SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Evolução dos switches
Ethernet
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 2
Circuitos multi-ponto ou difusão
 Podem usar suportes guiados (“fios”) ou não
guiados (“atmosfera”)
 Todas estas tecnologias exigem um meio de
escalonar o acesso ao suporte da transmissão
 O tipo de serviço mínimo oferecido é o simples
envio de datagramas ponto a ponto ou multi-
ponto (“multicasting” ou “broadcasting”) sem
garantias de entrega. Nos canais com elevadas
taxas de erro, o nível físico tenta compensar os
mesmos.
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 3
Media Access Control - MAC
 Que fazer para partilhar um canal físico ou meio
de transmissão comum (“shared media”) ?
 Partição por frequência, tempo ou código
 Frequency Division, Time division, Code division (FDM, TDM, CDMA)
 Partilha dinâmica do canal
 ALOHA, S-ALOHA, CSMA, CSMA/CD, CSMA/CA
 Carrier sensing: eficiente nas tecnologias suportadas num fio,
menos efectivo em meios de transmissão não guiados
 CSMA/CD usado na Ethernet, CSMA/CA em WiFi
 Partilha ordenada do canal através de afectação
de “direitos”:
 Pedido de autorização a um “árbitro” central
 Passagem do testemunhos (“tokens”) entre interfaces
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 4
Switches Ethernet (comutadores)
 São dispositivos do nível Data Link: dispositivos que
operam ao nível 2, analisando os endereços de nível MAC
(Ethernet por exemplo) e determinando se os frames
devem ou não ser encaminhados
 As pontes e os switchs isolam os domínios de colisão na
medida em que fazem store and forward dos frames (são
equipamentos de comutação de pacotes)
 Em cada uma das portas de uma ponte ou switch pode
existir um segmento de uma rede local partilhada
 Vantagens:
 Isolam os domínios de colisão, o que permite um melhor
aproveitamento da banda passante e levanta as limitações geográficas
 Podem interligar diferentes tecnologias de Ethernet dado operarem de
modo store and forward
 Transparentes: não há necessidade de mudar os endereços das
interfaces
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 5
Filtragem e comutação
 Os switches filtram os frames e (potencialmente) só encaminham
para um segmento os frames cujo destinatário se encontra nesse
segmento
 Para este efeito, analisam o cabeçalho do nível MAC e analisam os
endereços dos frames. Trata-se de um problema da mesma
natureza do encaminhamento. No entanto, um switch não
modifica nenhum campo dos frames
 Os princípios base do encaminhamento feito pelos switches são os
seguintes:
 Inicialmente o switch faz encaminhamento por inundação (“flooding” — se a rede
não tiver ciclos e os destinatários ignorarem o que não se lhes destina, não é
grave)
 Se um frame chegou a um switch por uma dada porta, então a estação com o
endereço origem desse frame está por detrás dessa porta, e qualquer novo frame
para aquela estação não necessita de ser tratado por inundação
 Se uma interface não envia frames, o seu endereço é esquecido ao fim de um
certo TTL (alguns minutos por exemplo)
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 6
Temporizadores
 Os temporizadores usados nas tabelas de
filtragem dos switches (“Mac address tables”)
têm vários papéis:
 Evitam que endereços não usados fiquem a poluir
as tabelas
 Permitem usar tabelas limitadas
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 7
Em resumo
 Os domínios de colisão são isolados, em vez de um canal multi-
ponto temos vários canais multi-ponto ou ponto a ponto
 Podem coexistir várias velocidades de transmissão e as limitações
com a distância estão muito minoradas dada a utilização de store
& forward
 O encaminhamento baseia-se em inundação (“flooding”)
optimizado através de aprendizagem pelo caminho inverso
(“backward learning”)
 A capacidade e âmbito do conjunto aumentou muito sem o
inconveniente de abandonar a parametrização automática
 A grande limitação está na dependência e na utilização de
inundação (“broadcasting”)
 O encaminhamento é simplificado e por aprendizagem automática
sem necessidade de parametrizações preliminares; o método é
realista pois pressupõe-se que a rede não tem ciclos
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 8
Switches -Em resumo
 Os domínios de colisão são isolados, em vez de um canal multi-
ponto temos vários canais multi-ponto ou ponto a ponto
 Podem coexistir várias velocidades de transmissão e as limitações
com a distância estão muito minoradas dada a utilização de store
& forward
 O encaminhamento baseia-se em inundação (“flooding”)
optimizado através de aprendizagem pelo caminho inverso
(“backward learning”)
 A capacidade e âmbito do conjunto aumentou muito sem o
inconveniente de abandonar a parametrização automática
 A grande limitação está na dependência e na utilização de
inundação (“broadcasting”)
 O encaminhamento é simplificado e por aprendizagem automática
sem necessidade de parametrizações preliminares; o método é
realista pois pressupõe-se que a rede não tem ciclos
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 9
Evolução dos switches Ethernet
 Actualmente as interfaces dos Switches Ethernet podem
funcionar a diversas velocidades (10 / 100 / 1000 / 10.000
Mbps sobre cabos UTP ou fibras ópticas)
 Podem admitir interfaces de interconexão sobre fibra óptica
para aumentarem o âmbito geográfico até várias centenas
de Kms pois admitem o modo de funcionamento full-duplex
 Os switches exigem grandes capacidades de processamento
e a possibilidade de interligação das diferentes portas sem
perderem frames. Tal tem sido possível com recurso ASICS
(circuitos VLSI especiais) assim como com a introdução de
mecanismos de controlo de fluxo
 Como o preço tem descido muito, os switches invadiram o
domínio dos hubs ethernet. Assim é possível ter uma porta
por host, pelo que as colisões deixam de existir. Uma rede
Ethernet é, hoje em dia, switched (comutada). Por
oposição, a Ethernet com repetidores diz “Ethernet
clássica” ou halfduplex.
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 10
Canais ponto a ponto full-duplex
 A partir do momento em que um troço ethernet é usado
apenas por duas interfaces é possível equipará-lo a um
canal ponto a ponto sem colisões.
 Com cabos UTP a 10, 100 ou 1000 Mbps é possível usar um
ou mais pares entrançados para cada sentido da
comunicação e o link pode suportar transmissão simultânea
em cada sentido – full duplex (2 x 10 Mbps, 2 x 100 Mbps,
2 x 1000 Mbps ou 2 x 10000 Mbps)
 Com ligações em fibra óptica usam-se dois cabos distintos
ou diferentes comprimentos de onda. Por outro lado se o
link é full-duplex não há colisões e deixam de haver
limitações de distância relacionadas com a noção de
collision slot.
 Hoje em dia é possível ter ligações entre switches ethernet
até várias centenas de quilómetros
 Desta forma, é possível imaginar uma rede ethernet com o
âmbito de uma cidade ou mesmo de um país
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 11
Virtual LANS (VLANS)
 Os switchs não isolam o tráfego broadcast ou multicast ou evitam
os broadcast storms (apenas os routers o conseguem fazer)
 Para confinar partes da rede devido àqueles problemas, ou por
razões de segurança ou admnistrativos, foram desenvolvidos
mecanismos para particionar uma rede switched em várias
partições, que os switchs isolam entre si
 O administrador tem de associar cada porta ou cada host /
endereço ethernet a uma VLAN
 Numa rede com VLANS os frames ethernet recebem uma “tag”
especial indicando a que VLAN pertencem e são executados
algoritmos de aprendizagem e de spanning trees que consideram
a localização das VLANS
 As diferentes VLANS são interligadas por routers
 Os mecanismos das VLANs estão normalizados: 802.1Q
 Os mecanismos de árvores de cobertura (“Spanning Trees”) para
redes ethernet switched estão normalizados: 802.1D
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 12
Árvores de cobertura
 A inundação exige uma rede sem ciclos o que corresponde a
uma rede sem redundância
 Para aumentar a tolerância a falhas é desejável dispor de
canais redundantes
 Os algoritmos anteriores nesse cenário fazem
encaminhamento eterno (“broadcast storms”)
 Solução: organizar uma árvore de cobertura (“spanning
tree”) e por várias interfaces de reserva (“standby”)
 Os algoritmos e o protocolo para a construção da árvore está
normalizado.
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 13
Árvores de cobertura
 Primeiro constrói-se uma árvore de cobertura
 Depois usa-se a mesma para fazer a difusão dos frames
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 14
Como construir uma árvore de
cobertura ?
 Uma solução consiste em escolher arbitrariamente um
nó raiz da árvore
 Cada mensagem usada pelo protocolo tem um campo
com o custo com que a mesma levou a ser
encaminhada a partir do nó raiz.
 O nó raiz começa a transmitir mensagens para todos
os ramos com custo 0
 Cada nó que recebe uma das mensagens calcula o
custo com que a mesma lhe chegou e elege como
ramo da árvore aquele pela qual a mensagem emitida
pelo nó raiz lhe chegou com menor custo (em caso de
empate escolhe a porta com menor identificador)
 Cada nó repete o processo até este estabilizar.
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 15
Routers versus Switches
 Vantagens e defeitos dos switches:
 Os switches são mais simples e requerem menos
processamento
 Os switches parametrizam-se automaticamente
 As topologias são restrictas: senão é necessário o suporte
de árvores de cobertura para evitar ciclos
 O encaminhamento não é necessariamente óptimo
 Os switches necessitam de recorrer a difusão.
 Os switches não oferecem na base protecção contra tráfego
broadcast ou multicast, nem evitam broadcast storms (um
host que não pare de fazer broadcast satura toda a rede)
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 16
Routers versus Switches
 Vantagens e defeitos dos routers
 Suportam topologias arbitrárias sem introduzirem duplicação de
pacotes
 Isolam o tráfego broadcast e multicast
 Providenciam protecção segura contra broadcast storms e outras
formas de protecção baseadas nos endereços e portas IP
 Realizam encaminhamento óptimo
 Requerem configuração (não são plug and play)
 São mais complexos e exigem endereçamento específico
 Requerem maior capacidade de processamento
 Os routers são adequados para WANs e para a escala, os switchs
são adequados para LANs / MANs e para ambientes de menor
escala ou onde a capacidade de comunicação é abundante e “sem
limites”
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 17
Switches nível 2 / 3
 Um switch ethernet é um equipamento de nível 2. No
entanto dado que dispõe de uma grande capacidade de
processamento é tentador introduzir mecanismos de nível 3
 Ou seja, o switch começa a interpretar também os
cabeçalhos IP a seguir aos cabeçalhos ethernet
 Algumas funcionalidades mais frequentes consistem no
suporte de QoS (analisar os bits de tipo de serviço no
cabeçalho IP), traffic shaping, protecção e filtragem, etc.
 Um passo mais importante pode ser dado introduzindo
routing entre portas e entre VLANs
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 18
Switches nível 4
 Actualmente existem
switches que interpretam
todas as camadas, até ao
nível 7
 Com a análise de portos,
podemos redireccionar
tráfego especifico para
portas especificas do
Switch.
 Por exemplo, tráfego para
servidores de Cache,
Voip,etc.
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 19
A problemática da escala
 Os switchs têm sempre um problema de escala relacionado
com a necessidade do recurso à difusão para resolverem
endereços
 Outras utilizações comuns da difusão (broadcasting) são as
decorrentes do suporte de multicast e broadcasting (ARPs);
a sua utilização também limita a escala
 No sentido de aumentar a escala estão a ser introduzidos
melhoramentos como por exemplo
 Controlo dos broadcast storms
 Spanning trees por VLANs e “prunned”
 IGMP snooping (Internet Group Management Protocol )
 Proxies de ARP e DHCP
Planeamento Montagem e Manutenção de
Redes e Equipamentos Informáticos 20
Conclusões
 Uma rede Ethernet integralmente switched é um exemplo
puro de uma rede baseada em packet switching com links
ponto a ponto.
 Com o emergir do suporte de links ethernet full-duplex
baseados em fibra e com vários Kms de comprimento, é
possível montar uma rede ethernet que cubra integralmente
uma cidade ou um país
 Um backbone IP pode ser organizado em torno de um
conjunto de routers interligados directamente por uma
ethernet switched a 10 Gbps por exemplo

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Unidade 2.2 Equipamentos De Redes
Unidade 2.2   Equipamentos De RedesUnidade 2.2   Equipamentos De Redes
Unidade 2.2 Equipamentos De Redes
 
Tecnologias De Redes De Computadores
Tecnologias De Redes De ComputadoresTecnologias De Redes De Computadores
Tecnologias De Redes De Computadores
 
1 equipamentos para redes
1 equipamentos para redes1 equipamentos para redes
1 equipamentos para redes
 
Ethernet
EthernetEthernet
Ethernet
 
Redes - Camada Física e Meios de Transmissão
Redes - Camada Física e Meios de TransmissãoRedes - Camada Física e Meios de Transmissão
Redes - Camada Física e Meios de Transmissão
 
Tecnologia ethernet
Tecnologia ethernetTecnologia ethernet
Tecnologia ethernet
 
Vantagens e desvantagens em topologias de redes
Vantagens e desvantagens em topologias de redesVantagens e desvantagens em topologias de redes
Vantagens e desvantagens em topologias de redes
 
Equipamento
EquipamentoEquipamento
Equipamento
 
Redes
RedesRedes
Redes
 
Topologia em redes
Topologia em redesTopologia em redes
Topologia em redes
 
Rede cabeada
Rede cabeadaRede cabeada
Rede cabeada
 
Redes - Camada Enlace
Redes - Camada EnlaceRedes - Camada Enlace
Redes - Camada Enlace
 
Como montar uma rede cabeada
Como montar uma rede cabeadaComo montar uma rede cabeada
Como montar uma rede cabeada
 
Modelo OSI - Camada de Enlace
Modelo OSI - Camada de EnlaceModelo OSI - Camada de Enlace
Modelo OSI - Camada de Enlace
 
Padrão ethernet
Padrão ethernetPadrão ethernet
Padrão ethernet
 
Tipologia de rede estrêla
Tipologia de rede estrêlaTipologia de rede estrêla
Tipologia de rede estrêla
 
Capítulo 2 modelos de redes
Capítulo 2   modelos de redesCapítulo 2   modelos de redes
Capítulo 2 modelos de redes
 
Apresentaçao Final De Redes
Apresentaçao Final De RedesApresentaçao Final De Redes
Apresentaçao Final De Redes
 
Aula 02 redes de computadores e a internet
Aula 02   redes de computadores e a internetAula 02   redes de computadores e a internet
Aula 02 redes de computadores e a internet
 
T2b1 08
T2b1 08T2b1 08
T2b1 08
 

Semelhante a 1108 (20)

Conceitos de rede
Conceitos de redeConceitos de rede
Conceitos de rede
 
Comunicação de Dados - Modulo 5
 Comunicação de Dados - Modulo 5 Comunicação de Dados - Modulo 5
Comunicação de Dados - Modulo 5
 
Redes
RedesRedes
Redes
 
Aula6.pdf
Aula6.pdfAula6.pdf
Aula6.pdf
 
Redes Avançadas - 1.Aspectos de Interconexão
Redes Avançadas - 1.Aspectos de InterconexãoRedes Avançadas - 1.Aspectos de Interconexão
Redes Avançadas - 1.Aspectos de Interconexão
 
Gv redes industriais
Gv redes industriaisGv redes industriais
Gv redes industriais
 
Equipment for interconnection of computer networks - 2004.
Equipment for interconnection of computer networks - 2004.Equipment for interconnection of computer networks - 2004.
Equipment for interconnection of computer networks - 2004.
 
Redes I - 6.Interconexão de LANs
Redes I - 6.Interconexão de LANsRedes I - 6.Interconexão de LANs
Redes I - 6.Interconexão de LANs
 
Equpamentos Passivos Miguel Ferreira
Equpamentos Passivos  Miguel FerreiraEqupamentos Passivos  Miguel Ferreira
Equpamentos Passivos Miguel Ferreira
 
ApresentaçAo Final De Redes
ApresentaçAo Final De RedesApresentaçAo Final De Redes
ApresentaçAo Final De Redes
 
Lista01
Lista01Lista01
Lista01
 
Exercícios
ExercíciosExercícios
Exercícios
 
4G e LTE (Long Term Evolution)
4G e LTE (Long Term Evolution)4G e LTE (Long Term Evolution)
4G e LTE (Long Term Evolution)
 
Tecnologia ethernet
Tecnologia ethernetTecnologia ethernet
Tecnologia ethernet
 
Tecnologias Atuais de Redes - Aula 4 - Comutação [Apostila]
Tecnologias Atuais de Redes - Aula 4 - Comutação [Apostila]Tecnologias Atuais de Redes - Aula 4 - Comutação [Apostila]
Tecnologias Atuais de Redes - Aula 4 - Comutação [Apostila]
 
Clp automacao redes_protocolos
Clp automacao redes_protocolosClp automacao redes_protocolos
Clp automacao redes_protocolos
 
Comdad 5
Comdad 5Comdad 5
Comdad 5
 
Frame Relay
Frame RelayFrame Relay
Frame Relay
 
Aula 05
Aula 05Aula 05
Aula 05
 
Redes de computadores
Redes de computadoresRedes de computadores
Redes de computadores
 

Mais de Pelo Siro

Mais de Pelo Siro (20)

1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas
 
11955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 111955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 1
 
1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros
 
1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais
 
119625756 motsser2
119625756 motsser2119625756 motsser2
119625756 motsser2
 
119999888 revisoes
119999888 revisoes119999888 revisoes
119999888 revisoes
 
119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos
 
2146
21462146
2146
 
2079
20792079
2079
 
2080
20802080
2080
 
2064
20642064
2064
 
2061
20612061
2061
 
2060
20602060
2060
 
2032
20322032
2032
 
2031
20312031
2031
 
2019
20192019
2019
 
2018
20182018
2018
 
2017
20172017
2017
 
2015
20152015
2015
 
2014
20142014
2014
 

Último

Design para o futuro 2024 - Leiautar.pdf
Design para o futuro 2024 - Leiautar.pdfDesign para o futuro 2024 - Leiautar.pdf
Design para o futuro 2024 - Leiautar.pdfCharlesFranklin13
 
MARANATA - 19_04_2024.pptx | Maranata 2024
MARANATA - 19_04_2024.pptx | Maranata 2024MARANATA - 19_04_2024.pptx | Maranata 2024
MARANATA - 19_04_2024.pptx | Maranata 2024CarolTelles6
 
Simulado Bernoulli Enem_2-Primeiro dia.pdf
Simulado Bernoulli Enem_2-Primeiro dia.pdfSimulado Bernoulli Enem_2-Primeiro dia.pdf
Simulado Bernoulli Enem_2-Primeiro dia.pdfAnnaCarolina242437
 
Estudo de caso para o aplicativo SÓ FLÔ.
Estudo de caso para o aplicativo SÓ FLÔ.Estudo de caso para o aplicativo SÓ FLÔ.
Estudo de caso para o aplicativo SÓ FLÔ.Érica Pizzino
 
Exame De Suficiencia Para Obtencao Do Titulo De Especialista Em Medicina De F...
Exame De Suficiencia Para Obtencao Do Titulo De Especialista Em Medicina De F...Exame De Suficiencia Para Obtencao Do Titulo De Especialista Em Medicina De F...
Exame De Suficiencia Para Obtencao Do Titulo De Especialista Em Medicina De F...AnnaCarolina242437
 
Antonio Pereira_Vale+comunidade_set a dez_2023.pdf
Antonio Pereira_Vale+comunidade_set a dez_2023.pdfAntonio Pereira_Vale+comunidade_set a dez_2023.pdf
Antonio Pereira_Vale+comunidade_set a dez_2023.pdfAnnaCarolina242437
 
AVALIA_CHUM_EFI_5 ANO_AV_2SEMESTRE_2023.pdf
AVALIA_CHUM_EFI_5 ANO_AV_2SEMESTRE_2023.pdfAVALIA_CHUM_EFI_5 ANO_AV_2SEMESTRE_2023.pdf
AVALIA_CHUM_EFI_5 ANO_AV_2SEMESTRE_2023.pdfAnnaCarolina242437
 
Simulado Enem Bernoulli-Primeiro dia.pdf
Simulado Enem Bernoulli-Primeiro dia.pdfSimulado Enem Bernoulli-Primeiro dia.pdf
Simulado Enem Bernoulli-Primeiro dia.pdfAnnaCarolina242437
 

Último (8)

Design para o futuro 2024 - Leiautar.pdf
Design para o futuro 2024 - Leiautar.pdfDesign para o futuro 2024 - Leiautar.pdf
Design para o futuro 2024 - Leiautar.pdf
 
MARANATA - 19_04_2024.pptx | Maranata 2024
MARANATA - 19_04_2024.pptx | Maranata 2024MARANATA - 19_04_2024.pptx | Maranata 2024
MARANATA - 19_04_2024.pptx | Maranata 2024
 
Simulado Bernoulli Enem_2-Primeiro dia.pdf
Simulado Bernoulli Enem_2-Primeiro dia.pdfSimulado Bernoulli Enem_2-Primeiro dia.pdf
Simulado Bernoulli Enem_2-Primeiro dia.pdf
 
Estudo de caso para o aplicativo SÓ FLÔ.
Estudo de caso para o aplicativo SÓ FLÔ.Estudo de caso para o aplicativo SÓ FLÔ.
Estudo de caso para o aplicativo SÓ FLÔ.
 
Exame De Suficiencia Para Obtencao Do Titulo De Especialista Em Medicina De F...
Exame De Suficiencia Para Obtencao Do Titulo De Especialista Em Medicina De F...Exame De Suficiencia Para Obtencao Do Titulo De Especialista Em Medicina De F...
Exame De Suficiencia Para Obtencao Do Titulo De Especialista Em Medicina De F...
 
Antonio Pereira_Vale+comunidade_set a dez_2023.pdf
Antonio Pereira_Vale+comunidade_set a dez_2023.pdfAntonio Pereira_Vale+comunidade_set a dez_2023.pdf
Antonio Pereira_Vale+comunidade_set a dez_2023.pdf
 
AVALIA_CHUM_EFI_5 ANO_AV_2SEMESTRE_2023.pdf
AVALIA_CHUM_EFI_5 ANO_AV_2SEMESTRE_2023.pdfAVALIA_CHUM_EFI_5 ANO_AV_2SEMESTRE_2023.pdf
AVALIA_CHUM_EFI_5 ANO_AV_2SEMESTRE_2023.pdf
 
Simulado Enem Bernoulli-Primeiro dia.pdf
Simulado Enem Bernoulli-Primeiro dia.pdfSimulado Enem Bernoulli-Primeiro dia.pdf
Simulado Enem Bernoulli-Primeiro dia.pdf
 

1108

  • 2. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 2 Circuitos multi-ponto ou difusão  Podem usar suportes guiados (“fios”) ou não guiados (“atmosfera”)  Todas estas tecnologias exigem um meio de escalonar o acesso ao suporte da transmissão  O tipo de serviço mínimo oferecido é o simples envio de datagramas ponto a ponto ou multi- ponto (“multicasting” ou “broadcasting”) sem garantias de entrega. Nos canais com elevadas taxas de erro, o nível físico tenta compensar os mesmos.
  • 3. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 3 Media Access Control - MAC  Que fazer para partilhar um canal físico ou meio de transmissão comum (“shared media”) ?  Partição por frequência, tempo ou código  Frequency Division, Time division, Code division (FDM, TDM, CDMA)  Partilha dinâmica do canal  ALOHA, S-ALOHA, CSMA, CSMA/CD, CSMA/CA  Carrier sensing: eficiente nas tecnologias suportadas num fio, menos efectivo em meios de transmissão não guiados  CSMA/CD usado na Ethernet, CSMA/CA em WiFi  Partilha ordenada do canal através de afectação de “direitos”:  Pedido de autorização a um “árbitro” central  Passagem do testemunhos (“tokens”) entre interfaces
  • 4. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 4 Switches Ethernet (comutadores)  São dispositivos do nível Data Link: dispositivos que operam ao nível 2, analisando os endereços de nível MAC (Ethernet por exemplo) e determinando se os frames devem ou não ser encaminhados  As pontes e os switchs isolam os domínios de colisão na medida em que fazem store and forward dos frames (são equipamentos de comutação de pacotes)  Em cada uma das portas de uma ponte ou switch pode existir um segmento de uma rede local partilhada  Vantagens:  Isolam os domínios de colisão, o que permite um melhor aproveitamento da banda passante e levanta as limitações geográficas  Podem interligar diferentes tecnologias de Ethernet dado operarem de modo store and forward  Transparentes: não há necessidade de mudar os endereços das interfaces
  • 5. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 5 Filtragem e comutação  Os switches filtram os frames e (potencialmente) só encaminham para um segmento os frames cujo destinatário se encontra nesse segmento  Para este efeito, analisam o cabeçalho do nível MAC e analisam os endereços dos frames. Trata-se de um problema da mesma natureza do encaminhamento. No entanto, um switch não modifica nenhum campo dos frames  Os princípios base do encaminhamento feito pelos switches são os seguintes:  Inicialmente o switch faz encaminhamento por inundação (“flooding” — se a rede não tiver ciclos e os destinatários ignorarem o que não se lhes destina, não é grave)  Se um frame chegou a um switch por uma dada porta, então a estação com o endereço origem desse frame está por detrás dessa porta, e qualquer novo frame para aquela estação não necessita de ser tratado por inundação  Se uma interface não envia frames, o seu endereço é esquecido ao fim de um certo TTL (alguns minutos por exemplo)
  • 6. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 6 Temporizadores  Os temporizadores usados nas tabelas de filtragem dos switches (“Mac address tables”) têm vários papéis:  Evitam que endereços não usados fiquem a poluir as tabelas  Permitem usar tabelas limitadas
  • 7. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 7 Em resumo  Os domínios de colisão são isolados, em vez de um canal multi- ponto temos vários canais multi-ponto ou ponto a ponto  Podem coexistir várias velocidades de transmissão e as limitações com a distância estão muito minoradas dada a utilização de store & forward  O encaminhamento baseia-se em inundação (“flooding”) optimizado através de aprendizagem pelo caminho inverso (“backward learning”)  A capacidade e âmbito do conjunto aumentou muito sem o inconveniente de abandonar a parametrização automática  A grande limitação está na dependência e na utilização de inundação (“broadcasting”)  O encaminhamento é simplificado e por aprendizagem automática sem necessidade de parametrizações preliminares; o método é realista pois pressupõe-se que a rede não tem ciclos
  • 8. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 8 Switches -Em resumo  Os domínios de colisão são isolados, em vez de um canal multi- ponto temos vários canais multi-ponto ou ponto a ponto  Podem coexistir várias velocidades de transmissão e as limitações com a distância estão muito minoradas dada a utilização de store & forward  O encaminhamento baseia-se em inundação (“flooding”) optimizado através de aprendizagem pelo caminho inverso (“backward learning”)  A capacidade e âmbito do conjunto aumentou muito sem o inconveniente de abandonar a parametrização automática  A grande limitação está na dependência e na utilização de inundação (“broadcasting”)  O encaminhamento é simplificado e por aprendizagem automática sem necessidade de parametrizações preliminares; o método é realista pois pressupõe-se que a rede não tem ciclos
  • 9. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 9 Evolução dos switches Ethernet  Actualmente as interfaces dos Switches Ethernet podem funcionar a diversas velocidades (10 / 100 / 1000 / 10.000 Mbps sobre cabos UTP ou fibras ópticas)  Podem admitir interfaces de interconexão sobre fibra óptica para aumentarem o âmbito geográfico até várias centenas de Kms pois admitem o modo de funcionamento full-duplex  Os switches exigem grandes capacidades de processamento e a possibilidade de interligação das diferentes portas sem perderem frames. Tal tem sido possível com recurso ASICS (circuitos VLSI especiais) assim como com a introdução de mecanismos de controlo de fluxo  Como o preço tem descido muito, os switches invadiram o domínio dos hubs ethernet. Assim é possível ter uma porta por host, pelo que as colisões deixam de existir. Uma rede Ethernet é, hoje em dia, switched (comutada). Por oposição, a Ethernet com repetidores diz “Ethernet clássica” ou halfduplex.
  • 10. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 10 Canais ponto a ponto full-duplex  A partir do momento em que um troço ethernet é usado apenas por duas interfaces é possível equipará-lo a um canal ponto a ponto sem colisões.  Com cabos UTP a 10, 100 ou 1000 Mbps é possível usar um ou mais pares entrançados para cada sentido da comunicação e o link pode suportar transmissão simultânea em cada sentido – full duplex (2 x 10 Mbps, 2 x 100 Mbps, 2 x 1000 Mbps ou 2 x 10000 Mbps)  Com ligações em fibra óptica usam-se dois cabos distintos ou diferentes comprimentos de onda. Por outro lado se o link é full-duplex não há colisões e deixam de haver limitações de distância relacionadas com a noção de collision slot.  Hoje em dia é possível ter ligações entre switches ethernet até várias centenas de quilómetros  Desta forma, é possível imaginar uma rede ethernet com o âmbito de uma cidade ou mesmo de um país
  • 11. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 11 Virtual LANS (VLANS)  Os switchs não isolam o tráfego broadcast ou multicast ou evitam os broadcast storms (apenas os routers o conseguem fazer)  Para confinar partes da rede devido àqueles problemas, ou por razões de segurança ou admnistrativos, foram desenvolvidos mecanismos para particionar uma rede switched em várias partições, que os switchs isolam entre si  O administrador tem de associar cada porta ou cada host / endereço ethernet a uma VLAN  Numa rede com VLANS os frames ethernet recebem uma “tag” especial indicando a que VLAN pertencem e são executados algoritmos de aprendizagem e de spanning trees que consideram a localização das VLANS  As diferentes VLANS são interligadas por routers  Os mecanismos das VLANs estão normalizados: 802.1Q  Os mecanismos de árvores de cobertura (“Spanning Trees”) para redes ethernet switched estão normalizados: 802.1D
  • 12. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 12 Árvores de cobertura  A inundação exige uma rede sem ciclos o que corresponde a uma rede sem redundância  Para aumentar a tolerância a falhas é desejável dispor de canais redundantes  Os algoritmos anteriores nesse cenário fazem encaminhamento eterno (“broadcast storms”)  Solução: organizar uma árvore de cobertura (“spanning tree”) e por várias interfaces de reserva (“standby”)  Os algoritmos e o protocolo para a construção da árvore está normalizado.
  • 13. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 13 Árvores de cobertura  Primeiro constrói-se uma árvore de cobertura  Depois usa-se a mesma para fazer a difusão dos frames
  • 14. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 14 Como construir uma árvore de cobertura ?  Uma solução consiste em escolher arbitrariamente um nó raiz da árvore  Cada mensagem usada pelo protocolo tem um campo com o custo com que a mesma levou a ser encaminhada a partir do nó raiz.  O nó raiz começa a transmitir mensagens para todos os ramos com custo 0  Cada nó que recebe uma das mensagens calcula o custo com que a mesma lhe chegou e elege como ramo da árvore aquele pela qual a mensagem emitida pelo nó raiz lhe chegou com menor custo (em caso de empate escolhe a porta com menor identificador)  Cada nó repete o processo até este estabilizar.
  • 15. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 15 Routers versus Switches  Vantagens e defeitos dos switches:  Os switches são mais simples e requerem menos processamento  Os switches parametrizam-se automaticamente  As topologias são restrictas: senão é necessário o suporte de árvores de cobertura para evitar ciclos  O encaminhamento não é necessariamente óptimo  Os switches necessitam de recorrer a difusão.  Os switches não oferecem na base protecção contra tráfego broadcast ou multicast, nem evitam broadcast storms (um host que não pare de fazer broadcast satura toda a rede)
  • 16. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 16 Routers versus Switches  Vantagens e defeitos dos routers  Suportam topologias arbitrárias sem introduzirem duplicação de pacotes  Isolam o tráfego broadcast e multicast  Providenciam protecção segura contra broadcast storms e outras formas de protecção baseadas nos endereços e portas IP  Realizam encaminhamento óptimo  Requerem configuração (não são plug and play)  São mais complexos e exigem endereçamento específico  Requerem maior capacidade de processamento  Os routers são adequados para WANs e para a escala, os switchs são adequados para LANs / MANs e para ambientes de menor escala ou onde a capacidade de comunicação é abundante e “sem limites”
  • 17. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 17 Switches nível 2 / 3  Um switch ethernet é um equipamento de nível 2. No entanto dado que dispõe de uma grande capacidade de processamento é tentador introduzir mecanismos de nível 3  Ou seja, o switch começa a interpretar também os cabeçalhos IP a seguir aos cabeçalhos ethernet  Algumas funcionalidades mais frequentes consistem no suporte de QoS (analisar os bits de tipo de serviço no cabeçalho IP), traffic shaping, protecção e filtragem, etc.  Um passo mais importante pode ser dado introduzindo routing entre portas e entre VLANs
  • 18. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 18 Switches nível 4  Actualmente existem switches que interpretam todas as camadas, até ao nível 7  Com a análise de portos, podemos redireccionar tráfego especifico para portas especificas do Switch.  Por exemplo, tráfego para servidores de Cache, Voip,etc.
  • 19. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 19 A problemática da escala  Os switchs têm sempre um problema de escala relacionado com a necessidade do recurso à difusão para resolverem endereços  Outras utilizações comuns da difusão (broadcasting) são as decorrentes do suporte de multicast e broadcasting (ARPs); a sua utilização também limita a escala  No sentido de aumentar a escala estão a ser introduzidos melhoramentos como por exemplo  Controlo dos broadcast storms  Spanning trees por VLANs e “prunned”  IGMP snooping (Internet Group Management Protocol )  Proxies de ARP e DHCP
  • 20. Planeamento Montagem e Manutenção de Redes e Equipamentos Informáticos 20 Conclusões  Uma rede Ethernet integralmente switched é um exemplo puro de uma rede baseada em packet switching com links ponto a ponto.  Com o emergir do suporte de links ethernet full-duplex baseados em fibra e com vários Kms de comprimento, é possível montar uma rede ethernet que cubra integralmente uma cidade ou um país  Um backbone IP pode ser organizado em torno de um conjunto de routers interligados directamente por uma ethernet switched a 10 Gbps por exemplo