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NAPERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
ProduçõesDidático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7
Cadernos PDE
II
1 FICHA DE APRESENTAÇÃO
Título da Produção Didática: Sexualidade e Adolescência: Reflexões sobre
dinâmicas para a sala de aula
Autor Daniele Fernanda Costa
Escola de Atuação Colégio Estadual Maestro Andréa Nuzzi- Ensino
Fundamental e Médio
Município da escola Cambé
Núcleo Regional de
Educação
Londrina
Orientador Profª Drª Tânia Aparecida Silva Klein
Instituição de Ensino
Superior
Universidade Estadual de Londrina
Disciplina/Área Biologia
Produção Didático-
pedagógica
Caderno Pedagógico
Relação Interdisciplinar Filosofia, Saúde, Sociologia
Público Alvo Alunos do 3º ano do Ensino Médio
Localização Rua Bento Munhoz da Rocha Neto, 366 - JD.
Santo Amaro.
Apresentação: Este Caderno Pedagógico foi idealizado a partir
da minha necessidade, como professora, de
implementar dinâmicas envolvendo a
sexualidade e o adolescência.
Ele tem a finalidade de subsidiar professores da
rede pública, dando início às discussões sobre
práticas pedagógicas envolvendo o adolescente
e a descoberta de sua sexualidade, por meio do
GTR.
Para consolidação desta proposta, as atividades
serão implementadas junto aos alunos do Ensino
Médio, com o intuito de discutir e refletir sobre os
temas propostos.
Palavras-chave Sexualidade; Adolescência; Dinâmicas.
2. “PALAVRAS AO LEITOR”
Caros educadores,
É com muito prazer que apresento este material didático que tem como tema
Sexualidade e Adolescência: Reflexões sobre temas para serem trabalhados em
sala de aula. Ao construí-lo imaginei o quanto é importante o educador poder
trabalhar este assunto de uma maneira dinâmica realizando a interação com seus
alunos.
É na adolescência que ocorre um turbilhão de mudanças em todos os
aspectos do indivíduo: físico, emocional, hormonal, social e intelectual, e devido a
estas transformações muitas vezes nossos alunos não sabem lidar com estas
transformações. E é aqui que nós educadores podemos entrar, para ajudá-los.
Ao construir esse caderno pedagógico me baseei no quanto seria bom se
tivéssemos atividades variadas para poder se trabalhar com nossos alunos a
sexualidade de uma forma simples, porém no sentido de promover a autonomia das
escolhas a serem efetuadas.
Para Kamel e Pimenta ( 2008, p. 16), a sexualidade em si se compõe de uma
séries de descobertas, experiências, crenças, fantasias, sensações construídas ao
longo da vida das pessoas, e é essa junção que ajudará o indivíduo a construir a sua
própria identidade.
A sexualidade não vem pronta no indivíduo ao nascer, mas ela é construída
com a vivência e as experiências, por isso esse é um tema que não deve nunca ser
indissociável ao ambiente escolar, pois nossos adolescentes estão carentes de um
auxílio para ajudá-los a entender e a passar de uma forma segura e natural a essas
mudanças juvenis. E nossos educadores, em sua maioria, também se encontram
“carentes” de orientações de como se trabalhar em sala de aula temas que estão
batendo às nossas portas todos os dias e que a maioria das famílias deixam de uma
forma essa parte de “sexualidade” para ser trabalhada pela escola.
Dessa forma os objetivos desse material é apresentar dinâmicas e estratégias
que podem ser implementadas junto aos alunos da Educação Básica, com o intuito
de promover a autonomia e reflexão sobre a temática da sexualidade humana.
SEXUALIDADE: RELACIONAMENTOS X FAMÍLIAS
Caro educador, nesta unidade iremos tratar da relação entre família e o
adolescente frente a novas descobertas, transformações e relacionamentos.
É na adolescência que surge a “grande crise de identidade”, onde o
adolescente se pergunta o tempo todo: O que está acontecendo comigo? Com meu
corpo? Quem sou eu? O que devo ser? E se eu não for igual aos padrões da
sociedade, como irão reagir?
Grande parte dos pais e filhos não vivem mais no modelo hierárquico da
família onde o pai era o mantenedor central da casa e a mãe era a fiel “do lar”. O
modelo trocou, o autoritarismo passa a dar lugar ao diálogo.
E agora, como lidar com isso tudo sem ser ”mandão” ou “liberal” demais???
Objetivo:
Auxiliar o aluno a fazer uma reflexão sobre a realidade familiar, papéis e
responsabilidades.
O que você irá precisar:
Sala ampla, sentar em círculo, aparelho de som, brinquedos infantis (cama,
mesa e boneca), música suave.
Tempo: 40 minutos.
O que você deverá fazer:
1 - Os participantes sentarão no chão, em círculo, junto com o facilitador.
Este tem consigo uma mesa e uma cama (brinquedo).
2 - O facilitador fará uma pergunta ao grupo: “ Lá em casa tem mesa “? “O que
lembra esta mesa “?
Pega a mesa e passa ao participante do grupo que está à sua direita.
Este responde a pergunta e passa para o outro e assim sucessivamente.
Faz-se o mesmo processo com a cama.
3 - O facilitador perguntará ao grupo:
“É esta a realidade das nossas famílias”?
4 - Abrir a discussão (10 minutos).
5 - A seguir, o facilitador pegará o boneco no colo e dirá:
 Olhem quem está aqui! Sabem, ele está chorando, estão ouvindo, está difícil
de parar! Estão ouvindo?
 Como fariam ou o que fariam para acalmá-lo? Passe o boneco aos
participantes do grupo, que vão expressando como acalmá-lo.
6 - O facilitador abrirá a discussão:
É esta a realidade das crianças e dos jovens?
7- O facilitador pergunta ao grupo:
 E você? E a sua criança interior, ela quer carinho? Quem sabe um pouquinho
de sossego? Talvez uma canção de ninar?
8- Dito isso, pedir ao grupo que se deite no chão, colocando uma mão sobre a do
amigo que estiver ao lado.
9- Ouvir uma canção de ninar, como música de fundo. Terminada a música, os
participantes se espreguiçarão, relaxarão e voltarão a sentar.
Observação:
Pode ser questionada a realidade de outras famílias.
Resultado esperado:
Ter encorajado uma reflexão sobre a realidade familiar e seus valores.
Objetivo: Conduzir o grupo a pensar nas relações afetivas (namoro), sobre o que
esperam do futuro e como realmente a mulher de hoje em dia se posiciona em uma
relação.
O que você irá precisar:
Um notebook, um Datashow e o clipe da música “Minha juventude” de Mr. Gyn.
Tempo: dependerá de como o debate se desenrolará, você educador que será o
facilitador da conversa, é quem estipulará o tempo.
O que você deverá fazer?
Colocar o clipe da música para todos assistirem e prestarem atenção na letra.
Observação:
Após assistir o clipe, iniciar uma discussão com as seguintes questões:
 Como vocês acham que eram os namoros entre adolescentes antigamente?
 E hoje, como são os namoros?
 Existe este papel bem definido do homem como principal mantenedor da casa
nos dias atuais?
 O que falta e o que sobra nos namoros de hoje?
Resultado esperado:
Fazer com que o grupo discuta e reflita sobre valores que estão em questão em uma
relação afetiva e o que cada um espera do parceiro.
OBS: sugestão: música “Minha juventude” - Mr. Gyn
(https://www.youtube.com/watch?v=ngcDBn1ckwA)
Objetivo:
Auxiliar o adolescente a tomar consciência da imagem que ele tem do
seu próprio corpo.
O que você irá precisar:
Sala ampla e confortável, folhas de papel sulfite e lápis, toca-fitas, música
lenta.
Tempo: 50 minutos.
O que você deverá fazer:
Orientação geral (5 minutos):
1 - Pedir a todos os participantes que andem pela sala (descalços) ao
som da música seguindo as instruções do facilitador:
 andar na ponta dos pés;
 andar apoiando o corpo no calcanhar;
 andar na chuva;
 andar em uma superfície quente;
 andar passando por urna porta estreita;
 andarem câmera lenta;
 andar em marcha ré.
Os adolescentes não deverão tocar o corpo do outro colega.
2 - Pedir a todos que parem onde estão, fechem os olhos, pensem na
parte do seu corpo que acham mais bonita e atrativa, e guardem
mentalmente essa imagem consigo.
Trabalho individual (10 minutos):
1 - Solicitar cada participante a sentar, a pegar sua folha de papel sulfite
e a procurar esquematizar no papel a imagem captada pelo seu
cérebro. Não colocar o nome.
2 - Lembrar que é somente um esquema e não um desenho artístico.
Trabalho em grupo (35 minutos):
1 - Pedir a cada participante que vire o esquema para baixo e aguarde.
2 - Quando todos terminarem, pedir que façam as folhas circularem, com
o esquema para baixo.
3 - Pedir-lhes que parem de passar quando as folhas atingirem a metade
do círculo, e que desvirem-nas.
4 - Cada participante, com uma folha nas mãos, comentará ou mostrará o
que a pessoa conseguiu passar de sua imagem mental.
5 - Quando todos terminarem a tarefa, pedir que façam circular todos os
esquemas, para serem vistos.
6 - Cada participante guardará sua folha.
Pontos para discussão:
a) Os homens e as mulheres estão satisfeitos com suas formas físicas?
b) A forma como nos sentimos em relação ao nosso corpo é influenciada
pelo que as pessoas do outro sexo acham interessante ou atraente?
c) Existem partes do nosso corpo que podemos modificar. Por que e para
que?
Resultado esperado:
Os adolescentes terão vivenciado a oportunidade de tomar consciência
das suas mudanças físicas e como nós mudamos nosso corpo para melhor nos
adequarmos ao meio ou para nosso próprio bem.
Educador, neste espaço será disponibilizado textos e atividades
complementares aos assuntos tratados nesta unidade para uma melhor
compreensão e aprofundamento do conteúdo.
Literatura teen: A hora do amor
Sinopse do livro: A história se passa na década de 60, onde Beto, um
menino do interior de São Paulo, vive os conflitos da adolescência- seu
relacionamento com a família, a escola, o grupo de amigos e o cotidiano de uma
pequena cidade do interior. O jovem conhece o amor com Lúcia Helena e depara-se
com um concorrente que tudo faz para roubar-lhe a namorada. Assim, acaba
enfrentando os problemas dos quais tenta fugir. Rejeita a ideia de continuar na
cidade e repetir a história de seus pais.
Gomes, Álvaro Cardoso. A hora do amor. Brasil: FTD, 2001.128 p.
É homem ou mulher? (Sexualidade, cultura e direitos
humanos)
Por que algumas manifestações da sexualidade são consideradas normais e
outras não? Como construímos nossa identidade sexual? O que a sociedade
considera como “família normal”?
Nesta unidade trataremos da construção social do gênero do ser humano,
onde a escola pode e deve ajudar o adolescente nesta construção, promovendo a
inclusão de todos, independente de sua expressão sexual, garantindo seus direitos
como cidadão.
Objetivo:
Incentivar os alunos a se expressarem sobre qual é o verdadeiro papel dos
gêneros e argumentar sobre a violência sexual, principalmente a feminina.
O que você irá precisar?
Um notebook, um Datashow e o recorte do filme ”Acorda Raimundo,
acorda...” disponibilizado no endereço:
http://www.youtube.com/watch?v=HvQaqcYQyxU
Tempo do filme: 15 min e 22 seg.
Tempo para aprofundamento da discussão: nesta etapa o educador deverá
estipular o tempo que julgar necessário para explanação dos temas abordados no
filme.
O que você deverá fazer?
Inicialmente assistir o filme “Acorda Raimundo, acorda...” ( 15’ 22’’).
Após assistirem o filme, fazer uma roda onde todos os participantes possam
ser vistos por cada um, e a partir daí o educador pode iniciar e conduzir o debate.
Sugestões de perguntas feitas pelo educador:
1. O que vocês acham da dominação masculina? Isso deve ser mudado?
Como?
2. A dominação masculina acontece somente dentro de casa? Onde mais ela
pode ocorrer?
3. Quais os prejuízos que essa dominação pode trazer aos jovens? E as
mulheres?
4. Nos dias de hoje existem situações que somente homens ou mulheres
devem desempenhar ?
5. Vocês sabem algo sobre violência doméstica feminina?
6. Pessoas que sofrem violência dentro de casa também praticam violência
com outras pessoas? ( bullying)
7. Diante dessas desigualdades de gênero, o que pode ser feito para que se
cumpra que todos, sem exceção, sejam respeitados indiferente ao seu
gênero ou sua orientação sexual?
Resultados esperados:
Espera-se que a partir dessa conversa com os participantes, eles saibam
reconhecer que a violência não se dá somente por agressões físicas. Elas também
podem ocorrer por exclusão, por xingamentos, por apelidos, difamações, ameaças,
zoações, ...
Em relação aos papeis do homem e da mulher entender que muitas coisas mudaram
em relação há décadas atrás, e que a legitimidade dos direitos humanos é de ambas
as partes.
OBS: é importante também que o educador indique a leitura da Lei Maria da Penha
e da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Ponha-se no lugar do outro e aprenda a conviver em sociedade!
O curta “Heterofobia: o mundo ao contrário”, faz com que possamos refletir sobre a
diversidade social. O mundo intolerante e preconceituoso é construído sobre a
perspectiva inversa. E se o dito “normal” fosse ser gay?
Trazer essa discussão para a sala de aula nada mais é do que contextualizar um
problema cotidiano. Quantos dos nossos alunos não passam por essa situação?
Através dessa dinâmica, trabalharemos o outro lado da situação, e assim
poderemos se colocar no lugar do outro.
Objetivo:
Fazer com que o aluno olhe, reflita e debata sobre os dois pontos principais desta
atividade: a união heteroafetiva e a união homoafetiva.
O que você irá precisar?
Os textos que apresentam os motivos a favor e o contra a união homoafetiva, Um
notebook, um Datashow e o curta “Heterofobia: o mundo ao contrário”,
disponibilizado no endereço: https://www.youtube.com/watch?v=YEv7P12D--U&x-yt-
ts=1422327029&x-yt-cl=84838260
Tempo do filme: 19 min e 12 seg.
Tempo para aprofundamento da discussão: nesta etapa o educador deverá estipular
o tempo que julgar necessário para explanação dos temas abordados no curta
metragem.
O que você deverá fazer?
Apresente dois textos que tragam visões diferentes sobre a sexualidade. Mostre um
texto que apoia a união homoafetiva e um que seja contra. Faça a leitura em sala de
aula e promova um debate sobre o tema.
Separe a sala em dois grupos: um deles argumentará e defenderá a favor e o outro
contra, os grupos utilizarão como base teórica os textos apresentados. Após a
discussão em grupos (15 minutos), escreva no quadro separando-os, os argumentos
contra e a favor. Em hipótese alguma recrimine a opinião do seu aluno,
independentemente do que ele disser, escreva. Terminado o quadro, passe o curta
“ Heterofobia”.
Após ter assistido ao curta, faça um debate sobre como anda a intolerância em
nossa sociedade, ressaltando sobre os diferentes pontos de vista. Mostre que o que
é diferente, muitas vezes acabamos por não aceitar de imediato, mas que se nos
colocarmos no papel do outro, com certeza poderemos refletir melhor e respeitar o
outro.
Os textos aqui apresentados são podem ser substituídos por outros de sua
preferência professor.
Texto 1: 10 motivos para ser a favor do casamento gay:
1- Casamento não é baseado em procriação, tampouco em bens. O casamento é
baseado no amor, e existem relações homossexuais com amor.
2- Filhos criados por gays não desenvolvem necessariamente a homossexualidade.
3- Uma criança pode ser criada corretamente por uma mãe solteira ou por um pai
solteiro. Por que não por dois pais ou duas mães?
4- O casamento não é baseado na procriação, se fosse, seria ilícito o casamento de
inférteis e idosos.
5- Na prática, apenas é uma extensão de um direito para uma parcela ainda maior
de pessoas. É muito mais moral para uma sociedade que seus cidadãos
homossexuais estejam casados do que dentro de relacionamentos pouco
duradouros. Leis de casamento discriminatórias privam casais de gays e lésbicas de
vários direitos e benefícios federais. A Privação desses benefícios tem impacto
psicológico e social negativo demonstrável em casais do mesmo sexo, seus filhos e
famílias.
6- Como já existem estados que reconhecem o casamento gay, a proibição do
casamento gay acaba gerando problemas jurídicos. Um casal gay casado num
estado pode não ter seus direitos respeitados ao entrar num estado onde o
casamento gay não é reconhecido. Da mesma forma, casais gays estrangeiros
poderão não ter seus direitos reconhecidos ao chegar no Brasil.
7- O casamento gay não abre as portas para todo o tipo de aberração como a
zoofilia, pedofilia e poligamia. O que o casamento gay garante é a união de duas
pessoas do mesmo sexo.
8- Estudos apontam que casais gays são muito mais exigentes com seus filhos,
elevando o padrão educacional destes. Com o casamento entre pessoas do mesmo
sexo, é bem possível que casais gays se motivem a tirar milhares de crianças dos
orfanatos, os educando e lhes oferecendo um futuro.
9- Formar famílias, tradicionais ou não, é bom para o país. O casamento é um direito
humano básico e uma escolha pessoal indivíduo e o Estado não deve interferir se os
casais do mesmo sexo optam por se casar ou não.
10- A homossexualidade é uma variante normal da sexualidade adulta, os homens e
mulheres homossexuais possuem o mesmo potencial e desejo dos heterossexuais.
Esta opinião é corroborada por dados concretos, e não apenas de opiniões.
Texto 2: 10 motivos para ser contra o casamento gay:
1-Definição
Desde que o mundo é mundo o casamento foi constituído entre um homem e uma
mulher. Até mesmo nos países mulçumanos, onde existe poligamia, o marido tem
um casamento com cada esposa. Abrir o caminho para o casamento gay pode
ocasionar a destruição da definição do casamento. Um homem poderá se casar com
outro homem. Não vai demorar até que 3 ou mais homens queiram se casar e por aí
vai. O que impediria dois irmãos de se casarem? Ou o casamento de um filho com
sua mãe? Será que os pedófilos e os zoófilos não se motivariam a lutar igualmente
por seu direitos? Com o tempo, o casamento perderia seu sentido, pois quando tudo
é casamento, nada é casamento.
2- Procriação
O casamento tem uma finalidade de ser o alicerce por onde a sociedade constrói as
famílias. O casamento não se constituiria apenas na questão do patrimônio. Se o
casamento se consiste no patrimônio, então qualquer sociedade comercial pode ser
chamada de família. Imagine então cinco mulheres que resolvem se casar apenas
para adquirir os benefícios fiscais de um casamento. O mesmo vale para um casal
hetero e homossexual.
3- Funções definidas
Num casamento, os dois elementos têm cada um suas características e suas
funções. Uma das atividades inerente ao casamento é o sexo, onde o homem tem a
postura ativa e a mulher a postura passiva. Sem que haja a consumação do
casamento com o sexo, o casamento pode ser anulado. Um homem pode pedir o
divórcio alegando que sua mulher lhe nega a conjunção carnal.
Pois bem. O casamento gay seria apenas uma caricatura do casamento. Num
casamento gay não existem funções definidas ( de ativo e passivo ). Não existe
gene homossexual ativo e passivo. Logo, é difícil crer que um gay possa pedir o
divórcio alegando que seu parceiro lhe nega a conjunção carnal, uma vez que seu
parceiro não tem função definida. Um pode se negar a ter a função ativa e é
impossível haver vida sexual sadia com dois elementos passivos.
4- Perseguição
O que pode ocorrer é que muitos homossexuais religiosos se sentirão afrontados
quando suas instituições religiosas se negarem, por motivo de crença, a celebrar
seu matrimônio. Patrões e empresas poderão correr o risco de sofrerem
consequências caso não queiram empregar homossexuais para determinadas
funções. Homossexuais não poderão ser impedidos de trocarem afetos em lugares
públicos, o que pode gerar algum tipo de confusão na cabeça de crianças( de 1 a 6
anos) que verem a cena.
Ao legalizar o casamento gay, o Estado se torna o seu promotor oficial e ativo. O
Estado apela a funcionários públicos para oficializar a nova cerimônia civil, ordena
as escolas públicas a ensinar sua aceitabilidade para as crianças e pune qualquer
funcionário público que expressa desaprovação.
Na esfera privada, os pais opositores vão ver seus filhos expostos mais do que
nunca a esta nova “moralidade”, empresas que oferecem serviços de casamento
serão obrigadas a fornecê-los para uniões do mesmo sexo, e proprietários de
imóveis terão de concordar em aceitar casais homossexuais como inquilinos. O
Estado vai esperar que os muitos religiosos traiam suas consciências por apologia,
através do silêncio ou ato, a um ataque aos seus princípios.
Hoje mesmo, nos Estados Unidos, existe um cadastro na Califórnia de pessoas que
não apoiam o casamento gay, que é usado por empregadores para negar emprego
a essas pessoas. Empresas que são contra o casamento gay (Chicken-Fill-A) sofrem
ameaças e boicotes.
5- Papel de pai e mãe
Com o passar do tempo, muitos filhos de casais gays vão acabar se sentindo
constrangidos quando chegar o dia dos pais e das mães, assim como quando forem
preencher um cadastro e lhes forem perguntados os nomes de seus pais e mães.
Logo, uma hora ou outra, os nomes pai e mãe serão substituídos por responsável 1
e responsável 2. Logo, a função de pai e mãe podem perder importância na
sociedade.
6- Queda na taxa de casamentos
Em países que aprovaram o casamento gay, a taxa de casamento entre héteros
diminuiu após essa mudança. É verdade que a taxa de casamentos já estava caindo
antes do casamento gay, mas é possível que a desconfiguração do casamento
tradicional tenha motivado muitos casais a não recorrerem ao casamento civil.
7- Naturalidade e moralidade
Casamento não é apenas qualquer relacionamento entre seres humanos. É uma
relação enraizada na natureza humana e, portanto, regida pela lei natural. O
Preceito mais elementar da lei natural é que “o bem deve ser feito e buscado e o mal
deve ser evitado.” Por sua razão natural, o homem pode perceber o que é
moralmente bom ou ruim para ele. Qualquer situação que institucionaliza a
neutralização da finalidade do ato sexual violaria a lei natural e a norma objetiva da
moralidade. A lei natural é universal e imutável. Ela se aplica a toda a raça humana,
da mesma forma.
8- Direitos Civis
Alguns ativistas gays afirmam que “casamento” é uma questão de direitos civis
semelhante à luta pela igualdade racial nos anos 1960. Primeiro, comportamento
sexual e raça são essencialmente diferentes realidades. Um homem e uma mulher
querendo casar-se podem ser diferentes em suas características: um pode ser preto,
o outro branco, um rico e outro pobre, ou um alto e outro curto. Nenhuma dessas
diferenças são obstáculos insuperáveis para o casamento. Os dois indivíduos são
ainda o homem e a mulher, e, portanto, as exigências da natureza são respeitadas
.O casamento gay se oporia à natureza. Duas pessoas do mesmo sexo,
independentemente da sua raça, riqueza, estatura, erudição ou fama, nunca serão
capazes de se casar por causa de uma insuperável impossibilidade biológica. Em
segundo lugar, características raciais herdadas e imutáveis não podem ser
comparadas com comportamentos não-genéticos e mutáveis. Simplesmente, não há
analogia entre o casamento interracial de um homem e uma mulher e o casamento
entre duas pessoas do mesmo sexo.
9- Atomificação da sociedade
Muitos acreditam que uma sociedade onde o papel de mãe e pai não esteja definido,
será muito mais fácil para o governo tomar o pátrio poder dos pais. Isso pode
acarretar a uma perda de liberdade que estamos acostumados a ver em alguns
países. Como é o caso do Estado que tira a guarda da criança de seus pais
biológicos ou adotivos porque esta não estaria sendo bem tratada por seus
responsáveis. Pode parecer lúdico, mas muitos países estão tirando a guarda de
pais que fazem homeschooling em seus filhos, assim como acontece com pais que
tem filhos obesos. A desconfiguração da família pode gerar uma sociedade mais
vulnerável as artimanhas estatais.
10- Melhor interesse das crianças
De acordo com décadas de pesquisa, a estrutura familiar ideal para as crianças é
um dois pais, um pai ou uma mãe. Essa pesquisa mostra consistentemente que
crianças criadas em tais famílias são mais propensas a desenvolver-se,
psicologicamente, mentalmente. e fisicamente do que as crianças criadas em
qualquer outro tipo de configuração familiar.
Extensa pesquisa também revela que não só as mães, mas também os pais, são
fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças. Pesquisadores suecos
analisaram os melhores estudos longitudinais de todo o mundo que avaliaram os
efeitos dos pais no desenvolvimento das crianças. Sua revisão durou 20 anos de
estudos e incluiu mais de 22 mil crianças e descobriu que os pais reduzem
problemas comportamentais nos meninos e problemas psicológicos em meninas,
promovem o desenvolvimento cognitivo e diminuição de delinquência.
Além disso, a pesquisas existentes sobre crianças criadas por homossexuais não
são apenas cientificamente falhas e extremamente limitadas, mas algumas indicam
essas crianças correm maior risco para um série de resultados negativos. Outros
estudos denotam que as crianças criadas por homossexuais são mais propensas a
se experimentar sexualmente, experimentar confusão sexual, e se envolverem em
comportamentos homossexuais e bissexuais.
-Estudos podem apontar que crianças criadas por homossexuais são mais
propensas ase envolverem em comportamentos gays, desde que existe uma
pesquisa mundial extensa que revela que a homossexualidade é induzida pelo
ambiente.
Resultados esperados:
Após ter feito a dinâmica, é esperado que os participantes consigam ter se colocado
no papel diferente do seu em relação a sexualidade e saiba que respeito é o
primeiro pilar para que a tolerância seja realmente efetivada na sociedade.
Dica: após ter sido feito todo o processo descrito, o orientador pode também reforçar
o assunto fazendo um mapa conceitual com os termos utilizados, com os
resultados obtidos.
Fonte: https://acidblacknerd.wordpress.com/2013/04/24/euvi-casamento-gay-10-
motivos-para-ser-contra-10-motivos-para-ser-a-favor/
Objetivo: Discutir como os participantes percebem os papéis sexuais entre
homens e mulheres na sociedade.
O que você irá precisar: Sala ampla, folhas de papel sulfite, canetas,
cartolinas ou papel manilha. Tempo: 40 minutos.
O que você deverá fazer:
1 - Dividir os participantes em 6 grupos: 03 grupos do sexo masculino; 03
grupos do sexo feminino.
2 - Solicitar os 03 grupos do sexo masculino a discutirem em subgrupos:
*as vantagens de ser mulher;
*as desvantagens de ser mulher.
3 - Solicitar os 03 grupos do sexo feminino discutirem em subgrupos:
*as vantagens de ser homem;
*as desvantagens de ser homem.
Após a discussão, deverão preparar uma lista com as referidas vantagens e
desvantagens de ser homem ou mulher.
4 - Após a montagem da listagem, cada grupo apresenta seus resultados.
Observação: Nesta dinâmica de grupo, é proposital que os garotos pensem
sobre as vantagens e, às desvantagens de ser mulher e vice-versa. Dessa forma,
um sexo se colocará no lugar do outro.
Pontos para discussão:
a) Qual a origem dessas diferenças?
b) Como essas diferenças são vistas em outras sociedades?
c) Como essas diferenças afetam a vida dos homens e das mulheres?
d) Quais das vantagens de ser homem ou mulher são reais e quais são
estereotipadas?
e) É possível ser homem e exercer alguns dos tópicos listados em “mulher” e
vice-versa?
f) O que significa “masculino” e “feminino”? É o mesmo que “macho” e
“fêmea”?
Resultado esperado: Membros do grupo terão começado a pensar sobre as
diferenças dos papéis sexuais.
Mulher até o fim
Direção: Paul Brickman
Sinopse: Após o marido morrer em um acidente de trabalho, Beth Macauley
(Jessica Lange) se vê forçada a vender sua casa e ir com seus dois filhos para
Baltimore, na tentativa de um trabalho melhor. Ela sofre forte oposição de Chris
Macauley (Chris O’Donnell), o filho mais velho, e é Beth quem acaba se opondo a
ele quando Chris, com apenas 17 anos, se envolve com Jody (Joan Cusack), uma
enfermeira moradora do mesmo prédio, e planeja viver junto com a nova namorada.
Título original: Men Don’t Leave
Gênero: drama
Tempo de duração: 115 minutos
Ano de lançamento: 1990 (EUA)
Billy Elliot
Direção: Stephen Daldry
Sinopse: É a história de um garoto de 11 anos, Billy Elliot, que vive numa pequena
cidade inglesa, onde o principal meio de sustento são as minas da cidade. O pai de
Billy o envia para a academia para aprender boxe, mas Billy não gosta do esporte.
Certo dia, vê por acidente uma aula de balé que estava acontecendo no ginásio,
enquanto seu estúdio estava temporariamente sendo usado como uma cozinha de
sopa para os mineiros em greve . Sem o conhecimento de Jackie , Billy inicia a aula
de balé . Quando Jackie descobre isso, ele proíbe Billy de retornar para o ballet, mas
Professor, neste espaço será sugerido alguns vídeos que também darão
apoio ao seu trabalho, envolvendo questões de gênero, diversidade e as
várias formas de amar.
apaixonado pela dança, Billy continua secretamente a participar das aulas,
contando com a ajuda de sua professora de dança Sandra Wilkinson (Julie Walters).
Gênero: drama
Tempo de duração: 111 minutos
 O segredo dos lírios:
https://www.youtube.com/watch?v=t4vW_I-G9c0
 A diferença entre homens e mulheres:
https://www.youtube.com/watch?v=1Wav5KjBHbI&feature=youtu.be
 “Pais e filhos”- Renato Russo
https://www.youtube.com/watch?v=9j97-y5sb7M
 “Família”- Titãs
https://www.youtube.com/watch?v=NME3l2MvpnM
A mídia e a sexualidade
Com certeza você já deve ter ouvido em algum lugar a frase: “ Nossa, como está
magrinha, linda. Serve para ser modelo...” ou “ Desse jeito que está gorda, terá
que estudar muito, pois só assim para conseguir ser alguém na vida”.
Será a mídia que influencia a sociedade ou a sociedade que influencia a mídia?
Quem adere a quem?
“ O corpo pode ser considerado como uma massa de modelagem na qual a
sociedade vai imprimindo formas conforme seus próprios interesses”(
RODRIGUES, 1993).
Nesta unidade abordaremos assuntos sobre a sexualidade relacionada a mídia ,
como imagem corporal, a imposição da mídia, o masculino e o feminino e a
integridade corporal.
Objetivo:
Encorajar o adolescente a aceitar o seu próprio corpo e a entender que os
ideais de beleza também são estabelecidos pela cultura
O que você irá precisar:
Sala ampla e confortável que permita a formação de grupos, folhas de papel
sulfite, lápis ou caneta, revistas, jornais, tesouras, cola e papel pardo.
Tempo: 40 minutos.
O que você deverá fazer:
1 - Formar grupos pequenos só com meninos e outros grupos só com
meninas.
2 - Solicitar os grupos de meninos a conversarem entre si sobre o tipo de
mulher que consideram ideal.
3 - Solicitar os grupos de meninas a conversarem entre si sobre o tipo de
homem que consideram ideal.
4 - Cada grupo deverá fazer uma listagem com as características que
considera importantes.
5 - Cada grupo, utilizando-se de revistas, lápis, cola e tesoura, deverá fazer
uma colagem, identificando os critérios que utilizou para o homem ideal e para a
mulher ideal.
6 - Cada grupo apresentará sua colagem, referindo-se aos critérios
evidenciados.
Pontos para discussão:
a) Aceitação da aparência física por homens e mulheres.
b) Como é a ideia de beleza do grupo?
c) As mudanças que eu sinto, em mim mesmo, sobre minha aparência e meu
jeito de ser, por influência da opinião de outras pessoas.
d) Como são criados os critérios de beleza?
Resultado esperado: Ter promovido uma discussão sobre ideais de beleza e
aceitação do seu próprio corpo.
Objetivo:
Demonstrar como estereótipos e interpretações subjetivas interferem na
comunicação e percepções sobre outra pessoa.
O que você irá precisar:
Sala ampla e confortável, balões, pedaços de papel, canetas e música alegre
e movimentada.
Tempo: 30 minutos
O que você deverá fazer:
1 - Entregar um balão vazio e um pedaço pequeno de papel em branco para
cada um dos participantes.
2 - Cada pessoa deverá escrever no papel 3 (três) características pessoais,
de maneira que, a partir dessas características ela possa ser identificada pelos
outros participantes.
3 - A seguir, os participantes deverão dobrar o papel e colocá-lo dentro do
balão.
4 - Agora, cada pessoa deverá encher o seu balão. Quando todos os balões
estiverem cheios deverão ser jogados todos para cima, ao mesmo tempo, ao som de
uma música animada.
5 - Quando a música parar, cada um deve pegar o balão que estiver na sua
frente e estourá-lo.
6 - Finalmente, cada participante deverá ler o papel que encontrar dentro do
balão e tentar identificar a pessoa que apresenta as características descritas.
Pontos para discussão:
a) Como adquirimos os estereótipos?
b) Por que, muitas vezes, as aparências enganam?
c) Os estereótipos influenciam no comportamento e nos sentimentos das
pessoas? De que forma?
d) Tudo o que parece ser é? E o que é parece ser?
e) Você é feliz com sua aparência ou gostaria de mudar algo?
Resultado esperado:
Reflexão sobre o modo das pessoas se relacionarem consigo mesmas e com
os outros e sobre os estereótipos conhecidos pela comunidade.
Obs: esta atividade deve ser feita antes em dois momentos que será
detalhado a seguir. Por isso não faça somente o que se pede no momento da
dinâmica. Antes de propor esta atividade, peça anteriormente que o aluno assista
pelo menos a uma hora de algum programa, incluindo os comerciais. Caso for fazer
somente na hora, educador, levar já gravado alguns comerciais e trechos de
programas e assistir juntamente com o grupo.
Objetivo:
Reconhecer algumas mensagens transmitidas pela televisão e outros meios
de comunicação, sobre os papéis sexuais e as relações pessoais.
O que você irá precisar:
Fichas de Trabalho.
Tempo: 50 minutos
O que você deverá fazer:
1. Sem muitas explicações, peça ao grupo que assista a comerciais de TV e
a programas como novela, seriado, o que preferir durante pelo menos uma
hora.
2. Informe que os comerciais devem incluir diferentes situações de papeis
entre homens e mulheres.
3. Distribua uma Ficha de Trabalho "Mensagens dos Meios de Comunicação"
a cada participante e peça-lhe que a preencha quando terminar de assistir
aos programas. Você pode dar alguns exemplos.
4. Solicite aos jovens que tragam a Ficha de Trabalho preenchida na sessão
seguinte, quando serão discutidos os seguintes pontos a sua escolha:
Sugestões para reflexão:
Parte I
1. Em que tipos de atividades estiveram envolvidos os homens e as mulheres?
2. Você percebeu alguns padrões nos quais homens e mulheres estivessem
representados?
3. Que tipos de produtos eram anunciados pelas mulheres? E pelos homens?
4. Você acha que os anúncios são realistas?
5. Como os anunciantes dizem que você mudará se consumir seus produtos?
6. Você gostaria de que sua irmã ou seu irmão menor seguisse o modelo no
anúncio? Por quê?
Parte II
1. Que papeis foram desempenhados por homens e mulheres em relação à
família?
2. Quem exercia papel dominante nas famílias? Alguém representou algum
papel não tradicional?
3. A família apresentada no programa parecia real?
4. Quem eram os personagens que estavam envolvidos em relações românticas
no programa sobre casais?
5. Os casais apresentados eram casados?
6. As relações românticas mostradas pareciam realistas?
7. Você acha que a televisão reflete os valores de sua família? Ou de seus
amigos?
Resultado esperado:
Desenvolver um olhar crítico sobre o que é divulgado pela mídia, perceber
que nem sempre o que a mídia impõe é benéfico. Cada ser tem sua característica,
devendo ser respeitada.
Ficha de trabalho- meios de comunicação
Ficha de Trabalho - Mensagens dos meios de comunicação
PARTE I:
Analise 3 comerciais de televisão e preencha as lacunas. Observe o exemplo.
Nome do Produto - Papel do Personagem ( Sexo)- Local
Exemplo Cera para chão- Dona-de-casa - Cozinha
Com.1
___________________________________________________________________
Com.2
___________________________________________________________________
Com.3
___________________________________________________________________
PARTE II:
Agora, assista a um programa de TV sobre família e descreva os principais
personagens:
Nome do Programa:
___________________________________________________________________
Personagens Sexo Características e atitudes
1.
___________________________________________________________________
2.
___________________________________________________________________
3.
___________________________________________________________________
PARTE III:
Responda se apareceu ou você se lembre de algum programa ou comercial que
tivesse:
 Uma mulher como objeto sexual:____________________________________
 Um homem machista:__________________________________
 Uma mulher vítima de violência:____________________________________
 Uma imagem promovendo a promiscuidade:___________________________
______________________________________________________________
 Uma imagem promovendo a paternidade responsável:
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Se você tivesse o poder de não deixar certos programas ou comerciais serem
exibidos, mudaria qual tipo?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Educador, aqui você encontrará vídeos referentes ao assunto abordado
nesta unidade para serem trabalhados em sala de aula através de uma
forma divertida.
 MACHISMO: Vídeo que aborda um pseudo machista e sua
namorada articuladora que consegue o que quer tentando desarmá-
lo, impondo seu feminismo.
https://www.youtube.com/watch?v=4LJ_8I2lDH8&list=RD4LJ_8I2lD
H8&index=28
 STATUS FACEBOOK: Vídeo que trata de status de relações
afetivas entre casais em uma rede social, mostrando de uma forma
divertida o machismo que existe entre alguns homens.
https://www.youtube.com/watch?v=yONXOBbI8iA&index=32&list=R
D4LJ_8I2lDH8
DESENVOLVIMENTO HUMANO: ANATOMIA E FISIOLOGIA SEXUAL E
REPRODUTIVA
Antes de iniciar a atividade propriamente dita, é necessário professor que se
pergunte aos seus alunos se eles tem um sonho profissional, o que pretendem ser,
se acham que será difícil alcançar o seu objetivo,..., e para fazê-los pensarem sobre,
faremos o jogo das profissões.
Objetivo
Fazer com que o adolescente se previna durante as relações sexuais, mostrando o
impacto que uma gravidez na adolescência pode causar em suas escolhas
profissionais
São inúmeras vezes que nós educadores somos surpreendidos com perguntas
de nossos adolescentes sobre qual o método contraceptivo adequado para sua
idade, quando é a melhor hora de iniciar suas atividades sexuais, como se
engravida, ... Muitas vezes nem sabemos como responder, pois somos pegos
de surpresa, ou pior, nosso alunos não nos perguntam e acabam por tentar
descobrir as coisas à sua maneira e de uma forma errada.
É essencial que nós, enquanto orientadores, saibamos lidar com o assunto
sexualidade naturalmente e responder as questões de nossos alunos é uma
forma de ajuda-los a escolher o melhor caminho a seguir.
Por isso, nesta unidade coloquei algumas atividades que auxiliarão o professor a
trabalhar o tema mais desprendido, com mais leveza através da participação
dos alunos do mais atirado ao mais tímido.
ATIVIDADE 1: ESTOU PRONTO PARA TER UM BEBÊ?
O que você irá precisar:
Papel sulfite, canetas e bexigas.
Tempo: 1 hora
O que você deverá fazer:
o Pergunte aos alunos se eles já sabem qual profissão querem seguir. Faça a
pergunta novamente individualmente.
o Separe a turma em 4 equipes e peça que escolham dentro do grupo uma
pessoa que irá relatar o acontecido.
o Entregue a cada equipe uma folha de sulfite e peça que eles escrevam o
nome de todas as profissões que conhecem em três minutos.
o Ao sinal do professor iniciem e parem de escrever.
o Após terminado de escrever, o relator da equipe inicia falando quais
escreveram, e para cada profissão aceita pelos outros três grupos, a equipe
ganha 1 ponto. Todas as equipes farão o mesmo.
o Depois de computado os pontos e registrado pelo professor no quadro, duas
equipes deverão escolher um aluno para representarem um menino ( duas
equipes escolherão menino) e as outras duas equipes escolherão um aluno
para representarem uma menina.
o As equipes devem construir uma personagem que não tenha o nome de
ninguém da turma, que tenha a mesma idade que a deles e conviva no
mesmo ambiente.
o Em seguida, o grupo colocará um S para as profissões escritas (na frente) em
seu grupo para aquelas que a personagem teria condições de exercer.
o Enquanto os grupos estiverem fazendo as escolhas de profissões para seu
personagem, o professor entrará com um fator surpresa: uma bexiga, no qual
ela representará uma gravidez para seus personagens. Serão pai ou mãe.
o A partir desse novo fato, os alunos deverão rever suas escolhas e fazer as
alterações necessárias por conta da novidade. Caso eles julguem que o
personagem grávido não conseguirá atingir seus objetivos tendo engravidado
na adolescência, eles devem escrever ao lado do “S” a sigla “NG” – ( que
significa não quando grávida(o))
o Para atividade listada que recebeu apenas S, o grupo ganha mais um ponto.
o Quando os grupos estiverem prontos, eles devem apresentar seu
personagem, contar quais as profissões que tinham escolhido para ele e
quais depois de aparecer a gravidez ele de fato poderia vir a cursar ou
exercer.
o O professor pontua os grupos, anuncia o vencedor e, em seguida, abre para
uma discussão sobre o impacto da gravidez nas escolhas profissionais.
Pontos para discussão:
Continue o debate e peça que eles escrevam em um papel qual seria o
impacto que uma gravidez naquele momento poderia causar na vida profissional
deles.
Resultado esperado:
Espera- se que os alunos percebam que uma gravidez na adolescência pode
sim adiar um sonho profissional, mas que caso venha acontecer, é importante
deixar claro que todos devem insistir em seus objetivos, por mais difícil que venha a
ser, que tentem alcançá-lo.
Objetivo:
Facilitar a compreensão da transmissão sexual do HIV e das DST.
O que você irá precisar:
Sala ampla, folha de papel sulfite, caneta música agitada.
Tempo: mais ou menos 1 hora
O que você deverá fazer:
o Entregue para a cada 10 participantes uma folha (conforme modelo),
com apenas uma figura já desenhada pelo facilitador. O facilitador deverá
desenhar em cada folha apenas uma figura geométrica sendo:
∙ 1 triângulo;
∙ 2 quadradinhos (um por folha);
∙ 7 círculos (um por folha).
ATIVIDADE 2: CONTATOS PESSOAIS
o Os participantes devem dançar pela sala e conversar com seus colegas,
com a finalidade de integração.
o Em um determinado momento o facilitador solicita aos participantes que
parem e que copiem o desenho do colega que estiver mais próximo.
o Este processo se repetirá por 4 (quatro) vezes.
o Após o término da atividade, o facilitador deverá perguntar se os
participantes tem ideia do significado das figuras.
o Mostrar ao grupo o que significa cada figura:
∙ círculo = pessoa sadia
∙ quadrado = portador de DST
∙ triângulo = portador de HIV
Pontos para discussão:
a) Quantos participantes começaram o jogo com círculos?
b) Quantos participantes começaram o jogo com quadrados?
c) Quantos participantes começaram o jogo com triângulos?
d) Quantos participantes chegaram ao final do jogo sem triângulos na
folha?
e) O que significa ter mais de um triângulo na folha?
f) O que significa ter mais de um quadrado na folha?
g) É possível prever quem é portador de DST/AIDS, levando- se em
conta apenas a aparência física?
h) Você se preocupa com a ideia de contrair DST/AIDS?
i) Que relação existe entre as DST e o HIV?
j) Na sua opinião quem está mais suscetível a ter DST/AIDS?
Resultado esperado:
Após ter feito a dinâmica, o adolescente saberá relacionar sexo seguro
para não se ter uma DST ou AIDS e como as pessoas agem no comportamento de
risco.
Objetivo:
Fazer uma crítica a atitudes inconsequentes, onde uma grande parte da
sociedade está mais preocupada em não ter filho, do que adquirir uma DST.
ATIVIDADE 3: VÍDEO- SEXO SEM CAMISINHA
O que você irá precisar:
Um notebook, um Datashow e o vídeo “ Só um minuto: Sexo sem camisinha”.
Se preferir, pode baixar o vídeo em um pendrive e utilizar a TV multimídia.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=mRF0ZMaKCPM
Tempo: 3’ 20’’.
O que você deverá fazer:
Passar o vídeo aos adolescentes, e após de terem visto, fazer um círculo na
sala, onde todos fiquem bem a vontade e possam ver uns aos outros, e iniciar o
debate.
Pode iniciar com a pergunta disparadora: “ Qual a impressão que vocês
tiveram após terem assistidos o vídeo?
E a partir daí lançar perguntas a todos ou deixe- os a vontade para debaterem
livremente, mas cuidado para não se perderem, por isso professor, sempre que isso
acontecer, os norteie.
Pontos para discussão:
 Vale a pena correr o risco de ter relação sem o preservativo?
 Seja sincero, você pensa como os atores do vídeo?
 Muitos se preocupam somente com uma gravidez não prevista e
acabam se esquecendo das DST’s, a gravidez é mais preocupante
do que uma DST?
 DST tem cara?
 “Não faço sexo por medo de engravidar”. E as DST’s, será que está
tudo bem se pegar?
 Vasculhando páginas da internet, acabei me deparando com a
seguinte frase: “PRA ELA FAZER SEXO SEM ENGRAVIDAR DIZ
PRA ELA DIZER PRO NAMORADO DELA QUE QUANDO ELE
SENTIR QUE VAI GOZAR MANDA ELE TIRAR E GOZAR EM
OUTRO CANTO OU FAZ O SEXO ANAL QUE NÃO DÁ PRA
ENGRAVIDAR.” E aí? Como orientar nossos alunos?
Resultado esperado:
Nesta atividade você professor poderá abordar bem o assunto e discutir os
principais pontos sobre a gravidez e os perigos das DST’S, e não encará- las
simplesmente como simples doenças.
Objetivo:
Identificar os métodos contraceptivos e saber quais são adequados aos
adolescentes.
O que você irá precisar:
Papel pardo, papel de caderno, pincéis atômicos de várias cores, fita adesiva,
etiquetas circulares coloridas (verde, amarela, vermelha).
Tempo: 50 minutos
O que você deverá fazer:
1 O facilitador separa a sala em dois grupos, cola uma folha de papel pardo
na parede para cada um.
2 Solicita que os participantes listem os métodos contraceptivos conhecidos
em uma folha de papel.
3 Após feito isso, pede para as equipes anotarem na coluna dos métodos
contraceptivos, localizando- os, conforme as seguintes categorias:
o métodos de barreira;
o métodos comportamentais;
o métodos hormonais;
o dispositivos intra-uterinos;
o métodos cirúrgicos.
4 O facilitador provoca discussão no grupo, para que os participantes
identifiquem cada método dentro das várias categorias.
5 O facilitador apresenta o kit de anticoncepção com todos os métodos (caso
não encontre todos, imprima figuras deles).
6 Ele põe os adesivos autocolantes das 3 cores sobre a mesa.
7 Solicita que os participantes peguem os adesivos e colem em cada
método, considerando que:
∙ o verde ­ livre uso para o(a) adolescente;
∙ o vermelho ­ não recomendável;
∙ o amarelo ­ algumas restrições (atuação, considerando que o método a ser
utilizado deve ser monitorado por um profissional do Serviço de Saúde).
8. Sugestões para reflexão:
Quem deve usar o método anticoncepcional?
ATIVIDADE 4: As cores da Prevenção
O que é planejamento familiar?
Porque os métodos naturais não são recomendados para adolescente?
Com quem o adolescente deve esclarecer-se sobre anticoncepção?
Em uma relação, de quem é a responsabilidade da anticoncepção?
Resultado esperado:
Reflexão sobre planejamento familiar e os diferentes métodos
anticoncepcionais, modo das pessoas se relacionarem consigo mesmas e com os
outros, discussão dos estereótipos conhecidos pela comunidade.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
 ACORDA Raimundo, acorda!. Direção de Alfredo Alves. Intérpretes:
Eliana Giardini, Paulo Betti, José Mayer, Zezé Motta,. Rio de Janeiro:
Ceta-ibase, Iser Vídeo, 1990. (16 min.), son., color. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=HvQaqcYQyxU>. Acesso em: 25 nov.
2014.
 BRASIL. Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de Dst e
Aids. Manual do multiplicador : adolescente / Ministério da Saúde,
Coordenação Nacional de DST e Aids. 2000. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd08_15.pdf>. Acesso em:
12 nov. 2014.
 BRASIL. Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
Saúde. Saúde e prevenção nas escolas : guia para a formação de
profissionais de saúde e de educação / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde,
2006. 160 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Disponível em:
<http://www.unicef.org/brazil/pt/SPE_Guia_Formacao.pdf>. Acesso em:
15 dez. 2014.
 Copyright@2015 Biblioteca Digital Escolas Plurais. Todos os direitos
reservados. Joomla! É um software Livre com licença GNU/GPL v2.0.
http://www.ufpb.br/escolasplurais/
 Federação de Bandeirantes do Brasil: Programa Saúde do Jovem -
Fichas de Atividades. Rio de Janeiro,2011. Disponível em:
<http://www.bandeirantes.org.br/pdf/PSJ-Fichas-de-Atividades.pdf>.
Acesso em: 07 jan. 2015.
 Gomes, Álvaro Cardoso. A hora do amor. Brasil: FTD, 2001.128 p.
 Holstein, Bárbara B. Secrets. Enchanted Auto Press, 2010. 128 p.
 KAMEL, Luciana; PIMENTA, Cristina. Diversidade sexual nas
escolas: o que os profissionais de educação precisam saber. Rio de
Janeiro: Abia, 2008. 48 p.
 MR. Gyn. Música: Minha Juventude. 2003. (3:06 min.), son., color.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ngcDBn1ckwA>.
Acesso em: 20 nov. 2014.
 MUNDO ao contrário – Heterofobia. 2013. (19 min.), son, color,
Legendado. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=YEv7P12D--U&x-yt-ts=1422327029&x-
yt-cl=84838260
 NERD, Acid Black. EUVÍ: Casamento Gay, 10 motivos para ser
contra, 10 motivos para ser a favor. 2013. Disponível em:
<https://acidblacknerd.wordpress.com/2013/04/24/euvi-casamento-gay-10-
motivos-para-ser-contra-10-motivos-para-ser-a-favor/>. Acesso em: 03
dez. 2014.
 Orientações técnicas de educação em sexualidade para o cenário
brasileiro : tópicos e objetivos de aprendizagem. -- Brasília : UNESCO,
2014.53 p.,
 VENTURELLI, P. Introdução à arte de ser menino. Florianópolis:
FCC, 1996, p. 11-12.
 www.youtube.com

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  • 1. OSDESAFIOSDAESCOLAPÚBLICAPARANAENSE NAPERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE ProduçõesDidático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II
  • 2. 1 FICHA DE APRESENTAÇÃO Título da Produção Didática: Sexualidade e Adolescência: Reflexões sobre dinâmicas para a sala de aula Autor Daniele Fernanda Costa Escola de Atuação Colégio Estadual Maestro Andréa Nuzzi- Ensino Fundamental e Médio Município da escola Cambé Núcleo Regional de Educação Londrina Orientador Profª Drª Tânia Aparecida Silva Klein Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina Disciplina/Área Biologia Produção Didático- pedagógica Caderno Pedagógico Relação Interdisciplinar Filosofia, Saúde, Sociologia Público Alvo Alunos do 3º ano do Ensino Médio Localização Rua Bento Munhoz da Rocha Neto, 366 - JD. Santo Amaro. Apresentação: Este Caderno Pedagógico foi idealizado a partir da minha necessidade, como professora, de implementar dinâmicas envolvendo a sexualidade e o adolescência. Ele tem a finalidade de subsidiar professores da rede pública, dando início às discussões sobre práticas pedagógicas envolvendo o adolescente e a descoberta de sua sexualidade, por meio do GTR. Para consolidação desta proposta, as atividades serão implementadas junto aos alunos do Ensino Médio, com o intuito de discutir e refletir sobre os
  • 3. temas propostos. Palavras-chave Sexualidade; Adolescência; Dinâmicas.
  • 4. 2. “PALAVRAS AO LEITOR” Caros educadores, É com muito prazer que apresento este material didático que tem como tema Sexualidade e Adolescência: Reflexões sobre temas para serem trabalhados em sala de aula. Ao construí-lo imaginei o quanto é importante o educador poder trabalhar este assunto de uma maneira dinâmica realizando a interação com seus alunos. É na adolescência que ocorre um turbilhão de mudanças em todos os aspectos do indivíduo: físico, emocional, hormonal, social e intelectual, e devido a estas transformações muitas vezes nossos alunos não sabem lidar com estas transformações. E é aqui que nós educadores podemos entrar, para ajudá-los. Ao construir esse caderno pedagógico me baseei no quanto seria bom se tivéssemos atividades variadas para poder se trabalhar com nossos alunos a sexualidade de uma forma simples, porém no sentido de promover a autonomia das escolhas a serem efetuadas. Para Kamel e Pimenta ( 2008, p. 16), a sexualidade em si se compõe de uma séries de descobertas, experiências, crenças, fantasias, sensações construídas ao longo da vida das pessoas, e é essa junção que ajudará o indivíduo a construir a sua própria identidade. A sexualidade não vem pronta no indivíduo ao nascer, mas ela é construída com a vivência e as experiências, por isso esse é um tema que não deve nunca ser indissociável ao ambiente escolar, pois nossos adolescentes estão carentes de um auxílio para ajudá-los a entender e a passar de uma forma segura e natural a essas mudanças juvenis. E nossos educadores, em sua maioria, também se encontram “carentes” de orientações de como se trabalhar em sala de aula temas que estão batendo às nossas portas todos os dias e que a maioria das famílias deixam de uma forma essa parte de “sexualidade” para ser trabalhada pela escola. Dessa forma os objetivos desse material é apresentar dinâmicas e estratégias que podem ser implementadas junto aos alunos da Educação Básica, com o intuito de promover a autonomia e reflexão sobre a temática da sexualidade humana.
  • 5. SEXUALIDADE: RELACIONAMENTOS X FAMÍLIAS Caro educador, nesta unidade iremos tratar da relação entre família e o adolescente frente a novas descobertas, transformações e relacionamentos. É na adolescência que surge a “grande crise de identidade”, onde o adolescente se pergunta o tempo todo: O que está acontecendo comigo? Com meu corpo? Quem sou eu? O que devo ser? E se eu não for igual aos padrões da sociedade, como irão reagir? Grande parte dos pais e filhos não vivem mais no modelo hierárquico da família onde o pai era o mantenedor central da casa e a mãe era a fiel “do lar”. O modelo trocou, o autoritarismo passa a dar lugar ao diálogo. E agora, como lidar com isso tudo sem ser ”mandão” ou “liberal” demais??? Objetivo: Auxiliar o aluno a fazer uma reflexão sobre a realidade familiar, papéis e responsabilidades. O que você irá precisar: Sala ampla, sentar em círculo, aparelho de som, brinquedos infantis (cama, mesa e boneca), música suave. Tempo: 40 minutos. O que você deverá fazer: 1 - Os participantes sentarão no chão, em círculo, junto com o facilitador. Este tem consigo uma mesa e uma cama (brinquedo). 2 - O facilitador fará uma pergunta ao grupo: “ Lá em casa tem mesa “? “O que lembra esta mesa “? Pega a mesa e passa ao participante do grupo que está à sua direita. Este responde a pergunta e passa para o outro e assim sucessivamente. Faz-se o mesmo processo com a cama. 3 - O facilitador perguntará ao grupo: “É esta a realidade das nossas famílias”? 4 - Abrir a discussão (10 minutos).
  • 6. 5 - A seguir, o facilitador pegará o boneco no colo e dirá:
  • 7.  Olhem quem está aqui! Sabem, ele está chorando, estão ouvindo, está difícil de parar! Estão ouvindo?  Como fariam ou o que fariam para acalmá-lo? Passe o boneco aos participantes do grupo, que vão expressando como acalmá-lo. 6 - O facilitador abrirá a discussão: É esta a realidade das crianças e dos jovens? 7- O facilitador pergunta ao grupo:  E você? E a sua criança interior, ela quer carinho? Quem sabe um pouquinho de sossego? Talvez uma canção de ninar? 8- Dito isso, pedir ao grupo que se deite no chão, colocando uma mão sobre a do amigo que estiver ao lado. 9- Ouvir uma canção de ninar, como música de fundo. Terminada a música, os participantes se espreguiçarão, relaxarão e voltarão a sentar. Observação: Pode ser questionada a realidade de outras famílias. Resultado esperado: Ter encorajado uma reflexão sobre a realidade familiar e seus valores. Objetivo: Conduzir o grupo a pensar nas relações afetivas (namoro), sobre o que esperam do futuro e como realmente a mulher de hoje em dia se posiciona em uma relação. O que você irá precisar: Um notebook, um Datashow e o clipe da música “Minha juventude” de Mr. Gyn. Tempo: dependerá de como o debate se desenrolará, você educador que será o facilitador da conversa, é quem estipulará o tempo. O que você deverá fazer? Colocar o clipe da música para todos assistirem e prestarem atenção na letra. Observação: Após assistir o clipe, iniciar uma discussão com as seguintes questões:  Como vocês acham que eram os namoros entre adolescentes antigamente?  E hoje, como são os namoros?  Existe este papel bem definido do homem como principal mantenedor da casa nos dias atuais?
  • 8.  O que falta e o que sobra nos namoros de hoje? Resultado esperado: Fazer com que o grupo discuta e reflita sobre valores que estão em questão em uma relação afetiva e o que cada um espera do parceiro. OBS: sugestão: música “Minha juventude” - Mr. Gyn (https://www.youtube.com/watch?v=ngcDBn1ckwA) Objetivo: Auxiliar o adolescente a tomar consciência da imagem que ele tem do seu próprio corpo. O que você irá precisar: Sala ampla e confortável, folhas de papel sulfite e lápis, toca-fitas, música lenta. Tempo: 50 minutos. O que você deverá fazer: Orientação geral (5 minutos): 1 - Pedir a todos os participantes que andem pela sala (descalços) ao som da música seguindo as instruções do facilitador:  andar na ponta dos pés;  andar apoiando o corpo no calcanhar;  andar na chuva;  andar em uma superfície quente;  andar passando por urna porta estreita;  andarem câmera lenta;  andar em marcha ré. Os adolescentes não deverão tocar o corpo do outro colega. 2 - Pedir a todos que parem onde estão, fechem os olhos, pensem na parte do seu corpo que acham mais bonita e atrativa, e guardem mentalmente essa imagem consigo. Trabalho individual (10 minutos): 1 - Solicitar cada participante a sentar, a pegar sua folha de papel sulfite e a procurar esquematizar no papel a imagem captada pelo seu cérebro. Não colocar o nome.
  • 9. 2 - Lembrar que é somente um esquema e não um desenho artístico. Trabalho em grupo (35 minutos): 1 - Pedir a cada participante que vire o esquema para baixo e aguarde. 2 - Quando todos terminarem, pedir que façam as folhas circularem, com o esquema para baixo. 3 - Pedir-lhes que parem de passar quando as folhas atingirem a metade do círculo, e que desvirem-nas. 4 - Cada participante, com uma folha nas mãos, comentará ou mostrará o que a pessoa conseguiu passar de sua imagem mental. 5 - Quando todos terminarem a tarefa, pedir que façam circular todos os esquemas, para serem vistos. 6 - Cada participante guardará sua folha. Pontos para discussão: a) Os homens e as mulheres estão satisfeitos com suas formas físicas? b) A forma como nos sentimos em relação ao nosso corpo é influenciada pelo que as pessoas do outro sexo acham interessante ou atraente? c) Existem partes do nosso corpo que podemos modificar. Por que e para que? Resultado esperado: Os adolescentes terão vivenciado a oportunidade de tomar consciência das suas mudanças físicas e como nós mudamos nosso corpo para melhor nos adequarmos ao meio ou para nosso próprio bem. Educador, neste espaço será disponibilizado textos e atividades complementares aos assuntos tratados nesta unidade para uma melhor compreensão e aprofundamento do conteúdo. Literatura teen: A hora do amor Sinopse do livro: A história se passa na década de 60, onde Beto, um menino do interior de São Paulo, vive os conflitos da adolescência- seu
  • 10. relacionamento com a família, a escola, o grupo de amigos e o cotidiano de uma pequena cidade do interior. O jovem conhece o amor com Lúcia Helena e depara-se com um concorrente que tudo faz para roubar-lhe a namorada. Assim, acaba enfrentando os problemas dos quais tenta fugir. Rejeita a ideia de continuar na cidade e repetir a história de seus pais. Gomes, Álvaro Cardoso. A hora do amor. Brasil: FTD, 2001.128 p. É homem ou mulher? (Sexualidade, cultura e direitos humanos) Por que algumas manifestações da sexualidade são consideradas normais e outras não? Como construímos nossa identidade sexual? O que a sociedade considera como “família normal”? Nesta unidade trataremos da construção social do gênero do ser humano, onde a escola pode e deve ajudar o adolescente nesta construção, promovendo a inclusão de todos, independente de sua expressão sexual, garantindo seus direitos como cidadão. Objetivo: Incentivar os alunos a se expressarem sobre qual é o verdadeiro papel dos gêneros e argumentar sobre a violência sexual, principalmente a feminina. O que você irá precisar? Um notebook, um Datashow e o recorte do filme ”Acorda Raimundo, acorda...” disponibilizado no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=HvQaqcYQyxU Tempo do filme: 15 min e 22 seg. Tempo para aprofundamento da discussão: nesta etapa o educador deverá estipular o tempo que julgar necessário para explanação dos temas abordados no filme. O que você deverá fazer?
  • 11. Inicialmente assistir o filme “Acorda Raimundo, acorda...” ( 15’ 22’’). Após assistirem o filme, fazer uma roda onde todos os participantes possam ser vistos por cada um, e a partir daí o educador pode iniciar e conduzir o debate. Sugestões de perguntas feitas pelo educador: 1. O que vocês acham da dominação masculina? Isso deve ser mudado? Como? 2. A dominação masculina acontece somente dentro de casa? Onde mais ela pode ocorrer? 3. Quais os prejuízos que essa dominação pode trazer aos jovens? E as mulheres? 4. Nos dias de hoje existem situações que somente homens ou mulheres devem desempenhar ? 5. Vocês sabem algo sobre violência doméstica feminina? 6. Pessoas que sofrem violência dentro de casa também praticam violência com outras pessoas? ( bullying) 7. Diante dessas desigualdades de gênero, o que pode ser feito para que se cumpra que todos, sem exceção, sejam respeitados indiferente ao seu gênero ou sua orientação sexual? Resultados esperados: Espera-se que a partir dessa conversa com os participantes, eles saibam reconhecer que a violência não se dá somente por agressões físicas. Elas também podem ocorrer por exclusão, por xingamentos, por apelidos, difamações, ameaças, zoações, ... Em relação aos papeis do homem e da mulher entender que muitas coisas mudaram em relação há décadas atrás, e que a legitimidade dos direitos humanos é de ambas as partes. OBS: é importante também que o educador indique a leitura da Lei Maria da Penha e da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
  • 12. Ponha-se no lugar do outro e aprenda a conviver em sociedade! O curta “Heterofobia: o mundo ao contrário”, faz com que possamos refletir sobre a diversidade social. O mundo intolerante e preconceituoso é construído sobre a perspectiva inversa. E se o dito “normal” fosse ser gay? Trazer essa discussão para a sala de aula nada mais é do que contextualizar um problema cotidiano. Quantos dos nossos alunos não passam por essa situação? Através dessa dinâmica, trabalharemos o outro lado da situação, e assim poderemos se colocar no lugar do outro. Objetivo: Fazer com que o aluno olhe, reflita e debata sobre os dois pontos principais desta atividade: a união heteroafetiva e a união homoafetiva. O que você irá precisar? Os textos que apresentam os motivos a favor e o contra a união homoafetiva, Um notebook, um Datashow e o curta “Heterofobia: o mundo ao contrário”, disponibilizado no endereço: https://www.youtube.com/watch?v=YEv7P12D--U&x-yt- ts=1422327029&x-yt-cl=84838260 Tempo do filme: 19 min e 12 seg. Tempo para aprofundamento da discussão: nesta etapa o educador deverá estipular o tempo que julgar necessário para explanação dos temas abordados no curta metragem. O que você deverá fazer? Apresente dois textos que tragam visões diferentes sobre a sexualidade. Mostre um texto que apoia a união homoafetiva e um que seja contra. Faça a leitura em sala de aula e promova um debate sobre o tema. Separe a sala em dois grupos: um deles argumentará e defenderá a favor e o outro contra, os grupos utilizarão como base teórica os textos apresentados. Após a discussão em grupos (15 minutos), escreva no quadro separando-os, os argumentos contra e a favor. Em hipótese alguma recrimine a opinião do seu aluno, independentemente do que ele disser, escreva. Terminado o quadro, passe o curta “ Heterofobia”.
  • 13. Após ter assistido ao curta, faça um debate sobre como anda a intolerância em nossa sociedade, ressaltando sobre os diferentes pontos de vista. Mostre que o que é diferente, muitas vezes acabamos por não aceitar de imediato, mas que se nos colocarmos no papel do outro, com certeza poderemos refletir melhor e respeitar o outro. Os textos aqui apresentados são podem ser substituídos por outros de sua preferência professor. Texto 1: 10 motivos para ser a favor do casamento gay: 1- Casamento não é baseado em procriação, tampouco em bens. O casamento é baseado no amor, e existem relações homossexuais com amor. 2- Filhos criados por gays não desenvolvem necessariamente a homossexualidade. 3- Uma criança pode ser criada corretamente por uma mãe solteira ou por um pai solteiro. Por que não por dois pais ou duas mães? 4- O casamento não é baseado na procriação, se fosse, seria ilícito o casamento de inférteis e idosos. 5- Na prática, apenas é uma extensão de um direito para uma parcela ainda maior de pessoas. É muito mais moral para uma sociedade que seus cidadãos homossexuais estejam casados do que dentro de relacionamentos pouco duradouros. Leis de casamento discriminatórias privam casais de gays e lésbicas de vários direitos e benefícios federais. A Privação desses benefícios tem impacto psicológico e social negativo demonstrável em casais do mesmo sexo, seus filhos e famílias. 6- Como já existem estados que reconhecem o casamento gay, a proibição do casamento gay acaba gerando problemas jurídicos. Um casal gay casado num estado pode não ter seus direitos respeitados ao entrar num estado onde o casamento gay não é reconhecido. Da mesma forma, casais gays estrangeiros poderão não ter seus direitos reconhecidos ao chegar no Brasil. 7- O casamento gay não abre as portas para todo o tipo de aberração como a zoofilia, pedofilia e poligamia. O que o casamento gay garante é a união de duas pessoas do mesmo sexo.
  • 14. 8- Estudos apontam que casais gays são muito mais exigentes com seus filhos, elevando o padrão educacional destes. Com o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é bem possível que casais gays se motivem a tirar milhares de crianças dos orfanatos, os educando e lhes oferecendo um futuro. 9- Formar famílias, tradicionais ou não, é bom para o país. O casamento é um direito humano básico e uma escolha pessoal indivíduo e o Estado não deve interferir se os casais do mesmo sexo optam por se casar ou não. 10- A homossexualidade é uma variante normal da sexualidade adulta, os homens e mulheres homossexuais possuem o mesmo potencial e desejo dos heterossexuais. Esta opinião é corroborada por dados concretos, e não apenas de opiniões. Texto 2: 10 motivos para ser contra o casamento gay: 1-Definição Desde que o mundo é mundo o casamento foi constituído entre um homem e uma mulher. Até mesmo nos países mulçumanos, onde existe poligamia, o marido tem um casamento com cada esposa. Abrir o caminho para o casamento gay pode ocasionar a destruição da definição do casamento. Um homem poderá se casar com outro homem. Não vai demorar até que 3 ou mais homens queiram se casar e por aí vai. O que impediria dois irmãos de se casarem? Ou o casamento de um filho com sua mãe? Será que os pedófilos e os zoófilos não se motivariam a lutar igualmente por seu direitos? Com o tempo, o casamento perderia seu sentido, pois quando tudo é casamento, nada é casamento. 2- Procriação O casamento tem uma finalidade de ser o alicerce por onde a sociedade constrói as famílias. O casamento não se constituiria apenas na questão do patrimônio. Se o casamento se consiste no patrimônio, então qualquer sociedade comercial pode ser chamada de família. Imagine então cinco mulheres que resolvem se casar apenas para adquirir os benefícios fiscais de um casamento. O mesmo vale para um casal hetero e homossexual.
  • 15. 3- Funções definidas Num casamento, os dois elementos têm cada um suas características e suas funções. Uma das atividades inerente ao casamento é o sexo, onde o homem tem a postura ativa e a mulher a postura passiva. Sem que haja a consumação do casamento com o sexo, o casamento pode ser anulado. Um homem pode pedir o divórcio alegando que sua mulher lhe nega a conjunção carnal. Pois bem. O casamento gay seria apenas uma caricatura do casamento. Num casamento gay não existem funções definidas ( de ativo e passivo ). Não existe gene homossexual ativo e passivo. Logo, é difícil crer que um gay possa pedir o divórcio alegando que seu parceiro lhe nega a conjunção carnal, uma vez que seu parceiro não tem função definida. Um pode se negar a ter a função ativa e é impossível haver vida sexual sadia com dois elementos passivos. 4- Perseguição O que pode ocorrer é que muitos homossexuais religiosos se sentirão afrontados quando suas instituições religiosas se negarem, por motivo de crença, a celebrar seu matrimônio. Patrões e empresas poderão correr o risco de sofrerem consequências caso não queiram empregar homossexuais para determinadas funções. Homossexuais não poderão ser impedidos de trocarem afetos em lugares públicos, o que pode gerar algum tipo de confusão na cabeça de crianças( de 1 a 6 anos) que verem a cena. Ao legalizar o casamento gay, o Estado se torna o seu promotor oficial e ativo. O Estado apela a funcionários públicos para oficializar a nova cerimônia civil, ordena as escolas públicas a ensinar sua aceitabilidade para as crianças e pune qualquer funcionário público que expressa desaprovação. Na esfera privada, os pais opositores vão ver seus filhos expostos mais do que nunca a esta nova “moralidade”, empresas que oferecem serviços de casamento serão obrigadas a fornecê-los para uniões do mesmo sexo, e proprietários de imóveis terão de concordar em aceitar casais homossexuais como inquilinos. O
  • 16. Estado vai esperar que os muitos religiosos traiam suas consciências por apologia, através do silêncio ou ato, a um ataque aos seus princípios. Hoje mesmo, nos Estados Unidos, existe um cadastro na Califórnia de pessoas que não apoiam o casamento gay, que é usado por empregadores para negar emprego a essas pessoas. Empresas que são contra o casamento gay (Chicken-Fill-A) sofrem ameaças e boicotes. 5- Papel de pai e mãe Com o passar do tempo, muitos filhos de casais gays vão acabar se sentindo constrangidos quando chegar o dia dos pais e das mães, assim como quando forem preencher um cadastro e lhes forem perguntados os nomes de seus pais e mães. Logo, uma hora ou outra, os nomes pai e mãe serão substituídos por responsável 1 e responsável 2. Logo, a função de pai e mãe podem perder importância na sociedade. 6- Queda na taxa de casamentos Em países que aprovaram o casamento gay, a taxa de casamento entre héteros diminuiu após essa mudança. É verdade que a taxa de casamentos já estava caindo antes do casamento gay, mas é possível que a desconfiguração do casamento tradicional tenha motivado muitos casais a não recorrerem ao casamento civil. 7- Naturalidade e moralidade Casamento não é apenas qualquer relacionamento entre seres humanos. É uma relação enraizada na natureza humana e, portanto, regida pela lei natural. O Preceito mais elementar da lei natural é que “o bem deve ser feito e buscado e o mal deve ser evitado.” Por sua razão natural, o homem pode perceber o que é moralmente bom ou ruim para ele. Qualquer situação que institucionaliza a neutralização da finalidade do ato sexual violaria a lei natural e a norma objetiva da moralidade. A lei natural é universal e imutável. Ela se aplica a toda a raça humana, da mesma forma.
  • 17. 8- Direitos Civis Alguns ativistas gays afirmam que “casamento” é uma questão de direitos civis semelhante à luta pela igualdade racial nos anos 1960. Primeiro, comportamento sexual e raça são essencialmente diferentes realidades. Um homem e uma mulher querendo casar-se podem ser diferentes em suas características: um pode ser preto, o outro branco, um rico e outro pobre, ou um alto e outro curto. Nenhuma dessas diferenças são obstáculos insuperáveis para o casamento. Os dois indivíduos são ainda o homem e a mulher, e, portanto, as exigências da natureza são respeitadas .O casamento gay se oporia à natureza. Duas pessoas do mesmo sexo, independentemente da sua raça, riqueza, estatura, erudição ou fama, nunca serão capazes de se casar por causa de uma insuperável impossibilidade biológica. Em segundo lugar, características raciais herdadas e imutáveis não podem ser comparadas com comportamentos não-genéticos e mutáveis. Simplesmente, não há analogia entre o casamento interracial de um homem e uma mulher e o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. 9- Atomificação da sociedade Muitos acreditam que uma sociedade onde o papel de mãe e pai não esteja definido, será muito mais fácil para o governo tomar o pátrio poder dos pais. Isso pode acarretar a uma perda de liberdade que estamos acostumados a ver em alguns países. Como é o caso do Estado que tira a guarda da criança de seus pais biológicos ou adotivos porque esta não estaria sendo bem tratada por seus responsáveis. Pode parecer lúdico, mas muitos países estão tirando a guarda de pais que fazem homeschooling em seus filhos, assim como acontece com pais que tem filhos obesos. A desconfiguração da família pode gerar uma sociedade mais vulnerável as artimanhas estatais. 10- Melhor interesse das crianças De acordo com décadas de pesquisa, a estrutura familiar ideal para as crianças é um dois pais, um pai ou uma mãe. Essa pesquisa mostra consistentemente que crianças criadas em tais famílias são mais propensas a desenvolver-se,
  • 18. psicologicamente, mentalmente. e fisicamente do que as crianças criadas em qualquer outro tipo de configuração familiar. Extensa pesquisa também revela que não só as mães, mas também os pais, são fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças. Pesquisadores suecos analisaram os melhores estudos longitudinais de todo o mundo que avaliaram os efeitos dos pais no desenvolvimento das crianças. Sua revisão durou 20 anos de estudos e incluiu mais de 22 mil crianças e descobriu que os pais reduzem problemas comportamentais nos meninos e problemas psicológicos em meninas, promovem o desenvolvimento cognitivo e diminuição de delinquência. Além disso, a pesquisas existentes sobre crianças criadas por homossexuais não são apenas cientificamente falhas e extremamente limitadas, mas algumas indicam essas crianças correm maior risco para um série de resultados negativos. Outros estudos denotam que as crianças criadas por homossexuais são mais propensas a se experimentar sexualmente, experimentar confusão sexual, e se envolverem em comportamentos homossexuais e bissexuais. -Estudos podem apontar que crianças criadas por homossexuais são mais propensas ase envolverem em comportamentos gays, desde que existe uma pesquisa mundial extensa que revela que a homossexualidade é induzida pelo ambiente. Resultados esperados: Após ter feito a dinâmica, é esperado que os participantes consigam ter se colocado no papel diferente do seu em relação a sexualidade e saiba que respeito é o primeiro pilar para que a tolerância seja realmente efetivada na sociedade. Dica: após ter sido feito todo o processo descrito, o orientador pode também reforçar o assunto fazendo um mapa conceitual com os termos utilizados, com os resultados obtidos. Fonte: https://acidblacknerd.wordpress.com/2013/04/24/euvi-casamento-gay-10- motivos-para-ser-contra-10-motivos-para-ser-a-favor/
  • 19. Objetivo: Discutir como os participantes percebem os papéis sexuais entre homens e mulheres na sociedade. O que você irá precisar: Sala ampla, folhas de papel sulfite, canetas, cartolinas ou papel manilha. Tempo: 40 minutos. O que você deverá fazer: 1 - Dividir os participantes em 6 grupos: 03 grupos do sexo masculino; 03 grupos do sexo feminino. 2 - Solicitar os 03 grupos do sexo masculino a discutirem em subgrupos: *as vantagens de ser mulher; *as desvantagens de ser mulher. 3 - Solicitar os 03 grupos do sexo feminino discutirem em subgrupos: *as vantagens de ser homem; *as desvantagens de ser homem. Após a discussão, deverão preparar uma lista com as referidas vantagens e desvantagens de ser homem ou mulher. 4 - Após a montagem da listagem, cada grupo apresenta seus resultados. Observação: Nesta dinâmica de grupo, é proposital que os garotos pensem sobre as vantagens e, às desvantagens de ser mulher e vice-versa. Dessa forma, um sexo se colocará no lugar do outro. Pontos para discussão: a) Qual a origem dessas diferenças? b) Como essas diferenças são vistas em outras sociedades? c) Como essas diferenças afetam a vida dos homens e das mulheres? d) Quais das vantagens de ser homem ou mulher são reais e quais são estereotipadas? e) É possível ser homem e exercer alguns dos tópicos listados em “mulher” e vice-versa? f) O que significa “masculino” e “feminino”? É o mesmo que “macho” e “fêmea”?
  • 20. Resultado esperado: Membros do grupo terão começado a pensar sobre as diferenças dos papéis sexuais. Mulher até o fim Direção: Paul Brickman Sinopse: Após o marido morrer em um acidente de trabalho, Beth Macauley (Jessica Lange) se vê forçada a vender sua casa e ir com seus dois filhos para Baltimore, na tentativa de um trabalho melhor. Ela sofre forte oposição de Chris Macauley (Chris O’Donnell), o filho mais velho, e é Beth quem acaba se opondo a ele quando Chris, com apenas 17 anos, se envolve com Jody (Joan Cusack), uma enfermeira moradora do mesmo prédio, e planeja viver junto com a nova namorada. Título original: Men Don’t Leave Gênero: drama Tempo de duração: 115 minutos Ano de lançamento: 1990 (EUA) Billy Elliot Direção: Stephen Daldry Sinopse: É a história de um garoto de 11 anos, Billy Elliot, que vive numa pequena cidade inglesa, onde o principal meio de sustento são as minas da cidade. O pai de Billy o envia para a academia para aprender boxe, mas Billy não gosta do esporte. Certo dia, vê por acidente uma aula de balé que estava acontecendo no ginásio, enquanto seu estúdio estava temporariamente sendo usado como uma cozinha de sopa para os mineiros em greve . Sem o conhecimento de Jackie , Billy inicia a aula de balé . Quando Jackie descobre isso, ele proíbe Billy de retornar para o ballet, mas Professor, neste espaço será sugerido alguns vídeos que também darão apoio ao seu trabalho, envolvendo questões de gênero, diversidade e as várias formas de amar.
  • 21. apaixonado pela dança, Billy continua secretamente a participar das aulas, contando com a ajuda de sua professora de dança Sandra Wilkinson (Julie Walters). Gênero: drama Tempo de duração: 111 minutos  O segredo dos lírios: https://www.youtube.com/watch?v=t4vW_I-G9c0  A diferença entre homens e mulheres: https://www.youtube.com/watch?v=1Wav5KjBHbI&feature=youtu.be  “Pais e filhos”- Renato Russo https://www.youtube.com/watch?v=9j97-y5sb7M  “Família”- Titãs https://www.youtube.com/watch?v=NME3l2MvpnM A mídia e a sexualidade Com certeza você já deve ter ouvido em algum lugar a frase: “ Nossa, como está magrinha, linda. Serve para ser modelo...” ou “ Desse jeito que está gorda, terá que estudar muito, pois só assim para conseguir ser alguém na vida”. Será a mídia que influencia a sociedade ou a sociedade que influencia a mídia? Quem adere a quem? “ O corpo pode ser considerado como uma massa de modelagem na qual a sociedade vai imprimindo formas conforme seus próprios interesses”( RODRIGUES, 1993). Nesta unidade abordaremos assuntos sobre a sexualidade relacionada a mídia , como imagem corporal, a imposição da mídia, o masculino e o feminino e a integridade corporal.
  • 22. Objetivo: Encorajar o adolescente a aceitar o seu próprio corpo e a entender que os ideais de beleza também são estabelecidos pela cultura O que você irá precisar: Sala ampla e confortável que permita a formação de grupos, folhas de papel sulfite, lápis ou caneta, revistas, jornais, tesouras, cola e papel pardo. Tempo: 40 minutos. O que você deverá fazer: 1 - Formar grupos pequenos só com meninos e outros grupos só com meninas. 2 - Solicitar os grupos de meninos a conversarem entre si sobre o tipo de mulher que consideram ideal. 3 - Solicitar os grupos de meninas a conversarem entre si sobre o tipo de homem que consideram ideal. 4 - Cada grupo deverá fazer uma listagem com as características que considera importantes. 5 - Cada grupo, utilizando-se de revistas, lápis, cola e tesoura, deverá fazer uma colagem, identificando os critérios que utilizou para o homem ideal e para a mulher ideal. 6 - Cada grupo apresentará sua colagem, referindo-se aos critérios evidenciados. Pontos para discussão: a) Aceitação da aparência física por homens e mulheres. b) Como é a ideia de beleza do grupo? c) As mudanças que eu sinto, em mim mesmo, sobre minha aparência e meu jeito de ser, por influência da opinião de outras pessoas. d) Como são criados os critérios de beleza? Resultado esperado: Ter promovido uma discussão sobre ideais de beleza e aceitação do seu próprio corpo. Objetivo: Demonstrar como estereótipos e interpretações subjetivas interferem na comunicação e percepções sobre outra pessoa.
  • 23. O que você irá precisar: Sala ampla e confortável, balões, pedaços de papel, canetas e música alegre e movimentada. Tempo: 30 minutos O que você deverá fazer: 1 - Entregar um balão vazio e um pedaço pequeno de papel em branco para cada um dos participantes. 2 - Cada pessoa deverá escrever no papel 3 (três) características pessoais, de maneira que, a partir dessas características ela possa ser identificada pelos outros participantes. 3 - A seguir, os participantes deverão dobrar o papel e colocá-lo dentro do balão. 4 - Agora, cada pessoa deverá encher o seu balão. Quando todos os balões estiverem cheios deverão ser jogados todos para cima, ao mesmo tempo, ao som de uma música animada. 5 - Quando a música parar, cada um deve pegar o balão que estiver na sua frente e estourá-lo. 6 - Finalmente, cada participante deverá ler o papel que encontrar dentro do balão e tentar identificar a pessoa que apresenta as características descritas. Pontos para discussão: a) Como adquirimos os estereótipos? b) Por que, muitas vezes, as aparências enganam? c) Os estereótipos influenciam no comportamento e nos sentimentos das pessoas? De que forma? d) Tudo o que parece ser é? E o que é parece ser? e) Você é feliz com sua aparência ou gostaria de mudar algo? Resultado esperado: Reflexão sobre o modo das pessoas se relacionarem consigo mesmas e com os outros e sobre os estereótipos conhecidos pela comunidade. Obs: esta atividade deve ser feita antes em dois momentos que será detalhado a seguir. Por isso não faça somente o que se pede no momento da dinâmica. Antes de propor esta atividade, peça anteriormente que o aluno assista pelo menos a uma hora de algum programa, incluindo os comerciais. Caso for fazer
  • 24. somente na hora, educador, levar já gravado alguns comerciais e trechos de programas e assistir juntamente com o grupo. Objetivo: Reconhecer algumas mensagens transmitidas pela televisão e outros meios de comunicação, sobre os papéis sexuais e as relações pessoais. O que você irá precisar: Fichas de Trabalho. Tempo: 50 minutos O que você deverá fazer: 1. Sem muitas explicações, peça ao grupo que assista a comerciais de TV e a programas como novela, seriado, o que preferir durante pelo menos uma hora. 2. Informe que os comerciais devem incluir diferentes situações de papeis entre homens e mulheres. 3. Distribua uma Ficha de Trabalho "Mensagens dos Meios de Comunicação" a cada participante e peça-lhe que a preencha quando terminar de assistir aos programas. Você pode dar alguns exemplos. 4. Solicite aos jovens que tragam a Ficha de Trabalho preenchida na sessão seguinte, quando serão discutidos os seguintes pontos a sua escolha: Sugestões para reflexão: Parte I 1. Em que tipos de atividades estiveram envolvidos os homens e as mulheres? 2. Você percebeu alguns padrões nos quais homens e mulheres estivessem representados? 3. Que tipos de produtos eram anunciados pelas mulheres? E pelos homens? 4. Você acha que os anúncios são realistas? 5. Como os anunciantes dizem que você mudará se consumir seus produtos? 6. Você gostaria de que sua irmã ou seu irmão menor seguisse o modelo no anúncio? Por quê?
  • 25. Parte II 1. Que papeis foram desempenhados por homens e mulheres em relação à família? 2. Quem exercia papel dominante nas famílias? Alguém representou algum papel não tradicional? 3. A família apresentada no programa parecia real? 4. Quem eram os personagens que estavam envolvidos em relações românticas no programa sobre casais? 5. Os casais apresentados eram casados? 6. As relações românticas mostradas pareciam realistas? 7. Você acha que a televisão reflete os valores de sua família? Ou de seus amigos? Resultado esperado: Desenvolver um olhar crítico sobre o que é divulgado pela mídia, perceber que nem sempre o que a mídia impõe é benéfico. Cada ser tem sua característica, devendo ser respeitada. Ficha de trabalho- meios de comunicação Ficha de Trabalho - Mensagens dos meios de comunicação PARTE I: Analise 3 comerciais de televisão e preencha as lacunas. Observe o exemplo. Nome do Produto - Papel do Personagem ( Sexo)- Local Exemplo Cera para chão- Dona-de-casa - Cozinha Com.1 ___________________________________________________________________ Com.2 ___________________________________________________________________ Com.3 ___________________________________________________________________ PARTE II: Agora, assista a um programa de TV sobre família e descreva os principais
  • 26. personagens: Nome do Programa: ___________________________________________________________________ Personagens Sexo Características e atitudes 1. ___________________________________________________________________ 2. ___________________________________________________________________ 3. ___________________________________________________________________ PARTE III: Responda se apareceu ou você se lembre de algum programa ou comercial que tivesse:  Uma mulher como objeto sexual:____________________________________  Um homem machista:__________________________________  Uma mulher vítima de violência:____________________________________  Uma imagem promovendo a promiscuidade:___________________________ ______________________________________________________________  Uma imagem promovendo a paternidade responsável: ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ Se você tivesse o poder de não deixar certos programas ou comerciais serem exibidos, mudaria qual tipo? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Educador, aqui você encontrará vídeos referentes ao assunto abordado nesta unidade para serem trabalhados em sala de aula através de uma forma divertida.
  • 27.  MACHISMO: Vídeo que aborda um pseudo machista e sua namorada articuladora que consegue o que quer tentando desarmá- lo, impondo seu feminismo. https://www.youtube.com/watch?v=4LJ_8I2lDH8&list=RD4LJ_8I2lD H8&index=28  STATUS FACEBOOK: Vídeo que trata de status de relações afetivas entre casais em uma rede social, mostrando de uma forma divertida o machismo que existe entre alguns homens. https://www.youtube.com/watch?v=yONXOBbI8iA&index=32&list=R D4LJ_8I2lDH8 DESENVOLVIMENTO HUMANO: ANATOMIA E FISIOLOGIA SEXUAL E REPRODUTIVA Antes de iniciar a atividade propriamente dita, é necessário professor que se pergunte aos seus alunos se eles tem um sonho profissional, o que pretendem ser, se acham que será difícil alcançar o seu objetivo,..., e para fazê-los pensarem sobre, faremos o jogo das profissões. Objetivo Fazer com que o adolescente se previna durante as relações sexuais, mostrando o impacto que uma gravidez na adolescência pode causar em suas escolhas profissionais São inúmeras vezes que nós educadores somos surpreendidos com perguntas de nossos adolescentes sobre qual o método contraceptivo adequado para sua idade, quando é a melhor hora de iniciar suas atividades sexuais, como se engravida, ... Muitas vezes nem sabemos como responder, pois somos pegos de surpresa, ou pior, nosso alunos não nos perguntam e acabam por tentar descobrir as coisas à sua maneira e de uma forma errada. É essencial que nós, enquanto orientadores, saibamos lidar com o assunto sexualidade naturalmente e responder as questões de nossos alunos é uma forma de ajuda-los a escolher o melhor caminho a seguir. Por isso, nesta unidade coloquei algumas atividades que auxiliarão o professor a trabalhar o tema mais desprendido, com mais leveza através da participação dos alunos do mais atirado ao mais tímido. ATIVIDADE 1: ESTOU PRONTO PARA TER UM BEBÊ?
  • 28. O que você irá precisar: Papel sulfite, canetas e bexigas. Tempo: 1 hora O que você deverá fazer: o Pergunte aos alunos se eles já sabem qual profissão querem seguir. Faça a pergunta novamente individualmente. o Separe a turma em 4 equipes e peça que escolham dentro do grupo uma pessoa que irá relatar o acontecido. o Entregue a cada equipe uma folha de sulfite e peça que eles escrevam o nome de todas as profissões que conhecem em três minutos. o Ao sinal do professor iniciem e parem de escrever. o Após terminado de escrever, o relator da equipe inicia falando quais escreveram, e para cada profissão aceita pelos outros três grupos, a equipe ganha 1 ponto. Todas as equipes farão o mesmo. o Depois de computado os pontos e registrado pelo professor no quadro, duas equipes deverão escolher um aluno para representarem um menino ( duas equipes escolherão menino) e as outras duas equipes escolherão um aluno para representarem uma menina. o As equipes devem construir uma personagem que não tenha o nome de ninguém da turma, que tenha a mesma idade que a deles e conviva no mesmo ambiente. o Em seguida, o grupo colocará um S para as profissões escritas (na frente) em seu grupo para aquelas que a personagem teria condições de exercer. o Enquanto os grupos estiverem fazendo as escolhas de profissões para seu personagem, o professor entrará com um fator surpresa: uma bexiga, no qual ela representará uma gravidez para seus personagens. Serão pai ou mãe. o A partir desse novo fato, os alunos deverão rever suas escolhas e fazer as alterações necessárias por conta da novidade. Caso eles julguem que o personagem grávido não conseguirá atingir seus objetivos tendo engravidado na adolescência, eles devem escrever ao lado do “S” a sigla “NG” – ( que significa não quando grávida(o)) o Para atividade listada que recebeu apenas S, o grupo ganha mais um ponto.
  • 29. o Quando os grupos estiverem prontos, eles devem apresentar seu personagem, contar quais as profissões que tinham escolhido para ele e quais depois de aparecer a gravidez ele de fato poderia vir a cursar ou exercer. o O professor pontua os grupos, anuncia o vencedor e, em seguida, abre para uma discussão sobre o impacto da gravidez nas escolhas profissionais. Pontos para discussão: Continue o debate e peça que eles escrevam em um papel qual seria o impacto que uma gravidez naquele momento poderia causar na vida profissional deles. Resultado esperado: Espera- se que os alunos percebam que uma gravidez na adolescência pode sim adiar um sonho profissional, mas que caso venha acontecer, é importante deixar claro que todos devem insistir em seus objetivos, por mais difícil que venha a ser, que tentem alcançá-lo. Objetivo: Facilitar a compreensão da transmissão sexual do HIV e das DST. O que você irá precisar: Sala ampla, folha de papel sulfite, caneta música agitada. Tempo: mais ou menos 1 hora O que você deverá fazer: o Entregue para a cada 10 participantes uma folha (conforme modelo), com apenas uma figura já desenhada pelo facilitador. O facilitador deverá desenhar em cada folha apenas uma figura geométrica sendo: ∙ 1 triângulo; ∙ 2 quadradinhos (um por folha); ∙ 7 círculos (um por folha). ATIVIDADE 2: CONTATOS PESSOAIS
  • 30. o Os participantes devem dançar pela sala e conversar com seus colegas, com a finalidade de integração. o Em um determinado momento o facilitador solicita aos participantes que parem e que copiem o desenho do colega que estiver mais próximo. o Este processo se repetirá por 4 (quatro) vezes. o Após o término da atividade, o facilitador deverá perguntar se os participantes tem ideia do significado das figuras. o Mostrar ao grupo o que significa cada figura: ∙ círculo = pessoa sadia ∙ quadrado = portador de DST ∙ triângulo = portador de HIV Pontos para discussão: a) Quantos participantes começaram o jogo com círculos? b) Quantos participantes começaram o jogo com quadrados? c) Quantos participantes começaram o jogo com triângulos? d) Quantos participantes chegaram ao final do jogo sem triângulos na folha? e) O que significa ter mais de um triângulo na folha? f) O que significa ter mais de um quadrado na folha? g) É possível prever quem é portador de DST/AIDS, levando- se em conta apenas a aparência física? h) Você se preocupa com a ideia de contrair DST/AIDS? i) Que relação existe entre as DST e o HIV? j) Na sua opinião quem está mais suscetível a ter DST/AIDS? Resultado esperado: Após ter feito a dinâmica, o adolescente saberá relacionar sexo seguro para não se ter uma DST ou AIDS e como as pessoas agem no comportamento de risco. Objetivo: Fazer uma crítica a atitudes inconsequentes, onde uma grande parte da sociedade está mais preocupada em não ter filho, do que adquirir uma DST. ATIVIDADE 3: VÍDEO- SEXO SEM CAMISINHA
  • 31. O que você irá precisar: Um notebook, um Datashow e o vídeo “ Só um minuto: Sexo sem camisinha”. Se preferir, pode baixar o vídeo em um pendrive e utilizar a TV multimídia. Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=mRF0ZMaKCPM Tempo: 3’ 20’’. O que você deverá fazer: Passar o vídeo aos adolescentes, e após de terem visto, fazer um círculo na sala, onde todos fiquem bem a vontade e possam ver uns aos outros, e iniciar o debate. Pode iniciar com a pergunta disparadora: “ Qual a impressão que vocês tiveram após terem assistidos o vídeo? E a partir daí lançar perguntas a todos ou deixe- os a vontade para debaterem livremente, mas cuidado para não se perderem, por isso professor, sempre que isso acontecer, os norteie. Pontos para discussão:  Vale a pena correr o risco de ter relação sem o preservativo?  Seja sincero, você pensa como os atores do vídeo?  Muitos se preocupam somente com uma gravidez não prevista e acabam se esquecendo das DST’s, a gravidez é mais preocupante do que uma DST?  DST tem cara?  “Não faço sexo por medo de engravidar”. E as DST’s, será que está tudo bem se pegar?  Vasculhando páginas da internet, acabei me deparando com a seguinte frase: “PRA ELA FAZER SEXO SEM ENGRAVIDAR DIZ PRA ELA DIZER PRO NAMORADO DELA QUE QUANDO ELE SENTIR QUE VAI GOZAR MANDA ELE TIRAR E GOZAR EM OUTRO CANTO OU FAZ O SEXO ANAL QUE NÃO DÁ PRA ENGRAVIDAR.” E aí? Como orientar nossos alunos? Resultado esperado: Nesta atividade você professor poderá abordar bem o assunto e discutir os principais pontos sobre a gravidez e os perigos das DST’S, e não encará- las simplesmente como simples doenças.
  • 32. Objetivo: Identificar os métodos contraceptivos e saber quais são adequados aos adolescentes. O que você irá precisar: Papel pardo, papel de caderno, pincéis atômicos de várias cores, fita adesiva, etiquetas circulares coloridas (verde, amarela, vermelha). Tempo: 50 minutos O que você deverá fazer: 1 O facilitador separa a sala em dois grupos, cola uma folha de papel pardo na parede para cada um. 2 Solicita que os participantes listem os métodos contraceptivos conhecidos em uma folha de papel. 3 Após feito isso, pede para as equipes anotarem na coluna dos métodos contraceptivos, localizando- os, conforme as seguintes categorias: o métodos de barreira; o métodos comportamentais; o métodos hormonais; o dispositivos intra-uterinos; o métodos cirúrgicos. 4 O facilitador provoca discussão no grupo, para que os participantes identifiquem cada método dentro das várias categorias. 5 O facilitador apresenta o kit de anticoncepção com todos os métodos (caso não encontre todos, imprima figuras deles). 6 Ele põe os adesivos autocolantes das 3 cores sobre a mesa. 7 Solicita que os participantes peguem os adesivos e colem em cada método, considerando que: ∙ o verde ­ livre uso para o(a) adolescente; ∙ o vermelho ­ não recomendável; ∙ o amarelo ­ algumas restrições (atuação, considerando que o método a ser utilizado deve ser monitorado por um profissional do Serviço de Saúde). 8. Sugestões para reflexão: Quem deve usar o método anticoncepcional? ATIVIDADE 4: As cores da Prevenção
  • 33. O que é planejamento familiar? Porque os métodos naturais não são recomendados para adolescente? Com quem o adolescente deve esclarecer-se sobre anticoncepção? Em uma relação, de quem é a responsabilidade da anticoncepção? Resultado esperado: Reflexão sobre planejamento familiar e os diferentes métodos anticoncepcionais, modo das pessoas se relacionarem consigo mesmas e com os outros, discussão dos estereótipos conhecidos pela comunidade. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA  ACORDA Raimundo, acorda!. Direção de Alfredo Alves. Intérpretes: Eliana Giardini, Paulo Betti, José Mayer, Zezé Motta,. Rio de Janeiro: Ceta-ibase, Iser Vídeo, 1990. (16 min.), son., color. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=HvQaqcYQyxU>. Acesso em: 25 nov. 2014.  BRASIL. Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de Dst e Aids. Manual do multiplicador : adolescente / Ministério da Saúde, Coordenação Nacional de DST e Aids. 2000. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd08_15.pdf>. Acesso em: 12 nov. 2014.  BRASIL. Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Saúde e prevenção nas escolas : guia para a formação de profissionais de saúde e de educação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 160 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Disponível em: <http://www.unicef.org/brazil/pt/SPE_Guia_Formacao.pdf>. Acesso em: 15 dez. 2014.  Copyright@2015 Biblioteca Digital Escolas Plurais. Todos os direitos reservados. Joomla! É um software Livre com licença GNU/GPL v2.0. http://www.ufpb.br/escolasplurais/
  • 34.  Federação de Bandeirantes do Brasil: Programa Saúde do Jovem - Fichas de Atividades. Rio de Janeiro,2011. Disponível em: <http://www.bandeirantes.org.br/pdf/PSJ-Fichas-de-Atividades.pdf>. Acesso em: 07 jan. 2015.  Gomes, Álvaro Cardoso. A hora do amor. Brasil: FTD, 2001.128 p.  Holstein, Bárbara B. Secrets. Enchanted Auto Press, 2010. 128 p.  KAMEL, Luciana; PIMENTA, Cristina. Diversidade sexual nas escolas: o que os profissionais de educação precisam saber. Rio de Janeiro: Abia, 2008. 48 p.  MR. Gyn. Música: Minha Juventude. 2003. (3:06 min.), son., color. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ngcDBn1ckwA>. Acesso em: 20 nov. 2014.  MUNDO ao contrário – Heterofobia. 2013. (19 min.), son, color, Legendado. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YEv7P12D--U&x-yt-ts=1422327029&x- yt-cl=84838260  NERD, Acid Black. EUVÍ: Casamento Gay, 10 motivos para ser contra, 10 motivos para ser a favor. 2013. Disponível em: <https://acidblacknerd.wordpress.com/2013/04/24/euvi-casamento-gay-10- motivos-para-ser-contra-10-motivos-para-ser-a-favor/>. Acesso em: 03 dez. 2014.  Orientações técnicas de educação em sexualidade para o cenário brasileiro : tópicos e objetivos de aprendizagem. -- Brasília : UNESCO, 2014.53 p.,  VENTURELLI, P. Introdução à arte de ser menino. Florianópolis: FCC, 1996, p. 11-12.  www.youtube.com