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Biologia e Geologia I – 2º Teste
A Geologia, os Geólogos e os seus Métodos
1. As rochas, arquivos que relatam a história da Terra
Rochas usadas paraestudar a históriada Terra → fósseis
Fóssil defácies –fóssil quefornece importantes informações de caráter paleogeográfico,correspondea espécies de viveram
durante grandes intervalos de tempo e ocuparamáreas geográficas restritas.
Fóssil deidade– fóssil quepermite a datação de rochas,pois correspondea espécies que viveram durante intervalos de
tempo relativamente curtos e ocuparamáreas dispersaspor muitas zonas da Terra.
Rochas – unidades estruturais da crusta emanto terrestre, formadas por associações deum ou mais minerais,geradas por
processos naturaisdesdeépocas remotas e testemunham as condições em que se originaram.
Atendendo às características eàs condições quepresidiramà sua génese, consideram-setrês grandes categorias derochas:
sedimentares, magmáticas e metamórficas.
1.1. Rochas sedimentares
Na génese das rochas sedimentares ocorrem duas fases:a sedimentogénese e a diagénese.
Sedimentogénese – processos queintervêm desde a elaboração dos materiaisquevão constituir as rochassedimentares até
à deposição desses materiais.
 Meteorização – alterações físicasequímicas queocorrem nas rochas queficamexpostas à superfície.
 Erosão – remoção dos materiais resultantes da meteorização por ação de agentes erosivos (gravidade,
água,vento, seres vivos).Formam detritos ou clastos.
 Transporte – os detritos são transportados.
 Sedimentação – deposição dos materiais transportados,determinada pela força gravítica sobreos
materiais.
De acordo com a natureza da origem da fração predominante dos sedimentos, podem considerar -serochassedimentares:
- detríticas (detritos. Exs: blocos,calhaus,arenitos, areias);
- quimiogénicas (precipitação deminerais em solução.Exs:calcários,gesso,sal -gema);
- biogénicas (restos deseres vivos.Exs: carvão,petróleo).
A ordem de sedimentação dos detritos é condicionadapelas dimensões epela densidadedesses materiais.
Se não houver nenhuma perturbação, a sedimentação forma camadas paralelasehorizontais quese distinguempela
diferente espessura – estratos –, pelas dimensões e pela coloração dos materiais.
Diagénese – evolução que os sedimentos experimentam, em que intervêm processos físico-químicosdiversosqueos
transformamem rochas sedimentares.
 Compactação – devida à pressão das camadas superiores.Certos minerais podemficar orientados.
 Cimentação – preenchimento dos espaços vazios ainda existentes por materiais resultantes da precipitação
de substânciasquímicasdissolvidas na água decirculação.
Assim,forma-se uma rocha sedimentar consolidada.As rochas sedimentares apresentamestratificação esão
frequentemente fossilíferas,conservando vestígios deseres vivos que ficaramincluídosno seio dos sedimentos.
1.2. Rochas magmáticas
O magma, como é menos denso do que as rochas envolventes, tende a ascender na crusta,aproximando-seda superfície.Ao
fazê-lo, arrefece e entra em consolidação,formando rochas magmáticas.
Tipos de rochas magmáticas:
- Intrusivas/plutónicas –seo magma seconsolida no interior da crusta;ex: granito;
- Extrusivas/vulcânicas –se o magma consolidaà superfícieou perto dela;ex: basalto.
As rochas plutónicasapresentam,geralmente, minerais dedimensões identificáveisà vista desarmada –um arrefecimento
lento em profundidadeé propício ao crescimento dos cristais.
1.3. Rochas metamórficas
Rochas metamórficas – resultamde outras rochas pré-existentes,que experimentam transformações mineralógicase
estruturais,mantendo-se no estado sólido.Estas transformações são devidas a condições depressão ede temperatura
elevadas,a fluidos circulantes eainda devido ao tempo.
Tipos de metamorfismo:
- metamorfismo regional –regiões em que as rochas ficamsubmetidas a tensões e temperaturas elevadas;zonas de colisão
de massas continentais.Devido às tensões,os minerais ficamorientados em determinados planos definindo uma foliação
que confere à rocha um aspeto textural característico.Ex: micaxisto.
- metamorfismo de contacto – quando uma intrusão magmática seinstala entrerochas preexistentes, o calor proveniente do
magma pode metamorfizar as rochas encaixantes.Ex:mármore.
1.4. Ciclo das rochas
Ciclo das rochas: conjunto de transformações do
material rochoso no decurso das quais as rochassão
geradas,destruídas e alteradas por processos
devidos à dinâmica interna e externa da Terra.
2. A medida do tempo geológico e a idade da Terra
2.1. Idade relativa e idade radiométrica
Datação relativa – processo de datação que permite avaliar a idadede umas formações geológicas em relação a outras.
Aplicam-seo Princípio da Sobreposição dos Estratos eo Princípio da Horizontalidade,estabelecidos por Stenon. Aplicam-se
ainda os Princípiosda Intrusão/Interseção eda IdentidadePaleontológica.
Datação absoluta – determinação da idadedas formações geológicas ou de certos acontecimentos, referida em valores
numéricos (geralmente M.a.).
A técnica mais rigorosapara determinar a idadeabsoluta éa datação radiométrica –desintegração regular de isótopos
radioativosnaturais.
O tempo necessário para quesedê a desintegração de metade do número de átomos iniciaisdeuma amostra,originando
átomos-filhos estáveis designa-sepor período de semivida (T1/2).
2.2. Memória dos tempos geológicos
Admite-se que a Terra tem 4600 M.a. e, desde então, a sua
superfícietem vindo a alterar-seconstantemente através dos
tempos. Os geólogos consideramnos tempos geológicos Eras e
Períodos. O conjunto constitui uma escala detempo geológico,
baseada num registo estratigráfico quepermite estabelecer
uma escala estratigráfica correspondenteàs formações
geológicas geradas duranteum certo tempo.
3. A Terra, um planeta em mudança
3.1. Mobilismo geológico
Teoria da Deriva Continental (Wegener, 1912)
A Teoria dizque os continentes já estiveramtodos unidos num supercontinente – a Pangeia – e que o oceano que rodeava a
Pangeia era a Pantalassa.No final do Paleozoico,dizque a Pangeia secomeçou a fragmentar.
Argumentos que apoiama Teoria de Wegener:
- Topográficos – semelhança de contornos de zonas costeiras decontinentes atualmente separados;
- Geológicos – identificação decamadas rochosascoma mesma idadeem regiões de vários continentes atualmente distantes
(falhas edobras de um continente para outro);
- Paleontológicos –testemunhos fósseis defauna e flora coma mesma idadeem diferentes continentes;
- Paleoclimáticos –análisededepósitos glaciares emrochas sedimentares,em diferentes continentes.
→ Wegener não soube dizer que tipos de forças moviamos continentes.
Teoria da Tectónica de Placas (1968)
 Ao longo do tempo, a posição dos continentes e dos oceanos tem-se alterado,devido ao Movimento da Tectónica
de Placas.
 Esta teoria defende que a superfícieterrestre se encontra fragmentada em diferentes porções rígidas,queencaixam
umas nas outras e se encontram em constante movimento – placas litosféricas.
 Placas litosféricas –fragmentos rígidos da litosfera,comuma espessura de aproximadamente 100 km, que
“flutuam” na astenosfera e recobrem toda a superfícieterrestre.
 Placas litosféricasdeslocam-selentamente, alastrando ao nível das dorsaisoceânicasemergulhando ao nível das
zonas de subducção (quando uma placa mergulha noutra).
 As placas litosféricasmovem-se, na litosfera,devido ao movimento das correntes de convecção,na astenosfera.
Tipos de Limites das PlacasLitosféricas
 Limites Divergentes ou Construtivos
 Placas deslocam-seem sentidos contrários.
 Situam-se nas dorsaisoceânicasondehá ascensão demagma pelo rifte.
 Locais onde há formação de nova litosfera.
 Duas placas oceânicas:zonas construtivasem que se formam riftes
 Limites Convergentes ou Destrutivos
 Placas deslocam-seno mesmo sentido.
 Situam-se nas fossasabissais(ou oceânicas), ondeo material rochoso que afunda é destruído nas zonas de subducção.
 Existem nas zonas de transição da crusta continental para a crusta oceânica,em zonas só de crusta oceânica ou em zonas
só de crusta continental.
 Locais onde há destruição da litosfera.
 Limites Conservativos ou de Falhas Transformantes
 Deslizamlateralmente umas em relação às outras.
 Situam-se nas falhastransformantes,ondenão há formação nem destruição da litosfera.
A Terra, um Planeta muito especial
1. Formação do Sistema Solar
1.1. Composição do Sistema Solar
Sol – modesta estrela existente no conjunto dos milhões de estrelas que existem na Via Láctea; 98% da massa do Sistema
solar.Tem erupções solares –explosões na superfíciedo Sol causadaspor mudanças repentinas no seu campo magnético -;
manchas solares –intensos campos magnéticos que impedem a saída de protões e eletrões, são as zonas mais friasdo Sol -;
vento solar –matéria ejetada pelo Sol que se desloca pelo espaço interplanetário.
Planetas Clássicos – corpos celestes que orbitamem torno do Sol,que têm uma massa suficientepara ter gravidadeprópria
e que assumem uma forma arredondada e que possuemuma órbita desimpedida de outros astros.O Sistema Solar é
constituído por oito planetas principais:Mercúrio,Vénus,Terra, Marte (Planetas Telúricos ou Terrestres), Júpiter, Saturno,
Úrano e Neptuno (Planetas Gigantes ou Gasosos).
Planetas Telúricos Planetas Gigantes
São essencialmente constituídos por materiais sólidos; São essencialmente formados por gases;
Têm um núcleo metálico; Possuem um pequeno núcleo;
Têm um diâmetro inferior ou próximo ao da Terra; Possuem diâmetros muito superiores aos dos
planetas telúricos;
As atmosferas,quando existentes, são pouco extensas relativamente às
dimensões dos planetas;
Têm baixa densidade;
Os movimentos de rotação são lentos; Movem-se com maior velocidade;
Possuem poucos satélites ou nenhum. Têm, geralmente, inúmeros satélites.
Planetas Secundários – planetas que giramem torno de outros planetas,são os chamados satélites naturais.Ex:Lua,
Ganimedes, Titã.
Planetas Anões – corpos celestes muito semelhantes a planetas clássicos,visto queorbitamem torno do Sol,possuem uma
forma arredondada,mas não possuem a órbita desimpedida.A distinção entreplanetas anões e planetas clá ssicosbaseia-se
no facto de os primeiros não possuíremforça gravítica suficientepara remover pequenos corpos cujas órbitasos levem a
colidir,capturar entre si,ou sofrer perturbações gravitacionais.Ex:Plutão,Ceres, Éris.
 Todos os planetas do Sistema Solar realizamdois movimentos:movimento de translação emovimento de rotação.
Asteroides – corpos rochosos irregulares ede pequenas dimensões. De acordo com a sua órbita,podem ser agrupados em
vários grupos como a Cintura de Asteroides (entre as órbitas deMarte e Júpiter), os Asteroides Próximos da Terra, os
Asteroides Troianos ou os Asteroides Centauros.
Cometas – corpos mais primitivosdo Sistema Solar que descrevem órbitas muito esquisitasrelativamenteao Sol.São
pequenos corpos esferoidaisconstituídosmaioritariamente por água, gases congelados e poeiras rochosas.Estão
estruturados em três partes: um núcleo sólido brilhanteconstituído por silicatos egases congelados;uma cabeleira em redor
do núcleo, resultado da sublimação dos gases que formam o núcleo; uma comprida cauda de cor branca com alguns milhões
de quilómetros de comprimento, constituída por gases e poeiras libertadaspelo núcleo e com um sentido contrário à posição
do Sol.
Meteoroides – partículas rochosasdevariadasdimensões,quese formam devido à colisão entre asteroides ou à
desagregação de cometas.
Por vezes, algumas dessaspartículassão atraídas pelo campo gravitacional da Terra e penetram na sua atmosfera:
- Ao entrar na atmosfera terrestre, o meteoroide sofre aquecimento devido ao atrito, torna-seincandescente e deixa um
rasto luminoso – meteoro;
- A ocorrência devários meteoros em simultâneo gera uma chuva de meteoros (por exemplo, devida à Terra intercetar a
cauda de um cometa);
- Quando os meteoroides resistemà passagempela atmosfera (vaporizamapenas parcialmente) e colidemcom a superfície
terrestre, formam os meteoritos;
- As depressões no solo terrestre, resultantes do impacto de meteoritos, são chamadas crateras deimpacto.
Classificação deMeteoritos:
Sideritos ou férreos: formados por uma liga metálica deferro e níquel, apresentam inclusões deum mineral não muito
frequente na Terra – a troilite.
Siderólitos ou petroférreos: constituídos por proporções idênticas deminerais silicatados(como o feldspato) e de uma liga
metálica de ferro e níquel.
Aerólitos ou pétreos: possuem na sua composição uma elevada percentagem de minerais silicatadoseuma reduzida
percentagem de liga deferro e níquel.
1.2. Provável origem do Sol e dos planetas
Primeiro,dizia-sequea Lua, a Terra e os outros planetas tinhamtido uma origem comum, há 4500 M.a.; um facto que
comprovava a Teoria Nebular.Esta Teoria dizia que a formação do Sistema Solar tinha sido devida à contração deuma
nebulosa gasosa emrotação,que tinha originado umprotossol eque dele, de tempos a tempos, se iamsoltando anéis de
matéria que iriamdando origem a cada um dos planetas conhecidos.
Reformulou-se a Teoria Nebular, e assimsurgiu a Teoria Nebular Reformulada,que tem como sequência de acontecimentos:
 Nebulosa solar:nuvem de gases e poeiras interestrelares
 Contração gravítica eaumento da velocidadede rotação
 Planetesimais eprocesso deacreção (arrefecimento e condensação)
 Protoplanetas (atraídos pela órbita solar)
 Formação dos planetas à volta do Sol
 Futuro: talvez o Sistema Solar desapareça devido à formação de uma gigante vermelha
1.3. A Terra – acreção e diferenciação
Característicasda Terra:
- distânciaao Sol – existência deágua nos três estados,luz, temperaturas amenas (calor);
- massa – força da gravidade(atmosfera e hidrosfera),energia interna.
Acreção – processo pelo qual,na nébula solar primitiva,corpos sólidosseagregaram,por ação da força gravítica,para formar
os planetas.
Diferenciação –processo pelo qual a Terra passou de um corpo ± homogéneo para um corpo de camadas concêntricas:
núcleo (denso), manto (± denso), crusta (pouco denso)[, atmosfera (gases)].
Acreção da Terra
↓
Causas do Aquecimento Terrestre:
- Impacto dos planetesimais
- Compressão gravítica (resultante do seu próprio peso)
- Desintegração radioativa
↓
Diferenciação
↓
Consequências da Diferenciação:
- Zonação dos materiais terrestres em camadas concêntricas(crusta,manto,núcleo)
- Formação da atmosfera
- Formação dos oceanos
Distribuição dos principais elementos químicos no planeta:
- Núcleo da Terra – Ferro de Níquel → Siderito
- Manto – Silício eMagnésio → Siderólito
- Crusta – Silício eAlumínio → Aerólito
Formação de Continentes na Terra:
 Lava ascende por fissuras eespalha-se;
 Solidifica eforma a fina crusta (que se fragmenta e altera devido a agentes atmosféricos).
Formação de Oceanos na Terra:
 Fenómenos vulcânicos:derrame de lava e libertação degases e de vapor de água
 Vapor de água condensou-se, por arrefecimento → Chuvas intensas quese acumularam→ Oceanos Primitivos
Formação de Atmosfera na Terra:
 Desgaseificação vulcânica(processo dediferenciação) → Libertação de gases do interior da Terra
 Atmosfera Primitiva –menor oxigenação,maior hidrogenação;comefeito de estufa
2. A Terra e os outros planetas telúricos
2.1. Manifestações da atividade geológica
Mercúrio: crateras deimpacto meteorítico
Vénus: espessa atmosfera de CO2;vulcões,planaltos eplanícies
Terra: agentes erosivos,presença de água líquida e de seres vivos
Marte: vulcões extintos, leitos de rios longos esecos
Os planetas telúricos são semelhantes na sua dimensão,na sua massa ena sua composição química.
2.2. Sistema Terra-Lua
A Lua tem a mesma constituição da Terra. Não é geologicamente ativa nem tem luz própria.Utilizam-sesondasetelescópios
para conhecer a superfícielunar.
Formação da Lua:
 4500 M.a. – havia uma massa quente e fluida quecomeçou a girar
 Ia arrefecendo e solidificando,formando uma crusta primordial demateriais pouco densos
 Ia sendo bombardeada e ficava comcrateras deimpacto (com basalto,impacto de corpo celeste + magma)
 3900 M.a. – Atividade vulcânica
 3200 M.a. até à atualidade – não apresenta modificações
A órbita da Lua aproximou-seda Terra devido ao seu campo gravitacional etornou-se no satéliteterrestre.
A Lua é um planeta secundário do Sistema Solar que conserva as marcas do passado,uma vez que a sua baixa gravidadea
impede de possuir atmosfera e,consequentemente, erosão.
A superfícielunar é acinzentada,arenosa etem fragmentos rochosos (por causa da queda de meteoritos). A superfícielunar
está divididaem dois grupos:
- os mares – relevo ± plano,constituídos por basaltos,cor escura,poucas crateras deimpacto,mais recentes que os
continentes, 1/3 da superfícielunar,têm “mascons”;
- os continentes – relevo acidentado,constituídos por anortositos (feldspatos –granitos),tons claros,muitas craterasde
impacto, rochas mais antigas queas dos mares,2/3 da superfícielunar.
Rególito lunar – material misturado eheterogéneo da Lua (por causa dos choques)
Estrutura lunar:crusta,manto, (pequeno) núcleo
Planetas Telúricos
Planetas geologicamente ativos
(Vénus e Terra)
Planetas geologicamente
inativos (Mercúrio e Marte)
Origem Interna
Origem Externa
Fontes de Energia Fontes de Energia
- Bombardeamento
primitivo (acreção);
- Contração gravítica;
- Radioatividade;
- Efeito de marés.
- Sol;
- Impacto de corpos
celestes.
Fluxo de Calor do Interior
para a Superfície
Manifestações de Atividade
Geológica
Vulcanismo Sismologia
Tectónica de
Placas
Manifestações de Atividade
Geológica
Erosão e
Meteorização
Formação de
crateras
1969 – Neil Armstrong e Edwin Aldrin Jr.pisarama Lua.
Característicasda Lua em relação à Terra:
- pequenas dimensões;
- reduzida força gravítica;
- ausência deatmosfera e hidrosfera;
- amplitudes térmicas elevadas (120ºC de dia – 160ºC de noite);
- atividadegeológica interna nula;
- geodinâmica externa reduzida (sem erosão eólica nem hidráulica).
Influência da Lua nas marés:as marés na Terra mudam consoantea atração gravitacional da Lua (e com a ação do Sol)
3. A Terra, um planeta a proteger
3.1. Face da Terra – continentes e fundos oceânicos
Áreas Continentais
Na superfíciecontinental emersa (29%), distinguem-se:
- Escudos – extensões onde afloramrochas do Pré-Câmbrico que formam os núcleos de cada continente; raízes de
montanhas erodidas desde há muito tempo. Têm rochas magmáticas emetamórficas.
- Plataformas estáveis –zonas dos escudos que não afloram,pois estão cobertas por sedimentos depositados no decurso de
fases de subida e descida das águasdo mar. Têm rochas sedimentares.
- Cinturas orogénicas recentes – enormes cadeias montanhosas resultantes decolisões continente-continente ou placa
oceânica-continente.Ex: Andes, Himalaias (ainda emformação).
Áreas Oceânicas
Com os avanços tecnológicos foi possível constatar quea morfologia dos fundos oceânicos émuito acidentada e complexa.
Barcos dotados de sonar ou a utilização depequenos submersíveis permitem adquirir uma ideia maispormenorizada da
morfologia do fundo oceânico.
Nas áreas cobertas pelo oceano pode considerar-seum domínio continental e um domínio oceânico.
Do domínio continental fazem parte:
- Plataforma continental – fazparte da crosta continental e prolonga o continental sob o mar;
- Talude continental – representa o limiteda parte imersa do domínio continental,é uma zona de forte declive.
Do domínio oceânico fazem parte:
- Planícies abissais –com grandes profundidades,podem formar depressões designadas por fossas,ilhas ecolinas formadas
pela acumulação demateriais vulcânicos emitidos por vulcões submarinos;
- Dorsais oceânicas –elevam-se acima das planícies,situam-sena parte média ou nos bordos dos oceanos,são cortadas por
falhas transversaisena sua parte central pode existir umrifte.
 A origem dos fundos oceânicos émais recente que a dos continentes, mas a estrutura dos continentes é mais
variada ecomplexa que a dos fundos oceânicos.
3.2. Intervenções do Homem nos subsistemas terrestres
A interferência humana tem vindo a produzir efeitos cada vez mais vastos ecom impactes ambientais cada vezmais
profundos no planeta,tanto a nível local como a nível global.
Impactes na geosfera
 Causas dos impactos geológicos:
- Crescimento populacional;
- Desenvolvimento económico e tecnológico;
- Consumo excessivo de recursos naturais.
 Consequências:
- Aumento da exploração dos recursos naturais;
- Aumento da produção e acumulação deresíduos;
- Aumento do número de catástrofes (devido à ocupação de áreas de risco).
Recursos naturais –matérias-primasqueo Homem extrai da Terra, no sentido de permitir a sua sobrevivência eo
desenvolvimento da civilização.
Recursos renováveis – recursos em que os ciclos derenovação ocorrem num período de tempo cuja duração écompatível
com a da vida humana. Ex: águas subterrâneas.
Recursos não renováveis – recursos naturais cujasreservas,quando são exploradaseconsumidas a umritmo acelerado,não
podem ser reconstituídas numperíodo de tempo compatível com a duração da vida humana.Formam-se a um ritmo muito
lento. Ex: combustíveis fósseis.
Apesar de a água ser um recurso renovável, é escassa eestá sujeita a enormes pressões antrópicas.Aformação geológica de
onde é possível extrair água de forma economicamente rentável designa-sede aquífero.
Os problemas levantados como fornecimento de quantidades crescentes de água para uma população também crescente
começaram a representar grandes desafios.Uma elevada extração de água em aquíferos costeiros pode provoca r o avanço
da água salgada,transformando a água docecontida no aquífero costeiro em água salobra,tornando-a imprópriapara
consumo humano.
Impactos ambientais resultantes da atividademineira [abertura decavidades da superfícieterrestre → céu aberto]:
- Remoção da cobertura vegetal e degradação do solo;
- Elevadas concentrações de poeiras;
- Níveis elevados de ruídos;
- As rochas e solos não explorados depositam-seem escombreiras.
Produção e acumulação deResíduos → Substânciasnão degradáveis → POLUIÇÃO
Poluição –alteração indesejável ao nível dos diferentes subsistemas terrestres,provocada por ação humana,através da
introdução direta ou indireta de substâncias,vibrações,calorou ruído no ar, na água ou no solo,suscetíveis de prejudicar a
saúdehumana ou a qualidadedo ambiente.
Risco geológico – resulta de processos geológicos queproduzem, em determinadas circunstâncias,significativosdanos ao
Homem. Depende das condições ambientais edo número de habitantes.
A geomorfologia é a ciência queestuda e interpreta as formas de revelo terrestre e os processos responsáveis pela sua
modelação.
Proteção ambiental e desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento sustentável – modelo de desenvolvimento que satisfazas necessidades do presente sem comprometer a
possibilidadedegerações futuras satisfazeremas suas própriasnecessidades.
Medidas de atuação do Homem para o Desenvolvimento Sustentável:
- Ordenamento do território (carta geológica);
Atmosfera
Geosfera
Hidrosfera
- Redução de impactes ambientais negativos (Política dos três R’s:Reduzir, Reutilizar,Reciclar;incineração;aterros
sanitários);
- Recuperação de áreas degradadas;
- Conservação do património geológico (geomonumentos).
O ordenamento do território é a gestão da intervenção homem/espaço natural.Consisteno planeamento das ocupações,no
potenciar do aproveitamento das infraestruturas existentes e no assegurar da preservação derecursos limitados.
Estrutura e Dinâmica de Geosfera
1. Métodos para o estudo do interior da geosfera
O conhecimento da Terra implica investigações diretas,baseadas na observação eno estudo de materiais eprocessos
geológicos acessíveisao ser humano, e métodos indiretos,que fornecem dados sobrea constituição eas condições dezonas
profundas,inacessíveisdiretamente.
1.1. Métodos diretos
 Estudo da superfícievisível –permite o conhecimento mais ou menos completo das rochas ede outros materiais
que afloramou que é possível ver diretamente em cortes de estradas,de túneis, etc. Esse estudo pode ser complementado
em laboratório,mas restringe-sea uma parte muito superficial da Terra.
 Exploração dejazigos mineraisefetuada em minas e escavações – fornece dados diretos até pequenas
profundidades.
 Sondagens – perfurações envolvendo equipamento apropriado quepermitem retirar colunasderochas (carotes)
correspondentes a milhões de anos de história eque contam ao geólogo muitos acontecimentos do passado da Terra.As
perfurações envolvem problemas muito complexos não só no aspeto económico, pois são extremamente dispendiosas,
mas também no aspeto técnico, devido às elevadas temperaturas existentes no interior da Terra. Os materiais utilizadosna
perfuração têm de ser resistentes a essas temperaturas e suficientemente leves para serem manejados.
 Magmas e xenólitos – os vulcões lançam,para o exterior, materiais oriundos degrandes profundidades.O magma,
ao movimentar-se, arranca eincorpora fragmentos de rochas do manto e da crosta.Esses fragmentos são transportados e
incluem-sena rocha magmática após a solidificação,constituindo xenól itos ou encraves,vindos degrandes profundidades.
1.2. Métodos indiretos
Planetologia e astrogeologia
As técnicas aplicadasno estudo de outros planetas do Sistema Solar podem ser usadas no estudo da Terra - planetologia.É
possível,por exemplo, determinar indiretamente a massa da Terra aplicando leis físicas.
A astrogeologia aplica princípios emétodos geológicos a um plano mais vasto.O estudo dos meteoritos, por exemplo, tem
permitido reconstituir os primeiros estádiosdeformação da Terra e confrontar a natureza e a composição desses meteoritos
com as diferentes zonas que se admite constituírem o interior do globo terrestre.
- Satélites – Estudo de meteoritos – Imagens -
Métodos geofísicos
Geofísica:ciência queestuda a Terra por métodos físicos quantitativos,através da propagação deondas sísmicas,
determinações gravimétricas,eletromagnéticas,geomagnéticas e geotérmicas. Os dados geofísicos permitem elaborar
modelos sobrea estrutura e provável composição da Terra.
Gravimetria – qualquer corpo situado à superfícieterrestre tem uma força de atração para o centro da Terra, que é dada pela
expressão matemática . Os gravímetros medem a força da gravidade.
A força da gravidadeem diferentes pontos da Terra altera-sedevido a três fatores: latitude,altitude e acidentes topográficos.
Quanto há variações irregulares da força da gravidade,há anomalias gravimétricas,quepodem ser positivas(alta densidade
– planícies efundos oceânicos;jazigosminerais) ou negativas (pouca densidade – locais deelevada altitude,cadeias
montanhosas;domas salinos,grutas).
Aplicando o método gravítico sobrea superfícieterrestre é possível identificar a presença demateriais mais ou menos
densos no interior da crusta,visto que eles são as causasdas anomaliasgravimétricas.
Densidadee massa volúmica –a densidadeglobal da Terra pode ser determinada indiretamente e permite determinar o
gradiente geobárico – variação da pressão litostáticacoma profundidade.A massa écalculadapela aplicação da Lei de
Atração Universal.A razão entre a massa eo volume dá a massa volúmica,queé cerca de 5,5 g/dm3. As rochas da superfície
terrestre são muito menos densas,apresentando uma massa volúmica média de2,8 g/cm3, o que significaquedevem existir
materiais comgrandes densidades no interior no planeta.
 Aumento da pressão exercida → Diminuição do volume
 Densidade= massa volúmica.
Geomagnetismo – a Terra tem um campo magnético natural,formado a partir da rotação mecânica do núcleo exterior
líquido (Fe e Ni), em relação ao manto, tendo criado correntes elétricas comum sentido Norte-Sul, que gera um campo
magnético autossustentável (apoia o modelo atual da estrutura do globo terrestre).
Certas rochas,como o basalto,são ricasemminerais ferromagnéticos,como a magnetite. Durante o arrefecimento do
magma, os cristais podemficar magnetizados instantaneamente quando a temperatura desce abaixo do ponto de Curie
(585º para a magnetite). Assim,algumas rochas detêm uma “memória” do campo magnético terrestre na altura da formação
dos minerais ferromagnesianos quecontêm – campo paleomagnético. O estudo dos campos paleomagnéticos designa-sepor
paleomagnetismo.
O campo magnético tem mudado periodicamente a sua polaridade,ou seja,o Pólo magnético que es tá atualmente próximo
do Pólo Norte geográfico – polaridadenormal –já esteve, no passado,próximo do Pólo Sul geográfico – polaridadeinversa.À
mudança de polaridades dá-seo nome de inversão do campo magnético terrestre.
O magnetómetro permite medir a intensidadede campos magnéticos fracos e permite determinar a direção e o sentido dos
campos paleomagnéticos das rochas.Percorrendo os fundos oceânicos comeste aparelho,verifica -seque a intensidadedo
campo magnético em determinadas zonas é superior à intensidademédia atual – anomalia positiva(polaridadenormal) –,e
noutras zonas é inferior – anomalia negativa (polaridadeinversa).
O paleomagnetismo fornece informações sobreo passado da Terra:
- regista inversões da polaridadedo campo magnético terrestre;
- apoia a hipóteseda deriva continental e da formação dos fundos oceânicos a partir do eixo das dorsais;
- determina a latitudegeográfica que determinada rocha tinha quando se formou.
Sismologia –parte do conhecimento do interior da Terra proveio do estudo do comportamento das ondas sísmicasquese
propagamatravés do Globo. A velocidadedas ondas sísmicas,na Terra,experimenta altercações:as ondas são desviadase
algumas deixamde propagar-sea partir de certa profundidade.Todos estes acontecimentos fornecem informações sobrea
constituição eas característicasdo globo terrestre.
Geotermismo – a Terra tem energia térmica, sendo a sua principal fontede energia a desintegração de elementos radioativos
(como o urânio,o tório e o potássio) quese encontram nas rochas,embora também exista energia térmica no interior da
Terra vinda da formação do planeta.A temperatura terrestre aumenta com a profundidade.
Gradiente geotérmico – relação entre temperatura e profundidade.30ºC → 1 km
Grau geotérmico – número de metros que é necessário aprofundar paraquea temperatura aumente 1ºC. 1ºC → 3 m
Fluxo térmico – dissipação decalor;quantidadede energia térmica libertada por unidadede superfíciee por unidade de
tempo.

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  • 1. Biologia e Geologia I – 2º Teste A Geologia, os Geólogos e os seus Métodos 1. As rochas, arquivos que relatam a história da Terra Rochas usadas paraestudar a históriada Terra → fósseis Fóssil defácies –fóssil quefornece importantes informações de caráter paleogeográfico,correspondea espécies de viveram durante grandes intervalos de tempo e ocuparamáreas geográficas restritas. Fóssil deidade– fóssil quepermite a datação de rochas,pois correspondea espécies que viveram durante intervalos de tempo relativamente curtos e ocuparamáreas dispersaspor muitas zonas da Terra. Rochas – unidades estruturais da crusta emanto terrestre, formadas por associações deum ou mais minerais,geradas por processos naturaisdesdeépocas remotas e testemunham as condições em que se originaram. Atendendo às características eàs condições quepresidiramà sua génese, consideram-setrês grandes categorias derochas: sedimentares, magmáticas e metamórficas. 1.1. Rochas sedimentares Na génese das rochas sedimentares ocorrem duas fases:a sedimentogénese e a diagénese. Sedimentogénese – processos queintervêm desde a elaboração dos materiaisquevão constituir as rochassedimentares até à deposição desses materiais.  Meteorização – alterações físicasequímicas queocorrem nas rochas queficamexpostas à superfície.  Erosão – remoção dos materiais resultantes da meteorização por ação de agentes erosivos (gravidade, água,vento, seres vivos).Formam detritos ou clastos.  Transporte – os detritos são transportados.  Sedimentação – deposição dos materiais transportados,determinada pela força gravítica sobreos materiais. De acordo com a natureza da origem da fração predominante dos sedimentos, podem considerar -serochassedimentares: - detríticas (detritos. Exs: blocos,calhaus,arenitos, areias); - quimiogénicas (precipitação deminerais em solução.Exs:calcários,gesso,sal -gema); - biogénicas (restos deseres vivos.Exs: carvão,petróleo). A ordem de sedimentação dos detritos é condicionadapelas dimensões epela densidadedesses materiais. Se não houver nenhuma perturbação, a sedimentação forma camadas paralelasehorizontais quese distinguempela diferente espessura – estratos –, pelas dimensões e pela coloração dos materiais. Diagénese – evolução que os sedimentos experimentam, em que intervêm processos físico-químicosdiversosqueos transformamem rochas sedimentares.  Compactação – devida à pressão das camadas superiores.Certos minerais podemficar orientados.  Cimentação – preenchimento dos espaços vazios ainda existentes por materiais resultantes da precipitação de substânciasquímicasdissolvidas na água decirculação. Assim,forma-se uma rocha sedimentar consolidada.As rochas sedimentares apresentamestratificação esão frequentemente fossilíferas,conservando vestígios deseres vivos que ficaramincluídosno seio dos sedimentos. 1.2. Rochas magmáticas O magma, como é menos denso do que as rochas envolventes, tende a ascender na crusta,aproximando-seda superfície.Ao fazê-lo, arrefece e entra em consolidação,formando rochas magmáticas.
  • 2. Tipos de rochas magmáticas: - Intrusivas/plutónicas –seo magma seconsolida no interior da crusta;ex: granito; - Extrusivas/vulcânicas –se o magma consolidaà superfícieou perto dela;ex: basalto. As rochas plutónicasapresentam,geralmente, minerais dedimensões identificáveisà vista desarmada –um arrefecimento lento em profundidadeé propício ao crescimento dos cristais. 1.3. Rochas metamórficas Rochas metamórficas – resultamde outras rochas pré-existentes,que experimentam transformações mineralógicase estruturais,mantendo-se no estado sólido.Estas transformações são devidas a condições depressão ede temperatura elevadas,a fluidos circulantes eainda devido ao tempo. Tipos de metamorfismo: - metamorfismo regional –regiões em que as rochas ficamsubmetidas a tensões e temperaturas elevadas;zonas de colisão de massas continentais.Devido às tensões,os minerais ficamorientados em determinados planos definindo uma foliação que confere à rocha um aspeto textural característico.Ex: micaxisto. - metamorfismo de contacto – quando uma intrusão magmática seinstala entrerochas preexistentes, o calor proveniente do magma pode metamorfizar as rochas encaixantes.Ex:mármore. 1.4. Ciclo das rochas Ciclo das rochas: conjunto de transformações do material rochoso no decurso das quais as rochassão geradas,destruídas e alteradas por processos devidos à dinâmica interna e externa da Terra. 2. A medida do tempo geológico e a idade da Terra 2.1. Idade relativa e idade radiométrica Datação relativa – processo de datação que permite avaliar a idadede umas formações geológicas em relação a outras. Aplicam-seo Princípio da Sobreposição dos Estratos eo Princípio da Horizontalidade,estabelecidos por Stenon. Aplicam-se ainda os Princípiosda Intrusão/Interseção eda IdentidadePaleontológica. Datação absoluta – determinação da idadedas formações geológicas ou de certos acontecimentos, referida em valores numéricos (geralmente M.a.). A técnica mais rigorosapara determinar a idadeabsoluta éa datação radiométrica –desintegração regular de isótopos radioativosnaturais. O tempo necessário para quesedê a desintegração de metade do número de átomos iniciaisdeuma amostra,originando átomos-filhos estáveis designa-sepor período de semivida (T1/2).
  • 3. 2.2. Memória dos tempos geológicos Admite-se que a Terra tem 4600 M.a. e, desde então, a sua superfícietem vindo a alterar-seconstantemente através dos tempos. Os geólogos consideramnos tempos geológicos Eras e Períodos. O conjunto constitui uma escala detempo geológico, baseada num registo estratigráfico quepermite estabelecer uma escala estratigráfica correspondenteàs formações geológicas geradas duranteum certo tempo. 3. A Terra, um planeta em mudança 3.1. Mobilismo geológico Teoria da Deriva Continental (Wegener, 1912) A Teoria dizque os continentes já estiveramtodos unidos num supercontinente – a Pangeia – e que o oceano que rodeava a Pangeia era a Pantalassa.No final do Paleozoico,dizque a Pangeia secomeçou a fragmentar. Argumentos que apoiama Teoria de Wegener: - Topográficos – semelhança de contornos de zonas costeiras decontinentes atualmente separados; - Geológicos – identificação decamadas rochosascoma mesma idadeem regiões de vários continentes atualmente distantes (falhas edobras de um continente para outro); - Paleontológicos –testemunhos fósseis defauna e flora coma mesma idadeem diferentes continentes; - Paleoclimáticos –análisededepósitos glaciares emrochas sedimentares,em diferentes continentes. → Wegener não soube dizer que tipos de forças moviamos continentes. Teoria da Tectónica de Placas (1968)  Ao longo do tempo, a posição dos continentes e dos oceanos tem-se alterado,devido ao Movimento da Tectónica de Placas.  Esta teoria defende que a superfícieterrestre se encontra fragmentada em diferentes porções rígidas,queencaixam umas nas outras e se encontram em constante movimento – placas litosféricas.  Placas litosféricas –fragmentos rígidos da litosfera,comuma espessura de aproximadamente 100 km, que “flutuam” na astenosfera e recobrem toda a superfícieterrestre.
  • 4.  Placas litosféricasdeslocam-selentamente, alastrando ao nível das dorsaisoceânicasemergulhando ao nível das zonas de subducção (quando uma placa mergulha noutra).  As placas litosféricasmovem-se, na litosfera,devido ao movimento das correntes de convecção,na astenosfera. Tipos de Limites das PlacasLitosféricas  Limites Divergentes ou Construtivos  Placas deslocam-seem sentidos contrários.  Situam-se nas dorsaisoceânicasondehá ascensão demagma pelo rifte.  Locais onde há formação de nova litosfera.  Duas placas oceânicas:zonas construtivasem que se formam riftes  Limites Convergentes ou Destrutivos  Placas deslocam-seno mesmo sentido.  Situam-se nas fossasabissais(ou oceânicas), ondeo material rochoso que afunda é destruído nas zonas de subducção.  Existem nas zonas de transição da crusta continental para a crusta oceânica,em zonas só de crusta oceânica ou em zonas só de crusta continental.  Locais onde há destruição da litosfera.  Limites Conservativos ou de Falhas Transformantes  Deslizamlateralmente umas em relação às outras.  Situam-se nas falhastransformantes,ondenão há formação nem destruição da litosfera. A Terra, um Planeta muito especial 1. Formação do Sistema Solar 1.1. Composição do Sistema Solar Sol – modesta estrela existente no conjunto dos milhões de estrelas que existem na Via Láctea; 98% da massa do Sistema solar.Tem erupções solares –explosões na superfíciedo Sol causadaspor mudanças repentinas no seu campo magnético -; manchas solares –intensos campos magnéticos que impedem a saída de protões e eletrões, são as zonas mais friasdo Sol -; vento solar –matéria ejetada pelo Sol que se desloca pelo espaço interplanetário. Planetas Clássicos – corpos celestes que orbitamem torno do Sol,que têm uma massa suficientepara ter gravidadeprópria e que assumem uma forma arredondada e que possuemuma órbita desimpedida de outros astros.O Sistema Solar é constituído por oito planetas principais:Mercúrio,Vénus,Terra, Marte (Planetas Telúricos ou Terrestres), Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno (Planetas Gigantes ou Gasosos). Planetas Telúricos Planetas Gigantes São essencialmente constituídos por materiais sólidos; São essencialmente formados por gases; Têm um núcleo metálico; Possuem um pequeno núcleo; Têm um diâmetro inferior ou próximo ao da Terra; Possuem diâmetros muito superiores aos dos planetas telúricos; As atmosferas,quando existentes, são pouco extensas relativamente às dimensões dos planetas; Têm baixa densidade; Os movimentos de rotação são lentos; Movem-se com maior velocidade; Possuem poucos satélites ou nenhum. Têm, geralmente, inúmeros satélites. Planetas Secundários – planetas que giramem torno de outros planetas,são os chamados satélites naturais.Ex:Lua, Ganimedes, Titã.
  • 5. Planetas Anões – corpos celestes muito semelhantes a planetas clássicos,visto queorbitamem torno do Sol,possuem uma forma arredondada,mas não possuem a órbita desimpedida.A distinção entreplanetas anões e planetas clá ssicosbaseia-se no facto de os primeiros não possuíremforça gravítica suficientepara remover pequenos corpos cujas órbitasos levem a colidir,capturar entre si,ou sofrer perturbações gravitacionais.Ex:Plutão,Ceres, Éris.  Todos os planetas do Sistema Solar realizamdois movimentos:movimento de translação emovimento de rotação. Asteroides – corpos rochosos irregulares ede pequenas dimensões. De acordo com a sua órbita,podem ser agrupados em vários grupos como a Cintura de Asteroides (entre as órbitas deMarte e Júpiter), os Asteroides Próximos da Terra, os Asteroides Troianos ou os Asteroides Centauros. Cometas – corpos mais primitivosdo Sistema Solar que descrevem órbitas muito esquisitasrelativamenteao Sol.São pequenos corpos esferoidaisconstituídosmaioritariamente por água, gases congelados e poeiras rochosas.Estão estruturados em três partes: um núcleo sólido brilhanteconstituído por silicatos egases congelados;uma cabeleira em redor do núcleo, resultado da sublimação dos gases que formam o núcleo; uma comprida cauda de cor branca com alguns milhões de quilómetros de comprimento, constituída por gases e poeiras libertadaspelo núcleo e com um sentido contrário à posição do Sol. Meteoroides – partículas rochosasdevariadasdimensões,quese formam devido à colisão entre asteroides ou à desagregação de cometas. Por vezes, algumas dessaspartículassão atraídas pelo campo gravitacional da Terra e penetram na sua atmosfera: - Ao entrar na atmosfera terrestre, o meteoroide sofre aquecimento devido ao atrito, torna-seincandescente e deixa um rasto luminoso – meteoro; - A ocorrência devários meteoros em simultâneo gera uma chuva de meteoros (por exemplo, devida à Terra intercetar a cauda de um cometa); - Quando os meteoroides resistemà passagempela atmosfera (vaporizamapenas parcialmente) e colidemcom a superfície terrestre, formam os meteoritos; - As depressões no solo terrestre, resultantes do impacto de meteoritos, são chamadas crateras deimpacto. Classificação deMeteoritos: Sideritos ou férreos: formados por uma liga metálica deferro e níquel, apresentam inclusões deum mineral não muito frequente na Terra – a troilite. Siderólitos ou petroférreos: constituídos por proporções idênticas deminerais silicatados(como o feldspato) e de uma liga metálica de ferro e níquel. Aerólitos ou pétreos: possuem na sua composição uma elevada percentagem de minerais silicatadoseuma reduzida percentagem de liga deferro e níquel. 1.2. Provável origem do Sol e dos planetas Primeiro,dizia-sequea Lua, a Terra e os outros planetas tinhamtido uma origem comum, há 4500 M.a.; um facto que comprovava a Teoria Nebular.Esta Teoria dizia que a formação do Sistema Solar tinha sido devida à contração deuma nebulosa gasosa emrotação,que tinha originado umprotossol eque dele, de tempos a tempos, se iamsoltando anéis de matéria que iriamdando origem a cada um dos planetas conhecidos. Reformulou-se a Teoria Nebular, e assimsurgiu a Teoria Nebular Reformulada,que tem como sequência de acontecimentos:  Nebulosa solar:nuvem de gases e poeiras interestrelares  Contração gravítica eaumento da velocidadede rotação  Planetesimais eprocesso deacreção (arrefecimento e condensação)  Protoplanetas (atraídos pela órbita solar)  Formação dos planetas à volta do Sol  Futuro: talvez o Sistema Solar desapareça devido à formação de uma gigante vermelha
  • 6. 1.3. A Terra – acreção e diferenciação Característicasda Terra: - distânciaao Sol – existência deágua nos três estados,luz, temperaturas amenas (calor); - massa – força da gravidade(atmosfera e hidrosfera),energia interna. Acreção – processo pelo qual,na nébula solar primitiva,corpos sólidosseagregaram,por ação da força gravítica,para formar os planetas. Diferenciação –processo pelo qual a Terra passou de um corpo ± homogéneo para um corpo de camadas concêntricas: núcleo (denso), manto (± denso), crusta (pouco denso)[, atmosfera (gases)]. Acreção da Terra ↓ Causas do Aquecimento Terrestre: - Impacto dos planetesimais - Compressão gravítica (resultante do seu próprio peso) - Desintegração radioativa ↓ Diferenciação ↓ Consequências da Diferenciação: - Zonação dos materiais terrestres em camadas concêntricas(crusta,manto,núcleo) - Formação da atmosfera - Formação dos oceanos Distribuição dos principais elementos químicos no planeta: - Núcleo da Terra – Ferro de Níquel → Siderito - Manto – Silício eMagnésio → Siderólito - Crusta – Silício eAlumínio → Aerólito Formação de Continentes na Terra:  Lava ascende por fissuras eespalha-se;  Solidifica eforma a fina crusta (que se fragmenta e altera devido a agentes atmosféricos). Formação de Oceanos na Terra:  Fenómenos vulcânicos:derrame de lava e libertação degases e de vapor de água  Vapor de água condensou-se, por arrefecimento → Chuvas intensas quese acumularam→ Oceanos Primitivos Formação de Atmosfera na Terra:  Desgaseificação vulcânica(processo dediferenciação) → Libertação de gases do interior da Terra  Atmosfera Primitiva –menor oxigenação,maior hidrogenação;comefeito de estufa 2. A Terra e os outros planetas telúricos 2.1. Manifestações da atividade geológica Mercúrio: crateras deimpacto meteorítico Vénus: espessa atmosfera de CO2;vulcões,planaltos eplanícies Terra: agentes erosivos,presença de água líquida e de seres vivos Marte: vulcões extintos, leitos de rios longos esecos Os planetas telúricos são semelhantes na sua dimensão,na sua massa ena sua composição química.
  • 7. 2.2. Sistema Terra-Lua A Lua tem a mesma constituição da Terra. Não é geologicamente ativa nem tem luz própria.Utilizam-sesondasetelescópios para conhecer a superfícielunar. Formação da Lua:  4500 M.a. – havia uma massa quente e fluida quecomeçou a girar  Ia arrefecendo e solidificando,formando uma crusta primordial demateriais pouco densos  Ia sendo bombardeada e ficava comcrateras deimpacto (com basalto,impacto de corpo celeste + magma)  3900 M.a. – Atividade vulcânica  3200 M.a. até à atualidade – não apresenta modificações A órbita da Lua aproximou-seda Terra devido ao seu campo gravitacional etornou-se no satéliteterrestre. A Lua é um planeta secundário do Sistema Solar que conserva as marcas do passado,uma vez que a sua baixa gravidadea impede de possuir atmosfera e,consequentemente, erosão. A superfícielunar é acinzentada,arenosa etem fragmentos rochosos (por causa da queda de meteoritos). A superfícielunar está divididaem dois grupos: - os mares – relevo ± plano,constituídos por basaltos,cor escura,poucas crateras deimpacto,mais recentes que os continentes, 1/3 da superfícielunar,têm “mascons”; - os continentes – relevo acidentado,constituídos por anortositos (feldspatos –granitos),tons claros,muitas craterasde impacto, rochas mais antigas queas dos mares,2/3 da superfícielunar. Rególito lunar – material misturado eheterogéneo da Lua (por causa dos choques) Estrutura lunar:crusta,manto, (pequeno) núcleo Planetas Telúricos Planetas geologicamente ativos (Vénus e Terra) Planetas geologicamente inativos (Mercúrio e Marte) Origem Interna Origem Externa Fontes de Energia Fontes de Energia - Bombardeamento primitivo (acreção); - Contração gravítica; - Radioatividade; - Efeito de marés. - Sol; - Impacto de corpos celestes. Fluxo de Calor do Interior para a Superfície Manifestações de Atividade Geológica Vulcanismo Sismologia Tectónica de Placas Manifestações de Atividade Geológica Erosão e Meteorização Formação de crateras
  • 8. 1969 – Neil Armstrong e Edwin Aldrin Jr.pisarama Lua. Característicasda Lua em relação à Terra: - pequenas dimensões; - reduzida força gravítica; - ausência deatmosfera e hidrosfera; - amplitudes térmicas elevadas (120ºC de dia – 160ºC de noite); - atividadegeológica interna nula; - geodinâmica externa reduzida (sem erosão eólica nem hidráulica). Influência da Lua nas marés:as marés na Terra mudam consoantea atração gravitacional da Lua (e com a ação do Sol) 3. A Terra, um planeta a proteger 3.1. Face da Terra – continentes e fundos oceânicos Áreas Continentais Na superfíciecontinental emersa (29%), distinguem-se: - Escudos – extensões onde afloramrochas do Pré-Câmbrico que formam os núcleos de cada continente; raízes de montanhas erodidas desde há muito tempo. Têm rochas magmáticas emetamórficas. - Plataformas estáveis –zonas dos escudos que não afloram,pois estão cobertas por sedimentos depositados no decurso de fases de subida e descida das águasdo mar. Têm rochas sedimentares. - Cinturas orogénicas recentes – enormes cadeias montanhosas resultantes decolisões continente-continente ou placa oceânica-continente.Ex: Andes, Himalaias (ainda emformação). Áreas Oceânicas Com os avanços tecnológicos foi possível constatar quea morfologia dos fundos oceânicos émuito acidentada e complexa. Barcos dotados de sonar ou a utilização depequenos submersíveis permitem adquirir uma ideia maispormenorizada da morfologia do fundo oceânico. Nas áreas cobertas pelo oceano pode considerar-seum domínio continental e um domínio oceânico. Do domínio continental fazem parte: - Plataforma continental – fazparte da crosta continental e prolonga o continental sob o mar; - Talude continental – representa o limiteda parte imersa do domínio continental,é uma zona de forte declive. Do domínio oceânico fazem parte: - Planícies abissais –com grandes profundidades,podem formar depressões designadas por fossas,ilhas ecolinas formadas pela acumulação demateriais vulcânicos emitidos por vulcões submarinos; - Dorsais oceânicas –elevam-se acima das planícies,situam-sena parte média ou nos bordos dos oceanos,são cortadas por falhas transversaisena sua parte central pode existir umrifte.  A origem dos fundos oceânicos émais recente que a dos continentes, mas a estrutura dos continentes é mais variada ecomplexa que a dos fundos oceânicos. 3.2. Intervenções do Homem nos subsistemas terrestres A interferência humana tem vindo a produzir efeitos cada vez mais vastos ecom impactes ambientais cada vezmais profundos no planeta,tanto a nível local como a nível global.
  • 9. Impactes na geosfera  Causas dos impactos geológicos: - Crescimento populacional; - Desenvolvimento económico e tecnológico; - Consumo excessivo de recursos naturais.  Consequências: - Aumento da exploração dos recursos naturais; - Aumento da produção e acumulação deresíduos; - Aumento do número de catástrofes (devido à ocupação de áreas de risco). Recursos naturais –matérias-primasqueo Homem extrai da Terra, no sentido de permitir a sua sobrevivência eo desenvolvimento da civilização. Recursos renováveis – recursos em que os ciclos derenovação ocorrem num período de tempo cuja duração écompatível com a da vida humana. Ex: águas subterrâneas. Recursos não renováveis – recursos naturais cujasreservas,quando são exploradaseconsumidas a umritmo acelerado,não podem ser reconstituídas numperíodo de tempo compatível com a duração da vida humana.Formam-se a um ritmo muito lento. Ex: combustíveis fósseis. Apesar de a água ser um recurso renovável, é escassa eestá sujeita a enormes pressões antrópicas.Aformação geológica de onde é possível extrair água de forma economicamente rentável designa-sede aquífero. Os problemas levantados como fornecimento de quantidades crescentes de água para uma população também crescente começaram a representar grandes desafios.Uma elevada extração de água em aquíferos costeiros pode provoca r o avanço da água salgada,transformando a água docecontida no aquífero costeiro em água salobra,tornando-a imprópriapara consumo humano. Impactos ambientais resultantes da atividademineira [abertura decavidades da superfícieterrestre → céu aberto]: - Remoção da cobertura vegetal e degradação do solo; - Elevadas concentrações de poeiras; - Níveis elevados de ruídos; - As rochas e solos não explorados depositam-seem escombreiras. Produção e acumulação deResíduos → Substânciasnão degradáveis → POLUIÇÃO Poluição –alteração indesejável ao nível dos diferentes subsistemas terrestres,provocada por ação humana,através da introdução direta ou indireta de substâncias,vibrações,calorou ruído no ar, na água ou no solo,suscetíveis de prejudicar a saúdehumana ou a qualidadedo ambiente. Risco geológico – resulta de processos geológicos queproduzem, em determinadas circunstâncias,significativosdanos ao Homem. Depende das condições ambientais edo número de habitantes. A geomorfologia é a ciência queestuda e interpreta as formas de revelo terrestre e os processos responsáveis pela sua modelação. Proteção ambiental e desenvolvimento sustentável Desenvolvimento sustentável – modelo de desenvolvimento que satisfazas necessidades do presente sem comprometer a possibilidadedegerações futuras satisfazeremas suas própriasnecessidades. Medidas de atuação do Homem para o Desenvolvimento Sustentável: - Ordenamento do território (carta geológica); Atmosfera Geosfera Hidrosfera
  • 10. - Redução de impactes ambientais negativos (Política dos três R’s:Reduzir, Reutilizar,Reciclar;incineração;aterros sanitários); - Recuperação de áreas degradadas; - Conservação do património geológico (geomonumentos). O ordenamento do território é a gestão da intervenção homem/espaço natural.Consisteno planeamento das ocupações,no potenciar do aproveitamento das infraestruturas existentes e no assegurar da preservação derecursos limitados. Estrutura e Dinâmica de Geosfera 1. Métodos para o estudo do interior da geosfera O conhecimento da Terra implica investigações diretas,baseadas na observação eno estudo de materiais eprocessos geológicos acessíveisao ser humano, e métodos indiretos,que fornecem dados sobrea constituição eas condições dezonas profundas,inacessíveisdiretamente. 1.1. Métodos diretos  Estudo da superfícievisível –permite o conhecimento mais ou menos completo das rochas ede outros materiais que afloramou que é possível ver diretamente em cortes de estradas,de túneis, etc. Esse estudo pode ser complementado em laboratório,mas restringe-sea uma parte muito superficial da Terra.  Exploração dejazigos mineraisefetuada em minas e escavações – fornece dados diretos até pequenas profundidades.  Sondagens – perfurações envolvendo equipamento apropriado quepermitem retirar colunasderochas (carotes) correspondentes a milhões de anos de história eque contam ao geólogo muitos acontecimentos do passado da Terra.As perfurações envolvem problemas muito complexos não só no aspeto económico, pois são extremamente dispendiosas, mas também no aspeto técnico, devido às elevadas temperaturas existentes no interior da Terra. Os materiais utilizadosna perfuração têm de ser resistentes a essas temperaturas e suficientemente leves para serem manejados.  Magmas e xenólitos – os vulcões lançam,para o exterior, materiais oriundos degrandes profundidades.O magma, ao movimentar-se, arranca eincorpora fragmentos de rochas do manto e da crosta.Esses fragmentos são transportados e incluem-sena rocha magmática após a solidificação,constituindo xenól itos ou encraves,vindos degrandes profundidades. 1.2. Métodos indiretos Planetologia e astrogeologia As técnicas aplicadasno estudo de outros planetas do Sistema Solar podem ser usadas no estudo da Terra - planetologia.É possível,por exemplo, determinar indiretamente a massa da Terra aplicando leis físicas. A astrogeologia aplica princípios emétodos geológicos a um plano mais vasto.O estudo dos meteoritos, por exemplo, tem permitido reconstituir os primeiros estádiosdeformação da Terra e confrontar a natureza e a composição desses meteoritos com as diferentes zonas que se admite constituírem o interior do globo terrestre. - Satélites – Estudo de meteoritos – Imagens - Métodos geofísicos Geofísica:ciência queestuda a Terra por métodos físicos quantitativos,através da propagação deondas sísmicas, determinações gravimétricas,eletromagnéticas,geomagnéticas e geotérmicas. Os dados geofísicos permitem elaborar modelos sobrea estrutura e provável composição da Terra. Gravimetria – qualquer corpo situado à superfícieterrestre tem uma força de atração para o centro da Terra, que é dada pela expressão matemática . Os gravímetros medem a força da gravidade. A força da gravidadeem diferentes pontos da Terra altera-sedevido a três fatores: latitude,altitude e acidentes topográficos. Quanto há variações irregulares da força da gravidade,há anomalias gravimétricas,quepodem ser positivas(alta densidade
  • 11. – planícies efundos oceânicos;jazigosminerais) ou negativas (pouca densidade – locais deelevada altitude,cadeias montanhosas;domas salinos,grutas). Aplicando o método gravítico sobrea superfícieterrestre é possível identificar a presença demateriais mais ou menos densos no interior da crusta,visto que eles são as causasdas anomaliasgravimétricas. Densidadee massa volúmica –a densidadeglobal da Terra pode ser determinada indiretamente e permite determinar o gradiente geobárico – variação da pressão litostáticacoma profundidade.A massa écalculadapela aplicação da Lei de Atração Universal.A razão entre a massa eo volume dá a massa volúmica,queé cerca de 5,5 g/dm3. As rochas da superfície terrestre são muito menos densas,apresentando uma massa volúmica média de2,8 g/cm3, o que significaquedevem existir materiais comgrandes densidades no interior no planeta.  Aumento da pressão exercida → Diminuição do volume  Densidade= massa volúmica. Geomagnetismo – a Terra tem um campo magnético natural,formado a partir da rotação mecânica do núcleo exterior líquido (Fe e Ni), em relação ao manto, tendo criado correntes elétricas comum sentido Norte-Sul, que gera um campo magnético autossustentável (apoia o modelo atual da estrutura do globo terrestre). Certas rochas,como o basalto,são ricasemminerais ferromagnéticos,como a magnetite. Durante o arrefecimento do magma, os cristais podemficar magnetizados instantaneamente quando a temperatura desce abaixo do ponto de Curie (585º para a magnetite). Assim,algumas rochas detêm uma “memória” do campo magnético terrestre na altura da formação dos minerais ferromagnesianos quecontêm – campo paleomagnético. O estudo dos campos paleomagnéticos designa-sepor paleomagnetismo. O campo magnético tem mudado periodicamente a sua polaridade,ou seja,o Pólo magnético que es tá atualmente próximo do Pólo Norte geográfico – polaridadenormal –já esteve, no passado,próximo do Pólo Sul geográfico – polaridadeinversa.À mudança de polaridades dá-seo nome de inversão do campo magnético terrestre. O magnetómetro permite medir a intensidadede campos magnéticos fracos e permite determinar a direção e o sentido dos campos paleomagnéticos das rochas.Percorrendo os fundos oceânicos comeste aparelho,verifica -seque a intensidadedo campo magnético em determinadas zonas é superior à intensidademédia atual – anomalia positiva(polaridadenormal) –,e noutras zonas é inferior – anomalia negativa (polaridadeinversa). O paleomagnetismo fornece informações sobreo passado da Terra: - regista inversões da polaridadedo campo magnético terrestre; - apoia a hipóteseda deriva continental e da formação dos fundos oceânicos a partir do eixo das dorsais; - determina a latitudegeográfica que determinada rocha tinha quando se formou. Sismologia –parte do conhecimento do interior da Terra proveio do estudo do comportamento das ondas sísmicasquese propagamatravés do Globo. A velocidadedas ondas sísmicas,na Terra,experimenta altercações:as ondas são desviadase algumas deixamde propagar-sea partir de certa profundidade.Todos estes acontecimentos fornecem informações sobrea constituição eas característicasdo globo terrestre. Geotermismo – a Terra tem energia térmica, sendo a sua principal fontede energia a desintegração de elementos radioativos (como o urânio,o tório e o potássio) quese encontram nas rochas,embora também exista energia térmica no interior da Terra vinda da formação do planeta.A temperatura terrestre aumenta com a profundidade. Gradiente geotérmico – relação entre temperatura e profundidade.30ºC → 1 km Grau geotérmico – número de metros que é necessário aprofundar paraquea temperatura aumente 1ºC. 1ºC → 3 m Fluxo térmico – dissipação decalor;quantidadede energia térmica libertada por unidadede superfíciee por unidade de tempo.