1. O documento discute a relação entre a liquidez das empresas do setor têxtil brasileiro medida pelo Fluxo de Caixa Operacional (FCO) e a distribuição do Valor Adicionado demonstrada na Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
2. O estudo analisou dados de 18 empresas têxteis listadas na Bovespa entre 2003-2007, calculando indicadores de liquidez pelo FCO e distribuição do valor adicionado pela DVA.
3. Os resultados indicaram que não há influência significativa entre a liquidez e a
1) A Demonstração dos Fluxos de Caixa passou a ser obrigatória com a Lei 11.638/2007, substituindo a Doar. 2) A DFC fornece informações sobre a capacidade de uma entidade gerar caixa e sobre suas necessidades de liquidez. 3) A DFC classifica os fluxos de caixa por atividades operacionais, de investimento e financiamento.
1) O documento discute o fluxo de caixa, que complementa as demonstrações contábeis ao esclarecer a situação financeira da empresa.
2) A lei societária não exige a demonstração de fluxo de caixa, mas ela é recomendada pela CVM e exigida pela lei de falências.
3) A aula explica a evolução do fluxo de caixa, desde as primeiras demonstrações até o conceito atual definido pelas normas internacionais, abordando sua estrutura, conceitos e métodos.
Este documento discute como elaborar o fluxo de caixa pelo método indireto em 3 etapas: (1) calcular as variações nas contas do ativo e passivo entre dois períodos; (2) preparar o fluxo de caixa com base nestas variações; (3) analisar situações especiais como juros apropriados que requerem ajustes para evitar erros. O objetivo é explicar porque o lucro líquido de uma empresa não necessariamente se reflete no saldo de caixa.
Este documento fornece um resumo de 3 questões comentadas e resolvidas sobre contabilidade em exercícios. Aborda conceitos como liquidez, solvência, prudência e custos de oportunidade, além de tratar de subvenções para investimentos.
O documento discute os princípios fundamentais de contabilidade de acordo com as resoluções CFC no 750/93 e 1.282/10. Ele define os conceitos de princípios contábeis e descreve brevemente cada um dos seis princípios atuais, incluindo a entidade, continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, competência e prudência.
O documento discute os critérios de avaliação do ativo e do passivo em contabilidade. Apresenta os princípios do registro pelo valor original e da continuidade, e define ativo como um recurso controlado que deve gerar benefícios futuros. Detalha os critérios de avaliação para diferentes contas do ativo, como disponibilidades, contas a receber, estoques e imobilizado.
Aps estrutura das demonstrações contábeis sebastiaoSebastião Matos
O documento apresenta as demonstrações contábeis da empresa fictícia Distribuidora Matos & Cia Ltda para o exercício de 2014, incluindo o balancete de verificação de 2013, diário geral com as transações do exercício, e as demonstrações do resultado, patrimônio líquido, balanço patrimonial e fluxo de caixa de 2014.
I. O documento apresenta um resumo sobre análise das demonstrações contábeis, abordando conceitos básicos de contabilidade, principais demonstrações contábeis e indicadores financeiros.
II. São apresentados os principais conceitos de ativo, passivo e patrimônio líquido utilizados na estrutura e análise do balanço patrimonial, assim como a estrutura e objetivo da demonstração do resultado do exercício e dos fluxos de caixa.
III. O documento também explica a composição e objetivo da demonstração das
1) A Demonstração dos Fluxos de Caixa passou a ser obrigatória com a Lei 11.638/2007, substituindo a Doar. 2) A DFC fornece informações sobre a capacidade de uma entidade gerar caixa e sobre suas necessidades de liquidez. 3) A DFC classifica os fluxos de caixa por atividades operacionais, de investimento e financiamento.
1) O documento discute o fluxo de caixa, que complementa as demonstrações contábeis ao esclarecer a situação financeira da empresa.
2) A lei societária não exige a demonstração de fluxo de caixa, mas ela é recomendada pela CVM e exigida pela lei de falências.
3) A aula explica a evolução do fluxo de caixa, desde as primeiras demonstrações até o conceito atual definido pelas normas internacionais, abordando sua estrutura, conceitos e métodos.
Este documento discute como elaborar o fluxo de caixa pelo método indireto em 3 etapas: (1) calcular as variações nas contas do ativo e passivo entre dois períodos; (2) preparar o fluxo de caixa com base nestas variações; (3) analisar situações especiais como juros apropriados que requerem ajustes para evitar erros. O objetivo é explicar porque o lucro líquido de uma empresa não necessariamente se reflete no saldo de caixa.
Este documento fornece um resumo de 3 questões comentadas e resolvidas sobre contabilidade em exercícios. Aborda conceitos como liquidez, solvência, prudência e custos de oportunidade, além de tratar de subvenções para investimentos.
O documento discute os princípios fundamentais de contabilidade de acordo com as resoluções CFC no 750/93 e 1.282/10. Ele define os conceitos de princípios contábeis e descreve brevemente cada um dos seis princípios atuais, incluindo a entidade, continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, competência e prudência.
O documento discute os critérios de avaliação do ativo e do passivo em contabilidade. Apresenta os princípios do registro pelo valor original e da continuidade, e define ativo como um recurso controlado que deve gerar benefícios futuros. Detalha os critérios de avaliação para diferentes contas do ativo, como disponibilidades, contas a receber, estoques e imobilizado.
Aps estrutura das demonstrações contábeis sebastiaoSebastião Matos
O documento apresenta as demonstrações contábeis da empresa fictícia Distribuidora Matos & Cia Ltda para o exercício de 2014, incluindo o balancete de verificação de 2013, diário geral com as transações do exercício, e as demonstrações do resultado, patrimônio líquido, balanço patrimonial e fluxo de caixa de 2014.
I. O documento apresenta um resumo sobre análise das demonstrações contábeis, abordando conceitos básicos de contabilidade, principais demonstrações contábeis e indicadores financeiros.
II. São apresentados os principais conceitos de ativo, passivo e patrimônio líquido utilizados na estrutura e análise do balanço patrimonial, assim como a estrutura e objetivo da demonstração do resultado do exercício e dos fluxos de caixa.
III. O documento também explica a composição e objetivo da demonstração das
O documento discute indicadores financeiros para análise de balanços, como liquidez, lucratividade e rentabilidade. Apresenta exercícios sobre cálculo de quocientes de liquidez, taxa de retorno sobre patrimônio líquido, alavancagem financeira, análise de solvência e fator de insolvência de Kanitz.
Este documento apresenta as respostas de um aluno para um simulado de Contabilidade Internacional. O aluno respondeu 5 questões sobre temas como órgão responsável por aprovar normas contábeis internacionais no Brasil, regras para contabilização de ativos imobilizados e objetivos da aplicação de normas contábeis internacionais.
O documento discute as notas explicativas e o relatório de auditoria. As notas explicativas fornecem informações adicionais e esclarecimentos sobre as demonstrações financeiras de uma empresa. O relatório de auditoria comunica os resultados dos trabalhos de auditoria, conclusões, opiniões e recomendações.
O documento descreve os métodos EVA (Economic Value Added) e MVA (Market Value Added) para avaliação de desempenho de empresas. O EVA mede o lucro gerado menos o custo de capital investido, enquanto o MVA mede a diferença entre o valor de mercado da empresa e o capital investido. O texto fornece detalhes sobre como calcular EVA e MVA e apresenta um exemplo numérico para ilustrar a aplicação dos métodos.
O documento fornece informações sobre os grupos de contas do Balanço Patrimonial e suas classificações no Ativo e Passivo. No Ativo, destaca-se as contas Circulante, Realizável a Longo Prazo, Permanente e Diferido. No Passivo, destaca-se as contas Circulante, Exigível a Longo Prazo e Patrimônio Líquido. O documento também fornece detalhes sobre cada grupo de conta e sua composição.
O documento discute as normas contábeis brasileiras NBC TG, focando na estrutura conceitual, apresentação de demonstrações contábeis, e contabilização de estoques. Ele define os objetivos e requisitos dessas normas, incluindo a classificação e mensuração de ativos e passivos circulantes e não circulantes, e o reconhecimento do custo dos estoques.
Gestão de Custos no Processo de Recuperação Judical de EmpresasCláudio Caríssimo
A gestão de custos pode auxiliar no processo de recuperação judicial e no desenvolvimento do plano de recuperação, fornecendo informações tanto para a empresa em crise, como para seus credores, como também para o Juízo.
Este documento estabelece os Princípios Fundamentais de Contabilidade no Brasil em 7 princípios, definindo cada um em detalhe. Foi emitido pelo Conselho Federal de Contabilidade e passou por revisões posteriores.
Este documento apresenta um simulado de prova sobre Contabilidade Internacional realizado por um aluno. O simulado contém 5 questões sobre temas como teste de impairment, normas contábeis internacionais, convergência para IFRS e definição de valor justo. O documento fornece as respostas do aluno para avaliação.
O documento discute o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs), que buscam convergir a contabilidade brasileira aos padrões internacionais. O CPC é responsável por emitir pronunciamentos técnicos sobre procedimentos contábeis. As NBCs estabelecem regras, conceitos e procedimentos para a profissão contábil no Brasil. Ambos têm estruturas hierárquicas com normas, interpretações e orientações, e visam a padronização e qualidade da
O documento descreve as principais diferenças entre a norma internacional IAS 1 e a prática contábil brasileira sobre a apresentação das demonstrações contábeis. A IAS 1 exige a distinção entre itens correntes e não correntes no balanço patrimonial, além de especificar itens mínimos para serem apresentados nas demonstrações contábeis. A demonstração do resultado pode ser apresentada por natureza ou função segundo a IAS 1.
O documento discute os diferentes regimes contábeis (caixa, competência e misto) e apresenta exemplos para fixar o entendimento sobre como aplicá-los. É mostrado que o regime de caixa considera os registros quando os pagamentos e recebimentos ocorrem, enquanto o regime de competência considera quando os eventos econômicos ocorrem, independentemente de pagamentos. O regime misto usa caixa para receitas e competência para despesas.
1) O documento descreve o mecanismo de débito e crédito nas contas contábeis e como encerrar as contas de resultado ao final do exercício para apurar o lucro ou prejuízo.
2) Ao final do exercício, as contas de resultado são zeradas por meio de lançamentos de encerramento e a apuração do resultado é registrada na conta "Apuração do Resultado do Exercício".
3) O resultado apurado pode ser distribuído como dividendos, reserva legal ou reserva de lucros para expansão e essas distribuições
O documento discute as demonstrações contábeis obrigatórias que devem ser divulgadas anualmente por sociedades por ações de acordo com a lei brasileira, incluindo o Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Notas Explicativas. As Notas Explicativas complementam as demonstrações contábeis esclarecendo os métodos contábeis utilizados.
I. O documento descreve as bases de mensuração e elementos do patrimônio que devem ser utilizados na contabilidade, incluindo custo histórico, valor justo, atualização monetária e outros.
II. São definidos os conceitos de ativo, passivo, patrimônio líquido e a equação fundamental do patrimônio.
III. As funções administrativa e econômica da contabilidade também são explicadas, com foco no controle do patrimônio e apuração do resultado.
1. Este documento descreve a Norma Internacional de Contabilidade 7 sobre demonstrações dos fluxos de caixa. 2. O objetivo é exigir que as entidades forneçam informações sobre as alterações históricas de caixa e equivalentes de caixa através de uma demonstração dos fluxos de caixa classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento. 3. A norma define termos como caixa, equivalentes de caixa e fluxos de caixa e estabelece requisitos para a apresentação e divulgação da demonstração dos fluxos
O documento descreve três pronunciamentos técnicos (NBC TG 04, NBC TG 27 e NBC TG 28) relacionados a ativos intangíveis, imobilizados e propriedades para investimento. Ele fornece definições, objetivos, alcance e requisitos de reconhecimento e mensuração para cada pronunciamento.
O documento resume os principais conceitos de demonstrações financeiras, incluindo: (1) O balanço patrimonial mostra os valores contábeis da empresa em um determinado momento; (2) A demonstração do resultado mede o desempenho da empresa ao longo de um período; (3) A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre as entradas e saídas de caixa da empresa.
O documento apresenta 12 questões de múltipla escolha sobre contabilidade geral, com questões sobre balanços patrimoniais, lançamentos contábeis, operações com mercadorias e outros temas contábeis. As questões visam avaliar os conhecimentos do estudante em diferentes aspectos da contabilidade.
1) O documento é uma aula sobre demonstração de fluxo de caixa em que o professor introduz o tema teoricamente e corrige exercícios. 2) O professor incentiva os alunos a tentarem resolver exercícios por conta própria antes da correção para melhor assimilarem a matéria. 3) A aula introduz conceitos como atividades operacionais, de investimento e financiamento para elaboração da demonstração de fluxo de caixa.
Este documento resume uma aula sobre demonstração de fluxo de caixa. O professor introduz o tópico e promete corrigir apenas 5 exercícios, deixando os demais para os alunos tentarem sozinhos. Ele explica que esta técnica permite aos alunos desenvolver melhor o raciocínio.
Este documento estabelece diretrizes para a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade. Ele define fluxos de caixa, atividades operacionais, de investimento e de financiamento, e requer que todas as entidades apresentem a demonstração dos fluxos de caixa classificando os fluxos por essas atividades.
O documento discute indicadores financeiros para análise de balanços, como liquidez, lucratividade e rentabilidade. Apresenta exercícios sobre cálculo de quocientes de liquidez, taxa de retorno sobre patrimônio líquido, alavancagem financeira, análise de solvência e fator de insolvência de Kanitz.
Este documento apresenta as respostas de um aluno para um simulado de Contabilidade Internacional. O aluno respondeu 5 questões sobre temas como órgão responsável por aprovar normas contábeis internacionais no Brasil, regras para contabilização de ativos imobilizados e objetivos da aplicação de normas contábeis internacionais.
O documento discute as notas explicativas e o relatório de auditoria. As notas explicativas fornecem informações adicionais e esclarecimentos sobre as demonstrações financeiras de uma empresa. O relatório de auditoria comunica os resultados dos trabalhos de auditoria, conclusões, opiniões e recomendações.
O documento descreve os métodos EVA (Economic Value Added) e MVA (Market Value Added) para avaliação de desempenho de empresas. O EVA mede o lucro gerado menos o custo de capital investido, enquanto o MVA mede a diferença entre o valor de mercado da empresa e o capital investido. O texto fornece detalhes sobre como calcular EVA e MVA e apresenta um exemplo numérico para ilustrar a aplicação dos métodos.
O documento fornece informações sobre os grupos de contas do Balanço Patrimonial e suas classificações no Ativo e Passivo. No Ativo, destaca-se as contas Circulante, Realizável a Longo Prazo, Permanente e Diferido. No Passivo, destaca-se as contas Circulante, Exigível a Longo Prazo e Patrimônio Líquido. O documento também fornece detalhes sobre cada grupo de conta e sua composição.
O documento discute as normas contábeis brasileiras NBC TG, focando na estrutura conceitual, apresentação de demonstrações contábeis, e contabilização de estoques. Ele define os objetivos e requisitos dessas normas, incluindo a classificação e mensuração de ativos e passivos circulantes e não circulantes, e o reconhecimento do custo dos estoques.
Gestão de Custos no Processo de Recuperação Judical de EmpresasCláudio Caríssimo
A gestão de custos pode auxiliar no processo de recuperação judicial e no desenvolvimento do plano de recuperação, fornecendo informações tanto para a empresa em crise, como para seus credores, como também para o Juízo.
Este documento estabelece os Princípios Fundamentais de Contabilidade no Brasil em 7 princípios, definindo cada um em detalhe. Foi emitido pelo Conselho Federal de Contabilidade e passou por revisões posteriores.
Este documento apresenta um simulado de prova sobre Contabilidade Internacional realizado por um aluno. O simulado contém 5 questões sobre temas como teste de impairment, normas contábeis internacionais, convergência para IFRS e definição de valor justo. O documento fornece as respostas do aluno para avaliação.
O documento discute o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs), que buscam convergir a contabilidade brasileira aos padrões internacionais. O CPC é responsável por emitir pronunciamentos técnicos sobre procedimentos contábeis. As NBCs estabelecem regras, conceitos e procedimentos para a profissão contábil no Brasil. Ambos têm estruturas hierárquicas com normas, interpretações e orientações, e visam a padronização e qualidade da
O documento descreve as principais diferenças entre a norma internacional IAS 1 e a prática contábil brasileira sobre a apresentação das demonstrações contábeis. A IAS 1 exige a distinção entre itens correntes e não correntes no balanço patrimonial, além de especificar itens mínimos para serem apresentados nas demonstrações contábeis. A demonstração do resultado pode ser apresentada por natureza ou função segundo a IAS 1.
O documento discute os diferentes regimes contábeis (caixa, competência e misto) e apresenta exemplos para fixar o entendimento sobre como aplicá-los. É mostrado que o regime de caixa considera os registros quando os pagamentos e recebimentos ocorrem, enquanto o regime de competência considera quando os eventos econômicos ocorrem, independentemente de pagamentos. O regime misto usa caixa para receitas e competência para despesas.
1) O documento descreve o mecanismo de débito e crédito nas contas contábeis e como encerrar as contas de resultado ao final do exercício para apurar o lucro ou prejuízo.
2) Ao final do exercício, as contas de resultado são zeradas por meio de lançamentos de encerramento e a apuração do resultado é registrada na conta "Apuração do Resultado do Exercício".
3) O resultado apurado pode ser distribuído como dividendos, reserva legal ou reserva de lucros para expansão e essas distribuições
O documento discute as demonstrações contábeis obrigatórias que devem ser divulgadas anualmente por sociedades por ações de acordo com a lei brasileira, incluindo o Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Notas Explicativas. As Notas Explicativas complementam as demonstrações contábeis esclarecendo os métodos contábeis utilizados.
I. O documento descreve as bases de mensuração e elementos do patrimônio que devem ser utilizados na contabilidade, incluindo custo histórico, valor justo, atualização monetária e outros.
II. São definidos os conceitos de ativo, passivo, patrimônio líquido e a equação fundamental do patrimônio.
III. As funções administrativa e econômica da contabilidade também são explicadas, com foco no controle do patrimônio e apuração do resultado.
1. Este documento descreve a Norma Internacional de Contabilidade 7 sobre demonstrações dos fluxos de caixa. 2. O objetivo é exigir que as entidades forneçam informações sobre as alterações históricas de caixa e equivalentes de caixa através de uma demonstração dos fluxos de caixa classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento. 3. A norma define termos como caixa, equivalentes de caixa e fluxos de caixa e estabelece requisitos para a apresentação e divulgação da demonstração dos fluxos
O documento descreve três pronunciamentos técnicos (NBC TG 04, NBC TG 27 e NBC TG 28) relacionados a ativos intangíveis, imobilizados e propriedades para investimento. Ele fornece definições, objetivos, alcance e requisitos de reconhecimento e mensuração para cada pronunciamento.
O documento resume os principais conceitos de demonstrações financeiras, incluindo: (1) O balanço patrimonial mostra os valores contábeis da empresa em um determinado momento; (2) A demonstração do resultado mede o desempenho da empresa ao longo de um período; (3) A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre as entradas e saídas de caixa da empresa.
O documento apresenta 12 questões de múltipla escolha sobre contabilidade geral, com questões sobre balanços patrimoniais, lançamentos contábeis, operações com mercadorias e outros temas contábeis. As questões visam avaliar os conhecimentos do estudante em diferentes aspectos da contabilidade.
1) O documento é uma aula sobre demonstração de fluxo de caixa em que o professor introduz o tema teoricamente e corrige exercícios. 2) O professor incentiva os alunos a tentarem resolver exercícios por conta própria antes da correção para melhor assimilarem a matéria. 3) A aula introduz conceitos como atividades operacionais, de investimento e financiamento para elaboração da demonstração de fluxo de caixa.
Este documento resume uma aula sobre demonstração de fluxo de caixa. O professor introduz o tópico e promete corrigir apenas 5 exercícios, deixando os demais para os alunos tentarem sozinhos. Ele explica que esta técnica permite aos alunos desenvolver melhor o raciocínio.
Este documento estabelece diretrizes para a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade. Ele define fluxos de caixa, atividades operacionais, de investimento e de financiamento, e requer que todas as entidades apresentem a demonstração dos fluxos de caixa classificando os fluxos por essas atividades.
Este documento estabelece diretrizes para a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa de acordo com as normas contábeis internacionais. Ele define termos-chave como caixa, equivalentes de caixa e atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Além disso, fornece orientações sobre como classificar e apresentar fluxos de caixa nessas categorias.
O documento discute a importância da gestão eficiente dos recursos financeiros e do fluxo de caixa para o sucesso das organizações. Explica que o fluxo de caixa permite planejar e controlar os recursos financeiros, identificando excedentes ou escassez de caixa. Também apresenta indicadores para análise do fluxo de caixa operacional.
O documento discute vários tópicos relacionados à administração e contabilidade de empresas, incluindo planejamento financeiro, fluxo de caixa, demonstrações contábeis e orçamentos. As principais informações apresentadas são sobre a importância do planejamento financeiro para estabelecer metas e avaliar desempenho, os componentes e objetivos do fluxo de caixa, e a finalidade das demonstrações contábeis como balanço patrimonial e demonstração do resultado.
O documento discute estratégias empresariais e análise financeira, incluindo planos de investimento, exploração, financiamento e tesouraria. Também cobre métodos de avaliação de empresas, viabilidade de projetos, alavancagem e indicadores financeiros como rentabilidade e liquidez.
1) O documento discute a estrutura e análise das demonstrações financeiras, incluindo o balanço patrimonial, demonstração do resultado, demonstração dos fluxos de caixa e outros.
2) É explicado como índices financeiros como liquidez, alavancagem e rentabilidade podem ser calculados usando informações dessas demonstrações para avaliar o desempenho da empresa.
3) O objetivo da análise das demonstrações financeiras é extrair informações econômico-financeiras dos dados nelas contidos para tomada de decisão.
O documento discute os fechamentos e demonstrativos contábeis, incluindo o cálculo do imposto de renda, a distribuição dos resultados, e a retenção de lucros após o encerramento do exercício social.
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL TEMA: GESTÃO EMPRESARIALClaudeir Novais
1. O documento discute conceitos de orçamento e ferramentas contábeis como balanço patrimonial, demonstração de resultado e fluxo de caixa.
2. Inclui seções sobre orçamento geral, flexível, questões tributárias e isenção, além de comparar orçado com realizado usando métodos quantitativos.
3. Conclui que o orçamento é um instrumento importante de planejamento, controle e tomada de decisões para a gestão empresarial.
Este documento estabelece diretrizes para a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 03. Ele define termos-chave, especifica como classificar fluxos de caixa por atividades operacionais, de investimento e de financiamento, e fornece diretrizes de divulgação.
Apresentação de Nelito Maia e Ntoya.pptxhJoaoNelito
Este documento descreve uma análise financeira da empresa SISTEC, S.A. entre 2018-2020, focando nos índices de liquidez, rentabilidade e endividamento. O objetivo é evidenciar a importância destes índices na tomada de decisões empresariais.
Eng. economica análise de custo, volume, lucro e formação de preçoPaulo Ricardo Matos
O capítulo descreve a relação custo-volume-lucro, formação do preço de venda e estudo de viabilidade de lançamento de produto. A seção 13.1 explica como a relação custo-volume-lucro demonstra o ponto de equilíbrio, onde as receitas iguais os custos e despesas, resultando em lucro nulo. Os custos e despesas fixos não variam com a produção, permanecendo fixos independente do nível de atividades.
O documento discute as variações no patrimônio líquido de uma empresa, explicando que elas ocorrem devido a: (1) investimentos iniciais e posteriores de capital; e (2) o resultado entre receitas e despesas em um período contábil. Receitas aumentam o patrimônio líquido enquanto despesas o diminuem. O resultado é positivo (lucro) se as receitas superarem as despesas ou negativo (prejuízo) caso contrário, afetando o patrimônio líquido.
Nesse contexto, com base na NBC TG 03 (R3) que trata sobre a Demonstração dos...Unicesumar
Nesse contexto, com base na NBC TG 03 (R3) que trata sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa, e no caso prático da empresa Monte Belo S.A, disponibilizado no material da disciplina, analise as afirmativas a seguir.
I. No período de x2, a empresa pagou a fornecedores um total de R$55.000,00.
II. No período de x2, a empresa pagou R$143.000,00 de despesas operacionais.
III. No período de x2, a empresa obteve um recebimento total de vendas de R$555.000,00.
IV. No período de x2, o total das compras de estoque realizadas pela empresa foi de R$117.220,00.
É correto apenas o que se afirma em:
Alternativas
Alternativa 1:
I.
Alternativa 2:
III.
Alternativa 3:
II e III.
Alternativa 4:
II e IV.
Alternativa 5:
II, III e IV.
Nesse contexto, com base na NBC TG 03 (R3) que trata sobre a Demonstração dos...Unicesumar
Nesse contexto, com base na NBC TG 03 (R3) que trata sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa, e no caso prático da empresa Monte Belo S.A, disponibilizado no material da disciplina, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Alternativa 1:
O saldo do fluxo de caixa das atividades de investimento em x2 é de (-)R$245.000,00.
Alternativa 2:
O saldo do fluxo de caixa das atividades de investimento em x2 é de (-)R$110.000,00
Alternativa 3:
O saldo do fluxo de caixa das atividades de investimento em x2 é de (-)R$25.000,00.
Alternativa 4:
O saldo do fluxo de caixa das atividades de investimento em x2 é de R$25.000,00.
Alternativa 5:
O saldo do fluxo de caixa das atividades de investimento em x2 é de R$245.000,00.
Nesse contexto, com base na NBC TG 03 (R3) que trata sobre a Demonstração dos...Unicesumar
Nesse contexto, com base na NBC TG 03 (R3) que trata sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa, e no caso prático da empresa Monte Belo S.A, disponibilizado no material da disciplina, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Alternativa 1:
O saldo do fluxo de caixa das atividades de financiamento em x2 é de (-)R$35.000,00.
Alternativa 2:
O saldo do fluxo de caixa das atividades de financiamento em x2 é de (-)R$13.000,00.
Alternativa 3:
O saldo do fluxo de caixa das atividades de financiamento em x2 é de R$13.000,00.
Alternativa 4:
O saldo do fluxo de caixa das atividades de financiamento em x2 é de R$22.000,00.
Alternativa 5:
O saldo do fluxo de caixa das atividades de financiamento em x2 é de R$35.000,00.
Nesse contexto, com base na NBC TG 03 (R3) que trata da Demonstração dos Flux...Unicesumar
Nesse contexto, com base na NBC TG 03 (R3) que trata da Demonstração dos Fluxos de Caixa, analise as asserções abaixo:
I. De modo geral, os investimentos em instrumentos patrimoniais (de patrimônio líquido) não estão contemplados no conceito de equivalentes de caixa.
PORQUE
II. Não possuem conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e tampouco são de curto prazo.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Alternativas
Alternativa 1:
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
Alternativa 2:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Alternativa 3:
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
Alternativa 4:
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
Alternativa 5:
As asserções I e II são proposições falsas.
Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposiç...Unicesumar
I. A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) segrega as alterações no saldo de caixa e equivalentes de caixa em pelo menos três fluxos: operacional, de investimento e financiamento. Empresas S.A. são obrigadas a elaborar a DFC seguindo esta segregação mínima.
Nesse contexto, considerando o MEP e com base no conteúdo da Disciplina de Co...Unicesumar
I. A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) segrega as alterações no saldo de caixa e equivalentes de caixa em pelo menos três fluxos: operacional, de investimento e financiamento. Empresas S.A. são obrigadas a elaborar a DFC seguindo esta segregação mínima.
1 parte coraçao selvagem j.del d. 1 (rev. pl)kennyaeduardo
Juan Del Diablo 01 é uma novela mexicana adaptada para telenovela. A história segue Juan, um jovem marinheiro que entrega uma carta urgente para Francisco D'Autremont de um homem chamado Bertolozi que está morrendo. Apesar de inicialmente recusar, D'Autremont parece afetado pela carta de um homem de seu passado.
Angélica, a marquesa dos anjos 26 - o triunfo de angélicakennyaeduardo
O documento é um resumo do romance histórico "O triunfo de Angélica" de Anne e Serge Golon. Conta a história de Angélica, esposa do Conde Joffrey de Peyrac, que fica separada do marido durante o auge do domínio francês nas Américas. Seu filho Cantor parte da França rumo às colônias para enfrentar inimigos de Angélica.
Angélica, a marquesa dos anjos 25 - angélica e a estrela mágicakennyaeduardo
Este documento resume o enredo do romance histórico "Angélica e a estrela mágica". Conta como Angélica consulta as cartas de tarô com feiticeiras de Salem e recebe uma profecia sobre falar com um homem morto. Também descreve Angélica sentindo saudades da filha Honorina que deixou em um convento e conversando com o marido Joffrey sobre a separação da filha.
Angelica a marquesa dos anjos 2 - o suplicio de angelicakennyaeduardo
1) O documento descreve a entrada triunfal do Rei Luís XIV em Paris em 26 de agosto de 1660, após anos de guerras, e o casamento do rei com a infanta espanhola Maria Teresa.
2) No entanto, para Angélica, este é um período de sofrimento, pois seu marido foi preso na Bastilha por ordem do rei e corre o risco de ser esquecido.
3) Angélica, agora sozinha e abandonada em Paris, precisa lidar com sua dor e o terrível
Angélica a marquesa dos anjos 1 - os amores de angélica (ed.nova cultural) ...kennyaeduardo
1) A França no século XVII é governada por Ana da Áustria e pelo Cardeal Mazarino, enquanto aguarda a maioridade de Luís XIV. O país passa por momentos difíceis após a Guerra dos Trinta Anos.
2) Angélica vive na aldeia de Monteloup com sua família. Seu pai a casa com o poderoso e misterioso Conde de Toulouse.
3) A ama de Angélica conta histórias assustadoras sobre Gil de Retz, um criminoso que matou e
Trilogia o tempo e o vento de e ri co veríssimokennyaeduardo
A trilogia O Tempo e o Vento de Erico Verissimo descreve a história de três gerações de uma família gaúcha ao longo de 100 anos através de três volumes: O Continente, O Retrato e O Arquipélago, disponíveis para download em links compartilhados.
O documento descreve algumas propriedades e indicações de óleos essenciais classificados por cor, incluindo Petitgrain, Cravo, Bergamota, Eucalipto Citriodora, Laranja Doce, Limão e Menta. Os óleos essenciais são descritos como tendo propriedades terapêuticas que podem promover bem-estar físico e emocional, como aliviar tensão, proteger contra energias negativas, equilibrar humor, melhorar foco e concentração. Recomenda-se o uso de 1-
O documento discute como a aromaterapia pode ser usada para revigorar a sexualidade e fertilidade de um casal. Aromas florais específicos como ylang-ylang, jasmim e flor de laranjeira podem ser difundidos no ar ou usados em massagens para aumentar a excitação sexual e produção de hormônios. A aplicação correta de óleos essenciais de plantas em difusores ou misturados com óleos de massagem pode ajudar os casais a se sentirem mais íntimos e confiantes durante
Aplicação e perfis psicologicoas dos óleos essenciaiskennyaeduardo
Óleo essencial de Bergamota - Citrus bergamia é um antidepressivo natural que acalma as emoções e reanima ao mesmo tempo. É benéfico para o tratamento de ansiedade, depressão e tensão nervosa, aliviando estados de irritação e frustração. Também tem propriedades anti-sépticas que o tornam útil para problemas de pele e digestivos.
Este documento é um resumo de um livro sobre medicina vibracional e sistemas de energia sutil no corpo humano. O livro discute novos modelos energéticos para entender a saúde e a doença, comparando perspectivas newtonianas e einsteinianas. Também explora vários métodos de cura como acupuntura, homeopatia, florais de Bach, entre outros, e como eles podem ser entendidos à luz de novos conceitos sobre energia e anatomia multidimensional.
Este documento resume la historia del uso de los aromas en diferentes civilizaciones antiguas como los egipcios y chinos. Los egipcios utilizaban plantas aromáticas en la medicina, rituales y embalsamamiento desde hace 2800 a.C. y tenían sacerdotes que elaboraban compuestos aromáticos en sus templos. Los chinos documentaron por primera vez las propiedades curativas de los aceites esenciales entre 1000-700 a.C. y desarrollaron técnicas para extraerlos y usarlos. En general, se describe cómo el conoc
1) O documento discute a superioridade do método do fluxo de caixa descontado para avaliação de empresas em relação a outros métodos.
2) O método do fluxo de caixa descontado incorpora variáveis macroeconômicas, estratégicas e financeiras na avaliação, além de considerar o risco e taxa de retorno do investidor.
3) O valor de uma empresa é determinado pelo fluxo de caixa operacional projetado para o futuro e descontado à taxa de custo de capital, que reflete o risco.
O documento apresenta um estudo de caso sobre a avaliação da Petrobrás Distribuidora S.A. utilizando o método de fluxo de caixa descontado. O resumo descreve a aplicação prática deste método no cálculo do valor econômico da empresa com base em um laudo de avaliação de 2002, projetando fluxos de caixa operacionais até 2011 e utilizando uma taxa de desconto apropriada. O documento também discute limitações do método de fluxo de caixa descontado e a importância de se usar vários métodos de avalia
O fluxo de caixa livre é calculado usando o lucro operacional, imposto de renda, depreciação, variação do giro e variação de máquinas. Para o primeiro ano, o fluxo de caixa livre foi de R$227,00 e nos anos subsequentes foi de R$224,65 em 2010 e R$322,58 em 2011 e nos anos seguintes.
O documento discute negociações comerciais e conceitos financeiros como juros, taxas de juros, prazo médio ponderado. Explica como as taxas de juros afetam o consumo e como os bancos utilizam depósitos e empréstimos. Também fornece fórmulas para cálculo de juros simples e compostos.
A sucessão legítima no novo código civilkennyaeduardo
O documento discute as alterações trazidas pelo novo Código Civil brasileiro de 2002 em relação à sucessão legítima. As principais mudanças incluem: 1) o cônjuge passa a ser considerado herdeiro necessário e pode concorrer com descendentes e ascendentes; 2) o cônjuge receberá igual quinhão aos filhos não comuns do falecido; 3) o usufruto vidual foi abolido mas o direito real de habitação foi ampliado.
O documento descreve os aspectos básicos do orçamento empresarial, incluindo:
1) Sua definição como projeção de receitas e gastos para um período;
2) Seu uso como instrumento de planejamento e controle;
3) Princípios, vantagens e limitações de sua utilização nas organizações.
A introdução apresenta a contabilidade como uma área que surgiu da necessidade de controlar patrimônios desde a antiguidade. Explica que a contabilidade moderna teve início com o frei italiano Lucas Pacciolli no século 15, que descreveu os métodos de contabilização com partidas dobradas. Por fim, destaca que a contabilidade de custos surgiu com o desenvolvimento industrial para auxiliar na gestão das empresas.
Capial circulante líquido e a insolvênciakennyaeduardo
O CCL mede a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante de uma empresa. Um CCL positivo indica que a empresa tem mais ativos de curto prazo do que passivos de curto prazo, enquanto um CCL negativo significa o oposto. O CCL é calculado subtraindo-se o passivo circulante do ativo circulante e fornece uma indicação da liquidez e do risco de insolvência de uma empresa.
1. Fluxo de Caixa Operacional e Valor Adicionado: estudo da correlação entre
liquidez e distribuição de valor adicionado no setor têxtil brasileiro
Resumo
O fluxo de caixa operacional (FCO) é o resultado financeiro produzido pelos ativos identificados
diretamente com a atividade da empresa. É obtido na Demonstração do fluxo de Caixa, no
primeiro grupo de operações: das atividades operacionais. Esse grupo contém o resultado das
operações relacionado às atividades fins da empresa. Através deste pode-se calcular um índice de
liquidez diferente daquele obtido no Balanço Patrimonial. Nesse contexto, esse trabalho vem
trazer à tona a discussão se a liquidez das empresas, percebida a partir de indicadores de liquidez
calculados através do Fluxo de Caixa Operacional tem relação com a distribuição do valor
adicionado demonstrado pela DVA. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi explorar os
resultados da correlação entre o indicador Fluxo de Caixa Operacional e o Valor Adicionado no
setor têxtil brasileiro. Para isso foram utilizadas demonstrações contábeis de 18 empresas com
ações ordinárias na Bovespa do setor têxtil brasileiro no software Economática para elaboração
da DVA e também foram coletados os valores do EBITDA como estimativa do FCO. Após a
coleta de dados foram calculados os indicadores e posteriormente realizada correlação e
regressão linear no software SPSS, totalizando 720 dados utilizados. Através da análise dos
resultados concluiu-se que a liquidez não tem influência significativa na distribuição de riqueza.
Palavras-chave: Fluxo de Caixa Operacional. Demonstração do Valor Adicionado. Análise de
liquidez. Análise do valor adicionado.
1. Introdução
Após 7 anos de tramitação, o Projeto de Lei nº. 3.741/2000 foi aprovado na forma da Lei
nº. 11.638/2007 que revoga e altera dispositivos da lei 6.404/76. Seguindo uma tendência
internacional, essa Lei torna obrigatória a publicação da Demonstração do Fluxo de Caixa e da
Demonstração do Valor Adicionado em detrimento da Demonstração de Origens e Aplicações de
Recursos.
O fluxo de caixa operacional (FCO) é o resultado financeiro (no sentido estrito de caixa)
produzido pelos ativos identificados diretamente com a atividade da empresa (ASSAF NETO e
SILVA, 2002 apud OLIVEIRA e ARAÚJO, 2006). É obtido na Demonstração do fluxo de Caixa,
no primeiro grupo de operações: das atividades operacionais. Esse grupo contém o resultado das
operações relacionado às atividades fins da empresa. Através deste pode-se calcular um índice de
liquidez diferente daquele obtido no Balanço Patrimonial.
A Demonstração do Valor Adicionado - DVA por sua vez mostra como a riqueza gerada
por uma empresa é distribuída a diversos agentes e é parte integrante do Balanço Social.
De acordo com Gitman (1997, p. 109) liquidez é a “capacidade de uma empresa para
satisfazer suas obrigações de curto prazo, na data do vencimento. Refere-se à solvência da
situação financeira global da empresa – a facilidade com a qual ela pode pagar suas contas.”. Já
valor agregado segundo Padoveze (2004, p. 50) “é a diferença entre o preço de venda obtido no
2. mercado e o preço de compra dos insumos e serviços adquiridos de terceiros também no
mercado”.
Dessa forma, o problema de pesquisa pode ser sintetizado como sendo: no setor têxtil
brasileiro, existe relação entre a liquidez obtida a partir do indicador Fluxo de Caixa Operacional
- FCO e a distribuição do valor adicionado?
Assim, esse trabalho torna-se relevante por trazer à tona a discussão se a liquidez das
empresas obtida a partir de indicadores de liquidez do FCO tem relação com a distribuição do
valor adicionado demonstrado pela DVA.
Sendo assim, esta pesquisa tem como objetivo principal discutir os resultados da
correlação entre a liquidez obtida a partir do indicador Fluxo de Caixa Operacional e o Valor
Adicionado no setor têxtil brasileiro.
A motivação da escolha do setor têxtil ocorreu devido ao fato de o Brasil estar na lista dos
10 principais mercados mundiais da indústria têxtil, bem como entre os maiores parques fabris do
planeta; é o segundo principal fornecedor de índigo e o terceiro de malha; está entre os cinco
principais países produtores de confecção e é hoje um dos oito grandes mercados de fios,
filamentos e tecidos. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA TÊXTIL E DE
CONFECÇÃO).
Sobre o proceder metodológico esta pesquisa foi classificada, segundo Vergara (2000),
quanto a sua finalidade em exploratória e descritiva, pois será realizada em área na qual há pouco
conhecimento acumulado e sistematizado além de expor características de determinada
população ou de determinado fenômeno.
Quanto aos meios de investigação pode ser classificada como pesquisa bibliográfica uma
vez que o estudo sistematizado será desenvolvido com base em material publicado, constituído
principalmente de livros e base de dados coletada no software Economática.
È uma pesquisa de caráter quantitativo por considerar que tudo pode ser quantificável, ou
seja, traduzir em números dados e opiniões para classificá-los e analisá-los. Para isso, requer o
uso de técnicas estatísticas.
Assim, foram utilizadas demonstrações contábeis de 18 empresas do setor têxtil brasileiro
com ações ordinárias na Bovespa no período de 2003 a 2007 para elaboração da DVA e o
EBITDA como estimativa do FCO coletados no software Economática. Após esta etapa foram
calculados os indicadores de liquidez e distribuição do valor adicionado, totalizando 720 dados
utilizados.
Foi utilizado o Excel para tabular os dados e o software Statistical Package for the Social
Sciences (SPSS) para realizar a correlação e regressão linear. Dessa forma, o estudo caracteriza-
se também como positivista pelo fato de buscar resultados de forma clara e objetiva sem juízo de
valor sobre a relação entre indicadores de liquidez e valor adicionado em empresas do setor têxtil
brasileiro.
3. 2. Revisão da Literatura.
2.1 Fluxo de Caixa Operacional – FCO: conceitos, composição e indicadores
Assaf Neto e Silva (2002 apud OLIVEIRA e ARAÚJO, 2006) descrevem o fluxo de
caixa operacional (FCO) como sendo os resultados financeiros (no sentido estrito de caixa)
produzidos pelos ativos identificados diretamente com a atividade da empresa. E complementam
que “o FCO representa uma medida dos recursos financeiros gerados pelas atividades
estritamente operacionais e disponíveis em termos de caixa.”
Segundo Iudicibus et al (2007) as atividades operacionais “envolvem todas as atividades
relacionadas com a produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos
como atividades de investimento e financiamento. Normalmente, relacionam-se com as
transações que aparecem na Demonstração de Resultado.”
Portanto, o fluxo de caixa operacional é obtido na Demonstração do fluxo de Caixa, no
primeiro grupo de operações: das atividades operacionais. Esse grupo contém o resultado das
operações relacionado às atividades fins da empresa.
Contudo, existem formas alternativas de chegar ao valor do Fluxo de Caixa Operacional,
a partir da Demonstração de Resultado, como é o caso do EBITDA (Earning Before Interests,
Taxes, Depreciation and Amortization), também conhecido como LAJIDA (Lucro Antes dos
Juros, Impostos, Depreciação e Amortização.). Ele é calculado somando-se ao lucro antes juros e
impostos a depreciação, amortização e exaustão. Contudo, essa estimativa representa a geração
bruta de caixa gerada pelas atividades operacionais, não considerando os pagamentos e
recebimentos, como mostra a DFC.
Esse artigo tem como um dos componentes de estudo a liquidez. Para alcançar o
objetivo proposto é necessário utilizar-se de índices que medem a capacidade de geração de caixa
o que, por conseguinte, leva à capacidade de pagamento de uma empresa.
Segundo Gitman (1997, p. 109) liquidez é a “capacidade de uma empresa para satisfazer
suas obrigações de curto prazo, na data do vencimento. Refere-se à solvência da situação
financeira global da empresa – a facilidade com a qual ela pode pagar suas contas.”.
Conforme Marion (2002, p. 83) “os índices de liquidez são utilizados para avaliar a
capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem
capacidade para saldar seus compromissos”. Quanto aos índices de liquidez extraídos do Balanço
Patrimonial temos: liquidez geral, liquidez corrente, liquidez seca e liquidez imediata. Os índices
de liquidez calculados a parir do Fluxo de Caixa Operacional estão listados a seguir
O quadro abaixo descreve esses quocientes a partir dos quais podemos ter uma visão da
liquidez da empresa. De acordo com Braga e Marques (2001):
O índice de cobertura de juros com caixa informa o numero de períodos que as saídas
de caixa pelos juros são cobertas pelo fluxo de FCO; cobertura de dividas com caixa
sinaliza se o fluxo de FCO retido tem sido adequado para cumprir os vencimentos das
dividas dentro do exercício e o índice de cobertura de dividendos com caixa fornece
evidência da capacidade de pagar dividendos preferenciais e ordinários atuais com base
no fluxo de FCO normal.
4. Quocientes de Cobertura de Caixa
Cobertura de juros com caixa FCO antes de juros e impostos
Juros
Cobertura de dívidas com caixa FCO - Dividendos
Exigivel
Cobertura de dividendos com caixa FCO
Dividendos Totais
Quadro 1 Quocientes de Cobertura de Caixa
Fonte: Adaptado de Braga e Marques (2001)
Stickney e Weil (2001) apresentam o seguinte indicador:
Cobertura de dívidas = FCO
Passivo Circulante Médio
Segundo esses autores “alguns analistas criticam o índice de liquidez corrente e o índice
de liquidez seca, por que eles utilizam valores em uma data específica. Se, nessa data, tais valores
são anormalmente altos ou baixos, os índices obtidos não refletem condições normais. O fluxo de
caixa operacional sobre o passivo circulante não apresenta essa deficiência. O numerador desse
índice é o fluxo operacional do ano. O denominador, o passivo circulante médio durante o ano.”
Portanto, esse é um índice de liquidez calculado a partir do FCO onde é possível verificar a
capacidade de pagamento a curto prazo.
Segundo Almeida (2009) os índices do fluxo de caixa são classificados em dois grupos:
suficiência e eficiência. Os índices do grupo Suficiência avaliam a capacidade da empresa de
gerar caixa suficiente para pagar suas obrigações e remunerar os acionistas. Os índices de
eficiência são análogos aos índices de retorno (ativos, vendas, patrimônio líquido e lucro líquido).
Ainda segundo Almeida o FCO constitui-se no numerador da grande maioria dos índices de fluxo
de caixa. Ele apresenta dois índices de liquidez como mostra o quadro abaixo:
Índice Fórmula Descrição
Cobertura de Dividas FCO Superior aos índices de liquidez
estáticos, que relacionam contas
Passivo Circulante patrimoniais. Uma vez que as
exigibilidades são pagas com
caixa, a relação entre o FCO e o
passivo circulante é significativa.
Cobertura de Dividendos FCO Evidencia a capacidade de atender
os pagamentos periódicos de
Dividendos ou JPC dividendos com a utilização do
FCO.
Quadro 2 Índices de Liquidez
5. 2.2 Demonstração do Valor Adicionado: conceitos e indicadores
Essa demonstração passou a ser obrigatória a partir do ano-calendário 2008 pela lei
11.638/2007. Uma nova demonstração que dá uma visão de que forma a empresa está
distribuindo o seu valor agregado.
Conforme De Luca (1998) valor adicionado é “a diferença entre o valor da produção e
os consumos intermediários (compras a outras empresas) num determinado período, ou seja, a
mesma definição utilizada pela economia (...). A Demonstração do Valor Adicionado surgiu para
atender às necessidades de informações dos usuários sobre o valor da riqueza criada pela empresa
e sua utilização.”
De acordo com Iudicibus et al (2007, p. 501):
A Demonstração do Valor Adicionado “constitui uma importante fonte de informações
sobre a capacidade de geração de valor e à forma de distribuição das riquezas de cada
empresa. As informações disponibilizadas por essa demonstração permitem a análise do
desempenho econômico da empresa, bem como podem auxiliar no cálculo do PIB e de
indicadores sociais.
Para Marion (2006, p. 487) “a DVA mostra a riqueza criada pela empresa (o PIB da
empresa) e como essa riqueza é distribuída, ou transferida”.
Conforme Kroetz e Cosenza (2003) a DVA “visa informar sobre a participação de todos
os fatores econômicos que intervieram na criação de riqueza por uma entidade e sua conseqüente
distribuição entre esses agentes de produção”.
Quanto aos modelos de apresentação temos o estabelecido pelo Conselho Federal de
Contabilidade através da NBC T 3.7/2005 e também o da Fundação Instituto de Pesquisas
Contábeis, Atuariais e financeiras – FIPECAFI e incentivado pela CVM (CVM/SNC/SEP
nº01/00), o qual será utilizado nesta pesquisa.
A Lei 6.404/76, após as alterações introduzidas pela Lei 11.638/07, define em seu artigo
188 o que deverá conter nesse demonstrativo:
II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a
sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais
como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da
riqueza não distribuída.
Iudicibus et al (2007) apresentam o modelo de apresentação da Demonstração do Valor
Adicionado conforme modelo elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis,
Atuariais e Financeiras da USP (Fipecafi):
DESCRIÇÃO Mil
1 – RECEITAS
1.1 Venda de mercadoria, produtos e serviços
1.2 Provisão para devedores duvidosos – reversão (constituição)
1.3 Não operacionais
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1 matérias – primas consumidas
2.2 Custo das mercadorias e serviços vendidos
2.3 materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.4 perda / recuperação de valores ativos
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)
6. 4 – RETENÇÕES
4.1 Depreciação, amortização e exaustão
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1 Resultado de equivalência patrimonial
6.2 Receitas financeiras
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
8.1 pessoal e encargos
8.2 impostos, taxas e contribuições
8.3 Juros e aluguéis
8.4 juros s/ capital próprio e dividendos
8.5 lucros retidos / prejuízo do exercício
Quadro 3 – Demonstração do Valor Adicionado Modelo Fipecafi
Fonte: Adaptado de Iudicibus et al (2007, p. 501)
Assim como as demais demonstrações, podemos extrair índices da DVA, segue abaixo
os índices que serão utilizados nesse artigo:
Fórmula Descrição
PEVA = participação de empregados no valor adicionado
VADE
PEVA = × 100 VADE = valor adicionado distribuído aos empregados
VAT
VAT = valor adicionado total a distribuir
PGVA = participação do governo no valor adicionado
VADG
PGVA = × 100 VADG = valor adicionado distribuído aos governos
VAT
VAT = valor adicionado total a distribuir
PTVA = participação de terceiros no valor adicionado
VADT
PTVA = × 100 VADT = valor adicionado distribuído a terceiros
VAT
VAT = valor adicionado total a distribuir
PAVA = participação dos acionistas no valor adicionado
VADA
PAVA = × 100 VADA = valor adicionado distribuídos aos acionistas
VAT
VAT = valor adicionado total a distribuir
Quadro 4 – índices da Demonstração do Valor Adicionado
Fonte: Adaptado de Lombardi (2008; p. 7)
O uso desses indicadores em detrimento dos demais justifica-se pela foco dado pela
pesquisa na distribuição de valor adicionado.
.
2.3 Técnicas estatísticas de análise de regressão e correlação
Para testar a relação entre as variáveis da pesquisa calculou-se o coeficiente de correlação
que, segundo Downing e Clark (2000, p. 311) “mede também o grau de relacionamento linear
entre duas variáveis e está sempre entre -1 e 1”.
De acordo com Stevenson (1981, p. 367) “o objetivo do estudo correlacional é a
determinação da força do relacionamento entre duas observações emparelhadas”.
7. Conforme Downing e Clark (2000) quando o coeficiente angular da reta de regressão for
maior que zero a correlação (r) será positiva, se o coeficiente angular for menor que zero (r)
também será negativo e se for zero a correlação também será. Portanto, quanto mais próxima de
zero for a correlação menor será a relação entre as variáveis.
Segue abaixo os coeficientes de correlação Linear:
-1,00 correlação negativa perfeita +1,00 correlação positiva perfeita
Cerca de -0,70 correlação negativa moderada Cerca de + 0,70 correlação positiva moderada
Cerca de -0,25 correlação negativa fraca Cerca de + 0,25 correlação positiva fraca
0,00 ausência de correlação 0,00 ausência de correlação
Quando 5 - Coeficientes de Correlação Linear (r)
Fonte: Stevenson (2001 apud CORDEIRO 2007, p. 7)
A pesquisa objetivou testar a relação entre liquidez e valor adicionado, para isso foi
utilizada regressão linear simples que, conforme Stevenson (1981, p. 341),“constitui uma
tentativa de estabelecer uma equação matemática linear que descreva o relacionamento entre duas
variáveis.”
O objetivo da utilização da regressão é estabelecer uma equação para que seja possível
prever valores da variável dependente a partir das variáveis explicativas (independentes).
Antes de mais nada cabe esclarecer os conceitos das variáveis acima mencionadas. De
acordo com Oliveira (2007, p. 121) “variável dependente é a não controlada em um experimento,
sendo, por definição, aleatórios seus valores. Independente é a variável que pode ser controlada
em um experimento, em outras palavras, seus valores são exatos; é chamada também de variável
explicativa.”
Analise de regressão segundo Fonseca et al (1985, p.79) “é um conjunto de métodos e
técnicas para o estabelecimento de fórmulas empíricas que interpretem a relação funcional entre
variáveis com boa aproximação.”
Abaixo está descrita a forma da equação da Regressão Linear Simples:
y = a + bx
Onde,
y = variável dependente
a = constante (intercepto y)
b = coeficiente angular
x = variável independente (explanatória)
3 Pesquisa empírica
Essa seção tem o objetivo de propiciar a discussão do problema de pesquisa e oferecer
instrumentos para o atingimento dos propósitos do trabalho. Para tanto a seção pesquisa
empírica foi estruturada em protocolo de pesquisa, coleta de dados, população e amostra e
formulação dos modelos de análise de regressão e correlação.
8. 3.1 Protocolo de Pesquisa
A pesquisa se desenvolveu em três fases como mostra a figura 1: definição, coleta e
análise dos dados e resultados. Na primeira parte estão definidos os objetivos do estudo, a
situação recente da teoria e apresentação dos modelos da DVA e do modelo do FCO utilizado. Na
segunda parte estão a coleta de demonstrativos contábeis e do EBITDA das empresas do setor
têxtil no software Economática e logo mais a qualificação da amostra para utilização na pesquisa
e posterior construção da DVA. Logo mais foram calculados os indicadores e realizado cálculo
do coeficiente de correlação e regressão linear. Na terceira e última parte estão a discussão dos
resultados e sua avaliação e conseqüente conclusão.
Definição Coleta e análise dos dados Resultados
Identificação Discussão
das empresas dos resultados
Objetivos do Indicadores da
estudo DVA
Coleta dos Avaliação
Demonstrativos da análise
Desenvolvimento Indicadores de
da teoria Liquidez
Obtenção do
Conclusão
EBITDA
Modelo Correlação
da DVA dos indicadores
Qualificação da
amostra
Modelo Elaboração da
de cálculo
Regressão Linear
do FCO
Figura 1: Protocolo de Pesquisa
Fonte: Adaptado de YIN (1989. p. 56)
3.2 Coleta de dados, População e Amostra
Os dados levantados foram referentes à Demonstração do Resultado do Exercício,
Balanço Patrimonial e Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos para elaboração da
Demonstração do Valor Adicionado e os valores do EBITDA como estimativa do Fluxo de Caixa
Operacional (FCO). Tais dados foram coletados a partir do software Economática referentes às
empresas do setor Têxtil brasileiro no período de 2003 a 2007.
Após levantados, os dados foram tabulados no software Microsoft Excel e analisados
através do software estatístico SPSS – Statistical Package for the Social Sciences, através do qual
foi realizada regressão linear e análise de correlação entre liquidez calculada a partir do FCO e a
distribuição de valor apresentada pelas DVAs.
9. O valor do Fluxo de Caixa Operacional utilizado foi obtido de forma alternativa através
do EBITDA, pois no período em estudo, 2003 a 2007, ainda não era obrigatório a publicação da
Demonstração do Fluxo de Caixa e montá-la a partir dos dados disponíveis no Economática era
inviável.
O indicador de liquidez utilizado foi adaptado do índice de cobertura de dividas citada
por Stickney e Weil (2001), onde foi substituído o Passivo Circulante Médio pelo Passivo
Circulante no fim do período, como é citado pro Almeida (2009). Os demais índices não foram
utilizados devido ao fato da não adequação dos dados coletados.
Os indicadores de valor adicionado utilizados na pesquisa foram dois: participação do
governo e de terceiros no valor adicionado. A partir das demonstrações contábeis
disponibilizadas no Economática não é possível identificar a despesa com pessoal, por essa razão
o indicador participação de empregados no valor adicionado não foi utilizado. Assim como houve
ajuste na elaboração da DVA para cálculo do valor adicionado total a distribuir onde não é
contemplado o item “pessoal e encargos”. O índice de Participação de acionistas no Valor
Adicionado não foi utilizado devido à falta de dados.
Foram selecionadas as empresas do setor têxtil brasileiro no banco de dados do software
Economática, tendo como resultado 32 empresas com ações ordinárias na Bovespa. Para essa
pesquisa apenas 22 empresas apresentaram dados do período de 2003 a 2007. Desse conjunto
apenas 18 foram utilizadas, por apresentarem demonstrações contábeis consolidadas.
Dentre as empresas do setor têxtil coletadas no Economática temos uma separação por
ramo de atividade: indústria de calçados, tecelagens, indústria de roupas de malha, indústria de
roupas de tecido e indústria de fios, como mostra o quadro 6:
Setor Têxtil - 18 Empresas
Industria de Tecelagens Indústria de Indústria de roupas Indústria de fios
calçados roupas de malha de tecido
Alpargatas Cedro Cia. Hering Coteminas Encorpar
Cambuci Ind. Cataguas Marisol Dohler
Grendene Santanense Guararapes
Vulcabras Tecel. S.José Karsten
Tex Renaux Teka
Vicunha Text
Total 4 empresas 6 empresas 2 empresas 5 empresas 1 empresa
Quadro 6: Setor Têxtil - Ramos
A escolha do setor têxtil para estudo explica-se pelo fato do Brasil estar na lista dos 10
principais mercados mundiais da indústria têxtil, bem como entre os maiores parques fabris do
planeta; é o segundo principal fornecedor de índigo e o terceiro de malha; está entre os cinco
principais países produtores de confecção e é hoje um dos oito grandes mercados de fios,
filamentos e tecidos. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA TÊXTIL E DE
CONFECÇÃO).
10. 3.3 Formulação dos modelos de análise de regressão e correlação
Para o estudo da relação entre os indicadores da liquidez e valor adicionado utilizou-se a
análise de correlação e o modelo de análise de regressão linear simples.
Na análise de correlação utlilizou-se o coeficiente de Pearson Correlation do SPSS
como segue:
coeficiente de Pearson
PTVA CD
PGVA CD
VAT CD
VAT FCO
PTVA FCO
PGVA FCO
Quadro 7: Correlação
Além da correlação utilizou-se o procedimento Analyze > Regression Linear do SPSS
com o objetivo de evidenciar o fator de explicação estatístico R2 entre os indicadores. Para tanto,
formulou-se as seguintes equações:
• Equação 1: PGVA = a + CDb
• Equação 2: PTVA = a + CDb
• Equação 3: VAT = a + CDb
• Equação 4: VAT = a + FCOb
• Equação 5: PGVA = a + FCOb
• Equação 6: PTVA = a + FCOb
Onde:
PGVA = participação do governo no valor adicionado
PTVA = participação de terceiros no valor adicionado
CD = cobertura de dívidas
VAT = valor adicionado total a distribuir
Portanto, foi definido como variável dependente a distribuição de riqueza e como
variável independente o índice de cobertura de dívidas.
A partir do estabelecimento das equações as mesmas foram submetidas aos testes de
significância: ANOVA e coeficientes da Regressão Linear Simples. Dessa forma foram definidas
as seguintes hipóteses:
Teste de Significância Hipotese nula H0 Hipotese Alternativa H1
ANOVA Não existe nenhuma variável significativa Existe pelo menos uma
variável significativa no modelo
Coeficiente da Regressão A variável não é significativa A variável é significativa
Linear Simples
Quadro 8: Formulação das Hipóteses
Essas hipóteses foram submetidas ao nível de tolerância de 0,05. Dessa forma, a
hipótese nula (H0) será rejeitadas se o coeficiente calculado da ANOVA e Regressão Linear for
inferior a 0,05 e aceita se for superior a esse valor.
11. 4 Resultados
A partir da coleta dos demonstrativos foram elaboradas as Demonstrações do Valor
Adicionado. Foram também obtidos através do software Economática os valores do EBITDA
como estimativa do FCO. Em posse dos dados foram calculados os indicadores de liquidez e
valor adicionado e posteriormente efetuada o cálculo do coeficiente de correlação e a Regressão
Linear Simples no software SPSS, cujos resultados estão listados a seguir.
Interpretação Resultado da Correlação
Perfeita 1
Moderada 0,70 0,70 FCO e VAT
0,329 VAT e CD
Fraca 0,25
0,112 PGVA e CD
0,119 PTVA e CD
PGVA e FCO
0,094
Inexistente 0 PTVA e FCO
Fraca -0,25
Moderada -0,70
Perfeita -1
Figura 2: resultado da Correlação
A figura 2 mostra o resultado da correlação entre liquidez, obtida a partir do indicador
Fluxo de Caixa Operacional – FCO, e valor adicionado. Para um melhor entendimento, podemos
dividir esse resultado em dois blocos: (I) correlação com a cobertura de dívidas e (II) correlação
com o FCO. No Bloco (I), conforme a classificação de Stevenson a correlação é fraca nos três
casos: PGVA 11,2%, PTVA 11,9% e VAT 32,9%. É importante destacar que a relação entre as
variáveis foi próxima do grau de inexistência, ou seja, próximo a zero.
No Bloco (II) os resultados são diferentes. Enquanto que a relação entre FCO e PGVA e
PTVA é fraca e bem próxima a zero, com correlação de 9,4%, a relação entre FCO e VAT é
moderada com correlação de 70% cujo valor se aproxima de 1, ou seja, próximo a correlação
positiva perfeita.
Após ser efetuado o cálculo da correlação, buscou-se ratificar os resultados com base na
estatística R2 da regressão linear simples. Sendo assim, obtiveram-se os seguintes resultados:
12. Tabela 1: Resultados da Regressão Linear Metodo Enter
BLOCO 1 BLOCO 2
Variável Independente Cobertura de Dívidas Variável Independente FCO
Equação 1: PGVA = a + CDb Equação 4: VAT = a + FCOb
R Square Sig ANOVA R Square Sig ANOVA
0,013 0,669 0,291 0,49 0,001 0,000
Equação 2: PTVA = a + CDb Equação 5: PGVA = a + FCOb
R Square Sig ANOVA R Square Sig ANOVA
0,014 0,325 0,264 0,009 0,79 0,381
Equação 3: VAT = a + CDb Equação 6: PTVA = a + FCOb
R Square Sig ANOVA R Square Sig ANOVA
0,108 0,000 0,002 0,009 0,417 0,376
Na tabela 1 estão tabulados os principais resultados apresentados pela Regressão Linear
Simples pelo método enter: R Square, Significância e ANOVA Estão divididos em dois blocos
de acordo com a variável independente: (I) cobertura de dívidas e (II) FCO.
No Bloco (I) onde a variável explicativa é a cobertura de dívidas temos que quando a
variável dependente é PGVA o R Square é 0,013, ou seja, a liquidez só explica 1,3% da
participação do governo no valor adicionado, 98,7% é explicado por outras variáveis. Da mesma
forma, na equação 2, quando a variável dependente é PTVA o R Square é 0,014. Ao contrário do
que aconteceu na equação 1 e 2, o fator de explicação na equação 3 é de 10,8%.
No Bloco (II) onde a variável explicativa é o FCO temos que quando a variável
dependente é PGVA e PTVA o R Square é 0,009, ou seja, a liquidez só explica 0,9% da
participação do governo no valor adicionado e de terceiros, 99,10% é explicado por outras
variáveis. Ao contrário do que aconteceu na equação 5 e 6, o fator de explicação na equação 4 é
de 49%.
Complementando a análise, o modelo de regressão da equação 1 e 2 não é validado a
partir da ANOVA, pois apresenta nível de significância acima de 0,05. Dessa forma, a hipótese
nula (HO) é aceita, ou seja, não existe nenhuma variável significativa para o modelo. Nos
coeficientes da Regressão Linear tanto a equação 1 como a equação 2 não passam no teste pois
apresentam valor de 0,669 e 0,325 respectivamente. O fator de explicação nas duas equações é
muito baixo, mais de 90% é explicado por outras variáveis, o que confirma a não validação da
regressão. O mesmo se aplica às equações 5 e 6, não passam nos testes de significância ANOVA
e coeficientes da Regressão Linear.
Diferentemente das demais, as equações 3 e 4 passam tanto no teste da ANOVA, com
significância de 0,002 e 0,000, como também no teste dos coeficientes da regressão linear,
apresentando nível de significância de 0,000 e 0,001 respectivamente.
Para ratificar o entendimento da relação entre os indicadores, é apresentada a tabela
abaixo com as estatística “r” e “R2”.
13. Tabela 2: Correlação e Regressão Linear
2"
Variáveis Correlação "r" Fator de Explicação "R
PGVA FCO 9,4% 0,9%
Fraca 99,10% outras variáveis
PTVA FCO 9,4% 0,9%
Fraca 99,10% outras variáveis
PGVA CD 11,2% 1,3%
Fraca 98,7% outras variáveis
PTVA CD 11,9% 1,4%
Fraca 98,6% outras variáveis
VAT CD 32,9% 10,8%
Fraca 89,2% outras variáveis
VAT FCO 70,0% 49,0%
Moderada 51% outras variáveis
Conforme a tabela 2, podemos perceber que de acordo com os resultados da correlação e
da regressão linear a relação da participação do agente no valor adicionado tanto com a cobertura
de dívidas como FCO é fraca, bem como o fator de explicação R2 é muito baixo, apresentando
valores inferiores a 11%.
Já quando se considerou o valor adicionado total a distribuir e o indicador de cobertura
de dívidas a correlação começou a aumentar, porém ainda em um nível de correlação fraca,
32,9%. Desconsiderando a cobertura de dívidas e a substituindo pelo FCO temos um aumento
expressivo na correlação e no fator de explicação.
Diante disso podemos depreender que: ao considerar o indicador de liquidez e os índices
de participação no valor adicionado temos uma baixa correlação. Nesse caso, analisando os
componentes das fórmulas temos que na liquidez é considerada as dívidas totais e na distribuição
de valor adicionado é utilizada no numerador a distribuição ao agente.
Assim, ao desconsiderar as dívidas e a distribuição ao agente da riqueza gerada a
correlação aumenta, ou seja, quando a análise foi feita somente com elementos de resultado a
força da relação foi maior.
5 Considerações Finais
A questão inicial do trabalho pode ser considerada respondida, uma vez que evidenciou-
se a relação entre liquidez obtida a partir do indicador Fluxo de Caixa Operacional – FCO e a
distribuição de valor adicionado. Através dos procedimentos adotados constatou-se através do
coeficiente de Pearson que a força de associação entre as variáveis é fraca, ou seja, o aumento da
liquidez não acarreta aumento significativo na distribuição de valor agregado. Em outras
palavras, aumentando sua capacidade de pagamento não significa que uma entidade distribuirá
mais riqueza.
Para verificação da correlação e fator de explicação entre as variáveis foram elaboradas
6 equações, nas quais três tinham como variável independente o índice de cobertura de dívidas e
três o FCO.
14. Quando relacionou-se participação do governo no valor adicionado e cobertura de
dividas foi obtida correlação de 11,2% e quando a variável dependente foi a participação de
terceiros a relação foi de 11,9%. Da mesma forma, ao relacionar participação do governo e de
terceiros no valor adicionado com o FCO obteve-se correlação de 9,4% e fator de explicação de
0,9%.
Contudo, ao considerar somente o valor adicionado total a distribuir e o FCO a força de
associação entre as variáveis aumentou de forma significativa, passando de fraca a moderada. Ou
seja, quando se ficou restrita aos elementos de resultado a relação aumentou.
Como limitação desta pesquisa, é importante destacar que os instrumentos utilizados no
estudo poderão ser aplicados em pesquisas futuras, contudo deve-se ressaltar que os resultados
podem ser diferentes, em função de outras amostras.
Como tema de trabalhos futuros poder-se-á realizar nova pesquisa calculando a
correlação entre liquidez e valor adicionado utilizando o fluxo de caixa operacional apresentado
pela DFC e o valor adicionado apresentado pela DVA para testar se o resultado se altera, visto
que a partir de 2008 as sociedades anônimas de capital aberto já são obrigadas a publicá-las.
Sugere-se ainda efetuar os cálculos utilizando dados de outro setor para testar se a correlação é
diferente.
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