SlideShare uma empresa Scribd logo
Hidrologia Analítica Gustavo Quaresimin Cordeiro
Programa da Disciplina ,[object Object]
Medidas de Evaporação;
Medidas de Evapotranspiração;
Precipitação: tipos de chuvas, medição das chuvas, relação intensidade x derivação e freqüência das chuvas;
Postos Pluviométricos: definição, pontos onde são instalados, como se faz as medições e finalidade;
Pluviometria, lei das precipitações. Equações da chuva em um ponto;
Distribuição espacial da chuva e gráfico das chuvas;
Radiação, Condução e Convecção de Calor;
 Interpretação de Tábuas de Marés;
Conceitos Fundamentais de Meteorologia;
Equipamentos de tratamentos e instrumentação de medição: ciclones, venturis, scrubbers, filtros de manga, precipitadores eletrostáticos;
Processamento dos dados Fluviométricos;
Vazões de Enchentes: ocorrências e o risco de um projeto;
Visita Técnica ao Cepagri: Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura e ao Abastecimento;
 Dimensionamento dos Volumes Úteis dos Reservatórios,[object Object]
Definições 	Hidrologia: do grego hydor (água), logos (ciência, estudo); 	Definição 1: Hidrologia é a ciência que trata da água na Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição, suas propriedades físicas e químicas, e sua reação com o meio ambiente, incluindo sua relação com as formas vivas relacionada com toda a água da Terra, sua ocorrência, distribuição e circulação, suas propriedades físicas e químicas, seu efeito sobre o meio ambiente e sobre todas as formas da vida. (Definição proposta pelo US Federal Council for SciencesandTechnology (Chow, 1959)).  	Termo muito amplo, imagine o comportamento da água nos diversos sistemas biológicos 	Definição 2: A Hidrologia estuda as fases do ciclo hidrológico, descrevendo seu passado, tentando prever seu futuro.
História Os mais antigos trabalhos de drenagem e irrigação em larga escala são atribuídos ao Faraó Menés, fundador da primeira dinastia egípcia, que barrou o rio Nilo próximo a Mênphis, com uma barragem de 15m e extensão de aproximadamente 500 metros, para alimentar o canal de irrigação.  Também no Egito encontram-se os primeiros registros sistemáticos de níveis de enchentes. Estes registros datam de 3.500 a.C. e indicavam aos agricultores a época oportuna de romper os diques para inundar e fertilizar as terras agricultáveis. Nota-se que, aos egípcios, pouco importava o estudo da Hidrologia como ciência e sim. A sua utilização.
História Muitos conceitos errôneos e falhas de compreensão atravessaram o desenvolvimento da engenharia no seu sentido atual. Os gregos foram os primeiros filósofos que estudaram seriamente a Hidrologia, com Aristóteles sugerindo que os rios eram alimentados pelas chuvas. Sua maior dificuldade eram explicar a origem da água subterrânea. Somente na época de Leonardo da Vinci (por volta de 1.500 D.C.) a idéia da alimentação dos rios pela precipitação começou a ser aceita. No entanto, foi apenas no ano de 1694 que Perrault, através de medidas pluviométricas na bacia do rio Sena, demonstrou, quantitativamente, que o volume precipitado ao longo do ano era suficiente para manter o volume escoado.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Hidrologia aula 02
Hidrologia aula 02Hidrologia aula 02
Hidrologia aula 02
Ronaldo Cesar
 
HIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIA
HIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIAHIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIA
HIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIA
Patrícia Éderson Dias
 
Aquíferos - UNESP Ciência
Aquíferos - UNESP CiênciaAquíferos - UNESP Ciência
Aquíferos - UNESP Ciência
Carol Daemon
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
Danilo Max
 
Geografia o ciclo da agua na natureza e a importancia da preservacao dos ma...
Geografia   o ciclo da agua na natureza e a importancia da preservacao dos ma...Geografia   o ciclo da agua na natureza e a importancia da preservacao dos ma...
Geografia o ciclo da agua na natureza e a importancia da preservacao dos ma...
Gustavo Soares
 
Recursos Hidricos no Brasil
Recursos Hidricos no BrasilRecursos Hidricos no Brasil
Recursos Hidricos no BrasilRodrigo Mesquita
 
Águas Subterrâneas
Águas SubterrâneasÁguas Subterrâneas
Águas Subterrâneas
Carlos Gomes
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
Danilo Max
 
Questões sobre água
Questões sobre águaQuestões sobre água
Questões sobre água
Giovanna Ortiz
 
TVJur.com - Aula de Direito Ambiental - Recursos hídricos
TVJur.com - Aula de Direito Ambiental - Recursos hídricosTVJur.com - Aula de Direito Ambiental - Recursos hídricos
TVJur.com - Aula de Direito Ambiental - Recursos hídricos
TVJur.com
 
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, USO DA TERRA , E PROTEÇÃO DE AQUÍFERO
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, USO DA TERRA , E PROTEÇÃO DE AQUÍFEROÁGUAS SUBTERRÂNEAS, USO DA TERRA , E PROTEÇÃO DE AQUÍFERO
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, USO DA TERRA , E PROTEÇÃO DE AQUÍFERO
Ozi Carvalho
 
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e bacia
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e baciaHidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e bacia
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e bacia
Gabriel Reis
 
Aula 2 hidrologia( ciclo hidrologico)
Aula 2 hidrologia( ciclo hidrologico)Aula 2 hidrologia( ciclo hidrologico)
Aula 2 hidrologia( ciclo hidrologico)Gilson Adao
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Ciclo Hidrologico
Ciclo HidrologicoCiclo Hidrologico
Ciclo Hidrologico
Chrislanne Michelle
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Balanço Hidrográfico
Balanço HidrográficoBalanço Hidrográfico
Balanço HidrográficoYago Matos
 
Stc E Clc..
Stc E Clc..Stc E Clc..
Stc E Clc..Ttavares
 

Mais procurados (19)

Hidrologia aula 02
Hidrologia aula 02Hidrologia aula 02
Hidrologia aula 02
 
HIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIA
HIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIAHIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIA
HIDROGEOGRAFIA E HIDROLOGIA
 
Aquíferos - UNESP Ciência
Aquíferos - UNESP CiênciaAquíferos - UNESP Ciência
Aquíferos - UNESP Ciência
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 4: Aspectos Climát...
 
Geografia o ciclo da agua na natureza e a importancia da preservacao dos ma...
Geografia   o ciclo da agua na natureza e a importancia da preservacao dos ma...Geografia   o ciclo da agua na natureza e a importancia da preservacao dos ma...
Geografia o ciclo da agua na natureza e a importancia da preservacao dos ma...
 
Recursos Hidricos no Brasil
Recursos Hidricos no BrasilRecursos Hidricos no Brasil
Recursos Hidricos no Brasil
 
Águas Subterrâneas
Águas SubterrâneasÁguas Subterrâneas
Águas Subterrâneas
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 1: Hidrologia Apli...
 
Questões sobre água
Questões sobre águaQuestões sobre água
Questões sobre água
 
TVJur.com - Aula de Direito Ambiental - Recursos hídricos
TVJur.com - Aula de Direito Ambiental - Recursos hídricosTVJur.com - Aula de Direito Ambiental - Recursos hídricos
TVJur.com - Aula de Direito Ambiental - Recursos hídricos
 
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, USO DA TERRA , E PROTEÇÃO DE AQUÍFERO
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, USO DA TERRA , E PROTEÇÃO DE AQUÍFEROÁGUAS SUBTERRÂNEAS, USO DA TERRA , E PROTEÇÃO DE AQUÍFERO
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, USO DA TERRA , E PROTEÇÃO DE AQUÍFERO
 
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e bacia
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e baciaHidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e bacia
Hidrologia aplicada capitulo 01 introd ciclo e bacia
 
Aula 2 hidrologia( ciclo hidrologico)
Aula 2 hidrologia( ciclo hidrologico)Aula 2 hidrologia( ciclo hidrologico)
Aula 2 hidrologia( ciclo hidrologico)
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Ciclo Hidrologico
Ciclo HidrologicoCiclo Hidrologico
Ciclo Hidrologico
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Aguas subterrâneas
Aguas subterrâneasAguas subterrâneas
Aguas subterrâneas
 
Balanço Hidrográfico
Balanço HidrográficoBalanço Hidrográfico
Balanço Hidrográfico
 
Stc E Clc..
Stc E Clc..Stc E Clc..
Stc E Clc..
 

Semelhante a Hidrologia analítica aula1

Recursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.pptRecursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.ppt
RicardoNeto60
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricos
Luiz Carlos
 
Recursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de Áágua
Recursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de ÁáguaRecursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de Áágua
Recursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de Áágua
Edimilson Junior
 
Revisão de prova de geografia 1º ano
Revisão de prova de geografia 1º anoRevisão de prova de geografia 1º ano
Revisão de prova de geografia 1º ano
eunamahcado
 
Ciclo da água
Ciclo da águaCiclo da água
Ciclo da água
Wesley Germano Otávio
 
Pensando como hidrólogo
Pensando como hidrólogoPensando como hidrólogo
Pensando como hidrólogo
Hidrologia UFC
 
Aula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdf
Aula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdfAula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdf
Aula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdf
Spiller3
 
Mat geo 3ºem_usos_da_água_13-09-13
Mat geo 3ºem_usos_da_água_13-09-13Mat geo 3ºem_usos_da_água_13-09-13
Mat geo 3ºem_usos_da_água_13-09-13
daniboy7lag
 
Dessalinização por osmose reversa 0
Dessalinização por osmose reversa 0Dessalinização por osmose reversa 0
Dessalinização por osmose reversa 0
Dijaci Santos
 
Aguas Subterraneas
Aguas SubterraneasAguas Subterraneas
Aguas Subterraneas
Limnos Ufsc
 
Hidrologia basica
Hidrologia basicaHidrologia basica
Ciclo Da áGua
Ciclo Da áGuaCiclo Da áGua
Ciclo Da áGuaecsette
 
EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdf
EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdfEM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdf
EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdf
Faga1939
 
Stc E Clc..
Stc E Clc..Stc E Clc..
Stc E Clc..Adminefa
 

Semelhante a Hidrologia analítica aula1 (17)

Recursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.pptRecursos Hidricos.ppt
Recursos Hidricos.ppt
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricos
 
Recursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de Áágua
Recursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de ÁáguaRecursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de Áágua
Recursos Hídricos e Oferta vs. Demanda de Áágua
 
Agua
AguaAgua
Agua
 
Revisão de prova de geografia 1º ano
Revisão de prova de geografia 1º anoRevisão de prova de geografia 1º ano
Revisão de prova de geografia 1º ano
 
Ciclo da água
Ciclo da águaCiclo da água
Ciclo da água
 
Pensando como hidrólogo
Pensando como hidrólogoPensando como hidrólogo
Pensando como hidrólogo
 
Aula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdf
Aula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdfAula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdf
Aula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdf
 
Hidrologia 2
Hidrologia 2Hidrologia 2
Hidrologia 2
 
Mat geo 3ºem_usos_da_água_13-09-13
Mat geo 3ºem_usos_da_água_13-09-13Mat geo 3ºem_usos_da_água_13-09-13
Mat geo 3ºem_usos_da_água_13-09-13
 
Dessalinização por osmose reversa 0
Dessalinização por osmose reversa 0Dessalinização por osmose reversa 0
Dessalinização por osmose reversa 0
 
Aguas Subterraneas
Aguas SubterraneasAguas Subterraneas
Aguas Subterraneas
 
Hidrologia basica
Hidrologia basicaHidrologia basica
Hidrologia basica
 
Ciclo Da áGua
Ciclo Da áGuaCiclo Da áGua
Ciclo Da áGua
 
EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdf
EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdfEM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdf
EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdf
 
Stc E Clc..
Stc E Clc..Stc E Clc..
Stc E Clc..
 
STC e CLC
STC e CLCSTC e CLC
STC e CLC
 

Último

Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
Hidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definiçãoHidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definição
lucasbalacostaalves1
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdfUFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
Manuais Formação
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
CarinaSoto12
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
IslanderAndrade
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 

Último (20)

Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
Hidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definiçãoHidráulica Industrial, conceito e definição
Hidráulica Industrial, conceito e definição
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdfUFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
UFCD_5420_Integração de sistemas de informação - conceitos_índice.pdf
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 

Hidrologia analítica aula1

  • 1. Hidrologia Analítica Gustavo Quaresimin Cordeiro
  • 2.
  • 5. Precipitação: tipos de chuvas, medição das chuvas, relação intensidade x derivação e freqüência das chuvas;
  • 6. Postos Pluviométricos: definição, pontos onde são instalados, como se faz as medições e finalidade;
  • 7. Pluviometria, lei das precipitações. Equações da chuva em um ponto;
  • 8. Distribuição espacial da chuva e gráfico das chuvas;
  • 9. Radiação, Condução e Convecção de Calor;
  • 10. Interpretação de Tábuas de Marés;
  • 12. Equipamentos de tratamentos e instrumentação de medição: ciclones, venturis, scrubbers, filtros de manga, precipitadores eletrostáticos;
  • 13. Processamento dos dados Fluviométricos;
  • 14. Vazões de Enchentes: ocorrências e o risco de um projeto;
  • 15. Visita Técnica ao Cepagri: Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura e ao Abastecimento;
  • 16.
  • 17. Definições Hidrologia: do grego hydor (água), logos (ciência, estudo); Definição 1: Hidrologia é a ciência que trata da água na Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição, suas propriedades físicas e químicas, e sua reação com o meio ambiente, incluindo sua relação com as formas vivas relacionada com toda a água da Terra, sua ocorrência, distribuição e circulação, suas propriedades físicas e químicas, seu efeito sobre o meio ambiente e sobre todas as formas da vida. (Definição proposta pelo US Federal Council for SciencesandTechnology (Chow, 1959)). Termo muito amplo, imagine o comportamento da água nos diversos sistemas biológicos Definição 2: A Hidrologia estuda as fases do ciclo hidrológico, descrevendo seu passado, tentando prever seu futuro.
  • 18. História Os mais antigos trabalhos de drenagem e irrigação em larga escala são atribuídos ao Faraó Menés, fundador da primeira dinastia egípcia, que barrou o rio Nilo próximo a Mênphis, com uma barragem de 15m e extensão de aproximadamente 500 metros, para alimentar o canal de irrigação. Também no Egito encontram-se os primeiros registros sistemáticos de níveis de enchentes. Estes registros datam de 3.500 a.C. e indicavam aos agricultores a época oportuna de romper os diques para inundar e fertilizar as terras agricultáveis. Nota-se que, aos egípcios, pouco importava o estudo da Hidrologia como ciência e sim. A sua utilização.
  • 19. História Muitos conceitos errôneos e falhas de compreensão atravessaram o desenvolvimento da engenharia no seu sentido atual. Os gregos foram os primeiros filósofos que estudaram seriamente a Hidrologia, com Aristóteles sugerindo que os rios eram alimentados pelas chuvas. Sua maior dificuldade eram explicar a origem da água subterrânea. Somente na época de Leonardo da Vinci (por volta de 1.500 D.C.) a idéia da alimentação dos rios pela precipitação começou a ser aceita. No entanto, foi apenas no ano de 1694 que Perrault, através de medidas pluviométricas na bacia do rio Sena, demonstrou, quantitativamente, que o volume precipitado ao longo do ano era suficiente para manter o volume escoado.
  • 20. História O astrônomo inglês Halley, em 1693, provou que a evaporação da água do mar era suficiente para responder por todas as nascentes e fluxos d’água. Mariotte, 1em 1686, mediu a velocidade do rio Sena. Estes primeiros conhecimentos de Hidrologia permitiram inúmros avanços no Século XVIII, incluindo o teorema de Bernoulli, o Tubo Pitot e a Fórmula de Chèzy, que formam a base da Hidráulica e da Mecânica dos Fluidos. Durante o Século XIX, foram feitos significantes avanços na teoria da água subterrânea, incluindo a Lei de Darcy. No que se refere à Hidrologia de águas superficiais, muitas fórmulas e instrumentos de medição foram criados.
  • 21. História Chow (1954) chamou o período compreendido entre 1900 e 1930 ficou conhecido como o Período do Empirismo. O período de 1930 a 1950 seria o Período da Racionalização. Datam desta época o Hidrograma Unitário de Sherman (1932) e a Teoria da Infiltração de Horton (1933). Entre 1940 a 1950 foram feitos significantes avanços no entendimento do processo de evaporação. Em 1958, Gumbelllança as bases da moderna hidrologia estocástica. A partir da década de 70, a Hidrologia passa a contar com o avanços computacionais, o que levaram ao desenvolvimento de muitos modelos de simulação
  • 23. Disponibilidade Hídrica no Planeta. Deste total, cerca de 94% é de água salgada e apenas 6%, de água doce. Desconsiderando a quantidade de água doce sob forma de geleiras, águas subterrâneas e umidade atmosférica, ínfimos 0,0161% do total da água do Planeta estão disponíveis em rios e lagos, os quais não se encontram eqüitativamente distribuídos sobre todo o Planeta. Para se dar uma pequena idéia da má distribuição espacial da água, cita-se o exemplo do Brasil, que possui cerca de 12% das reservas hídricas superficiais do mundo, mas com aproximadamente 65% destes recursos concentrados na Amazônia.
  • 24. Questões a se pensar: 1. Por que se preocupar com as várias fases do ciclo hidrológico? 2. Se o estudo da Hidrologia não era importante há 30-40 anos atrás, por que o deveria ser hoje? 3. Se essa quantidade de água doce nunca foi motivo de grandes preocupações, por que o seria agora?
  • 25.
  • 26. Ciclo Hidrológico A água diferencia-se dos demais recursos naturais pela notável propriedade de renovar-se continuamente, graças ao ciclo hidrológico. Embora o movimento cíclico da água não tenha princípio nem fim, costuma-se iniciar seu estudo descritivo pela evaporação da água dos oceanos, seguida de sua precipitação sobre a superfície que, coletada pelos cursos d’ água, retorna ao local de partida. Alguns tópicos podem ser destacados: 1. O sol constitui-se na fonte de energia para a realização do ciclo. O calor por ele liberado atua sobre a superfície dos oceanos, rios e lagos estimulando a conversão da água do estado líquido para gasoso. 2. A ascensão do vapor d’ água conduz à formação de nuvens, que podem se deslocar, sob a ação do vento, para regiões continentais. 3. Sob condições favoráveis a água condensada nas nuvens precipita (sob forma de neve, granizo ou chuva)podendo ser dispersada de várias formas: Retenção temporária ao solo próximo de onde caiu; Escoamento sobre a superfície do solo ou através do solo para os rios; Penetração no solo profundo.
  • 27. Ciclo Hidrológico 4. Atingindo os veios d’ água, a água prossegue seu caminho de volta ao oceano, completando o ciclo. 5. As depressões superficiais porventura existentes retém a água precipitada temporariamente. Essa água poderá retornar para compor fases seguintes do ciclo pela evaporação e transpiração da plantas. 6. Os escoamentos superficial e subterrâneo decorrem da ação da gravidade, podendo parte desta água ser evaporada ou infiltrada antes de atingir o curso d’ água. 7. Atingindo os veios d’água, a água prossegue seu caminho de volta ao oceano, completando o ciclo. 8. A evaporação acompanha o ciclo hidrológico em quase todas as suas fases, seja durante a precipitação, seja durante o escoamento superficial.
  • 28. A Água e o Desenvolvimento A água sempre desempenhou um papel fundamental na história da humanidade. O surgimento das cidades sempre se deu ao longo os rios. Entretanto, não se tinha a percepção da importância da água como hoje, uma vez que sua qualidade e quantidade eram adequadas às necessidades da época – abastecimento, diluição de dejetos, pesca, geração de energia, entre outros. Como as fontes hídricas não eram desenvolvidas no limite de sua possibilidades, havia pouco interesse em se obter dados e conhecimento a respeito de suas capacidades máximas, e assim a Hidrologia, como ciência, pouco se desenvolveu.
  • 29. A Água e o Desenvolvimento Hoje, o cenário é outro. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o consumo mundial de água doce dobrou nos últimos 50 anos e corresponde, atualmente, à metade de todos os recursos hídricos acessíveis. Explorar tais recursos foi o motor do desenvolvimento econômico de muitos países, sobretudo na agricultura, abastecimento humano e animal, geração de energia, indústria e transporte. Porém a competição por água entre tais setores vem degradando as fontes naturais, das quais o mundo depende. O ciclo natural da água tem sido interrompido ou alterado em regiões muito artificializadas, como as megacidades.
  • 30. A Água e o Desenvolvimento É consenso geral que a gestão das águas é uma necessidade. E assim, a Hidrologia ressurge, hoje, como ferramenta indispensável para tal fim, uma vez é a ciência que trata do entendimento dos processos naturais que dão base aos projetos de suprimento de água. Só ela pode avaliar como e quanto o ciclo hidrológico pode ser modificado pelas atividades humanas. No passado, já existiam estes sinais de desconhecimento da Hidrologia, mas os mesmos só afetavam pequenas parcelas da população e tinham pouca divulgação. Isto tem mudado significativamente nos últimos 30 anos. Hoje já se tem o entendimento que a prosperidade e a sobrevivência da humanidade é função da disponibilidade de água doce e potável e que, a cada ano nascem mais alguns milhões de consumidores e não é criada, sequer, uma gota d’água a mais no Planeta.
  • 31. A Água e o Desenvolvimento Os múltiplos usos e usuários disputando um mesmo litro de água e a perspectiva de demandas ainda maiores no futuro indicam que mais e mais profissionais – e não somente o engenheiro – necessitam ter conhecimentos de Hidrologia. Somente assim os tomadores de decisão poderão avaliar as vantagens e desvantagens de cada alteração proposta no ciclo hidrológico. Exemplos da falta de conhecimentos de Hidrologia na sociedade moderna: 1. Construção nas planícies aluviais de rios 2. Reservatórios superdimensionados 3. Problemas de drenagem urbana 4. Construção e reservatórios pouco profundos em regiões com altas taxas de evaporação 5. Perfuração de poços secos em regiões cristalinas 6. Problemas de salinização de solos em projetos de irrigação em regiões áridas e semi-áridas
  • 32. Aplicações A Hidrologia não é uma ciência pura, uma vez que o objeto de estudo é usualmente dirigido para aplicações práticas, sendo assim, o termo “Hidrologia Aplicada” é freqüentemente utilizado. Eis algumas das aplicações da hidrologia: Escolha de fontes de abastecimento de água Subterrânea - locação do poço e capacidade de bombeamento Superficial – locação da barragem, estimativa da vazão afluente e da vazão a ser regularizada, dimensionamento do reservatório e do sangradouro Drenagem urbana – dimensionamento de bueiros Drenagem de rodovias – dimensionamento de pontes e pontilhões Irrigação – fonte de abastecimento, estimativa da evapotranspiração da cultura Controle de enchentes – dragagem do leito do rio, construção de reservatórios de controle de cheias