O documento discute a importância do brincar na educação infantil, definindo-o como uma atividade essencial para o desenvolvimento da criança. Destaca que o brincar permite que a criança aprenda sobre o mundo social e sobre si mesma, além de explorar diferentes linguagens de expressão. Também enfatiza a necessidade de selecionar brinquedos seguros e estimulantes que atendam às necessidades de desenvolvimento de cada faixa etária.
ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS BRINQUEDOS PEDAGÓGICOS DE ESCOLAS DE E...Fernando S. S. Barbosa
Este documento apresenta uma análise qualitativa e quantitativa dos brinquedos pedagógicos em uma escola de educação infantil em Ariquemes, Rondônia. O estudo identificou que a escola não possuía uma brinquedoteca e que os brinquedos existiam em apenas 10 das 16 categorias analisadas, estando a maioria em bom estado de conservação e armazenamento, porém com baixa frequência de uso.
* O documento discute a importância do lúdico na educação infantil.
* Apresenta uma pesquisa realizada em uma escola municipal sobre como o brincar contribui para o desenvolvimento das crianças.
* Aborda conceitos de autores como Piaget, Vygotsky e Emilia Ferreiro sobre o lúdico e seu papel no processo de aprendizagem das crianças.
1) O documento discute a importância do brincar na educação infantil para o desenvolvimento integral da criança.
2) Foi realizada uma pesquisa qualitativa em uma escola infantil observando o comportamento das crianças durante as brincadeiras.
3) Conclui-se que o brincar contribui para aspectos como aprendizagem, criatividade, socialização e formação da personalidade da criança.
O documento discute o desenvolvimento cognitivo e socioemocional de crianças na idade pré-escolar, entre 2-8 anos. Nesta fase, as crianças começam a usar símbolos para representar o mundo, desenvolvem a função simbólica e o jogo simbólico. Entre 4-7 anos, seu pensamento é baseado em aparências ao invés de lógica. Gradualmente, passam a entender outros pontos de vista e as regras sociais. Aos 7-8 anos, racionalizam pensamentos procurando razões para
O documento discute a importância do brincar para o desenvolvimento infantil, destacando que a criança deve ser o centro do processo educativo e que brincar ajuda no desenvolvimento físico, social e emocional das crianças. Também fornece recomendações sobre a criação de espaços adequados para brincar que sejam inclusivos e representem a diversidade cultural.
O documento discute a importância do brincar e das atividades lúdicas na educação infantil. Aprender por meio de brincadeiras permite que as crianças descubram o mundo de forma prazerosa e estimula seu desenvolvimento cognitivo, social, emocional e físico. Contudo, é necessário que educadores valorizem mais o lúdico em suas práticas pedagógicas para que as crianças possam aprender brincando dentro e fora da sala de aula.
O documento discute a importância do lúdico na educação infantil. Ele explica que as crianças nesta idade aprendem principalmente por meio de ver, pegar e ouvir. Também destaca o papel fundamental do professor em explorar seu potencial criativo para despertar o interesse dos alunos em aprender de forma prazerosa por meio de brincadeiras, jogos e atividades físicas.
ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS BRINQUEDOS PEDAGÓGICOS DE ESCOLAS DE E...Fernando S. S. Barbosa
Este documento apresenta uma análise qualitativa e quantitativa dos brinquedos pedagógicos em uma escola de educação infantil em Ariquemes, Rondônia. O estudo identificou que a escola não possuía uma brinquedoteca e que os brinquedos existiam em apenas 10 das 16 categorias analisadas, estando a maioria em bom estado de conservação e armazenamento, porém com baixa frequência de uso.
* O documento discute a importância do lúdico na educação infantil.
* Apresenta uma pesquisa realizada em uma escola municipal sobre como o brincar contribui para o desenvolvimento das crianças.
* Aborda conceitos de autores como Piaget, Vygotsky e Emilia Ferreiro sobre o lúdico e seu papel no processo de aprendizagem das crianças.
1) O documento discute a importância do brincar na educação infantil para o desenvolvimento integral da criança.
2) Foi realizada uma pesquisa qualitativa em uma escola infantil observando o comportamento das crianças durante as brincadeiras.
3) Conclui-se que o brincar contribui para aspectos como aprendizagem, criatividade, socialização e formação da personalidade da criança.
O documento discute o desenvolvimento cognitivo e socioemocional de crianças na idade pré-escolar, entre 2-8 anos. Nesta fase, as crianças começam a usar símbolos para representar o mundo, desenvolvem a função simbólica e o jogo simbólico. Entre 4-7 anos, seu pensamento é baseado em aparências ao invés de lógica. Gradualmente, passam a entender outros pontos de vista e as regras sociais. Aos 7-8 anos, racionalizam pensamentos procurando razões para
O documento discute a importância do brincar para o desenvolvimento infantil, destacando que a criança deve ser o centro do processo educativo e que brincar ajuda no desenvolvimento físico, social e emocional das crianças. Também fornece recomendações sobre a criação de espaços adequados para brincar que sejam inclusivos e representem a diversidade cultural.
O documento discute a importância do brincar e das atividades lúdicas na educação infantil. Aprender por meio de brincadeiras permite que as crianças descubram o mundo de forma prazerosa e estimula seu desenvolvimento cognitivo, social, emocional e físico. Contudo, é necessário que educadores valorizem mais o lúdico em suas práticas pedagógicas para que as crianças possam aprender brincando dentro e fora da sala de aula.
O documento discute a importância do lúdico na educação infantil. Ele explica que as crianças nesta idade aprendem principalmente por meio de ver, pegar e ouvir. Também destaca o papel fundamental do professor em explorar seu potencial criativo para despertar o interesse dos alunos em aprender de forma prazerosa por meio de brincadeiras, jogos e atividades físicas.
Projeto de Fundamentos da Educação InfantilJúlia Gama
A turma de Pré-II segue uma rotina com atividades de exploração, linguagem, matemática, desafios corporais e expressão artística. O projeto atual trata da identidade e do corpo, com atividades como confecção de álbuns e dinâmicas de aproximação entre colegas. Há também preocupação com natureza, literatura e uso de tecnologia de forma lúdica e integrada ao projeto.
O documento discute a importância do brincar na educação infantil. Ele destaca que o brincar é um direito das crianças reconhecido internacionalmente e que contribui para o desenvolvimento cognitivo, socioafetivo e cultural das crianças. O documento também analisa como o brincar está relacionado aos quatro pilares da educação definidos no Relatório Delors.
METODOLOGIAS DE ENSINO: O USO DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E O APRENDEN...Pamy May
O documento discute como o uso de métodos lúdicos na educação infantil, como "aprender brincando", pode enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. Apresenta diferentes metodologias pedagógicas e discute como atividades como brincadeiras, jogos e recursos imagéticos estimulam a imaginação das crianças e tornam o aprendizado mais prazeroso e efetivo. Defende que a ludicidade desenvolve habilidades das crianças de forma natural e que deve ser valorizada pelos educadores.
O documento discute a importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento infantil de acordo com teóricos como Piaget, Vygotsky e Wallon. Ele fornece sugestões de atividades lúdicas e orientações sobre como organizar espaços e tempos para brincadeiras na educação infantil.
O brincar na educação infantil texto finalElaine Caçador
O documento discute a importância do brincar para o desenvolvimento infantil entre 0-3 anos. Ele explica que brincar é fundamental para que as crianças aprendam a viver, desenvolvam cognitivamente, emocionalmente e socialmente. Além disso, destaca que cabe aos educadores estruturarem espaços e atividades lúdicas adequadas para estimular o desenvolvimento das crianças por meio do brincar.
A importancia do_ludico_na_educacao_infantilCatiaDuarte_1
O documento discute a importância da brincadeira e do lúdico na educação infantil para o desenvolvimento da criança. A brincadeira ajuda no desenvolvimento da imaginação, memória, atenção e capacidades sociais da criança. Também é importante que o professor crie um ambiente rico em estímulos e atividades para estimular a criatividade da criança.
O documento discute as diferentes perspectivas sobre a importância do brincar na educação infantil. Ele aborda os pontos de vista fisiológico, biológico, sociológico e psicológico, destacando autores como Piaget, Freud, Dornelles e Berns. O brincar é essencial para o desenvolvimento da criança em diversas áreas, como a construção da identidade, autonomia, habilidades motoras e sociais.
O documento discute a importância do brincar no desenvolvimento e aprendizagem de crianças na educação infantil. Ele define termos como brincar, jogos, brinquedos e brincadeiras, e explica como cada um contribui para a socialização, criatividade e construção de conhecimento em crianças. Também destaca que o brincar deve fazer parte do processo de ensino-aprendizagem na educação infantil.
1) O documento discute a importância do brincar e dos jogos na aprendizagem infantil, listando regras básicas aprendidas na infância e princípios de desenvolvimento segundo Piaget.
2) Apresenta diferentes tipos de jogos e aspectos dos jogos competitivos versus cooperativos, defendendo estes últimos por promoverem inclusão.
3) Discutem-se aspectos da avaliação infantil, do brincar no passado e limites e possibilidades dos jogos cooperativos na Educação Infantil.
A relação do jogo, da brincadeira e do brincar simone helen drumondSimoneHelenDrumond
O documento discute a importância dos jogos, brincadeiras e brinquedos no desenvolvimento integral das crianças na educação infantil, promovendo aprendizagem experiencial e significativa através do lúdico.
O documento discute a importância do brincar na educação infantil e como organizar o ambiente e atividades para estimular o desenvolvimento integral das crianças de 0 a 6 anos. Ele fornece diretrizes sobre como projetar espaços internos e externos, escolher brinquedos, organizar atividades e propor momentos de descanso.
O documento discute a educação infantil no Brasil. Em três frases:
1) A educação infantil tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social.
2) O papel da educação infantil é cuidar e educar a criança, respeitando o caráter lúdico das atividades e estimulando sua curiosidade.
3) A ênfase da educação infantil é estimular as diferentes áreas de desenvolvimento da criança para que ela esteja feliz no ambiente escolar.
O documento discute a importância do brincar na escola para o desenvolvimento e aprendizagem da criança. Ele explica que, ao brincar, as crianças aprendem sobre o mundo ao seu redor e constroem conhecimento. Também ressalta que a escola deve valorizar o brincar ao invés de tratá-lo como perda de tempo. Por fim, argumenta que os professores devem observar e entender como as crianças brincam para auxiliá-las em seu processo de aprendizagem.
O documento discute a importância do lúdico na educação, definindo conceitos como lúdico, jogo e brincadeira. Argumenta que as atividades lúdicas desenvolvem diversas habilidades nas crianças como sociabilidade, concentração e resolução de problemas, além de tornarem o processo de aprendizagem prazeroso. Defende que os educadores devem ampliar o uso de jogos, brinquedos e brincadeiras na escola para aproveitar seus benefícios no desenvolvimento infantil.
O documento discute a importância do jogo no desenvolvimento infantil. Pedagogos e psicólogos concordam que o jogo promove o desenvolvimento pessoal e social das crianças de forma integral. Ao brincar, as crianças exploram o mundo ao seu redor, melhoram suas habilidades físicas e sociais, e desenvolvem seu pensamento.
O documento discute a importância do lúdico na educação infantil. Ele afirma que atividades lúdicas como jogos, brincadeiras e histórias são essenciais para o desenvolvimento saudável das crianças e para que elas aprendam de forma significativa. O documento tem como objetivos despertar o interesse das crianças por meio do lúdico e desenvolver suas habilidades sociais por meio de jogos e brincadeiras.
O documento discute a importância do brincar no desenvolvimento infantil. Ele explica que o brincar ajuda no desenvolvimento de habilidades como atenção, memória e imaginação e ocorre em três etapas de acordo com a idade da criança. Além disso, destaca que brinquedos e atividades lúdicas na sala de aula são fundamentais para o aprendizado e crescimento das crianças.
O documento discute a importância do brincar no processo de ensino e aprendizagem das crianças. Ele explica que brincar ajuda as crianças a se envolverem mais nas aulas e desenvolverem habilidades como coordenação motora e sociabilidade. Também destaca que o brincar é fundamental para a identidade e autonomia das crianças e deve ser incluído nas atividades escolares para auxiliar no desenvolvimento cognitivo.
O documento discute a importância da brincadeira na educação e desenvolvimento infantil. Aprendizagem por meio do brincar permite a participação ativa das crianças, oportunidades de descoberta e interação com adultos de forma criativa e apoiada. O brincar na escola deve proporcionar situações lúdicas significativas para que as crianças aprendam sem medo do fracasso.
O documento discute o papel do brincar na aprendizagem infantil. Aprendizagem ocorre de forma holística através do brincar, satisfazendo necessidades como experimentar e interagir. Professores devem prover situações de brincar livre e dirigido para atender às necessidades individuais de cada criança.
S. Rajmanohar has over 15 years of experience in banking and finance. He currently works as a Senior Manager in HDFC Bank's Credit Cards division, where he leads a team that processes corporate and commercial card applications. Previously, he worked at Development Credit Bank and Lovelock & Lewes Services in roles processing retail loans and managing business process outsourcing operations. He has a Bachelor's degree in Economics from the University of Madras and is proficient in English, Tamil, and Hindi.
El documento resume brevemente varias escuelas de pensamiento económico como la fisiocracia, la escuela marxista, la escuela clásica, la escuela neoclásica y describe a pensadores económicos importantes como Adam Smith, François Quesnay, Karl Marx, Vladimir Lenin, Alfred Marshall y John Maynard Keynes.
Projeto de Fundamentos da Educação InfantilJúlia Gama
A turma de Pré-II segue uma rotina com atividades de exploração, linguagem, matemática, desafios corporais e expressão artística. O projeto atual trata da identidade e do corpo, com atividades como confecção de álbuns e dinâmicas de aproximação entre colegas. Há também preocupação com natureza, literatura e uso de tecnologia de forma lúdica e integrada ao projeto.
O documento discute a importância do brincar na educação infantil. Ele destaca que o brincar é um direito das crianças reconhecido internacionalmente e que contribui para o desenvolvimento cognitivo, socioafetivo e cultural das crianças. O documento também analisa como o brincar está relacionado aos quatro pilares da educação definidos no Relatório Delors.
METODOLOGIAS DE ENSINO: O USO DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E O APRENDEN...Pamy May
O documento discute como o uso de métodos lúdicos na educação infantil, como "aprender brincando", pode enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. Apresenta diferentes metodologias pedagógicas e discute como atividades como brincadeiras, jogos e recursos imagéticos estimulam a imaginação das crianças e tornam o aprendizado mais prazeroso e efetivo. Defende que a ludicidade desenvolve habilidades das crianças de forma natural e que deve ser valorizada pelos educadores.
O documento discute a importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento infantil de acordo com teóricos como Piaget, Vygotsky e Wallon. Ele fornece sugestões de atividades lúdicas e orientações sobre como organizar espaços e tempos para brincadeiras na educação infantil.
O brincar na educação infantil texto finalElaine Caçador
O documento discute a importância do brincar para o desenvolvimento infantil entre 0-3 anos. Ele explica que brincar é fundamental para que as crianças aprendam a viver, desenvolvam cognitivamente, emocionalmente e socialmente. Além disso, destaca que cabe aos educadores estruturarem espaços e atividades lúdicas adequadas para estimular o desenvolvimento das crianças por meio do brincar.
A importancia do_ludico_na_educacao_infantilCatiaDuarte_1
O documento discute a importância da brincadeira e do lúdico na educação infantil para o desenvolvimento da criança. A brincadeira ajuda no desenvolvimento da imaginação, memória, atenção e capacidades sociais da criança. Também é importante que o professor crie um ambiente rico em estímulos e atividades para estimular a criatividade da criança.
O documento discute as diferentes perspectivas sobre a importância do brincar na educação infantil. Ele aborda os pontos de vista fisiológico, biológico, sociológico e psicológico, destacando autores como Piaget, Freud, Dornelles e Berns. O brincar é essencial para o desenvolvimento da criança em diversas áreas, como a construção da identidade, autonomia, habilidades motoras e sociais.
O documento discute a importância do brincar no desenvolvimento e aprendizagem de crianças na educação infantil. Ele define termos como brincar, jogos, brinquedos e brincadeiras, e explica como cada um contribui para a socialização, criatividade e construção de conhecimento em crianças. Também destaca que o brincar deve fazer parte do processo de ensino-aprendizagem na educação infantil.
1) O documento discute a importância do brincar e dos jogos na aprendizagem infantil, listando regras básicas aprendidas na infância e princípios de desenvolvimento segundo Piaget.
2) Apresenta diferentes tipos de jogos e aspectos dos jogos competitivos versus cooperativos, defendendo estes últimos por promoverem inclusão.
3) Discutem-se aspectos da avaliação infantil, do brincar no passado e limites e possibilidades dos jogos cooperativos na Educação Infantil.
A relação do jogo, da brincadeira e do brincar simone helen drumondSimoneHelenDrumond
O documento discute a importância dos jogos, brincadeiras e brinquedos no desenvolvimento integral das crianças na educação infantil, promovendo aprendizagem experiencial e significativa através do lúdico.
O documento discute a importância do brincar na educação infantil e como organizar o ambiente e atividades para estimular o desenvolvimento integral das crianças de 0 a 6 anos. Ele fornece diretrizes sobre como projetar espaços internos e externos, escolher brinquedos, organizar atividades e propor momentos de descanso.
O documento discute a educação infantil no Brasil. Em três frases:
1) A educação infantil tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social.
2) O papel da educação infantil é cuidar e educar a criança, respeitando o caráter lúdico das atividades e estimulando sua curiosidade.
3) A ênfase da educação infantil é estimular as diferentes áreas de desenvolvimento da criança para que ela esteja feliz no ambiente escolar.
O documento discute a importância do brincar na escola para o desenvolvimento e aprendizagem da criança. Ele explica que, ao brincar, as crianças aprendem sobre o mundo ao seu redor e constroem conhecimento. Também ressalta que a escola deve valorizar o brincar ao invés de tratá-lo como perda de tempo. Por fim, argumenta que os professores devem observar e entender como as crianças brincam para auxiliá-las em seu processo de aprendizagem.
O documento discute a importância do lúdico na educação, definindo conceitos como lúdico, jogo e brincadeira. Argumenta que as atividades lúdicas desenvolvem diversas habilidades nas crianças como sociabilidade, concentração e resolução de problemas, além de tornarem o processo de aprendizagem prazeroso. Defende que os educadores devem ampliar o uso de jogos, brinquedos e brincadeiras na escola para aproveitar seus benefícios no desenvolvimento infantil.
O documento discute a importância do jogo no desenvolvimento infantil. Pedagogos e psicólogos concordam que o jogo promove o desenvolvimento pessoal e social das crianças de forma integral. Ao brincar, as crianças exploram o mundo ao seu redor, melhoram suas habilidades físicas e sociais, e desenvolvem seu pensamento.
O documento discute a importância do lúdico na educação infantil. Ele afirma que atividades lúdicas como jogos, brincadeiras e histórias são essenciais para o desenvolvimento saudável das crianças e para que elas aprendam de forma significativa. O documento tem como objetivos despertar o interesse das crianças por meio do lúdico e desenvolver suas habilidades sociais por meio de jogos e brincadeiras.
O documento discute a importância do brincar no desenvolvimento infantil. Ele explica que o brincar ajuda no desenvolvimento de habilidades como atenção, memória e imaginação e ocorre em três etapas de acordo com a idade da criança. Além disso, destaca que brinquedos e atividades lúdicas na sala de aula são fundamentais para o aprendizado e crescimento das crianças.
O documento discute a importância do brincar no processo de ensino e aprendizagem das crianças. Ele explica que brincar ajuda as crianças a se envolverem mais nas aulas e desenvolverem habilidades como coordenação motora e sociabilidade. Também destaca que o brincar é fundamental para a identidade e autonomia das crianças e deve ser incluído nas atividades escolares para auxiliar no desenvolvimento cognitivo.
O documento discute a importância da brincadeira na educação e desenvolvimento infantil. Aprendizagem por meio do brincar permite a participação ativa das crianças, oportunidades de descoberta e interação com adultos de forma criativa e apoiada. O brincar na escola deve proporcionar situações lúdicas significativas para que as crianças aprendam sem medo do fracasso.
O documento discute o papel do brincar na aprendizagem infantil. Aprendizagem ocorre de forma holística através do brincar, satisfazendo necessidades como experimentar e interagir. Professores devem prover situações de brincar livre e dirigido para atender às necessidades individuais de cada criança.
S. Rajmanohar has over 15 years of experience in banking and finance. He currently works as a Senior Manager in HDFC Bank's Credit Cards division, where he leads a team that processes corporate and commercial card applications. Previously, he worked at Development Credit Bank and Lovelock & Lewes Services in roles processing retail loans and managing business process outsourcing operations. He has a Bachelor's degree in Economics from the University of Madras and is proficient in English, Tamil, and Hindi.
El documento resume brevemente varias escuelas de pensamiento económico como la fisiocracia, la escuela marxista, la escuela clásica, la escuela neoclásica y describe a pensadores económicos importantes como Adam Smith, François Quesnay, Karl Marx, Vladimir Lenin, Alfred Marshall y John Maynard Keynes.
El documento describe las principales causas del calentamiento global, incluyendo la acumulación de gases de efecto invernadero como el dióxido de carbono procedentes de la quema de combustibles fósiles en plantas de energía y automóviles, y cómo esto está atrapando el calor del sol y aumentando las temperaturas globales. También detalla algunos de los impactos dañinos que ya se están observando como resultado del calentamiento, como olas de calor, incendios forestales e inundaciones más severos, y la posibilidad de cambios climátic
Terry Robinson is seeking a cyber security or technical support position. He has a bachelor's degree in cyber security from ITT Technical Institute and is pursuing a master's degree. He has over 15 years of experience in IT support, network administration, and cyber security, including positions with the US Air Force and private sector employers. His skills include security protocols, operating systems, networking, hardware troubleshooting, and customer service.
The document provides an outline for managing partners of the Flint Hills International Children's Festival. It details the festival's history and objectives of providing arts experiences for children. Festival partners are integral to the success of the festival by offering art activities that educate children and celebrate cultural diversity. The outline estimates that partners will spend $500-1,000 on supplies and activities and recruit an average of 14 volunteers. It provides a planning timeline and estimates of resources required by partners to participate in the festival.
Rheumatoid arthritis is an autoimmune disease caused by genetic and environmental factors that lead to the production of antibodies against self-antigens and cytokine-mediated inflammation, resulting in the destruction of articular cartilage and ankylosis of the joints.
Este documento analisa as características qualitativas e quantitativas dos brinquedos pedagógicos em uma escola de educação infantil em Ariquemes, Rondônia. Os resultados demonstraram a existência de brinquedos de apenas 10 categorias, predominantemente em bom estado de conservação e bem armazenados, porém com baixa frequência de uso.
O brincar na educação infantil texto finalAgustineRita
O documento discute a importância do brincar para o desenvolvimento infantil entre 0-3 anos. Ele explica que brincar é fundamental para que as crianças aprendam a viver, desenvolvam cognitivamente, emocionalmente e socialmente. Além disso, destaca que cabe aos educadores estruturarem espaços ricos para estimular diversos tipos de brincadeiras que favoreçam o aprendizado e o prazer das crianças.
O documento discute a importância do brincar e do lúdico no desenvolvimento e aprendizagem de crianças. Ele explica que através de brincadeiras, jogos e brinquedos as crianças desenvolvem habilidades físicas, emocionais e intelectuais. Também ressalta que é papel dos educadores observar e participar das brincadeiras para estimular a criatividade e socialização das crianças.
O documento discute a Educação Infantil na Base Nacional Comum Curricular brasileira. Ele destaca a importância da educação infantil e como ela contribui para o desenvolvimento integral da criança através de experiências de convivência, brincadeiras, exploração e expressão. Além disso, apresenta os cinco campos de experiências que estruturam a Base Nacional Comum Curricular: o eu, o outro e o nós; corpo, gestos e movimentos; traços, sons, cores e formas; oralidade e escrita; e espaços, tempos, quant
Este artigo discute a importância dos brinquedos, brincadeiras e do brincar para o desenvolvimento infantil e aprendizagem na educação infantil. Ele argumenta que o brincar estimula o desenvolvimento intelectual, ensina hábitos e permite que as crianças aprendam a interagir. O artigo também ressalta a importância do professor proporcionar momentos lúdicos e reconhecer o papel do brincar na construção do conhecimento das crianças.
O significado do jogo, da brincadeira e do brinquedo no desenvolvimento e for...SimoneHelenDrumond
O documento discute a importância do jogo, da brincadeira e do brinquedo no desenvolvimento e aprendizagem da criança na educação infantil. Ele explica que essas atividades lúdicas ajudam as crianças a aprender regras sociais, resolver problemas e construir conhecimento de forma significativa e afetiva. Além disso, os educadores devem usar estratégias lúdicas para mediar o ensino-aprendizagem e incentivar a interação entre as crianças.
O documento discute a importância do brincar e dos brinquedos no desenvolvimento de crianças na educação infantil. Ele destaca que o brincar ajuda no desenvolvimento físico, social, cultural, afetivo e cognitivo das crianças, mas que as escolas nem sempre dão o devido valor a esses elementos. A pesquisa objetiva analisar a importância dada por escolas ao brincar e como professores podem utilizar brincadeiras como ferramenta pedagógica.
O documento discute a importância dos brinquedos pedagógicos nos primeiros anos de vida para estimular os sentidos e a curiosidade da criança. Ele explica que os brinquedos desempenham um papel importante no processo de aprendizagem ao permitirem que as crianças estabeleçam relações com o mundo ao seu redor. Além disso, a brincadeira ajuda no desenvolvimento motor, cognitivo, social e emocional da criança. Vinte e seis escolas municipais receberam novos materiais pedagógicos adquiridos
A importancia do_brincar_no_desenvolvimento_da_criancaCatiaDuarte_1
O documento discute a importância do brincar no desenvolvimento da criança, explicando que através do brincar as crianças podem desenvolver habilidades como imaginação, linguagem, pensamento e cooperação. O brincar ajuda as crianças a aprender sobre o mundo e a se conhecerem, e passa por diferentes estágios conforme a idade da criança.
A importancia do_brincar_no_desenvolvimento_da_criancamargarida_branco
O documento discute a importância do brincar no desenvolvimento da criança, explicando que através do brincar as crianças podem desenvolver habilidades como imaginação, linguagem, pensamento e cooperação. O brincar ajuda as crianças a aprender sobre o mundo e a se conhecerem, e passa por diferentes estágios com base na idade da criança.
A importancia do_brincar_no_desenvolvimento_da_criancaAna Teresa
O documento discute a importância do brincar no desenvolvimento da criança, explicando que através do brincar as crianças podem desenvolver habilidades como imaginação, linguagem, pensamento e cooperação. O brincar ajuda as crianças a aprender sobre o mundo e a se conhecerem, e passa por diferentes estágios conforme a idade da criança.
O documento discute como a brincadeira é uma forma atraente de envolver crianças na aprendizagem e como é essencial para o desenvolvimento cognitivo, físico e emocional delas. A brincadeira ajuda no processo de ensino-aprendizagem e na aquisição de habilidades sociais. É importante respeitar os interesses da criança e estimular seu desenvolvimento por meio de atividades lúdicas.
O documento discute a importância do brincar na educação infantil, definindo o lúdico como inerente à infância e meio de aprendizagem. Aponta que brincar contribui para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças.
O significado do jogo, da brincadeira e do brinquedo no besenvolvimento e bor...SimoneHelenDrumond
O documento discute a importância do jogo, da brincadeira e do brinquedo no desenvolvimento e aprendizagem da criança na educação infantil, argumentando que essas atividades lúdicas promovem o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças.
1) O documento discute a importância dos brinquedos e brincadeiras no desenvolvimento infantil, de acordo com vários psicólogos como Vygotsky e Piaget.
2) É afirmado que brincar é sinônimo de aprender e estimula o desenvolvimento cognitivo, social, emocional e físico das crianças.
3) Os brinquedos permitem que as crianças explorem o mundo à sua volta, simulem papéis sociais e satisfaçam sua curiosidade.
O documento discute aspectos fisiológicos, sociológicos e pedagógicos da criança na educação infantil, definindo criança e educação infantil. Apresenta os campos de experiência da Base Nacional Comum Curricular, com foco no campo "Eu, o outro e nós" para crianças de 4-5 anos. Descreve uma atividade pedagógica sobre o labirinto para trabalhar esse campo.
O documento apresenta o projeto anual "Jogos e Brincadeiras" do Centro Municipal de Educação Infantil Sonho Feliz, com objetivos de promover o desenvolvimento das crianças por meio de atividades lúdicas que estimulem diferentes capacidades como motora, cognitiva, social e emocional. O projeto será implementado por meio de brincadeiras planejadas pelas professoras considerando a fundamentação teórica de que brincar é essencial para o aprendizado na infância.
O documento discute a concepção de criança e os direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais. Ele define a criança como sujeito ativo que constrói conhecimentos por meio da interação e da brincadeira. Apresenta seis direitos que asseguram às crianças aprendizagens em ambientes desafiadores e significativos. Também discute os eixos estruturantes das práticas pedagógicas nesta etapa, como as interações, a brinc
O documento discute a importância da afetividade, das interações e das múltiplas linguagens na educação infantil. Apresenta os principais tópicos da disciplina: a criança e as linguagens, a importância da afetividade e das interações, projetos pedagógicos e avaliação. Também discute a abordagem de Reggio Emilia e enfatiza a parceria entre escola, família e criança.
O documento discute os eixos da educação infantil, incluindo o desenvolvimento da identidade e autonomia das crianças, ensino de matemática relacionada à vida cotidiana, estimulação da relação das crianças com a natureza e sociedade, uso da música, movimento, linguagem oral e escrita, e artes para o desenvolvimento infantil de forma lúdica.
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Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
2.3 brinquedos brincadeiras_tizuko_morchida
1. ANAIS DO I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM MOVIMENTO – Perspectivas Atuais
Belo Horizonte, novembro de 2010
1
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL1
Tizuko Morchida Kishimoto – FE-USP
Importância do brincar para a criança de 0 a 5 anos e 11 meses
A introdução de brinquedos e brincadeiras na educação infantil implica definir o que se
pensa da criança. Quem é ela? Brinca ? O brincar é importante?
A criança, mesmo pequena, sabe muitas coisas: toma decisões, escolhe o que quer
fazer, interage com pessoas, expressa o que sabe fazer e mostra, em seus gestos, em um
olhar, uma palavra, como é capaz de compreender o mundo. Entre as coisas de que a criança
gosta está o brincar, que é um dos seus direitos. O brincar é uma ação livre, que surge a
qualquer hora, iniciada e conduzida pela criança; dá prazer, não exige como condição um
produto final; relaxa, envolve, ensina regras, linguagens, desenvolve habilidades e introduz a
criança no mundo imaginário.
Todo o período da educação infantil é importante para a introdução das brincadeiras. Pela
diversidade de formas de conceber o brincar, alguns tendem a focalizá-lo como característico
dos processos imitativos da criança, dando maior destaque apenas ao período posterior aos
dois anos de idade. O período anterior é visto como preparatório para o aparecimento do lúdico.
No entanto, temos clareza de que a opção pelo brincar desde o início da educação infantil é o
que garante a cidadania da criança e ações pedagógicas de maior qualidade..
Para a criança, o brincar é a atividade principal do dia-a-dia. É importante porque dá a ela
o poder de tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si, aos outros e o
mundo, de repetir ações prazerosas, de partilhar, expressar sua individualidade e identidade
por meio de diferentes linguagens, de usar o corpo, os sentidos, os movimentos, de solucionar
problemas e criar. Ao brincar, a criança experimenta o poder de explorar o mundo dos objetos,
das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-lo por meio de variadas
linguagens. Mas é no plano da imaginação que o brincar se destaca pela mobilização dos
significados. Enfim, sua importância se relaciona com a cultura da infância, que coloca a
brincadeira como ferramenta para a criança se expressar, aprender e se desenvolver.
A pouca qualidade da educação infantil pode estar relacionada com a oposição que
alguns estabelecem entre o brincar livre e o dirigido. É preciso desconstruir essa visão
equivocada para pensar na criança inteira, que, em sua subjetividade, aproveita a liberdade que
tem para escolher um brinquedo para brincar e a mediação do adulto ou de outra criança, para
aprender novas brincadeiras. A criança não nasce sabendo brincar, ela precisa aprender, por
meio das interações com outras crianças e com os adultos. Ela descobre, em contato com
objetos e brinquedos, certas formas de uso desses materiais. Observando outras crianças e as
intervenções da professora, ela aprende novas brincadeiras e suas regras. Depois que
1
Denominação da LDBN: Educação Infantil composta pelas creches, pré-escolas ou instituições similares.
2. ANAIS DO I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM MOVIMENTO – Perspectivas Atuais
Belo Horizonte, novembro de 2010
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aprende, pode reproduzir ou recriar novas brincadeiras. Assim, ela vai garantindo a circulação
e preservação da cultura lúdica.
Para educar a criança na creche, é necessário integrar não apenas a educação ao
cuidado, mas também a educação, o cuidado e a brincadeira. Essa tarefa depende do projeto
curricular.
Não se pode planejar o currículo sem conhecer a criança É bebê2
? Criança pequena3
?
Pré-escolar 4
? Como aprende e se desenvolve? Cada uma é diferente da outra, vem de famílias
e grupos étnicos diferentes.
Cabe à creche e à pré-escola, espaços institucionais diferentes do lar, educar a criança
de 0 a 5 anos e 11 meses com brinquedos de qualidade, substituindo-os, quando quebram ou
já não despertam mais interesse. Para adquirir brinquedos, é fundamental selecionar aqueles
com o selo do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia), que já foram testados em sua
qualidade com critérios apropriados às crianças.
A seleção de brinquedos envolve diversos aspectos: ser durável, atraente, adequado e
apropriado a diversos usos; garantir a segurança e ampliar oportunidades para o brincar;
atender à diversidade racial, não induzir a preconceitos de gênero, classe social e etnia; não
estimular a violência; incluir diversidade de materiais e tipos ― brinquedos tecnológicos,
industrializados, artesanais e produzidos pelas crianças, professoras e pais.
Assim, é preciso considerar:
• TAMANHO: o brinquedo, em suas partes e no todo, precisa ser duas vezes maior e
mais largo do que a mão fechada da criança (punho);
• DURABILIDADE: o brinquedo não pode se quebrar com facilidade ― vidros e garrafas
plásticas são os mais perigosos;
• CORDAS E CORDÕES: esses dispositivos podem enroscar-se no pescoço da criança;
• BORDAS CORTANTES OU PONTAS: brinquedos com essas características devem
ser eliminados;
• NÃO TÓXICOS: brinquedos com tintas ou materiais tóxicos devem ser eliminados,
pois o bebê os coloca na boca.
• NÃO INFLAMÁVEL: é preciso assegurar-se de que o brinquedo não pega fogo;
• LAVÁVEL, FEITO COM MATERIAIS QUE PODEM SER LIMPOS: essa
recomendação se aplica especialmente às bonecas e brinquedos estofados;
• DIVERTIDO: é importante assegurar que o brinquedo seja atraente e interessante.
A análise do brincar na educação infantil será efetuada à luz dos artigos 9º a 12º das
Diretrizes Curriculares de Educação Infantil.
Segundo o artigo 9º, os eixos norteadores das práticas pedagógicas devem ser as
interações e a brincadeira, indicando que não se pode pensar no brincar sem as interações:
2
Crianças de 0 a 1 ano e meio conforme Indicadores de qualidade na educação infantil
3
Crianças de 1 ano e meio a três anos e 11 meses, conforme Indicadores de qualidade na educação infantil
4
Crianças de 4 a 5 anos e 11 meses, conforme Indicadores de qualidade na educação infantil.
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Interação com a professora ― O brincar interativo com a professora é essencial para
o conhecimento do mundo social e para dar maior riqueza, complexidade e qualidade
às brincadeiras. Especialmente para bebês, são essenciais ações lúdicas que
envolvam turnos de falar ou gesticular, esconder e achar objetos.
Interação com as crianças ― O brincar com outras crianças garante a produção,
conservação e recriação do repertório lúdico infantil. Essa modalidade de cultura é
conhecida como cultura infantil ou cultura lúdica.
Interação com os brinquedos e materiais ― É essencial para o conhecimento do
mundo dos objetos. A diversidade de formas, texturas, cores, tamanhos, espessuras,
cheiros e outras especificidades do objeto são importantes para a criança
compreender esse mundo.
Interação entre criança e ambiente ― A organização do ambiente pode facilitar ou
dificultar a realização das brincadeiras e das interações entre as crianças e adultos. O
ambiente físico reflete as concepções que a instituição assume para educar a criança.
Interações (relações) entre a Instituição, a família e a criança ― A relação entre a
instituição e a família possibilita o conhecimento e a inclusão, no projeto pedagógico,
da cultura popular e dos brinquedos e brincadeiras que a criança conhece.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil, as práticas
pedagógicas devem garantir experiências diversas.
I - Conhecimento de si e do mundo por meio das experiências sensoriais,
expressivas e corporais para movimentação ampla, expressão da individualidade e
respeito pelos ritmos e desejos da criança
A construção de uma imagem positiva de si e do mundo inicia-se desde o ingresso do
bebê na creche, com a atenção e o carinho da professora e os vínculos construídos entre os
dois. A percepção pelo bebê de sua própria imagem no espelho favorece o conhecimento de si
e do mundo, porque a criança, ao ver sua imagem refletida no espelho, identifica a si mesma
como distinta de outras crianças e dos objetos. As brincadeiras, como formas de expressão,
são também oportunidades para a manifestação da individualidade de cada criança, de sua
identidade, porque cada uma tem uma singularidade que deve ser respeitada.
A criança utiliza os órgãos sensoriais para explorar e conhecer o mundo dos objetos.
Quando coloca o brinquedo na boca, experimenta a sensação de duro, mole, o que amplia suas
experiências sensoriais e a encaminha para a compreensão de conceitos. Texturas, cores,
odores, sabores, sons são experiências que a criança adquire no contato com móbiles
coloridos, sonoros, saquinhos de ervas aromáticas e brinquedos de diferentes densidades e
formas. Objetos domésticos de uso cotidiano são importantes itens para ampliar as
experiências sensoriais. Objetos feitos com materiais naturais ou de metal, como bucha,
escova de dente nova, pente de madeira ou de osso, argola de madeira ou de metal, chaveiro
com chaves, bolas de tecido, madeira ou borracha, sino e outros, dentro de um grande cesto
de vime com base plana e sem alças, servem para a exploração livre do bebê. As experiências
expressivas só são possíveis quando ele tem a oportunidade de escolher o que fazer, como
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fazer, com que brinquedo, com quem brincar, para mostrar seus saberes, utilizando as formas
de expressão que conhece.
O primeiro brinquedo do bebê é o adulto, que conversa e interage com ele e o faz ver e
descobrir o mundo. Entre as brincadeiras interativas que levam o bebê a se expressar é muito
conhecida a de esconder e descobrir o rosto usando uma fralda e dizendo “cucu”, “escondeu”,
“achou”. Quando toma iniciativa e esconde um brinquedo, o bebê já domina a brincadeira e
expressa seu domínio de forma prazerosa, repetindo sua nova experiência, variando as
situações. Aqui se encontra um exemplo de como se aprende a dar significados aos
movimentos, a compreender e usar regras e a linguagem.
Bebês em torno de seis meses utilizam as mãos para manipular objetos, ver o que se
pode fazer com eles e encaixá-los. A criança, nessa fase, “pensa com as mãos”. Pinos de
encaixe coloridos, no formato de carrinho ou trem, chamam sua atenção, e os bebês querem
saber o que se pode fazer com tais objetos. Usar o corpo como instrumento de conhecimento é
característico de bebês e crianças pequenas. Eles gostam de entrar dentro de caixas, em
buracos, túneis, passagens estreitas; apreciam empurrar, puxar, subir, encaixar, empilhar. Há
brinquedos e materiais que auxiliam o conhecimento do mundo físico, entre os quais, as bolas,
que são ótimas para apertar, conhecer a textura, cor, deixar cair para ver como rolam. Há bolas
com diferentes funções: há as que produzem som ao toque, as que têm uma face espelhada,
permitindo à criança conhecer a si mesma, ou buracos, que o bebê pode explorar enfiando o
braço e a mão. O mundo social aparece nas brincadeiras, que mostram não apenas como
brincar de forma diferente, mas também como conhecer o outro.
A expressão dos movimentos pode ser feita por meio de brinquedos versáteis, como o
carrinho grande, com corda para puxar, que serve para a professora passear com o bebê
que não anda, dar prazer ao que fica sentado tirando e colocando as peças que ficam em seu
interior e para exercitar os movimentos da criança que começa a andar e gosta de puxar
carrinho. Outros brinquedos, usados à maneira de blocos de construção, podem ser empilhados
por crianças menores e servir para os maiores construírem novos espaços para brincadeiras
imaginárias.
Módulos de espuma resistente, revestidos de tecidos emborrachados, de fácil limpeza,
servem para a criação de estruturas para exploração motora, com rampas para subir e descer e
pontes para passar por baixo. Acopladas a outros módulos com buracos e túneis, essas
estruturas constituem experiências desafiadoras em que o movimento é a linguagem
privilegiada.
A criança que engatinha usa o movimento para deslocar-se em direção aos objetos de
seu interesse. É o movimento de seu corpo em ação que mostra o que ela já sabe fazer.
Desafios, como subir em almofadas, pegar um brinquedo colocado a certa distância ou vários
materiais com as mãos, tocar as partes do corpo, brincar com as mãos, os pés, os dedos, são
experiências interativas e motoras em que se aprende e se brinca pela repetição das ações.
Triciclos sem pedal ou carrinhos/caixas de empurrar e puxar fazem a criança que começa
a andar usar amplos movimentos. Cavalinhos e balanços possibilitam balançar e cavalgar;
cubos servem para empilhar. Bancadas de brinquedos para martelar possibilitam a
compreensão de que o pino penetra na bancada: é a descoberta da relação entre o martelar e o
deslocar.
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A criança pequena brinca no colchão, rola, dá cambalhotas, engatinha para percorrer um
túnel, sobe no trepa-trepa. O lençol e a colcha, quando puxados por um adulto, servem para
balançar a criança ao ritmo de sons de transporte ou, quando cobrem uma mesa, servem de
cabana para ela se esconder.
Crianças pequenas brincam com água, terra, areia; fazem experiências com tintas,
alimentos, plantas e outros materiais, para explorar e ver o que acontece, movidas pela
curiosidade.
São numerosas e variadas as experiências expressivas, corporais e sensoriais
proporcionadas às crianças pelo brincar. Não se podem planejar práticas pedagógicas sem
conhecer a criança. Cada uma é diferente, tem preferências conforme sua singularidade. Em
qualquer agrupamento infantil, as crianças avançam em ritmos diferentes. Dispor de um tempo
mais longo, em ambientes com variedade de brinquedos, atende aos diferentes ritmos das
crianças e respeita a diversidade de seus interesses.
II – Imersão nas diferentes linguagens e domínio de gêneros e formas de
expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical.
Não se pode pensar que a criança utiliza apenas a linguagem verbal para se comunicar. A
criança tem “cem linguagens”: o gesto, a palavra, o desenho, a pintura, as construções
tridimensionais, a imitação e a música, todas são linguagens, que oferecem oportunidades para
expressão lúdica.
Toda criança aprende a falar primeiro por gestos, olhares e, depois, usa a palavra para se
comunicar. Nas brincadeiras, a criança relaciona os nomes dos objetos e situações do seu
cotidiano e, pela imitação, a linguagem se desenvolve. A dança é também uma forma de
expressão por gestos e comunica significados.
As primeiras imitações das crianças surgem apenas como repetição de ações que elas
observam. Posteriormente, a imaginação ganha espaço e as crianças assumem personagens
durante a brincadeira. Bonecas e acessórios, como berço, carrinho, caminhões de diferentes
tipos (cegonha, caçamba, bombeiro), posto de gasolina, fantoches, bichinhos e kit médico
ampliam o repertório das brincadeiras. Em torno de 3 a 4 anos, a criança atinge o auge do
desenvolvimento simbólico. Nesse período, a criança utiliza “guias” ou roteiros que possibilitam
desenvolver o tema da brincadeira. Na brincadeira coletiva, em que se partilha o tema de ser o
motorista, há um roteiro combinado pelas crianças: uma dirige o caminhão-cegonha que
transporta vários carrinhos; outra, o caminhão-caçamba que transporta entulhos, e uma
terceira, o carro de bombeiro. Mesmo na categoria de motorista, cada uma tem um tipo
diferente de trabalho, que auxilia a expressão da situação imaginária, e todas se encontram no
posto de gasolina para colocar combustível. A brincadeira de ser motorista, com várias
personagens e um roteiro partilhado, enriquece a experiência dramática da criança. A
linguagem verbal se amplia nas brincadeiras imaginárias, na companhia de outras crianças e,
principalmente, com a participação da professora.
Brincar com tinta, fazer tintas com plantas, com terra e utilizá-las para expressar o prazer
de misturar, de ver as cores e depois representar coisas de que gosta é outra modalidade de
linguagem plástica que requer materiais apropriados. Crianças gostam de fazer marcas para
expressar sua individualidade, e as tintas são ferramentas para essa finalidade. Massinhas,
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argila, gesso ou materiais para desenhar, pintar, fazer colagens e construções com diferentes
objetos são linguagens plásticas que dão prazer às crianças.
Brincar de bandinha rítmica apropriada a crianças pequenas possibilita experimentar
diferentes instrumentos. O brincar de fazer som inclui o movimento do corpo. Um papel
amassado ou o bater palmas expressam a sonoridade que se cria com as mãos. Soprar uma
pena ou bater na água mostra o poder de fazer coisas: a pena que voa e a água que espirra. O
poder expressivo da brincadeira faz a criança compreender como ela cria tais situações ao agir
sobre os objetos. Assim, ela vai conhecendo o mundo, pela sua ação e pelos sentidos: o som
de um jornal amassado, a textura macia de um bichinho de pelúcia, o cheiro de uma fruta, uma
bolinha de sabão que voa longe ou se espatifa no chão. Cantar e dançar, construir estruturas
tridimensionais com madeiras, caixas de papelão, colchões, blocos são formas de expressão
muito apreciadas pelas crianças
À medida que caminha para o final da educação infantil, a criança amplia sua capacidade
de utilizar as diversas linguagens por meio de vários gêneros e formas de expressão: gráfica,
gestual, verbal, plástica, dramática e musical.
III - Experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e
escrita e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais, orais e escritos.
As práticas pedagógicas devem possibilitar a expressão lúdica durante as narrativas, a
apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, para que a criança possa aproveitar a
cultura popular de que já dispõe e adquirir novas experiências pelo contato com diferentes
linguagens: 1. falada, que inclui a conversação diária, músicas cantadas, contar e ouvir
histórias, brincar com jogos de regras, com jogos imitativos, ver e/ou ouvir TV, vídeos, filmes; 2.
escrita, pelo uso de ambiente impresso ― livros, cartazes, letras, guias de programação de TV,
revistas, jornais, embalagens de brinquedos e alimentos; 3. visual, que requer ver e criar
desenhos, construções tridimensionais, ilustrações, animação, retrato e imagens móveis, TV,
filmes; 4. combinação de linguagens visual/escrita/falada: com base em equipamentos que
utilizam a tela como meio de expressão e possibilitam a interação entre máquina e espectador,
como os computadores e a TV; o uso da Internet, de jogos eletrônicos e filmes possibilita a
conjunção de diversas linguagens ― falada, escrita e visual; o uso das embalagens de
brinquedos e alimentos, de livros, revistas e capas de CD privilegia as linguagens escrita e
visual. 5. mediações críticas: um importante suporte para a ampliação das narrativas das
crianças é a mediação crítica da professora durante a brincadeira, discutindo um programa de
TV ou analisando a imagem de um livro.
Toda criança aprende a falar em casa, usando a linguagem de sua família. A linguagem
se amplia quando ela tem oportunidade de viver em meio a diferentes gêneros textuais:
conversação diária, história, livro, desenho, pintura, TV, rádio, computador, música, dança,
embalagens de alimentos. São diferentes formas de representar significados no mundo letrado.
Assim, a criança vai diferenciando a fala de sua mãe, seu bichinho de pelúcia, o som da
televisão, o pacote de biscoito preferido, a dança da irmã mais velha, o seu nome bordado na
toalha, e vai compreendendo o mundo ao seu redor.
As brincadeiras interativas com o corpo do bebê são oportunidades para compreender
gestos, palavras e significados. Quando a professora brinca: “Onde está o nariz do Paulinho?
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Aqui!” E aponta para o nariz da criança, ela responde com um sorriso ou um gesto. A criança
está entrando no mundo letrado, em que gestos e palavras têm significado, são textos gestuais
e orais. Quando “fala” usando o gesto e o desenho, a criança mostra outras linguagens que
conhece e usa de forma concomitante.
Há diferentes gêneros de histórias que encantam as crianças. As histórias do mundo
encantado dos contos de fadas, de reis, bruxas e super-heróis contêm expressões que marcam
sua estrutura, como “Era uma vez”, “ Depois”, “E viveram felizes para sempre”. O começo, o
meio e o fim proporcionados por esse gênero de literatura auxiliam a criança a ampliar
narrativas. Ao agregar a natureza lúdica no recontar histórias, a livre expressão de
experiências, vivências e formas de ver o mundo penetra nas narrativas infantis. Nas histórias
recriadas pelas crianças, a Branca de Neve vira Morena das Neves, trazendo as questões da
diversidade; o lobo da história de Chapeuzinho Vermelho desdobra-se no lobo do “ bem” e do
“mal”. O lobo bom vivia no zoológico, e o mau era o homem que mandava matar os animais, um
fato ocorrido no zoológico de São Paulo ― a matança de animais.
Ao ouvir e recontar histórias, a criança experimenta o prazer de falar sobre o que viu na
TV, o que conversou com o amigo ou com os pais, incluindo suas experiências e outras
histórias que conhece. Contribuem para as experiências narrativas livros de pano, de papelão,
de plástico, com imagens para a criança “ler” sozinha, com um amigo ou com a professora e
seu agrupamento, em um espaço aconchegante da sala, com tapetes e almofadas para sentar-
se; um baú com os tesouros, os livros, que as crianças podem levar para casa para que os pais
continuem a experiência da leitura. As crianças gostam de ouvir histórias e também de fazer
comentários. Não gostam de ficar apenas ouvindo, caladas. Querem participar da história. Vão
se tornando leitoras, ouvindo, vendo, falando, gesticulando, lendo, desenhando sua história,
construindo novas histórias. Os brinquedos, na forma de monstros, animais, bruxas, princesas,
super-heróis, personagens preferidos pelas crianças, podem desencadear um “mar de
histórias”, em que se criam narrativas imaginativas com as experiências de cada uma.
Fantoches na forma de famílias, brancas e negras, animais domésticos ou do zoológico,
personagens do folclore, como o saci, o curupira, são importantes recursos nas narrativas
infantis.
O contato com diferentes formas de letras em cartazes, propagandas, embalagens,
refrigerantes, revistas e jornais auxilia a entrada no mundo letrado. Brincar de colecionar,
comparar e fazer álbuns com letras, verificar se uma tem perna de um lado ou de outro, partes
abertas e fechadas, diferenciar os números são brincadeiras interessantes que se podem fazer
na sala. Brincar de fotografar ou desenhar letreiros, placas de carros, sinais de trânsito,
propagandas, visitar um supermercado e verificar sua sinalização e as marcas dos alimentos
são interessantes “passeios” para iniciar a criança no mundo dos diferentes textos. Desenhar,
pintar, dançar, cantar e imitar a mãe que dá comida ao bebê são outras formas de letramento,
textos que enriquecem as experiências das crianças. Nesse percurso, é importante que a
criança seja agente, tenha iniciativa e oportunidade de falar, de se expressar e participar do
mundo letrado.
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IV - Experiências para recriar, em contextos significativos, relações quantitativas,
medidas, formas e orientações espaço/temporais.
A entrada no mundo da matemática ocorre quando a professora tem clareza de como
encaminhar a criança para brincadeiras em que, movimentando-se no espaço, ela compreende
as noções de tamanho ou quantidade ― medindo a sala com um cabo de vassoura, com os
braços abertos ou com as palmas da mão, fazendo marcas ou números, por exemplo. A ação
interativa da professora é fundamental nesse processo. Contar os dias, ver quantas crianças
vieram e quantas faltaram, anotar o calendário diário, se há sol, chuva ou nuvens, verificar as
atividades ao longo do dia, classificar conjuntos de objetos com palavras como “nenhum”,
“muito”, “pouco”, “bastante” ou fazer coleções de objetos são atividades que a professora pode
desenvolver junto com as crianças. Brincadeiras, como a dança das cadeiras, de
correspondência entre a criança e a cadeira (a cada criança que sai tira-se uma cadeira),
boliche (de tecido, macio para os menores, e mais duro, de plástico, para os maiores) ou
argolas no poste para contar os acertos, brincar de médico para medir as crianças, apostar
corrida para ver quem chega primeiro a um lugar marcado, cantar, recitar parlendas, trava-
línguas, em ritmos rápidos e lentos, marcar as batidas com as palmas e os pés, aumentar ou
diminuir o tom de voz, jogar bolas coloridas, cada cor em uma cesta, brincar de pescar e
anotar com marcas ou números os peixes pescados, fazer compra em supermercado, pagando
com “dinheiro” feito pelas crianças são exemplos de brincadeiras que introduzem a criança, —
que já começa a fazer hipóteses de como medir e quantificar —, no mundo da matemática.
Jogos, como dominó, bingo, memória, quebra-cabeça, auxiliam o letramento matemático.
Blocos lógicos servem para classificação de cores, formas e espessuras, mas a criança pode
dar a eles outros usos, como empilhar, juntar os blocos para criar formas de animais e objetos,
ou fazer um bloco virar sabonete, pente ou comida na brincadeira imaginária.
V - Experiências para ampliar a confiança e a participação das crianças nas
atividades individuais e coletivas.
Toda brincadeira nova pode trazer um pouco de tensão. O desconhecimento de
brincadeiras pode levar a criança a afastar-se do grupo. Ela precisa adquirir confiança para
brincar com as outras e, para começar, nada melhor do que iniciar com brincadeiras conhecidas
por todas. Brincadeiras da tradição, como pular corda, amarelinha, caça ao tesouro, jogo da
memória, faz de conta ou boliche dão prazer quando feitos em grupo. Depois de integradas
no grupo, as crianças se sentem mais seguras, e é possível ensinar novos jogos.
Algumas crianças gostam de brincar juntas; outras, sozinhas. É importante criar espaços
para a criança brincar sozinha e em grupo. Há carros com dois lugares para os bebês serem
puxados por um adulto, assim como triciclos, com assento regulável, que possibilitam à criança
sentar-se sozinha, pedalar e até dar carona a um amigo. Na atividade individual, é importante
oferecer materiais e brinquedos interessantes, diferentes e suficientes para atender a todas as
crianças, pois os interesses e gostos variam. Uma criança é diferente da outra na forma de
falar, pensar, relacionar-se com os outros, preferir este e não aquele brinquedo. Um
agrupamento da mesma faixa etária pode ter interesses comuns específicos, mas a
singularidade de cada criança precisa ser respeitada. Para aprender novas formas de brincar, a
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criança precisa ter contato diário não só com outras crianças de seu agrupamento, mas também
com as mais velhas, em espaços dentro e fora da instituição infantil.
Um bom exemplo de brincadeira individual é o cesto com objetos de uso cotidiano, que a
criança pode explorar de forma concentrada, de acordo com seu ritmo, manipulando e
explorando coisas que lhe interessam.
Nas atividades coletivas, é preciso prever não só a diversidade, mas também a
quantidade de materiais e brinquedos para que todos possam participar. Nessas atividades, a
crianças têm oportunidade de ampliar contatos sociais. O clima de confiança se estabelece
quando se criam momentos em que as crianças ensinam as brincadeiras que conhecem para
os novos coleguinhas.
VI – Experiências mediadas para a aprendizagem da autonomia, nas ações de
cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar.
O desenvolvimento da autonomia não se faz sem ações intencionais. A mediação do
adulto durante a brincadeira é essencial para a autonomia e auto-organização da criança. Um
ambiente bem organizado tem brinquedos em estantes baixas, em áreas separadas, com
mobiliário adequado, em caixas etiquetadas para a criança saber onde guardar. Esse hábito se
adquire durante a brincadeira, em local tranquilo, com opções interessantes e o apoio
constante e afetivo da professora. Em um ambiente onde predomina o choro, o medo e os
adultos não atendem às necessidades e interesses das crianças, não há bem-estar, condição
essencial para a qualidade da educação.
Com o apoio da professora, crianças de 2 anos exploram os objetos de forma autônoma,
mas são orientadas a guardar, após o uso, nas sacolas com identificação, os objetos do mesmo
tipo. A professora faz a mediação, indicando as peças que estão espalhadas e onde devem
guardar cada uma delas, até que as crianças adquiram o hábito da auto-organização.
A brincadeira integra os tempos do cuidado e da educação. Para isso é preciso prever
uma área de cuidados (troca de fralda, banho, alimentação) separada, mas próxima da área do
brincar. Enquanto uma criança toma banho, outra pode ficar brincando. Na bacia ou banheira, é
muito gostoso encher e esvaziar canecas. No banho e troca de fraldas, é importante evitar
ações mecânicas e dar atenção a cada criança, brincando, movimentando seus braços, pernas,
comentando cada gesto e dando oportunidade para a criança se expressar. A brincadeira
interativa pode surgir a qualquer momento: a professora olha ou fala com o bebê, que responde
com um sorriso, um olhar ou balbucio. Quando o bebê inicia o turno interativo, temos o brincar.
Mesmo durante a alimentação, se o bebê derrubou a colher, brinque, dizendo: “Caiu a colher!” e
observe se ele repete a ação para ver o que acontece. Se há repetição com prazer, a
brincadeira integrou o cuidar e o educar. Durante a alimentação, a criança pode imitar a ação
da professora de dar de comer ao seu bichinho de estimação, limpar o rosto com o guardanapo,
como vê fazer sua professora, além de explorar os cheiros, as cores e a consistência dos
alimentos.
Durante a brincadeira podem surgir confrontos: um empurra o outro, quer tomar-lhe o
brinquedo, o que obriga a professora a intervir para que a criança aprenda a partilhar a
brincadeira com o amiguinho e a controlar sentimentos de raiva quando não consegue o
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brinquedo. A mediação da professora é essencial para que a criança aprenda a enfrentar
conflitos durante a brincadeira.
Para aprender e desenvolver-se de forma saudável, toda criança precisa exercitar o
corpo com movimentos amplos tanto dentro como fora da sala. Bebês, crianças de 2 a 3 anos
e pré-escolares devem ter espaços (área interna e externa) separados, seguros e adequados
às suas atividades lúdicas e necessidades pessoais.
Bebês devem ter acesso a um solário próximo à sua sala, com brinquedos, para
brincadeiras interativas com as professoras. Crianças que começam a andar devem ser
separadas daquelas que correm. Crianças pequenas e pré-escolares devem ter acesso a um
playground com grama, pedrinhas, cascalhos, arbustos onde possam se esconder, tanque de
areia, água, árvores frondosas para fazer sombras e estruturas para subir, descer, escorregar.
Devem também ser previstas áreas para brincadeiras tranquilas, separadas daquelas em que
circulam os carrinhos e triciclos.
Os pré-escolares brincam juntos no playground com equipamentos adequados ao seu
tamanho, com desafios motores, como morros, estruturas para escalar, pular, descer, girar,
balançar. Como são mais independentes, podem levar objetos da sala para a área externa para
criar novas áreas de brincadeiras, lavar e guardar objetos. No caso dos centros infantis com
crianças de 0 a 5 anos e 11 meses, por segurança, as menores devem ficar separadas dos pré-
escolares.
Em um ambiente de bem-estar, o relaxamento e a tranquilidade favorecem a exploração,
levam a criança a observar os que brincam, a escolher o que quer fazer, como quer fazer e com
quem brincar. Assim, a criança aprende, sem medo, sem pressões e punições, a diferenciar o
mundo das pessoas e dos objetos.
VII – Vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, para
favorecer a identidade e a diversidade.
A independência é um princípio ético que se aprende quando a educadora deixa a criança
escolher objetos e brinquedos. Ao respeitar o espaço de brincar do outro, ao guardar os
brinquedos que não está usando, ao emprestar o brinquedo e esperar sua vez de usá-lo, ela
aprende a ter noções de responsabilidade e democracia.
Desenvolver o senso estético implica usar objetos a seu modo e da forma que aprendeu
em casa. Brincar com sucata e blocos desenvolve o senso estético e a criatividade porque a
criança lhes dá o formato que quer, expressando sua forma de ver o mundo, como fez uma
criança que observou o pai reformar o jardim de sua casa e, na creche, usou blocos de
construção para fazer um jardim similar ao construído por seu pai. No faz de conta, a criança
utiliza a panela de barro ou alumínio para fazer comida, a rede, o berço ou o cesto para pôr a
boneca para dormir. Organiza o espaço da casinha com objetos, conforme vê fazer em casa;
pinta e desenha com traços, cores e formas valorizados pela família, construindo brinquedos
ou objetos de seu interesse; dança, canta, narra e participa de festas populares típicas da
comunidade.
Brincando com crianças de outros países ou de comunidades indígenas, quilombolas,
ribeirinhas, do campo e afrodescendentes, as crianças aprendem suas brincadeiras típicas. Nas
brincadeiras de faz de conta, pentear o cabelo diante do espelho no salão de beleza leva a
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criança a conhecer a cor de sua pele, o tipo de cabelo e a apreciar a estética de seu grupo
cultural. A mediação da professora, quando esta valoriza as características de cada uma, auxilia
a construção da identidade da criança. Oferecer, nas áreas de faz de conta, bonecas negras,
brancas e objetos de enfeite de cada agrupamento cultural possibilita vivenciar o modo de vida
da criança e sua família.
Recomenda-se criar um ambiente em que meninos e meninas tenham acesso a todos
os brinquedos sem distinção de sexo, classe social ou etnia. Ficar passivo diante dos
preconceitos é uma forma de reproduzi-los. É preciso desconstruir tais práticas, assumindo
posturas claras para evitar sua permanência.
Organizar com os pais momentos para os contos e vivências de brincadeiras típicas da
comunidade aumenta o repertório de brincadeiras de todas as crianças e propicia a
aprendizagem do respeito às formas de vida dos vários grupos. Exposições “turísticas” de
crianças vestidas em roupas típicas ou acompanhadas de comidas regionais devem ser
evitadas, pois pouco contribuem para a vivência ética e estética das crianças dos diversos
grupos culturais.
A diversidade inclui a singularidade de cada criança. Não posso oferecer a mesma
prática para todas: crianças diferem entre si, cada uma é diferente da outra, ainda que
apresentem algumas características comuns a seus grupos culturais. Isso exige a observação
de cada criança, não apenas ao ser admitida na creche, mas a qualquer momento, para
ampliar, todos os dias, as oportunidades de educação. Crianças com problemas físicos, que
usam cadeiras de rodas, precisam de rampas para seu deslocamento; as cegas e com baixa
visão, de pisos com texturas diferenciadas que lhes permitam se orientar e locomover com
segurança. Crianças com deficiências, dificuldades de aprendizagem ou as superdotadas
requerem ambientes ricos para suas necessidades, mas não devem brincar separadas das
outras. Utilizar brincadeiras em que as outras crianças se colocam no lugar das crianças com
deficiência é uma forma de compreender tais dificuldades: experimentar adivinhar, de olhos
vendados, quais são os objetos retirados de dentro de uma caixa (cegas); tirar o som da
televisão e deixar que as crianças tentem compreender o que se passa (surdas); colocar meias
grossas nas mãos para abotoar botões ou amarrar os sapatos (paralisia cerebral). Mostrar
quadros e cartões pintados por deficientes físicos com os pés e as mãos ajuda as outras
crianças a perceber que os deficientes também têm saberes e que podem fazer cartões e
quadros maravilhosos. Crianças que têm pouco controle manual têm dificuldade de acionar o
botão, com dedos em pinça, para brincar com brinquedos tecnológicos movidos a pilha. Nesse
caso, basta fazer uma pequena adaptação, com a ajuda de pais que entendam de eletricidade,
substituindo o botão por uma superfície maior. Com apenas a batida da mão, garante-se a
essas crianças igual oportunidade de brincar.
VIII - Curiosidade, exploração, encantamento, questionamento, indagação e
conhecimento em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza.
O brincar desperta a curiosidade das crianças pela exploração de objetos e brinquedos e
as leva a ver o que se pode fazer com cada objeto: uma bola pode rolar, pular, mas pode
também ser mordida para se experimentar a textura. A criança se encanta quando descobre o
botão que aciona o som da caixa de música e o aciona repetidas vezes pelo prazer de ouvir o
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som. Encanta-se quando vê reaparecer um objeto que enfiou na abertura de uma caixa.
Questiona a razão de a água não parar na peneira, o que a faz pensar na hipótese de
“segurar” a água com a mão debaixo da peneira. É assim que as crianças vão aprendendo ―
experimentando e repetindo várias vezes, em contato com os objetos do mundo físico ― o
que cada coisa faz e o que se pode fazer com cada coisa.
Brincando com objetos para produzir som, espelhos para ver a si mesma e aos outros,
com carvão ou giz de cera para desenhar, com vela ou lanterna para fazer sombra ou luz, com
água para produzir fontes, com a luz do sol e a sombra para fazer relógio de sol, com plantas
para fazer tintas, com tintas e terra misturadas para criar cores, as crianças entram em contato
com o mundo físico. Ampliam seu conhecimento quando utilizam elementos da natureza (flores,
folhas, sementes) para colecionar e produzir outras coisas, quando observam o que se faz com
água, areia, terra. Vão compreendendo como o tempo passa quando comemoram aniversários,
organizam o tempo diário de atividades, observam as estações do ano e as previsões
climáticas. Percebem o tempo passar quando veem como era a sala antes e depois da reforma
ou quando observam uma planta que nasceu, cresceu, deu flores e frutos. Brincar de recriar o
antes e o depois no cotidiano é a oportunidade para compreender o significado do tempo.
O mundo social surge quando a criança interage com outras pessoas para aprender e
expressar suas brincadeiras. Pular amarelinha, rodar um pião, jogar peteca: primeiro se
aprende e depois se brinca. Jogos de tabuleiro e suas regras são criações da sociedade e
trazem os valores do ganhar ou perder, comprar e vender. Na brincadeira do faz de conta, o
mundo social aparece na sua temática: ser médico, professora, motorista.
Fazer cabana com folhas e galhos, brincar nos troncos das árvores são brincadeiras que
expressam valores de comunidades rurais. O mundo tecnológico aparece representado em
brinquedos como o celular, o fogão, a geladeira.
IX - Relacionamento e interação entre as crianças durante as manifestações de
música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e
literatura.
A diversidade de experiências adquiridas nas manifestações de música, artes plásticas e
gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura lúdicas tem o potencial de
aproximar crianças. Cada criança utiliza seu acervo de experiências, que serve como
ferramenta para fazer amizades e brincar em conjunto. Para promover o relacionamento e a
interação entre as crianças, cabe à instituição infantil oferecer experiências culturais
diversificadas.
Nas brincadeiras, de que modo a criança utiliza saberes e formas de expressão? De
forma ativa e integrada. A criança é agente: gosta de tomar a iniciativa, de escolher a
modalidade de expressão lúdica, de ter amigos para brincar. E é ativa, porque faz várias coisas
ao mesmo tempo. Um grupo de crianças pode brincar de dançar e cantar e chamar uma platéia
(outras crianças) para assistir ― só aqui se integram três formas de manifestação lúdica. Outro
grupo pode contar histórias, escrever poesia e construir um livro. Outras ainda podem produzir
desenhos, fazer colagens com diferentes materiais, fotografar e expor para os amigos. Para
adquirir tais experiências, é preciso que se ofereçam oportunidades para a vivência dessas
manifestações da cultura.
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A unidade do ser humano pode ser exemplificada nas brincadeiras. A ação da criança no
faz de conta inclui várias dimensões: ela expressa o prazer de pegar uma panela de barro ou
de alumínio, conforme a tradição familiar ou da comunidade, e organizar o espaço da cozinha
utilizando seus conhecimentos prévios. Conversa com a boneca ou com os parceiros de
brincadeiras com gestos ou palavras, movimenta-se na área da cozinha para dar de comer à
boneca preferida e decide se vai dar a mamadeira ou a papinha para o “bebê”. Nessa
brincadeira, integram-se os gestos, os movimentos, a linguagem falada, a forma de
organização estética da casa, a autonomia para decidir o que fazer e a forma de brincar que
aprendeu em casa ou na instituição infantil.
X - Interação, cuidado, preservação, conhecimento da biodiversidade e
sustentabilidade da vida na Terra e o não desperdício dos recursos naturais.
A criança pode brincar com brinquedo industrializado, artesanal, construído por adultos e
crianças, além de outros feitos de materiais de sucata e da natureza.
O brinquedo deve ser utilizado, mas com responsabilidade. A criança deve aprender a
usar, limpar, guardar e a reutilizar materiais. Pode-se construir mobiliário para organizar o
ambiente de brincadeira junto com as crianças, com caixas de leite de papelão, enchidas com
jornal picado e amassado e presas com fita crepe, recobertas de jornal picado e cola ou tecido.
São muitos os brinquedos que, feitos com materiais de sucata, divertem as crianças.
Respeitar o meio ambiente significa não jogar papéis e brinquedos pelo chão e aprender
a preservar os recursos naturais: usar os materiais sem desperdiçar, reutilizar materiais, como
caixas, copinhos de iogurte e garrafas de plástico para construir brinquedos. Ao brincar com
coisas que conhece, que aprendeu com a família e amigos do seu grupo étnico/racial, a
criança aprende a construir sua identidade e compreende que outras crianças brincam de forma
diferente.
A criança explora o mundo, vendo casas, prédios, morros, florestas, árvores com flores e
frutos, pássaros, animais, nuvens, céu, plantações, rios e riachos, jardins, ruas, bueiros, lixos,
fumaça das fábricas, mangues, supermercado e carros. E, dessa forma, brincando sozinha ou
com seus amigos, vai compreendendo o mundo em que vive, cuidando em preservar a
natureza, sem desperdício dos recursos naturais. .
XI - Interação e conhecimento das manifestações e tradições culturais
brasileiras.
A riqueza cultural do Brasil propicia a diversidade de manifestações de tradições do
folclore: festas do boi bumbá, maracatu, congada, festas juninas, reisado, carnaval, entre
outras, cada qual com seus objetos, instrumentos musicais, adereços e suas fantasias. As
crianças podem construir um boi bumbá para brincar: é uma forma divertida de entrar nas
tradições culturais. Uma caixa de papelão, ornamentada, com um buraco para que a criança
entre dentro dela e a carregue em seu corpo, dá vida ao “boi”, construído com sucata, Contar
histórias, aprender as músicas e danças que acompanham as tradições ajudam a criança a
penetrar no significado dessas culturas. Cada família pode trazer para a instituição infantil os
objetos valorizados pela sua comunidade, criando um pequeno museu, fortalecendo as
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tradições culturais brasileiras e ampliando as oportunidades para comentários de crianças e
familiares.
XII – Uso de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas e
outros recursos tecnológicos e midiáticos.
A tecnologia está em toda parte. Mesmo de forma incipiente, em regiões de sertão ou de
quilombo, a circulação entre o campo e a cidade traz a televisão, o celular, a máquina
fotográfica.
A criança pode brincar de entrevistar pessoas, com uso de gravador, fotografar o entorno
ou seus amigos para depois projetar e fazer comentários. Com o apoio da professora, pode
usar o computador para pesquisar temas de interesse na internet, gravar e imprimir desenhos.
A professora pode gravar cenas das crianças brincando para que elas possam rever o que
fizeram, criando oportunidade para novas expressões durante a observação das cenas
gravadas, o que gera prazer e contribui para o desenvolvimento da memória. Ver junto com as
crianças os programas que apreciam, para comentar e avaliar sua qualidade, colabora para
uma visão crítica dos meios de comunicação.
Parágrafo único – Formas de integração das características, identidade
institucional e particularidades pedagógicas de cada creche e pré-escola na
proposta curricular.
Toda educação tem valores. Para que a educação tenha raízes na cultura, é preciso que
ela inclua os valores da comunidade na qual está inserida. Cada comunidade deve ter o direito
de escolher para suas creches e pré-escolas propostas pedagógicas que reflitam os valores de
seu povo, que espelhem as escolhas do grupo. Como integrar os eixos norteadores das
práticas curriculares da educação infantil (interações e a brincadeira) com as experiências da
comunidade?
Na comunidade indígena, a onça, o macaco, as aves e os peixes estão presentes nos
contos e brincadeiras coletivas e mostram os valores da cultura e sua ligação com a natureza.
Brincar no rio, subir em árvores, construir brinquedos com sementes, frutos e galhos são
práticas que preservam valores e tradições, que remontam a tempos longínquos. As práticas
cotidianas garantem a memória do povo e a continuidade de sua cultura, por isso a língua
materna, a escrita, as músicas, os contos, os jogos e as brincadeiras indígenas devem fazer
parte do repertório de suas creches e pré-escolas.
Se a mãe indígena carrega o bebê na tipóia presa ao corpo durante os afazeres diários,
é fundamental manter essa prática quando possível. A professora deve garantir a continuidade
do lar na creche, introduzir brincadeiras interativas com o bebê, valendo-se de chocalhos de
cascas e sementes de frutas e, gradativamente, jogos coletivos, rituais e festas.
Ao aprender as brincadeiras de seus colegas de ascendência americana, indígena,
asiática, européia ou africana, a criança aprende a respeitar os povos. Ela pode brincar à moda
japonesa com o “janquempô” (um meio de escolher o pegador usando a mão como pedra,
tesoura ou papel), jogar bola com a “pelota” do seu amigo boliviano, ou levantar a “pandorga”
do seu amigo do Sul. Bonecas negras, brancas, com traços físicos diferentes, contribuem para
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que a criança compreenda a identidade de cada povo e aprenda a respeitar as especificidades
étnico/raciais, evitando preconceitos e discriminações.
As crianças que vivem na zona rural têm experiências diferentes das que moram na
cidade. Vivem em contato direto com a natureza, em florestas ou matas, junto a rios ou campos.
Os pais caçam, pescam, plantam e colhem cereais e frutos, fazem artesanato. As crianças
brincam nas árvores, fazendo cabanas, gangorras e balanços com cipós, nadam nos rios e
riachos, mas também brincam com bonecas e assistem à televisão. Para aproveitar essa
vivência, é preciso colocar na instituição infantil brinquedos com troncos de árvores, carrinhos
de madeira, cabanas com troncos e galhos, madeira para fazer estilingue ou pião, flores e
frutos para fazer “comida”, além de outros, industrializados. Uma pedrinha tem inúmeras
utilidades: vira uma peça de jogo ou serve para marcar os pontos. A brincadeira da pescaria
estimula a emergência do letramento na matemática, quando a criança “conta” quantos peixes
pescou.
No interior da creche ou da pré-escola, utensílios de cozinha, panelas de barro para
brincar de “fazer comida” e outros utensílios de cozinha, uma rede para a boneca dormir
reproduzem a vivência das crianças e estimulam o faz de conta. Cestos com estilos regionais,
enxadas, peneiras, varas de pescar servem para brincar e explorar a temática do trabalho nas
brincadeiras. Com a argila, abundante em certas regiões, pode-se fazer artesanato, brinquedos
em miniatura com as formas típicas do lugar.
Para guardar a memória de um povo, os valores e práticas de cada cultura devem ser
preservados. Então, como integrá-los com a tecnologia?
Nos centros urbanos, a integração é mais fácil, porque a tecnologia está presente em
tudo, mas na zona rural isso não ocorre. Cabe à creche e à pré-escola selecionar o que é
importante, de modo a criar um espaço onde coexistam a tradição e a modernidade.
Na zona urbana, há diversidade de situações. Há projetos curriculares que se diferenciam
quando a creche ou a pré-escola se aliam a outro grupo formador, como universidade, centro
de formação ou a outros serviços, como posto de saúde, entidade social ou cultural do bairro ou
biblioteca. O apoio financeiro modifica espaços físicos, amplia o acervo de brinquedos e
materiais, mas são as ações de formação profissional e um brincar interativo que melhoram a
qualidade da educação infantil. Uma prática importante é avaliar a qualidade do trabalho
pedagógico pelo envolvimento do adulto e da criança no brincar.
Art. 10. I Acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico sem objetivo de
seleção, promoção ou classificação, por meio da observação crítica e criativa
das atividades.
Se o brincar é um dos eixos importantes do trabalho pedagógico, é preciso observar e
acompanhar cada criança para verificar quais foram são seus brinquedos preferidos, com quem
brincou, como brincou, o que fez de novo em cada semana, se interagiu com a diversidade dos
objetos e pessoas de seu agrupamento e de outros, se brincou de faz de conta com guias
simples ou complexos, com quem e o que fez. A ausência de guias mais complexos pode ter
como causa a falta de brinquedos adequados para ampliar o repertório das crianças, a falta da
participação da professora no brincar ou a falta de estruturação do ambiente com brinquedos e
mobiliário adequados. A repetida manipulação de um determinado tipo de brinquedo por um
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bebê faz parte de sua forma de explorar, mas, para uma criança de 2 a 3 anos, pode ser um
problema. É preciso verificar a causa. Muitas vezes faltam brinquedos e a ação da professora
para diversificar o brincar.
É pela observação diária dos interesses e da evolução do brincar de cada criança que se
pode acompanhar a qualidade do trabalho pedagógico. Os instrumentos de observação e
registro devem servir como base para o planejamento das atividades. Uma estratégia para
organizar os registros é definir diariamente que crianças devem ser observadas, a fim de que,
ao longo da semana, seja possível observar todo o agrupamento.
II – Utilização de registros de adultos e crianças (relatórios, fotografias,
desenhos, álbuns, etc.)
Como fazer observações? É preciso planejar como e quando colher os dados e
sistematizar os registros: usar fotografias, selecionar desenhos e outras produções das
crianças, verificar quais são os preferidos pelas crianças e pela professora e as razões das
preferências, elaborar relatórios de atividades. O conjunto de registros compõe o portfólio, a
documentação que vai mostrar o processo da criança. Esse documento, exposto nas paredes
da sala, serve de consulta para a criança que gosta de ver suas produções e fazer comentários.
Os registros feitos por adultos ou pelas crianças indicam o que elas gostam de fazer. Os
registros do brincar livre das crianças, que são marcas de um tempo e um lugar, ou seja, são
marcas históricas deixadas pelas crianças, que podem ser aproveitados para o planejamento
de atividades dirigidas, com a participação das crianças e suas famílias.
III – Continuidade dos processos de aprendizagens por meio de estratégias de
transição (casa/instituição de Educação Infantil, interior da instituição e
creche/pré-escola )
Transições ou mudanças são muito difíceis para toda criança. Há transições de uma
atividade a outra, de um ano a outro, dentro de uma creche ou pré-escola e de instituições.
Para passar de uma atividade a outra, é preciso flexibilidade de horário, de modo a permitir que
a criança que ainda está brincando, que tem um ritmo mais lento, termine de brincar com
tranqüilidade, evitando choro e desconforto.
Mudar da casa para a creche, da creche para a pré-escola e da pré-escola para a primeira
série do ensino fundamental são transições radicais, temidas pelas crianças. Como fazer essas
transições de maneira suave, tranquila, sem criar traumas?
Quando se conhece o lugar, não se tem medo. Assim, a primeira providência é fazer
visitas e passeios ao novo local, conhecer o espaço, as professoras, o que as crianças fazem
nesse novo local. Dentro da mesma instituição, criar brincadeiras de integração, em que as
crianças brincam com seus colegas de agrupamentos mais adiantados. Para preparar a
transição para outra instituição, brincar de entrevistar futuros amiguinhos, saber de seus
brinquedos, fotografar, desenhar e falar sobre o novo lugar. Criar momentos em que as crianças
ensinam as brincadeiras que conhecem para os novos amiguinhos de outra instituição. Essas
são alternativas de transição que evitam traumas.
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IV – Documentação sobre a aprendizagem e desenvolvimento da criança e o
trabalho com famílias
Como registro e documentação dos brinquedos e brincadeiras, o portfólio pode circular na
casa das crianças, para que as famílias colaborem informando as brincadeiras preferidas de
seus filhos e saibam como eles aprendem e se desenvolvem ampliando a cultura do brincar.
É um material que ajuda a integrar a família à creche e à pré-escola quando os pais dão
sequência, em casa, às atividades do centro infantil, inserindo comentários, fotografias ou
objetos que agregam novos sentidos aos registros. A exposição dos documentos nas paredes
da instituição é um importante recurso de avaliação e divulgação do trabalho.
V. A não retenção das crianças na Educação Infantil
A Educação Infantil é uma importante fase de construção dos pilares da educação e
desenvolvimento da criança, na qual se deve priorizar a observação e o registro de suas
atividades, a integração e ampliação de suas experiências lúdicas e interativas, e não a
retenção.
Art. 11. Transição para o Ensino, continuidade no processo de aprendizagem e
desenvolvimento das crianças, respeito às especificidades etárias, sem
antecipação de conteúdos
As crianças de 6 anos foram transferidas para o Ensino Fundamental, mas continuam
sendo crianças. A melhor forma de garantir a continuidade de seu processo de aprendizagem e
desenvolvimento é incluir, no projeto pedagógico do Ensino Fundamental, brincadeiras que
ampliem os interesses das crianças pelas diferentes modalidades de letramento e estender
cada vez mais a ação orientadora da professora.
É importante procurar sempre observar, acompanhar e participar do brincar da criança
para criar vínculos, fazer mediações:
1. Observar: olhar sua criança para ver o que ela já sabe fazer e quais são suas atividades
favoritas;
2. Acompanhar: juntar-se ao brincar da criança; você pode aumentar a complexidade do
brincar, mas deixar a criança controlar e determinar a direção do brincar;
3. Ser criativo: redescobrir a criança dentro de si e experimentar novas formas de brincar
com o brinquedo; usar o brinquedo como suporte para descobrir muitas maneiras de
brincar com as crianças
Idades Sugestões de Brinquedos e Materiais para Educação Infantil
Bebês
(0 a 1
ano e
meio)
Chocalhos, móbiles sonoros, sinos, brinquedos para morder, bolas de 40 cm e
menores, blocos macios, livros e imagens coloridos, brinquedos de empilhar,
encaixar, espelhos.
Objetos com diferentes texturas (mole, rugoso, liso, duro) e coloridos, que fazem
som (brinquedos musicais ou que emitem som), de movimento (carros e objetos
para empurrar), para encher e esvaziar. Brinquedos de parque. Brinquedos para
bater.
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Cesto com objetos de materiais naturais, metal e de uso cotidiano. Colcha, rede e
colchonete. Bichinhos de pelúcia. Estruturas com blocos de espuma para subir,
descer, entrar em túneis.
Crianças
pequenas
(1 ano e
meio a 3
anos e 11
meses)
Túneis, caixas e espaços para entrar e esconder-se, brinquedos para empurrar,
puxar, bolas, quebra-cabeças simples, brinquedos de bater, livros de história,
fantoches e teatro, blocos, encaixes, jogos de memória e de percurso, animais de
pelúcia, bonecos/as, massinha e tinturas de dedo. Bonecas/os, brinquedos,
mobiliário e acessórios para o faz de conta.
Sucata doméstica e industrial e materiais da natureza. Sacolas e latas com objetos
diversos de uso cotidiano para exploração. TV, computador, aparelho de som, CD.
Triciclos e carrinhos para empurrar e dirigir. Tanques de areia, brinquedos de areia
e água, estruturas para trepar, subir, descer, balançar, esconder . Bola, corda,
bambolê, papagaio, perna de pau, amarelinha. Materiais de artes e construções.
Tecidos diversos. Bandinha rítmica
Crianças
Maiores
Pré-
escolares
(4 e 5
anos e 11
meses)
Boliches, jogos de percurso, memória, quebra-cabeça, dominó, blocos lógicos, loto,
jogos de profissões e com outros temas. Materiais de arte, pintura, desenho. CD
com músicas, danças. Jogos de construção, brinquedos para faz de conta e
acessórios para brincar, teatro e fantoches. Materiais e brinquedos estruturados e
não estruturados. Bandinha rítmica. Brinquedos de parque. Tanques de areia e
materiais diversos para brincadeiras na água e areia.
Sucata doméstica e industrial, materiais da natureza. Papéis, papelão, cartonados,
revistas, jornais, gibis, cartazes e folhas de propaganda. Bola, corda, bambolê, pião,
papagaio, 5 marias, bilboquê, perna de pau, amarelinha, varetas gigantes.
Triciclos, carrinhos, equipamentos de parque.
Livros infantis, letras móveis, material dourado, globo, mapas, lupas, balança,
peneiras, copinhos e colheres de medida, gravador, TV, máquina fotográfica,
aparelho de som, computador, impressora
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