2. Regresso à deriva continental
O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se,
por volta de 1950, quando se começou a analisar os
resultados de estudos não considerados nas discussões
anteriores:
exploração do fundo dos oceanos
magnetismo das rochas.
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3. Exploração dos fundos oceânicos
O desenvolvimento tecnológico
dos
navios
oceanográficos
permitiu recolher dados sobre
a morfologia dos fundos
oceânicos.
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4. Exploração dos fundos oceânicos
Submersível
tripulado
ROV
Mapeamento
por sonar
Perfuração
Observatório
permanente
A exploração oceânica, melhorou profundamente o
nosso conhecimento sobre os fundos dos oceanos e a sua
expansão.
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5. Exploração dos fundos oceânicos
Sabemos agora que a maioria dos processos
geológicos que ocorrem na terra estão ligados,
diretamente ou indiretamente, à dinâmica dos
fundos oceânicos.
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6. Exploração dos fundos oceânicos
Se fosse retirada toda a água dos oceanos,
ver-se-iam enormes cadeias montanhosas,
vastas planícies e depressões profundas
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7. Exploração dos fundos oceânicos
O conhecimento do relevo dos fundos oceânicos foi
fundamental para compreender a mobilidade dos
continentes e a formação das cadeias montanhosas.
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8. Morfologia dos fundos oceânicos
Continente
?
?
Plataforma
continental
Rifte
?
?
Talude
continental
Dorsal
?
oceânica
Planície
?
abissal
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9. Morfologia dos fundos oceânicos
Ilha
– zona emersa do
fundo oceânico.
Talude continental
– zona submersa com inclinação
forte adjacente à plataforma
continental.
Dorsal oceânica
– grande cadeia
montanhosa
submarina.
3
Fossa oceânica
– depressão alongada
submersa associada a
fronteira destrutiva.
6
2
5
Rifte
– depressão submarina
alongada por onde
ascendem materiais que
originam nova crosta
oceânica.
7
1
4
Plataforma continental
– zona submersa com
inclinação fraca
adjacente às zonas
litorais.
Planície abissal
– extensa área plana e
submersa de elevada
profundidade.
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13. Paleomagnetismo dos fundos oceânicos
Paleomagnetismo
estudo
da evolução do campo magnético terrestre.
permite, através de rochas, obter o registo das
alterações do campo magnético terrestre.
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14. Paleomagnetismo dos fundos oceânicos
A
análise das rochas dos fundos oceânicos mostra um
registo paleomagnético simétrico e paralelo, de
ambos os lados da dorsal.
Isto indica que a nova crosta é formada no rifte,
solidifica de ambos os lados, ou seja, em placas
diferentes que tendem a afastar-se.
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15. Teoria da tectónica de placa
Á medida que o desenvolvimento tecnológico
fornecia cada vez mais dados, a comunidade
científica voltou a considerar a proposta de Wegener
sobre a mobilidade dos continentes.
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16. Teoria da tectónica de placa
Placa
continental
Placa
oceânica
Margem de placa
Astenosfera
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17. Teoria da tectónica de placas
Crusta oceânica ?
Crusta continental ?
Litosfera ?
Astenosfera
?
Manto
superior
A litosfera é uma camada rígida constituída por rochas da crusta
terrestre (continental e oceânica) e por rochas do manto superior.
Assenta sobre a astenosfera, formada por materiais muito
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quentes e plásticos.
18. Teoria da tectónica de placas
Placas
?
litosféricas
Limites de placa
?
A litosfera encontra-se fragmentada em várias placas
litosféricas que se deslocam sobre a astenosfera.
As placas litosféricas interagem umas com as outras nos
seus bordos ou limites de placa.
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21. Correntes de convecção
- Temp.
+ Temp.
Quando
colocamos
uma
panela com água no fogão,
ao
ferver,
geram-se
correntes.
A água mais perto do fogão
aquece mais, sobe e arrefece
um pouco. Ao arrefecer,
desce novamente e volta a
aquecer… e assim sucessivamente …
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22. Correntes de convecção
Muitos cientistas consideram
que as massas quentes da
astenosfera, aquecidas por
baixo devido ao calor
interno da Terra, sobem em
direção à litosfera, ao
mesmo tempo que as massas
mais frias da parte superior
descem, formando-se uma
corrente de convecção.
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23. Correntes de convecção
Placas
?
litosféricas
Corrente
de convecção?
Astenosfera
?
O calor do núcleo da Terra gera fluxos de materiais
sob a litosfera, as correntes de convecção, arrastando
as placas litosféricas.
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25. Limite divergente
Um rifte corresponde a uma linha de
fratura da litosfera onde duas placas se
movem em sentidos opostos, apresentando
limites divergentes. Nas zonas de rifte
ocorre a formação de nova litosfera.
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26. Limite divergente
As placas afastam-se uma da outra.
Ocorre formação de nova litosfera (limite construtivo).
Ocorre na zona do rifte.
Acontecimentos geológicos:
Alargamento do fundo oceânico;
Afastamento dos continentes;
Sismos;
Vulcões.
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27. Limite convergente
Uma zona de subducção corresponde a um local de colisão
entre placas litosféricas, que apresentam limites
convergentes. Nestas zonas, verifica-se uma contínua
destruição da litosfera.
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29. Limite convergente
As placas aproximam-se uma da outra.
Ocorre destruição de litosfera (limite destrutivo).
Ocorre nas zonas de subducção.
Acontecimentos geológicos:
Formação de montanhas;
Sismos;
Vulcões.
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30. Limites transformantes
As placas movimentam-se lateralmente.
Não ocorre destruição nem formação de
litosfera (limites conservativos).
Acontecimentos geológicos:
Deformação
das rochas;
Sismos.
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