O documento discute como a inteligência geográfica está ajudando as empresas a tomar melhores decisões e traçar novos rumos. A pressão por maior eficiência levou a mudanças nos sistemas de informação geográfica para fornecer análise espacial e acesso móvel. Algumas empresas portuguesas estão se internacionalizando e oferecendo soluções verticais personalizadas para crescer em meio a um mercado maduro.
Apresentação do maior B2B/ G2G para as do equipes de desenvolvimento no XI Encontro Politec de Tecnologia, com aderência em quaisquer tecnologias existentes. Fui o segundo colocado neste encontro, isso ainda em 2006, no Brasil.
Este modelo de arquitetura e portal de transparência vem de encontro à estruturação de um sistema de apoio à decisão estratégica - SAD, com georeferenciamento, indicadores de produção e produtividade, identificação de gestores, gestão, custos, controle, comando, vigilância, inteligência, computação, comunicação, comando, reconhecimento e respostas rápidas para tratamentos de crise e ou soluções de diretrizes estratégicas para o país.
OBJETIVOS DO EVENTO
Fortalecer os estudos na área de Business Intelligence utilizando a plataforma Qlik no Brasil;
Promover o desenvolvimento de técnicas, metodologias e interfaces junto a comunidade Qlik
Gerar interação entre estudantes, profissionais e empresas aumentado a qualidade do Networking.
Apresentação do maior B2B/ G2G para as do equipes de desenvolvimento no XI Encontro Politec de Tecnologia, com aderência em quaisquer tecnologias existentes. Fui o segundo colocado neste encontro, isso ainda em 2006, no Brasil.
Este modelo de arquitetura e portal de transparência vem de encontro à estruturação de um sistema de apoio à decisão estratégica - SAD, com georeferenciamento, indicadores de produção e produtividade, identificação de gestores, gestão, custos, controle, comando, vigilância, inteligência, computação, comunicação, comando, reconhecimento e respostas rápidas para tratamentos de crise e ou soluções de diretrizes estratégicas para o país.
OBJETIVOS DO EVENTO
Fortalecer os estudos na área de Business Intelligence utilizando a plataforma Qlik no Brasil;
Promover o desenvolvimento de técnicas, metodologias e interfaces junto a comunidade Qlik
Gerar interação entre estudantes, profissionais e empresas aumentado a qualidade do Networking.
Apresentação Executiva Paralelo CS - Qlik - Business IntelligenceLucas Magalhães
Conheça mais sobre os serviços de Business Intelligence da Paralelo CS.
Somos parceiros oficiais da Qlik, eleita pelo 7º ano consecutivo com Líder pelo Gartner.
BI – BUSINESS INTELLIGENCE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESASNize Costa
Apresentar uma Análise das principais barreiras que impedem os Pequenos e Médios empresários aderirem o uso de ferramentas e recursos de Business Intelligence (BI) para fomentar as estratégias de negócios e acompanhar a tendência do mercado corporativo.
Transformação Digital e o papel do Servidor Público da área de TIYuri Morais
Palestra apresentada em 2016 aos profissionais de TI do Senado Federal, sobre o papel do Analista de TI (servidor público) no contexto da transformação digital.
A democratização dos GIS / The democratization of GISEduardo Cruz
Artigo de opiniões sobre o estado e perspectivas do mercado dos Sistemas de Informação Geográfica em Portugal.
Revista Channel Partner, Agosto 2012
Reviews about the status and outlook for the Geographic Information Systems in Portugal.
Channel Partner Magazine, August 2012
Estudo aborda a utilização das ferramentas de inteligência como estratégia para alavancar os negócios.
Leva em conta dados sobre número de lojas, tempo de mercado, ranking de faturamento no segmento, relevância na região ou no mercado de cem das maiores marcas do Estado, para definir o estágio de Transformação Digital, que essas empresas estão.
Por que tudo que você achava que sabia sobre implementar novas tecnologias mu...Cisco do Brasil
Tendo em vista a Copa do Mundo de 2014, uma agência de turismo com sede em São Paulo mudou seu site de e-commerce para uma nuvem pública, esperando alavancar a escalabilidade e o modelo de pagamento por uso da nuvem para lidar com o fluxo antecipado de clientes com confiabilidade e de de forma rentável.
O plano falhou de maneira desastrosa. As visitas ao site ficaram muito aquém do esperado. Os turistas que visitaram o site abandonaram seus carrinhos de compra com uma taxa de desistência duas vezes maior que a normal, alguns reclamaram nas redes sociais sobre o carregamento lento das páginas e interrupção das transações. As reservas estavam tão lentas que a empresa aplicou grandes descontos em seus serviços semanas antes da Copa do Mundo, resultando em dezenas de milhares de dólares em oportunidades de receita perdida.
Esse foi mais um caso comum de uma boa tecnologia (nuvem) mal implementada
Apresentação Executiva Paralelo CS - Qlik - Business IntelligenceLucas Magalhães
Conheça mais sobre os serviços de Business Intelligence da Paralelo CS.
Somos parceiros oficiais da Qlik, eleita pelo 7º ano consecutivo com Líder pelo Gartner.
BI – BUSINESS INTELLIGENCE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESASNize Costa
Apresentar uma Análise das principais barreiras que impedem os Pequenos e Médios empresários aderirem o uso de ferramentas e recursos de Business Intelligence (BI) para fomentar as estratégias de negócios e acompanhar a tendência do mercado corporativo.
Transformação Digital e o papel do Servidor Público da área de TIYuri Morais
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A democratização dos GIS / The democratization of GISEduardo Cruz
Artigo de opiniões sobre o estado e perspectivas do mercado dos Sistemas de Informação Geográfica em Portugal.
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Estudo aborda a utilização das ferramentas de inteligência como estratégia para alavancar os negócios.
Leva em conta dados sobre número de lojas, tempo de mercado, ranking de faturamento no segmento, relevância na região ou no mercado de cem das maiores marcas do Estado, para definir o estágio de Transformação Digital, que essas empresas estão.
Por que tudo que você achava que sabia sobre implementar novas tecnologias mu...Cisco do Brasil
Tendo em vista a Copa do Mundo de 2014, uma agência de turismo com sede em São Paulo mudou seu site de e-commerce para uma nuvem pública, esperando alavancar a escalabilidade e o modelo de pagamento por uso da nuvem para lidar com o fluxo antecipado de clientes com confiabilidade e de de forma rentável.
O plano falhou de maneira desastrosa. As visitas ao site ficaram muito aquém do esperado. Os turistas que visitaram o site abandonaram seus carrinhos de compra com uma taxa de desistência duas vezes maior que a normal, alguns reclamaram nas redes sociais sobre o carregamento lento das páginas e interrupção das transações. As reservas estavam tão lentas que a empresa aplicou grandes descontos em seus serviços semanas antes da Copa do Mundo, resultando em dezenas de milhares de dólares em oportunidades de receita perdida.
Esse foi mais um caso comum de uma boa tecnologia (nuvem) mal implementada
Ante projeto anderson leonardo de castro seabra ufrnLeonardo Seabra
USOS DA INFORMAÇÃO GEODEMOGRÁFICA NO SUPORTE A DECISÃO:MODELOS MENTAIS DOS EMPREENDEDORES DO SETOR DE FOOD SERVICE EM NATAL/RN E SEUS INFLUENCIADORES VERSUS MODELO COM DADOS OFICIAIS GERADO EM UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO.
Existe diferença entre o modelo
mental dos empreendedores do setor de food service em Natal\RN, sobre a distribuição
geodemográfica do seu público-alvo e o modelo gerado a partir de um SIG (técnicas de
geomarketing) e existem fatores que expliquem o grau de precisão destas representações
mentais?
Possibilidades para o mercado de trabalho na área de TIEduardo Ricoldi
Já estivemos desse lado, no começo do labirinto de possibilidades que essa área traz, nossa ideia aqui hoje é trazer uma visão geral do mercado de trabalho na área de tecnologia, quais os inícios e as possibilidades que eles trazem.
Explicado para turma do curso técnico de Informática PRONATEC
Itamarandiba – MG (08/10/2014)
Tendências em Mobilidade para Corporações 2013CI&T
É evidente que Mobile continua sendo forte tendência em 2013.
As estratégias de mobilidade devem se consolidar no mercado B2C e B2B.
Segundo o Gartner, o tema lidera o ranking das dez maiores tendências tecnológicas do próximo ano até 2015.
Como o assunto é muito amplo, veja alguns tópicos nos quais Mobile deve avançar a passos largos em 2013.
A transformação digital já está acontecendo: mudanças no consumo exigem uma adaptação ágil para atender às necessidades do mercado.
Por isso as empresas estão passando por um processo de transição, utilizando a tecnologia como um meio de dar velocidade à resposta, fornecer um atendimento personalizado, melhorar o desempenho e aumentar o alcance da sua marca, priorizando seus clientes e funcionários.
Além disso, no mundo digital temos um volume tão grandioso de dados, que ele passa a servir como fonte de informações sobre as preferências dos clientes e potenciais clientes, permitindo melhorar a experiência deles com a sua empresa.
Benefícios e desafios que Big Data & Analytics traz para as empresas na jorna...Flávio Secchieri Mariotti
APICON 2017 no Brasil. Obrigado pelo convite e oportunidade de compartilhar um pouco da experiência da CSC na jornada de transformação digital com ênfase em Big Data & Analytics.
"Inteligência geográfica ajuda a traçar novos rumos para as empresas", in Jornal de Negócios/Semana Informática Nº 1159
1. Estratégia10
Inteligência geográfica ajuda a traçar
novos rumos para as empresas
A procura de maior eficiência em processos de tomada de decisão com recurso a informação geográfica nas empresas
e na Administração Pública está a suportar uma mudança de paradigma e a renovação num sector já maduro mas pautado
pela escassez de investimento nos últimos anos Fátima Caçador | Casa dos Bits
A
capacidade de visualizar, inter-
pretar e utilizar dados que reve-
lem relações, padrões e tendên-
cias é uma necessidade cada vez
mais premente para as empresas e organiza-
ções da Administração Pública central e lo-
cal, pressionadas para tomar as melhores de-
cisões num espaço de tempo cada vez mais
curto. A competitividade do mercado assim
o determina, tal como o imperativo de res-
ponder de forma mais eficiente às necessida-
des dos clientes, mesmo que estes sejam os
cidadãos e empresas de um determinado
país ou município.
Esta pressão está a levar a uma mudança nos
sistemas de informação geográfica, em que
as palavras de ordem passaram a ser inteli-
gência e integração da informação com sis-
temas corporativos, oferecendo capacidade
de visualização e análise espacial, além de
acesso a partir de diferentes dispositivos, ti-
rando partido de uma arquitectura ágil para
partilhar, mapear, visualizar e analisar
dados.
«A utilização de SIG tornou-se, nos últimos
anos, tão intuitiva que já não é exclusiva de
um utilizador especializado; está acessível a
qualquer pessoa de uma qualquer organiza-
ção», afirma Nuno Pereira Leite, director
de negócios da ESRI Portugal. «Trata-se
de uma mudança de paradigma que potencia
uma análise mais completa, rápida e eficaz,
capaz de responder à necessidade de proces-
sar enormes quantidades de informação, au-
mentando a eficiência do processo de toma-
da de decisão», acrescenta.
A visão da importância estratégica da inteli-
gência geográfica está também na mira da
Focus BC, que a encara como «instrumento
criador de valor para as organizações, numa
vertente de aumento de receitas e de optimi-
zação de custos, mas também como um im-
portante instrumento para tomar as melhores
decisões».
Sandro Batista, managing partner da em-
presa, que iniciou a sua actividade em Portu-
gal em Fevereiro de 2012 e estendeu o negó-
cio a Madrid no ano passado, explica que a
oferta combinada de business consulting e
location intelligence permitem à Focus BC
oferecer aos clientes «a capacidade de au-
mentarem os seus ganhos e de reduzirem os
seus gastos, contribuindo assim para a sua
rentabilidade e sustentabilidade», aliando a
flexibilidade das plataformas Google Maps
Enterprise aos instrumentos de SIG já exis-
tentes nas organizações. O desenvolvimento
de soluções verticais, muitas vezes em mo-
delo chave-na-mão, é outros dos vectores de
desenvolvimento do sector e está a ser ex-
plorado pela SmartGeo, uma startup criada
por quadros da Novabase que recebeu in-
vestimento da Novabase Capital.
«Desde a sua génese a SmartGeo tem-se de-
dicado sempre a áreas de soluções verticais,
sendo as telecoms a nossa principal área de
actuação», explicou ao Semana Pedro Rei-
no, chieftechnical officer da empresa.
«O desenvolvimento de soluções verticais é,
seguramente, um dos caminhos a seguir, no
sentido de responder a necessidades especí-
ficas de todo o tipo de organizações, que,
cada vez mais, exigem respostas rápidas,
direccionadas e eficazes», admite Nuno Pe-
reira Leite.
A Esri está a fazer este percurso, desenvol-
vendo soluções que auxiliem as organiza-
ções nos seus fluxos de trabalho e processos
GettyImages
de tomada de decisão. Um exemplo disso
é a disponibilização através da plataforma
ArcGIS de recursos (mapas, dados, aplica-
ções e outros conteúdos geográficos) pron-
tos a utilizar, numa perspectiva de dotar os
utilizadores de maior autonomia. Adicional-
mente, a empresa disponibiliza API e SDK
que permitem o desenvolvimento de solu-
ções verticais à medida.
O CAMINHO PASSAPELACLOUD
Num mercado relativamente maduro, onde
os sistemas de informação geográfica já tra-
çaram um caminho de desenvolvimento na
Administração Pública em termos de cria-
ção de cadastros de informação georreferen-
ciada, este alargamento de âmbito é relevan-
te para a renovação do sector, trazendo
mais-valias à gestão da informação e melho-
ria nos serviços públicos e privados, tirando
também partido da evolução tecnológica
proporcionada pela cloud e pela mobilidade.
A procura de decisões mais rápidas e da re-
dução da dependência em relação a vendors,
com autonomia e capacidade de resposta
face às constantes mudanças nos requisitos
Semana Informática | 23 a 29 de Abril de 2014
2. 11
CRESCIMENTO PELA INTERNACIONALIZAÇÃO
A procura de mercados internacionais é já uma realidade com alguns anos para algumas
empresas portuguesas de SIG e tem vindo a ser intensificada face à fraca dinâmica interna.
A experiência em projectos de sucesso desenvolvidos em organizações portuguesas serve
de ponte para replicar iniciativas noutros países, nomeadamente em organizações de
países de língua oficial portuguesa, onde as necessidades de sistemas de informação
geográfica são semelhantes.
A Gismédia tem feito este caminho e a inovação desenvolvida na área de prevenção e
gestão de calamidades tem sido uma das pontas de lança da sua internacionalização,
nomeadamente em Moçambique, como refere Carlos Pereira, director de marketing e
vendas da empresa.
Na Esri Portugal o território de distribuição inclui também outros países africanos de língua
oficial portuguesa, o que torna natural o processo de internacionalização do negócio. Mas
a empresa tem vindo a reforçar esta aposta para responder às necessidades de
crescimento. «A nossa internacionalização tem vindo a ser intensificada, fruto de um
processo de definição de prioridades estratégicas, que visa potenciar os recursos
existentes, para um desenvolvimento sustentável de oportunidades no mercado, sempre
em busca de uma maior competitividade e crescimento», explica Nuno Pereira Leite,
director de negócios.
Para a PH Informática, que desenvolve soluções SIG municipais, a internacionalização é
uma estratégia que representa potencial de maior crescimento. Sandra Silva, directora
comercial da área, admite que em 2014, com a concretização de algumas oportunidades
em curso, especificamente nos PALOP, o negócio internacional terá um peso considerável.
A pensar desde o primeiro dia no mercado global, a SmartGeo, um dos players mais
recentes do sector e que nasceu a partir da Novabase, tem também uma aposta clara na
internacionalização. Embora com pouco mais de um ano de existência, a startup que se
focou na criação de soluções chave-na-mão para as grandes empresas já deu «os
primeiros passos para criar os alicerces que possam cimentar a presença nos mercados
internacionais», explica Pedro Reino, chief technical officer, embora ainda sem expressão
significativa. Mas para 2014, na sequência de projectos e mercados já identificados,
a perspectiva é de que «possa ter um peso de 40 a 50% no negócio».
Embora não seja encarado de forma tão transversal por todas as empresas contactadas
pelo Semana Informática, o outsourcing é visto também como uma área de negócio em
crescimento. É o caso da Gismédia, que está a implementar esta linha de negócio há pouco
tempo mas que regista já «um rápido crescimento, em parte verificado também pela
implementação de soluções SIG que se tornaram casos de sucesso», justifica Carlos
Pereira, adiantando que os consultores e as competências em SIG da empresa têm vindo
a ser solicitados pelos clientes para participação em projectos internacionais que requerem
elevada especialização em SIG. Em 2013 o peso do outsourcing no negócio da empresa já
foi de 34% e a expectativa é que em 2014 duplique.
de negócio, é um dos grandes impulsionado-
res de modelos de software as a service e
cloud também nos sistemas de informação
geográfica.
A Esri tem já a plataforma ArcGIS em am-
biente cloud e o modelo de SaaS funciona
de forma complementar, sendo materializa-
do em aplicações que permitem às organiza-
ções processar grandes volumes de informa-
ção sem terem de fazer à cabeça um avulta-
do investimento. «Este princípio está na
base do sucesso da cloud. Esta elasticidade
torna possível executar, de forma acessível
e eficiente, processamentos de grande esca-
la, sem as limitações da infra-estrutura on-
premise», explica Nuno Pereira Leite.
Pedro Reino, da SmartGeo, partilha a visão
da importância da cloud e do big data na
evolução do SIG. «Para conseguirmos ter
uma decisão geográfica tão rápida como as
decisões alfanuméricas, é essencial garantir
a convergência entre o SIG e a cloud, redu-
zindo o tempo de resposta da informação,
aproximando-nos da decisão em tempo real
e adaptando-a, automaticamente, ao nível de
serviço. Caso contrário, teremos uma res-
posta analítica célere em confronto com
uma resposta espacial que a não conseguirá
acompanhar», defende.
A mobilidade assume-se, como não podia
deixar de ser, como outro dos vectores de
maior relevância. «Como está em voga di-
zer, o futuro é móvel, e o GIS está na primei-
ra linha, disponibilizando formas de nos lo-
calizarmos ou de localizarmos o que procu-
ramos. Com cada vez mais pessoas a utilizar
os telemóveis em todas as ocasiões e locais
(incluindo o banho), a localização dos dis-
positivos móveis é de facto a localização
exacta dos indivíduos, informação que é ex-
tremamente apetecível para o marketing
contextual», lembra o CTO da SmartGeo.
A utilização da localização ao serviço da In-
ternet das Coisas e de uma rede de sensores
revela-se igualmente parte de um futuro
cada vez mais próximo, onde os SIG terão
um papel relevante. «A monitorização de
tudo o que acontece sobre o nosso planeta
irá criar uma nova dimensão de conheci-
mento e capacidade para tomar as melhores
decisões sobre a sustentabilidade no nosso
planeta», afirma Sandro Batista. ◗
O
s últimos anos não foram fáceis
para o sector. A quebra dos in-
vestimentos na Administração
Pública – um dos principais mer-
cados para as soluções SIG e fonte tradicio-
nal dos projectos de maior dimensão –, tem
afectado as empresas do sector, como aliás
acontece em várias áreas das TI. O número e
a dimensão dos projectos diminuíram, assim
como as receitas, e as empresas focadas em
SIG tiverem de procurar novas áreas para
manterem a actividade, apostando na inter-
nacionalização e em serviços de outsour-
cing, mas diversificando também os servi-
ços.
A previsível disponibilização de fundos de
investimento públicos, e comunitários, e a
necessidade de as organizações reverem os
seus sistemas de SIG de suporte à decisão
podem abrir novas perspectivas positivas
para este ano, com um novo ciclo de investi-
mentos, mesmo que sem projectos de gran-
de dimensão.
Nuno Pereira Leite, director de negócios
da ESRI Portugal, lembra porém que para
2014 «ainda há muitas incertezas com res-
peito à disponibilidade de verbas para inves-
timento, fruto da forte dependência dos fi-
nanciamentos comunitários». Mesmo assim
deixa uma nota de confiança, salientando
que «em alguns sectores da Administração
Pública já se nota uma dinâmica e boas pers-
pectivas para os próximos anos».
A optimização de recursos e a redução dos
riscos das decisões de gestão diária são vis-
tos por Sandro Batista como os principais
motores de investimento em SIG para este
ano. O managing partner da Focus BC
admite que para reforçar esse investimento
haverá certamente recurso a candidaturas a
financiamentos de projectos através do Ho-
rizonte 2020 – programa-quadro de investi-
gação e inovação da União Europeia, que
disponibilizará um total de 77 mil milhões
de euros para sete anos.
Os focos de financiamento serão projectos
de investigação, inovação e demonstração,
sendo um dos pilares de acção prioritários os
Desafios Societais, que terão uma fatia apro-
ximada de 35% do orçamento total, incluin-
do-se neste pilar as temáticas da energia,
ambiente, acção climática, transportes e efi-
ciência na utilização dos recursos e das ma-
térias-primas, saúde e bioeconomia agrícola
e marítima.
A mesma visão de optimismo em relação a
2014 é partilhada por Carlos Pereira, da
Gismédia. «O maior rigor orçamental em
2014 apresenta-se como uma oportunidade
para a adopção de soluções SIG», afirma
o director de marketing e vendas da empre-
sa, que coloca as fichas na aposta da Admi-
nistração Pública na maior ponderação rela-
tivamente aos valores de investimento e na
interoperabilidade e procura de soluções as-
sentes em open source, o que pode benefi-
ciar a empresa, já que reúne ambas as com-
petências.
Mas as perspectivas positivas advêm tam-
bém da necessidade de as organizações su-
portarem as suas decisões em informação
mais clara. «É expectável um aumento da
procura e da utilização de soluções SIG para
suportar tomadas de decisão cada vez mais
minuciosas no que concerne à realização de
investimento», defende o mesmo responsá-
vel da Gismédia.
A PH Informática, que focou a sua acção
nas autarquias, desenvolvendo para o efeito
soluções SIG municipais, como o GIS-
MAT, acredita que nesta área, e apesar da
maturidade, existem também oportunidades
de crescimento. Sandra Silva aponta sobre-
tudo «a melhoria de prestação de serviços ao
cidadão em sede de projectos como o Bal-
cão Único ou na área de desmaterialização
de processos».
Neste campo, as oportunidades passam pelo
lançamento de soluções complementares às
soluções SIG, como, por exemplo, o Nopa-
per – Desmaterialização de Processos Ur-
banísticos, que potencia oportunidades nou-
tras áreas de intervenção municipal para as
quais a empresa tem oferta. ◗
2014 com perspectivas
positivas para os SIG
Ospróximosmesespodemtrazerbonsventosebonsnegócios
na área de sistemas de informação geográfica
Fátima Caçador | Casa dos Bits
Semana Informática | 23 a 29 de Abril de 2014