaves liga / desliga. Inicialmente foram usados
chaves mecânicas, depois relés eletro-mecânicos - o Z-1 construído por Konrad Zuse em 1941 e o
MARK 1 de Howard Aiken em 1944 (capazes de executar até 5 chaveamentos por segundo).
Posteriormente, foram substituídos pelas válvulas no ENIAC em 1946 (capazes de 100.000 de
chaveamentos por segundo), e finalmente pelos transistores (semicondutores) inventados em Stanford
em 1947. Os circuitos integrados (ou CI's) são encapsulamentos compactos (LSI - Large Scale
Integration e VLSI - Very Large Scale Integration) de circuitos constituídos de minúsculos transistores.

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO (UCP)

A Unidade Central de Processamento é a responsável pelo processamento e execução de programas
armazenados na MP.

Funções:
Executar instruções - realizar aquilo que a instrução determina.
Realizar o controle das operações no computador.

a) Unidade Lógica e Aritmética (ULA) - responsável pela realização das operações lógicas (E, OU, etc)
e aritméticas (somar, etc).
b) Unidade de Controle (UC) - envia sinais de controle para toda a máquina, de forma que todos os
circuitos e dispositivos funcionem adequada e sincronizadamente.
MEMÓRIA PRINCIPAL (MP)
A Memória Principal tem por finalidade armazenar toda a informação que é manipulada pelo
computador - programas e dados. Para que um programa possa ser manipulado pela máquina, ele
primeiro precisa estar armazenado na memória principal.

OBS.: os circuitos da Memória Principal não são combinatoriais, eles têm capacidade de armazenar bits.
Os circuitos usados são do tipo "flip-flop".

Tem por finalidade permitir a comunicação entre o usuário e o computador.
OBS.: Para executar um programa, bastaria UCP e MP; no entanto, sem os dispositivos de E/S não
haveria a comunicação entre o usuário e o computador.

PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO DE DADOS
O programas são armazenados na MP e a UCP é capaz de executar um processamento inteiro sem a
intervenção do usuário, mesmo que haja vários desvios no programa.

PASSOS:
- armazenar o programa na MP;
- indicar à UCP onde o programa está armazenado.

Estas operações são realizadas pelo SISTEMA OPERACIONAL:




UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO

A Unidade Central de Processamento - UCP (em inglês, Central Processing Unity - CPU) é a
responsável pelo processamento e execução dos programas armazenados na MP. As funções da UCP
são: executar as instruções e controlar as operações no computador.
A UCP é composta de duas partes:
UAL - Unidade Aritmética e Lógica - tem por função a efetiva execução das instruções
UC - Unidade de Controle - tem por funções a busca, interpretação e controle de execução das
instruções, e o controle dos demais componentes do computador
A seguir é apresentado o diagrama esquemático de uma UCP.




Registradores Importantes na UCP
   • Na UC - CI Contador de Instruções (em inglês: PC - Program Counter) - armazena o endereço
       da próxima instrução a ser executada - tem sempre o mesmo tamanho do REM.
   • Na UC - RI Registrador de Instrução (em inglês: IR - Instruction Register) - armazena a
       instrução a ser executada.
   • Na UAL - ACC Acumulador (em inglês:ACC - Accumulator) - armazena os dados (de entrada
       e resultados) para as operações na UAL; o acumulador é um dos principais elementos que
       definem o tamanho da palavra do computador - o tamanho da palavra é igual ao tamanho do
       acumulador.
Instruções

Para que um programa possa ser executado por um computador, ele precisa ser constituído de uma série
de instruções de máquina e estar armazenado em células sucessivas na memória principal. A UCP é
responsável pela execução das instruções que estão na memória.
Quem executa um programa é o hardware e o que ele espera encontrar é um programa em linguagem de
máquina (uma seqüência de instruções de máquina em código binário). A linguagem de máquina é
composta de códigos binários, representando instruções, endereços e dados e está totalmente vinculada
ao conjunto ("set") de instruções da máquina.
Um ser humano usa seu conhecimento e inteligência para traduzir uma tarefa complexa (tal como, por
exemplo, a tarefa de buscar uma pasta num arquivo) numa série de passos elementares (identificar o
móvel e gaveta onde está a pasta, andar até o móvel, abrir a gaveta, encontrar a pasta, retirar a pasta e
fechar a gaveta). Para o computador, uma instrução precisa ser detalhada, dividida em pequenas etapas
de operações, que são dependentes do conjunto de instruções do computador e individualmente
executáveis.
Fazendo um paralelo com linguagens de alto nível, o programa elaborado pelo programador (o código-
fonte, composto de instruções complexas) precisa ser "traduzido" em pequenas operações elementares
(primitivas) executáveis pelo hardware. Cada uma das instruções tem um código binário associado, que
é o código da operação.

Formato geral de uma Instrução
           Código de operação (OPCODE)                       Operando (s) (OP)
   • Código de Operação ou OPCODE - identifica a operação a ser realizada pelo processador. É o
     campo da instrução cuja valor binário identifica (é o código binário) da operação a ser realizada.
     Este código é a entrada no decodificador de instruções na unidade de controle. Cada instrução
     deverá ter um código único que a identifique.
   • Operando(s) - é ou são o(s) campo(s) da instrução cujo valor binário sinaliza a localização do
     dado (ou é o próprio dado) que será manipulado (processado) pela instrução durante a operação.
     Em geral, um operando identifica o endereço de memória onde está contido o dado que será
     manipulado, ou pode conter o endereço onde o resultado da operação será armazenado.
     Finalmente, um operando pode também indicar um Registrador (que conterá o dado
     propriamente dito ou um endereço de memória onde está armazenado o dado). Os operandos
     fornecem os dados da instrução.
   • Obs: Existem instruções que não tem operando. Ex.: Instrução HALT (PARE).

Conjunto de Instruções
Quando se projeta um hardware, define-se o seu conjunto ("set") de instruções - o conjunto de
instruções elementares que o hardware é capaz de executar. O projeto de um processador é centrado no
seu conjunto ("set") de instruções. Essa é uma das mais básicas decisões a ser tomada pelo Engenheiro
de projeto. Quanto menor e mais simples for este conjunto de instruções, mais rápido pode ser o ciclo de
tempo do processador.
Funcionalmente, um processador precisa possuir instruções para:
    • operações matemáticas
    1. aritméticas: +, - , × , ÷ ...
    2. lógicas: and, or, xor, ...
    3. de complemento
    4. de deslocamento
    • operações de movimentação de dados (memória <--> UCP, reg <--> reg)
    • operações de entrada e saida (leitura e escrita em dispositivos de E/S)
    • operações de controle (desvio de seqüência de execução, parada)
As estratégias de implementação de processadores são:
    • CISC - Complex Instruction Set Computer - exemplo: PC, Macintosh; um conjunto de instruções
        maior e mais complexo, implicando num processador mais complexo, com ciclo de
        processamento mais lento; ou
    • RISC - Reduced Instruction Set Computer - exemplo: Power PC, Alpha, Sparc; um conjunto de
        instruções menor e mais simples, implicando num processador mais simples, com ciclo de
        processamento rápido.
Obs.: adotaremos o termo instrução para as instruções de máquina ou em linguagem Assembly e
comando para linguagens de alto nível.
 Há hoje uma crescente tendência a se utilizar um conjunto de instruções reduzido, de vez que os
compiladores tendem a usar em geral apenas uma pequena quantidade de instruções. Há também
vantagens na implementação do hardware - maior simplicidade, menor tempo de ciclo de instrução).
O projeto de um processador poderia ser resumido em:

a) Definir o conjunto de instruções (todas as possíveis instruções que o processador poderá executar)
· definir formato e tamanho das instruções
· definir as operações elementares
b) Projetar os componentes do processador (UAL, UC, registradores, barramentos, ...)


Duas estratégias são possíveis na construção do decodificador de instruções da UC:
. wired logic (as instruções são todas implementadas em circuito)
. microcódigo (apenas um grupo básico de instruções são implementadas em circuitos; as demais são
"montadas" através de microprogramas que usam as instruções básicas.

Ciclo de Instrução

As instruções são executadas sequencialmente (a não ser pela ocorrência de um desvio), uma a uma.
O CI indica a seqüência de execução, isto é, o CI controla o fluxo de execução das instruções. A seguir é
ilustrado o ciclo de processamento de uma instrução.




Descrição do processamento de uma instrução na UCP:
   • a UC lê o endereço da próxima instrução no CI;
   • a UC transfere o endereço da próxima instrução, através do barramento interno, para o REM;



ESQUEMÁTICO DE FUNCIONAMENTO DA COMUNICAÇÃO MP / UCP
UCP / MP
Barramento de endereços – unidirecional
(só a UCP envia dados - write - ou lê dados - read - da MP)
Barramento de dados – bidirecional
Barramento de controle – bidirecional
UCP ---> MP (controles ... - r/w)
MP -----> UCP (wait ... )


ELEMENTOS ENVOLVIDOS:

Barramentos:
de dados – bidirecional
de endereços –unidirecional
de controle – bidirecional

Registradores:
REM - Registrador de Endereços de Memória (MAR - Memory Address Register)
RDM - Registrador de Dados de Memória (MBR - Memory Buffer Register)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 12 - Processador
Aula 12 - ProcessadorAula 12 - Processador
Aula 12 - Processador
Suzana Viana Mota
 
Arquitetura e Manutenção de Computadores
Arquitetura e Manutenção de ComputadoresArquitetura e Manutenção de Computadores
Arquitetura e Manutenção de Computadores
Emanoel Lopes
 
Processadores - CPU
Processadores - CPUProcessadores - CPU
Processadores - CPU
Roney Sousa
 
Aula 3 barramentos de placa mae
Aula 3 barramentos de placa maeAula 3 barramentos de placa mae
Aula 3 barramentos de placa mae
Marcos Basilio
 
Instalação e Manutenção: Introdução a Arquitetura de Computadores
Instalação e Manutenção: Introdução a Arquitetura de ComputadoresInstalação e Manutenção: Introdução a Arquitetura de Computadores
Instalação e Manutenção: Introdução a Arquitetura de Computadores
Natanael Simões
 
INTEL vs AMD
INTEL vs AMDINTEL vs AMD
INTEL vs AMD
Petterson Castro
 
tic-conceitos-basicos
tic-conceitos-basicostic-conceitos-basicos
tic-conceitos-basicos
chinitapt
 
Tipos memorias2
Tipos memorias2Tipos memorias2
Tipos memorias2
cabaldreams
 
Questões de hardware
Questões de hardwareQuestões de hardware
Questões de hardware
Daniele Costa
 
exercicio-Organização e estrutura de Computadores
exercicio-Organização e estrutura de Computadoresexercicio-Organização e estrutura de Computadores
exercicio-Organização e estrutura de Computadores
Suzana Viana Mota
 
Memória ram
Memória ramMemória ram
Memória ram
Isabella Neves Silva
 
Processadores
ProcessadoresProcessadores
Processadores
Felipe Weizenmann
 
Lista de exercicios 02 hardware
Lista de exercicios 02 hardwareLista de exercicios 02 hardware
Lista de exercicios 02 hardware
Mauro Pereira
 
Processadores
ProcessadoresProcessadores
Processadores
Inacia Lucia Medeiros
 
Arquitetura de-computadores-apostila-avançada completa
Arquitetura de-computadores-apostila-avançada completaArquitetura de-computadores-apostila-avançada completa
Arquitetura de-computadores-apostila-avançada completa
Fundação Educacionbal Unificada Campograndense
 
Arquitetura de Von Neumann
Arquitetura de Von NeumannArquitetura de Von Neumann
Arquitetura de Von Neumann
Wanessa Ribeiro
 
Técnicas de detecção de avarias
Técnicas de detecção de avariasTécnicas de detecção de avarias
Técnicas de detecção de avarias
Andre Santos
 
Intel y amd
Intel y amdIntel y amd
Intel y amd
jcastrohuillcas
 
GPU Programming
GPU ProgrammingGPU Programming
GPU Programming
William Cunningham
 
Histórico e-evolução-dos-computadores-mbr1
Histórico e-evolução-dos-computadores-mbr1Histórico e-evolução-dos-computadores-mbr1
Histórico e-evolução-dos-computadores-mbr1Fernanda Firmino
 

Mais procurados (20)

Aula 12 - Processador
Aula 12 - ProcessadorAula 12 - Processador
Aula 12 - Processador
 
Arquitetura e Manutenção de Computadores
Arquitetura e Manutenção de ComputadoresArquitetura e Manutenção de Computadores
Arquitetura e Manutenção de Computadores
 
Processadores - CPU
Processadores - CPUProcessadores - CPU
Processadores - CPU
 
Aula 3 barramentos de placa mae
Aula 3 barramentos de placa maeAula 3 barramentos de placa mae
Aula 3 barramentos de placa mae
 
Instalação e Manutenção: Introdução a Arquitetura de Computadores
Instalação e Manutenção: Introdução a Arquitetura de ComputadoresInstalação e Manutenção: Introdução a Arquitetura de Computadores
Instalação e Manutenção: Introdução a Arquitetura de Computadores
 
INTEL vs AMD
INTEL vs AMDINTEL vs AMD
INTEL vs AMD
 
tic-conceitos-basicos
tic-conceitos-basicostic-conceitos-basicos
tic-conceitos-basicos
 
Tipos memorias2
Tipos memorias2Tipos memorias2
Tipos memorias2
 
Questões de hardware
Questões de hardwareQuestões de hardware
Questões de hardware
 
exercicio-Organização e estrutura de Computadores
exercicio-Organização e estrutura de Computadoresexercicio-Organização e estrutura de Computadores
exercicio-Organização e estrutura de Computadores
 
Memória ram
Memória ramMemória ram
Memória ram
 
Processadores
ProcessadoresProcessadores
Processadores
 
Lista de exercicios 02 hardware
Lista de exercicios 02 hardwareLista de exercicios 02 hardware
Lista de exercicios 02 hardware
 
Processadores
ProcessadoresProcessadores
Processadores
 
Arquitetura de-computadores-apostila-avançada completa
Arquitetura de-computadores-apostila-avançada completaArquitetura de-computadores-apostila-avançada completa
Arquitetura de-computadores-apostila-avançada completa
 
Arquitetura de Von Neumann
Arquitetura de Von NeumannArquitetura de Von Neumann
Arquitetura de Von Neumann
 
Técnicas de detecção de avarias
Técnicas de detecção de avariasTécnicas de detecção de avarias
Técnicas de detecção de avarias
 
Intel y amd
Intel y amdIntel y amd
Intel y amd
 
GPU Programming
GPU ProgrammingGPU Programming
GPU Programming
 
Histórico e-evolução-dos-computadores-mbr1
Histórico e-evolução-dos-computadores-mbr1Histórico e-evolução-dos-computadores-mbr1
Histórico e-evolução-dos-computadores-mbr1
 

Semelhante a A arquitetura básica de um computador

cpu.pdf
cpu.pdfcpu.pdf
cpu.pdf
FidelSabi
 
Hardware
Hardware Hardware
Hardware
Elisio Melo
 
Funcionamento de um sistema de computação
Funcionamento de um sistema de computaçãoFuncionamento de um sistema de computação
Funcionamento de um sistema de computação
PAULO Moreira
 
Máquinas Multiníveis - Nível da Microarquitetura
Máquinas Multiníveis - Nível da MicroarquiteturaMáquinas Multiníveis - Nível da Microarquitetura
Máquinas Multiníveis - Nível da Microarquitetura
Lincoln Lamas
 
Arquitetura 8 3
Arquitetura 8 3Arquitetura 8 3
Arquitetura 8 3
Paulo Fonseca
 
Arquitetura 8 3
Arquitetura 8 3Arquitetura 8 3
Arquitetura 8 3
Paulo Fonseca
 
sistemas operativos.ppt
sistemas operativos.pptsistemas operativos.ppt
sistemas operativos.ppt
ssuserb52d9e
 
Hardware e sistemas operacionais
Hardware e sistemas operacionaisHardware e sistemas operacionais
Hardware e sistemas operacionais
Carlos Eduardo Negri de Souza
 
Hierarquia dos Processadores da Intel.pptx
Hierarquia dos Processadores da Intel.pptxHierarquia dos Processadores da Intel.pptx
Hierarquia dos Processadores da Intel.pptx
OsvaldoJooNhabete
 
Aspectos basicos de hardware e software
Aspectos basicos de hardware e softwareAspectos basicos de hardware e software
Aspectos basicos de hardware e software
Marcelle Guiné
 
Aspectos basicos de hardware e software
Aspectos basicos de hardware e softwareAspectos basicos de hardware e software
Aspectos basicos de hardware e software
Marcelle Guiné
 
Hadware
HadwareHadware
Hadware
HadwareHadware
F oc aula_03a
F oc aula_03aF oc aula_03a
parte2 fundamentos de arquitetura 1 e 2 pdf
parte2 fundamentos de arquitetura 1 e 2 pdfparte2 fundamentos de arquitetura 1 e 2 pdf
parte2 fundamentos de arquitetura 1 e 2 pdf
AriclenesKinkela
 
Introdução a Computação - Unidade 5.pptx
Introdução a Computação - Unidade 5.pptxIntrodução a Computação - Unidade 5.pptx
Introdução a Computação - Unidade 5.pptx
Rildo Reis
 
Introdução a computação 04 (1)
Introdução a computação 04 (1)Introdução a computação 04 (1)
Introdução a computação 04 (1)
Felipe Pereira
 
Introdução a computação 04
Introdução a computação 04Introdução a computação 04
Introdução a computação 04
Felipe Pereira
 
01 introducao vaston
01 introducao vaston01 introducao vaston
01 introducao vaston
silfisica
 
Microprocessador - Historial, Conceitos,Tipos
Microprocessador - Historial, Conceitos,TiposMicroprocessador - Historial, Conceitos,Tipos
Microprocessador - Historial, Conceitos,Tipos
HenriqueMateusChigum
 

Semelhante a A arquitetura básica de um computador (20)

cpu.pdf
cpu.pdfcpu.pdf
cpu.pdf
 
Hardware
Hardware Hardware
Hardware
 
Funcionamento de um sistema de computação
Funcionamento de um sistema de computaçãoFuncionamento de um sistema de computação
Funcionamento de um sistema de computação
 
Máquinas Multiníveis - Nível da Microarquitetura
Máquinas Multiníveis - Nível da MicroarquiteturaMáquinas Multiníveis - Nível da Microarquitetura
Máquinas Multiníveis - Nível da Microarquitetura
 
Arquitetura 8 3
Arquitetura 8 3Arquitetura 8 3
Arquitetura 8 3
 
Arquitetura 8 3
Arquitetura 8 3Arquitetura 8 3
Arquitetura 8 3
 
sistemas operativos.ppt
sistemas operativos.pptsistemas operativos.ppt
sistemas operativos.ppt
 
Hardware e sistemas operacionais
Hardware e sistemas operacionaisHardware e sistemas operacionais
Hardware e sistemas operacionais
 
Hierarquia dos Processadores da Intel.pptx
Hierarquia dos Processadores da Intel.pptxHierarquia dos Processadores da Intel.pptx
Hierarquia dos Processadores da Intel.pptx
 
Aspectos basicos de hardware e software
Aspectos basicos de hardware e softwareAspectos basicos de hardware e software
Aspectos basicos de hardware e software
 
Aspectos basicos de hardware e software
Aspectos basicos de hardware e softwareAspectos basicos de hardware e software
Aspectos basicos de hardware e software
 
Hadware
HadwareHadware
Hadware
 
Hadware
HadwareHadware
Hadware
 
F oc aula_03a
F oc aula_03aF oc aula_03a
F oc aula_03a
 
parte2 fundamentos de arquitetura 1 e 2 pdf
parte2 fundamentos de arquitetura 1 e 2 pdfparte2 fundamentos de arquitetura 1 e 2 pdf
parte2 fundamentos de arquitetura 1 e 2 pdf
 
Introdução a Computação - Unidade 5.pptx
Introdução a Computação - Unidade 5.pptxIntrodução a Computação - Unidade 5.pptx
Introdução a Computação - Unidade 5.pptx
 
Introdução a computação 04 (1)
Introdução a computação 04 (1)Introdução a computação 04 (1)
Introdução a computação 04 (1)
 
Introdução a computação 04
Introdução a computação 04Introdução a computação 04
Introdução a computação 04
 
01 introducao vaston
01 introducao vaston01 introducao vaston
01 introducao vaston
 
Microprocessador - Historial, Conceitos,Tipos
Microprocessador - Historial, Conceitos,TiposMicroprocessador - Historial, Conceitos,Tipos
Microprocessador - Historial, Conceitos,Tipos
 

Mais de redesinforma

Completas
CompletasCompletas
Completas
redesinforma
 
Redes2
Redes2Redes2
Redes2
redesinforma
 
Redes3
Redes3Redes3
Redes3
redesinforma
 
Redes osi
Redes osiRedes osi
Redes osi
redesinforma
 
Basico de protocolos_2009
Basico de protocolos_2009Basico de protocolos_2009
Basico de protocolos_2009
redesinforma
 
Questoes
QuestoesQuestoes
Questoes
redesinforma
 
Redes lista exercicios
Redes lista exerciciosRedes lista exercicios
Redes lista exercicios
redesinforma
 
Lista exerc conceitos-mod-ref
Lista exerc conceitos-mod-refLista exerc conceitos-mod-ref
Lista exerc conceitos-mod-ref
redesinforma
 
Exercícios para semestre
Exercícios para semestreExercícios para semestre
Exercícios para semestre
redesinforma
 
Exercicio parte1
Exercicio parte1Exercicio parte1
Exercicio parte1
redesinforma
 
Redes4
Redes4Redes4
Redes4
redesinforma
 
Redes5
Redes5Redes5
Redes5
redesinforma
 
Tcp transmission control protocol e ip internet protocol
Tcp  transmission control protocol e ip internet protocolTcp  transmission control protocol e ip internet protocol
Tcp transmission control protocol e ip internet protocol
redesinforma
 
Semfio
SemfioSemfio
Semfio
redesinforma
 
Roteament
RoteamentRoteament
Roteament
redesinforma
 
Ri l5 052
Ri l5 052Ri l5 052
Ri l5 052
redesinforma
 
Ri a9
Ri a9Ri a9
Ri a8
Ri a8Ri a8
Ri a7
Ri a7Ri a7

Mais de redesinforma (20)

Completas
CompletasCompletas
Completas
 
Redes2
Redes2Redes2
Redes2
 
Redes3
Redes3Redes3
Redes3
 
Redes osi
Redes osiRedes osi
Redes osi
 
Basico de protocolos_2009
Basico de protocolos_2009Basico de protocolos_2009
Basico de protocolos_2009
 
Questoes
QuestoesQuestoes
Questoes
 
Redes lista exercicios
Redes lista exerciciosRedes lista exercicios
Redes lista exercicios
 
Lista exerc conceitos-mod-ref
Lista exerc conceitos-mod-refLista exerc conceitos-mod-ref
Lista exerc conceitos-mod-ref
 
Exercícios para semestre
Exercícios para semestreExercícios para semestre
Exercícios para semestre
 
Exercicio parte1
Exercicio parte1Exercicio parte1
Exercicio parte1
 
Redes4
Redes4Redes4
Redes4
 
Redes5
Redes5Redes5
Redes5
 
Tcp transmission control protocol e ip internet protocol
Tcp  transmission control protocol e ip internet protocolTcp  transmission control protocol e ip internet protocol
Tcp transmission control protocol e ip internet protocol
 
Sincronas
SincronasSincronas
Sincronas
 
Semfio
SemfioSemfio
Semfio
 
Roteament
RoteamentRoteament
Roteament
 
Ri l5 052
Ri l5 052Ri l5 052
Ri l5 052
 
Ri a9
Ri a9Ri a9
Ri a9
 
Ri a8
Ri a8Ri a8
Ri a8
 
Ri a7
Ri a7Ri a7
Ri a7
 

Último

atividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinhaatividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
Suzy De Abreu Santana
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
ReinaldoSouza57
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
soaresdesouzaamanda8
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 

Último (20)

atividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinhaatividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 

A arquitetura básica de um computador

  • 1. A ARQUITETURA DE UM COMPUTADOR A arquitetura básica de um computador moderno segue ainda de forma geral os conceitos estabelecidos pelo Professor da Universidade de Princeton, John Von Neumann (1903-1957), um dos construtores do EDVAC. Von Neumann propôs construir computadores que: 1. Codificassem instruções que pudessem ser armazenadas na memória e sugeriu que usassem cadeias de uns e zeros (binário) para codificá-los ; 2. Armazenassem na memória as instruções e todas as informações que fossem necessárias para a execução da tarefa desejada; 3. Ao processarem o programa, as instruções fossem buscadas na diretamente na memória. Este é o conceito de PROGRAMA ARMAZENADO. Toda a lógica dos computadores é construída a partir de chaves liga / desliga. Inicialmente foram usados chaves mecânicas, depois relés eletro-mecânicos - o Z-1 construído por Konrad Zuse em 1941 e o MARK 1 de Howard Aiken em 1944 (capazes de executar até 5 chaveamentos por segundo). Posteriormente, foram substituídos pelas válvulas no ENIAC em 1946 (capazes de 100.000 de chaveamentos por segundo), e finalmente pelos transistores (semicondutores) inventados em Stanford em 1947. Os circuitos integrados (ou CI's) são encapsulamentos compactos (LSI - Large Scale Integration e VLSI - Very Large Scale Integration) de circuitos constituídos de minúsculos transistores. UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO (UCP) A Unidade Central de Processamento é a responsável pelo processamento e execução de programas armazenados na MP. Funções: Executar instruções - realizar aquilo que a instrução determina. Realizar o controle das operações no computador. a) Unidade Lógica e Aritmética (ULA) - responsável pela realização das operações lógicas (E, OU, etc) e aritméticas (somar, etc). b) Unidade de Controle (UC) - envia sinais de controle para toda a máquina, de forma que todos os circuitos e dispositivos funcionem adequada e sincronizadamente.
  • 2. MEMÓRIA PRINCIPAL (MP) A Memória Principal tem por finalidade armazenar toda a informação que é manipulada pelo computador - programas e dados. Para que um programa possa ser manipulado pela máquina, ele primeiro precisa estar armazenado na memória principal. OBS.: os circuitos da Memória Principal não são combinatoriais, eles têm capacidade de armazenar bits. Os circuitos usados são do tipo "flip-flop". Tem por finalidade permitir a comunicação entre o usuário e o computador. OBS.: Para executar um programa, bastaria UCP e MP; no entanto, sem os dispositivos de E/S não haveria a comunicação entre o usuário e o computador. PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO DE DADOS O programas são armazenados na MP e a UCP é capaz de executar um processamento inteiro sem a intervenção do usuário, mesmo que haja vários desvios no programa. PASSOS: - armazenar o programa na MP; - indicar à UCP onde o programa está armazenado. Estas operações são realizadas pelo SISTEMA OPERACIONAL: UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO A Unidade Central de Processamento - UCP (em inglês, Central Processing Unity - CPU) é a responsável pelo processamento e execução dos programas armazenados na MP. As funções da UCP são: executar as instruções e controlar as operações no computador. A UCP é composta de duas partes: UAL - Unidade Aritmética e Lógica - tem por função a efetiva execução das instruções
  • 3. UC - Unidade de Controle - tem por funções a busca, interpretação e controle de execução das instruções, e o controle dos demais componentes do computador A seguir é apresentado o diagrama esquemático de uma UCP. Registradores Importantes na UCP • Na UC - CI Contador de Instruções (em inglês: PC - Program Counter) - armazena o endereço da próxima instrução a ser executada - tem sempre o mesmo tamanho do REM. • Na UC - RI Registrador de Instrução (em inglês: IR - Instruction Register) - armazena a instrução a ser executada. • Na UAL - ACC Acumulador (em inglês:ACC - Accumulator) - armazena os dados (de entrada e resultados) para as operações na UAL; o acumulador é um dos principais elementos que definem o tamanho da palavra do computador - o tamanho da palavra é igual ao tamanho do acumulador. Instruções Para que um programa possa ser executado por um computador, ele precisa ser constituído de uma série de instruções de máquina e estar armazenado em células sucessivas na memória principal. A UCP é responsável pela execução das instruções que estão na memória.
  • 4. Quem executa um programa é o hardware e o que ele espera encontrar é um programa em linguagem de máquina (uma seqüência de instruções de máquina em código binário). A linguagem de máquina é composta de códigos binários, representando instruções, endereços e dados e está totalmente vinculada ao conjunto ("set") de instruções da máquina. Um ser humano usa seu conhecimento e inteligência para traduzir uma tarefa complexa (tal como, por exemplo, a tarefa de buscar uma pasta num arquivo) numa série de passos elementares (identificar o móvel e gaveta onde está a pasta, andar até o móvel, abrir a gaveta, encontrar a pasta, retirar a pasta e fechar a gaveta). Para o computador, uma instrução precisa ser detalhada, dividida em pequenas etapas de operações, que são dependentes do conjunto de instruções do computador e individualmente executáveis. Fazendo um paralelo com linguagens de alto nível, o programa elaborado pelo programador (o código- fonte, composto de instruções complexas) precisa ser "traduzido" em pequenas operações elementares (primitivas) executáveis pelo hardware. Cada uma das instruções tem um código binário associado, que é o código da operação. Formato geral de uma Instrução Código de operação (OPCODE) Operando (s) (OP) • Código de Operação ou OPCODE - identifica a operação a ser realizada pelo processador. É o campo da instrução cuja valor binário identifica (é o código binário) da operação a ser realizada. Este código é a entrada no decodificador de instruções na unidade de controle. Cada instrução deverá ter um código único que a identifique. • Operando(s) - é ou são o(s) campo(s) da instrução cujo valor binário sinaliza a localização do dado (ou é o próprio dado) que será manipulado (processado) pela instrução durante a operação. Em geral, um operando identifica o endereço de memória onde está contido o dado que será manipulado, ou pode conter o endereço onde o resultado da operação será armazenado. Finalmente, um operando pode também indicar um Registrador (que conterá o dado propriamente dito ou um endereço de memória onde está armazenado o dado). Os operandos fornecem os dados da instrução. • Obs: Existem instruções que não tem operando. Ex.: Instrução HALT (PARE). Conjunto de Instruções Quando se projeta um hardware, define-se o seu conjunto ("set") de instruções - o conjunto de instruções elementares que o hardware é capaz de executar. O projeto de um processador é centrado no seu conjunto ("set") de instruções. Essa é uma das mais básicas decisões a ser tomada pelo Engenheiro de projeto. Quanto menor e mais simples for este conjunto de instruções, mais rápido pode ser o ciclo de tempo do processador. Funcionalmente, um processador precisa possuir instruções para: • operações matemáticas 1. aritméticas: +, - , × , ÷ ... 2. lógicas: and, or, xor, ... 3. de complemento 4. de deslocamento • operações de movimentação de dados (memória <--> UCP, reg <--> reg) • operações de entrada e saida (leitura e escrita em dispositivos de E/S) • operações de controle (desvio de seqüência de execução, parada) As estratégias de implementação de processadores são: • CISC - Complex Instruction Set Computer - exemplo: PC, Macintosh; um conjunto de instruções maior e mais complexo, implicando num processador mais complexo, com ciclo de processamento mais lento; ou • RISC - Reduced Instruction Set Computer - exemplo: Power PC, Alpha, Sparc; um conjunto de instruções menor e mais simples, implicando num processador mais simples, com ciclo de processamento rápido.
  • 5. Obs.: adotaremos o termo instrução para as instruções de máquina ou em linguagem Assembly e comando para linguagens de alto nível. Há hoje uma crescente tendência a se utilizar um conjunto de instruções reduzido, de vez que os compiladores tendem a usar em geral apenas uma pequena quantidade de instruções. Há também vantagens na implementação do hardware - maior simplicidade, menor tempo de ciclo de instrução). O projeto de um processador poderia ser resumido em: a) Definir o conjunto de instruções (todas as possíveis instruções que o processador poderá executar) · definir formato e tamanho das instruções · definir as operações elementares b) Projetar os componentes do processador (UAL, UC, registradores, barramentos, ...) Duas estratégias são possíveis na construção do decodificador de instruções da UC: . wired logic (as instruções são todas implementadas em circuito) . microcódigo (apenas um grupo básico de instruções são implementadas em circuitos; as demais são "montadas" através de microprogramas que usam as instruções básicas. Ciclo de Instrução As instruções são executadas sequencialmente (a não ser pela ocorrência de um desvio), uma a uma. O CI indica a seqüência de execução, isto é, o CI controla o fluxo de execução das instruções. A seguir é ilustrado o ciclo de processamento de uma instrução. Descrição do processamento de uma instrução na UCP: • a UC lê o endereço da próxima instrução no CI; • a UC transfere o endereço da próxima instrução, através do barramento interno, para o REM; ESQUEMÁTICO DE FUNCIONAMENTO DA COMUNICAÇÃO MP / UCP
  • 6. UCP / MP Barramento de endereços – unidirecional (só a UCP envia dados - write - ou lê dados - read - da MP) Barramento de dados – bidirecional Barramento de controle – bidirecional UCP ---> MP (controles ... - r/w) MP -----> UCP (wait ... ) ELEMENTOS ENVOLVIDOS: Barramentos: de dados – bidirecional de endereços –unidirecional de controle – bidirecional Registradores: REM - Registrador de Endereços de Memória (MAR - Memory Address Register) RDM - Registrador de Dados de Memória (MBR - Memory Buffer Register)