O documento discute os procedimentos para recebimento de materiais em canteiros de obras, incluindo descarga, verificação de quantidade e qualidade, testes, armazenagem e distribuição. É destacado o fluxograma geral do processo e os principais serviços relacionados ao almoxarifado.
1. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 1Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Recebimento de
Materiais no
Canteiro de Obras
2. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 2Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Descarga
Recebimento e Identificação
Verificação da Quantidade
e Qualidade
Testes Decisão de aceite ou
devolução ao fornecedor
Armazenagem Inventário
Separação das requisições
de material
Distribuição
FLUXOGRAMA GERAL:
3. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 3Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Serviços de grande interação
com o almoxarifado
4. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 4Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Principais atribuições do almoxarifado:
• Receber para guarda e proteção os materiais
adquiridos pela empresa
• Entregar os materiais mediante requisições autorizadas
aos usuários da empresa
• Manter atualizados os registros necessários
5. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 5Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Principais atribuições do almoxarifado:
A Qualquer momento:
• Quantidades de materiais e ferramentas a disposição
• Localização
• Compras em processo de recebimento
• Devoluções ao fornecedor
• Compras recebidas e aceitas
6. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 6Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Principais atribuições do almoxarifado:
Recebimento
Armazenagem
Distribuição
Atividades Gerais
7. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 7Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Recebimento
• Compreende desde a recepção do material na
entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques
Principais atribuições do almoxarifado:
Conferência
Quantitativa
Conferência
Qualitativa
8. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 8Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Recebimento
Principais atribuições do almoxarifado:
4 fases
Entrada de materiais
Conferência quantitativa
Conferência Qualitativa
Regularização
• Recepção do veículo
• Triagem da documentação
• Verificação: Autorizado e programado ou não
• Encaminhamento para o setor de descarga
Verificação se a quantidade
declarada pelo fornecedor na
nota fiscal corresponde a
recebida.
9. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 9Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Recebimento
Principais atribuições do almoxarifado:
4 fases
Entrada de materiais
Conferência quantitativa
Conferência Qualitativa
Regularização
• Recepção do veículo
• Triagem da documentação
• Verificação: Autorizado e programado ou não
• Encaminhamento para o setor de descarga
Exame dos seguintes itens:
• Características dimensionais
• Características específicas
• Restrições de especificação
10. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 10Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Recebimento
Principais atribuições do almoxarifado:
Recusa do Recebimento
• Anotações no canhoto da Nota Fiscal
• Citar as circunstâncias que motivaram a recusa
Desse modo, a Nota Fiscal estará própria para acompanhar
a mercadoria em retorno ao estabelecimento fornecedor
11. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 11Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Recebimento
Principais atribuições do almoxarifado:
Recusa do Recebimento
• Os critérios de recebimento do material pedido deve estar
muito claros no pedido de compra.
• Documento que oficializa o pedido
• Informa a quantidade e especificações dos produtos solicitados.
• Esclarece o critério de aceite do material
12. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 12Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Procedimento por material:
13. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 13Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Cimento Portland
Nome técnico Sigla Classes Norma
Comum CPI 25; 32; 40 NBR 5732
Comum com adição CPI-S 25; 32; 40 NBR 5732
Composto com escória CPII-E 25; 32; 40 NBR 11578
Composto com pozolana CPII-Z 25; 32; 40 NBR 11578
Composto com fíler CPII-F 25; 32; 40 NBR 11578
Alto forno CPIII 25; 32; 40 NBR 5735
Pozolânico CPIV 25; 32 NBR 5736
Alta resistência Inicial CPV-ARI --- NBR 5733
Tipos de cimento Portland
*Podem receber a sigla RS
14. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 14Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Cimento Portland
Informações no Saco:
• Tipo de cimento
• Classe de resistência do cimento
• Fabricante
• Número da norma correspondente
• Massa líquida do produto
• Data de ensacamento
Recebimento:
15. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 15Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Verificação de Quantidade:
• Contagem de sacos
• Pesagem de caminhão carregado e descarregado
Cimento Portland
Alternativa:
Pesar 10 sacos escolhidos aleatoriamente e somar seu peso, que deve ser
maior do que 500 kg.
Caso contrário, pesar mais 20 sacos e avaliar junto com os anteriores,
tendo o resultado total que superar 1500 kg.
Recebimento:
16. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 16Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Verificação Visual:
Verificar a existência de:
• Sacos furados ou rasgados
• Molhados
• Cimento empedrado
• Verificar a existência do selo ABCP ou do INMETRO
Cimento Portland
Recebimento:
17. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 17Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Amostragem:
Lote: Quantidade de sacos de cimento do mesmo tipo
entregues por um caminhão (até 30 toneladas)
Tamanho do lote
recebido
Tamanho da
amostra
Número de sacos defeituosos
Aceitar Rejeitar
Até 90 sacos 5 sacos Até 1 2 ou mais
De 91 a 150 sacos 8 sacos Até 2 3 ou mais
De 151 a 500 sacos 13 sacos Até 3 4 ou mais
Cimento Portland
Critério de aceitação 1:
Recebimento:
18. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 18Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Amostragem:
Lote: Quantidade de sacos de cimento do mesmo tipo
entregues por um caminhão (até 30 toneladas)
Cimento Portland
Critério de aceitação 2:
Exame visual saco a saco separando os defeituosos e
mandando-os de volta para a fábrica.
Negociar abatimento na nota fiscal ou entrega de novos
sacos.
Recebimento:
19. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 19Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• Local fechado
• Protegido da umidade
• Sobre estrado ou assoalho de madeira
• As pilhas não devem ter contato com a parede (dist. 20 cm)
Armazenamento:
Cimento Portland
20. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 20Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Armazenamento:
• Empilhamento ideal = 10 sacos
• Organizar o depósito para que cimento mais antigo seja
consumido antes do mais novo
• Separar as pilhas por tipo de cimento
Cimento Portland
21. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 21Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Cimento Portland
Aconselha-se usar o material
recebido em um prazo de 30 dias.
22. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 22Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Areias para argamassas e concreto
Verificação Visual:
• Coloração da areia (Areia muito escuras podem significar
contaminação com materia orgânica)
• Cheiro (cheiro muito forte pode indicar excesso de materia
orgânica)
• Granulometria
Recebimento:
Fina Média Grossa
Reboco Emboço Chapisco
NBR 7200
23. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 23Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Areias para argamassas e concreto
Verificação Visual:
• Torrões de argila
• Pedaços de madeira
• Plantas
Recebimento: NBR 7200
24. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 24Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Areias para argamassas e concreto
Verificação de Quantidade:
O volume deve ser conferido.
Como?
Recebimento: NBR 7200
25. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 25Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Areias para argamassas e concreto
Verificação de Quantidade:
O volume deve ser
conferido.
Recebimento: NBR 7200
26. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 26Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Areias para argamassas e concreto
O volume (V) deve ser conferido.
LC
hhhhh
V
5
54321
C
L
Verificação de Quantidade:
Recebimento: NBR 7200
27. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 27Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• Deve ser mantida em local confinado
• Separadas por tipo e granulometria
• Sem contato com o solo (caso isso ocorra, não usar o
material da base)
• Locais com alta incidência de chuvas – cobrir com lona para
evitar a saturação
• Próximo a central de produção de argamassa
• Baias separadas para cada granulometria
Areias para argamassas e concreto
Armazenamento: NBR 7200
28. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 28Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Portas de madeira para edificações
NBR 8542
As portas não devem apresentar defeitos
sistêmicos relativos a aspecto superficial
(presença de nós, manchas e
irregularidades) dimensões, esquadro e
planeza.
Recebimento:
29. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 29Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Portas de madeira para edificações
NBR 8542
Devem dispor de reforço para fixação de
fechadura e dobradiças e atender as
exigências de impacto de corpo mole e
fechamento brusco.
Recebimento:
30. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 30Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Portas de madeira para edificações
NBR 8542
Verificações de aspecto visual:
Devem ser realizadas em todos os elementos no momento
do armazenamento ou em 20 peças (dependendo do
tamanho do lote)
Recebimento:
31. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 31Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Portas de madeira para edificações
NBR 8542
Verificações dimensionais:
Devem ser realizadas em todos os elementos ou em 20
peças (dependendo do tamanho do lote)
Recebimento:
Dimensão nominal Tolerância
Espessura = 3,5 ou 4,5 cm ± 1 mm
Largura ± 3 mm
Altura ± 5 mm
32. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 32Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Portas de madeira para edificações
Verificações dimensionais e aspecto visual:
Recebimento:
• Aceitar o lote se no máximo 5 das 20 portas apresentarem-se
defeituosas.
• Caso contrário, fazer a verificação em todas as portas e
separar as defeituosas para devolução ao fornecedor.
33. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 33Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Portas de madeira para edificações
Recebimento: Impacto de
Corpo mole
Procedimento:
Observação: Este ensaio deve ser feito em uma porta de cada
modelo usado pela construtora e antes da compra ser efetuada.
35 cm
1 - Submeter a porta no CG de sua face interna
a 4 impactos de corpo mole produzidos por um
saco cilíndrico de couro ou plástico, cheio de
areia e pó de serragem.
70 cm
40 kg
34. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 34Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Centro de
gravidade
H
Ponto de Fixação
Corda
Portas de madeira para edificações
Recebimento: Impacto de
Corpo mole
35. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 35Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Portas de madeira para edificações
Recebimento: Impacto de
Corpo mole
Procedimento:.
35 cm
Impactos: 3 impactos com altura de 30 cm + 1 com altura de 60 cm.
70 cm
40 kg
2 – Repetir o procedimento para a face externa.
3 – Examinar a integridade das faces a porta, do
batente e as manobras usuais de fechamento.
36. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 36Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Portas de madeira para edificações
Recebimento: Fechamento
Brusco
Procedimento:
Observação: Este ensaio deve ser feito em uma porta de cada
modelo usado pela construtora e antes da compra ser efetuada.
1 – Abrir a porta até um ângulo
de 60º, utilizando um gabarito
de madeira ou metálico.
60º
Batente
Vista superior
37. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 37Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Peso de 15 kg
Roldana
Portas de madeira para edificações
Recebimento: Fechamento
Brusco
2 – Fechar a porta bruscamente com uma força
padronizada de 150 N. Ângulo de abertura
inicial da porta de 60º.
Procedimento:
38. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 38Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Peso de 15 kg
Roldana
Portas de madeira para edificações
Recebimento: Fechamento
Brusco
3 – Repetir a operação por 10 vezes e
verificar os danos causados à porta e
ao batente após cada impacto.
Procedimento:
39. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 39Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Portas de madeira para edificações
Recebimento:
Impactos de corpo mole e fechamento brusco:
As portas submetidas a estes ensaios não devem apresentar
danos estruturais ou que prejudiquem as manobras normais
de abertura e fechamento.
40. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 40Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Portas de madeira para edificações
Armazenamento:
Caibros de
sustentaçãoChapa de compensado
de 12mm
Piso nivelado
Montagem da estrutura
41. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 41Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Portas de madeira para edificações
Armazenamento:
Piso nivelado
1,5 m
Altura das pilhas
Local coberto e fechado
42. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 42Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Aço carbono:
Classificação:
• Barras: 5 mm
• Fios 10 mm
NBR 7480/96 – Barras e
fios de aço destinados a
armaduras para concreto
armado
43. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 43Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Aço carbono:
Classificação:
• Barras: CA-25 e CA-50
• Fios: CA-60
CA = Aço destinado ao
Concreto Armado
25, 50 e 60 = Valor da resistência
44. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 44Prof. Dr. Marcelo Medeiros
BARRAS (CA-25 OU CA-50) FIOS (CA-60)
Diâmetro
nominal (mm)
Massa linear
nominal (kg/m)
Diâmetro
nominal (mm)
Massa linear
nominal (kg/m)
5,0 0,154 3,4 0,071
6,3 0,245 4,2 0,109
8,0 0,395 5,0 0,154
10,0 0,617 6,0 0,222
12,5 0,963 7,0 0,302
16,0 1,578 8,0 0,395
20,0 2,466 9,5 0,558
22,0 2,984 10,0 0,654
25,0 3,853 --- ---
32,0 6,313 --- ---
Aço carbono:
45. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 45Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Aço carbono:
Conferir:
• Tipo de material X Nota fiscal
• Quantidade nota X recebido
• Etiqueta de identificação (cada rolo ou feixe)
Recebimento:
46. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 46Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Aço carbono:
A etiqueta de identificação deve informar:
• Fabricante
• Categoria do aço (CA-25; CA-50; CA-60)
• Diâmetro nominal
Recebimento:
Para barras com > 10 mm é obrigado que a marca do
fabricante esteja estampada em relevo nas barras
47. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 47Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Aço carbono:
Verificação de Quantidade:
• Contagem de barras e rolos
• Não aceitar barras menores do que 11 m
• Pesagem de caminhão carregado e descarregado
Recebimento:
48. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 48Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Aço carbono:
Verificação Visual:
Verificar a existência de:
• Oxidação em excesso
• Homogeneidade na cor
• Presença de dobras
Recebimento:
49. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 49Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• Sobre pontaletes
• Sem contato direto com o solo
• Local coberto (de preferência)
• Separação por tipo de barra e bitola
• Próximo do local de trabalho
OBSERVAÇÃO: Planejar o local de armazenamento para evitar a
necessidade de estocagem em calçadas públicas e interferências
com outros serviços da obra.
Aço carbono:
Armazenamento:
50. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 50Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Telas de aço soldadas:
NBR 7481
Composta por fios que
atendem a NBR 7480
São confeccionadas de aço de entre 3 e 12,5 mm
51. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 51Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Telas de aço soldadas:
• Rolo: L = 2,45 m e comprimento entre 60 e 120 m
• Painéis: L = 2,45 e comprimento entre 4,2 e 6 m
• Podem ser entregues
em rolo ou em painéis
52. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 52Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Telas de aço soldadas:
Anexo a cada tela deve existir uma etiqueta:
Informações:
• Nome do fabricante
• Tipo de aço
• Referência/código da tela
• Área da seção transversal e longitudinal
• Diâmetro das barras/fios
• Espaçamento transversal e longitudinal entre
barras/fios
• Massa por unidade de área (kg/m2)
53. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 53Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Telas de aço soldadas:
Sentido do comprimento
Transversal
Longitudinal
54. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 54Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Telas de aço soldadas:
Sentido do comprimento
Espaçamento
transversal Espaçamento
longitudinal
55. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 55Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Conferir:
• Tipo de tela ou rolo X Nota fiscal
Eventuais diferenças de quantidade devem ser
informadas ao fornecedor para reposição ou desconto
no pagamento
Recebimento:
Telas de aço soldadas:
56. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 56Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Armazenamento:
Telas de aço soldadas:
• As telas devem ser armazenadas separadas por tipo
e com etiqueta de identificação visível.
• Os cuidados de armazenamento recomendados para
o aço apresentados anteriormente valem para este
caso.
57. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 57Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Blocos e tijolos para alvenaria
O que é um tijolo maciço
cerâmico (NBR 7171/83)?
Tijolo que possui todas as
faces plenas de material,
podendo ter rebaixos de
fabricação em uma das faces
de maior área.
O que é um bloco vazado de
solo cimento (NBR 10834/94)?
Componente de alvenaria de
seção transversal útil entre
40% e 80% da seção
transversal total e ...
O que é um bloco cerâmico de
vedação (NBR 15270-1/05)?
Componente da alvenaria de
vedação que possui furos
prismáticos // às faces que os
contêm
O que é um tijolo maciço de
solo cimento (NBR 8491/84)?
Tijolo cujo volume não é inferior
a 85% de seu volume total
aparente e...
O que é um bloco vazado de concreto (NBR 6136/07)?
Bloco de alvenaria cuja área líquida é igual ou inferior a 75% da área bruta.
58. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 58Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Classificação quanto ao material:
Blocos e tijolos para alvenaria
• Cerâmico • Concreto simples
• Sílico-calcário
• Concreto celular
NBR 15270- cerâmico
NBR 6136 - concreto
59. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 59Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Blocos e tijolos para alvenaria
Classificação quanto à resistência:
Área = 200 cm2
Resultado = 4000 kgf
Resistência = 4000/200
10 cm
20 cm
20 cm
Exemplo:
= 20 kgf/cm2
= 2 MPa
60. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 60Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• Blocos de vedação
• Blocos estruturais
Classificação quanto a função:
Blocos e tijolos para alvenaria
61. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 61Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Devem atender a NBR 15270: Blocos cerâmicos para
alvenaria – Terminologia e requisitos
Verificação do
esquadro
Verificação da flecha
ou planeza
Blocos cerâmicos para alvenaria
Recebimento:
62. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 62Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Blocos cerâmicos para alvenaria
Exemplos de dimensões padronizadas (NBR 15270)Verificação das
dimensões
Recebimento:
63. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 63Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Dimensões Tolerância* (mm)
Largura 3 mm
Altura 3 mm
Comprimento 3 mm
Desvio em relação ao esquadro 3 mm
Flecha 3 mm
Blocos cerâmicos para alvenaria
Recebimento:
* Tolerãncia relativa ao resultado médio
64. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 64Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• Blocos de vedação
• Blocos estruturais
- > 3 MPa
Resistência à compressão:
Blocos cerâmicos para alvenaria
Recebimento:
65. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 65Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• Entre 8 % e 22%, estrutural
ou de vedação
Absorção de água:
Blocos cerâmicos para alvenaria
Recebimento:
66. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 66Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Antes da primeira compra deve-se exigir do fabricante um
certificado de ensaio comprovando a conformidade do
produto quanto à Norma (resistência à compressão;
absorção de água e dimensões)
Este certificado deve ser renovado a cada quatro meses,
a fim de manter o fornecedor no cadastro da empresa.
Blocos cerâmicos para alvenaria
Recebimento:
67. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 67Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Blocos cerâmicos para alvenaria
Armazenamento:
• Locais cobertos e protegidos da chuva
• Em pilhas não superiores a 1,5 m de altura
• Próximo ao local de transporte vertical ou de uso
• Se for armazenar em lajes verificar a capacidade
resistente
68. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 68Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Tipos de cal:
Cal Hidratada
CH –I --- Cal hidratada especial
CH – II --- Cal hidratada comum
CH – III --- Cal hidratada com carbonatos
Embalagens: 20 kg
NBR 7175
69. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 69Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Tipos de cal:
Cal Hidratada
NBR 7175
CH I CH II CH III
Anidrido Carbônico (CO2) – Fábrica ≤ 5% ≤ 5% ≤ 13%
Anidrido Carbônico (CO2) – Depósito ou Obra ≤ 7% ≤ 7% ≤ 15%
Óxidos não hidratados ≤ 10% Não exigido ≤ 15%
Exigência Químicas:
70. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 70Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Nos sacos devem constar:
• Tipo de Cal (CH-I; CH-II; CH – III)
• Peso da embalagem;
• Número da Norma a que se refere
• Selo da ABPC
Cal Hidratada
Recebimento:
71. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 71Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Cal Hidratada
Recebimento:
Verificações possíveis na obra:
Teor de RI (resíduo insolúvel) = material inerte
Passo 1: Preparar solução de ácido clorídrico com 10% de
concentração
9 partes
de água + 1 parte de ácido
clorídrico
72. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 72Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Cal Hidratada
Recebimento:
Passo 2: Guardar esta solução em um frasco de vidro tampado
com rolha, em local seguro e muito bem identificado.
Passo 3: Separar uma amostra de 100 g do lote de cal que
esteja sendo entregue.
Verificações possíveis na obra:
Teor de RI (resíduo insolúvel) = material inerte
73. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 73Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Cal Hidratada
Recebimento:
Passo 5: Se menos de 10 % do material ficar acumulado no
fundo (sem dissolver) a amostra passa no teste.
Passo 4: Em um copo de vidro colocar 1 colher de chá da
amostra de 100 g + 50 ml da solução ácida e agitar por 10 min.
Verificações possíveis na obra:
Teor de RI (resíduo insolúvel) = material inerte
74. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 77Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Cal Hidratada
Recebimento:
Verificações possíveis na obra:
Verificação de Quantidade:
• Contagem de sacos
• Pesagem de caminhão carregado e descarregado
igual para
cimento
75. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 78Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Pesar 10 sacos escolhidos aleatoriamente e somar seu peso,
que deve ser maior do que 198 kg. (1% de variação para
baixo)
Caso contrário, pesar mais 20 sacos e avaliar junto com os
anteriores, tendo o resultado total que superar 594 kg.
Cal Hidratada
Recebimento:
Verificações possíveis na obra:
Verificação da massa dos sacos:
76. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 79Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Verificar a existência de:
• Sacos furados ou rasgados
• Molhados
• Cal empedrada
• Verificar a existência do selo ABPC
Cal Hidratada
Recebimento:
Verificações possíveis na obra:
77. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 80Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Exame visual saco a saco separando os defeituosos e
mandando-os de volta para a fábrica.
Negociar abatimento na nota fiscal ou entrega de novos
sacos.
Cal Hidratada
Recebimento:
igual para
cimento
Verificações possíveis na obra:
78. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 81Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Cal Hidratada
Amazenamento:
• Local fechado
• Protegido da umidade
• Sobre estrado ou assoalho de madeira
• As pilhas não devem ter contato com a parece (dist. 20 cm)
igual para
cimento
79. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 82Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• Empilhamento ideal = 20 sacos
• Organizar o depósito para que a cal mais antiga seja
consumida antes da mais nova
• Separar as pilhas por tipo de cal
Cal Hidratada
Amazenamento:
80. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 83Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Aconselha-se usar o material
recebido em um prazo de 6 meses.
Cal Hidratada
81. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 84Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Argamassa industrializada
Tipo Resistência à compressão aos 28 dias
I 0,1 MPa e < 4 MPa
II 4 MPa e < 8 MPa
III 8
Tipos
82. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 85Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Informações no Saco:
• Campo de aplicação
• Identificação
• Fabricante
• Número da norma correspondente
• Massa líquida do produto
• Data de ensacamento e validade
Argamassa industrializada
Recebimento:
83. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 86Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Verificação de Quantidade:
• Contagem de sacos
• Pesagem de caminhão carregado e
descarregado
Verificação Visual:
Verificar a existência de:
• Sacos furados ou rasgados
• Molhados
• Argamassa empedrada
• Verificar a existência do selo ABCP ou do INMETRO
Argamassa industrializada
Recebimento:
84. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 87Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Amostragem:
Lote: Quantidade de sacos de argamassa do mesmo tipo
entregues por um caminhão (até 30 toneladas)
Tamanho do lote
Tamanho da
amostra
Número de sacos defeituosos
Aceitar Rejeitar
Até 90 sacos 5 sacos Até 1 2 ou mais
De 91 a 150 sacos 8 sacos Até 2 3 ou mais
De 151 a 500 sacos 13 sacos Até 3 4 ou mais
Argamassa industrializada
85. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 88Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• Empilhamento ideal = 15 sacos
• Organizar o depósito para que os sacos mais antigos sejam
consumidos antes dos mais novos
• Separar as pilhas por tipo de argamassa
Argamassa industrializada
Armazenamento:
86. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 89Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• Local fechado
• Protegido da umidade
• Sobre estrado ou assoalho de madeira
• As pilhas não devem ter contato com a parece (dist. 20 cm)
Argamassa industrializada
Armazenamento:
87. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 90Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Concreto Usinado
Verificar se o concreto
que está sendo entregue,
está de acordo com o
pedido.
88. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 91Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Confira no documento de
entrega:
Volume do concreto;
Classe de agressividade;
Abatimento (slump-test);
Resistência característica do
concreto à compressão (fck);
Consumo de cimento/m³;
Aditivo, quando solicitado;
Número do lacre
Concreto Usinado
89. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 92Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Comparar o número do lacre com o
especificado na nota fiscal
Fica na traseira do caminhão, travando
a abertura da bica de concreto
Concreto Usinado
90. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 93Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Avaliar se a quantidade de água
existente no concreto está
compatível com as especificações,
não havendo falta ou excesso de
água.
Concreto Usinado
Antes da descarga do caminhão-betoneira:
Por quê?
91. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 94Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• Sua falta dificulta a aplicação do
concreto, criando “ninhos” de
concretagem.
• Seu excesso, embora facilite a
aplicação do concreto, diminui
consideravelmente sua resistência.
Concreto Usinado
Água:
92. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 95Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• Não adivinhe o índice de
abatimento do concreto.
• Coletar cerca de 30 l
de concreto
Concreto Usinado
Consistência:
93. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 96Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• Durante o trajeto da central dosadora até a obra é comum
ocorrer perda na consistência do concreto devido às
condições climáticas - temperatura e umidade relativa do
ar.
• Parte da água da mistura deve ser reposta na obra
compensando a perda por evaporação durante o trajeto.
Concreto Usinado
Consistência:
94. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 97Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• As regras para a reposição de água perdida por
evaporação são especificadas pela NBR 7212 (Execução
de Concreto Dosado em Central).
• Para isso, utiliza-se o ensaio de abatimento (slump-test),
bastante simples e de fácil execução.
Concreto Usinado
Consistência:
95. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 98Prof. Dr. Marcelo Medeiros
• É permitida a reposição de água perdida durante o transporte.
• (Regra geral): a adição de água não deve ultrapassar a
medida do abatimento solicitada pela obra e especificada no
documento de entrega do concreto.
Concreto Usinado
Consistência:
96. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 100Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Depois do concreto ser aceito por meio do
ensaio de abatimento, deve-se coletar uma
amostra que seja representativa para o
ensaio de resistência.
Concreto Usinado
97. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 101Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Não é permitido retirar amostras, tanto no princípio
quanto no final da descarga da betoneira;
Concreto Usinado
98. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 102Prof. Dr. Marcelo Medeiros
A amostra deve ser colhida no terço médio
do caminhão-betoneira;
Concreto Usinado
A coleta deve ser feita cortando-se o fluxo de
descarga do concreto, utilizando-se para isso um
recipiente ou carrinho-de-mão;
99. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 103Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Nos corpos de prova (100 mm x 200 mm) são aplicados 15 golpes em
cada camada, totalizando duas camadas iguais e sucessivas.
Concreto Usinado
Deixar os corpos-de-prova nos moldes, sem sofrer perturbações e em
temperatura ambiente por 24 horas;
100. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 104Prof. Dr. Marcelo Medeiros
Após este período deve-se identificar os corpos-de-prova e transferi-
los para o laboratório, onde serão rompidos para atestar sua
resistência.
Concreto Usinado
101. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 105Prof. Dr. Marcelo Medeiros
No dia anterior (Obra):
Verificar o acesso para caminhões
Observar se as ferramentas já estão amarradas
Conferir o travamento das fôrmas e seu escoramento
Providenciar a ligação dos vibradores
Concreto Usinado
102. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 106Prof. Dr. Marcelo Medeiros
No dia da concretagem (Obra):
Verificar o umedecimento das fôrmas
Equipe dimensionada e pronta para execução dos serviços
Checar vibradores novamente
Concreto Usinado
103. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 107Prof. Dr. Marcelo Medeiros
104. Disciplina: Construção Civil 1Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
Grupo de Materiais de Construção 110Prof. Dr. Marcelo Medeiros
BIBLIOGRAFIA
SOUZA, R.; TAMAKI, M. R. Especificação e Recebimento de Materiais de
Construção. O nome da rosa, 2001, São Paulo, p. 101.
RIPPER, E. Manual Prático de Materiais de Construção: Recebimento,
Transporte interno, estocagem, manuseio e aplicação. 1995, São Paulo,
Pini, p. 252.
Roberto de Souza, Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de
Obras. 1996, São Paulo, Pini, p. 275.