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AGRISSÊNIOR 
NOTICIAS 
Pasquim informativo e virtual. 
Opiniões, humor e mensagens 
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva 
(luizferreira1937@gmail.com) e 
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com) 
Edição 505 – ANO XI Nº 19– 10 de dezembro de 2014 
FLORESTA AMAZÔNICA E O CLIMA: HÁ CONTROVÉRSIAS!? 
Breno Grisi 
Professor de ecologia, autor do blog www.ecologiaemfoco.blogspot.com 
Para início de conversa, explico que escrevo 
este sucinto comentário sobre a Amazônia e o 
clima no Brasil, não como especialista em 
clima, mas apenas como ecólogo preocupado 
com afirmações do tipo "A afirmação de que 
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causadas pelo desmatamento da Amazônia é 
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contrária ao bom senso...". Como professor 
de ecologia, sinto-me no dever de esclarecer 
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defensores dos "santuários (termo há muito 
fora de moda) ecológicos amazônicos" e os 
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política governamental implantada para sua 
prática). Da mesma maneira foi demonstrado 
por lideranças pecuaristas em Paragominas 
(PA), que não há necessidade em se expandir 
a pecuária na Amazônia, mas sim aplicar 
técnicas já conhecidas de manejo de 
pastagens e revitalização de solos 
degradados. Assim atestam membros do 
Sindicato dos Produtores Rurais de 
Paragominas. E agora, em evidência, o 
porquê da importância em se manter a 
floresta em pé, por seu papel relevante e 
provavelmente insubstituível, em grande parte 
das chuvas em outras regiões do Brasil e 
alguns países do sul do nosso continente. 
Isso sem precisar detalhar outros serviços 
ambientais que a floresta nos presta, como 
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fornecedor de fármacos, fibras e madeiras... 
As comprovações científicas sobre a 
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pluviais na região norte, se iniciaram com as 
pesquisas pioneiras de Enéas Salati. Em 
meados dos anos de 1970, o trabalho pioneiro 
de Enéas Salati (Centro de Energia Nuclear na 
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A umidade proveniente do Atlântico tropical 
que se dirige para a Amazônia é reciclada ao 
longo do seu caminho para os Andes, caindo 
sob a forma de chuva. Grande parte dessa 
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complexas da floresta. Quando a umidade 
colide com as paredes elevadas dos Andes, 
uma grande quantidade se precipita como 
chuva e alimenta a Bacia Amazônica. No 
entanto, parte da umidade é desviada. A soja 
do Mato Grosso se beneficia da chuva gerada
no Amazonas e em outras partes da 
Amazônia brasileira. Na realidade, esse 
"subsídio" natural se estende até o norte da 
Argentina, favorecendo tanto a agroindústria 
como a produção de energia hidrelétrica, por 
onde vai passando. Forma o que hoje está 
sendo chamado de "rios voadores". Na 
verdade, esta é a denominação de projeto 
financiado pela Petrobrás, sendo conduzido 
pelo engenheiro e explorador ambiental 
Gérard Moss e liderado por Enéas Salati. 
Durante dois anos, Moss, em seu avião, 
acompanhou o trajeto das correntes de ar que 
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Santarém, Manaus, Porto Velho, Alta 
Floresta, Cuiabá, Uberlândia, Londrina, 
Ribeirão Preto e Piracicaba. Um “rio voador”, 
que percorre os céus da Amazônia e chega a 
São Paulo depois de fazer a curva na 
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segundo. Enéas Salati usou a técnica 
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presentes nas moléculas de água servem 
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vapor de água, comprovando sua origem na 
Amazônia. O líquido analisado no CENA em 
Piracicaba é uma base de dados também 
acompanhada pelo professor Pedro Dias, do 
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências 
Atmosféricas da USP. Segundo ele, é 
importante lembrar que há outras variáveis no 
estudo, pois existem fluxos de vapor d’água 
provenientes de outras regiões - 
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papel fundamental no regime de chuvas. 
Além disso, nem toda a água que sai da 
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d’água que entra pela floresta amazônica na 
altura de Belém está disponível para cair 
como chuva. Este fluxo é composto pelo 
vapor primário, que vem do oceano, e pela 
evaporação e transpiração das plantas”, 
explica o professor Salati. Pedro Dias afirma 
que ainda é difícil prever os efeitos do 
desmatamento no regime de chuvas, mas 
eles podem incluir tanto secas quanto 
enchentes em outros Estados. Acredito que 
esses estudos sobre a influência da floresta 
amazônica no clima de outras regiões do 
continente latino-americano tem base 
científica e esta é uma forte e irrefutável razão 
para sua conservação. 
Finalizando, sugiro aos interessados neste 
tema a leitura do relatório do climatologista 
Antônio Donato Nobre (INPE e INPA) "O 
Futuro Climático da Amazônia" 
(http://www.ccst.inpe.br/wp-content/ 
uploads/2014/10/Futuro-Climatico-da- 
Amazonia.pdf). 
TRANSPOR O QUÊ? 
Quando da Loucura do Lula com vistas a 
enganar os nordestinos, faturando votos, 
escrevi contrário à transposição, 
enfatizando, dentre outros motivos a falta 
de água, cujo rio carecia de uma 
revitalização imediata. Agora, vale a pena 
ler o que diz o estudioso no assunto, Dr. 
João Suassuna, também opositor ao 
projeto eleitoreiro. (Luiz Ferreira) 
“Na reportagem do Jornal Nacional, de 30/11, 
sobre a transposição do São Francisco, as 
assertivas do presidente da Agência Nacional 
de Águas (ANA) e do Ministro da Integração, 
de que os volumes retirados do rio, pelo 
projeto, são irrisórios, mostrou um semblante 
de preocupação em ambos. Pudera: afirmar 
que serão insignificantes os volumes que 
serão transpostos, em um momento no qual o 
rio está praticamente seco, bem retrata a 
fisionomia de tensão demonstrada pelas 
autoridades, a nível nacional. O maior erro do 
governo, ao conduzir as obras da 
Transposição, no nosso modo de entender, foi 
o de não ter levado em consideração os 
alertas dos técnicos, quanto às possibilidades 
de o Velho Chico não dispor dos volumes 
necessários para o atendimento das 
demandas da população da região 
Setentrional nordestina. Em 2004, a 
Sociedade Brasileira para o Progresso da 
Ciência (SBPC), já havia denunciado que o 
volume alocável do rio São Francisco era de
aproximadamente 360 m³/s, e se levado em 
consideração à média de retirada volumétrica 
do projeto, de 65 m³/s, e a máxima de 127 
m³/s, não haveria água suficiente, no Velho 
Chico, para o atendimento de uma população 
estimada em cerca de 12 milhões de pessoas 
e para a irrigação de 260 mil ha, conforme 
proposto no projeto. Ora, a seca atual que 
assola toda a bacia hidrográfica do rio exauriu 
sua principal nascente, o seu leito está sendo 
atravessando de automóvel na região de 
Pirapora, a represa de Três Marias acumulou 
apenas 2% de sua capacidade, a represa de 
Sobradinho vem regularizando a vazão do rio 
em cerca de 1100 m³/s, contrariando as 
determinações do Ibama, que exige uma 
vazão mínima, na foz do rio, de cerca de 1300 
m³/s, impossibilitando as hidrelétricas da 
Chesf de gerarem a energia necessária ao 
atendimento das demandas elétricas dos 
nordestinos. Tudo isso se refletiu, na 
fisionomia das autoridades. Querer retirar 
mais volumes de um rio, com sua hidrologia 
debilitada, para a satisfação das metas do 
projeto, é uma tarefa fisicamente impossível, 
o que irá resultar, em caso de insistência, no 
comprometimento de todos os investimentos 
realizados ao longo de sua bacia hidrográfica. 
Só em geração de energia, por exemplo, a 
Chesf aplicou, na região, cerca de 13 bilhões 
de dólares, e costumamos dizer que “Energia” 
é sinônimo de “Desenvolvimento”, e não 
podemos estar brincando com isso!“. 
PONTO DE VISTA 
Márcio Thomaz Bastos 
Pelo Professor Sérgio Colle (UFSC) 
Prezados colegas, estudantes, amigos e 
outros, 
É praticamente uma constante nos discursos 
filosóficos a crença de que os humanos 
planejam melhor seu futuro quando têm 
conhecimento de sua história. No Brasil, em 
consequência da degradação do ensino em 
todos os níveis, o ensino de História passou a 
ter um papel secundário, cedendo lugar ao 
discurso ideológico, mais ainda nas escolas 
de ensino médio. 
Aquele que não conhece a história política de 
Roma pode bem surpreender-se com o 
pernicioso costume de compra de votos, de 
deputados e senadores, com recursos 
públicos (no caso de Roma, com dinheiro do 
saque dos tesouros dos países derrotados). 
Entretanto, quem bem conhece a história 
daquele tempo, muito bem sabe que os 
hábitos dos políticos de hoje são, em menor 
ou maior grau, os mesmos dos políticos 
daquele tempo e, quanto maior a impunidade, 
mais os hábitos de rapina se repetem. 
Hoje é um dia especial para a História do 
Brasil, pelo fato de o jurista Marcio Thomaz 
Bastos ter deixado este mundo. O Brasil 
perdeu um jurista, mas a nação brasileira foi 
recompensada, porque foi subtraído de nosso 
meio um habilidoso e dedicado advogado dos 
corruptos. Como ministro da Justiça do 
governo Lula ele deixou pouco para ser 
lembrado e, por que não dizer, preservou 
fielmente a tradição das masmorras 
medievais em que se transformaram os 
presídios deste degenerado país. 
Nos últimos tempos, articulava-se ele com um 
formidável esquadrão de juristas, na tentativa 
de criar armadilhas jurídicas para 
desqualificar o Meritíssimo Juiz Moro, 
responsável pelo processo de investigação 
em curso na PETROBRAS. É dispensável 
aqui detalhar os milionários honorários que 
esse jurista recebeu para defender os 
criminosos do mensalão. Não faltou esforço 
para que o mais nobre dos juristas do STF, o 
Meritíssimo Juiz Supremo Joaquim Barbosa 
fosse colocado na defensiva, constrangido e, 
por que não dizer, no horizonte da 
desmoralização púbica, com o único fito de 
reduzir-se a gravidade dos crimes daqueles 
bandidos petistas com vistas a inocentá-los. 
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canta loas ao jurista morto. Nada estranho 
numa organização que é o exemplo lapidar do 
corporativismo no Brasil. 
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referente à estatura ética de Bastos que, a 
meu ver, merece atenta análise, a fim de que 
se estabeleça os limites além dos quais um
homem deixa de ser jurista para ser 
mercenário. 
Os populistas, invariavelmente, corrompem a 
justiça dos países, mais atuando para mudar 
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e menos para beneficiar a nação na busca da 
prosperidade através do trabalho honesto. Não 
faltaram cabeças brilhantes na História a 
bajular chefes de estado populistas, 
vagabundos e assemelhados. Relembro que 
Pablo Neruda fez um poema a Stalin e que 
Pablo Picasso idolatrava esse monstro. 
Também não faltaram bajuladores e 
oportunistas a cercar Lula e Dilma, a exemplo 
do louvado arquiteto comunista Oscar 
Niemayer (cognominado jocosamente de Mago 
do Concreto Alheio e conhecido no exterior 
nos últimos lugares da fila dos cem melhores). 
Marcio Thomaz Bastos era uma sombra ao 
redor dos poderosos, sempre pronto para 
defendê-los, em nome do exercício do Direito. 
Entretanto, podemos dizer que onde ele mais 
se destacou foi perante o povo brasileiro 
esclarecido, precisamente quando defendeu 
bandidos corruptos e ladravazes do dinheiro 
público. Tais homens tornam-se célebres e 
poderosos. A História nos mostra que a 
escalada de poder desses homens somente 
pode ser interrompida através de processos 
revolucionários. O regime militar de 64, 
justificado historicamente para defender o Brasil 
contra os traidores comunistas, é um exemplo. 
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importância política e executa-se o mesmo 
por sua culpa política. Foi precisamente o 
caso do célebre jurista romano Cícero que, 
em retribuição aos serviços jurídicos em prol 
dos poderosos, recebeu dos senadores 
romanos, à época de Júlio César, nada 
menos que dezenove vilas. A história romana 
registra que o palácio dele em Roma somente 
era superado em luxo e dimensão pelo 
palácio de Mecenas. 
A decadência romana nos lembra muito bem 
a podridão reinante na política brasileira de 
hoje, quando ao povo se dá a impressão de 
que o bem público foi a leilão. A nação 
romana daquele tempo clamava por um 
salvador, enquanto que Virgílio proclamava 
brilhantemente em sua obra literária a vinda 
do mesmo, puro, justiceiro e nobre. Pois bem, 
o salvador aconteceu no nome de Caio 
Otávio, o filho adotivo do assassinado Júlio 
César. 
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seu sinete e sua habilidade oratória para 
desmoralizar Augusto, em defesa da casta 
podre de senadores que o fez milionário. 
Tudo ele fazia em nome da república, 
enquanto enriquecia. 
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(ajuste de contas com os conspiradores de 
Júlio César), Cícero foi enquadrado como 
traidor e, sem mercê, decapitado. Suas mãos 
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Romano e lá permaneceram por seis meses, 
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Voltando ao jurista brasileiro morto: Se existe 
algum consolo para a nação brasileira, é que 
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milionários próximos ao poder. Para a 
Academia de que faço parte e na qual se julga 
o homem por seus méritos intrínsecos à luz 
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esse homem não fará falta alguma, mesmo 
porque nas melhores escolas de Direito do 
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desconhecido. 
Podem nos subtrair a liberdade, mas jamais 
subtrairão nossos sonhos. Esse não era o fim 
que eu desejava ao Sr. Thomaz Bastos. Para 
ele, na minha ótica de História, eu mais 
desejaria o final destinado a Cícero. (Enviada 
por José Alexandre, Professor da UFBA) 
E NUNCA SE TEM O QUE SE QUER 
Poetisa Nenita Campos 
Julgava que a você eu conhecia. 
Puro engano, jamais o conheci. 
E na perfídia da triste ironia, 
Pessoa tal você eu nunca vi. 
Neste mundo é assim. Somos pequenos 
Para entendermos nossa ânsia e a de Deus. 
Você é menor do que o mais ou menos 
Querendo crer que os sonhos são só seus.
É orgulhoso. Inconstante. Irreverente, 
Pernicioso e muito prepotente. 
E quer ser maior do que o próprio ser ! 
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E nossas emoções não são eternas. 
Nunca se tem o que sempre se quer. 
UM SIMPLES CONSELHO 
Certa vez um jovem muito rico foi procurar um 
rabi para lhe pedir um conselho. 
Toda sua fortuna não era capaz de lhe 
proporcionar a felicidade tão sonhada. 
Falou da sua vida ao rabi e pediu a sua ajuda. 
Aquele homem sábio o conduziu até uma 
janela e pediu para que olhasse para fora com 
atenção, e o jovem obedeceu. 
O que você vê através do vidro, meu rapaz? 
Perguntou o rabi. 
Vejo homens que vêm e vão, e um cego 
pedindo esmolas na rua. Respondeu o moço. 
Então o homem lhe mostrou um grande 
espelho e novamente o interrogou: O que 
você vê neste espelho? 
Vejo a mim mesmo, disse o jovem 
prontamente. 
E já não vê os outros, não é verdade? 
E o sábio continuou com suas lições 
preciosas: 
Observe que a janela e o espelho são feitos 
da mesma matéria prima: o vidro. Mas, no 
espelho há uma camada fina de prata colada 
ao vidro e, por essa razão, você não vê mais 
do que sua própria pessoa. 
Se você comparar essas duas espécies de 
vidro, poderá retirar uma grande lição. 
Quando a prata do egoísmo recobre a nossa 
visão, só temos olhos para nós mesmos e não 
temos chance de conquistar a felicidade 
efetiva. 
Mas, quando olhamos através dos vidros 
limpos da compaixão, encontramos razão 
para viver e a felicidade se aproxima. 
Por fim, o sábio lhe deu um simples conselho: 
Só vales alguma coisa, quando tiveres 
coragem de arrancar o revestimento de prata 
que tapa os olhos, para poderes de novo ver 
e amar aos outros. 
(Autor Desconhecido) 
PARA REFLETIR 
Verdadeiras perguntas 
O sábio não é o homem que fornece as 
verdadeiras respostas, é o que formula as 
verdadeiras perguntas.” Claude Lévi-Strauss” 
Bravo 
Eu chamo de bravo aquele que ultrapassou 
seus desejos, e não aquele que venceu seus 
inimigos; pois a mais dura das vitórias é a 
vitória sobre si mesmo.” Aristóteles” 
Cidade e campo 
Se as cidades forem destruídas e os campos 
forem conservados, as cidades ressurgirão, 
mas se queimarem os campos e conservarem 
as cidades, estas não sobreviverão.” 
Benjamin Franklin” 
A PIADA DA SEMANA 
A mulher gastadeira chega para o Marido e 
lhe pede: 
- Me descola aí 1000 pratas. 
– Ora, mulher para que é que você quer 
500,00? 
- 250,00 não são suficientes? 
- Estou pensando em lhe descolar 125,00. 
– Toma lá 62,50 e me traga o troco de 50,00. 
oOo 
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  • 1. AGRISSÊNIOR NOTICIAS Pasquim informativo e virtual. Opiniões, humor e mensagens EDITORES: Luiz Ferreira da Silva (luizferreira1937@gmail.com) e Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com) Edição 505 – ANO XI Nº 19– 10 de dezembro de 2014 FLORESTA AMAZÔNICA E O CLIMA: HÁ CONTROVÉRSIAS!? Breno Grisi Professor de ecologia, autor do blog www.ecologiaemfoco.blogspot.com Para início de conversa, explico que escrevo este sucinto comentário sobre a Amazônia e o clima no Brasil, não como especialista em clima, mas apenas como ecólogo preocupado com afirmações do tipo "A afirmação de que as secas da região Sudeste estão sendo causadas pelo desmatamento da Amazônia é leviana, não tem base científica, além de ser contrária ao bom senso...". Como professor de ecologia, sinto-me no dever de esclarecer fatos revelados pela ciência, contribuindo para que o maior número de brasileiros possa entender que extremismos não combinam com desenvolvimento sustentável (tão falado e pouco e mal praticado), tais sejam os dos defensores dos "santuários (termo há muito fora de moda) ecológicos amazônicos" e os adeptos do "agronegócio a qualquer custo". Vários trabalhos teórico-práticos têm sido desenvolvidos com resultados positivos, em pecuária moderna na Amazônia com integração lavoura-pecuária-floresta (já com política governamental implantada para sua prática). Da mesma maneira foi demonstrado por lideranças pecuaristas em Paragominas (PA), que não há necessidade em se expandir a pecuária na Amazônia, mas sim aplicar técnicas já conhecidas de manejo de pastagens e revitalização de solos degradados. Assim atestam membros do Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas. E agora, em evidência, o porquê da importância em se manter a floresta em pé, por seu papel relevante e provavelmente insubstituível, em grande parte das chuvas em outras regiões do Brasil e alguns países do sul do nosso continente. Isso sem precisar detalhar outros serviços ambientais que a floresta nos presta, como biodiversidade, fixação do gás carbônico (amenizando o aquecimento global), potencial fornecedor de fármacos, fibras e madeiras... As comprovações científicas sobre a importância da floresta amazônica na ciclagem da água, sua influência nas precipitações pluviais na região norte, se iniciaram com as pesquisas pioneiras de Enéas Salati. Em meados dos anos de 1970, o trabalho pioneiro de Enéas Salati (Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/ Esalq), Piracicaba, da Universidade de São Paulo) demonstrou inequivocamente que "a floresta não é consequência do clima, mas o atual equilíbrio do clima é modelado pela floresta". A umidade proveniente do Atlântico tropical que se dirige para a Amazônia é reciclada ao longo do seu caminho para os Andes, caindo sob a forma de chuva. Grande parte dessa umidade retorna para a massa de ar por meio da evapotranspiração das superfícies complexas da floresta. Quando a umidade colide com as paredes elevadas dos Andes, uma grande quantidade se precipita como chuva e alimenta a Bacia Amazônica. No entanto, parte da umidade é desviada. A soja do Mato Grosso se beneficia da chuva gerada
  • 2. no Amazonas e em outras partes da Amazônia brasileira. Na realidade, esse "subsídio" natural se estende até o norte da Argentina, favorecendo tanto a agroindústria como a produção de energia hidrelétrica, por onde vai passando. Forma o que hoje está sendo chamado de "rios voadores". Na verdade, esta é a denominação de projeto financiado pela Petrobrás, sendo conduzido pelo engenheiro e explorador ambiental Gérard Moss e liderado por Enéas Salati. Durante dois anos, Moss, em seu avião, acompanhou o trajeto das correntes de ar que circulam na Amazônia, e investigou os itinerários do vapor d ́água evaporada na região, coletando amostras em Belém, Santarém, Manaus, Porto Velho, Alta Floresta, Cuiabá, Uberlândia, Londrina, Ribeirão Preto e Piracicaba. Um “rio voador”, que percorre os céus da Amazônia e chega a São Paulo depois de fazer a curva na Cordilheira dos Andes, pode ter a vazão de todos os rios do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, ou seja, de cerca de 200.000 m3 de água por segundo. Enéas Salati usou a técnica isotópica, e conhecimentos meteorológicos, para demonstrar que determinados isótopos de hidrogênio (deutério) e oxigênio (O18) presentes nas moléculas de água servem como “assinatura” do percurso realizado pelo vapor de água, comprovando sua origem na Amazônia. O líquido analisado no CENA em Piracicaba é uma base de dados também acompanhada pelo professor Pedro Dias, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. Segundo ele, é importante lembrar que há outras variáveis no estudo, pois existem fluxos de vapor d’água provenientes de outras regiões - especialmente do Atlântico - que exercem um papel fundamental no regime de chuvas. Além disso, nem toda a água que sai da Amazônia transforma-se em chuva no sul do continente. “Apenas 50% do total do fluxo de vapor d’água que entra pela floresta amazônica na altura de Belém está disponível para cair como chuva. Este fluxo é composto pelo vapor primário, que vem do oceano, e pela evaporação e transpiração das plantas”, explica o professor Salati. Pedro Dias afirma que ainda é difícil prever os efeitos do desmatamento no regime de chuvas, mas eles podem incluir tanto secas quanto enchentes em outros Estados. Acredito que esses estudos sobre a influência da floresta amazônica no clima de outras regiões do continente latino-americano tem base científica e esta é uma forte e irrefutável razão para sua conservação. Finalizando, sugiro aos interessados neste tema a leitura do relatório do climatologista Antônio Donato Nobre (INPE e INPA) "O Futuro Climático da Amazônia" (http://www.ccst.inpe.br/wp-content/ uploads/2014/10/Futuro-Climatico-da- Amazonia.pdf). TRANSPOR O QUÊ? Quando da Loucura do Lula com vistas a enganar os nordestinos, faturando votos, escrevi contrário à transposição, enfatizando, dentre outros motivos a falta de água, cujo rio carecia de uma revitalização imediata. Agora, vale a pena ler o que diz o estudioso no assunto, Dr. João Suassuna, também opositor ao projeto eleitoreiro. (Luiz Ferreira) “Na reportagem do Jornal Nacional, de 30/11, sobre a transposição do São Francisco, as assertivas do presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Ministro da Integração, de que os volumes retirados do rio, pelo projeto, são irrisórios, mostrou um semblante de preocupação em ambos. Pudera: afirmar que serão insignificantes os volumes que serão transpostos, em um momento no qual o rio está praticamente seco, bem retrata a fisionomia de tensão demonstrada pelas autoridades, a nível nacional. O maior erro do governo, ao conduzir as obras da Transposição, no nosso modo de entender, foi o de não ter levado em consideração os alertas dos técnicos, quanto às possibilidades de o Velho Chico não dispor dos volumes necessários para o atendimento das demandas da população da região Setentrional nordestina. Em 2004, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), já havia denunciado que o volume alocável do rio São Francisco era de
  • 3. aproximadamente 360 m³/s, e se levado em consideração à média de retirada volumétrica do projeto, de 65 m³/s, e a máxima de 127 m³/s, não haveria água suficiente, no Velho Chico, para o atendimento de uma população estimada em cerca de 12 milhões de pessoas e para a irrigação de 260 mil ha, conforme proposto no projeto. Ora, a seca atual que assola toda a bacia hidrográfica do rio exauriu sua principal nascente, o seu leito está sendo atravessando de automóvel na região de Pirapora, a represa de Três Marias acumulou apenas 2% de sua capacidade, a represa de Sobradinho vem regularizando a vazão do rio em cerca de 1100 m³/s, contrariando as determinações do Ibama, que exige uma vazão mínima, na foz do rio, de cerca de 1300 m³/s, impossibilitando as hidrelétricas da Chesf de gerarem a energia necessária ao atendimento das demandas elétricas dos nordestinos. Tudo isso se refletiu, na fisionomia das autoridades. Querer retirar mais volumes de um rio, com sua hidrologia debilitada, para a satisfação das metas do projeto, é uma tarefa fisicamente impossível, o que irá resultar, em caso de insistência, no comprometimento de todos os investimentos realizados ao longo de sua bacia hidrográfica. Só em geração de energia, por exemplo, a Chesf aplicou, na região, cerca de 13 bilhões de dólares, e costumamos dizer que “Energia” é sinônimo de “Desenvolvimento”, e não podemos estar brincando com isso!“. PONTO DE VISTA Márcio Thomaz Bastos Pelo Professor Sérgio Colle (UFSC) Prezados colegas, estudantes, amigos e outros, É praticamente uma constante nos discursos filosóficos a crença de que os humanos planejam melhor seu futuro quando têm conhecimento de sua história. No Brasil, em consequência da degradação do ensino em todos os níveis, o ensino de História passou a ter um papel secundário, cedendo lugar ao discurso ideológico, mais ainda nas escolas de ensino médio. Aquele que não conhece a história política de Roma pode bem surpreender-se com o pernicioso costume de compra de votos, de deputados e senadores, com recursos públicos (no caso de Roma, com dinheiro do saque dos tesouros dos países derrotados). Entretanto, quem bem conhece a história daquele tempo, muito bem sabe que os hábitos dos políticos de hoje são, em menor ou maior grau, os mesmos dos políticos daquele tempo e, quanto maior a impunidade, mais os hábitos de rapina se repetem. Hoje é um dia especial para a História do Brasil, pelo fato de o jurista Marcio Thomaz Bastos ter deixado este mundo. O Brasil perdeu um jurista, mas a nação brasileira foi recompensada, porque foi subtraído de nosso meio um habilidoso e dedicado advogado dos corruptos. Como ministro da Justiça do governo Lula ele deixou pouco para ser lembrado e, por que não dizer, preservou fielmente a tradição das masmorras medievais em que se transformaram os presídios deste degenerado país. Nos últimos tempos, articulava-se ele com um formidável esquadrão de juristas, na tentativa de criar armadilhas jurídicas para desqualificar o Meritíssimo Juiz Moro, responsável pelo processo de investigação em curso na PETROBRAS. É dispensável aqui detalhar os milionários honorários que esse jurista recebeu para defender os criminosos do mensalão. Não faltou esforço para que o mais nobre dos juristas do STF, o Meritíssimo Juiz Supremo Joaquim Barbosa fosse colocado na defensiva, constrangido e, por que não dizer, no horizonte da desmoralização púbica, com o único fito de reduzir-se a gravidade dos crimes daqueles bandidos petistas com vistas a inocentá-los. A Ordem dos Advogados do Brasil em coro canta loas ao jurista morto. Nada estranho numa organização que é o exemplo lapidar do corporativismo no Brasil. Essa organização não faz qualquer menção referente à estatura ética de Bastos que, a meu ver, merece atenta análise, a fim de que se estabeleça os limites além dos quais um
  • 4. homem deixa de ser jurista para ser mercenário. Os populistas, invariavelmente, corrompem a justiça dos países, mais atuando para mudar as regras do poder e prolongar-se no governo e menos para beneficiar a nação na busca da prosperidade através do trabalho honesto. Não faltaram cabeças brilhantes na História a bajular chefes de estado populistas, vagabundos e assemelhados. Relembro que Pablo Neruda fez um poema a Stalin e que Pablo Picasso idolatrava esse monstro. Também não faltaram bajuladores e oportunistas a cercar Lula e Dilma, a exemplo do louvado arquiteto comunista Oscar Niemayer (cognominado jocosamente de Mago do Concreto Alheio e conhecido no exterior nos últimos lugares da fila dos cem melhores). Marcio Thomaz Bastos era uma sombra ao redor dos poderosos, sempre pronto para defendê-los, em nome do exercício do Direito. Entretanto, podemos dizer que onde ele mais se destacou foi perante o povo brasileiro esclarecido, precisamente quando defendeu bandidos corruptos e ladravazes do dinheiro público. Tais homens tornam-se célebres e poderosos. A História nos mostra que a escalada de poder desses homens somente pode ser interrompida através de processos revolucionários. O regime militar de 64, justificado historicamente para defender o Brasil contra os traidores comunistas, é um exemplo. Nesses regimes, julga-se o homem por sua importância política e executa-se o mesmo por sua culpa política. Foi precisamente o caso do célebre jurista romano Cícero que, em retribuição aos serviços jurídicos em prol dos poderosos, recebeu dos senadores romanos, à época de Júlio César, nada menos que dezenove vilas. A história romana registra que o palácio dele em Roma somente era superado em luxo e dimensão pelo palácio de Mecenas. A decadência romana nos lembra muito bem a podridão reinante na política brasileira de hoje, quando ao povo se dá a impressão de que o bem público foi a leilão. A nação romana daquele tempo clamava por um salvador, enquanto que Virgílio proclamava brilhantemente em sua obra literária a vinda do mesmo, puro, justiceiro e nobre. Pois bem, o salvador aconteceu no nome de Caio Otávio, o filho adotivo do assassinado Júlio César. Sua administração foi tão brilhante que ele foi cognominado de Augusto. Cícero, acostumado à corrupção reinante, usou de seu sinete e sua habilidade oratória para desmoralizar Augusto, em defesa da casta podre de senadores que o fez milionário. Tudo ele fazia em nome da república, enquanto enriquecia. A história nos conta que nas proscrições (ajuste de contas com os conspiradores de Júlio César), Cícero foi enquadrado como traidor e, sem mercê, decapitado. Suas mãos foram pregadas na porta principal do Foro Romano e lá permaneceram por seis meses, até apodrecerem. Voltando ao jurista brasileiro morto: Se existe algum consolo para a nação brasileira, é que dela foi subtraído um defensor de corruptos milionários próximos ao poder. Para a Academia de que faço parte e na qual se julga o homem por seus méritos intrínsecos à luz das referências mundiais do conhecimento, esse homem não fará falta alguma, mesmo porque nas melhores escolas de Direito do mundo ele é considerado um ilustre desconhecido. Podem nos subtrair a liberdade, mas jamais subtrairão nossos sonhos. Esse não era o fim que eu desejava ao Sr. Thomaz Bastos. Para ele, na minha ótica de História, eu mais desejaria o final destinado a Cícero. (Enviada por José Alexandre, Professor da UFBA) E NUNCA SE TEM O QUE SE QUER Poetisa Nenita Campos Julgava que a você eu conhecia. Puro engano, jamais o conheci. E na perfídia da triste ironia, Pessoa tal você eu nunca vi. Neste mundo é assim. Somos pequenos Para entendermos nossa ânsia e a de Deus. Você é menor do que o mais ou menos Querendo crer que os sonhos são só seus.
  • 5. É orgulhoso. Inconstante. Irreverente, Pernicioso e muito prepotente. E quer ser maior do que o próprio ser ! Não se dão passos maiores que as pernas E nossas emoções não são eternas. Nunca se tem o que sempre se quer. UM SIMPLES CONSELHO Certa vez um jovem muito rico foi procurar um rabi para lhe pedir um conselho. Toda sua fortuna não era capaz de lhe proporcionar a felicidade tão sonhada. Falou da sua vida ao rabi e pediu a sua ajuda. Aquele homem sábio o conduziu até uma janela e pediu para que olhasse para fora com atenção, e o jovem obedeceu. O que você vê através do vidro, meu rapaz? Perguntou o rabi. Vejo homens que vêm e vão, e um cego pedindo esmolas na rua. Respondeu o moço. Então o homem lhe mostrou um grande espelho e novamente o interrogou: O que você vê neste espelho? Vejo a mim mesmo, disse o jovem prontamente. E já não vê os outros, não é verdade? E o sábio continuou com suas lições preciosas: Observe que a janela e o espelho são feitos da mesma matéria prima: o vidro. Mas, no espelho há uma camada fina de prata colada ao vidro e, por essa razão, você não vê mais do que sua própria pessoa. Se você comparar essas duas espécies de vidro, poderá retirar uma grande lição. Quando a prata do egoísmo recobre a nossa visão, só temos olhos para nós mesmos e não temos chance de conquistar a felicidade efetiva. Mas, quando olhamos através dos vidros limpos da compaixão, encontramos razão para viver e a felicidade se aproxima. Por fim, o sábio lhe deu um simples conselho: Só vales alguma coisa, quando tiveres coragem de arrancar o revestimento de prata que tapa os olhos, para poderes de novo ver e amar aos outros. (Autor Desconhecido) PARA REFLETIR Verdadeiras perguntas O sábio não é o homem que fornece as verdadeiras respostas, é o que formula as verdadeiras perguntas.” Claude Lévi-Strauss” Bravo Eu chamo de bravo aquele que ultrapassou seus desejos, e não aquele que venceu seus inimigos; pois a mais dura das vitórias é a vitória sobre si mesmo.” Aristóteles” Cidade e campo Se as cidades forem destruídas e os campos forem conservados, as cidades ressurgirão, mas se queimarem os campos e conservarem as cidades, estas não sobreviverão.” Benjamin Franklin” A PIADA DA SEMANA A mulher gastadeira chega para o Marido e lhe pede: - Me descola aí 1000 pratas. – Ora, mulher para que é que você quer 500,00? - 250,00 não são suficientes? - Estou pensando em lhe descolar 125,00. – Toma lá 62,50 e me traga o troco de 50,00. oOo Acessar: www.r2cpress.com.br