SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
Copyright©1994,
ABNT–AssociaçãoBrasileirade
NormasTécnicas
PrintedinBrazil/
ImpressonoBrasil
Todososdireitosreservados
Sede:
RiodeJaneiro
Av.TrezedeMaio,13-28ºandar
CEP20003-900-CaixaPostal1680
RiodeJaneiro-RJ
Tel.:PABX(021)210-3122
Telex:(021)34333ABNT-BR
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
NormasTécnicas
Palavra-chave:Concreto 4 páginas
Concreto-Ensaiodecompressãode
corpos-de-provacilíndricos
NBR 5739JUL 1994
1 Objetivo
Esta Norma prescreve o método pelo qual devem ser
ensaiados à compressão os corpos-de-prova cilíndricos
de concreto, moldados conforme a NBR 5738 e extraídos
conforme NBR 7680.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-prova
cilíndricos ou prismáticos de concreto - Método de
ensaio
NBR 6156 - Máquina de ensaio de tração e com-
pressão - Verificação - Método de ensaio
NBR 7680 - Extração, preparo, ensaio e análise de
testemunhos de estruturas de concreto - Proce-
dimento
NBR 9479 - Câmaras úmidas para cura de corpos-
de-prova de cimento e concreto - Especificação
3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a
descrita em 3.1 a 3.3.
3.1 Equipamento para compressão
A máquina de ensaio de compressão dos corpos-de-
prova pode ser da classe I, II ou III, conforme a NBR 6156,
e deve atender aos requisitos de 3.1.1 a 3.1.4.
3.1.1 A estrutura de aplicação da carga deve ter capaci-
dade compatível com os ensaios a serem realizados, per-
mitindo a aplicação controlada de carga sobre o corpo-de-
prova colocado entre os pratos de compressão. O prato
que se desloca deve ter movimento na direção vertical,
mantendo paralelismo com o eixo vertical da máquina.
Nota: O corpo-de-prova cilíndrico deve ser posicionado de modo
que, quando estiver centrado, seu eixo coincida com o da
máquina, fazendo com que a resultante das forças passe
pelo centro.
3.1.2 O acionamento deve ser através de qualquer fonte
estável de energia, de modo a propiciar uma aplicação de
carga contínua e isenta de choques.
Nota: Somente para máquinas da classe III, definidas na
NBR6156,devemsertoleradosacionamentomanualele-
ve intermitência na aplicação de carga.
3.1.3 A taxa de aplicação da carga, fixa ou ajustável ao
longo do ensaio, deve atender ao prescrito em 4.8. Devem
ser previstos meios para a obtenção de taxas menores,
compatíveis com os métodos utilizados para a verificação
das escalas de força.
3.1.4 A máquina deve permitir o ajuste da distância entre
os pratos de compressão antes do ensaio com deslo-
camentos que superem a altura do corpo-de-prova em,
no mínimo, 5 mm. O ajuste pode ser feito através de um
mecanismo da máquina, independente do sistema de
aplicação de carga.
Origem: Projeto NBR 5739/1993
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:301.02 - Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios Mecânicos para Concreto
NBR 5739 - Concrete - Compression test of cylindric specimens - Method of test
Descriptor:Concrete
Esta Norma substitui a NBR 5739/1980
Válida a partir de 29.08.1994
Método de ensaio
Cópia não autorizada
2 NBR5739/1994
Nota: O ajuste da distância entre os pratos de compressão visa
facilitar a introdução e o alinhamento do corpo-de-prova
entre os pratos, devendo o curso útil do equipamento ser
tal, que, a partir desse ponto, todo o ensaio se desenvolva
dentro de seus limites.
3.2 Sistema de medição de forças
3.2.1 O sistema de medição de forças pode ser analógico
ou digital. Em ambos os casos, deve ser previsto um meio
de indicação da máxima carga atingida (por exemplo,
através de ponteiro de arraste, registro, etc.), que pode
ser lida após a realização de cada ensaio. As caracterís-
ticas de exatidão desta indicação devem ser idênticas às
da indicação da carga instantânea.
3.2.2 No caso de medição analógica, a escala deve ser
graduada de forma que a relação entre a mínima fração
estimável da divisão da escala (P) e a correspondente
carga de ensaio (P) para a faixa utilizável da escala não
exceda os valores da Tabela 1.
Tabela 1 - Relação entre a mínima fração de carga
estimada na escala e a carga total de
máquinas de compressão
Classe (NBR 6156) (%)
P
P∆
I 0,5
II 1,0
III 1,5
Nota: A fração da divisão de escala capaz de ser estimada,
tomada como a relação entre a largura do ponteiro na sua
extremidade e a menor divisão da escala, deve ficar limi-
tada a 1/4 da divisão.
3.2.3 No caso de medição digital, o valor de cada incre-
mento do indicador não deve ser superior à menor fração
estimável da divisão estipulada para o caso de medições
analógicas.
3.3 Pratos de compressão
3.3.1 Geral
3.3.1.1 A máquina deve ser equipada com dois pratos de
aço, cujas superfícies de contato com o corpo-de-prova
tenham sua menor dimensão em 4% superior ao maior
diâmetro do corpo-de-prova que deve ser ensaiado.
3.3.1.2 As superfícies de contato dos pratos de compres-
são devem apresentar desvio máximo de planicidade de
0,05 mm para cada 150 mm de diâmetro dos pratos. Pa-
ra pratos com diâmetro menor, o desvio máximo de pla-
nicidade deve ser de 0,05 mm.
Nota: Os pratos de compressão devem ser fabricados com a
metadedessatolerância.Adurezasuperficialdestesdeve
ser de, no mínimo, 55 HRC. (55 Rockwell C).
3.3.2 Prato inferior de compressão
3.3.2.1 Deve ter formato circular, devendo ser removível,
a fim de permitir a manutenção das condições de super-
fície especificadas em 3.3.1.2.
3.3.2.2 As suas superfícies superior e inferior devem ser
paralelas entre si, não devendo apresentar espessura
me-nor que 10 mm ou de 10% do maior diâmetro do
corpo-de-prova que deve ser ensaiado. Após repetidas
operações de recondicionamento da superfície, deve ser
tolerada espessura de, no mínimo, 90% destes valores.
3.3.2.3 Quando apoiado ou fixado à máquina, o prato de-
ve apresentar rigidez tal, que a máxima deformação a que
deve ser submetido durante o ensaio não ultrapasse 25%
da tolerância de planicidade especificada em 3.3.1.2.
3.3.2.4 Com a finalidade de auxiliar na centralização do
corpo-de-prova, a face de carga do prato inferior deve
apresentar um ou mais círculos concêntricos de refe-
rência gravados, com centro na intersecção dessa su-
perfície com o eixo vertical da máquina. O diâmetro do
círculo externo deve ser 4 mm superior ao do corpo-de-
prova a ser ensaiado, devendo ainda apresentar pro-
fundidade não superior a 0,7 mm e largura não superior
a 1,0 mm.
3.3.2.5 De modo a atender o disposto em 3.1.4, deve ser
permitida a utilização de calços metálicos posicionados
centralizadamente sobre o prato inferior da máquina. Es-
tes calços devem obedecer aos mesmos critérios esta-
belecidos para o prato inferior.
3.3.2.6 A face de carga do prato inferior deve ser perfei-
tamente perpendicular ao eixo vertical da máquina e per-
manecer nessa condição durante todo o ensaio.
3.3.3 Prato superior de compressão
3.3.3.1 O prato superior deve ser provido de articulação tipo
rótula esférica. O diâmetro da rótula deve estar com-
preendido entre 0,75 e 1,5 vez o diâmetro do corpo-de-
prova que deve ser ensaiado.
3.3.3.2 O centro da calota esférica deve estar situado na
intersecção do eixo vertical da máquina com a superfície
de contato do prato com o corpo-de-prova. O afasta-mento
máximo permitido após sucessivos recondiciona-mentos
do prato deve ser de ± 5%.
3.3.3.3 Se o raio da esfera for menor que o do corpo-de-
prova, a porção do prato que se estender além do as-
sentamento esférico deve ter espessura superior à dife-
rença entre os raios da esfera e do corpo-de-prova.
3.3.3.4 As peças macho e fêmea do assentamento esfé-
rico da rótula devem ser fabricadas de tal forma que as
superfícies em contato não sofram deformação perma-
nente após repetidos usos, até a capacidade de carga
especificada para o equipamento.
3.3.3.5 O conjunto deve permitir movimentação livre mí-
nima de 4º em qualquer direção, quando submetido a
uma carga inicial de acomodação de 0,1% da carga
estimada de ruptura.
3.3.3.6 Após a aplicação de uma pequena carga inicial de
Cópia não autorizada
NBR5739/1994 3
acomodação, o prato não deve mais movimentar-se em
sentido algum durante todo o transcorrer do ensaio; para
isso, as superfícies do assentamento esférico da rótula
devem ser mantidas limpas e lubrificadas apenas com
uma fina camada de óleo lubrificante mineral comum,
não sendo permitido o emprego de graxas ou lubrificantes
que contenham aditivos para alta pressão de contato.
3.3.4 Verificação
A verificação da máquina de ensaio deve ser feita na fre-
qüência e nas condições prescritas pela NBR 6156, sen-
do aconselhável, entretanto, que a verificação ocorra a
intervalos de seis meses, ou a cada 5000 aplicações de
carga.
4 Execução do ensaio
4.1 Até a idade de ensaio, os corpos-de-prova devem
ser mantidos em processo de cura úmida ou saturada,
nas condições preconizadas, conforme o caso, pelas
NBR 5738, NBR 7680 e NBR 9479.
Nota: A cura deve ser dita úmida quando a superfície do corpo-
de-provaformantidapermanentementeúmida.Acuradeve
ser dita saturada quando o corpo-de-prova for man-tido
permanentemente imerso em água saturada de cal.
4.2 As faces de aplicação de carga dos corpos-de-prova
(topos inferior e superior) devem ser rematadas de acordo
com o prescrito pela NBR 5738, em se tratando de corpos-
de-prova moldados, e pela NBR 7680, em se tratando de
corpos-de-prova extraídos.
Notas:a)Oscorpos-de-provadevemserensaiadosnasmesmas
condiçõesdesazonamentoemqueseencontravamna
câmara úmida. Assim sendo, recomenda-se que o
ensaio seja realizado, tanto quanto possível, imediata-
mente após a remoção do corpo-de-prova do seu local
de cura.
b) Em se tratando de remate com enxofre de um número
elevado de corpos-de-prova que devem ser ensaiados
num mesmo dia, pode-se optar pelo capeamento ante-
cipado do corpo-de-prova, retornando-o, em seguida,
para a câmara úmida.
4.3 Nas condições de ensaio, o afastamento entre o eixo
vertical da máquina e o eixo do corpo-de-prova, medido
em suas extremidades, deve ser de, no máximo, 1% de
seu diâmetro nominal.
4.4 O diâmetro utilizado para o cálculo da área da seção
transversal deve ser determinado, com exatidão de
± 1 mm, pela média de dois diâmetros, medidos orto-
gonalmente na metade da altura do corpo-de-prova.
4.5 Os corpos-de-prova devem ser rompidos à com-
pressão em uma dada idade especificada, com as
tolerâncias de tempo descritas na Tabela 2. Em se tra-
tando de corpos-de-prova moldados de acordo com a
NBR 5738, a idade deve ser contada a partir do momen-
to em que o cimento é posto em contato com a água de
mistura.
Tabela 2 - Tolerância de tempo para o ensaio de
compressão em função da idade de
ruptura
Idade de ensaio Tolerância permitida
24 h ± 30 min ou 2,1%
3 d ± 2 h ou 2,8%
7 d ± 6 h ou 3,6%
28 d ± 20 h ou 3,0%
60 d ± 36 h ou 2,5%
90 d ± 2 d ou 2,2%
4.6 As faces dos pratos de carga e do corpo-de-prova
devem ser limpas e secas antes do corpo-de-prova ser
colocado em posição de ensaio. O corpo-de-prova deve
ser cuidadosamente centralizado no prato inferior, com
auxílio do(s) círculo(s) concêntrico(s) de referência.
4.7 A escala de força escolhida para o ensaio deve ser tal
que a ruptura do corpo-de-prova deva se dar com uma
carga compreendida no intervalo de 10% a 90% do fundo
de escala.
4.8 A carga de ensaio deve ser aplicada continuamente
e sem choques, com velocidade de carregamento de
0,3 MPa/s a 0,8 MPa/s. Nenhum ajuste deve ser efetuado
nos controles da máquina, quando o corpo-de-prova es-
tiver se deformando rapidamente ao se aproximar de sua
ruptura.
4.9 Em se tratando de máquinas providas de indicação de
carga analógica, o carregamento só deve cessar, quando
o recuo do ponteiro de carga for em torno de 10% do va-
lor da carga máxima alcançada, que deve ser anotada
como carga de ruptura do corpo-de-prova.
5 Resultados
5.1 Cálculo da resistência
5.1.1 Aresistênciaàcompressãodeveserobtida,dividindo-
se a carga da ruptura pela área da seção transversal do
corpo-de-prova, devendo o resultado ser expresso com
aproximação de 0,1 MPa.
5.1.2 Em se tratando de corpos-de-prova extraídos, de-
vem ser efetuadas as correções prescritas pela NBR
7680.
5.2 Apresentação dos resultados
5.2.1 O certificado de resultados de ensaio de corpos-de-
prova moldados segundo a NBR 5738 deve conter as
seguintes informações:
a) número de identificação do corpo-de-prova;
b) data de moldagem;
c) idade do corpo-de-prova;
Cópia não autorizada
4 NBR5739/1994
d) data do ensaio;
e) resistência à compressão, expressa com aproxi-
mação de 0,1 MPa;
f) tipo de ruptura do corpo-de-prova (ver Figura).
Nota: Podem ainda ser relacionadas informações adicionais fa-
cultativas, tais como:
-classeedatadaúltimaverificaçãodamáquinadeensaio;
- carga de ruptura, expressa em MN;
- área da seção transversal, expressa em m
;
- defeitos do corpo-de-prova e capeamento;
- marca, tipo e classe do cimento;
- origem dos agregados;
- traço em massa do concreto;
- resistência característica (fFN
) do concreto.
5.2.2 A apresentação dos resultados de corpos-de-prova
extraídos deve estar de acordo com o prescrito pela
NBR 7680.
Figura - Esboço dos tipos de ruptura
Cópia não autorizada

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização Janaina AGUIAR PARK
 
08. nbr 9775 umidade de agregados miúdos - frasco de chapman
08. nbr 9775   umidade de agregados miúdos - frasco de chapman08. nbr 9775   umidade de agregados miúdos - frasco de chapman
08. nbr 9775 umidade de agregados miúdos - frasco de chapmanPaulo Cabral
 
Apresentação Conteúdos Procedimentais
Apresentação Conteúdos ProcedimentaisApresentação Conteúdos Procedimentais
Apresentação Conteúdos Procedimentaislouisacarla
 
Trabalho de filosofia.
Trabalho de filosofia.Trabalho de filosofia.
Trabalho de filosofia.levi10
 
Metodo ipt apresentação
Metodo ipt apresentaçãoMetodo ipt apresentação
Metodo ipt apresentaçãoWagner Ferreira
 
Aula 08 dobramento e flexão
Aula 08   dobramento e flexãoAula 08   dobramento e flexão
Aula 08 dobramento e flexãoRenaldo Adriano
 
Nbr 6120 cargas para o cálculo de estruturas de edificações
Nbr 6120   cargas para o cálculo de estruturas de edificaçõesNbr 6120   cargas para o cálculo de estruturas de edificações
Nbr 6120 cargas para o cálculo de estruturas de edificaçõesmjmcreatore
 
Abnt nbr 7190 projetos de estrutura de madeira
Abnt nbr 7190   projetos de estrutura de madeiraAbnt nbr 7190   projetos de estrutura de madeira
Abnt nbr 7190 projetos de estrutura de madeiraarthurohz
 
Ensaios da madeira e telhas fibrocimento - Curso de Engenharia Civil
Ensaios da madeira e telhas fibrocimento - Curso de Engenharia CivilEnsaios da madeira e telhas fibrocimento - Curso de Engenharia Civil
Ensaios da madeira e telhas fibrocimento - Curso de Engenharia Civildebvieir
 

Mais procurados (20)

Nbr 13279 2005
Nbr 13279 2005Nbr 13279 2005
Nbr 13279 2005
 
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
Práticas de Laboratório de solos - Ensaios de caracterização
 
08. nbr 9775 umidade de agregados miúdos - frasco de chapman
08. nbr 9775   umidade de agregados miúdos - frasco de chapman08. nbr 9775   umidade de agregados miúdos - frasco de chapman
08. nbr 9775 umidade de agregados miúdos - frasco de chapman
 
Apresentação Conteúdos Procedimentais
Apresentação Conteúdos ProcedimentaisApresentação Conteúdos Procedimentais
Apresentação Conteúdos Procedimentais
 
Trabalho de filosofia.
Trabalho de filosofia.Trabalho de filosofia.
Trabalho de filosofia.
 
Curso de Analise estrutural
Curso de Analise estrutural Curso de Analise estrutural
Curso de Analise estrutural
 
Ligacoes cbca-1
Ligacoes cbca-1Ligacoes cbca-1
Ligacoes cbca-1
 
Metodo ipt apresentação
Metodo ipt apresentaçãoMetodo ipt apresentação
Metodo ipt apresentação
 
A Intervenção Pedagógica
A Intervenção PedagógicaA Intervenção Pedagógica
A Intervenção Pedagógica
 
Aula 08 dobramento e flexão
Aula 08   dobramento e flexãoAula 08   dobramento e flexão
Aula 08 dobramento e flexão
 
Avaliação da aprendizagem
Avaliação da aprendizagemAvaliação da aprendizagem
Avaliação da aprendizagem
 
Slide teoria taxonomia de bloom claudia de oliveira andrade
Slide teoria taxonomia de bloom claudia de oliveira andradeSlide teoria taxonomia de bloom claudia de oliveira andrade
Slide teoria taxonomia de bloom claudia de oliveira andrade
 
Nbr 8036
Nbr 8036Nbr 8036
Nbr 8036
 
Contraventamento
ContraventamentoContraventamento
Contraventamento
 
Nbr 6120 cargas para o cálculo de estruturas de edificações
Nbr 6120   cargas para o cálculo de estruturas de edificaçõesNbr 6120   cargas para o cálculo de estruturas de edificações
Nbr 6120 cargas para o cálculo de estruturas de edificações
 
Abnt nbr 7190 projetos de estrutura de madeira
Abnt nbr 7190   projetos de estrutura de madeiraAbnt nbr 7190   projetos de estrutura de madeira
Abnt nbr 7190 projetos de estrutura de madeira
 
P.Ação - 2022.docx
P.Ação - 2022.docxP.Ação - 2022.docx
P.Ação - 2022.docx
 
Ensaios da madeira e telhas fibrocimento - Curso de Engenharia Civil
Ensaios da madeira e telhas fibrocimento - Curso de Engenharia CivilEnsaios da madeira e telhas fibrocimento - Curso de Engenharia Civil
Ensaios da madeira e telhas fibrocimento - Curso de Engenharia Civil
 
Nbr 13281 2005
Nbr 13281 2005Nbr 13281 2005
Nbr 13281 2005
 
Patologia das fundações
Patologia das fundaçõesPatologia das fundações
Patologia das fundações
 

Semelhante a 53309504 nbr-5739-concreto-ensaio-de-compressao-de-corpos-de-prova-cilindricos

Apresentação TCC Fatec sp - Procedimentos de manutenção e monitoramento de pa...
Apresentação TCC Fatec sp - Procedimentos de manutenção e monitoramento de pa...Apresentação TCC Fatec sp - Procedimentos de manutenção e monitoramento de pa...
Apresentação TCC Fatec sp - Procedimentos de manutenção e monitoramento de pa...Deise Cristina Barbosa
 
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...Fernando Gindri
 
Abnt nbr 6157
Abnt nbr 6157Abnt nbr 6157
Abnt nbr 6157casemods
 
Nbr 14628-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-retratil-especificac...
Nbr 14628-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-retratil-especificac...Nbr 14628-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-retratil-especificac...
Nbr 14628-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-retratil-especificac...andresaints
 
Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...
Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...
Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...Lucila Soares
 
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogoNbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogoAlexandre Horsth
 
Dner me003-99 material betuminoso - determinação da penetração
Dner me003-99 material betuminoso - determinação da penetraçãoDner me003-99 material betuminoso - determinação da penetração
Dner me003-99 material betuminoso - determinação da penetraçãoBrenda Nogueira
 
Procedimento de medição de espessura abendi completo
Procedimento de medição de espessura   abendi completoProcedimento de medição de espessura   abendi completo
Procedimento de medição de espessura abendi completoLucas Zarpelon
 
Nbr 05208 valvulas industriais - ensaio de pressao de valvulas copy
Nbr 05208   valvulas industriais - ensaio de pressao de valvulas copyNbr 05208   valvulas industriais - ensaio de pressao de valvulas copy
Nbr 05208 valvulas industriais - ensaio de pressao de valvulas copyJose Hilton Carlos Amaral
 
Trabalho completo teste de traçao em laboratorio
Trabalho completo teste de traçao em laboratorioTrabalho completo teste de traçao em laboratorio
Trabalho completo teste de traçao em laboratorioMarcelo Silva Vitor Amaral
 
Pavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressao
Pavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressaoPavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressao
Pavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressaoMiguel Amado
 
14.nb 1346 execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamente
14.nb 1346   execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamente14.nb 1346   execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamente
14.nb 1346 execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamenteLeandro Gomes
 
Pr108 medição de espesura
Pr108 medição de espesuraPr108 medição de espesura
Pr108 medição de espesuraPaulo Santos
 
Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressãoNbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressãoprofNICODEMOS
 

Semelhante a 53309504 nbr-5739-concreto-ensaio-de-compressao-de-corpos-de-prova-cilindricos (20)

Apresentação TCC Fatec sp - Procedimentos de manutenção e monitoramento de pa...
Apresentação TCC Fatec sp - Procedimentos de manutenção e monitoramento de pa...Apresentação TCC Fatec sp - Procedimentos de manutenção e monitoramento de pa...
Apresentação TCC Fatec sp - Procedimentos de manutenção e monitoramento de pa...
 
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
 
Abnt nbr 6157
Abnt nbr 6157Abnt nbr 6157
Abnt nbr 6157
 
Nbr 14628-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-retratil-especificac...
Nbr 14628-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-retratil-especificac...Nbr 14628-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-retratil-especificac...
Nbr 14628-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-retratil-especificac...
 
Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...
Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...
Nbr 14627-equipamento-de-protecao-individual-trava-queda-guiado-em-linha-rigi...
 
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogoNbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogo
 
Dner me003-99 material betuminoso - determinação da penetração
Dner me003-99 material betuminoso - determinação da penetraçãoDner me003-99 material betuminoso - determinação da penetração
Dner me003-99 material betuminoso - determinação da penetração
 
Procedimento de medição de espessura abendi completo
Procedimento de medição de espessura   abendi completoProcedimento de medição de espessura   abendi completo
Procedimento de medição de espessura abendi completo
 
Nbr 05208 valvulas industriais - ensaio de pressao de valvulas copy
Nbr 05208   valvulas industriais - ensaio de pressao de valvulas copyNbr 05208   valvulas industriais - ensaio de pressao de valvulas copy
Nbr 05208 valvulas industriais - ensaio de pressao de valvulas copy
 
Trabalho completo teste de traçao em laboratorio
Trabalho completo teste de traçao em laboratorioTrabalho completo teste de traçao em laboratorio
Trabalho completo teste de traçao em laboratorio
 
Pavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressao
Pavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressaoPavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressao
Pavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressao
 
14.nb 1346 execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamente
14.nb 1346   execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamente14.nb 1346   execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamente
14.nb 1346 execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamente
 
269 armazenater-v1-tutorial
269 armazenater-v1-tutorial269 armazenater-v1-tutorial
269 armazenater-v1-tutorial
 
NBR 14628
NBR 14628 NBR 14628
NBR 14628
 
Pr108 medição de espesura
Pr108 medição de espesuraPr108 medição de espesura
Pr108 medição de espesura
 
Caldeira
CaldeiraCaldeira
Caldeira
 
Conc11
Conc11Conc11
Conc11
 
Nbr 7215
Nbr 7215Nbr 7215
Nbr 7215
 
Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressãoNbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressão
 
nbr-7215
nbr-7215nbr-7215
nbr-7215
 

Último

Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (7)

Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 

53309504 nbr-5739-concreto-ensaio-de-compressao-de-corpos-de-prova-cilindricos

  • 1. Copyright©1994, ABNT–AssociaçãoBrasileirade NormasTécnicas PrintedinBrazil/ ImpressonoBrasil Todososdireitosreservados Sede: RiodeJaneiro Av.TrezedeMaio,13-28ºandar CEP20003-900-CaixaPostal1680 RiodeJaneiro-RJ Tel.:PABX(021)210-3122 Telex:(021)34333ABNT-BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de NormasTécnicas Palavra-chave:Concreto 4 páginas Concreto-Ensaiodecompressãode corpos-de-provacilíndricos NBR 5739JUL 1994 1 Objetivo Esta Norma prescreve o método pelo qual devem ser ensaiados à compressão os corpos-de-prova cilíndricos de concreto, moldados conforme a NBR 5738 e extraídos conforme NBR 7680. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de concreto - Método de ensaio NBR 6156 - Máquina de ensaio de tração e com- pressão - Verificação - Método de ensaio NBR 7680 - Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto - Proce- dimento NBR 9479 - Câmaras úmidas para cura de corpos- de-prova de cimento e concreto - Especificação 3 Aparelhagem A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a descrita em 3.1 a 3.3. 3.1 Equipamento para compressão A máquina de ensaio de compressão dos corpos-de- prova pode ser da classe I, II ou III, conforme a NBR 6156, e deve atender aos requisitos de 3.1.1 a 3.1.4. 3.1.1 A estrutura de aplicação da carga deve ter capaci- dade compatível com os ensaios a serem realizados, per- mitindo a aplicação controlada de carga sobre o corpo-de- prova colocado entre os pratos de compressão. O prato que se desloca deve ter movimento na direção vertical, mantendo paralelismo com o eixo vertical da máquina. Nota: O corpo-de-prova cilíndrico deve ser posicionado de modo que, quando estiver centrado, seu eixo coincida com o da máquina, fazendo com que a resultante das forças passe pelo centro. 3.1.2 O acionamento deve ser através de qualquer fonte estável de energia, de modo a propiciar uma aplicação de carga contínua e isenta de choques. Nota: Somente para máquinas da classe III, definidas na NBR6156,devemsertoleradosacionamentomanualele- ve intermitência na aplicação de carga. 3.1.3 A taxa de aplicação da carga, fixa ou ajustável ao longo do ensaio, deve atender ao prescrito em 4.8. Devem ser previstos meios para a obtenção de taxas menores, compatíveis com os métodos utilizados para a verificação das escalas de força. 3.1.4 A máquina deve permitir o ajuste da distância entre os pratos de compressão antes do ensaio com deslo- camentos que superem a altura do corpo-de-prova em, no mínimo, 5 mm. O ajuste pode ser feito através de um mecanismo da máquina, independente do sistema de aplicação de carga. Origem: Projeto NBR 5739/1993 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:301.02 - Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios Mecânicos para Concreto NBR 5739 - Concrete - Compression test of cylindric specimens - Method of test Descriptor:Concrete Esta Norma substitui a NBR 5739/1980 Válida a partir de 29.08.1994 Método de ensaio Cópia não autorizada
  • 2. 2 NBR5739/1994 Nota: O ajuste da distância entre os pratos de compressão visa facilitar a introdução e o alinhamento do corpo-de-prova entre os pratos, devendo o curso útil do equipamento ser tal, que, a partir desse ponto, todo o ensaio se desenvolva dentro de seus limites. 3.2 Sistema de medição de forças 3.2.1 O sistema de medição de forças pode ser analógico ou digital. Em ambos os casos, deve ser previsto um meio de indicação da máxima carga atingida (por exemplo, através de ponteiro de arraste, registro, etc.), que pode ser lida após a realização de cada ensaio. As caracterís- ticas de exatidão desta indicação devem ser idênticas às da indicação da carga instantânea. 3.2.2 No caso de medição analógica, a escala deve ser graduada de forma que a relação entre a mínima fração estimável da divisão da escala (P) e a correspondente carga de ensaio (P) para a faixa utilizável da escala não exceda os valores da Tabela 1. Tabela 1 - Relação entre a mínima fração de carga estimada na escala e a carga total de máquinas de compressão Classe (NBR 6156) (%) P P∆ I 0,5 II 1,0 III 1,5 Nota: A fração da divisão de escala capaz de ser estimada, tomada como a relação entre a largura do ponteiro na sua extremidade e a menor divisão da escala, deve ficar limi- tada a 1/4 da divisão. 3.2.3 No caso de medição digital, o valor de cada incre- mento do indicador não deve ser superior à menor fração estimável da divisão estipulada para o caso de medições analógicas. 3.3 Pratos de compressão 3.3.1 Geral 3.3.1.1 A máquina deve ser equipada com dois pratos de aço, cujas superfícies de contato com o corpo-de-prova tenham sua menor dimensão em 4% superior ao maior diâmetro do corpo-de-prova que deve ser ensaiado. 3.3.1.2 As superfícies de contato dos pratos de compres- são devem apresentar desvio máximo de planicidade de 0,05 mm para cada 150 mm de diâmetro dos pratos. Pa- ra pratos com diâmetro menor, o desvio máximo de pla- nicidade deve ser de 0,05 mm. Nota: Os pratos de compressão devem ser fabricados com a metadedessatolerância.Adurezasuperficialdestesdeve ser de, no mínimo, 55 HRC. (55 Rockwell C). 3.3.2 Prato inferior de compressão 3.3.2.1 Deve ter formato circular, devendo ser removível, a fim de permitir a manutenção das condições de super- fície especificadas em 3.3.1.2. 3.3.2.2 As suas superfícies superior e inferior devem ser paralelas entre si, não devendo apresentar espessura me-nor que 10 mm ou de 10% do maior diâmetro do corpo-de-prova que deve ser ensaiado. Após repetidas operações de recondicionamento da superfície, deve ser tolerada espessura de, no mínimo, 90% destes valores. 3.3.2.3 Quando apoiado ou fixado à máquina, o prato de- ve apresentar rigidez tal, que a máxima deformação a que deve ser submetido durante o ensaio não ultrapasse 25% da tolerância de planicidade especificada em 3.3.1.2. 3.3.2.4 Com a finalidade de auxiliar na centralização do corpo-de-prova, a face de carga do prato inferior deve apresentar um ou mais círculos concêntricos de refe- rência gravados, com centro na intersecção dessa su- perfície com o eixo vertical da máquina. O diâmetro do círculo externo deve ser 4 mm superior ao do corpo-de- prova a ser ensaiado, devendo ainda apresentar pro- fundidade não superior a 0,7 mm e largura não superior a 1,0 mm. 3.3.2.5 De modo a atender o disposto em 3.1.4, deve ser permitida a utilização de calços metálicos posicionados centralizadamente sobre o prato inferior da máquina. Es- tes calços devem obedecer aos mesmos critérios esta- belecidos para o prato inferior. 3.3.2.6 A face de carga do prato inferior deve ser perfei- tamente perpendicular ao eixo vertical da máquina e per- manecer nessa condição durante todo o ensaio. 3.3.3 Prato superior de compressão 3.3.3.1 O prato superior deve ser provido de articulação tipo rótula esférica. O diâmetro da rótula deve estar com- preendido entre 0,75 e 1,5 vez o diâmetro do corpo-de- prova que deve ser ensaiado. 3.3.3.2 O centro da calota esférica deve estar situado na intersecção do eixo vertical da máquina com a superfície de contato do prato com o corpo-de-prova. O afasta-mento máximo permitido após sucessivos recondiciona-mentos do prato deve ser de ± 5%. 3.3.3.3 Se o raio da esfera for menor que o do corpo-de- prova, a porção do prato que se estender além do as- sentamento esférico deve ter espessura superior à dife- rença entre os raios da esfera e do corpo-de-prova. 3.3.3.4 As peças macho e fêmea do assentamento esfé- rico da rótula devem ser fabricadas de tal forma que as superfícies em contato não sofram deformação perma- nente após repetidos usos, até a capacidade de carga especificada para o equipamento. 3.3.3.5 O conjunto deve permitir movimentação livre mí- nima de 4º em qualquer direção, quando submetido a uma carga inicial de acomodação de 0,1% da carga estimada de ruptura. 3.3.3.6 Após a aplicação de uma pequena carga inicial de Cópia não autorizada
  • 3. NBR5739/1994 3 acomodação, o prato não deve mais movimentar-se em sentido algum durante todo o transcorrer do ensaio; para isso, as superfícies do assentamento esférico da rótula devem ser mantidas limpas e lubrificadas apenas com uma fina camada de óleo lubrificante mineral comum, não sendo permitido o emprego de graxas ou lubrificantes que contenham aditivos para alta pressão de contato. 3.3.4 Verificação A verificação da máquina de ensaio deve ser feita na fre- qüência e nas condições prescritas pela NBR 6156, sen- do aconselhável, entretanto, que a verificação ocorra a intervalos de seis meses, ou a cada 5000 aplicações de carga. 4 Execução do ensaio 4.1 Até a idade de ensaio, os corpos-de-prova devem ser mantidos em processo de cura úmida ou saturada, nas condições preconizadas, conforme o caso, pelas NBR 5738, NBR 7680 e NBR 9479. Nota: A cura deve ser dita úmida quando a superfície do corpo- de-provaformantidapermanentementeúmida.Acuradeve ser dita saturada quando o corpo-de-prova for man-tido permanentemente imerso em água saturada de cal. 4.2 As faces de aplicação de carga dos corpos-de-prova (topos inferior e superior) devem ser rematadas de acordo com o prescrito pela NBR 5738, em se tratando de corpos- de-prova moldados, e pela NBR 7680, em se tratando de corpos-de-prova extraídos. Notas:a)Oscorpos-de-provadevemserensaiadosnasmesmas condiçõesdesazonamentoemqueseencontravamna câmara úmida. Assim sendo, recomenda-se que o ensaio seja realizado, tanto quanto possível, imediata- mente após a remoção do corpo-de-prova do seu local de cura. b) Em se tratando de remate com enxofre de um número elevado de corpos-de-prova que devem ser ensaiados num mesmo dia, pode-se optar pelo capeamento ante- cipado do corpo-de-prova, retornando-o, em seguida, para a câmara úmida. 4.3 Nas condições de ensaio, o afastamento entre o eixo vertical da máquina e o eixo do corpo-de-prova, medido em suas extremidades, deve ser de, no máximo, 1% de seu diâmetro nominal. 4.4 O diâmetro utilizado para o cálculo da área da seção transversal deve ser determinado, com exatidão de ± 1 mm, pela média de dois diâmetros, medidos orto- gonalmente na metade da altura do corpo-de-prova. 4.5 Os corpos-de-prova devem ser rompidos à com- pressão em uma dada idade especificada, com as tolerâncias de tempo descritas na Tabela 2. Em se tra- tando de corpos-de-prova moldados de acordo com a NBR 5738, a idade deve ser contada a partir do momen- to em que o cimento é posto em contato com a água de mistura. Tabela 2 - Tolerância de tempo para o ensaio de compressão em função da idade de ruptura Idade de ensaio Tolerância permitida 24 h ± 30 min ou 2,1% 3 d ± 2 h ou 2,8% 7 d ± 6 h ou 3,6% 28 d ± 20 h ou 3,0% 60 d ± 36 h ou 2,5% 90 d ± 2 d ou 2,2% 4.6 As faces dos pratos de carga e do corpo-de-prova devem ser limpas e secas antes do corpo-de-prova ser colocado em posição de ensaio. O corpo-de-prova deve ser cuidadosamente centralizado no prato inferior, com auxílio do(s) círculo(s) concêntrico(s) de referência. 4.7 A escala de força escolhida para o ensaio deve ser tal que a ruptura do corpo-de-prova deva se dar com uma carga compreendida no intervalo de 10% a 90% do fundo de escala. 4.8 A carga de ensaio deve ser aplicada continuamente e sem choques, com velocidade de carregamento de 0,3 MPa/s a 0,8 MPa/s. Nenhum ajuste deve ser efetuado nos controles da máquina, quando o corpo-de-prova es- tiver se deformando rapidamente ao se aproximar de sua ruptura. 4.9 Em se tratando de máquinas providas de indicação de carga analógica, o carregamento só deve cessar, quando o recuo do ponteiro de carga for em torno de 10% do va- lor da carga máxima alcançada, que deve ser anotada como carga de ruptura do corpo-de-prova. 5 Resultados 5.1 Cálculo da resistência 5.1.1 Aresistênciaàcompressãodeveserobtida,dividindo- se a carga da ruptura pela área da seção transversal do corpo-de-prova, devendo o resultado ser expresso com aproximação de 0,1 MPa. 5.1.2 Em se tratando de corpos-de-prova extraídos, de- vem ser efetuadas as correções prescritas pela NBR 7680. 5.2 Apresentação dos resultados 5.2.1 O certificado de resultados de ensaio de corpos-de- prova moldados segundo a NBR 5738 deve conter as seguintes informações: a) número de identificação do corpo-de-prova; b) data de moldagem; c) idade do corpo-de-prova; Cópia não autorizada
  • 4. 4 NBR5739/1994 d) data do ensaio; e) resistência à compressão, expressa com aproxi- mação de 0,1 MPa; f) tipo de ruptura do corpo-de-prova (ver Figura). Nota: Podem ainda ser relacionadas informações adicionais fa- cultativas, tais como: -classeedatadaúltimaverificaçãodamáquinadeensaio; - carga de ruptura, expressa em MN; - área da seção transversal, expressa em m ; - defeitos do corpo-de-prova e capeamento; - marca, tipo e classe do cimento; - origem dos agregados; - traço em massa do concreto; - resistência característica (fFN ) do concreto. 5.2.2 A apresentação dos resultados de corpos-de-prova extraídos deve estar de acordo com o prescrito pela NBR 7680. Figura - Esboço dos tipos de ruptura Cópia não autorizada