O documento descreve o renascimento comercial e urbano da Europa entre os séculos XI e XV. Neste período, novas invenções tecnológicas elevaram a produção agrícola, gerando um excedente que reaqueceu o comércio e permitiu o surgimento de cidades. Estas cidades atraíram artesãos e comerciantes e se tornaram centros de produção e trocas comerciais, apesar das restrições impostas pelas corporações de ofício. Universidades também surgiram para atender às novas demandas por prof

1. R E N A S C I M E N T O C O M E R C I A L E U R B A N O –
S É C U L O S X I A O X V
A BAIXA IDADE MÉDIA

2. O ANO 1000
• Período marcado por previsões catastróficas,
alimentadas pelo misticismo e a ignorância que
anunciava o apocalipse.

3. NOVIDADES TECNOLÓGICAS
• Diversas invenções vieram facilitar a vida do camponês,
tais como:

4. CONSEQUÊNCIAS DA TECNOLOGIA
• As inovações tecnológicas elevaram a qualidade e quantidade da
produção agrícola, culminando com a explosão demográfica (42
para 73 milhões de habitantes);
• O excedente agrícola passou a ser vendido, reaquecendo o
comércio;
• O dinheiro voltou circular, permitindo que muitos camponeses
pudesse comprar a liberdade junto ao senhor feudal;
• Com o aumento do comércio, os impostos passaram a ser pagos
com dinheiro;
• As Cruzadas também contribuiu para o reaquecimento do comércio
que ficou praticamente monopolizado nas mãos dos italianos;
• O processo de monetarização acabou por enfraquecer as relações
tipicamente feudais;

5. SURGIMENTO DAS CIDADES
Feiras

6. SURGIMENTO DAS CIDADES
Burgo

7. CARTAS DE FRANQUIA
• Entre 1100 e 1300 surgiram cerca de 140 núcleos
urbanos. Como estavam localizados nos feudos seus
habitantes tinham que pagar taxas a senhorio;
• Para resolver essa questão, os burgueses lutavam para
obter as cartas de franquia (documento que da liberdade
para que os moradores da cidade pudessem administrá-
las.

8. ECONOMIA URBANA
Produção
artesanal
Centros
comerciais
Empréstimos para
novos
comerciantes e
nobres endividados

9. O LOCAL DE TRABALHO: AS OFICINAS
As oficinas funcionavam com base em uma divisão
simples e hierárquica do trabalho:
Mestre: cabia a
qualidade do produto
e o lucro
Oficial:
empregado
abaixo do mestre
Jornaleiros:
contratados por
jornadas de
trabalho
Aprendizes:
ingressavam ainda
criança ou
adolescente para
aprender o ofício

10. CORPORAÇÕES DE OFÍCIO
• A partir de meados do século XII, os mestres passaram
a se organizar nas corporações de ofício que Tinham o
objetivo de defender os interesses coletivos das
diferentes categorias profissionais de artesãos
(sapateiros, marceneiros, tecelões, etc), garantir a
qualidade das mercadorias e impedir que as oficinas
produzissem em excesso para evitar a queda do preço
final dos artigos;
• Com o passar do tempo, as corporações passaram a
funcionar para inibir a ascensão profissional de oficiais e
aprendizes (pagamento de taxa, ser filho legítimo e criar
uma peça que seria avaliada).

11. AS PRIMEIRAS UNIVERSIDADES
EUROPEIAS
• Devido aos novos negócios e a vida citadina houve a
necessidade de novos profissionais com conhecimento
em idiomas, contabilidade, leis, saúde, etc.

12. A CRISE NO SÉCULO XIV
• Um conjunto de fatores levaram os europeus a
enfrentarem uma profunda crise econômica e social
Conquista do
império bizantino
pelos turcos
otomanos
Secas
prolongadas :
fome e
canibalismo entre
1315 e 1316
A peste negra
que dizimou 25
milhões de
pessoas