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1|   Apostila –Gênesis



                               GÊNESIS



Antes que os homens ou os anjos fossem criados, "o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus". João 1:1.
O mundo foi criado por Ele, "e sem Ele nada do que foi feito se fez".
João 1:3. Se Cristo fez todas as coisas, existiu antes de todas elas. As
palavras a este respeito são tão decisivas, que ninguém precisa ter
dúvidas. Cristo era essencialmente Deus, e no mais elevado sentido.
Estava com Deus desde a eternidade, Deus sobre tudo, bendito para
sempre.
O Senhor Jesus Cristo, o divino Filho de Deus, existiu desde a
eternidade como pessoa distinta, embora Um com o Pai. Era Ele a mais
excelsa glória do Céu. Era o comandante das inteligências celestiais, e
recebia como um direito Seu as homenagens e adoração dos anjos.
Review and Herald, 5 de abril de 1906.


Cristo declarou por intermédio de Salomão: "O Senhor Me possuiu
no princípio de Seus caminhos e antes de Suas obras mais
antigas. Desde a eternidade, fui ungida [a Sabedoria]; desde o princípio,
antes do começo da Terra. ... Quando punha ao mar o seu termo, para
que as águas não traspassassem o Seu mando; quando compunha os
fundamentos da Terra, então, Eu estava com Ele e era Seu aluno; e era
cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o tempo." Prov.
8:22, 23, 29 e 30.


Ao falar de Sua preexistência, Cristo conduz a mente a eras infinitas
do passado. Ele nos assegura que jamais houve um tempo em que
não estivesse em íntima comunhão com o Deus eterno. Ele... tem
mantido com Deus o relacionamento de um único Ser. (VSA, 24 / 25)
Col 1: 16-18.


Cristo desejava que as idéias de Seus discípulos fossem puras e
verdadeiras em todos os sentidos. Deviam compreender, tanto quanto
A p o s t i l a – G ên es i s |2

possível, o que se relacionava com o cálice de sofrimento que Lhe fora
aquinhoado. Mostrou-lhes que o tremendo conflito que ainda não
podiam compreender, era o cumprimento do concerto feito antes
de serem postos os fundamentos do mundo. Cristo devia morrer,
como deve morrer todo transgressor da lei, se continuar em pecado.
Tudo isso havia de ser, mas não devia terminar em derrota, e sim numa
gloriosa e eterna vitória. ... (MM, CT, 295)


No princípio, o Pai e o Filho repousaram no sábado após Sua obra
de criação. Quando "os céus, e a Terra e todo o seu exército foram
acabados" (Gên. 2:1), o Criador e todos os seres celestiais se
regozijaram na contemplação da gloriosa cena. "As estrelas da alva
juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam." Jó
38:7 (DTN, 769)



O Pai operou por Seu Filho na criação de todos os seres celestiais.
"NEle foram criadas todas as coisas, ... sejam tronos, sejam
dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado
por Ele e para Ele." Col. 1:16. (VSA, 25)


Que é o serviço dos anjos em comparação com Sua [de Cristo]
condescendência? Seu trono é desde toda a eternidade. Ele formou
toda arcada e toda coluna do grande templo da natureza. Nos Lugares
Celestiais, (Meditações Matinais, 1968), pág. 40.


Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um na
natureza, no caráter e no propósito - o único Ser em todo o Universo
que poderia entrar nos conselhos e propósitos de Deus. (O Grande
Conflito, pág. 493)


Conhecidas são diante de Deus todas as Suas obras, e desde eras
eternas o concerto da graça (favor imerecido) existiu na mente de
Deus. É conhecido como o concerto eterno, pois o plano da salvação
não foi concebido após a queda do homem, antes foi ele "guardado em
silêncio nos tempos eternos, e... agora, se tornou manifesto e foi
3|   Apostila –Gênesis

dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o
mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as
nações". Rom. 16:25 e 26. Signs of the Times, 5 de dezembro de 1914.


O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior,
formulado depois da queda de Adão. Foi a revelação "do mistério que
desde tempos eternos esteve oculto". Rom. 16:25. Foi um
desdobramento dos princípios que têm sido, desde os séculos da
eternidade, o fundamento do trono de Deus. ... Deus não ordenou a
existência do pecado. Previu-a, porém, e tomou providências para
enfrentar a terrível emergência. (VSA, 25 / 26)


Deus e Cristo sabiam, desde o princípio, da apostasia de Satanás e
da queda de Adão mediante o poder enganador do apóstata. O
plano da salvação foi elaborado para remir a raça caída, para dar-lhe
outra oportunidade. Cristo foi designado para o cargo de Mediador da
criação de Deus, destinado desde a eternidade a ser nosso substituto e
penhor. (Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 250)


                           A CRIAÇÃO DOS ANJOS
           Colossenses 1: 15
           15 O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de
           toda a criação;

           Hebreus 9: 11
           11 Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros,
           por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por
           mãos, isto é, não desta criação,

           Apoc 3: 14
           14 E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto
           diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da
           criação de Deus:


Antes da criação do homem, existiam anjos; pois, quando os
fundamentos da Terra foram lançados, "as estrelas da alva juntas
A p o s t i l a – G ên es i s |4

alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam". Jó 38:7.
Depois da queda do homem foram enviados anjos a guardar a árvore da
vida, e isto antes que qualquer ser humano houvesse morrido. Os anjos
são, em sua natureza, superiores aos homens, pois o salmista diz que o
homem foi feito "pouco menor do que os anjos". Sal. 8:5. (O Grande
Conflito, pág. 511)


Desde os séculos eternos era o desígnio de Deus que todos os seres
criados, desde os luminosos e santos serafins até ao homem, fossem
um templo para morada do Criador. (O Desejado de Todas as Nações,
pág. 161)


O Pai operou por Seu Filho na criação de todos os seres celestiais.
"NEle foram criadas todas as coisas, ... sejam tronos, sejam
dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por
Ele e para Ele." Col. 1:16. (Patriarcas e Profetas, pág. 34)



Todos os seres criados vivem pela vontade e poder de Deus. São
dependentes depositários da vida de Deus. Do mais alto serafim ao
mais humilde dos seres vivos, todos são providos da Fonte da
vida. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 785)


Quando o Senhor criou esses seres [angélicos] para estarem diante de
Seu trono, eram eles belos e gloriosos. Sua amabilidade e santidade
equivaliam a sua exaltada posição. Estavam investidos da sabedoria de
Deus e cingidos com a armadura celestial. Signs of the Times, 14 de
abril de 1898.


Os espíritos maus, criados a princípio sem pecado, eram iguais,
em sua natureza, poder e glória, aos seres santos que ora são os
mensageiros de Deus. Mas, caídos pelo pecado, acham-se coligados
para a desonra de Deus e destruição dos homens. Unidos com Satanás
em sua rebelião, e com ele expulsos do Céu, têm, através de todas as
eras que se sucederam, cooperado com ele em sua luta contra a
autoridade divina. Somos informados, nas Escrituras, acerca de sua
5|   Apostila –Gênesis

confederação e governo, suas várias ordens, inteligência e astúcia, e de
seus maus intuitos contra a paz e felicidade dos homens. ... (VSA, 11)


Antes da manifestação do mal, havia paz e alegria por todo o
Universo. Tudo estava em perfeita harmonia com a vontade do Criador.
O amor a Deus era supremo; imparcial, o amor de uns para com outros.
Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um na
natureza, no caráter e no propósito - o único Ser em todo o Universo
que poderia entrar nos conselhos e propósitos de Deus. Por Cristo, o
Pai efetuou a criação de todos os seres celestiais. "NEle foram criadas
todas as coisas que há nos céus ... sejam tronos, sejam dominações,
sejam principados, sejam potestades (Col. 1:16); e tanto para com
Cristo, como para com o Pai, todo o Céu mantinha lealdade. (GC, 493)


Estamos informados pelas Escrituras quanto ao número, poder e glória
dos seres celestiais, sua relação com o governo de Deus e também com
a obra da redenção. "O Senhor tem estabelecido o Seu trono nos Céus,
e o Seu reino domina sobre tudo." Sal. 103:19. E diz o profeta: "Ouvi a
voz de muitos anjos ao redor do trono." Apoc. 5:11. No salão de
recepção do Rei dos reis, assistem eles - como "anjos Seus, magníficos
em poder... ministros Seus, que executais o Seu beneplácito",
"obedecendo à voz da Sua palavra". Sal. 103:20 e 21.
Milhares de milhares e milhões de milhões eram os mensageiros
celestiais vistos pelo profeta Daniel. O apóstolo Paulo declarou serem
"muitos milhares". Heb. 12:22. Como mensageiros de Deus, saem "à
semelhança dos relâmpagos" (Ezeq. 1:14), tão deslumbrante é sua
glória e tão rápido o seu vôo. O anjo que apareceu no túmulo do
Salvador, e tinha o rosto "como um relâmpago, e a sua veste branca
como a neve", fez com que os guardas por medo dele tremessem, e
ficassem "como mortos". Mat. 28:3 e 4.
Quando Senaqueribe, o altivo assírio, injuriou a Deus e dEle blasfemou,
ameaçando Israel de destruição, "sucedeu, pois, que naquela mesma
noite, saiu o anjo do Senhor e feriu no arraial dos assírios a cento e
oitenta e cinco mil deles". II Reis 19:35. Ali foram destruídos "todos os
varões valentes, e os príncipes, e os chefes", do exército de
Senaqueribe. "E este tornou com vergonha de rosto à sua terra." II Crôn.
32:21. ( VSA, 9 / 10)
A p o s t i l a – G ên es i s |6

                         Criação de Lúcifer

Deus o fez [a Lúcifer] bom e formoso, tão semelhante quanto
possível a Si próprio. Review and Herald, 24 de setembro de 1901.


Deus o havia feito [a Lúcifer] nobre, havendo-lhe outorgado ricos dotes.
Concedeu-lhe elevada posição de responsabilidade. Nada lhe pediu que
não fosse razoável. Deveria ele administrar o cargo que Deus lhe
atribuíra, num espírito de mansidão e devoção, buscando promover a
exaltação de Deus, o qual lhe dera glória, beleza e encanto. The
Sabbath School Worker, 1º de março de 1893.
Embora Deus houvesse criado Lúcifer nobre e formoso, e o houvesse
colocado em posição de elevada honra entre os anjos, não o deixou fora
do alcance da possibilidade do mal. Satanás tinha o poder, se decidisse
por este caminho, de perverter seus dons. The Spirit of Prophecy, vol. 4,
pág. 317. (VSA, 27)


Lúcifer, no Céu, antes de sua rebelião foi um elevado e exaltado
anjo, o primeiro em honra depois do amado Filho de Deus. Seu
semblante, como o dos outros anjos, era suave e exprimia felicidade. A
testa era alta e larga, demonstrando grande inteligência. Sua forma era
perfeita, o porte nobre e majestoso. Uma luz especial resplandecia de
seu semblante e brilhava ao seu redor, mais viva do que ao redor dos
outros anjos; todavia, Cristo, o amado Filho de Deus, tinha preeminência
sobre todo o exército angelical. Ele era um com o Pai, antes que os
anjos fossem criados. (História da Redenção, pág. 13)


Lúcifer era o querubim cobridor, o mais exaltado dentre os seres
criados. Sua posição era a mais próxima do trono de Deus, e ele se
achava intimamente vinculado e identificado com a administração do
governo de Deus, havendo sido ricamente dotado com a glória de Sua
majestade e poder. Signs of the Times, 28 de abril de 1890.


O próprio Senhor deu a Satanás sua glória e sabedoria, tornando-o
o querubim cobridor, bom, nobre e extraordinariamente formoso.
Signs of the Times, 18 de setembro de 1893.
7|   Apostila –Gênesis

Entre os habitantes do Céu, excluindo-se o próprio Cristo, foi Satanás
durante algum tempo o mais honrado de Deus, o mais elevado em
poder e glória. Signs of the Times, 23 de julho de 1902. (VSA, 27 /28)


Lúcifer, o "filho da alva", sobrepujando em glória a todos os anjos que
rodeavam o trono, ... [estava] ligado pelos mais íntimos laços ao
Filho de Deus. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 435)


Lúcifer, "filho da alva", era o primeiro dos querubins cobridores, santo e
puro. Permanecia na presença do grande Criador, e os incessantes
raios de glória que cercavam o eterno Deus, repousavam sobre ele.
(Patriarcas e Profetas, pág. 35)


[Lúcifer] fora o mais elevado de todos os seres criados, e o primeiro em
revelar ao Universo os desígnios divinos. (O Desejado de Todas as
Nações, pág. 758)


Em Ez 28: 13 – 14 precisamente no versículo ‘13”, está falando de um
Jardim do “Éden”, (Gên 2: 8; Ez 31: 8, 9; Apoc 17: 4; Isa 14: 12 -14;
Apoc 21: 19 – 20)


Logo que Davi se estabeleceu no trono de Israel, começou a procurar
um lugar mais apropriado para a capital de seu reino. A trinta
quilômetros de Hebrom, foi escolhido um lugar para a futura metrópole
do reino. Antes que Josué tivesse guiado os exércitos de Israel pelo
Jordão, chamava-se ele Salém. Perto deste lugar, Abraão tinha provado
sua fidelidade a Deus. Oitocentos anos antes da coroação de Davi, fora
a residência de Melquisedeque, o sacerdote do Deus Altíssimo.
Ocupava uma posição central e elevada no território, e era protegida por
inúmeras colinas. Estando nos limites de Benjamim e Judá, encontrava-
se muito próxima de Efraim, e era de fácil acesso a todas as outras
tribos.( PP, 703) ( Sl, 76: 2; Salém: no heb, Shâlêm, completa, perfeita,
pacifica ou paz; cidade da qual Melquesedeque era rei. (Gen 14: 18;
Heb 7: 1, 2)
A p o s t i l a – G ên es i s |8

Ez 31: 8; Sl 80: 10; Gen 30: 37; Gen 2: 8, 9; Apoc 2: 7; 22: 2, 14.


EZ 31: 9; Gen 2: 8; Gen 13: 10; 2: 10; Ez 28: 13


Texto para reforço; Ex Salisa, no heb Shâlisshâh, terceira terra [parte] ou
terra tripse). Distrito da região montanhosa de Efraim, por onde passou
Saul quando foi procurar as mulas de seu pai. (I Sm 9: 4)


Os anjos haviam sido criados cheios de bondade e amor. Amavam
uns aos outros sem parcialidade e supremamente a Deus. Movidos
por este amor, deleitavam-se em realizar a Sua vontade. A lei de Deus
não lhes era um pesado jugo, antes compraziam-se em obedecer a
Seus mandamentos e em ouvir a voz de Sua Palavra. Porém, nesse
estado de paz e pureza, o mal originou-se com aquele que havia sido
perfeito em todos os seus caminhos. O profeta disse a seu respeito:
"Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua
sabedoria por causa do teu resplendor." Ezeq. 28:17. O pecado é algo
misterioso e inexplicável. Não havia razão para a sua existência; tentar
explicá-lo é procurar uma razão para ele, e isto seria justificá-lo. O
pecado apareceu num Universo perfeito, algo que se revelou
inescusável. Signs of the Times, 28 de abril de 1890.
Deus possuía conhecimento dos eventos futuros, antes mesmo da
criação do mundo. Ele não adaptou Seus propósitos para que estes se
amoldassem às circunstâncias, mas permitiu que as coisas se
desenvolvessem. Não agiu para que certas condições surgissem, mas
sabia que elas ocorreriam.


O plano que se colocaria em ação no caso de se rebelar alguma
das elevadas inteligências celestiais - este era o segredo, o mistério
oculto desde as eras passadas. Um oferecimento foi preparado pelos
eternos propósitos, para realizar o próprio trabalho que Deus
empreendeu em favor da humanidade caída. Signs of the Times, 25 de
março de 1897. (Romanos 16: 25)


Houve um tempo em que Satanás se encontrava em harmonia com
Deus, quando era sua alegria executar os divinos mandamentos. Seu
9|   Apostila –Gênesis

coração encontrava-se cheio de amor e regozijo em servir ao Criador,
até que começou a imaginar que sua sabedoria não derivava de Deus,
sendo antes inerente a ele próprio, e que ele era tão digno quanto Deus
de receber honra e poder. Signs of the Times, 18 de setembro de 1893.


Embora Deus houvesse criado Lúcifer nobre e belo, e lhe houvesse
atribuído grande honra entre os anjos, não o colocara, todavia, fora da
possibilidade de fazer o mal. Se Satanás decidisse pelo caminho errado,
poderia escolhê-lo e assim perverter seus dons. Poderia haver
permanecido no favor de Deus, amado e honrado por toda a multidão
angélica, presidindo em sua exaltada posição com generoso e
abnegado cuidado, exercendo seus nobres poderes para abençoar
outros e glorificar seu Autor. Contudo, pouco a pouco, começou ele a
procurar sua própria honra, e a empregar suas faculdades para atrair
atenção e obter louvor para si mesmo. Gradualmente também conduziu
os anjos, sobre os quais presidia, a lhe prestarem serviço, em vez de
devotarem todas as suas energias ao serviço do Criador. The Spirit of
Prophecy, vol. 4, pág. 317.


Pouco a pouco Lúcifer veio a condescender com o desejo de exaltação
própria. ... Se bem que toda a sua glória proviesse de Deus, este
poderoso anjo veio a considerá-la como pertencente a si próprio.
Patriarcas e Profetas, pág. 35.


A entrada do pecado no Céu não pode ser explicada. Fosse isto
possível, arranjar-se-ia alguma razão para o pecado. Mas não houve a
menor escusa para ele, e sua origem permanecerá cercada de mistério.
Review and Herald, 9 de março de 1886.


Deus não criou o mal. Ele fez apenas o bem, à Sua própria semelhança.
... O mal, o pecado e a morte... são o resultado da desobediência,
originada em Satanás. Review and Herald, 4 de agosto de 1910. (VSA,
30 / 31)
A p o s t i l a – G ê n e s i s | 10

No hebraico “Éden” é casa, lugar do prazer, lugar dedicado, local de
encantamento.
“Jardim” é “GAN”, que significa lugar defendido ou protegido. Nesta
primeira criação, a terra era um lugar de encantos, prazer e era
defendida pelo o próprio Deus. Ou seja morada de Deus em Espírito.


                  ELEVADA POSIÇÃO DE LÚCIFER

Lúcifer, no Céu, antes de sua rebelião foi um elevado e exaltado anjo, o
primeiro em honra depois do amado Filho de Deus. Seu semblante,
como o dos outros anjos, era suave e exprimia felicidade. A testa era
alta e larga, demonstrando grande inteligência. Sua forma era perfeita, o
porte nobre e majestoso. Uma luz especial resplandecia de seu
semblante e brilhava ao seu redor, mais viva do que ao redor dos outros
anjos; todavia, Cristo, o amado Filho de Deus, tinha preeminência sobre
todo o exército angelical. Ele era um com o Pai, antes que os anjos
fossem criados. História da Redenção, pág. 13.


Lúcifer era o querubim cobridor, o mais exaltado dentre os seres
criados. Sua posição era a mais próxima do trono de Deus, e ele se
achava intimamente vinculado e identificado com a administração do
governo de Deus, havendo sido ricamente dotado com a glória de Sua
majestade e poder. Signs of the Times, 28 de abril de 1890.


O próprio Senhor deu a Satanás sua glória e sabedoria, tornando-o o
querubim cobridor, bom, nobre e extraordinariamente formoso. Signs of
the Times, 18 de setembro de 1893.


Entre os habitantes do Céu, excluindo-se o próprio Cristo, foi Satanás
durante algum tempo o mais honrado de Deus, o mais elevado em
poder e glória. Signs of the Times, 23 de julho de 1902.


Lúcifer, o "filho da alva", sobrepujando em glória a todos os anjos que
rodeavam o trono, ... [estava] ligado pelos mais íntimos laços ao Filho de
Deus. O Desejado de Todas as Nações, pág. 435.
11 |   Apostila –Gênesis

Lúcifer, "filho da alva", era o primeiro dos querubins cobridores,
santo e puro. Permanecia na presença do grande Criador, e os
incessantes raios de glória que cercavam o eterno Deus, repousavam
sobre ele. Patriarcas e Profetas, pág. 35.


[Lúcifer] fora o mais elevado de todos os seres criados, e o primeiro em
revelar ao Universo os desígnios divinos. O Desejado de Todas as
Nações, pág. 758. (VSA. Pág. 28)


                      Antes que Surgisse o Mal

Entre os anjos existia paz e alegria, em perfeita submissão à vontade do
Céu. O amor a Deus era supremo, e imparcial o amor de uns pelos
outros. Tal era a condição que existira por séculos, antes da entrada do
pecado. The Spirit of Prophecy, vol. 4, págs. 316 e 317.


[Lúcifer] possuía um conhecimento de inestimável valor acerca das
riquezas eternas, o que o homem não possui. Ele experimentara o puro
contentamento, a paz, a exaltada felicidade e as inenarráveis alegrias
das moradas celestes. Havia sentido, antes da rebelião, o prazer da
plena aprovação de Deus. Obtivera completa apreciação da glória que
circundava o Pai, e sabia que o Seu poder não conhecia limites. Signs of
the Times, 4 de agosto de 1887.


Houve um tempo em que... era a alegria [de Satanás] executar as
ordens divinas. Seu coração estava cheio de amor e regozijo por poder
servir ao Criador. Signs of the Times, 18 de setembro de 1893.


Satanás era um anjo formoso e exaltado, e assim teria permanecido se
não houvesse rompido sua aliança com Deus. Signs of the Times, 21 de
dezembro de 1891. (VSA. 29)
A p o s t i l a – G ê n e s i s | 12

                  A Origem do Mal é um Mistério

Os anjos haviam sido criados cheios de bondade e amor. Amavam uns
aos outros sem parcialidade e supremamente a Deus. Movidos por este
amor, deleitavam-se em realizar a Sua vontade. A lei de Deus não lhes
era um pesado jugo, antes compraziam-se em obedecer a Seus
mandamentos e em ouvir a voz de Sua Palavra. Porém, nesse estado
de paz e pureza, o mal originou-se com aquele que havia sido perfeito
em todos os seus caminhos. O profeta disse a seu respeito: "Elevou-se
o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria
por causa do teu resplendor." Ezeq. 28:17. O pecado é algo misterioso e
inexplicável. Não havia razão para a sua existência; tentar explicá-lo é
procurar uma razão para ele, e isto seria justificá-lo. O pecado apareceu
num Universo perfeito, algo que se revelou inescusável. Signs of the
Times, 28 de abril de 1890.


Deus possuía conhecimento dos eventos futuros, antes mesmo da
criação do mundo. Ele não adaptou Seus propósitos para que estes se
amoldassem às circunstâncias, mas permitiu que as coisas se
desenvolvessem. Não agiu para que certas condições surgissem, mas
sabia que elas ocorreriam.
O plano que se colocaria em ação no caso de se rebelar alguma
das elevadas inteligências celestiais - este era o segredo, o mistério
oculto desde as eras passadas. Um oferecimento foi preparado pelos
eternos propósitos, para realizar o próprio trabalho que Deus
empreendeu em favor da humanidade caída. Signs of the Times, 25 de
março de 1897.
A entrada do pecado no Céu não pode ser explicada. Fosse isto
possível, arranjar-se-ia alguma razão para o pecado. Mas não houve a
menor escusa para ele, e sua origem permanecerá cercada de mistério.
Review and Herald, 9 de março de 1886. (VSA. 30/ 31)


Deus não criou o mal. Ele fez apenas o bem, à Sua própria semelhança.
... O mal, o pecado e a morte... são o resultado da desobediência,
originada em Satanás. Review and Herald, 4 de agosto de 1910.
13 |   Apostila –Gênesis

                     Os Primeiros Sinais do Mal

Houve um tempo em que Satanás se encontrava em harmonia com
Deus, quando era sua alegria executar os divinos mandamentos. Seu
coração encontrava-se cheio de amor e regozijo em servir ao Criador,
até que começou a imaginar que sua sabedoria não derivava de Deus,
sendo antes inerente a ele próprio, e que ele era tão digno quanto Deus
de receber honra e poder. Signs of the Times, 18 de setembro de 1893.


Embora Deus houvesse criado Lúcifer nobre e belo, e lhe houvesse
atribuído grande honra entre os anjos, não o colocara, todavia, fora da
possibilidade de fazer o mal. Se Satanás decidisse pelo caminho errado,
poderia escolhê-lo e assim perverter seus dons. Poderia haver
permanecido no favor de Deus, amado e honrado por toda a multidão
angélica, presidindo em sua exaltada posição com generoso e
abnegado cuidado, exercendo seus nobres poderes para abençoar
outros e glorificar seu Autor. Contudo, pouco a pouco, começou ele a
procurar sua própria honra, e a empregar suas faculdades para atrair
atenção e obter louvor para si mesmo. Gradualmente também conduziu
os anjos, sobre os quais presidia, a lhe prestarem serviço, em vez de
devotarem todas as suas energias ao serviço do Criador. The Spirit of
Prophecy, vol. 4, pág. 317. (VSA, 31/ 32)


Pouco a pouco Lúcifer veio a condescender com o desejo de exaltação
própria. ... Se bem que toda a sua glória proviesse de Deus, este
poderoso anjo veio a considerá-la como pertencente a si próprio.
(Patriarcas e Profetas, pág. 35)


           Deus Apresenta a Verdadeira Posição de Cristo

Antes que se iniciasse a grande luta, todos deveriam ter uma
apresentação clara a respeito da vontade dAquele [Deus] cuja sabedoria
e bondade eram a fonte de toda a sua alegria.
O Rei do Universo convocou os exércitos celestiais perante Ele, para,
em sua presença, apresentar a verdadeira posição de Seu Filho, e
A p o s t i l a – G ê n e s i s | 14

mostrar a relação que Este mantinha para com todos os seres criados.
... Perante os habitantes do Céu, reunidos, o Rei declarou que ninguém,
a não ser Cristo, o Unigênito de Deus, poderia penetrar inteiramente em
Seus propósitos, e a Ele foi confiado executar os poderosos conselhos
de Sua vontade. (Patriarcas e Profetas, pág. 36)


O grande Criador reuniu os seres celestiais para poder, na presença de
todos os anjos, conferir honra especial a Seu Filho. Este estava sentado
no trono com o Pai, com a multidão celestial de santos anjos reunida à
volta. Então o Pai fez saber que Ele próprio ordenara que Cristo, Seu
Filho, fosse igual a Ele, de modo que, onde o Filho estivesse, estaria a
Sua própria presença. A palavra do Filho deveria ser obedecida tão
prontamente quanto a do Pai. O Filho fora investido de autoridade para
comandar o exército celestial. Deveria Ele agir especialmente em união
com o Pai no projeto de criação da Terra. ...
Satanás estava com inveja e ciúmes de Jesus Cristo. Não obstante,
quando todos os anjos se inclinaram diante dEle para reconhecer Sua
supremacia, elevada autoridade e direito de governar, Satanás também
se prostrou, ainda que seu coração estivesse cheio de inveja e ódio.
Cristo formava parte do conselho especial de Deus para a consideração
de Seus planos, ao passo que Satanás os desconhecia. Não conhecia,
nem lhe era permitido conhecer os propósitos de Deus. Por outro lado,
Cristo era reconhecido como Soberano do Céu com poder e autoridade
iguais aos do próprio Deus.
Satanás acreditou que ele próprio era o favorito no Céu, entre os anjos.
Havia sido grandemente exaltado, mas... aspirava alcançar a altura do
próprio Deus. Glorificava-se em sua própria altivez. Sabia que os anjos o
honravam. Tinha uma missão especial a cumprir. Estivera próximo ao
grande Criador, e os incessantes raios de luz gloriosa que rodeavam o
Deus eterno haviam resplandecido especialmente sobre ele. Pensou em
como os anjos haviam obedecido a seu comando com prazenteira
espontaneidade. Não eram as suas vestiduras brilhantes e formosas?
Por que, então, deveria Cristo ser honrado acima dele? The Spirit of
Prophecy, vol. 1, págs. 17 e 18.


Os anjos alegremente reconheceram a supremacia de Cristo, e,
prostrando-se diante dEle, extravasaram seu amor e adoração. Lúcifer
15 |   Apostila –Gênesis

curvou-se com eles; mas em seu coração havia um conflito estranho,
violento. A verdade, a justiça e a lealdade estavam a lutar contra a inveja
e o ciúme. A influência dos santos anjos pareceu por algum tempo levá-
lo com eles. ... De novo, porém, achou-se repleto de orgulho por sua
própria glória. Voltou-lhe o desejo de supremacia, e uma vez mais
condescendeu com a inveja de Cristo. Patriarcas e Profetas, págs. 36 e
37. (VSA, 33/ 34)


              Lúcifer Inicia a Campanha Contra Cristo

Satanás... iniciou a obra de rebelião entre os anjos que estavam sob seu
comando, procurando difundir entre eles o espírito de
descontentamento. Agiu de modo tão ardiloso que muitos dos anjos se
comprometeram com ele antes que seus propósitos fossem plenamente
conhecidos. Review and Herald, 28 de janeiro de 1909.


Satanás... ambicionava as mais elevadas honras que Deus concedera a
Seu Filho. Tornou-se invejoso de Cristo e começou a semear entre os
anjos que o honravam como querubim cobridor, o sentimento de que
não recebera a honra que sua posição demandava. Review and Herald,
24 de fevereiro de 1874.


Mediante sutis insinuações de que Cristo usurpara o lugar que
pertencia a ele, Lúcifer lançou as sementes da dúvida na mente de
muitos dos anjos. Educational Messenger, 11 de setembro de 1908.
Sua [de Lúcifer] obra de engano foi efetuada com tão grande sigilo que
os anjos em posições menos elevadas supuseram que ele era o
governante do Céu. (Este Dia com Deus, pág. 254.) (VSA, 34 / 35)


Os anjos leais e sinceros procuraram reconciliar este anjo poderoso e
rebelde com a vontade do Criador. Justificaram o ato de Deus de
conferir honra a Jesus Cristo, e com poderosos argumentos tentaram
convencer Satanás de que ele próprio não possuía agora menor honra
do que antes de o Pai proclamar a honra especial conferida ao Filho.
Mostraram-lhe claramente que Jesus era o Filho de Deus, existindo com
Ele antes que os anjos houvessem sido criados, e que sempre estivera
A p o s t i l a – G ê n e s i s | 16

à destra de Deus, sem que Sua terna e amorável autoridade jamais
tivesse sido questionada; tampouco dera Ele qualquer ordem que os
seres celestiais não houvessem cumprido alegremente. Argumentaram
que o fato de haver Cristo recebido honras especiais por parte do Pai,
na presença dos anjos, não diminuía a honra que ele [Satanás] recebera
até então. The Spirit of Prophecy, vol. 1, pág. 19.
[Lúcifer] obteve a simpatia de alguns de seus companheiros ao sugerir
pensamentos de crítica no tocante ao governo de Deus. A semente
daninha foi espalhada de modo sedutor; e depois que ela brotou e
desenvolveu raízes na mente de muitos, recolheu ele as idéias por ele
mesmo implantadas na mente de outros, e as apresentou diante das
mais elevadas ordens de anjos como sendo os pensamentos de outras
mentes contra o governo de Deus. SDA Bible Commentary, vol. 4, pág.
1.143. (VSA, 36)


                          Guerra no Céu

Cristo Se ocupara nas cortes celestiais em convencer a Satanás de seu
terrível erro, até que finalmente o maligno e seus simpatizantes se
encontraram em rebelião aberta contra o próprio Deus. (Este Dia com
Deus, pág. 254)


Cristo, como Comandante do Céu, foi indicado para acabar com a
rebelião. Review and Herald, 30 de maio de 1899.


Houve então batalha no Céu. O Filho de Deus, o Príncipe dos Céus,
junto com Seus anjos leais, empenhou-se em conflito com o arqui-
rebelde e os que a este se uniram. O Filho de Deus e os anjos sinceros
e leais prevaleceram, ao passo que Satanás e seus simpatizantes foram
expulsos do Céu. The Spirit of Prophecy, vol. 1, pág. 23.


Anjos se empenharam em batalha; Satanás desejava derrotar o Filho de
Deus e os que estavam submissos a Sua vontade. Mas os anjos bons e
leais prevaleceram, e Satanás, com seus seguidores, foi expulso do
Céu. Primeiros Escritos, pág. 146. (VSA, 45)
17 |   Apostila –Gênesis

                           Efeitos da Rebelião

Satanás ficou perplexo diante de sua nova condição. Fora-se a sua
felicidade. Contemplou os anjos que, como ele, uma vez haviam sido
tão felizes, mas agora achavam-se fora do Céu. ... Tudo parecia
modificado. Semblantes que haviam refletido a imagem de seu Criador,
agora demonstravam melancolia e desespero. Contendas, discórdias e
amargas recriminações revelavam-se entre eles. ... Satanás observa
agora os terríveis resultados de sua rebelião. Estremeceu, temendo
enfrentar o futuro e contemplar o fim de todas essas coisas.
Chegara a hora dos alegres e felizes cânticos de louvor a Deus e a Seu
amado Filho. Satanás havia dirigido o coral celestial. Sempre entoara a
primeira nota, e então toda a multidão angélica se unira a ele, fazendo
com que gloriosos acordes musicais ressoassem pelos Céus em honra
a Deus e Seu querido Filho. Agora, porém, em lugar de doces acordes
musicais, palavras de discórdia e ira caíam nos ouvidos do grande líder
rebelde. ... Aproximava-se a hora da adoração, quando resplendentes e
santos anjos se ajoelhavam diante do Pai. Não mais se uniria ele ao
cântico celestial. Nunca mais se ajoelharia em reverente e santo temor
diante da presença do Deus eterno. ...
Satanás tremeu ao contemplar sua obra. Achava-se sozinho a meditar
sobre o passado, o presente e seus planos futuros. Sua poderosa
estrutura vacila como que atingida por uma tempestade. Um anjo do
Céu está passando. Ele o chama e solicita uma entrevista com Cristo.
Esta lhe foi concedida. Relatou ele então ao Filho de Deus que se
arrependera de sua rebelião, e desejava readquirir o favor de Deus.
Estava disposto a assumir o lugar que Deus previamente lhe designara,
submetendo-se a Seu sábio comando. Cristo chorou diante da desgraça
de Satanás, mas fez-lhe ver, comunicando a decisão divina, que ele
jamais poderia ser readmitido ao Céu. ... As sementes da rebelião ainda
se achavam dentro dele [Satanás]. ...
Quando Satanás se tornou plenamente convencido de que não havia
possibilidade de ser reintegrado ao favor de Deus, manifestou sua
malícia com aumentado ódio e fervente veemência. ...
Como já não podia ser admitido no interior dos portais celestes,
aguardaria junto à entrada para escarnecer dos anjos e procurar
contender com eles enquanto entravam e saíam. The Spirit of Prophecy,
vol. 1, págs. 28 a 30.
A p o s t i l a – G ê n e s i s | 18

              A Criação da Terra e da Humanidade

Os anjos leais lamentaram a sorte daqueles que haviam sido seus
companheiros de felicidade e bênçãos. Sua falta foi sentida no Céu. O
Pai consultou a Jesus quanto à possibilidade de executar imediatamente
o propósito de fazer o homem para habitar a Terra. Signs of the Times, 9
de janeiro de 1879.


As mais brilhantes e exaltadas estrelas da alva louvaram... a glória [de
Cristo] na criação, e anunciaram Seu nascimento com cânticos de
alegria. Signs of the Times, 4 de janeiro de 1883.
Quando Deus formou a Terra, havia montanhas, colinas e planícies, e
serpenteando entre estas existiam rios e fontes de água. A Terra não
era constituída de uma extensa planície, mas a monotonia do cenário foi
quebrada por outeiros e montanhas, não elevadas e ásperas como são
agora, mas regulares e belas em sua forma. ... Os anjos
contemplavam e se regozijavam diante das maravilhosas e belas
obras de Deus. Spiritual Gifts, vol. 3, pág. 33.


Todo o Céu tomou profundo e alegre interesse na criação do
mundo e do homem. Os seres humanos constituíam uma nova e
distinta ordem. Review and Herald, 11 de fevereiro de 1902.
Depois dos seres angélicos, a família humana, formada à imagem de
Deus, constitui a mais nobre de Suas obras criadas. Review and Herald,
3 de dezembro de 1908.


O Senhor... havia dotado Adão com poderes mentais superiores a
qualquer outra criatura vivente que houvesse feito. Suas faculdades
mentais eram apenas um pouco menor do que as dos anjos. Review
and Herald, 24 de fevereiro de 1874.


Tão logo Deus, através de Jesus Cristo, criou nosso mundo e colocou
Adão e Eva no jardim do Éden, Satanás anunciou seu propósito de
conformar à sua própria natureza o pai e a mãe da humanidade. Review
and Herald, 14 de abril de 1896.
19 |   Apostila –Gênesis

Este casal imaculado não usava roupas artificiais. Achavam-se vestidos
com uma cobertura de luz e glória, tais como os anjos. Signs of the
Times, 9 de janeiro de 1879.


Deus criou o homem para Sua própria glória, para que depois de
testada e provada, a família humana pudesse tornar-se uma com a
família celestial. Era o propósito de Deus repovoar o Céu com a
família humana. SDA Bible Commentary, vol. 1, pág. 1.082.


Os lugares vagos surgidos no Céu pela queda de Satanás e seus anjos,
serão preenchidos pelos redimidos do Senhor. Review and Herald, 29
de maio de 1900. (VSA, 49)


A lei de Deus existia antes que o homem fosse criado. Foi adaptada
à condição de seres santos. Mesmo os anjos eram governados por
ela. Signs of the Times, 15 de abril de 1886.


O homem devia ser testado e provado; se suportasse a prova divina e
permanecesse leal e fiel depois desta primeira prova, não deveria ser
afligido por contínua tentação, antes seria exaltado a uma posição
igual à dos anjos, revestido da imortalidade. Review and Herald, 24
de fevereiro de 1874. (VSA, 50)


            Satanás Planeja Provocar a Queda do Homem

[Satanás] informou [seus anjos] de seus planos para separar de Deus o
nobre Adão e sua companheira Eva. Se fosse possível, de algum modo,
induzi-los à desobediência, Deus faria provisões por meio das quais o
ser humano seria perdoado, e assim o próprio Satanás e seus anjos
teriam melhores chances de compartilhar da misericórdia de Deus. Se
isto falhasse, poderiam unir-se a Adão e Eva, já que estes, uma vez
chegando a transgredir a lei de Deus, estariam também sujeitos à ira
divina, como os anjos caídos. Se transgredissem, estariam igualmente
num estado de rebelião; os anjos rebeldes poderiam unir-se a eles,
tomar posse do jardim do Éden e transformá-lo em seu lar. Se
A p o s t i l a – G ê n e s i s | 20

conseguissem acesso à árvore da vida que se encontrava no meio do
jardim, sua força seria - pensavam eles - igual à dos anjos leais, e nem
mesmo Deus seria capaz de expulsá-los dali.
Satanás manteve consulta com seus anjos maus. Nem todos se
dispuseram prontamente a unir-se a ele nessa obra arriscada e terrível.
Ele lhes contou que não confiaria a nenhum deles tal trabalho; pensava
que somente ele mesmo possuía sabedoria suficiente para levar avante
um tão importante empreendimento. Gostaria que eles refletissem sobre
o assunto enquanto ele próprio se retiraria a fim de amadurecer os
planos. ...
Satanás ficou só a fim de aperfeiçoar os planos que seguramente
resultariam na queda de Adão e Eva. Estremeceu ao pensar que
submergiria o santo e feliz par na miséria e remorso que ele mesmo
estava agora suportando. Pareceu indeciso; em alguns momentos firme
e determinado, noutros hesitante e vacilante. Seus anjos o procuraram
para informá-lo da decisão que haviam tomado. Sim, unir-se-iam a ele e
compartilhariam com ele da responsabilidade e das conseqüências.
Satanás lançou para longe seus sentimentos de desespero e fraqueza
e, como líder, fortaleceu-se para enfrentar a situação e empreender tudo
que estivesse a seu alcance para desafiar a autoridade de Deus e de
Seu Filho. The Spirit of Prophecy, vol. 1, págs. 31 a 33. (VSA, 51)


Na criação do homem, manifestou-se a atuação de um Deus
pessoal. Quando Deus fizera o homem à Sua imagem, a forma
humana era perfeita, mas jazia inanimada. Então um Deus pessoal,
de existência própria, soprou naquela forma o fôlego da vida, e o
homem tornou-se um ser vivo, inteligente. Todas as partes do seu
organismo se puseram em ação. O coração, as artérias, as veias, a
língua, as mãos, os pés, os sentidos, as faculdades da mente, tudo se
pôs a funcionar, sendo todos submetidos a uma lei. O homem tornou-se
alma vivente. Mediante Cristo, a Palavra, um Deus pessoal criou o
homem, dotando-o de inteligência e poder. (CBV, 415)


Deus criou o homem para Sua própria glória, para que depois de
testada e provada, a família humana pudesse tornar-se uma com a
família celestial. Era o propósito de Deus repovoar o Céu com a
família humana, caso ela se demonstrasse obediente a cada
21 |   Apostila –Gênesis

palavra divina. Adão deveria ser provado a fim de demonstrar se seria
obediente, tal como os anjos fiéis, ou desobediente. SDA Bible
Commentary, vol. 1, pág. 1.082. (VSA, 287)


“São estes”, ele diz, “o povo que deve tomar o meu lugar no Céu, e o
lugar dos anjos que se uniram a mim? (PR. 589)


Antes da manifestação do mal, havia paz e alegria por todo o
Universo. Tudo estava em perfeita harmonia com a vontade do
Criador. O amor a Deus era supremo; imparcial, o amor de uns para
com outros. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o
eterno Pai - um na natureza, no caráter e no propósito - o único Ser
em todo o Universo que poderia entrar nos conselhos e propósitos de
Deus. Por Cristo, o Pai efetuou a criação de todos os seres celestiais.
"NEle foram criadas todas as coisas que há nos céus ... sejam
tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades
(Col. 1:16); e tanto para com Cristo, como para com o Pai, todo o
Céu mantinha lealdade. (GC, 493)


A discórdia que sua conduta determinara no Céu, Satanás lançara sobre
o governo de Deus. Todo o mal declarou ele ser o resultado da
administração divina. Alegava que era seu objetivo aperfeiçoar os
estatutos de Jeová. Por isso permitiu Deus que ele demonstrasse a
natureza de suas pretensões, a fim de mostrar o efeito de suas
propostas mudanças na lei divina. A sua própria obra o deve
condenar. Satanás pretendera desde o princípio que não estava em
rebelião. O Universo todo deve ver o enganador desmascarado. (PP, 42)


Desde o princípio a grande controvérsia fora a respeito da lei de Deus.
Satanás procurara provar que Deus era injusto, que Sua lei era
defeituosa, e que o bem do Universo exigia que ela fosse mudada.
Atacando a lei, visava ele subverter a autoridade de seu Autor. Mostrar-
se-ia no conflito se os estatutos divinos eram deficientes e passíveis de
mudança, ou perfeitos e imutáveis. (PP, 69)
A p o s t i l a – G ê n e s i s | 22

Aqueles que deviam ter sido a luz do mundo têm projetado apenas raios
pálidos e fracos. Que é luz? É piedade, bondade, verdade,
misericórdia, amor; é a revelação da verdade no caráter e na vida.
O evangelho, com o seu explosivo poder, depende da piedade pessoal
de seus crentes, e Deus proveu, pela morte de Seu amado Filho, os
meios para que cada alma esteja perfeitamente preparada para toda
boa obra. Review and Herald, 24 de março de 1891. (BS, 36)


Isaias 28: 13. “Assim, pois, a palavra do Senhor lhes será preceito
sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais
regra; um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caia para traz, se
quebrantem, se enlacem, e sejam presos.”


Não esqueçam é um pouco aqui, e um pouco ali; ou seja, é unindo um
versículo com outro versículo, ou mesmo até a metade de um versículo,
é que podemos descobri os segredos de Deus.


Romanos 1: 20 “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu
eterno poder, como também sua própria divindade, claramente se
reconhecem, desde o principio do mundo, sendo percebidos por meio
das coisas que foram criados. Tais homens são por isso
indesculpáveis”.


Seja qual for a nação, tribo ou língua, quer o homem seja branco ou
preto, ele ainda é portador da imagem de Deus, e "o adequado estudo
da humanidade é o homem". (MM, Exaltai-o, 208)


Heb. 10: 1. “PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a
imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que
continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles
se chegam.”


I Cor 10: 11 “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas
para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.” ou
seja conhecer a historia da humanidade através da própria
23 |   Apostila –Gênesis

humanidade. (Col 2: 16-17; Heb 9: 8-10; I Cor 3: 16; Heb 10: 15-18;
Gal 4: 24; Heb 8: 5 - 10; I Cor 2: 13 – 14;). Tudo isto é sombra das
coisas espirituais.


Se o seguidor de Cristo crer em Sua Palavra e praticá-la, não haverá
Ciência no mundo natural, que não possa compreender nem apreciar.
Nada há que não lhe forneça meio de partilhar a verdade com outros. A
história natural é um tesouro de conhecimentos em que todo
estudante na escola de Cristo, pode abeberar-se. Contemplando o
encanto da Natureza, estudando suas lições no cultivo do solo, no
crescimento das árvores, em todas as maravilhas da terra, mar e céu,
advir-nos-á percepção nova da verdade. Os mistérios ligados ao
proceder de Deus para com os homens, as profundezas de Sua
sabedoria e penetração, vistos na vida humana - verificar-se-á
serem um depósito repleto de tesouros.


                             Primogênito

Heb 12: 22; Ex 4: 22 – 23; Ex 13: 2; Luc 2: 23; Sl 89: 27; I Sam 13: 13,
14; 16: 12; Jer 31: 8-10; Gen 27: 36; Gen 27; Tiag 1: 18, 16, 17; Ex 22:
19; Apoc 14: 4; Col 1: 18; Rom 8: 22, 23; 11: 16, 28; Apoc 1: 5; Atos 26:
23; I Cor 15: 20 – 23; I Tes 14 – 24; Mat 24: 30;. Cant. 6: 10; Apoc 14: 12


Mas as nuvens da justiça divina já se condensam sobre eles, repletas
dos elementos que destruíram Sodoma. Nas visões que lhe foram
concedidas dos acontecimentos futuros, o profeta João contemplou
essa cena. Este culto dos demônios lhe foi revelado e pareceu-lhe que
todo o mundo estava à borda da perdição. Mas enquanto olhava com
grande interesse, notou a assembléia dos que guardam os
mandamentos de Deus. Tinham na testa o selo do Deus vivo, e disse:
"Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os
mandamentos de Deus e a fé de Jesus. E ouvi uma voz do Céu, que me
dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no
Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e
as suas obras os sigam. E olhei, e eis uma nuvem branca, e
assentado sobre a nuvem Um semelhante ao Filho do homem, que
A p o s t i l a – G ê n e s i s | 24

tinha sobre a Sua cabeça uma coroa de ouro, e na Sua mão uma
foice aguda. E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz
ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a tua foice, e sega; é já
vinda a hora de segar, porque já a seara da Terra está madura. E
Aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a Sua foice à Terra,
e a Terra foi segada. E saiu do templo, que está no Céu, outro anjo, o
qual também tinha uma foice aguda. E saiu do altar outro anjo, que tinha
poder sobre o fogo, e clamou com grande voz ao que tinha a foice
aguda, dizendo: Lança a tua foice aguda, e vindima os cachos da vinha
da Terra, porque já as suas uvas estão maduras. E o anjo meteu a sua
foice à Terra e vindimou as uvas da vinha da Terra, e lançou-as no
grande lagar da ira de Deus." Apoc. 14:12-19. (II TS. 371)
          Apostila Senhor Justiça nossa, pág. 3
          Além da vinda do Senhor a Seu templo, Malaquias
          também prediz o segundo advento, Sua vinda para a
          execução do juízo, nestas palavras: "E chegar-Me-ei a vós
          para juízo, serei uma testemunha veloz contra os
          feiticeiros e contra os adúlteros, e contra os que juram
          falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e
          pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e
          não Me temem, diz o Senhor dos exércitos." Mal. 3:5. À mesma
          cena se refere Judas quando diz: "Eis que é vindo o Senhor
          com milhares de Seus santos; para fazer juízo contra
          todos, e condenar dentre eles todos os ímpios por todas as
          suas obras de impiedade." Jud. 14 e 15. Esta vinda, e a vinda
          do Senhor ao Seu templo, são acontecimentos distintos e
          separados. (GC, 424 – 426; Apoc 11: 19)

          A vinda de Cristo ao lugar santíssimo como nosso Sumo
          Sacerdote, para a purificação do santuário, a que se faz
          referência em Daniel 8:14; a vinda do Filho do homem ao
          Ancião de Dias, conforme se acha apresentada em Daniel 7:13; e
          a vinda do Senhor a Seu templo, predita por Malaquias, são
          descrições do mesmo acontecimento; e isso é também
          representado pela vinda do esposo ao casamento, descrita
          por Cristo na parábola das dez virgens, de Mateus 25. (GC, 426)

          A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém foi um
          imperfeito símbolo da Sua vinda nas nuvens do céu com
          poder e glória, por entre as aclamações dos anjos e o
          regozijo dos santos. Então, cumprir-se-ão as palavras de
          Cristo aos fariseus: "Desde agora Me não vereis mais, até que
25 |   Apostila –Gênesis

            digais: Bendito o que vem em nome do Senhor." Mat. 23:39.
            Em visão profética, foi mostrado a Zacarias aquele dia de
            triunfo final; e ele viu também a condenação dos que, no
            primeiro advento, rejeitaram a Cristo: "E olharão para Mim, a
            quem traspassaram; e O prantearão como quem pranteia por
            um unigênito; e chorarão amargamente por Ele, como se chora
            amargamente pelo primogênito." Zac. 12:10. Esta cena anteviu
            Cristo quando contemplou a cidade e chorou sobre ela. Na
            ruína temporal de Jerusalém viu Ele a final destruição daquele
            povo que era culpado do sangue do Filho de Deus. (DTN, 580)

            Os discípulos de Cristo esperavam a vinda imediata do
            reino de Sua glória; mas ao dar-lhes esta oração Jesus
            ensinou que o reino não devia ser então estabelecido.
            Deviam orar por sua vinda como acontecimento ainda no
            futuro. Mas essa petição era-lhes também uma certeza.
            Conquanto não devessem esperar a vinda do reino em seus
            dias, o fato de haver (MM, Maravilhosa Graça, 345)

            Sua Igreja deve ser um templo construído segundo a
            semelhança divina, e o anjo arquiteto trouxe do Céu a sua
            vara de ouro para medir, a fim de que cada pedra seja lavrada
            e ajustada pela medida divina, e polida para brilhar como um
            emblema do Céu irradiando em todas as direções os
            refulgentes e luminosos raios do Sol da Justiça. A Igreja há de
            ser alimentada com o maná do Céu e guardada unicamente
            sob a proteção de Sua graça. Vestida com a completa armadura
            de luz e justiça ela entra em seu conflito final. A escória,
            material imprestável, será consumida, e a influência da
            verdade testifica ao mundo de seu caráter santificador e
            enobrecedor. (Igreja Remanescente, 14[ Apoc 11: 19.]


Mas, na Palavra escrita é que está revelado com maior clareza o
conhecimento de Deus ao homem caído. Este é o repositório das
inexauríveis riquezas de Cristo. ... As verdades da redenção são
susceptíveis de desenvolvimento e expansão constantes. Embora
velhas, são sempre novas, e revelam constantemente ao pesquisador
da verdade maior glória e força mais potente. Rom 1: 20 (Parábolas de
Jesus, págs. 125-127.)
A p o s t i l a – G ê n e s i s | 26

"Temos, porém, este tesouro", prosseguiu o apóstolo, "em vasos de
barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós." II
Cor. 4:7. Deus poderia ter proclamado Sua verdade por meio de anjos
sem pecado, mas este não é Seu plano. Ele escolhe seres humanos,
homens repassados de fraquezas, como instrumentos na execução de
Seus desígnios. Os tesouros de valor inapreciável são colocados
em vasos terrestres. Por intermédio de homens Suas bênçãos
devem ser transmitidas ao mundo. Por meio deles Sua glória deve
brilhar em meio às trevas do pecado. Em amorável ministério devem
ir ao encontro dos necessitados e dos pecadores e guiá-los à cruz. E em
toda a sua obra devem tributar glória, honra e louvor Àquele que é sobre
tudo e sobre todos. (AA, 330)


  A Bíblia revela a verdade de maneira tão simples, e com tão perfeita
adaptação às necessidades e anseios do coração humano, que tem
inspirado admiração e encanto aos espíritos mais cultos, ao mesmo
tempo que habilita o humilde e ignorante a discernir o caminho da
salvação. Não obstante, essas verdades singelamente declaradas se
prendem a assuntos tão elevados, de tão vasto alcance, tão
infinitamente além da capacidade de compreensão humana, que não as
podemos aceitar senão por haverem sido declaradas por Deus. Assim
se nos expõe o plano da salvação, de maneira que toda pessoa
possa ver os passos que lhe cumpre dar em arrependimento para
com Deus e fé para com nosso Senhor Jesus Cristo, a fim de
salvar-se pela maneira indicada por Deus; todavia, sob essas
verdades, tão facilmente compreendidas, jazem mistérios que são o
esconderijo de Sua glória - mistérios que se acham para além do
alcance de nosso espírito em suas indagações, inspirando, no entanto,
reverência e fé ao sincero pesquisador da verdade. (Caminho a Cristo,
107 e 108).


O significado da dispensação judaica não é ainda plenamente
compreendido. Profundas e vastas verdades são prefiguradas em
seus ritos e símbolos. O evangelho é a chave que desvenda seus
mistérios. Pelo conhecimento do plano de salvação, suas verdades
abrir-se-nos-ão ao entendimento. Muito mais do que o fazemos, temos o
privilégio de compreender estes maravilhosos temas. Devemos
entender as profundas coisas de Deus. Anjos desejam atentar para
27 |   Apostila –Gênesis

as verdades reveladas a quem sonda a Palavra de Deus com coração
contrito, e suplica por maior comprimento, e largura, e profundidade, e
altura da sabedoria, que só Ele pode conceder. (PJ, 133).


O Antigo Testamento é o solo em que as sementes da piedade prática
foram inicialmente semeadas. Isto foi repetido nas palavras de Cristo
aos Seus discípulos. Ainda precisamos aprender que toda a
dispensação judaica é uma profecia resumida do evangelho. É o
evangelho em símbolos. Da coluna de nuvem Cristo apresentou os
deveres do homem para com Deus e para com o seu semelhante. Suas
palavras, aos instrumentos designados, tanto no Antigo como no Novo
Testamento, indicam claramente as virtudes cristãs. Através de todos os
Seus ensinos Ele espalhou as preciosas sementes da verdade. Todos
os que praticarem os princípios expostos, verão que estes são como
pérolas preciosas, de muito valor. (MM. Refletindo a Cristo, 104)


Em Gen 2: 25. “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não
se envergonhavam.” (textos para Cf, Isa 47: 3; Ez. 16: 37; Lam 1: 8.;
Gen 3: 7). nestes textos a palavra “nudez” reflete prostituição. Mas só é
prostituição porque foi praticado com outro ser que é seu marido.


Em Levitico 18: 6. Diz: “Nenhum de vós se chegará áquela que lhe é
próxima por sangue, para descobrir a sua nudez. Eu Sou o Senhor”


Aqui mais uma vez indica um ato sexual entre duas pessoas. A palavra
“nudez”, se for colocada como verbo, é ‘ARAH, e significa se despejar,
esparrar para fora de si, fluir para fora. Ou seja um ato sexual, e
tornando os dois uma só carne.


Mas o texto também diz, que eles não sentiam vergonha. A palavra
vergonha em hebraico é BOSH e significa a sensação de fazer algo
errado. Mas para eles não sentir vergonha estava fazendo tudo
conforme a ordem de Deus.
E por estarem de acordo com a ordem de Deus, não tinham de que se
envergonhar. Era um ato singelo sem sentimento de culpa, sem ciúmes
sem magoas imensas da perca.
A p o s t i l a – G ê n e s i s | 28

Esse casal, que não tinha pecados, não fazia uso de vestes
artificiais. Estavam revestidos de uma cobertura de luz e glória, tal
como a usam os anjos. Enquanto viveram em obediência a Deus, esta
veste de luz continuou a envolvê-los. Embora todas as coisas que Deus
criou fossem belas e perfeitas, e aparentemente nada faltasse sobre a
Terra criada para fazer Adão e Eva felizes, ainda manifestou Seu
grande amor plantando para eles um jardim especial. Uma porção de
seu tempo devia ser ocupada com a feliz tarefa de cuidar do jardim, e a
outra porção para receber a visita dos anjos, ouvir suas instruções, e em
feliz meditação. (História da Redenção, págs. 20 e 21)


Gen 3: 1. “ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do
campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim
que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?” (Jó 1: 7;
2: 2; II Cor 11: 3; Apoc 12: 9; 20: 2)


A palavra “Comereis” em hebraico é ‘AKAL’ que significa, além de
devorar, absorver, receber de alguém, ter conhecimento, experimentar.
(Jer 15: 16; Ez 2: 8; 3: 3; Apoc 10: 10)


No jardim tinha duas Árvores, que não eram Árvores, mas sim seres.
(Gen 2: 9; Ez 31: 8; Prov 3: 13 - 18; 11: 30; Apoc 2: 7; Ez 47: 12)


Em Rom 11: 29. “porque os dons e a vocação de Deus são
irretratáveis”. O anjo caído, tinha perdido o corpo celeste, mas
conservava os dons. ( Isa 14: 29: Luc 13: 3; II Reis 1: 2; II Cr 26: 6; Isa
11: 8; Deut 8: 15)


Sendo assim Lúcifer se apresenta a Eva como serafin, serpente voadora


Gen 3: 2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim
comeremos,
Gen 3: 2; 2: 16;
A palavra para respondeu no hebraico é ‘AMAR’ e significa falar, dizer,
em fim comunicar com a boca, porém há um significado interessante
29 |   Apostila –Gênesis

que é “oferecer, usado em Gen 22: 2. “prosseguiu Deus: .. essa
expressão pode significar também intenção de fazer algo Ex 2: 14.


Fruto (Deut 7: 13) tocar (I Sam 10: 26; Gen 20: 6). Então a ordem era
para nem tocar, que significa também envolvimento sexual.


GEN 1: 28 “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e
multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os
peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que
se move sobre a terra.”


Cristo procura reproduzir-Se no coração dos homens; e faz isto por
intermédio daqueles que nEle crêem. O objetivo da vida cristã é a
frutificação - a reprodução do caráter de Cristo no crente, para que Se
possa reproduzir em outros. (MM, Exaltai-o, 275; Gen 1: 28) Col 1: 6, 10.


Dia a dia estamos semeando sementes para a colheita futura. Não
podemos ser demasiado cuidadosos quanto à semente que por
nossas palavras semeamos. Muitas vezes são proferidas palavras
descuidadamente, e esquecidas, mas essas palavras, para bem ou para
mal, trarão sua sementeira. Semeai uma palavra áspera, cruel, e esta
semente, encontrando terreno na mente dos ouvintes, brotará para
frutificar segundo a sua espécie. Semeai uma semente em amoráveis,
gentis palavras à semelhança de Cristo, e ela vos trará abundante
colheita em retribuição. Acautelemo-nos, não profiramos palavras que em
vez de serem uma bênção, sejam maldição. Se semearmos trigo,
ceifaremos trigo; se semearmos joio, ceifaremos joio; e a colheita, seja de
trigo ou seja de joio, será certa e farta. (MM, Nossa Alta Vocação, 292)


Gen 3: 3 “Mas Deus disse, não coma do fruto. (Prov 18: 20, 21; Luc 3: 8)


Gen 3: 5 disse a serpente “no dia em que comeres sereis como Deus,
ou seja, como eu. Sabedor do bem e do mal. Ou seja a serpente disse
se receberes de mim serás como eu. Terás a mesma natureza minha.
Pois o salvador dissera que no dia em que comesse morreria. Neste
A p o s t i l a – G ê n e s i s | 30

versículo a palavra Deus é ELOHIYM palavra que na Biblia é aplicada a
Deus, mas que pode ser aplicada a qualquer pessoa de nobre e grande
valor. Mas que Deus eles seriam iguais? Teriam a natureza de Lúcifer.


TIAGO 1: 15. “Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá a luz o
pecado, uma vez consumado, gera a morte.” (Gen 3: 6; Jo 15: 35; Sl 7:
14; Isa 59: 4; Rom 6: 23)


Gen 3:4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
(João 8: 44; II Cor 11: 3)


Gen 3: 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se
abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
(Ef 1: 18; Gen 1: 26; 14: 18, 19; Sl 7: 8; Isa 14: 14; Ez 28: 2)


Gen 3: 6 ‘‘Quando Eva viu que a árvore parecia agradável ao paladar,
era atraente aos olhos e, além disso desejável aos olhos para dela se
obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e deu a seu marido,
que comeu também.’ (Tiag. 1: 14, 15; I João 2: 16; Num 30: 7, 8; Jer 44:
15, - 24; Isa 34: 14, 15; II Cor 11: 3; I Tim 2: 14.) (Lilit Isa 34: 14; Sl 74:
14; Isa 13: 22; Apoc 18: 2)


Quando Eva viu "que aquela árvore era boa para se comer, e agradável
aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu
fruto, e comeu". Gên. 3:6. Era agradável ao paladar, e enquanto comia,
pareceu-lhe sentir um poder vivificador, e imaginou-se entrando em uma
superior condição de existência. Havendo já transgredido, tornou-se
tentadora a seu marido, e "ele comeu". Gên. 3:6 (ED, 25)


Haverá mulheres que se tornarão tentadoras, e que farão o máximo
possível para atrair e conquistar a atenção dos homens sobre elas.
Primeiro, buscarão granjear-lhes a simpatia, a seguir, a afeição, e
depois levá-los a violar a santa lei de Deus. Os que desonraram a
própria mente e a afeição fixando-as naquilo que é proibido pela
Palavra de Deus, não terão escrúpulos de desonrar a Deus com
31 |   Apostila –Gênesis

várias espécies de idolatria. Deus os entregará a suas vis afeições.
Importa guardar os pensamentos; cercar a alma com os preceitos da
Palavra de Deus; e ser muito cuidadoso quanto a cada pensamento,
palavra e ação a fim de não ser surpreendido pelo pecado. Review and
Herald, 17 de maio de 1887. (Evangelismo, 681)
21. gênesis

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21. gênesis

  • 1.
  • 2. 1| Apostila –Gênesis GÊNESIS Antes que os homens ou os anjos fossem criados, "o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus". João 1:1. O mundo foi criado por Ele, "e sem Ele nada do que foi feito se fez". João 1:3. Se Cristo fez todas as coisas, existiu antes de todas elas. As palavras a este respeito são tão decisivas, que ninguém precisa ter dúvidas. Cristo era essencialmente Deus, e no mais elevado sentido. Estava com Deus desde a eternidade, Deus sobre tudo, bendito para sempre. O Senhor Jesus Cristo, o divino Filho de Deus, existiu desde a eternidade como pessoa distinta, embora Um com o Pai. Era Ele a mais excelsa glória do Céu. Era o comandante das inteligências celestiais, e recebia como um direito Seu as homenagens e adoração dos anjos. Review and Herald, 5 de abril de 1906. Cristo declarou por intermédio de Salomão: "O Senhor Me possuiu no princípio de Seus caminhos e antes de Suas obras mais antigas. Desde a eternidade, fui ungida [a Sabedoria]; desde o princípio, antes do começo da Terra. ... Quando punha ao mar o seu termo, para que as águas não traspassassem o Seu mando; quando compunha os fundamentos da Terra, então, Eu estava com Ele e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delícias, folgando perante Ele em todo o tempo." Prov. 8:22, 23, 29 e 30. Ao falar de Sua preexistência, Cristo conduz a mente a eras infinitas do passado. Ele nos assegura que jamais houve um tempo em que não estivesse em íntima comunhão com o Deus eterno. Ele... tem mantido com Deus o relacionamento de um único Ser. (VSA, 24 / 25) Col 1: 16-18. Cristo desejava que as idéias de Seus discípulos fossem puras e verdadeiras em todos os sentidos. Deviam compreender, tanto quanto
  • 3. A p o s t i l a – G ên es i s |2 possível, o que se relacionava com o cálice de sofrimento que Lhe fora aquinhoado. Mostrou-lhes que o tremendo conflito que ainda não podiam compreender, era o cumprimento do concerto feito antes de serem postos os fundamentos do mundo. Cristo devia morrer, como deve morrer todo transgressor da lei, se continuar em pecado. Tudo isso havia de ser, mas não devia terminar em derrota, e sim numa gloriosa e eterna vitória. ... (MM, CT, 295) No princípio, o Pai e o Filho repousaram no sábado após Sua obra de criação. Quando "os céus, e a Terra e todo o seu exército foram acabados" (Gên. 2:1), o Criador e todos os seres celestiais se regozijaram na contemplação da gloriosa cena. "As estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam." Jó 38:7 (DTN, 769) O Pai operou por Seu Filho na criação de todos os seres celestiais. "NEle foram criadas todas as coisas, ... sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele." Col. 1:16. (VSA, 25) Que é o serviço dos anjos em comparação com Sua [de Cristo] condescendência? Seu trono é desde toda a eternidade. Ele formou toda arcada e toda coluna do grande templo da natureza. Nos Lugares Celestiais, (Meditações Matinais, 1968), pág. 40. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um na natureza, no caráter e no propósito - o único Ser em todo o Universo que poderia entrar nos conselhos e propósitos de Deus. (O Grande Conflito, pág. 493) Conhecidas são diante de Deus todas as Suas obras, e desde eras eternas o concerto da graça (favor imerecido) existiu na mente de Deus. É conhecido como o concerto eterno, pois o plano da salvação não foi concebido após a queda do homem, antes foi ele "guardado em silêncio nos tempos eternos, e... agora, se tornou manifesto e foi
  • 4. 3| Apostila –Gênesis dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações". Rom. 16:25 e 26. Signs of the Times, 5 de dezembro de 1914. O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Foi a revelação "do mistério que desde tempos eternos esteve oculto". Rom. 16:25. Foi um desdobramento dos princípios que têm sido, desde os séculos da eternidade, o fundamento do trono de Deus. ... Deus não ordenou a existência do pecado. Previu-a, porém, e tomou providências para enfrentar a terrível emergência. (VSA, 25 / 26) Deus e Cristo sabiam, desde o princípio, da apostasia de Satanás e da queda de Adão mediante o poder enganador do apóstata. O plano da salvação foi elaborado para remir a raça caída, para dar-lhe outra oportunidade. Cristo foi designado para o cargo de Mediador da criação de Deus, destinado desde a eternidade a ser nosso substituto e penhor. (Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 250) A CRIAÇÃO DOS ANJOS Colossenses 1: 15 15 O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Hebreus 9: 11 11 Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, Apoc 3: 14 14 E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Antes da criação do homem, existiam anjos; pois, quando os fundamentos da Terra foram lançados, "as estrelas da alva juntas
  • 5. A p o s t i l a – G ên es i s |4 alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam". Jó 38:7. Depois da queda do homem foram enviados anjos a guardar a árvore da vida, e isto antes que qualquer ser humano houvesse morrido. Os anjos são, em sua natureza, superiores aos homens, pois o salmista diz que o homem foi feito "pouco menor do que os anjos". Sal. 8:5. (O Grande Conflito, pág. 511) Desde os séculos eternos era o desígnio de Deus que todos os seres criados, desde os luminosos e santos serafins até ao homem, fossem um templo para morada do Criador. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 161) O Pai operou por Seu Filho na criação de todos os seres celestiais. "NEle foram criadas todas as coisas, ... sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele." Col. 1:16. (Patriarcas e Profetas, pág. 34) Todos os seres criados vivem pela vontade e poder de Deus. São dependentes depositários da vida de Deus. Do mais alto serafim ao mais humilde dos seres vivos, todos são providos da Fonte da vida. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 785) Quando o Senhor criou esses seres [angélicos] para estarem diante de Seu trono, eram eles belos e gloriosos. Sua amabilidade e santidade equivaliam a sua exaltada posição. Estavam investidos da sabedoria de Deus e cingidos com a armadura celestial. Signs of the Times, 14 de abril de 1898. Os espíritos maus, criados a princípio sem pecado, eram iguais, em sua natureza, poder e glória, aos seres santos que ora são os mensageiros de Deus. Mas, caídos pelo pecado, acham-se coligados para a desonra de Deus e destruição dos homens. Unidos com Satanás em sua rebelião, e com ele expulsos do Céu, têm, através de todas as eras que se sucederam, cooperado com ele em sua luta contra a autoridade divina. Somos informados, nas Escrituras, acerca de sua
  • 6. 5| Apostila –Gênesis confederação e governo, suas várias ordens, inteligência e astúcia, e de seus maus intuitos contra a paz e felicidade dos homens. ... (VSA, 11) Antes da manifestação do mal, havia paz e alegria por todo o Universo. Tudo estava em perfeita harmonia com a vontade do Criador. O amor a Deus era supremo; imparcial, o amor de uns para com outros. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um na natureza, no caráter e no propósito - o único Ser em todo o Universo que poderia entrar nos conselhos e propósitos de Deus. Por Cristo, o Pai efetuou a criação de todos os seres celestiais. "NEle foram criadas todas as coisas que há nos céus ... sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades (Col. 1:16); e tanto para com Cristo, como para com o Pai, todo o Céu mantinha lealdade. (GC, 493) Estamos informados pelas Escrituras quanto ao número, poder e glória dos seres celestiais, sua relação com o governo de Deus e também com a obra da redenção. "O Senhor tem estabelecido o Seu trono nos Céus, e o Seu reino domina sobre tudo." Sal. 103:19. E diz o profeta: "Ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono." Apoc. 5:11. No salão de recepção do Rei dos reis, assistem eles - como "anjos Seus, magníficos em poder... ministros Seus, que executais o Seu beneplácito", "obedecendo à voz da Sua palavra". Sal. 103:20 e 21. Milhares de milhares e milhões de milhões eram os mensageiros celestiais vistos pelo profeta Daniel. O apóstolo Paulo declarou serem "muitos milhares". Heb. 12:22. Como mensageiros de Deus, saem "à semelhança dos relâmpagos" (Ezeq. 1:14), tão deslumbrante é sua glória e tão rápido o seu vôo. O anjo que apareceu no túmulo do Salvador, e tinha o rosto "como um relâmpago, e a sua veste branca como a neve", fez com que os guardas por medo dele tremessem, e ficassem "como mortos". Mat. 28:3 e 4. Quando Senaqueribe, o altivo assírio, injuriou a Deus e dEle blasfemou, ameaçando Israel de destruição, "sucedeu, pois, que naquela mesma noite, saiu o anjo do Senhor e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles". II Reis 19:35. Ali foram destruídos "todos os varões valentes, e os príncipes, e os chefes", do exército de Senaqueribe. "E este tornou com vergonha de rosto à sua terra." II Crôn. 32:21. ( VSA, 9 / 10)
  • 7. A p o s t i l a – G ên es i s |6 Criação de Lúcifer Deus o fez [a Lúcifer] bom e formoso, tão semelhante quanto possível a Si próprio. Review and Herald, 24 de setembro de 1901. Deus o havia feito [a Lúcifer] nobre, havendo-lhe outorgado ricos dotes. Concedeu-lhe elevada posição de responsabilidade. Nada lhe pediu que não fosse razoável. Deveria ele administrar o cargo que Deus lhe atribuíra, num espírito de mansidão e devoção, buscando promover a exaltação de Deus, o qual lhe dera glória, beleza e encanto. The Sabbath School Worker, 1º de março de 1893. Embora Deus houvesse criado Lúcifer nobre e formoso, e o houvesse colocado em posição de elevada honra entre os anjos, não o deixou fora do alcance da possibilidade do mal. Satanás tinha o poder, se decidisse por este caminho, de perverter seus dons. The Spirit of Prophecy, vol. 4, pág. 317. (VSA, 27) Lúcifer, no Céu, antes de sua rebelião foi um elevado e exaltado anjo, o primeiro em honra depois do amado Filho de Deus. Seu semblante, como o dos outros anjos, era suave e exprimia felicidade. A testa era alta e larga, demonstrando grande inteligência. Sua forma era perfeita, o porte nobre e majestoso. Uma luz especial resplandecia de seu semblante e brilhava ao seu redor, mais viva do que ao redor dos outros anjos; todavia, Cristo, o amado Filho de Deus, tinha preeminência sobre todo o exército angelical. Ele era um com o Pai, antes que os anjos fossem criados. (História da Redenção, pág. 13) Lúcifer era o querubim cobridor, o mais exaltado dentre os seres criados. Sua posição era a mais próxima do trono de Deus, e ele se achava intimamente vinculado e identificado com a administração do governo de Deus, havendo sido ricamente dotado com a glória de Sua majestade e poder. Signs of the Times, 28 de abril de 1890. O próprio Senhor deu a Satanás sua glória e sabedoria, tornando-o o querubim cobridor, bom, nobre e extraordinariamente formoso. Signs of the Times, 18 de setembro de 1893.
  • 8. 7| Apostila –Gênesis Entre os habitantes do Céu, excluindo-se o próprio Cristo, foi Satanás durante algum tempo o mais honrado de Deus, o mais elevado em poder e glória. Signs of the Times, 23 de julho de 1902. (VSA, 27 /28) Lúcifer, o "filho da alva", sobrepujando em glória a todos os anjos que rodeavam o trono, ... [estava] ligado pelos mais íntimos laços ao Filho de Deus. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 435) Lúcifer, "filho da alva", era o primeiro dos querubins cobridores, santo e puro. Permanecia na presença do grande Criador, e os incessantes raios de glória que cercavam o eterno Deus, repousavam sobre ele. (Patriarcas e Profetas, pág. 35) [Lúcifer] fora o mais elevado de todos os seres criados, e o primeiro em revelar ao Universo os desígnios divinos. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 758) Em Ez 28: 13 – 14 precisamente no versículo ‘13”, está falando de um Jardim do “Éden”, (Gên 2: 8; Ez 31: 8, 9; Apoc 17: 4; Isa 14: 12 -14; Apoc 21: 19 – 20) Logo que Davi se estabeleceu no trono de Israel, começou a procurar um lugar mais apropriado para a capital de seu reino. A trinta quilômetros de Hebrom, foi escolhido um lugar para a futura metrópole do reino. Antes que Josué tivesse guiado os exércitos de Israel pelo Jordão, chamava-se ele Salém. Perto deste lugar, Abraão tinha provado sua fidelidade a Deus. Oitocentos anos antes da coroação de Davi, fora a residência de Melquisedeque, o sacerdote do Deus Altíssimo. Ocupava uma posição central e elevada no território, e era protegida por inúmeras colinas. Estando nos limites de Benjamim e Judá, encontrava- se muito próxima de Efraim, e era de fácil acesso a todas as outras tribos.( PP, 703) ( Sl, 76: 2; Salém: no heb, Shâlêm, completa, perfeita, pacifica ou paz; cidade da qual Melquesedeque era rei. (Gen 14: 18; Heb 7: 1, 2)
  • 9. A p o s t i l a – G ên es i s |8 Ez 31: 8; Sl 80: 10; Gen 30: 37; Gen 2: 8, 9; Apoc 2: 7; 22: 2, 14. EZ 31: 9; Gen 2: 8; Gen 13: 10; 2: 10; Ez 28: 13 Texto para reforço; Ex Salisa, no heb Shâlisshâh, terceira terra [parte] ou terra tripse). Distrito da região montanhosa de Efraim, por onde passou Saul quando foi procurar as mulas de seu pai. (I Sm 9: 4) Os anjos haviam sido criados cheios de bondade e amor. Amavam uns aos outros sem parcialidade e supremamente a Deus. Movidos por este amor, deleitavam-se em realizar a Sua vontade. A lei de Deus não lhes era um pesado jugo, antes compraziam-se em obedecer a Seus mandamentos e em ouvir a voz de Sua Palavra. Porém, nesse estado de paz e pureza, o mal originou-se com aquele que havia sido perfeito em todos os seus caminhos. O profeta disse a seu respeito: "Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor." Ezeq. 28:17. O pecado é algo misterioso e inexplicável. Não havia razão para a sua existência; tentar explicá-lo é procurar uma razão para ele, e isto seria justificá-lo. O pecado apareceu num Universo perfeito, algo que se revelou inescusável. Signs of the Times, 28 de abril de 1890. Deus possuía conhecimento dos eventos futuros, antes mesmo da criação do mundo. Ele não adaptou Seus propósitos para que estes se amoldassem às circunstâncias, mas permitiu que as coisas se desenvolvessem. Não agiu para que certas condições surgissem, mas sabia que elas ocorreriam. O plano que se colocaria em ação no caso de se rebelar alguma das elevadas inteligências celestiais - este era o segredo, o mistério oculto desde as eras passadas. Um oferecimento foi preparado pelos eternos propósitos, para realizar o próprio trabalho que Deus empreendeu em favor da humanidade caída. Signs of the Times, 25 de março de 1897. (Romanos 16: 25) Houve um tempo em que Satanás se encontrava em harmonia com Deus, quando era sua alegria executar os divinos mandamentos. Seu
  • 10. 9| Apostila –Gênesis coração encontrava-se cheio de amor e regozijo em servir ao Criador, até que começou a imaginar que sua sabedoria não derivava de Deus, sendo antes inerente a ele próprio, e que ele era tão digno quanto Deus de receber honra e poder. Signs of the Times, 18 de setembro de 1893. Embora Deus houvesse criado Lúcifer nobre e belo, e lhe houvesse atribuído grande honra entre os anjos, não o colocara, todavia, fora da possibilidade de fazer o mal. Se Satanás decidisse pelo caminho errado, poderia escolhê-lo e assim perverter seus dons. Poderia haver permanecido no favor de Deus, amado e honrado por toda a multidão angélica, presidindo em sua exaltada posição com generoso e abnegado cuidado, exercendo seus nobres poderes para abençoar outros e glorificar seu Autor. Contudo, pouco a pouco, começou ele a procurar sua própria honra, e a empregar suas faculdades para atrair atenção e obter louvor para si mesmo. Gradualmente também conduziu os anjos, sobre os quais presidia, a lhe prestarem serviço, em vez de devotarem todas as suas energias ao serviço do Criador. The Spirit of Prophecy, vol. 4, pág. 317. Pouco a pouco Lúcifer veio a condescender com o desejo de exaltação própria. ... Se bem que toda a sua glória proviesse de Deus, este poderoso anjo veio a considerá-la como pertencente a si próprio. Patriarcas e Profetas, pág. 35. A entrada do pecado no Céu não pode ser explicada. Fosse isto possível, arranjar-se-ia alguma razão para o pecado. Mas não houve a menor escusa para ele, e sua origem permanecerá cercada de mistério. Review and Herald, 9 de março de 1886. Deus não criou o mal. Ele fez apenas o bem, à Sua própria semelhança. ... O mal, o pecado e a morte... são o resultado da desobediência, originada em Satanás. Review and Herald, 4 de agosto de 1910. (VSA, 30 / 31)
  • 11. A p o s t i l a – G ê n e s i s | 10 No hebraico “Éden” é casa, lugar do prazer, lugar dedicado, local de encantamento. “Jardim” é “GAN”, que significa lugar defendido ou protegido. Nesta primeira criação, a terra era um lugar de encantos, prazer e era defendida pelo o próprio Deus. Ou seja morada de Deus em Espírito. ELEVADA POSIÇÃO DE LÚCIFER Lúcifer, no Céu, antes de sua rebelião foi um elevado e exaltado anjo, o primeiro em honra depois do amado Filho de Deus. Seu semblante, como o dos outros anjos, era suave e exprimia felicidade. A testa era alta e larga, demonstrando grande inteligência. Sua forma era perfeita, o porte nobre e majestoso. Uma luz especial resplandecia de seu semblante e brilhava ao seu redor, mais viva do que ao redor dos outros anjos; todavia, Cristo, o amado Filho de Deus, tinha preeminência sobre todo o exército angelical. Ele era um com o Pai, antes que os anjos fossem criados. História da Redenção, pág. 13. Lúcifer era o querubim cobridor, o mais exaltado dentre os seres criados. Sua posição era a mais próxima do trono de Deus, e ele se achava intimamente vinculado e identificado com a administração do governo de Deus, havendo sido ricamente dotado com a glória de Sua majestade e poder. Signs of the Times, 28 de abril de 1890. O próprio Senhor deu a Satanás sua glória e sabedoria, tornando-o o querubim cobridor, bom, nobre e extraordinariamente formoso. Signs of the Times, 18 de setembro de 1893. Entre os habitantes do Céu, excluindo-se o próprio Cristo, foi Satanás durante algum tempo o mais honrado de Deus, o mais elevado em poder e glória. Signs of the Times, 23 de julho de 1902. Lúcifer, o "filho da alva", sobrepujando em glória a todos os anjos que rodeavam o trono, ... [estava] ligado pelos mais íntimos laços ao Filho de Deus. O Desejado de Todas as Nações, pág. 435.
  • 12. 11 | Apostila –Gênesis Lúcifer, "filho da alva", era o primeiro dos querubins cobridores, santo e puro. Permanecia na presença do grande Criador, e os incessantes raios de glória que cercavam o eterno Deus, repousavam sobre ele. Patriarcas e Profetas, pág. 35. [Lúcifer] fora o mais elevado de todos os seres criados, e o primeiro em revelar ao Universo os desígnios divinos. O Desejado de Todas as Nações, pág. 758. (VSA. Pág. 28) Antes que Surgisse o Mal Entre os anjos existia paz e alegria, em perfeita submissão à vontade do Céu. O amor a Deus era supremo, e imparcial o amor de uns pelos outros. Tal era a condição que existira por séculos, antes da entrada do pecado. The Spirit of Prophecy, vol. 4, págs. 316 e 317. [Lúcifer] possuía um conhecimento de inestimável valor acerca das riquezas eternas, o que o homem não possui. Ele experimentara o puro contentamento, a paz, a exaltada felicidade e as inenarráveis alegrias das moradas celestes. Havia sentido, antes da rebelião, o prazer da plena aprovação de Deus. Obtivera completa apreciação da glória que circundava o Pai, e sabia que o Seu poder não conhecia limites. Signs of the Times, 4 de agosto de 1887. Houve um tempo em que... era a alegria [de Satanás] executar as ordens divinas. Seu coração estava cheio de amor e regozijo por poder servir ao Criador. Signs of the Times, 18 de setembro de 1893. Satanás era um anjo formoso e exaltado, e assim teria permanecido se não houvesse rompido sua aliança com Deus. Signs of the Times, 21 de dezembro de 1891. (VSA. 29)
  • 13. A p o s t i l a – G ê n e s i s | 12 A Origem do Mal é um Mistério Os anjos haviam sido criados cheios de bondade e amor. Amavam uns aos outros sem parcialidade e supremamente a Deus. Movidos por este amor, deleitavam-se em realizar a Sua vontade. A lei de Deus não lhes era um pesado jugo, antes compraziam-se em obedecer a Seus mandamentos e em ouvir a voz de Sua Palavra. Porém, nesse estado de paz e pureza, o mal originou-se com aquele que havia sido perfeito em todos os seus caminhos. O profeta disse a seu respeito: "Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor." Ezeq. 28:17. O pecado é algo misterioso e inexplicável. Não havia razão para a sua existência; tentar explicá-lo é procurar uma razão para ele, e isto seria justificá-lo. O pecado apareceu num Universo perfeito, algo que se revelou inescusável. Signs of the Times, 28 de abril de 1890. Deus possuía conhecimento dos eventos futuros, antes mesmo da criação do mundo. Ele não adaptou Seus propósitos para que estes se amoldassem às circunstâncias, mas permitiu que as coisas se desenvolvessem. Não agiu para que certas condições surgissem, mas sabia que elas ocorreriam. O plano que se colocaria em ação no caso de se rebelar alguma das elevadas inteligências celestiais - este era o segredo, o mistério oculto desde as eras passadas. Um oferecimento foi preparado pelos eternos propósitos, para realizar o próprio trabalho que Deus empreendeu em favor da humanidade caída. Signs of the Times, 25 de março de 1897. A entrada do pecado no Céu não pode ser explicada. Fosse isto possível, arranjar-se-ia alguma razão para o pecado. Mas não houve a menor escusa para ele, e sua origem permanecerá cercada de mistério. Review and Herald, 9 de março de 1886. (VSA. 30/ 31) Deus não criou o mal. Ele fez apenas o bem, à Sua própria semelhança. ... O mal, o pecado e a morte... são o resultado da desobediência, originada em Satanás. Review and Herald, 4 de agosto de 1910.
  • 14. 13 | Apostila –Gênesis Os Primeiros Sinais do Mal Houve um tempo em que Satanás se encontrava em harmonia com Deus, quando era sua alegria executar os divinos mandamentos. Seu coração encontrava-se cheio de amor e regozijo em servir ao Criador, até que começou a imaginar que sua sabedoria não derivava de Deus, sendo antes inerente a ele próprio, e que ele era tão digno quanto Deus de receber honra e poder. Signs of the Times, 18 de setembro de 1893. Embora Deus houvesse criado Lúcifer nobre e belo, e lhe houvesse atribuído grande honra entre os anjos, não o colocara, todavia, fora da possibilidade de fazer o mal. Se Satanás decidisse pelo caminho errado, poderia escolhê-lo e assim perverter seus dons. Poderia haver permanecido no favor de Deus, amado e honrado por toda a multidão angélica, presidindo em sua exaltada posição com generoso e abnegado cuidado, exercendo seus nobres poderes para abençoar outros e glorificar seu Autor. Contudo, pouco a pouco, começou ele a procurar sua própria honra, e a empregar suas faculdades para atrair atenção e obter louvor para si mesmo. Gradualmente também conduziu os anjos, sobre os quais presidia, a lhe prestarem serviço, em vez de devotarem todas as suas energias ao serviço do Criador. The Spirit of Prophecy, vol. 4, pág. 317. (VSA, 31/ 32) Pouco a pouco Lúcifer veio a condescender com o desejo de exaltação própria. ... Se bem que toda a sua glória proviesse de Deus, este poderoso anjo veio a considerá-la como pertencente a si próprio. (Patriarcas e Profetas, pág. 35) Deus Apresenta a Verdadeira Posição de Cristo Antes que se iniciasse a grande luta, todos deveriam ter uma apresentação clara a respeito da vontade dAquele [Deus] cuja sabedoria e bondade eram a fonte de toda a sua alegria. O Rei do Universo convocou os exércitos celestiais perante Ele, para, em sua presença, apresentar a verdadeira posição de Seu Filho, e
  • 15. A p o s t i l a – G ê n e s i s | 14 mostrar a relação que Este mantinha para com todos os seres criados. ... Perante os habitantes do Céu, reunidos, o Rei declarou que ninguém, a não ser Cristo, o Unigênito de Deus, poderia penetrar inteiramente em Seus propósitos, e a Ele foi confiado executar os poderosos conselhos de Sua vontade. (Patriarcas e Profetas, pág. 36) O grande Criador reuniu os seres celestiais para poder, na presença de todos os anjos, conferir honra especial a Seu Filho. Este estava sentado no trono com o Pai, com a multidão celestial de santos anjos reunida à volta. Então o Pai fez saber que Ele próprio ordenara que Cristo, Seu Filho, fosse igual a Ele, de modo que, onde o Filho estivesse, estaria a Sua própria presença. A palavra do Filho deveria ser obedecida tão prontamente quanto a do Pai. O Filho fora investido de autoridade para comandar o exército celestial. Deveria Ele agir especialmente em união com o Pai no projeto de criação da Terra. ... Satanás estava com inveja e ciúmes de Jesus Cristo. Não obstante, quando todos os anjos se inclinaram diante dEle para reconhecer Sua supremacia, elevada autoridade e direito de governar, Satanás também se prostrou, ainda que seu coração estivesse cheio de inveja e ódio. Cristo formava parte do conselho especial de Deus para a consideração de Seus planos, ao passo que Satanás os desconhecia. Não conhecia, nem lhe era permitido conhecer os propósitos de Deus. Por outro lado, Cristo era reconhecido como Soberano do Céu com poder e autoridade iguais aos do próprio Deus. Satanás acreditou que ele próprio era o favorito no Céu, entre os anjos. Havia sido grandemente exaltado, mas... aspirava alcançar a altura do próprio Deus. Glorificava-se em sua própria altivez. Sabia que os anjos o honravam. Tinha uma missão especial a cumprir. Estivera próximo ao grande Criador, e os incessantes raios de luz gloriosa que rodeavam o Deus eterno haviam resplandecido especialmente sobre ele. Pensou em como os anjos haviam obedecido a seu comando com prazenteira espontaneidade. Não eram as suas vestiduras brilhantes e formosas? Por que, então, deveria Cristo ser honrado acima dele? The Spirit of Prophecy, vol. 1, págs. 17 e 18. Os anjos alegremente reconheceram a supremacia de Cristo, e, prostrando-se diante dEle, extravasaram seu amor e adoração. Lúcifer
  • 16. 15 | Apostila –Gênesis curvou-se com eles; mas em seu coração havia um conflito estranho, violento. A verdade, a justiça e a lealdade estavam a lutar contra a inveja e o ciúme. A influência dos santos anjos pareceu por algum tempo levá- lo com eles. ... De novo, porém, achou-se repleto de orgulho por sua própria glória. Voltou-lhe o desejo de supremacia, e uma vez mais condescendeu com a inveja de Cristo. Patriarcas e Profetas, págs. 36 e 37. (VSA, 33/ 34) Lúcifer Inicia a Campanha Contra Cristo Satanás... iniciou a obra de rebelião entre os anjos que estavam sob seu comando, procurando difundir entre eles o espírito de descontentamento. Agiu de modo tão ardiloso que muitos dos anjos se comprometeram com ele antes que seus propósitos fossem plenamente conhecidos. Review and Herald, 28 de janeiro de 1909. Satanás... ambicionava as mais elevadas honras que Deus concedera a Seu Filho. Tornou-se invejoso de Cristo e começou a semear entre os anjos que o honravam como querubim cobridor, o sentimento de que não recebera a honra que sua posição demandava. Review and Herald, 24 de fevereiro de 1874. Mediante sutis insinuações de que Cristo usurpara o lugar que pertencia a ele, Lúcifer lançou as sementes da dúvida na mente de muitos dos anjos. Educational Messenger, 11 de setembro de 1908. Sua [de Lúcifer] obra de engano foi efetuada com tão grande sigilo que os anjos em posições menos elevadas supuseram que ele era o governante do Céu. (Este Dia com Deus, pág. 254.) (VSA, 34 / 35) Os anjos leais e sinceros procuraram reconciliar este anjo poderoso e rebelde com a vontade do Criador. Justificaram o ato de Deus de conferir honra a Jesus Cristo, e com poderosos argumentos tentaram convencer Satanás de que ele próprio não possuía agora menor honra do que antes de o Pai proclamar a honra especial conferida ao Filho. Mostraram-lhe claramente que Jesus era o Filho de Deus, existindo com Ele antes que os anjos houvessem sido criados, e que sempre estivera
  • 17. A p o s t i l a – G ê n e s i s | 16 à destra de Deus, sem que Sua terna e amorável autoridade jamais tivesse sido questionada; tampouco dera Ele qualquer ordem que os seres celestiais não houvessem cumprido alegremente. Argumentaram que o fato de haver Cristo recebido honras especiais por parte do Pai, na presença dos anjos, não diminuía a honra que ele [Satanás] recebera até então. The Spirit of Prophecy, vol. 1, pág. 19. [Lúcifer] obteve a simpatia de alguns de seus companheiros ao sugerir pensamentos de crítica no tocante ao governo de Deus. A semente daninha foi espalhada de modo sedutor; e depois que ela brotou e desenvolveu raízes na mente de muitos, recolheu ele as idéias por ele mesmo implantadas na mente de outros, e as apresentou diante das mais elevadas ordens de anjos como sendo os pensamentos de outras mentes contra o governo de Deus. SDA Bible Commentary, vol. 4, pág. 1.143. (VSA, 36) Guerra no Céu Cristo Se ocupara nas cortes celestiais em convencer a Satanás de seu terrível erro, até que finalmente o maligno e seus simpatizantes se encontraram em rebelião aberta contra o próprio Deus. (Este Dia com Deus, pág. 254) Cristo, como Comandante do Céu, foi indicado para acabar com a rebelião. Review and Herald, 30 de maio de 1899. Houve então batalha no Céu. O Filho de Deus, o Príncipe dos Céus, junto com Seus anjos leais, empenhou-se em conflito com o arqui- rebelde e os que a este se uniram. O Filho de Deus e os anjos sinceros e leais prevaleceram, ao passo que Satanás e seus simpatizantes foram expulsos do Céu. The Spirit of Prophecy, vol. 1, pág. 23. Anjos se empenharam em batalha; Satanás desejava derrotar o Filho de Deus e os que estavam submissos a Sua vontade. Mas os anjos bons e leais prevaleceram, e Satanás, com seus seguidores, foi expulso do Céu. Primeiros Escritos, pág. 146. (VSA, 45)
  • 18. 17 | Apostila –Gênesis Efeitos da Rebelião Satanás ficou perplexo diante de sua nova condição. Fora-se a sua felicidade. Contemplou os anjos que, como ele, uma vez haviam sido tão felizes, mas agora achavam-se fora do Céu. ... Tudo parecia modificado. Semblantes que haviam refletido a imagem de seu Criador, agora demonstravam melancolia e desespero. Contendas, discórdias e amargas recriminações revelavam-se entre eles. ... Satanás observa agora os terríveis resultados de sua rebelião. Estremeceu, temendo enfrentar o futuro e contemplar o fim de todas essas coisas. Chegara a hora dos alegres e felizes cânticos de louvor a Deus e a Seu amado Filho. Satanás havia dirigido o coral celestial. Sempre entoara a primeira nota, e então toda a multidão angélica se unira a ele, fazendo com que gloriosos acordes musicais ressoassem pelos Céus em honra a Deus e Seu querido Filho. Agora, porém, em lugar de doces acordes musicais, palavras de discórdia e ira caíam nos ouvidos do grande líder rebelde. ... Aproximava-se a hora da adoração, quando resplendentes e santos anjos se ajoelhavam diante do Pai. Não mais se uniria ele ao cântico celestial. Nunca mais se ajoelharia em reverente e santo temor diante da presença do Deus eterno. ... Satanás tremeu ao contemplar sua obra. Achava-se sozinho a meditar sobre o passado, o presente e seus planos futuros. Sua poderosa estrutura vacila como que atingida por uma tempestade. Um anjo do Céu está passando. Ele o chama e solicita uma entrevista com Cristo. Esta lhe foi concedida. Relatou ele então ao Filho de Deus que se arrependera de sua rebelião, e desejava readquirir o favor de Deus. Estava disposto a assumir o lugar que Deus previamente lhe designara, submetendo-se a Seu sábio comando. Cristo chorou diante da desgraça de Satanás, mas fez-lhe ver, comunicando a decisão divina, que ele jamais poderia ser readmitido ao Céu. ... As sementes da rebelião ainda se achavam dentro dele [Satanás]. ... Quando Satanás se tornou plenamente convencido de que não havia possibilidade de ser reintegrado ao favor de Deus, manifestou sua malícia com aumentado ódio e fervente veemência. ... Como já não podia ser admitido no interior dos portais celestes, aguardaria junto à entrada para escarnecer dos anjos e procurar contender com eles enquanto entravam e saíam. The Spirit of Prophecy, vol. 1, págs. 28 a 30.
  • 19. A p o s t i l a – G ê n e s i s | 18 A Criação da Terra e da Humanidade Os anjos leais lamentaram a sorte daqueles que haviam sido seus companheiros de felicidade e bênçãos. Sua falta foi sentida no Céu. O Pai consultou a Jesus quanto à possibilidade de executar imediatamente o propósito de fazer o homem para habitar a Terra. Signs of the Times, 9 de janeiro de 1879. As mais brilhantes e exaltadas estrelas da alva louvaram... a glória [de Cristo] na criação, e anunciaram Seu nascimento com cânticos de alegria. Signs of the Times, 4 de janeiro de 1883. Quando Deus formou a Terra, havia montanhas, colinas e planícies, e serpenteando entre estas existiam rios e fontes de água. A Terra não era constituída de uma extensa planície, mas a monotonia do cenário foi quebrada por outeiros e montanhas, não elevadas e ásperas como são agora, mas regulares e belas em sua forma. ... Os anjos contemplavam e se regozijavam diante das maravilhosas e belas obras de Deus. Spiritual Gifts, vol. 3, pág. 33. Todo o Céu tomou profundo e alegre interesse na criação do mundo e do homem. Os seres humanos constituíam uma nova e distinta ordem. Review and Herald, 11 de fevereiro de 1902. Depois dos seres angélicos, a família humana, formada à imagem de Deus, constitui a mais nobre de Suas obras criadas. Review and Herald, 3 de dezembro de 1908. O Senhor... havia dotado Adão com poderes mentais superiores a qualquer outra criatura vivente que houvesse feito. Suas faculdades mentais eram apenas um pouco menor do que as dos anjos. Review and Herald, 24 de fevereiro de 1874. Tão logo Deus, através de Jesus Cristo, criou nosso mundo e colocou Adão e Eva no jardim do Éden, Satanás anunciou seu propósito de conformar à sua própria natureza o pai e a mãe da humanidade. Review and Herald, 14 de abril de 1896.
  • 20. 19 | Apostila –Gênesis Este casal imaculado não usava roupas artificiais. Achavam-se vestidos com uma cobertura de luz e glória, tais como os anjos. Signs of the Times, 9 de janeiro de 1879. Deus criou o homem para Sua própria glória, para que depois de testada e provada, a família humana pudesse tornar-se uma com a família celestial. Era o propósito de Deus repovoar o Céu com a família humana. SDA Bible Commentary, vol. 1, pág. 1.082. Os lugares vagos surgidos no Céu pela queda de Satanás e seus anjos, serão preenchidos pelos redimidos do Senhor. Review and Herald, 29 de maio de 1900. (VSA, 49) A lei de Deus existia antes que o homem fosse criado. Foi adaptada à condição de seres santos. Mesmo os anjos eram governados por ela. Signs of the Times, 15 de abril de 1886. O homem devia ser testado e provado; se suportasse a prova divina e permanecesse leal e fiel depois desta primeira prova, não deveria ser afligido por contínua tentação, antes seria exaltado a uma posição igual à dos anjos, revestido da imortalidade. Review and Herald, 24 de fevereiro de 1874. (VSA, 50) Satanás Planeja Provocar a Queda do Homem [Satanás] informou [seus anjos] de seus planos para separar de Deus o nobre Adão e sua companheira Eva. Se fosse possível, de algum modo, induzi-los à desobediência, Deus faria provisões por meio das quais o ser humano seria perdoado, e assim o próprio Satanás e seus anjos teriam melhores chances de compartilhar da misericórdia de Deus. Se isto falhasse, poderiam unir-se a Adão e Eva, já que estes, uma vez chegando a transgredir a lei de Deus, estariam também sujeitos à ira divina, como os anjos caídos. Se transgredissem, estariam igualmente num estado de rebelião; os anjos rebeldes poderiam unir-se a eles, tomar posse do jardim do Éden e transformá-lo em seu lar. Se
  • 21. A p o s t i l a – G ê n e s i s | 20 conseguissem acesso à árvore da vida que se encontrava no meio do jardim, sua força seria - pensavam eles - igual à dos anjos leais, e nem mesmo Deus seria capaz de expulsá-los dali. Satanás manteve consulta com seus anjos maus. Nem todos se dispuseram prontamente a unir-se a ele nessa obra arriscada e terrível. Ele lhes contou que não confiaria a nenhum deles tal trabalho; pensava que somente ele mesmo possuía sabedoria suficiente para levar avante um tão importante empreendimento. Gostaria que eles refletissem sobre o assunto enquanto ele próprio se retiraria a fim de amadurecer os planos. ... Satanás ficou só a fim de aperfeiçoar os planos que seguramente resultariam na queda de Adão e Eva. Estremeceu ao pensar que submergiria o santo e feliz par na miséria e remorso que ele mesmo estava agora suportando. Pareceu indeciso; em alguns momentos firme e determinado, noutros hesitante e vacilante. Seus anjos o procuraram para informá-lo da decisão que haviam tomado. Sim, unir-se-iam a ele e compartilhariam com ele da responsabilidade e das conseqüências. Satanás lançou para longe seus sentimentos de desespero e fraqueza e, como líder, fortaleceu-se para enfrentar a situação e empreender tudo que estivesse a seu alcance para desafiar a autoridade de Deus e de Seu Filho. The Spirit of Prophecy, vol. 1, págs. 31 a 33. (VSA, 51) Na criação do homem, manifestou-se a atuação de um Deus pessoal. Quando Deus fizera o homem à Sua imagem, a forma humana era perfeita, mas jazia inanimada. Então um Deus pessoal, de existência própria, soprou naquela forma o fôlego da vida, e o homem tornou-se um ser vivo, inteligente. Todas as partes do seu organismo se puseram em ação. O coração, as artérias, as veias, a língua, as mãos, os pés, os sentidos, as faculdades da mente, tudo se pôs a funcionar, sendo todos submetidos a uma lei. O homem tornou-se alma vivente. Mediante Cristo, a Palavra, um Deus pessoal criou o homem, dotando-o de inteligência e poder. (CBV, 415) Deus criou o homem para Sua própria glória, para que depois de testada e provada, a família humana pudesse tornar-se uma com a família celestial. Era o propósito de Deus repovoar o Céu com a família humana, caso ela se demonstrasse obediente a cada
  • 22. 21 | Apostila –Gênesis palavra divina. Adão deveria ser provado a fim de demonstrar se seria obediente, tal como os anjos fiéis, ou desobediente. SDA Bible Commentary, vol. 1, pág. 1.082. (VSA, 287) “São estes”, ele diz, “o povo que deve tomar o meu lugar no Céu, e o lugar dos anjos que se uniram a mim? (PR. 589) Antes da manifestação do mal, havia paz e alegria por todo o Universo. Tudo estava em perfeita harmonia com a vontade do Criador. O amor a Deus era supremo; imparcial, o amor de uns para com outros. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai - um na natureza, no caráter e no propósito - o único Ser em todo o Universo que poderia entrar nos conselhos e propósitos de Deus. Por Cristo, o Pai efetuou a criação de todos os seres celestiais. "NEle foram criadas todas as coisas que há nos céus ... sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades (Col. 1:16); e tanto para com Cristo, como para com o Pai, todo o Céu mantinha lealdade. (GC, 493) A discórdia que sua conduta determinara no Céu, Satanás lançara sobre o governo de Deus. Todo o mal declarou ele ser o resultado da administração divina. Alegava que era seu objetivo aperfeiçoar os estatutos de Jeová. Por isso permitiu Deus que ele demonstrasse a natureza de suas pretensões, a fim de mostrar o efeito de suas propostas mudanças na lei divina. A sua própria obra o deve condenar. Satanás pretendera desde o princípio que não estava em rebelião. O Universo todo deve ver o enganador desmascarado. (PP, 42) Desde o princípio a grande controvérsia fora a respeito da lei de Deus. Satanás procurara provar que Deus era injusto, que Sua lei era defeituosa, e que o bem do Universo exigia que ela fosse mudada. Atacando a lei, visava ele subverter a autoridade de seu Autor. Mostrar- se-ia no conflito se os estatutos divinos eram deficientes e passíveis de mudança, ou perfeitos e imutáveis. (PP, 69)
  • 23. A p o s t i l a – G ê n e s i s | 22 Aqueles que deviam ter sido a luz do mundo têm projetado apenas raios pálidos e fracos. Que é luz? É piedade, bondade, verdade, misericórdia, amor; é a revelação da verdade no caráter e na vida. O evangelho, com o seu explosivo poder, depende da piedade pessoal de seus crentes, e Deus proveu, pela morte de Seu amado Filho, os meios para que cada alma esteja perfeitamente preparada para toda boa obra. Review and Herald, 24 de março de 1891. (BS, 36) Isaias 28: 13. “Assim, pois, a palavra do Senhor lhes será preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caia para traz, se quebrantem, se enlacem, e sejam presos.” Não esqueçam é um pouco aqui, e um pouco ali; ou seja, é unindo um versículo com outro versículo, ou mesmo até a metade de um versículo, é que podemos descobri os segredos de Deus. Romanos 1: 20 “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o principio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criados. Tais homens são por isso indesculpáveis”. Seja qual for a nação, tribo ou língua, quer o homem seja branco ou preto, ele ainda é portador da imagem de Deus, e "o adequado estudo da humanidade é o homem". (MM, Exaltai-o, 208) Heb. 10: 1. “PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.” I Cor 10: 11 “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.” ou seja conhecer a historia da humanidade através da própria
  • 24. 23 | Apostila –Gênesis humanidade. (Col 2: 16-17; Heb 9: 8-10; I Cor 3: 16; Heb 10: 15-18; Gal 4: 24; Heb 8: 5 - 10; I Cor 2: 13 – 14;). Tudo isto é sombra das coisas espirituais. Se o seguidor de Cristo crer em Sua Palavra e praticá-la, não haverá Ciência no mundo natural, que não possa compreender nem apreciar. Nada há que não lhe forneça meio de partilhar a verdade com outros. A história natural é um tesouro de conhecimentos em que todo estudante na escola de Cristo, pode abeberar-se. Contemplando o encanto da Natureza, estudando suas lições no cultivo do solo, no crescimento das árvores, em todas as maravilhas da terra, mar e céu, advir-nos-á percepção nova da verdade. Os mistérios ligados ao proceder de Deus para com os homens, as profundezas de Sua sabedoria e penetração, vistos na vida humana - verificar-se-á serem um depósito repleto de tesouros. Primogênito Heb 12: 22; Ex 4: 22 – 23; Ex 13: 2; Luc 2: 23; Sl 89: 27; I Sam 13: 13, 14; 16: 12; Jer 31: 8-10; Gen 27: 36; Gen 27; Tiag 1: 18, 16, 17; Ex 22: 19; Apoc 14: 4; Col 1: 18; Rom 8: 22, 23; 11: 16, 28; Apoc 1: 5; Atos 26: 23; I Cor 15: 20 – 23; I Tes 14 – 24; Mat 24: 30;. Cant. 6: 10; Apoc 14: 12 Mas as nuvens da justiça divina já se condensam sobre eles, repletas dos elementos que destruíram Sodoma. Nas visões que lhe foram concedidas dos acontecimentos futuros, o profeta João contemplou essa cena. Este culto dos demônios lhe foi revelado e pareceu-lhe que todo o mundo estava à borda da perdição. Mas enquanto olhava com grande interesse, notou a assembléia dos que guardam os mandamentos de Deus. Tinham na testa o selo do Deus vivo, e disse: "Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. E ouvi uma voz do Céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam. E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem Um semelhante ao Filho do homem, que
  • 25. A p o s t i l a – G ê n e s i s | 24 tinha sobre a Sua cabeça uma coroa de ouro, e na Sua mão uma foice aguda. E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a tua foice, e sega; é já vinda a hora de segar, porque já a seara da Terra está madura. E Aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a Sua foice à Terra, e a Terra foi segada. E saiu do templo, que está no Céu, outro anjo, o qual também tinha uma foice aguda. E saiu do altar outro anjo, que tinha poder sobre o fogo, e clamou com grande voz ao que tinha a foice aguda, dizendo: Lança a tua foice aguda, e vindima os cachos da vinha da Terra, porque já as suas uvas estão maduras. E o anjo meteu a sua foice à Terra e vindimou as uvas da vinha da Terra, e lançou-as no grande lagar da ira de Deus." Apoc. 14:12-19. (II TS. 371) Apostila Senhor Justiça nossa, pág. 3 Além da vinda do Senhor a Seu templo, Malaquias também prediz o segundo advento, Sua vinda para a execução do juízo, nestas palavras: "E chegar-Me-ei a vós para juízo, serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não Me temem, diz o Senhor dos exércitos." Mal. 3:5. À mesma cena se refere Judas quando diz: "Eis que é vindo o Senhor com milhares de Seus santos; para fazer juízo contra todos, e condenar dentre eles todos os ímpios por todas as suas obras de impiedade." Jud. 14 e 15. Esta vinda, e a vinda do Senhor ao Seu templo, são acontecimentos distintos e separados. (GC, 424 – 426; Apoc 11: 19) A vinda de Cristo ao lugar santíssimo como nosso Sumo Sacerdote, para a purificação do santuário, a que se faz referência em Daniel 8:14; a vinda do Filho do homem ao Ancião de Dias, conforme se acha apresentada em Daniel 7:13; e a vinda do Senhor a Seu templo, predita por Malaquias, são descrições do mesmo acontecimento; e isso é também representado pela vinda do esposo ao casamento, descrita por Cristo na parábola das dez virgens, de Mateus 25. (GC, 426) A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém foi um imperfeito símbolo da Sua vinda nas nuvens do céu com poder e glória, por entre as aclamações dos anjos e o regozijo dos santos. Então, cumprir-se-ão as palavras de Cristo aos fariseus: "Desde agora Me não vereis mais, até que
  • 26. 25 | Apostila –Gênesis digais: Bendito o que vem em nome do Senhor." Mat. 23:39. Em visão profética, foi mostrado a Zacarias aquele dia de triunfo final; e ele viu também a condenação dos que, no primeiro advento, rejeitaram a Cristo: "E olharão para Mim, a quem traspassaram; e O prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por Ele, como se chora amargamente pelo primogênito." Zac. 12:10. Esta cena anteviu Cristo quando contemplou a cidade e chorou sobre ela. Na ruína temporal de Jerusalém viu Ele a final destruição daquele povo que era culpado do sangue do Filho de Deus. (DTN, 580) Os discípulos de Cristo esperavam a vinda imediata do reino de Sua glória; mas ao dar-lhes esta oração Jesus ensinou que o reino não devia ser então estabelecido. Deviam orar por sua vinda como acontecimento ainda no futuro. Mas essa petição era-lhes também uma certeza. Conquanto não devessem esperar a vinda do reino em seus dias, o fato de haver (MM, Maravilhosa Graça, 345) Sua Igreja deve ser um templo construído segundo a semelhança divina, e o anjo arquiteto trouxe do Céu a sua vara de ouro para medir, a fim de que cada pedra seja lavrada e ajustada pela medida divina, e polida para brilhar como um emblema do Céu irradiando em todas as direções os refulgentes e luminosos raios do Sol da Justiça. A Igreja há de ser alimentada com o maná do Céu e guardada unicamente sob a proteção de Sua graça. Vestida com a completa armadura de luz e justiça ela entra em seu conflito final. A escória, material imprestável, será consumida, e a influência da verdade testifica ao mundo de seu caráter santificador e enobrecedor. (Igreja Remanescente, 14[ Apoc 11: 19.] Mas, na Palavra escrita é que está revelado com maior clareza o conhecimento de Deus ao homem caído. Este é o repositório das inexauríveis riquezas de Cristo. ... As verdades da redenção são susceptíveis de desenvolvimento e expansão constantes. Embora velhas, são sempre novas, e revelam constantemente ao pesquisador da verdade maior glória e força mais potente. Rom 1: 20 (Parábolas de Jesus, págs. 125-127.)
  • 27. A p o s t i l a – G ê n e s i s | 26 "Temos, porém, este tesouro", prosseguiu o apóstolo, "em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós." II Cor. 4:7. Deus poderia ter proclamado Sua verdade por meio de anjos sem pecado, mas este não é Seu plano. Ele escolhe seres humanos, homens repassados de fraquezas, como instrumentos na execução de Seus desígnios. Os tesouros de valor inapreciável são colocados em vasos terrestres. Por intermédio de homens Suas bênçãos devem ser transmitidas ao mundo. Por meio deles Sua glória deve brilhar em meio às trevas do pecado. Em amorável ministério devem ir ao encontro dos necessitados e dos pecadores e guiá-los à cruz. E em toda a sua obra devem tributar glória, honra e louvor Àquele que é sobre tudo e sobre todos. (AA, 330) A Bíblia revela a verdade de maneira tão simples, e com tão perfeita adaptação às necessidades e anseios do coração humano, que tem inspirado admiração e encanto aos espíritos mais cultos, ao mesmo tempo que habilita o humilde e ignorante a discernir o caminho da salvação. Não obstante, essas verdades singelamente declaradas se prendem a assuntos tão elevados, de tão vasto alcance, tão infinitamente além da capacidade de compreensão humana, que não as podemos aceitar senão por haverem sido declaradas por Deus. Assim se nos expõe o plano da salvação, de maneira que toda pessoa possa ver os passos que lhe cumpre dar em arrependimento para com Deus e fé para com nosso Senhor Jesus Cristo, a fim de salvar-se pela maneira indicada por Deus; todavia, sob essas verdades, tão facilmente compreendidas, jazem mistérios que são o esconderijo de Sua glória - mistérios que se acham para além do alcance de nosso espírito em suas indagações, inspirando, no entanto, reverência e fé ao sincero pesquisador da verdade. (Caminho a Cristo, 107 e 108). O significado da dispensação judaica não é ainda plenamente compreendido. Profundas e vastas verdades são prefiguradas em seus ritos e símbolos. O evangelho é a chave que desvenda seus mistérios. Pelo conhecimento do plano de salvação, suas verdades abrir-se-nos-ão ao entendimento. Muito mais do que o fazemos, temos o privilégio de compreender estes maravilhosos temas. Devemos entender as profundas coisas de Deus. Anjos desejam atentar para
  • 28. 27 | Apostila –Gênesis as verdades reveladas a quem sonda a Palavra de Deus com coração contrito, e suplica por maior comprimento, e largura, e profundidade, e altura da sabedoria, que só Ele pode conceder. (PJ, 133). O Antigo Testamento é o solo em que as sementes da piedade prática foram inicialmente semeadas. Isto foi repetido nas palavras de Cristo aos Seus discípulos. Ainda precisamos aprender que toda a dispensação judaica é uma profecia resumida do evangelho. É o evangelho em símbolos. Da coluna de nuvem Cristo apresentou os deveres do homem para com Deus e para com o seu semelhante. Suas palavras, aos instrumentos designados, tanto no Antigo como no Novo Testamento, indicam claramente as virtudes cristãs. Através de todos os Seus ensinos Ele espalhou as preciosas sementes da verdade. Todos os que praticarem os princípios expostos, verão que estes são como pérolas preciosas, de muito valor. (MM. Refletindo a Cristo, 104) Em Gen 2: 25. “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.” (textos para Cf, Isa 47: 3; Ez. 16: 37; Lam 1: 8.; Gen 3: 7). nestes textos a palavra “nudez” reflete prostituição. Mas só é prostituição porque foi praticado com outro ser que é seu marido. Em Levitico 18: 6. Diz: “Nenhum de vós se chegará áquela que lhe é próxima por sangue, para descobrir a sua nudez. Eu Sou o Senhor” Aqui mais uma vez indica um ato sexual entre duas pessoas. A palavra “nudez”, se for colocada como verbo, é ‘ARAH, e significa se despejar, esparrar para fora de si, fluir para fora. Ou seja um ato sexual, e tornando os dois uma só carne. Mas o texto também diz, que eles não sentiam vergonha. A palavra vergonha em hebraico é BOSH e significa a sensação de fazer algo errado. Mas para eles não sentir vergonha estava fazendo tudo conforme a ordem de Deus. E por estarem de acordo com a ordem de Deus, não tinham de que se envergonhar. Era um ato singelo sem sentimento de culpa, sem ciúmes sem magoas imensas da perca.
  • 29. A p o s t i l a – G ê n e s i s | 28 Esse casal, que não tinha pecados, não fazia uso de vestes artificiais. Estavam revestidos de uma cobertura de luz e glória, tal como a usam os anjos. Enquanto viveram em obediência a Deus, esta veste de luz continuou a envolvê-los. Embora todas as coisas que Deus criou fossem belas e perfeitas, e aparentemente nada faltasse sobre a Terra criada para fazer Adão e Eva felizes, ainda manifestou Seu grande amor plantando para eles um jardim especial. Uma porção de seu tempo devia ser ocupada com a feliz tarefa de cuidar do jardim, e a outra porção para receber a visita dos anjos, ouvir suas instruções, e em feliz meditação. (História da Redenção, págs. 20 e 21) Gen 3: 1. “ORA, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?” (Jó 1: 7; 2: 2; II Cor 11: 3; Apoc 12: 9; 20: 2) A palavra “Comereis” em hebraico é ‘AKAL’ que significa, além de devorar, absorver, receber de alguém, ter conhecimento, experimentar. (Jer 15: 16; Ez 2: 8; 3: 3; Apoc 10: 10) No jardim tinha duas Árvores, que não eram Árvores, mas sim seres. (Gen 2: 9; Ez 31: 8; Prov 3: 13 - 18; 11: 30; Apoc 2: 7; Ez 47: 12) Em Rom 11: 29. “porque os dons e a vocação de Deus são irretratáveis”. O anjo caído, tinha perdido o corpo celeste, mas conservava os dons. ( Isa 14: 29: Luc 13: 3; II Reis 1: 2; II Cr 26: 6; Isa 11: 8; Deut 8: 15) Sendo assim Lúcifer se apresenta a Eva como serafin, serpente voadora Gen 3: 2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, Gen 3: 2; 2: 16; A palavra para respondeu no hebraico é ‘AMAR’ e significa falar, dizer, em fim comunicar com a boca, porém há um significado interessante
  • 30. 29 | Apostila –Gênesis que é “oferecer, usado em Gen 22: 2. “prosseguiu Deus: .. essa expressão pode significar também intenção de fazer algo Ex 2: 14. Fruto (Deut 7: 13) tocar (I Sam 10: 26; Gen 20: 6). Então a ordem era para nem tocar, que significa também envolvimento sexual. GEN 1: 28 “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.” Cristo procura reproduzir-Se no coração dos homens; e faz isto por intermédio daqueles que nEle crêem. O objetivo da vida cristã é a frutificação - a reprodução do caráter de Cristo no crente, para que Se possa reproduzir em outros. (MM, Exaltai-o, 275; Gen 1: 28) Col 1: 6, 10. Dia a dia estamos semeando sementes para a colheita futura. Não podemos ser demasiado cuidadosos quanto à semente que por nossas palavras semeamos. Muitas vezes são proferidas palavras descuidadamente, e esquecidas, mas essas palavras, para bem ou para mal, trarão sua sementeira. Semeai uma palavra áspera, cruel, e esta semente, encontrando terreno na mente dos ouvintes, brotará para frutificar segundo a sua espécie. Semeai uma semente em amoráveis, gentis palavras à semelhança de Cristo, e ela vos trará abundante colheita em retribuição. Acautelemo-nos, não profiramos palavras que em vez de serem uma bênção, sejam maldição. Se semearmos trigo, ceifaremos trigo; se semearmos joio, ceifaremos joio; e a colheita, seja de trigo ou seja de joio, será certa e farta. (MM, Nossa Alta Vocação, 292) Gen 3: 3 “Mas Deus disse, não coma do fruto. (Prov 18: 20, 21; Luc 3: 8) Gen 3: 5 disse a serpente “no dia em que comeres sereis como Deus, ou seja, como eu. Sabedor do bem e do mal. Ou seja a serpente disse se receberes de mim serás como eu. Terás a mesma natureza minha. Pois o salvador dissera que no dia em que comesse morreria. Neste
  • 31. A p o s t i l a – G ê n e s i s | 30 versículo a palavra Deus é ELOHIYM palavra que na Biblia é aplicada a Deus, mas que pode ser aplicada a qualquer pessoa de nobre e grande valor. Mas que Deus eles seriam iguais? Teriam a natureza de Lúcifer. TIAGO 1: 15. “Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá a luz o pecado, uma vez consumado, gera a morte.” (Gen 3: 6; Jo 15: 35; Sl 7: 14; Isa 59: 4; Rom 6: 23) Gen 3:4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. (João 8: 44; II Cor 11: 3) Gen 3: 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. (Ef 1: 18; Gen 1: 26; 14: 18, 19; Sl 7: 8; Isa 14: 14; Ez 28: 2) Gen 3: 6 ‘‘Quando Eva viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso desejável aos olhos para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e deu a seu marido, que comeu também.’ (Tiag. 1: 14, 15; I João 2: 16; Num 30: 7, 8; Jer 44: 15, - 24; Isa 34: 14, 15; II Cor 11: 3; I Tim 2: 14.) (Lilit Isa 34: 14; Sl 74: 14; Isa 13: 22; Apoc 18: 2) Quando Eva viu "que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu". Gên. 3:6. Era agradável ao paladar, e enquanto comia, pareceu-lhe sentir um poder vivificador, e imaginou-se entrando em uma superior condição de existência. Havendo já transgredido, tornou-se tentadora a seu marido, e "ele comeu". Gên. 3:6 (ED, 25) Haverá mulheres que se tornarão tentadoras, e que farão o máximo possível para atrair e conquistar a atenção dos homens sobre elas. Primeiro, buscarão granjear-lhes a simpatia, a seguir, a afeição, e depois levá-los a violar a santa lei de Deus. Os que desonraram a própria mente e a afeição fixando-as naquilo que é proibido pela Palavra de Deus, não terão escrúpulos de desonrar a Deus com
  • 32. 31 | Apostila –Gênesis várias espécies de idolatria. Deus os entregará a suas vis afeições. Importa guardar os pensamentos; cercar a alma com os preceitos da Palavra de Deus; e ser muito cuidadoso quanto a cada pensamento, palavra e ação a fim de não ser surpreendido pelo pecado. Review and Herald, 17 de maio de 1887. (Evangelismo, 681)