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Transtorno alimentar
Disfunção alimentar, ou transtorno alimentar (TA), é um termo amplo usado para
designar qualquer padrão de comportamentos alimentares que causam severo prejuízo à
saúde de um indivíduo. São considerados como patologias e descritos detalhadamente
pelo CID 10, DSM IV e pela OMS. Geralmente apresentam as suas primeiras
manifestações na infância e na adolescência. O diagnóstico precoce e uma abordagem
terapêutica adequada dos transtornos alimentares são fundamentais para o manejo
clínico e o prognóstico destas condições. [1]

Aproximadamente 90% dos casos são de mulheres jovens, porém recentemente está
havendo um aumento no número de transtornos em homens e em adultos de ambos os
sexos. [2] Esses transtornos atingem entre 1 e 4% da população e seguem aumentando de
frequência significativamente nos últimos anos. [3]

Índice
[esconder]

       1 Classificações
       2 Causas
       3 Classificações
          o 3.1 Anorexia
          o 3.2 Bulimia
          o 3.3 Hipergafia
          o 3.4 Ortorexia
          o 3.5 Pica
          o 3.6 Sindrome de Prader-Willi
          o 3.7 Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP)
          o 3.8 Transtorno obsessivo compulsivo (TOC) por alimentos
          o 3.9 Transtorno de ruminação
          o 3.10 Vigorexia
          o 3.11 Outros transtornos alimentares não específicados
       4 Diagnóstico
          o 4.1 Sintomas e outros Sinais de Alerta
       5 Tratamento
       6 Referências



Classificações
Existe um número diversificado de transtornos alimentares dependendo da fonte. Os
mais conhecidos são a anorexia e a bulimia, porém existem vários outros segundo as
pesquisas:

       Anorexia
       Bulimia
       Hipergafia
Ortorexia
       Pica
       Síndrome de Prader-Willy
       Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP)
       Transtorno obsessivo compulsivo por alimentos
       Transtorno de ruminação
       Vigorexia
       Transtorno alimentar não específicado.

Devido às idiossincrasias da adolescência, mostram as estatísticas que essas disfunções
alimentares são mais freqüentes nessa faixa etária, quase sempre associadas a algum
quadro de disfunção emocional, na dinãmica da família, da escola, do trabalho e outras
áreas importantes da vida social. Contudo, outras faixas etárias também mostram
incidência dessa disfunção alimentar, inclusive bebês.

Causas




Porcentagem da população obesa no mundo. Segundo o IBGE em 2009 a obesidade no
Brasil é de 12% entre homens e 17% entre mulheres.[1]

Assim como todas outros transtornos, envolve múltiplos fatores. Dentre os fatores
responsáveis, destacam-se[4]:

       Histórico de transtorno alimentar na familiar [5]
       Histórico de transtornos de humor na família (como depressão ou transtorno
       bipolar)[6]
       Famílias autoritárias (anorexia) ou negligentes (bulimia) [7]
       Contexto sociocultural caracterizado pela extrema valorização do corpo magro
       [8]

       Disfunções no metabolismo da serotonina e noradrenalina[9] [10][11]
       Experiência sexual traumática [12][13]
       Certos traços de personalidade (Baixa auto-estima, Introversão, Perfeccionismo
       (Anorexia), Impulsividade (Bulimia), Instabilidade afetiva, evitativo, ansioso
       (TCAP)...)
       Fazer alguma dieta [14]

É frequente a comorbidade de transtornos alimentares (TAs) com transtornos de humor,
transtornos de ansiedade e dependência química. Sendo assim esses transtornos são
considerados fatores de risco para anorexia, bulimia, hipergafia e vigorexia. Transtornos
psiquiátricos de membros da família de primeiro grau (geralmente a figura materna)
estão entre os principais fatores correlacionados com os TAs. Parentes de primeiro grau
de pessoas com anorexia tem 11 vezes mais chance de desenvolverem esse transtorno
que o normal enquanto parentes de bulímicos tem 4 vezes mais chance. [15]

Mães com anorexia tem 75%-80% de chance de transferirem a anorexia para um ou
mais filhos e mães com bulimia tem 45% a 55%. Acredita-se que existe um predomínio
dos fatores ambientais sobre os genéticos nessa transferência pois existe uma correlação
positiva entre a convivência com a mãe e a transmissão dos transtornos e a terapia
comportamental é mais eficaz que a medicamentosa nesses transtornos. [16]

Alguns remédios podem alterar o padrão alimentar diminuindo ou eliminando a
sensação de fome. Nesse caso não se trata de um transtorno psicológico e sim de um
efeito colateral conhecido como anorexia medicamentosa.

Classificações
Anorexia




Mulher com anorexia em 1900. Nouvelle Iconographie de la Salpêtrière.

Anoréxicos atingem uma grande perda de massa, de modo que o seu Índice de Massa
Corporal se reduza a valores inferiores a 17,5 kg/m². A perda de peso pode ser efetivada
por estrita restrição dietética, em adição a exercícios físicos excessivos; outros, em
conjunção a esses métodos, também podem abusar de técnicas purgativas (provocar-se
vômitos, abusar de laxantes ou diuréticos, etc.) que acreditam resultar em perda das
calorias consumidas, sem necessariamente, como no caso da bulimia, ter antes havido
períodos de comilança desenfreada.
Bulimia

Por definição, bulímicos passam por episódios (pelo menos duas vezes por semana) de
comilança desenfreada que resultam num consumo de calorias muito superior ao de uma
pessoa normal no mesmo período. Seguidos desses episódios, são por eles empregados
vários hábitos que visam compensar o ganho calórico, entre os quais os mais usados são
as técnicas purgativas; em uma pequena minoria dos casos, porém, bulímicos limitam-
se a se exercitar rigorosamente e/ou jejuar por longos períodos, sem provocar a
purgação da comida. A bulimia se distingue do tipo purgativo da anorexia, por não
haver, no caso do primeiro transtorno, o emagrecimento extremo visto no segundo.

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2º ano. prova mensal.2º bim.transtornos alimentares

  • 1. Transtorno alimentar Disfunção alimentar, ou transtorno alimentar (TA), é um termo amplo usado para designar qualquer padrão de comportamentos alimentares que causam severo prejuízo à saúde de um indivíduo. São considerados como patologias e descritos detalhadamente pelo CID 10, DSM IV e pela OMS. Geralmente apresentam as suas primeiras manifestações na infância e na adolescência. O diagnóstico precoce e uma abordagem terapêutica adequada dos transtornos alimentares são fundamentais para o manejo clínico e o prognóstico destas condições. [1] Aproximadamente 90% dos casos são de mulheres jovens, porém recentemente está havendo um aumento no número de transtornos em homens e em adultos de ambos os sexos. [2] Esses transtornos atingem entre 1 e 4% da população e seguem aumentando de frequência significativamente nos últimos anos. [3] Índice [esconder] 1 Classificações 2 Causas 3 Classificações o 3.1 Anorexia o 3.2 Bulimia o 3.3 Hipergafia o 3.4 Ortorexia o 3.5 Pica o 3.6 Sindrome de Prader-Willi o 3.7 Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) o 3.8 Transtorno obsessivo compulsivo (TOC) por alimentos o 3.9 Transtorno de ruminação o 3.10 Vigorexia o 3.11 Outros transtornos alimentares não específicados 4 Diagnóstico o 4.1 Sintomas e outros Sinais de Alerta 5 Tratamento 6 Referências Classificações Existe um número diversificado de transtornos alimentares dependendo da fonte. Os mais conhecidos são a anorexia e a bulimia, porém existem vários outros segundo as pesquisas: Anorexia Bulimia Hipergafia
  • 2. Ortorexia Pica Síndrome de Prader-Willy Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) Transtorno obsessivo compulsivo por alimentos Transtorno de ruminação Vigorexia Transtorno alimentar não específicado. Devido às idiossincrasias da adolescência, mostram as estatísticas que essas disfunções alimentares são mais freqüentes nessa faixa etária, quase sempre associadas a algum quadro de disfunção emocional, na dinãmica da família, da escola, do trabalho e outras áreas importantes da vida social. Contudo, outras faixas etárias também mostram incidência dessa disfunção alimentar, inclusive bebês. Causas Porcentagem da população obesa no mundo. Segundo o IBGE em 2009 a obesidade no Brasil é de 12% entre homens e 17% entre mulheres.[1] Assim como todas outros transtornos, envolve múltiplos fatores. Dentre os fatores responsáveis, destacam-se[4]: Histórico de transtorno alimentar na familiar [5] Histórico de transtornos de humor na família (como depressão ou transtorno bipolar)[6] Famílias autoritárias (anorexia) ou negligentes (bulimia) [7] Contexto sociocultural caracterizado pela extrema valorização do corpo magro [8] Disfunções no metabolismo da serotonina e noradrenalina[9] [10][11] Experiência sexual traumática [12][13] Certos traços de personalidade (Baixa auto-estima, Introversão, Perfeccionismo (Anorexia), Impulsividade (Bulimia), Instabilidade afetiva, evitativo, ansioso (TCAP)...) Fazer alguma dieta [14] É frequente a comorbidade de transtornos alimentares (TAs) com transtornos de humor, transtornos de ansiedade e dependência química. Sendo assim esses transtornos são considerados fatores de risco para anorexia, bulimia, hipergafia e vigorexia. Transtornos psiquiátricos de membros da família de primeiro grau (geralmente a figura materna) estão entre os principais fatores correlacionados com os TAs. Parentes de primeiro grau
  • 3. de pessoas com anorexia tem 11 vezes mais chance de desenvolverem esse transtorno que o normal enquanto parentes de bulímicos tem 4 vezes mais chance. [15] Mães com anorexia tem 75%-80% de chance de transferirem a anorexia para um ou mais filhos e mães com bulimia tem 45% a 55%. Acredita-se que existe um predomínio dos fatores ambientais sobre os genéticos nessa transferência pois existe uma correlação positiva entre a convivência com a mãe e a transmissão dos transtornos e a terapia comportamental é mais eficaz que a medicamentosa nesses transtornos. [16] Alguns remédios podem alterar o padrão alimentar diminuindo ou eliminando a sensação de fome. Nesse caso não se trata de um transtorno psicológico e sim de um efeito colateral conhecido como anorexia medicamentosa. Classificações Anorexia Mulher com anorexia em 1900. Nouvelle Iconographie de la Salpêtrière. Anoréxicos atingem uma grande perda de massa, de modo que o seu Índice de Massa Corporal se reduza a valores inferiores a 17,5 kg/m². A perda de peso pode ser efetivada por estrita restrição dietética, em adição a exercícios físicos excessivos; outros, em conjunção a esses métodos, também podem abusar de técnicas purgativas (provocar-se vômitos, abusar de laxantes ou diuréticos, etc.) que acreditam resultar em perda das calorias consumidas, sem necessariamente, como no caso da bulimia, ter antes havido períodos de comilança desenfreada.
  • 4. Bulimia Por definição, bulímicos passam por episódios (pelo menos duas vezes por semana) de comilança desenfreada que resultam num consumo de calorias muito superior ao de uma pessoa normal no mesmo período. Seguidos desses episódios, são por eles empregados vários hábitos que visam compensar o ganho calórico, entre os quais os mais usados são as técnicas purgativas; em uma pequena minoria dos casos, porém, bulímicos limitam- se a se exercitar rigorosamente e/ou jejuar por longos períodos, sem provocar a purgação da comida. A bulimia se distingue do tipo purgativo da anorexia, por não haver, no caso do primeiro transtorno, o emagrecimento extremo visto no segundo.