O documento discute o desenvolvimento de um projeto sobre a produção científica da ESEIG na Web of Science. Apresenta informações sobre bibliometria, leis bibliométricas, estudos bibliométricos, indicadores, bases de dados e um questionário aplicado aos docentes da ESEIG.
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
2a apresentação pb g5
1. 2 ª A P R E S E N T A Ç Ã O I N T E R C A L A R
G R U P O 5 : C A R L O S N E V E S E S Ó N I A P O N T E S
P R O J E T O D E B I B L I O T E C A
C I Ê N C I A S E T E C N O L O G I A S D A
D O C U M E N T A Ç Ã O E I N F O R M A Ç Ã O
3 º A N O
Produção científica da ESEIG na
Web of Science (WoS)
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2. Desenvolvimento do Projecto
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Continuação da revisão da literatura mais
aprofundada sobre o tema;
Recolha dos nomes dos docentes da ESEIG por
unidade técnico-científica;
Questionário para inquirir os docentes sobre as suas
publicações entre os anos de 2003 a 2013.
3. Sumário
Desenvolvimento do projeto;
Bibliometria;
Leis da Bibliometria ;
Estudos bibliométricos;
Avaliação da produção científica;
Indicadores bibliométricos;
Bases de dados (Web of Science, Scopus, Google
Scholar Metrics);
Questionário aos docentes da ESEIG;
Bibliografia.
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4. Bibliometria
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1917 – 1ª aplicação da Bibliometria por Cole e Eales;
1926 – Lei de lotka;
1934 – Lei de Bradford; aplicação de Paul Otlet no
tratado da documentação;
1949 – Lei de Zipf;
1955 – Publicação de Garfield sobre índice de
citação;
Década de 60 - Criação do termo Bibliometria por
Pritchard; uso da Bibliometria para análise da
ciência por Price.
5. Bibliometria
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Surge devido à necessidade de estudar e avaliar as actividades de produção e
comunicação científica;
1934 - Otlet estabeleceu as bases conceptuais da bibliologia e o seu método científico – a
bibliometria;
Pritchard definia a bibliometria como: “a aplicação de métodos matemáticos e estatísticos a livros,
artigos e outras mídias de comunicação”. (PRITCHARD,1969)
Garfield, em 1955 é um dos fundadores da bibliometria e um pioneiro no campo da
análise de citações. Este apresentou as suas ideias sobre um índice de citações definindo-
as como um sistema para a literatura da ciência sobre a análise de citações;
Segundo Price, a analise estatística da literatura científica encontra na ciência os
contextos e abordagens que dão sentido aos dados quantitativos, focando-se num modelo
que integra a bibliometria no estudo da actividade científica.
6. Leis da bibliometria
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Lei de Lotka – lei do quadrado inverso:
Relacionada com a produtividade de autores e a relação entre o
numero de autores e o numero de artigos publicados. O numero de
autores que publicam n trabalhos é inversamente proporcional a n ao
quadrado;
Lei de Bradford – Lei da dispersão:
Relacionada com a produtividade dos periódicos, permite medir a
produtividade das revistas e estabelecer o núcleo e as áreas de
dispersão de um determinado assunto. Permite fazer a estimativa do
grau de relevância de revistas de conhecimento;
Lei de Zipf – Lei do menor esforço:
Trata e mede a frequência de ocorrência de palavras em vários
textos.
7. Estudos bibliométricos
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Segundo Pritchard, bibliometria entende-se como “todos os
estudos que tentam quantificar os processos de comunicação
escrita”. (PRITCHARD,1969)
Não são exclusivos da biblioteconomia ou da ciência da
informação pois diversas áreas do conhecimento utilizam
estudos de produtividade de autores.
A analise de citações é a área mais relevante nos estudos
bibliométricos devido ao facto de contribuir para a identificação
e descrição dos padrões na produção de conhecimento científico,
pois citar significa remeter um trabalho a outro, relacionando-se.
8. Estudos bibliométricos
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“Inicialmente voltada para a medida de livros (quantidade de edições e
exemplares, quantidade de palavras contidas nos livros, espaço ocupado
pelos livros nas bibliotecas, estatísticas relativas à indústria do livro),
aos poucos foi se voltando para o estudo de outros formatos de produção
bibliográfica, tais como artigos de periódicos e outros tipos de
documentos, para depois ocupar-se, também, da produtividade de
autores e do estudo de citações.” (ARAÚJO, 2006)
Os estudos bibliométricos e cienciométricos têm os artigos científicos
como principais objectos de estudo na examinação da actividade
científica e na realização de inferências sobre o estado da ciência.
Estes estudos foram-se generalizando e aproximando-se das novas
características e ferramentas tecnológicas através de publicações on-
line, gerando um forte crescimento a partir da década de 90.
9. Estudos bibliométricos
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PESQUISA SOBRE O ORÇAMENTO NA ESPANHA: UM ESTUDO BIBLIOMETRICO
DAS PUBLICAÇÕES EM CONTABILIDADE - Rogério João Lunkes, Vicente Mateo
Ripoll Feliu, Fabricia Silva Rosa
A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO BRASIL, DA ESPANHA E DE PORTUGAL: análise
bibliométrica na área de Matemática no período 2001-2010 - Renata Cristina Gutierres
Castanha, Carla Mara Hilário, Maria Cláudia Cabrini Grácio
Análisis bibliométrico de la Revista Medicina y Cine (2005-2008) - María Cristina Tarrés
Indicadores da evolução da produção científica da Universidade Federal da Bahia: um
estudo bibliométrico na Web of Science
Estudo bibliométrico das publicações da Universidade Nova de Lisboa indexadas à Web
of Science (2004-2010)
Estudo Bibliométrico da Produção Científica em Pinhão-Manso, no Web Of Science, no
período de 1945 a 2011
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS E SUSTENTABILIDADE: UM ESTUDO
BIBLIOMÉTRICO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA NA BASE WEB OF SCIENCE - 2013
10. Avaliação da produção científica
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Avaliação qualitativa:
Baseia-se na percepção e avaliação dos pares que avaliam as
publicações de acordo com a arbitragem científica. É a avaliação de
produção científica antes de esta ser autorizada a ser publicada
através do factor de impacto.
Avaliação quantitativa:
Feita através de critérios baseados em métodos bibliométricos e
cienciométricos para assim contabilizar a actividade científica
através de indicadores de actividade científica.
11. Indicadores bibliométricos
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Indicadores de actividade científica:
contagem do numero de publicações por tipo de documento, titulo,
instituição, ano, país e área do conhecimento.
Indicadores de citação:
contagem do numero de citações recebidas por cada publicação.
Calculo de índice de impacto:
existência de bases de dados que indexem uma quantidade
representativa de documentos e as referências citadas nas publicações.
Índice H:
indicador de produtividade e impacto de um cientista, sendo H o
numero de artigos publicados por um pesquisador que tenha um total de
citações igual ou superior a H.
12. Bases de dados
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Web of science (WoS) da Thomson Reuteurs
ferramenta bibliométrica e base de dados americana importante ao nível das
revistas científicas.
- Desenvolvida na década de 90 (1997) pela ISI;
- Ferramenta de classificação de periódicos;
- Essencial para avaliação e comparação de periódicos onde se
calcula o factor de impacto das publicações;
- Base de dados de citação;
- Permite a pesquisa de artigos e estabelece ligações entre eles
- Vantagem – um grande numero de registos é enriquecido com
as referências citadas ;
- Desvantagem – pouca cobertura de conteúdos em acesso
aberto;
13. Bases de dados
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Web of science (WoS) da Thomson Reuteurs
Tem bases de dados como:
- Citation Index Proceeding Conference – mais de 148 mil
titulos de conferências em ciências desde 1990 até hoje;
- Indice Chemicus – mais de 2,6 milhões de compostos de
1943 até hoje;
- Citation Index– mais de 30.000 livros seleccionados a
partir de 2005.
14. Bases de dados
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Scopus
Base de dados europeia de resumos e citações de artigos para revistas
académicas.
- Inclui citações de artigos;
- Pesquisa por autor e assunto;
- Tem sido incluídos conteúdos da base de dados Elsevier;
- Vantagem – tem mais conteúdos europeus que a web of science;
- Desvantagem – cobertura temporal pouco significativa, pois em
algumas revistas só indexa os últimos 5 anos.
15. Bases de dados
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Google Scholar Metrics
base de dados em acesso aberto, da Google;
- Fornece métricas de impacto de revistas científicas a partir
da contagem de citações;
- Abrange actualmente artigos publicados entre 2007 e 2011.
- Vantagem – acesso aberto, gratuita;
- Desvantagem – cobertura temporal limitada a artigos
publicados nos últimos 5 anos;
16. Questionário aos docentes da ESEIG
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Para a elaboração dos questionários foi necessário antes
recolher todos os nomes dos docentes da ESEIG por curso,
essa listagem de nomes foi feita através do site da escola:
https://docs.google.com/a/eu.ipp.pt/forms/d/1-bph-
FjXCjBvhbEM_2fSoxMCqXZnTVyzEITdwYM4bug/viewform
Este questionário já foi elaborado, e enviado a todos os
docentes. As respostas a esses questionários estão a ser já
analisadas pelo grupo.
17. Estudo da produção científica da ESEIG
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Este estudo cientifico destina-se a divulgar, e até mesmo
dar acesso à produção cientifica dos docentes da ESEIG,
entre os anos de 2003 e 2013;
Desta forma, irá aumentar a visibilidade da instituição e
dos docentes da ESEIG, sendo para isto bastante útil a
ajuda e o contributo de todos;
18. Bibliografia
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ARAÚJO, Carlos Alberto. Bibliometria: evolução história e
questões atuais. Em Questão, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 11-32,
jan./jun. 2006
ALVARADO, Rubén Urbizagástegui. A Bibliometria: História,
Legislação e Estrutura. [Em linha]. University libraries,
University of California, Riverside, California 92517-
5900.[Consult. 21 Março 2014]. Disponível em WWW: <URL:
http://www.academia.edu/1390400/A_BIBLIOMETRIA_HIST
ORIA_LEGITIMACAO_E_ESTRUTURA
VANTI, Nadia Aurora Peres – Da bibliometria à webmetria : uma
explosão conceitual dos mecanismos utilizados para medir o
registro da informação e a difusão do conhecimento. Ci. Inf.,
Brasília, v. 31,maio/ago. 2002.