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Manual: S-CD
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CONTROLE DIMENSIONAL
CALDEIRARIA
MÉTODO DE MEDIÇÃO DE ESPESSURA–
CEQ/RJ
PR-108
Revisão: 0 (Mar/2009)
1. OBJETIVO
Este procedimento tem como objetivo estabelecer os aparelhos, forma de execução, e demais requisitos na
medição da espessura de parede de tubos e chapas por ultra-som durante as provas de qualificação de
inspetores de Controle Dimensional.
2. MATERIAL A SER EXAMINADO
- Material – aço carbono (chapa ou tubos);
- Processo de fabricação – laminado;
- Espessura – 1,5 a 62,5 mm.
3. APARELHO
- TT - 100 de fabricação da Politerm.
4. CABEÇOTES
Cabeçote Aparelho
Diâmetro
(mm)
Freqüência
(MHz)
Fabricante
Faixa de espessura
(mm)
Faixa de
temperatura
(
o
C)
5PØ10 TT-100 10 5 Politerm 1,0 a 60 -5 a 40
5. MÉTODO DE CALIBRAÇÃO
5.1 Bloco padrão
- Material: Aço carbono;
- Dimensões: (conforme figura 1 ou figura 2).
Figura 1
Manual: S-CD
Página: 2 de 3
CONTROLE DIMENSIONAL
CALDEIRARIA
MÉTODO DE MEDIÇÃO DE ESPESSURA–
CEQ/RJ
PR-108
Revisão: 0 (Mar/2009)
Figura 2
5.2 Calibração do Aparelho TT - 100 da Politerm
Será efetuada a cada início de trabalho, a qualquer mudança de faixa de espessura, a cada meia hora de
trabalho contínuo, após cada interrupção e ao reinício dos trabalhos. O aparelho é considerado calibrado
para medir espessuras numa faixa de ± 25% da espessura utilizada do bloco padrão.
6. APARELHO TT - 100 da Politerm
6.1 Ajuste da velocidade do som
Se o display mostrar o valor da espessura, aperte a tecla VEL para entrar no modo de velocidade do som. A
tela mostrará o conteúdo da memória da velocidade do som. Cada vez que você apertar esta tecla a
memória da velocidade mudará. Cinco valores diferentes podem ser mostrados.
Se você quiser mudar a velocidade mostrada, as teclas podem ser utilizadas para ajustar o valor desejado,
Este valor será armazenado automaticamente como uma das cinco velocidades.
6.2 Calibração
Para isto, será necessário um bloco de calibração com espessura conhecida e feito do mesmo material a
ser inspecionado.
Aplicar uma fina camada de acoplante na superfície do bloco de calibração do medidor que tem a
espessura de 4,0mm e certifique-se que o símbolo de acoplamento apareça no visor. Assegure-se que a
indicação no visor está estável.
Ajuste a velocidade do som com o valor do material a ser medido através das teclas ▲ ▼.
Aperte a tecla zero e entre no modo de calibração, no display ira aparecer o valor de 4,0mm.
Manual: S-CD
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CONTROLE DIMENSIONAL
CALDEIRARIA
MÉTODO DE MEDIÇÃO DE ESPESSURA–
CEQ/RJ
PR-108
Revisão: 0 (Mar/2009)
7. CONDIÇÃO SUPERFICIAL E TÉCNICA DE PREPARAÇÃO
7.1 Condição Superficial
A superfície deve esta livre de óxido, carepas, tintas ou qualquer substância que possa interferir no
acoplamento e/ou transmissão acústica. A faixa de temperatura da superfície da peça deve estar entre 15ºC
e 50ºC.
7.2 Técnica de preparação
Lixamento manual ou elétrico, esmerilhamento ou usinagem da região a ser medida de modo a proporcionar
um bom acoplamento, quando este não é conseguido na superfície em sua condição original.
8. ACOPLANTE
Graxa, óleo automotivo, carboxi metil celulose dissolvido em água ou vaselina líquida.
9. REQUISITOS ADICIONAIS
9.1 Medição de espessura em tubos
9.1.1 Na medição de espessura de tubos, a barreira sônica do cabeçote deve ser acoplada
perpendicularmente ao eixo do tubo. A linha de separação dos cristais deve ficar transversal ao eixo
longitudinal (linha de centro) do tubo.
9.1.2 As medidas de espessura devem ser efetuadas em quatro geratrizes do tubo. 0º, 90º, 180º e 270º,
tomando-se como referência o local da marcação da identificação de cada tubo.
9.1.3 Devem ser efetuadas duas medidas em cada ponto de medição e três medidas em cada geratriz
(lado superior, médio e inferior). Registrar no relatório a menor medida encontrada em cada ponto de
medição.
9.2 Medição de espessura em chapas
9.2.1 Efetuar quatro medidas na superfície de cada chapa. Registrar as quatro medidas efetuadas no
relatório e circular com lápis ou caneta a medida de menor valor.
9.2.2 Registrar no relatório a espessura do padrão utilizada para calibração antes de cada espessura
medida.
10. SISTEMÁTICA DE IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE
10.1 Nas peças de teste tipo 1
A
/B até 17
A
/B (chapas), a espessura H1 deve ser a de menor valor. Nas
peças de teste tipo 1 até 11 (tubos), o referencial zero, para registro dos resultados, está estampado
no corpo da peça.
10.2 O certificado de calibração do Bloco Padrão e o manual do aparelho estão à disposição, com o
examinador.
11. FORMULÁRIOS
Os resultados da medição de espessura das peças de teste devem ser registrados em formulários
fornecidos pelo Examinador.

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  • 1. Manual: S-CD Página: 1 de 3 CONTROLE DIMENSIONAL CALDEIRARIA MÉTODO DE MEDIÇÃO DE ESPESSURA– CEQ/RJ PR-108 Revisão: 0 (Mar/2009) 1. OBJETIVO Este procedimento tem como objetivo estabelecer os aparelhos, forma de execução, e demais requisitos na medição da espessura de parede de tubos e chapas por ultra-som durante as provas de qualificação de inspetores de Controle Dimensional. 2. MATERIAL A SER EXAMINADO - Material – aço carbono (chapa ou tubos); - Processo de fabricação – laminado; - Espessura – 1,5 a 62,5 mm. 3. APARELHO - TT - 100 de fabricação da Politerm. 4. CABEÇOTES Cabeçote Aparelho Diâmetro (mm) Freqüência (MHz) Fabricante Faixa de espessura (mm) Faixa de temperatura ( o C) 5PØ10 TT-100 10 5 Politerm 1,0 a 60 -5 a 40 5. MÉTODO DE CALIBRAÇÃO 5.1 Bloco padrão - Material: Aço carbono; - Dimensões: (conforme figura 1 ou figura 2). Figura 1
  • 2. Manual: S-CD Página: 2 de 3 CONTROLE DIMENSIONAL CALDEIRARIA MÉTODO DE MEDIÇÃO DE ESPESSURA– CEQ/RJ PR-108 Revisão: 0 (Mar/2009) Figura 2 5.2 Calibração do Aparelho TT - 100 da Politerm Será efetuada a cada início de trabalho, a qualquer mudança de faixa de espessura, a cada meia hora de trabalho contínuo, após cada interrupção e ao reinício dos trabalhos. O aparelho é considerado calibrado para medir espessuras numa faixa de ± 25% da espessura utilizada do bloco padrão. 6. APARELHO TT - 100 da Politerm 6.1 Ajuste da velocidade do som Se o display mostrar o valor da espessura, aperte a tecla VEL para entrar no modo de velocidade do som. A tela mostrará o conteúdo da memória da velocidade do som. Cada vez que você apertar esta tecla a memória da velocidade mudará. Cinco valores diferentes podem ser mostrados. Se você quiser mudar a velocidade mostrada, as teclas podem ser utilizadas para ajustar o valor desejado, Este valor será armazenado automaticamente como uma das cinco velocidades. 6.2 Calibração Para isto, será necessário um bloco de calibração com espessura conhecida e feito do mesmo material a ser inspecionado. Aplicar uma fina camada de acoplante na superfície do bloco de calibração do medidor que tem a espessura de 4,0mm e certifique-se que o símbolo de acoplamento apareça no visor. Assegure-se que a indicação no visor está estável. Ajuste a velocidade do som com o valor do material a ser medido através das teclas ▲ ▼. Aperte a tecla zero e entre no modo de calibração, no display ira aparecer o valor de 4,0mm.
  • 3. Manual: S-CD Página: 3 de 3 CONTROLE DIMENSIONAL CALDEIRARIA MÉTODO DE MEDIÇÃO DE ESPESSURA– CEQ/RJ PR-108 Revisão: 0 (Mar/2009) 7. CONDIÇÃO SUPERFICIAL E TÉCNICA DE PREPARAÇÃO 7.1 Condição Superficial A superfície deve esta livre de óxido, carepas, tintas ou qualquer substância que possa interferir no acoplamento e/ou transmissão acústica. A faixa de temperatura da superfície da peça deve estar entre 15ºC e 50ºC. 7.2 Técnica de preparação Lixamento manual ou elétrico, esmerilhamento ou usinagem da região a ser medida de modo a proporcionar um bom acoplamento, quando este não é conseguido na superfície em sua condição original. 8. ACOPLANTE Graxa, óleo automotivo, carboxi metil celulose dissolvido em água ou vaselina líquida. 9. REQUISITOS ADICIONAIS 9.1 Medição de espessura em tubos 9.1.1 Na medição de espessura de tubos, a barreira sônica do cabeçote deve ser acoplada perpendicularmente ao eixo do tubo. A linha de separação dos cristais deve ficar transversal ao eixo longitudinal (linha de centro) do tubo. 9.1.2 As medidas de espessura devem ser efetuadas em quatro geratrizes do tubo. 0º, 90º, 180º e 270º, tomando-se como referência o local da marcação da identificação de cada tubo. 9.1.3 Devem ser efetuadas duas medidas em cada ponto de medição e três medidas em cada geratriz (lado superior, médio e inferior). Registrar no relatório a menor medida encontrada em cada ponto de medição. 9.2 Medição de espessura em chapas 9.2.1 Efetuar quatro medidas na superfície de cada chapa. Registrar as quatro medidas efetuadas no relatório e circular com lápis ou caneta a medida de menor valor. 9.2.2 Registrar no relatório a espessura do padrão utilizada para calibração antes de cada espessura medida. 10. SISTEMÁTICA DE IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE 10.1 Nas peças de teste tipo 1 A /B até 17 A /B (chapas), a espessura H1 deve ser a de menor valor. Nas peças de teste tipo 1 até 11 (tubos), o referencial zero, para registro dos resultados, está estampado no corpo da peça. 10.2 O certificado de calibração do Bloco Padrão e o manual do aparelho estão à disposição, com o examinador. 11. FORMULÁRIOS Os resultados da medição de espessura das peças de teste devem ser registrados em formulários fornecidos pelo Examinador.