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Prof. Jorge
A linguagem dos
números
Prof. Jorge
Os conjuntos numéricos
 Como surgiram os números? Eles foram sendo
criados pouco a pouco. A cada nova dificuldade
ou necessidade, o homem e a ciência foram
juntando novos tipos de números aos já
existentes.
 Com o tempo, por questões práticas, foi preciso
agrupá-los, formando estruturas com
características e propriedades comuns.
Prof. Jorge
Conjuntos – Conceitos iniciais
 Ficaram definidos, assim, os conjuntos numéricos
 ℕ, dos números naturais;
 ℤ, dos números inteiros;
 ℚ, dos números racionais;
 ℝ, dos números reais;
 ℂ, dos números complexos.
Prof. Jorge
Conjunto dos números naturais (ℕ)
 A necessidade de contar surgiu com o início da
civilização dos povos. Povos primitivos contavam
apenas um, dois e muitos. Esses três conceitos,
sozinhos, já resolviam seus problemas. Depois
outras quantidades (três, quatro, etc.) foram
sendo incorporadas. A idéia do zero só surgiu mais
tarde.
 Números utilizados para contar formam o conjunto
ℕ dos números naturais, definido assim:
ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}
Prof. Jorge
Conjunto dos números inteiros (ℤ)
 A soma e o produto de dois naturais são sempre
naturais. Mas a diferença de dois naturais nem
sempre é natural. Por exemplo,
(5 – 2)  ℕ, mas (2 – 5)  ℕ
 Subtrações como essa última só são definidas com
a introdução dos números inteiros negativos (–1,
–2, –3, –4, ...).
 A união dos naturais com os inteiros negativos
forma o conjunto ℤ dos números inteiros.
ℤ = {..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ...}
Prof. Jorge
Conjunto dos números inteiros (ℤ)
 Podemos separar os inteiros em três categorias:
 Os positivos: 1, 2, 3, 4, ...
 O zero: 0
 Os negativos: –1, –2, –3, –4, ...
 De maneira geral, se k é um número inteiro, o número
–k também é inteiro.
 Dizemos que k e –k são simétricos ou opostos.
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Conjunto dos números inteiros (ℤ)
 Simetria em relação ao zero.
0
-1
-2
-3
-4 1 2 4
3
Prof. Jorge
Exemplo
 De dois inteiros simétricos k e –k, não-nulos, qual
é o positivo? Qual o negativo?
 Dois inteiros simétricos podem ser iguais?
 A soma, a diferença, o produto e o quociente de
dois inteiros são sempre inteiros?
Prof. Jorge
Conjunto dos números inteiros (ℤ)
 Definem-se, em ℤ, as relações de igualdade e de
ordem (desigualdade).
 Se p e q são dois inteiros, eles satisfazem uma, e
somente uma, das seguintes relações:
 p = q (p é igual a q);
 p < q (p é menor que q);
 p > q (p é maior que q).
→ 3 – 5 = 2
→ –5 < –1 < 0 < 3
→ 7 > 2 > 0 > –4
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Observação
 Certos subconjuntos de ℕ e ℤ são definidos por
meio de desigualdades. No caso, devemos estar
atentos ao universo indicado.
 Exemplos
 A = {x  ℕ / x < 4} → A = {0, 1, 2, 3}.
 B = {x  ℤ / –3 ≤ x < 2} → B = {–3, –2, –1, 0,
1}.
 C = {x  ℤ / x ≥ –2} → C = {–2, –1, 0, 1, ...}.
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Observação
 Os conjuntos numéricos podem vir acompanhados
de certos símbolos, que têm a função de excluir,
dele, determinados números. Veja:
 O símbolo asterisco (*) exclui o zero;
 O símbolo mais (+) exclui os negativos;
 O símbolo menos (–) exclui os positivos.
Prof. Jorge
Observação
 Quando colocamos os inteiros em ordem crescente,
valem os conceitos de antecessor e sucessor. O
antecessor de 8 é o 7 e o sucessor de 8 é o 9.
Identifique, entre as sentenças a seguir, as que são
verdadeiras.
 O antecessor de –6 é –5 ( ).
 Se p é inteiro, seu sucessor é (p + 1) e seu antecessor
(p – 1) ( ).
 Se p, é par e q ímpar, então (p + 1).q é impar ( ).
 Se p é par e q é ímpar, então (p + q).(q + 1) é par ( ).
 No conjunto dos naturais, 0 não tem antecessor ( ).
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Conjunto dos números racionais (ℚ)
 A necessidade de operar com grandezas que nem
sempre podem ser representadas por números
inteiros e, consequentemente exigem subdivisões
levou à criação dos números fracionários:
3
5
,
8
7
,
1
10
, etc.
 Divisões como essas são definidas com a introdução
do conceito de número racional.
Prof. Jorge
Conjunto dos números racionais (ℚ)
 Todo quociente p/q da divisão de um inteiro p por
um inteiro q (q ≠ 0) é chamado de número
racional.
 Veja a definição do conjunto ℚ dos números
racionais.
ℚ = {x/x = p/q; p, q  ℤ, q ≠ 0}
Prof. Jorge
Exemplo
 São racionais os seguintes números
8
2
= 4  (inteiro)
3
7
 (fracionário de termos inteiros)
–3
8
= –0,375  (decimal exato)
5
9
= 0,555...  (dízima periódica)
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Conjunto dos números racionais (ℚ)
 Em resumo, são números racionais
 Os números inteiros;
 Os números fracionários;
 Os decimais exatos;
 As dízimas periódicas.
Prof. Jorge
Transformando decimais exatos em frações
 Um número decimal exato é sempre igual a uma
fração, cujo denominador é uma potência de base
10 e expoente natural.
 Exemplos
0,35 =
35
102
=
35
100
=
7
20
–1,8 =
–18
101
=
–18
10
=
–9
5
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Transformando decimais periódicos em frações
 Numa dízima periódica, o grupo de algarismos que
se repete é chamado período da dízima. Por
exemplo na dízima 23, 4727272..., o período é 72.
 A fração que dá origem a uma dízima é a sua
geratriz.
Prof. Jorge
Exemplos
 Achar a fração geratriz da dízima periódica
0,424242...
Suponhamos (1)
x = 0,424242...
100 . x = 100 . 0,424242...
100x = 42,4242...
⇒
⇒
(2)
subtraindo (2) – (1), membro a membro
100x = 42,4242...
– x = 0,424242...
99x = 42
⇒
x =
42
99
=
14
33
Prof. Jorge
Exemplos
 Encontrar a fração geratriz da dízima periódica
4,73333...
Suponhamos (1)
x = 4,73333...
10 . x = 10 . 4,73333...
10x = 47,3333...
⇒
⇒
(2)
subtraindo (2) – (1), membro a membro
10x = 47,33333...
– x = 4,73333...
9x = 42,6
⇒
90x = 426
⇒
x =
426
90
=
71
15
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Conjunto dos números racionais (ℚ)
 Podemos representar os números racionais por
pontos pertencentes a uma reta orientada,
bastando para isso fazer subdivisões convenientes
no eixo dos inteiros.
0
-1
-2
-3 1 2 3
0,333...
0,6
–5/3 1,5
–6/5
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Conjunto dos números reais (ℝ)
 Vimos anteriormente, que os únicos números
decimais racionais são os exatos e as dízimas
periódicas.
 Existirão números decimais que não sejam exatos
nem dízimas? Ou seja, números decimais não-
racionais?
Prof. Jorge
Conjunto dos números reais (ℝ)
 Veja a figura a seguir. Ela mostra um triângulo
retângulo cujos catetos medem 1 unidade. Veja o
cálculo de sua hipotenusa.
x
1
1
x2 = 12 + 12
x2 = 2
x = √2
 Extraindo a raiz quadrada de 2 nos levará ao número
1,41421356237... que não é racional.
Prof. Jorge
Conjunto dos números reais (ℝ)
 Números com √2 são chamados de números
irracionais. Sua representação decimal não é exata
e nem periódica.
 De modo geral, número irracional é todo número
que, escrito na forma decimal, é infinito e não-
periódico. Veja alguns exemplos:
 √3 = 1,73205080...
 3√5 = 1,70099759...
  = 3,141592653...
 0,202202220...
Prof. Jorge
Você sabia?
 que  é aproximadamente
3,14159265358979323846264338327950288419716
939937510582097494459230781640628620899862
803482534211706798214808651328230664709384
460955058223172535940812848111745028410270
193852110555964462294895493038196442881097
566593344612847564823378678316527120190914
564856692346034861045432664821339360726024
91412737245870066…?
Prof. Jorge
Conjunto dos números reais (ℝ)
 A reunião dos racionais com os irracionais resulta
no conjunto dos números reais. Ele é a partir de
agora, o nosso universo numérico.
ℝ = {x/x é racional ou irracional}
Prof. Jorge
Visão geral dos conjuntos numéricos
 No nosso estudo você deve ter notado como os
conjuntos numéricos ℕ, ℤ, ℚ e ℝ foram sendo
construídos. Na verdade, cada um deles amplia o
anterior, com acréscimo de novos tipos de
números.
ℕ ℤ ℚ ℝ
+ Inteiros
negativos
+ racionais
fracionários
+ irracionais
Prof. Jorge
Visão geral dos conjuntos numéricos
 Veja sua representação por diagrama.
Inteiros
negativos
racionais
fracionários
irracionais
ℕ ℤ ℚ ℝ
Prof. Jorge
O
Números reais como pontos da reta
 O conjunto ℝ dos números reais pode ser colocado
em correspondência com o conjunto dos pontos de
uma reta. Para isso definimos
 Um sentido positivo, indicado pela seta;
 Um ponto O, chamado origem, associado ao zero;
 uma unidade de medida arbitrária.
1 u
 A esta reta, damos o nome de reta real ou eixo real;
Prof. Jorge
Números reais como pontos da reta
 Na reta da figura marcamos os pontos O(0), A(1),
B(–3,5), C(4) e D(–2).
O
0
A C
B D
1 4
–2
–3,5
 Na representação:
A(1), 1 é a abscissa ou a coordenada do ponto A;
 Em geral: Escrevemos P(x) para indicar que o
ponto P está associado ao número x.
Prof. Jorge
Números reais como pontos da reta
 A reta estabelece uma ordenação para os números
reais, expressas por relações de desigualdade.
Sendo a e b dois reais distintos, temos:
 a < b (a é menor que b) significa que, na reta real,
a está à esquerda de b.
 a > b (a é maior que b) significa que, na reta real,
a está à direita de b.
Prof. Jorge
Números reais como pontos da reta
 Na reta real da figura a seguir, estão
representados os números reais 0, p e q.
O
0 q
p
Podemos escrever, por exemplo:
 p < 0 (p é negativo)
 q > 0 (q é positivo)
 p < 0 < q (0 está entre p e q)
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Observação
 A relação a ≤ b significa que (a < b ou a = b) e a
relação a ≥ b indica que (a > b ou a = b).
 a ≤ b (a é menor que ou igual a b)
 a ≥ b (a é maior que ou igual a b)
 Exemplos
 5 ≥ 3 (5 é maior ou igual a 3)
 –2 ≤ 1 (–2 é menor ou igual a 1)
Prof. Jorge
O C
b
a
Exemplos
 A figura mostra a reta real, em que O é a origem.
São dados os pontos A(a) e B(b) e sabe-se que
OA = OC.
A B
a) Quais são as abscissas de dos pontos O e C.
b) Complete os pontilhados com os sinais de
desigualdade > ou <.
a .... 0 –a .... 0 a + b .... 0 a2 .... 0
b .... 0 –b .... 0 ab .... 0 –b .... a
0 e –a
< > > >
> < < <
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Intervalos reais
Prof. Jorge
2
–3
Intervalos reais
 Considere os conjuntos A = {x  ℤ /–3 ≤ x < 2} e
B = {x  ℝ /–3 ≤ x < 2}. É verdade que A = B?
 O conjunto A tem apenas os elementos –3, –2, –1, 0 e
1, enquanto o conjunto B tem infinitos elementos,
dentre os quais estão os elementos de A.
 O conjunto A pode ter seus elementos representados
na reta real, delimitando-se uma parte dessa reta.
veja
Prof. Jorge
Intervalos reais
 Muitas vezes trabalhamos com determinados
subconjuntos de ℝ (partes da reta), denominados
intervalos reais. Em geral eles são definidos por
desigualdades.
 Suponhamos dois números reais a e b tais que
a < b. Os subconjuntos de ℝ definidos a seguir são
chamados de intervalos reais de extremos a e b.
Prof. Jorge
b
a
Intervalos reais – limitados
 Intervalo fechado a, b.
 Representações: [a, b] = {x  ℝ /a ≤ x ≤ b}
Na reta real:
b
a
 Intervalo aberto a, b.
 Representações: ]a, b[ = {x  ℝ /a < x < b}
Na reta real:
Prof. Jorge
b
a
Intervalos reais – limitados
 Intervalo fechado em a e aberto em b.
 Representações: [a, b[ = {x  ℝ /a ≤ x < b}
Na reta real:
b
a
 Intervalo aberto em a e fechado em b.
 Representações: ]a, b] = {x  ℝ /a < x ≤ b}
Na reta real:
Prof. Jorge
Observação
 Observe que cada intervalo inclui todos os reais
entre a e b; para os extremos a e b, temos:
 inclusão do extremo  fechado  bolinha cheia
(•)  colchetes normais [ ].
 exclusão do extremo  aberto  bolinha vazia
(o)  colchetes invertidos ] [.
Prof. Jorge
a
Intervalos reais – ilimitados
 Intervalo de a fechado até +.
 Representações: [a, +[ = {x  ℝ / x ≥ a}
Na reta real:
a
 Intervalo de a aberto até +.
 Representações: ]a, +[ = {x  ℝ /x > a}
Na reta real:
Prof. Jorge
a
Intervalos reais – ilimitados
 Intervalo de – até a fechado.
 Representações: ]–, a] = {x  ℝ / x ≤ a}
Na reta real:
a
 Intervalo de – até a aberto.
 Representações: ]–, a[ = {x  ℝ /x < a}
Na reta real:
Prof. Jorge
5
–3
Exemplos
 Vamos analisar, em detalhes, o intervalo real
A = [–3, 5[.
 Temos um intervalo fechado em –3 e aberto em 5;
 Representa todos os reais entre –3 e 5;
 Inclui o extremo –3 e exclui o extremo 5.
A = {x  ℝ / –3 ≤ x < 5}
Note que: –3  A; 4,99  A; 5  A
Prof. Jorge
Exemplos
 Vamos analisar, agora, o intervalo B, representado
na reta real.
 temos um intervalo aberto de 2 a +;
 estão indicados todos os reais maiores que 2;
 o extremo 2 está excluído;
B = {x  ℝ / x > 2}
Note que: 0  B; 2  B; 2,001  B; 1035  B
2
Prof. Jorge
Operações com
intervalos reais
Prof. Jorge
Operando com intervalos reais
 Podemos efetuar, com intervalos, as operações
usuais com conjuntos.
 A  B  A interseção B: conjunto dos elementos
comuns a A e B;
 A  B  A união B: conjunto dos elementos que
pertencem a pelo menos um dos conjuntos A ou B;
 A – B  A menos B: conjunto dos elementos que
pertencem a A e não pertencem a B.
 Na prática, operações que envolvem intervalos são
efetuadas a partir da representação na reta real.
Prof. Jorge
–2 5
3
3 5
Exemplo
 Dado os intervalos A = ]–2, 5] e B = ]3, +[, obter
A  B, A  B e A – B.
 Cálculo de A  B.
A = ]–2, 5]
B = ]3,+[
A ⋂ B = ]3, 5]
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–2 5
3
–2
Exemplo
 Dado os intervalos A = ]–2, 5] e B = ]3, +[, obter
A  B, A  B e A – B.
 Cálculo de A  B.
A = ]–2, 5]
B = ]3,+[
A  B = ]–2, +[
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–2 5
3
–2 3
Exemplo
 Dado os intervalos A = ]–2, 5] e B = ]3, +[, obter
A  B, A  B e A – B.
 Cálculo de A – B.
A = ]–2, 5]
B = ]3,+[
A ⋂ B = ]–2, 3]
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Exemplos
 Complete o quadro abaixo.
{x  ℝ; x ≥ 3}
[3,+[
{x  ℝ; –7 ≤ x < 4}
[–7, 4[
{x  ℝ; –2 ≤ x ≤ ½}
[–2, ½]
{x  ℝ; x > –1}
]–1, +[
{x  ℝ; –5 < x ≤ 2}
]–5, 2]
{x  ℝ; x ≤ 5}
]–, 5]
Subconjunto de ℝ
Representação na
reta
intervalo
5
2
–5
–1
½
–2
4
–7
3
Prof. Jorge
Exemplos
 Chama-se amplitude de um intervalo real limitado
e fechado a medida de seu comprimento na reta
real, ou ainda, a distância entre seus extremos.
a) Qual é a amplitude dos intervalos [2, 5] e [–3, 4]?
b) Sendo a e b reais, com a < b, qual é a amplitude
do intervalo [a, b]?
c) Escreva todos os intervalos fechados de amplitude
4, sendo –1 um de seus extremos.
3 e 7
b – a
[–5, –1] e [–1, 3]
Prof. Jorge
Exemplos
 Escreva dois intervalos A e B, limitados, aos quais
pertença o real  e não pertençam os reais 3 e 4.
Escreva, também, um intervalo limitado C, de
amplitude 1,5 e ao qual pertençam dois números
primos.
A = ]3, ] e B = [, 4[
C = [2; 3,5]

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  • 1. Prof. Jorge A linguagem dos números
  • 2. Prof. Jorge Os conjuntos numéricos  Como surgiram os números? Eles foram sendo criados pouco a pouco. A cada nova dificuldade ou necessidade, o homem e a ciência foram juntando novos tipos de números aos já existentes.  Com o tempo, por questões práticas, foi preciso agrupá-los, formando estruturas com características e propriedades comuns.
  • 3. Prof. Jorge Conjuntos – Conceitos iniciais  Ficaram definidos, assim, os conjuntos numéricos  ℕ, dos números naturais;  ℤ, dos números inteiros;  ℚ, dos números racionais;  ℝ, dos números reais;  ℂ, dos números complexos.
  • 4. Prof. Jorge Conjunto dos números naturais (ℕ)  A necessidade de contar surgiu com o início da civilização dos povos. Povos primitivos contavam apenas um, dois e muitos. Esses três conceitos, sozinhos, já resolviam seus problemas. Depois outras quantidades (três, quatro, etc.) foram sendo incorporadas. A idéia do zero só surgiu mais tarde.  Números utilizados para contar formam o conjunto ℕ dos números naturais, definido assim: ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}
  • 5. Prof. Jorge Conjunto dos números inteiros (ℤ)  A soma e o produto de dois naturais são sempre naturais. Mas a diferença de dois naturais nem sempre é natural. Por exemplo, (5 – 2)  ℕ, mas (2 – 5)  ℕ  Subtrações como essa última só são definidas com a introdução dos números inteiros negativos (–1, –2, –3, –4, ...).  A união dos naturais com os inteiros negativos forma o conjunto ℤ dos números inteiros. ℤ = {..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ...}
  • 6. Prof. Jorge Conjunto dos números inteiros (ℤ)  Podemos separar os inteiros em três categorias:  Os positivos: 1, 2, 3, 4, ...  O zero: 0  Os negativos: –1, –2, –3, –4, ...  De maneira geral, se k é um número inteiro, o número –k também é inteiro.  Dizemos que k e –k são simétricos ou opostos.
  • 7. Prof. Jorge Conjunto dos números inteiros (ℤ)  Simetria em relação ao zero. 0 -1 -2 -3 -4 1 2 4 3
  • 8. Prof. Jorge Exemplo  De dois inteiros simétricos k e –k, não-nulos, qual é o positivo? Qual o negativo?  Dois inteiros simétricos podem ser iguais?  A soma, a diferença, o produto e o quociente de dois inteiros são sempre inteiros?
  • 9. Prof. Jorge Conjunto dos números inteiros (ℤ)  Definem-se, em ℤ, as relações de igualdade e de ordem (desigualdade).  Se p e q são dois inteiros, eles satisfazem uma, e somente uma, das seguintes relações:  p = q (p é igual a q);  p < q (p é menor que q);  p > q (p é maior que q). → 3 – 5 = 2 → –5 < –1 < 0 < 3 → 7 > 2 > 0 > –4
  • 10. Prof. Jorge Observação  Certos subconjuntos de ℕ e ℤ são definidos por meio de desigualdades. No caso, devemos estar atentos ao universo indicado.  Exemplos  A = {x  ℕ / x < 4} → A = {0, 1, 2, 3}.  B = {x  ℤ / –3 ≤ x < 2} → B = {–3, –2, –1, 0, 1}.  C = {x  ℤ / x ≥ –2} → C = {–2, –1, 0, 1, ...}.
  • 11. Prof. Jorge Observação  Os conjuntos numéricos podem vir acompanhados de certos símbolos, que têm a função de excluir, dele, determinados números. Veja:  O símbolo asterisco (*) exclui o zero;  O símbolo mais (+) exclui os negativos;  O símbolo menos (–) exclui os positivos.
  • 12. Prof. Jorge Observação  Quando colocamos os inteiros em ordem crescente, valem os conceitos de antecessor e sucessor. O antecessor de 8 é o 7 e o sucessor de 8 é o 9. Identifique, entre as sentenças a seguir, as que são verdadeiras.  O antecessor de –6 é –5 ( ).  Se p é inteiro, seu sucessor é (p + 1) e seu antecessor (p – 1) ( ).  Se p, é par e q ímpar, então (p + 1).q é impar ( ).  Se p é par e q é ímpar, então (p + q).(q + 1) é par ( ).  No conjunto dos naturais, 0 não tem antecessor ( ).
  • 13. Prof. Jorge Conjunto dos números racionais (ℚ)  A necessidade de operar com grandezas que nem sempre podem ser representadas por números inteiros e, consequentemente exigem subdivisões levou à criação dos números fracionários: 3 5 , 8 7 , 1 10 , etc.  Divisões como essas são definidas com a introdução do conceito de número racional.
  • 14. Prof. Jorge Conjunto dos números racionais (ℚ)  Todo quociente p/q da divisão de um inteiro p por um inteiro q (q ≠ 0) é chamado de número racional.  Veja a definição do conjunto ℚ dos números racionais. ℚ = {x/x = p/q; p, q  ℤ, q ≠ 0}
  • 15. Prof. Jorge Exemplo  São racionais os seguintes números 8 2 = 4  (inteiro) 3 7  (fracionário de termos inteiros) –3 8 = –0,375  (decimal exato) 5 9 = 0,555...  (dízima periódica)
  • 16. Prof. Jorge Conjunto dos números racionais (ℚ)  Em resumo, são números racionais  Os números inteiros;  Os números fracionários;  Os decimais exatos;  As dízimas periódicas.
  • 17. Prof. Jorge Transformando decimais exatos em frações  Um número decimal exato é sempre igual a uma fração, cujo denominador é uma potência de base 10 e expoente natural.  Exemplos 0,35 = 35 102 = 35 100 = 7 20 –1,8 = –18 101 = –18 10 = –9 5
  • 18. Prof. Jorge Transformando decimais periódicos em frações  Numa dízima periódica, o grupo de algarismos que se repete é chamado período da dízima. Por exemplo na dízima 23, 4727272..., o período é 72.  A fração que dá origem a uma dízima é a sua geratriz.
  • 19. Prof. Jorge Exemplos  Achar a fração geratriz da dízima periódica 0,424242... Suponhamos (1) x = 0,424242... 100 . x = 100 . 0,424242... 100x = 42,4242... ⇒ ⇒ (2) subtraindo (2) – (1), membro a membro 100x = 42,4242... – x = 0,424242... 99x = 42 ⇒ x = 42 99 = 14 33
  • 20. Prof. Jorge Exemplos  Encontrar a fração geratriz da dízima periódica 4,73333... Suponhamos (1) x = 4,73333... 10 . x = 10 . 4,73333... 10x = 47,3333... ⇒ ⇒ (2) subtraindo (2) – (1), membro a membro 10x = 47,33333... – x = 4,73333... 9x = 42,6 ⇒ 90x = 426 ⇒ x = 426 90 = 71 15
  • 21. Prof. Jorge Conjunto dos números racionais (ℚ)  Podemos representar os números racionais por pontos pertencentes a uma reta orientada, bastando para isso fazer subdivisões convenientes no eixo dos inteiros. 0 -1 -2 -3 1 2 3 0,333... 0,6 –5/3 1,5 –6/5
  • 22. Prof. Jorge Conjunto dos números reais (ℝ)  Vimos anteriormente, que os únicos números decimais racionais são os exatos e as dízimas periódicas.  Existirão números decimais que não sejam exatos nem dízimas? Ou seja, números decimais não- racionais?
  • 23. Prof. Jorge Conjunto dos números reais (ℝ)  Veja a figura a seguir. Ela mostra um triângulo retângulo cujos catetos medem 1 unidade. Veja o cálculo de sua hipotenusa. x 1 1 x2 = 12 + 12 x2 = 2 x = √2  Extraindo a raiz quadrada de 2 nos levará ao número 1,41421356237... que não é racional.
  • 24. Prof. Jorge Conjunto dos números reais (ℝ)  Números com √2 são chamados de números irracionais. Sua representação decimal não é exata e nem periódica.  De modo geral, número irracional é todo número que, escrito na forma decimal, é infinito e não- periódico. Veja alguns exemplos:  √3 = 1,73205080...  3√5 = 1,70099759...   = 3,141592653...  0,202202220...
  • 25. Prof. Jorge Você sabia?  que  é aproximadamente 3,14159265358979323846264338327950288419716 939937510582097494459230781640628620899862 803482534211706798214808651328230664709384 460955058223172535940812848111745028410270 193852110555964462294895493038196442881097 566593344612847564823378678316527120190914 564856692346034861045432664821339360726024 91412737245870066…?
  • 26. Prof. Jorge Conjunto dos números reais (ℝ)  A reunião dos racionais com os irracionais resulta no conjunto dos números reais. Ele é a partir de agora, o nosso universo numérico. ℝ = {x/x é racional ou irracional}
  • 27. Prof. Jorge Visão geral dos conjuntos numéricos  No nosso estudo você deve ter notado como os conjuntos numéricos ℕ, ℤ, ℚ e ℝ foram sendo construídos. Na verdade, cada um deles amplia o anterior, com acréscimo de novos tipos de números. ℕ ℤ ℚ ℝ + Inteiros negativos + racionais fracionários + irracionais
  • 28. Prof. Jorge Visão geral dos conjuntos numéricos  Veja sua representação por diagrama. Inteiros negativos racionais fracionários irracionais ℕ ℤ ℚ ℝ
  • 29. Prof. Jorge O Números reais como pontos da reta  O conjunto ℝ dos números reais pode ser colocado em correspondência com o conjunto dos pontos de uma reta. Para isso definimos  Um sentido positivo, indicado pela seta;  Um ponto O, chamado origem, associado ao zero;  uma unidade de medida arbitrária. 1 u  A esta reta, damos o nome de reta real ou eixo real;
  • 30. Prof. Jorge Números reais como pontos da reta  Na reta da figura marcamos os pontos O(0), A(1), B(–3,5), C(4) e D(–2). O 0 A C B D 1 4 –2 –3,5  Na representação: A(1), 1 é a abscissa ou a coordenada do ponto A;  Em geral: Escrevemos P(x) para indicar que o ponto P está associado ao número x.
  • 31. Prof. Jorge Números reais como pontos da reta  A reta estabelece uma ordenação para os números reais, expressas por relações de desigualdade. Sendo a e b dois reais distintos, temos:  a < b (a é menor que b) significa que, na reta real, a está à esquerda de b.  a > b (a é maior que b) significa que, na reta real, a está à direita de b.
  • 32. Prof. Jorge Números reais como pontos da reta  Na reta real da figura a seguir, estão representados os números reais 0, p e q. O 0 q p Podemos escrever, por exemplo:  p < 0 (p é negativo)  q > 0 (q é positivo)  p < 0 < q (0 está entre p e q)
  • 33. Prof. Jorge Observação  A relação a ≤ b significa que (a < b ou a = b) e a relação a ≥ b indica que (a > b ou a = b).  a ≤ b (a é menor que ou igual a b)  a ≥ b (a é maior que ou igual a b)  Exemplos  5 ≥ 3 (5 é maior ou igual a 3)  –2 ≤ 1 (–2 é menor ou igual a 1)
  • 34. Prof. Jorge O C b a Exemplos  A figura mostra a reta real, em que O é a origem. São dados os pontos A(a) e B(b) e sabe-se que OA = OC. A B a) Quais são as abscissas de dos pontos O e C. b) Complete os pontilhados com os sinais de desigualdade > ou <. a .... 0 –a .... 0 a + b .... 0 a2 .... 0 b .... 0 –b .... 0 ab .... 0 –b .... a 0 e –a < > > > > < < <
  • 36. Prof. Jorge 2 –3 Intervalos reais  Considere os conjuntos A = {x  ℤ /–3 ≤ x < 2} e B = {x  ℝ /–3 ≤ x < 2}. É verdade que A = B?  O conjunto A tem apenas os elementos –3, –2, –1, 0 e 1, enquanto o conjunto B tem infinitos elementos, dentre os quais estão os elementos de A.  O conjunto A pode ter seus elementos representados na reta real, delimitando-se uma parte dessa reta. veja
  • 37. Prof. Jorge Intervalos reais  Muitas vezes trabalhamos com determinados subconjuntos de ℝ (partes da reta), denominados intervalos reais. Em geral eles são definidos por desigualdades.  Suponhamos dois números reais a e b tais que a < b. Os subconjuntos de ℝ definidos a seguir são chamados de intervalos reais de extremos a e b.
  • 38. Prof. Jorge b a Intervalos reais – limitados  Intervalo fechado a, b.  Representações: [a, b] = {x  ℝ /a ≤ x ≤ b} Na reta real: b a  Intervalo aberto a, b.  Representações: ]a, b[ = {x  ℝ /a < x < b} Na reta real:
  • 39. Prof. Jorge b a Intervalos reais – limitados  Intervalo fechado em a e aberto em b.  Representações: [a, b[ = {x  ℝ /a ≤ x < b} Na reta real: b a  Intervalo aberto em a e fechado em b.  Representações: ]a, b] = {x  ℝ /a < x ≤ b} Na reta real:
  • 40. Prof. Jorge Observação  Observe que cada intervalo inclui todos os reais entre a e b; para os extremos a e b, temos:  inclusão do extremo  fechado  bolinha cheia (•)  colchetes normais [ ].  exclusão do extremo  aberto  bolinha vazia (o)  colchetes invertidos ] [.
  • 41. Prof. Jorge a Intervalos reais – ilimitados  Intervalo de a fechado até +.  Representações: [a, +[ = {x  ℝ / x ≥ a} Na reta real: a  Intervalo de a aberto até +.  Representações: ]a, +[ = {x  ℝ /x > a} Na reta real:
  • 42. Prof. Jorge a Intervalos reais – ilimitados  Intervalo de – até a fechado.  Representações: ]–, a] = {x  ℝ / x ≤ a} Na reta real: a  Intervalo de – até a aberto.  Representações: ]–, a[ = {x  ℝ /x < a} Na reta real:
  • 43. Prof. Jorge 5 –3 Exemplos  Vamos analisar, em detalhes, o intervalo real A = [–3, 5[.  Temos um intervalo fechado em –3 e aberto em 5;  Representa todos os reais entre –3 e 5;  Inclui o extremo –3 e exclui o extremo 5. A = {x  ℝ / –3 ≤ x < 5} Note que: –3  A; 4,99  A; 5  A
  • 44. Prof. Jorge Exemplos  Vamos analisar, agora, o intervalo B, representado na reta real.  temos um intervalo aberto de 2 a +;  estão indicados todos os reais maiores que 2;  o extremo 2 está excluído; B = {x  ℝ / x > 2} Note que: 0  B; 2  B; 2,001  B; 1035  B 2
  • 46. Prof. Jorge Operando com intervalos reais  Podemos efetuar, com intervalos, as operações usuais com conjuntos.  A  B  A interseção B: conjunto dos elementos comuns a A e B;  A  B  A união B: conjunto dos elementos que pertencem a pelo menos um dos conjuntos A ou B;  A – B  A menos B: conjunto dos elementos que pertencem a A e não pertencem a B.  Na prática, operações que envolvem intervalos são efetuadas a partir da representação na reta real.
  • 47. Prof. Jorge –2 5 3 3 5 Exemplo  Dado os intervalos A = ]–2, 5] e B = ]3, +[, obter A  B, A  B e A – B.  Cálculo de A  B. A = ]–2, 5] B = ]3,+[ A ⋂ B = ]3, 5]
  • 48. Prof. Jorge –2 5 3 –2 Exemplo  Dado os intervalos A = ]–2, 5] e B = ]3, +[, obter A  B, A  B e A – B.  Cálculo de A  B. A = ]–2, 5] B = ]3,+[ A  B = ]–2, +[
  • 49. Prof. Jorge –2 5 3 –2 3 Exemplo  Dado os intervalos A = ]–2, 5] e B = ]3, +[, obter A  B, A  B e A – B.  Cálculo de A – B. A = ]–2, 5] B = ]3,+[ A ⋂ B = ]–2, 3]
  • 50. Prof. Jorge Exemplos  Complete o quadro abaixo. {x  ℝ; x ≥ 3} [3,+[ {x  ℝ; –7 ≤ x < 4} [–7, 4[ {x  ℝ; –2 ≤ x ≤ ½} [–2, ½] {x  ℝ; x > –1} ]–1, +[ {x  ℝ; –5 < x ≤ 2} ]–5, 2] {x  ℝ; x ≤ 5} ]–, 5] Subconjunto de ℝ Representação na reta intervalo 5 2 –5 –1 ½ –2 4 –7 3
  • 51. Prof. Jorge Exemplos  Chama-se amplitude de um intervalo real limitado e fechado a medida de seu comprimento na reta real, ou ainda, a distância entre seus extremos. a) Qual é a amplitude dos intervalos [2, 5] e [–3, 4]? b) Sendo a e b reais, com a < b, qual é a amplitude do intervalo [a, b]? c) Escreva todos os intervalos fechados de amplitude 4, sendo –1 um de seus extremos. 3 e 7 b – a [–5, –1] e [–1, 3]
  • 52. Prof. Jorge Exemplos  Escreva dois intervalos A e B, limitados, aos quais pertença o real  e não pertençam os reais 3 e 4. Escreva, também, um intervalo limitado C, de amplitude 1,5 e ao qual pertençam dois números primos. A = ]3, ] e B = [, 4[ C = [2; 3,5]