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A origem dos elementos químicos 
• Nucleossíntese primordial 
• Nucleossíntese estelar. 
• Nucleossíntese interestelar. 
• Abundância relativa dos elementos no Universo.
A origem do Universo
No Universo existiam apenas fotões e 
partículas subatómicas: eletrões e 
positrões, os quarks e os antiquarks. 
Explosão 
Arrefecimento
Cerca de 3 minutos depois do BigBang, o Universo já se 
encontrava suficientemente frio (T = 3x108 k). 
Permite 
Interação entre os protões e os neutrões, dando origem aos 
primeiros núcleos leves – Nucleossíntese primordial. 
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He 4 
2 
H 2 
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He 3 
2 
Lítio-7 
Li 7 
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Após a Nucleossíntese primordial, a expansão e o 
arrefecimento do Universo continuaram. 
300 mil anos depois do Big Bang é que a temperatura baixou 
para 3000 K, permitindo que os núcleos atómicos 
capturassem eletrões, formando-se assim, os primeiros 
átomos estáveis.
Pressão gravitacional 
Existindo massa, existe 
atração gravitacional
Nuvem de Gás 
Proto-estrela 
Início das reações de 
Fusão Nuclear 
ESTRELA 
Nasceu uma nova 
estrela !
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Coração da 
estrela 
Coração da estrela 
Fusão do hidrogénio com 
produção de hélio 
0 
1 
4 1 
4 
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H He  e  Energia  
A energia libertada (6,43x1011 J 
por grama de hélio), propaga-se 
até à zona exterior. 
A estrela começa a brilhar
As quantidades de energia libertadas intensificam a agitação 
das partículas, originado forças de pressão que tendem a 
expandir a matéria estelar, contrariando a força gravítica, que 
tende a comprimi-la. 
Fase principal da vida da estrela 
A sua duração depende da massa inicial. 
As estrelas mais espessas queimam mais rapidamente o 
hidrogénio, isto é, duram menos, mas brilham mais.
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H He  e  Energia  
Quando todo o hidrogénio de transforma em hélio, o coração da 
estrela contrai-se. O coração da estrela reaquece, a temperatura 
aumenta permitindo novas reações nucleares. 
O hélio transforma-se em carbono 
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A energia libertada na fusão do hélio propaga-se à volta do núcleo, 
aumentando a sua temperatura, levando à fusão do hidrogénio aí 
existente em hélio. 
A temperatura da parte superficial da estrela diminui, ficando com 
uma aspeto avermelhado. 
Estrela gigante 
vermelha
Fase da estrela gigante vermelha 
No núcleo da estrela ocorre a fusão do hélio em carbono e oxigénio 
Na camada fina que envolve o núcleo continua a ocorrer a fusão 
do hidrogénio em hélio 
A camada exterior 
expande-se, ganhando 
cor vermelha
Se: 
Mestrelas ≤ 8 x MSol (M0) 
Nebulosas planetárias Anã Branca
Esquema de formação da Nebulosa planetária 
Resíduo estelar 
central – Anã Branca 
Frente de 
choque 
Invólucro 
exterior em 
expansão 
Vento rápido de 
matéria e energia, 
ejetado do interior 
da estrela
Se: Mestrelas > 8 x MSol (M0) 
A força gravitacional é bastante superior, podendo sustentar a formação de 
outras reações que a partir do carbono e hélio levam à formação de elementos 
mais pesados, como o oxigénio, o néon, o magnésio, silício, o enxofre, etc. 
C He O  Energia 16 
8 
4 
2 
12 
6 
O He Ne  Energia 20 
10 
4 
2 
16 
8 
O O P  p 31 
15 
16 
8 
16 
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Ne He Mg  Energia 24 
12 
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20 
10
Fase da supergigante vermelha 
 Nova contração do núcleo da estrela. 
 Fusão do silício e do enxofre em ferro. 
 Reações nucleares nas camadas exteriores. 
 Expansão das camadas exteriores devido à energia 
propagada do interior 
Supergigante vermelha
Paragem das reações nucleares Fase da Supernova 
Energia libertada no núcleo não é 
suficiente para provocar a fusão do ferro 
Colapso rápido do núcleo de ferro da 
estrela, devido à gravidade 
Libertação de gigantescas quantidades de energia, que aquecem brutalmente 
as camadas exteriores, aquecendo-as e empurrando-as para o espaço, a 
velocidade elevada (supernova) 
Novas reações nucleares, no envelope gasoso, em expansão, onde se 
produzem os elementos mais pesados, do ferro ao urânio
Fe n Fe 60 
26 
59 
26   
Fe n Fe 61 
26 
60 
26   
Fe Co  e  Energia 61  
27 
61 
26 
Co Ni  e  Energia 61  
28 
61 
27
Se: Mestrela ≤ 25 M0 
 Compressão cada vez maior do resíduo estelar, o que leva à 
desagregação dos núcleos, por colisão 
 Transformação dos protões em neutrões, dando origem a 
uma estrela de neutrões ou Pulsar 
Equilíbrio entre as forças 
de pressão dos neutrões e a 
força da gravidade
Se: Mestrela > 25 M0 
 O resíduo estelar torna-se ainda mais denso que a estrela de neutrões 
A força da gravidade é tão elevada que nenhuma força interior 
consegue compensar 
Nada escapa, nem mesmo 
a luz – Buraco negro
A grande maioria dos elementos químicos, desde 
o carbono até ao urânio, são produzidos no 
interior das estrelas ou aquando da sua morte. 
Por isso, a sua génese (causa, origem…) 
denomina-se por
NASCIMENTO 
Mestrelas ≤ 8 x MSol (M0) 
Mestrelas > 8 x MSol (M0) 
Mestrelas > 25 MSol (M0) 
VIDA e MORTE 
Mestrelas ≤ 25 MSol (M0) 
Estrela 
Estrela 
Proto-estrela 
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Pulsar 
Buraco 
Negro 
Supergigante 
Vermelha 
Supernova 
Gigante 
Vermelha 
Nebulosa 
Planetária 
Anã 
Branca
• Raios cósmicos - protões e/ou eletrões de grande energia 
cinética, provenientes de supernovas e outros fenómenos 
cósmicos. Estas partículas colidem com elementos existentes 
no espaço interestelar, dividindo e originando elementos leves, 
inexistentes na Nucleossíntese Primordial e Estelar: 
o lítio-6, o berílio e o boro 
completando a formação dos elementos químicos. 
"somos feitos de matéria cósmica, somos poeiras de 
estrelas" 
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Formação de Elementos por Fusão 
41H6Oe ++ 1166OO 2302NS e+ + e neenregrigaia 
28Si14 2H+C e37 4+ ((+ 44 (H1H112H2eCeC)) 1 2542646HCOMNe i+g+ e+e en neneenerregrgrgrigiagaiiaia 56Fe 
Elementos Leves Elementos Pesados
Branco - Big Bang Rosa – Raios Cósmicos 
Amarelo – Estrelas Pequenas Verde – Estrelas Gigantes 
Azul - Supernova
O elemento mais abundante no Universo é o hidrogénio, com cerca de 90 % em número 
de átomos, seguido do Néon, com 8%. 
_ Elemento por % átomos 
10. Magnésio (Mg) 0.03% 
9. Cloro (Cl) 0.04% 
8. Sódio (Na) 0.06% 
7. Enxofre (S) 0.06% 
6. Fósforo (P) 0.20% 
5. Cálcio (Ca) 0.24% 
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2. Oxigénio (O) 26.33% 
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A composição varia de lugar para lugar no universo, e entre objetos diferentes.

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Nucleossintese

  • 1. A origem dos elementos químicos • Nucleossíntese primordial • Nucleossíntese estelar. • Nucleossíntese interestelar. • Abundância relativa dos elementos no Universo.
  • 2. A origem do Universo
  • 3. No Universo existiam apenas fotões e partículas subatómicas: eletrões e positrões, os quarks e os antiquarks. Explosão Arrefecimento
  • 4. Cerca de 3 minutos depois do BigBang, o Universo já se encontrava suficientemente frio (T = 3x108 k). Permite Interação entre os protões e os neutrões, dando origem aos primeiros núcleos leves – Nucleossíntese primordial. Hélio-3 Hélio-4 He 4 2 H 2 1 He 3 2 Lítio-7 Li 7 3
  • 5. Após a Nucleossíntese primordial, a expansão e o arrefecimento do Universo continuaram. 300 mil anos depois do Big Bang é que a temperatura baixou para 3000 K, permitindo que os núcleos atómicos capturassem eletrões, formando-se assim, os primeiros átomos estáveis.
  • 6. Pressão gravitacional Existindo massa, existe atração gravitacional
  • 7. Nuvem de Gás Proto-estrela Início das reações de Fusão Nuclear ESTRELA Nasceu uma nova estrela !
  • 8. Fotosfera Coração da estrela Coração da estrela Fusão do hidrogénio com produção de hélio 0 1 4 1 4 2 1 2 H He  e  Energia  A energia libertada (6,43x1011 J por grama de hélio), propaga-se até à zona exterior. A estrela começa a brilhar
  • 9. As quantidades de energia libertadas intensificam a agitação das partículas, originado forças de pressão que tendem a expandir a matéria estelar, contrariando a força gravítica, que tende a comprimi-la. Fase principal da vida da estrela A sua duração depende da massa inicial. As estrelas mais espessas queimam mais rapidamente o hidrogénio, isto é, duram menos, mas brilham mais.
  • 10. 0 1 1 1 4 2 4 2 H He  e  Energia  Quando todo o hidrogénio de transforma em hélio, o coração da estrela contrai-se. O coração da estrela reaquece, a temperatura aumenta permitindo novas reações nucleares. O hélio transforma-se em carbono He C  Energia 12 6 4 2 3
  • 11. A energia libertada na fusão do hélio propaga-se à volta do núcleo, aumentando a sua temperatura, levando à fusão do hidrogénio aí existente em hélio. A temperatura da parte superficial da estrela diminui, ficando com uma aspeto avermelhado. Estrela gigante vermelha
  • 12. Fase da estrela gigante vermelha No núcleo da estrela ocorre a fusão do hélio em carbono e oxigénio Na camada fina que envolve o núcleo continua a ocorrer a fusão do hidrogénio em hélio A camada exterior expande-se, ganhando cor vermelha
  • 13. Se: Mestrelas ≤ 8 x MSol (M0) Nebulosas planetárias Anã Branca
  • 14. Esquema de formação da Nebulosa planetária Resíduo estelar central – Anã Branca Frente de choque Invólucro exterior em expansão Vento rápido de matéria e energia, ejetado do interior da estrela
  • 15. Se: Mestrelas > 8 x MSol (M0) A força gravitacional é bastante superior, podendo sustentar a formação de outras reações que a partir do carbono e hélio levam à formação de elementos mais pesados, como o oxigénio, o néon, o magnésio, silício, o enxofre, etc. C He O  Energia 16 8 4 2 12 6 O He Ne  Energia 20 10 4 2 16 8 O O P  p 31 15 16 8 16 8 Ne He Mg  Energia 24 12 4 2 20 10
  • 16. Fase da supergigante vermelha  Nova contração do núcleo da estrela.  Fusão do silício e do enxofre em ferro.  Reações nucleares nas camadas exteriores.  Expansão das camadas exteriores devido à energia propagada do interior Supergigante vermelha
  • 17. Paragem das reações nucleares Fase da Supernova Energia libertada no núcleo não é suficiente para provocar a fusão do ferro Colapso rápido do núcleo de ferro da estrela, devido à gravidade Libertação de gigantescas quantidades de energia, que aquecem brutalmente as camadas exteriores, aquecendo-as e empurrando-as para o espaço, a velocidade elevada (supernova) Novas reações nucleares, no envelope gasoso, em expansão, onde se produzem os elementos mais pesados, do ferro ao urânio
  • 18. Fe n Fe 60 26 59 26   Fe n Fe 61 26 60 26   Fe Co  e  Energia 61  27 61 26 Co Ni  e  Energia 61  28 61 27
  • 19. Se: Mestrela ≤ 25 M0  Compressão cada vez maior do resíduo estelar, o que leva à desagregação dos núcleos, por colisão  Transformação dos protões em neutrões, dando origem a uma estrela de neutrões ou Pulsar Equilíbrio entre as forças de pressão dos neutrões e a força da gravidade
  • 20. Se: Mestrela > 25 M0  O resíduo estelar torna-se ainda mais denso que a estrela de neutrões A força da gravidade é tão elevada que nenhuma força interior consegue compensar Nada escapa, nem mesmo a luz – Buraco negro
  • 21. A grande maioria dos elementos químicos, desde o carbono até ao urânio, são produzidos no interior das estrelas ou aquando da sua morte. Por isso, a sua génese (causa, origem…) denomina-se por
  • 22. NASCIMENTO Mestrelas ≤ 8 x MSol (M0) Mestrelas > 8 x MSol (M0) Mestrelas > 25 MSol (M0) VIDA e MORTE Mestrelas ≤ 25 MSol (M0) Estrela Estrela Proto-estrela Nuvem em contração Pulsar Buraco Negro Supergigante Vermelha Supernova Gigante Vermelha Nebulosa Planetária Anã Branca
  • 23. • Raios cósmicos - protões e/ou eletrões de grande energia cinética, provenientes de supernovas e outros fenómenos cósmicos. Estas partículas colidem com elementos existentes no espaço interestelar, dividindo e originando elementos leves, inexistentes na Nucleossíntese Primordial e Estelar: o lítio-6, o berílio e o boro completando a formação dos elementos químicos. "somos feitos de matéria cósmica, somos poeiras de estrelas" "somos irmãos das rochas e primos das estrelas"
  • 24. Formação de Elementos por Fusão 41H6Oe ++ 1166OO 2302NS e+ + e neenregrigaia 28Si14 2H+C e37 4+ ((+ 44 (H1H112H2eCeC)) 1 2542646HCOMNe i+g+ e+e en neneenerregrgrgrigiagaiiaia 56Fe Elementos Leves Elementos Pesados
  • 25. Branco - Big Bang Rosa – Raios Cósmicos Amarelo – Estrelas Pequenas Verde – Estrelas Gigantes Azul - Supernova
  • 26. O elemento mais abundante no Universo é o hidrogénio, com cerca de 90 % em número de átomos, seguido do Néon, com 8%. _ Elemento por % átomos 10. Magnésio (Mg) 0.03% 9. Cloro (Cl) 0.04% 8. Sódio (Na) 0.06% 7. Enxofre (S) 0.06% 6. Fósforo (P) 0.20% 5. Cálcio (Ca) 0.24% 4. Nitrogénio (N) 1.48% 3. Carbono (C) 9.99% 2. Oxigénio (O) 26.33% 1. Hidrogénio (H) 61.56% Atualmente, esta é a composição apenas do sistema solar. A composição varia de lugar para lugar no universo, e entre objetos diferentes.