SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
Cegos e o elefante.ppt
1. A história dos sete homens
sábios e o elefante
A história dos sete homens sábios e um elefante
teve origem no subcontinente indiano.
Diz a lenda que numa cidade viviam sete sábios
cegos, que davam conselhos a todas as pessoas,
que os consultavam, para resolver seus
problemas.
2. Os homens eram amigos, mas mantinham uma
competitividade acirrada, e acabavam sempre
por discutir o tempo todo, para ver quem era o
mais sábio.
Um dia, depois de uma conversa cansativa sobre
a Verdade, o sétimo sábio aborreceu-se e
resolveu ir embora, e disse aos amigos:
3. – Somos homens cegos e talvez possamos ouvir
e entender melhor que as outras pessoas a
verdade da vida.
Mas vocês ficam a discutir como se quisessem
ganhar uma aposta, um jogo.
Estou cansado dessa competição!
Vou-me embora.
4. Um dia, um comerciante chegou à cidade
montado num belo elefante africano.
As pessoas nunca tinham visto um animal
daquele porte, nem mesmo os sábios cegos, e
todos saíram à rua para vê-lo.
5. Os cegos rodearam o elefante para o tocar e o
primeiro sábio apalpou a barriga do animal e
disse:
– É muito parecido com uma parede!
6. O segundo sábio, tocou nas suas presas e
corrigiu-o:
– É muito parecido com uma lança!
7. O terceiro sábio, que segurava a tromba do
elefante, retruquiu:
– É muito parecido com uma cobra!
8. A mão do quarto sábio acariciava o joelho do
elefante, e o sábio contestou:
– É muito parecido com uma árvore!
9. O quinto sábio gritou, quando mexia nas orelhas
do elefante:
– É muito parecido com um abano!
10. O sexto sábio irritado rebateu:
– Estão todos errados! O elefante é muito
parecido com uma corda! – disse ele, tocando na
pequena cauda do elefante.
11. E, alvoroçados, os seis sábios ficaram a discutir.
Até que o sétimo sábio cego, descendo das
montanhas, apareceu conduzido por uma criança.
12. Ao ouvir a contenda, pediu ao menino que
desenhasse no chão a figura do elefante.
Quando apalpou os contornos do desenho,
percebeu que todos os sábios estavam certos e
iludidos ao mesmo tempo.
13. Agradeceu ao menino e afirmou:
– É assim que os homens se comportam perante
a verdade. Pegam apenas numa parte e pensam
que é o todo, e assim, continuam tolos!
(história adaptada de Heloisa Prieto e John Godfrey Saxe)
14.
15. • Passaram a discutir como a versão de cada um
era correta e as dos demais erradas.
• Características comuns do processo de
conhecimento do elefante pelos cegos:
– Limitação sensorial: falta de um sentido, no caso a
visão.
– Limitação exploratória: cada um apalpou apenas
uma parte do animal, não o todo.
– Limitação conclusiva: analogia do que apalpou
com o seu próprio conhecimento.
– Limitação informativa: todos desconsideraram as
informações trazidas pelos demais.
16. • Nenhum deles conheceu o verdadeiro
elefante.
• Mas todos perceberam alguns atributos e
características do elefante.
• No final foi criado um ESQUISOFANTE.