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Introdução
Hoje, controle numérico computadorizado (CNC) são máquinas encontradas em quase todos
lugares, das pequenas oficinas de usinagem as grandiosas companhias de manufatura.
Na realidade quase não existem produtos fabris que não estejam de alguma forma relacionados à
tecnologia destas máquinas ferramentas inovadoras. Todos envolvidos nos ambientes industriais
deveriam estar atentos ao que se é possível fazer com estas maravilhas tecnológicas.
Por exemplo, o projetista de produto precisa ter bastante conhecimento de CNC para aperfeiçoar
o dimensionamento e técnicas de tolerância das peças produtos a serem usinadas nos CNCs.
O projetista de ferramentas precisa entender de CNC para projetar as instalações e as
ferramentas que serão usadas nas máquinas CNC.
Pessoas do controle de qualidade deveriam entender as máquinas CNC usadas em suas
companhias para planejar controle de qualidade e controle de processo estatístico
adequadamente.
Pessoal de controle de produção deveria conhecer esta tecnologia de suas companhias para
definirem os tempos de produção de modo realístico. Gerentes, supervisores, e líderes de time
deveriam entender bem de CNC para se comunicarem inteligentemente com trabalhadores da
mesma categoria.
E não precisaríamos nem dizer nada sobre os programadores CNC, as pessoas de organização,
operadores, e outros trabalhando diretamente ligados com os equipamentos CNC, que devem ter
um vasto conhecimento desta tecnologia.
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Aspectos históricos das máquinas CNC
O comando numérico computadorizado (CNC) é uma técnica que permite a operação automática
de uma máquina ou de um processo por meio de uma série de instruções codificadas que contém
números, letras e outros símbolos.
Esta nova tecnologia foi originalmente desenvolvida para controle automático de máquinas-
ferramenta, mas sua aplicação tem sido estendida para uma grande variedade de máquinas e
processos.
Uma das maiores contribuições desta nova tecnologia é representada pela facilidade com que se
modifica a forma como as máquinas são automatizadas. As máquinas CNC podem ser facilmente
adaptadas a diferentes situações de produção. Em combinação com a aplicação da tecnologia de
computadores, o CNC abre as portas para a manufatura assistida por computador (CAM).
A primeira máquina CN
O fato que realmente impulsionou o desenvolvimento deste novo sistema de controle foi a
necessidade que teve a Força Aérea dos Estados Unidos de projetar uma nova aeronave. Um
problema crítico na manufatura deste veículo era a exigência de se obter um perfil muito preciso
da peça usinada. Esta exigência excedia a capacidade das fresadoras convencionais.
Alguns anos antes, durante a segunda guerra mundial, a Corporação Parsons utilizava uma mesa
de coordenadas para mover a mesa de uma fresadora nas direções longitudinal e transversal,
simultaneamente (o que atualmente se conhece como interpolação em dois eixos), com o auxílio
de dois operadores. Baseado nessa e4xperíência, John Parsons propôs a geração dos dados de
posicionamento tridimensional da ferramenta a partir do perfil da peça, e estes dados seriam
usados para controlar os movimentos da máquina – ferramenta. Para projetar esse novo sistema
de controle da máquina, Parsons subcontratou o laboratório de Servomecanismos do MIT
(Massachusetts Institute of Technology).
A primeira fresadora com três eixos de movimentos simultâneos, controlados por um novo tipo de
sistema de controle, foi construída pelo MIT em 1952. Foi reformada (retrofitting) uma fresadora
vertical Cincinnati Hydrotel para receber a unidade de controle, que usava válvulas de vácuo e era
muito volumosa. Como sistema de armazenamento do programa de usinagem, utilizava uma fita
perfurada. Este programa consistia numa sequência de instruções de máquina, elaborado em
código numérico. Por este motivo foi chamada de “Controle Numérico” (CN).
Esta máquina demonstrou que as peças podiam ser feitas numa velocidade maior, com uma
precisão e repetibilidade no posicionamento de 3 a 5 vezes maior que a obtida em máquinas
convencionais. Deixaram de ser necessários o uso de gabaritos e as trocas de elementos da
máquina para usinar peças diferentes. Bastava alterar as instruções no programa e perfurar uma
nova fita.
Difusão da nova tecnologia na Indústria
Tomando como base esta experiência, a Força Aérea dos Estados Unidos fez um contrato para a
construção de 100 fresadoras CN com diversas empresas. O objetivo era reduzir o risco de
adquirir um sistema deficiente. Entre 1958 e 1960 foram construídos diferentes tipos de sistemas
de controle por quatro diferentes empresas (Bendix, GE, General Dynamics, EMI). Os comandos
construídos eram do tipo digital e mostravam eficiência. Essa estratégia resultou numa
diversidade de projetos de controles. Além da Força Aérea, diversas companhias do ramo
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aeronáutico adotaram máquinas com esses novos comandos, fato que originou um problema na
intercambiabilidade de programas, porque não existia uma padronização de linguagem e cada
fabricante adotava a sua. Esse problema permanece até hoje, embora em menor grau, devido a
normalização (EIA / ISO).
Evolução das tendências no ensino da tecnologia CNC
Desde o aparecimento das primeiras máquinas-ferramenta de controle numérico, a tarefa de
treinamento foi originalmente empreendida por instituições com capacidade para dispor de um
laboratório com essas máquina-ferramenta. A ausência deste recurso restringia a habilidade do
estudante para entender as funções e as operações envolvidas. Ocorre que o equipamento CN e
o material para usinagem e manutenção têm custo elevado, e mesmo que a instalação estivesse
disponível, o uso das máquinas era bastante restrito devido a problemas de quebra de
ferramentas e de danos nos componentes mecânicos surgidos nos treinamentos. Como resultado,
ficava difícil adquirir experiência de trabalho no laboratório.
Para tentar minimizar esses problemas, surgiu a idéia da simulação do processo de usinagem
como alternativa efetiva. Os primeiros simuladores desenvolvidos foram simuladores mecânicos.
Umstatd, em 1970, desenvolveu um simulador para furadeira que consistia num dispositivo
operado eletronicamente.
Por sua vez, Rummell, em 1972, desenvolveu um simulador modificando uma furadeira cuja mesa
de posicionamento com dois eixos de movimento era operada manualmente. Ambos os
pesquisadores da Universidade do Texas A&M comprovaram que não havia diferença significativa
entre o uso da máquina CN e o simulador. Ambos foram igualmente eficientes no ensino da
técnica de programação. Nos dois casos, os simuladores consistiram em máquinas
convencionais, modificadas para servirem como simuladores.
Um simulador semelhante ao que conhecemos atualmente como plotter, no qual uma canaleta
substituía a ferramenta de corte foi desenvolvido pela Pratt & Whitney Aircraft Co. A desvantagem
do uso dos simuladores mecânicos era a de serem tão caros quanto as máquinas CN. A evolução
da microeletrônica levou ao aparecimento do comando numérico computadorizado (CNC). Não
era mais necessária a leitora de fitas perfuradas, e os programas podiam ser armazenados nas
memórias dos CNC. Esta nova tecnologia possibilitou a implementação de “simuladores gráficos”
o próprio comando. Era possível simular o processo de usinagem mediante a geração do caminho
da ferramenta na própria máquina, antes do processo de usinagem. Isto era de grande ajuda no
processo produtivo, mas, para a função do treinamento era necessário dispor da máquina, o que
nos leva novamente ao ponto de partida. Mesmo dispondo dela, ocorriam horas de máquina
parada.
Surgiram então, como alternativas para treinamento, os simuladores gráficos, baseados em
microcomputadores. Dessa maneira já não seria mais necessária a disponibilidade de uma
máquina CNC para treinamento. Uma segunda vantagem do uso de computadores para a
geração da simulação gráfica em relação ao comando numérico é que os recursos de memória,
velocidade de processamento e geração de gráficos dos computadores são superiores aos
disponíveis no comando numérico.
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Fundamentos dos CNCs
O primeiro benefício oferecido por todas as formas de máquinas-ferramenta CNC é sem duvida
a automatização. A intervenção de operador é drasticamente reduzida ou eliminada.
Muitas máquinas CNC podem rodar sem nenhum acompanhamento humano durante um ciclo de
usinagem completo, permitindo ao operador tempo livre para desempenhar outras tarefas. Isto
permite ao usuário CNC vários benefícios que incluem fadiga de operador reduzida, menos
enganos causados por erro humano, usinagem consistente e em tempo previsível para cada
produto. Considerando que a máquina estará correndo sob controle de um programa, o nível de
habilidade requerido do operador de CNC (relacionado a pratica de usinagem) também é reduzido
quando comparado a um operador de máquinas- ferramenta convencionais.
O segundo benefício principal da tecnologia CNC são peças consistentes e precisas. As
máquinas CNC de hoje ostentam precisão incrível das especificações e também quanto a
repetibilidade. Isto significa que uma vez que um programa esteja testado e aprovado, podem ser
produzidos dois, dez, ou mil produtos idênticos facilmente com precisão e consistência
adequadas.
Um terceiro benefício oferecido pela maioria das máquinas ferramentas CNC é a flexibilidade.
Uma vez que um programa foi verificado e foi executado para produção, pode ser substituído
facilmente por um próximo tipo de peça a ser usinada. Isto nos leva a outro benefício, o de tempos
de “setup” muito curtos. Isto é imperativo com as exigências de produção dos nossos dias.
Controle de movimento - O coração do CNC
Figura 1. O movimento de uma mesa de máquina convencional é acionado pelo operador que
gira uma manivela (manípulo). O posicionamento preciso é realizado pelo operador que conta o
número de voltas a ser dada na manivela com graduações no anel graduado, dependendo
exclusivamente da perícia do operador.
A função mais básica de qualquer máquina CNC é o controle de movimento automático, preciso, e
consistente. Todos os equipamentos CNC que tenham duas ou mais direções de movimento, são
chamados eixos. Estes eixos podem ser precisos e automaticamente posicionados ao longo dos
seus movimentos de translação. Os dois eixos mais comuns são lineares (dirigido ao longo de um
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caminho reto) e rotativos (dirigido ao longo de um caminho circular).
Em vez de serem movimentadas virando manivelas manualmente como é feito em máquinas
ferramentas convencionais, as máquinas CNCs têm seus eixos movimentados sob controle de
servo motores do CNC, e guiado pelo programa de usinagem da peça.
Em geral, o tipo de movimento (rápido, linear e circular) para os eixos se moverem, a quantidade
de movimento e a taxa de avanço (feedrate) é programável em quase todas máquinas CNC. A
figura 1 (acima) mostra o controle de movimento de uma máquina convencional. A figura 2
(abaixo) mostra um movimento de eixo linear de uma máquina CNC.
Figura 2. Movimento linear numa máquina CNC.
Uma máquina CNC recebe a posição comandada do programa CNC. O servo motor é acionado
com a quantidade correspondente de giros no fuso de esferas de aço, na velocidade adequada
para posicionar a mesa onde foi comandada ao longo de um eixo linear. Um dispositivo de
avaliação confirma se a quantidade de giros no fuso realmente ocorreu.
O mesmo movimento linear básico pode ser encontrado em uma máquina convencional. Quando
se gira a manivela, você girará um eixo com rosca (parafuso sem fim), o qual movimenta a mesa
em uma direção específica. Porém, um eixo linear em uma máquina ferramenta CNC é
extremamente preciso. O número de rotações do fuso dirige precisamente o servo motor e
controla a quantidade de movimento linear ao longo deste eixo.
Como é comandado o movimento de um eixo - Entendendo os sistemas de coordenadas
É impossível um operador gerar movimento dos eixos de uma máquina CNC tentando controlar o
servo motor de cada eixo. Em vez disto, todos os controles CNC permitem comandar o
movimento do eixo de um modo muito mais simples e mais lógico utilizando alguma forma de
sistema de coordenada. Os dois sistemas de coordenadas mais populares usado na maioria das
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máquinas CNC é o sistema de coordenada cartesiano ou coordenada retangular e o sistema de
coordenada polar. Sem dúvida, o mais comum é o sistema de coordenada cartesiano.
Uma aplicação muito comum para o sistema cartesiano são os gráficos. Quase todo o mundo já
teve que fazer ou interpretar um gráfico. Tomamos o que sabemos agora sobre gráficos e
relacionamos ao eixo de movimento do CNC.
Assim como os gráficos, cada eixo no sistema de coordenadas da máquina CNC tem que iniciar
em algum lugar. O lugar onde as linhas básicas verticais e horizontais se encontram é chamado
de ponto de origem do gráfico. Para propósitos de CNC, este ponto de origem é chamado pelo
programa comumente de ponto zero (também chamado de zero de trabalho, zero peça, ou
origem do programa).
A figura acima mostra como são comandados os movimentos de eixo comumente em máquinas
CNC. Por exemplo, os dois eixos mostrados são chamados de X e Y, mas lembre-se de que no
programa o zero pode ser aplicado a qualquer eixo. Embora o nome de cada eixo mude em cada
tipo de máquina CNC (outros nomes comuns incluem Z, A, B, C, U, V, e W), este exemplo deveria
ser usado para mostrá-lo bem como o movimento de eixo pode ser comandado.
Como pode ver, a posição mais baixa no canto e mais a esquerda da peça será correspondente à
posição zero para cada eixo. Antes de escrever o programa, o programador deverá determinar a
posição zero do programa. Tipicamente, o ponto zero do programa é escolhido como o ponto
onde todas as dimensões se iniciam.
Na ilustração acima, todos os pontos estão para cima e à direita do ponto zero. Esta é chamada
de primeiro quadrante (neste caso, quadrante número um). Não são raras as máquinas CNC que
trabalhem em outros quadrantes. Quando isto acontecer, pelo menos uma das coordenadas deve
ser especificada como negativa.
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Absoluto versus incremental
No modo absoluto, as coordenadas dos pontos de todos os movimentos serão especificadas a
partir do ponto zero do programa. Para novatos, normalmente este é o melhor e mais fácil método
de especificar as posições para comandos de movimento.
Porém, há outro modo de especificar os movimentos de eixo. No modo incremental são
especificados os movimentos a partir da posição atual da ferramenta, não do zero do programa.
Com este método, o programador tem que estar perguntando: “Da posição em que parou a
ferramenta, quanto falta para chegar ao próximo ponto?”
A figura seguinte mostra duas séries idênticas de movimentos, um no modo incremental e a outra
no modo absoluto.
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Além de ser muito fácil de determinar a posição atual para qualquer comando, outro benefício de
se trabalhar no modo absoluto tem a ver com enganos ocorridos durante a inserção das
coordenadas. No modo absoluto, se um erro de movimento é cometido, só um movimento estará
incorreto. Por outro lado, se um erro é cometido durante movimentos por incrementos, todos os
movimentos a partir deste ponto também estarão errados.
Lembre se de que o controle CNC precisa saber onde você definiu o ponto zero do programa.
Como isto varia drasticamente de uma máquina CNC para outra, um método mais antigo e usual é
nomear o zero de programa no programa. Com este método, o programador diz ao controle a
posição do ponto zero do programa em relação ao ponto zero da máquina.
Um modo mais recente e melhor para nomear zero do programa é por alguma forma de
compensação. Fabricantes de controle de centros de usinagem normalmente chamam estas
compensações de "Offsets" do zero de instalação. Fabricantes de centro de torneamento
comumente chamam estas compensações para cada tipo de desenho da ferramenta.
Pontos de referência
- Ponto zero da máquina: M
O ponto zero da máquina é definido pelo fabricante da mesma. Ele é o ponto zero para o sistema
de coordenadas da máquina e o ponto inicial para todos os demais sistemas de coordenadas e
pontos de referência.
- Ponto de referência: R
Serve para aferição e controle do sistema de medição dos movimentos da máquina. Ao ligar a
máquina sempre deve-se deslocar o carro até esse local, antes de iniciar a usinagem. Este
procedimento define ao comando a posição do carro em relação ao zero máquina.
- Ponto zero da peça: W
Este ponto é definido pelo programador e usado por ele para definir as coordenadas durante a
elaboração do programa. Recomenda-se colocar o ponto zero da peça de tal forma que se
possam transformar facilmente as medidas do desenho em valores de coordenadas.
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Tipos de Linguagem dos programas CNC
Com o surgimento do controle numérico foi necessário se desenvolver uma linguagem entendível
pelos controles das máquinas e esta deveria ser padronizada para que minimizasse o efeito
"Telefone sem fiol" tão comum em tecnologias emergentes. Deste modo a EIA Standards,
(Associação das indústrias elétricas dos EUA) e mais em nível mundial a ISO (International
Organization for Standardization), adotaram algumas prerrogativas, uma delas a distinção entre
código G (general ou preparatory) e código M (miscelaneous).
As funções G: fazem com que as máquinas CNC se comportem de uma forma específica quando
acionadas, ou seja, enquanto tal G estiver acionado o comportamento da máquina será de tal
modo.
Códigos G – Padrão ISO 1056
Código G Função
G00 Posicionamento rápido
G01 Interpolação linear
G02 Interpolação circular no sentido horario (CW)
G03 Interpolação circular no sentido anti-horario (CCW)
G04 Temporização (Dwell)
G05 Não registrado
G06 Interpolação parabólica
G07 Não registrado
G08 Aceleração
G09 Desaceleração
G10 a G16 Não registrado
G17 Seleção do plano XY
G18 Seleção do plano ZX
G19 Seleção do plano YZ
G20 Programação em sistema Inglês (Polegadas)
G21 Programação em sistema Internacional (Métrico)
G22 a G24 Não registrado
G25 a G27 Permanentemente não registrado
G28 Retorna a posição do Zero máquina
G29 a G32 Não registrados
G33 Corte em linha, com avanço constante
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G34 Corte em linha, com avanço acelerando
G35 Corte em linha, com avanço desacelerando
G36 a G39 Permanentemente não registrado
G40 Cancelamento da compensação do diâmetro da ferramenta
G41 Compensação do diâmetro da ferramenta (Esquerda)
G42 Compensação do diâmetro da ferramenta (Direita)
G43 Compensação do comprimento da ferramenta (Positivo)
G44 Compensação do comprimento da ferramenta (Negativo)
G45 a G52 Compensações de comprimentos das ferramentas
G53
Cancelamento das configurações de posicionamento fora do zero
fixo
G54 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (01)
G55 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (02)
G56 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (03)
G57 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (04)
G58 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (05)
G59 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (06)
G60 Posicionamento exato (Fino)
G61 Posicionamento exato (Médio)
G62 Posicionamento
G63 Habilitar óleo refrigerante por dentro da ferramenta
G64 a G67 Não registrados
G68 Compensação da ferramenta por dentro do raio de canto
G69 Compensação da ferramenta por fora do raio de canto
G70 Programa em Polegadas
G71 Programa em metros
G72 a G79 Não registrados
G80 Cancelamento dos ciclos fixos
G81 a G89 Ciclos fixos
G90 Posicionamento absoluto
G91 Posicionamento incremental
G92 Zeragem de eixos (mandatório sobre os G54...)
G93 Avanço dado em tempo inverso (Inverse Time)
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G94 Avanço dado em minutos
G95 Avanço por revolução
G96 Avanço constante sobre superfícies
G97 Rotação do fuso dado em RPM
G98 e G99 Não registrados
Nota: Os códigos que estão como não registrados indicam que a norma ISO não definiu nenhuma
função para o código, os fabricantes de máquinas e controles têm livre escolha para estabelecer
uma função para estes códigos, isso também inclui os códigos acima de G99
As funções M: agem como botões liga e desliga de certos dispositivos tais como: ligar ou desligar
o óleo refrigerante, travar ou destravar um eixo.
Porém tendo em vista que a normalização é um tanto quanto difícil, estas prerrogativas podem ser
alteradas conforme as necessidades e boa vontade dos fabricantes de máquinas CNC e dos
Controles.
Códigos M (Miscelâneos) – Padrão ISO 1056
Código M Função
M00 Parada programa
M01 Parada opcional
M02 Fim de programa
M03 Liga o fuso no sentido horário (CW)
M04 Liga o fuso no sentido anti-horário (CCW)
M05 Desliga o fuso
M06 Mudança de ferramenta
M07 Liga sistema de refrigeração número 2
M08 Liga sistema de refrigeração número 1
M09 Desliga o refrigerante
M10 Atua travamento de eixo
M11 Desliga atuação do travamento de eixo
M12 Não registrado
M13 Liga o fuso no sentido horário e refrigerante
M14 Liga o fuso no sentido anti-horário e o refrigerante
M15 Movimentos positivos (aciona sistema de espelhamento)
M16 Movimentos negativos
M17 e M18 Não registrados
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M19 Parada do fuso com orientação
M20 a M29 Permanentemente não registrado
M30 Fim de fita com rebobinamento
M31 Ligando o "Bypass"
M32 a M35 Não registrados.
M36 Acionamento da primeira gama de velocidade dos eixos
M37 Acionamento da segunda gama de velocidade dos eixos
M38 Acionamento da primeira gama de velocidade de rotação
M39 Acionamento da segunda gama de velocidade de rotação
M40 a M45
Mudanças de engrenagens se usada, caso não use, Não
registrados.
M46 e M47 Não registrados.
M48 Cancelamento do G49
M49 Desligando o "Bypass"
M50 Liga sistema de refrigeração numero 3
M51 Liga sistema de refrigeração numero 4
M52 a M54 Não registrados.
M55 Reposicionamento linear da ferramenta 1
M56 Reposicionamento linear da ferramenta 2
M57 a M59 Não registrados
M60 Mudança de posição de trabalho
M61 Reposicionamento linear da peça 1
M62 Reposicionamento linear da peça 2
M63 a M70 Não registrados.
M71 Reposicionamento angular da peça 1
M72 Reposicionamento angular da peça 2
M73 a M89 Não registrados.
M90 a M99 Permanentemente não registrados
Nota: Os códigos que estão como não registrados indicam que a norma ISO não definiu nenhuma
função para o código, os fabricantes de máquinas e controles tem livre escolha para estabelecer
uma função para estes códigos, isso também inclui os códigos acima de M99.
Como já foi dito, programas são compostos de comandos e comandos são compostos de
palavras. Cada palavra tem um endereço de letra e um valor numérico. O endereço de letra diz
para o controle o tipo de palavra. Os fabricantes de controle CNC variam com respeito a como
eles determinam os nomes das palavras (letra e direção) e os significados delas. No inicio o
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programador CNC deve se referenciar pelo manual do fabricante do controle para saber o
significado e o endereço de cada palavra. Aqui está uma lista breve de alguns dos tipos de
palavras e as especificações de endereço de letra mais comuns.
O - Número de Programa (Usado para identificação de programa)
N - Número de Sucessão (Usado para identificação de linha)
G - Função Preparatória (Veja abaixo)
X - Eixo X
Y - Eixo Y
Z - Eixo Z
R - Raio
F - Taxa de avanço
S - Rotação do fuso
H - Compensação de comprimento da ferramenta.
D - Compensação de raio da ferramenta.
T - Ferramenta
M - Função miscelânea
Conforme mostrado acima, muitos dos endereços de letra são escolhidos de uma maneira lógica
(T para ferramenta 'tool', S para fuso 'spindle', F para taxa de avanço 'feedrate', etc.). Algumas
requerem que o operador memorize.
Direções dos movimentos (eixos)
O programador CNC tem que conhecer as direções dos movimentos programáveis (eixos)
disponíveis para sua máquina CNC. Os nomes dos eixos variarão de um tipo de máquina
ferramenta para outra. Eles sempre serão referidos por um endereço de letra. Os nomes dos eixos
mais comuns são X, Y, Z, U, V, e W para eixos lineares e A, B e C para eixos giratórios. O
programador iniciante deveria confirmar estes designações de eixo e direções (mais e menos) no
manual do construtor da máquina.
Sempre que um programador deseja comandar o movimento de um eixo ele deve especificar qual
eixo deseja mover e em que posição. Por exemplo, X 35 quer dizer que o eixo X está sendo
posicionado a 35 mm a partir do ponto de origem (levando em consideração que está usando o
modo absoluto e o sistema de medidas é em milímetros).
Com eixos rotativos deve-se proceder da mesma forma. Também requer um endereço de letra
(normalmente A, B ou C) junto com o ponto final do movimento. Porém, o ponto final para um
movimento de eixo rotativo é especificado em graus (não polegadas ou milímetros). Um comando
de eixo rotativo no modo absoluto de B45 quer dizer que o eixo B giraria a um ângulo de 45 graus.
Funções programáveis
O programador também tem que conhecer quais as funções da máquina CNC são programáveis
(como também os comandos relacionados).
O manual de referência do construtor de máquinas ferramenta serve para informar quais funções
de sua máquina são programáveis. Para te dar alguns exemplos de como algumas funções
programáveis devem ser manuseadas, eles colocam algumas das funções programáveis mais
comuns junto com as palavras de programação relacionadas delas.
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Por exemplo:
• Controle de rotação do fuso: S seguido de um valor numérico é usado para especificar a
velocidade do fuso (em RPM em centros de usinagens).
M03 é usado para girar o fuso sentido horário.
M04 gira o fuso no sentido anti-horário.
M05 desliga a rotação do fuso.
• Trocador de ferramentas automático (Centros de usinagem): Um "T junto com um
número inteiro positivo" é usada para dizer à máquina que estação de ferramenta deverá
ser colocada no fuso. Na maioria das máquinas, um M06 diz para a máquina executar a
mudança de ferramenta de fato.
• Troca de ferramenta (Em centros de torneamento): Um "T de quatro dígitos" é usado para
comandar mudanças de ferramenta na maioria dos centros de torneamento. Os primeiros
dois dígitos do T especificam o número de estação na torre e os segundos dois dígitos
especificam o número de compensação a ser usado com a ferramenta.
Por exemplo, T0101 especifica que a ferramenta está na posição número 1 na torre e os
outros dois dígitos indicam o número de compensação.
• Controle de refrigeração: M08 é usado para ligar o óleo refrigerante no modo "flood", ou
seja, injeção de liquido. Se disponível, M07 é usado para ligar o refrigerante no modo
"mist", ou seja, névoa (óleo refrigerante com ar comprimido). M09 desliga o refrigerante.
Os três tipos de movimento mais básicos
1 - Movimento rápido (Também chamado de posicionamento)
Este tipo de movimento é usado para comandar movimento à taxa de avanço mais rápida da
máquina. É usado para minimizar tempos não produtivos durante o ciclo de usinagem. Usos mais
comuns para movimento em rápido incluem posicionamento da ferramenta para se iniciar um
corte, movimentos de desvios de partes auxiliares tais como grampos, fixadores e outras
obstruções, e em geral, qualquer movimento não cortante durante o programa.
Você tem que conferir o manual do construtor da máquina para determinar a taxa de
movimentação rápida. Normalmente esta taxa é extremamente rápida (algumas máquinas
possuem taxas rápidas de bem mais de 25m/min), significando que o operador deve ser cauteloso
ao utilizar comandos de movimento rápido.
O comando que quase todas as máquinas CNC usam para iniciar movimento rápido é o G00.
Dentro do comando de G00, o ponto final para o movimento é determinado.
2 -Movimento em linha reta (interpolação linear)
Este tipo de movimento permite ao programador especificar a taxa de movimento (taxa de avanço)
a ser usado durante o movimento em linha reta. Este movimento é requerido enquanto se faz uma
furação, um faceamento e ao fresar superfícies retas.
O método pelo qual a taxa de avanço é programada varia de um tipo de máquina para o outro. Em
geral, centros de usinagens só permitem que a taxa de avanço seja especificada em formato de
“por minuto” (polegadas ou milímetros por minuto). Os centros de torneamento também permitem
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especificar taxa de avanço em formato de “por revolução” (polegadas ou milímetros por
revolução).
A palavra G01 é normalmente usada para especificar movimentação em linhas retas. No G01, o
programador incluirá o ponto final desejado em cada eixo.
3 - Movimento circular
Este tipo de movimento é usado para gerar trajetórias circulares, como por exemplo, raios durante
a usinagem.
Dois códigos G são usados com movimento circular. G02 é usado para especificar movimentos
circulares à direita (sentido horário) enquanto G03 é usado para especificar os movimentos
circulares a esquerda (sentido anti- horário).
Tendo em mente os conceitos a respeito de uma máquina CNC, partiremos agora para a parte da
utilização do Mastercam.
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Mastercam
Mastercam é um software CAD/CAM baseado em Windows para fresamento e torneamento 2 a 5
eixos, erosão a fio 2 a 4 eixos, modelamento 2D, 3D, superfícies, sólidos, modelamento e
usinagem de relevos artísticos e usinagens especializadas para madeira (router).
O software conta com mais de 125.000 licenças em 75 países, nas áreas de moldes,
prototipagem, automotiva, aeronáutica, médica e produtos de consumo. É comercializado em
diversos módulos e níveis para facilitar a adequação do produto às necessidades de cada
empresa. Segundo análise realizada pela CIMdata sobre os softwares CAM mais utilizados no
mundo, pelo 13º ano consecutivo o Mastercam venceu em sua categoria.
Resumo da Interface
1- Barra de Status
A barra de status aparece na parte inferior da janela do Mastercam. Nesta barra você pode ajustar
as cores das entidades, níveis, definir vistas e outros ajustes.
2- Gerenciador de operações
Localizado no lado esquerdo da janela do Mastercam, o gerenciador de operações permite que
você defina vários elementos relacionados a criação das usinagens, como por exemplo definição
do bloco a ser usinado. Além disso, todas as usinagens a serem criadas ficam listadas neste
campo.
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Você pode esconder o Gerenciador de Operações utilizando a tecla de atalho ALT+O. Isso
permitirá que a sua área gráfica fique maior.
O item Propriedades é o local onde parâmetros de ajuste são definidos, como por exemplo, os
arquivos, ferramentas, ajuste do bloco e zonas de
segurança.
3- Mensagens interativas
Algumas funções do Mastercam possuem mensagens
interativas. Elas são úteis, pois auxiliam o usuário na
utilização de um comando. Por exemplo, usando o recurso
de Criar linhas por Extremos, a seguinte mensagem
aparecerá:
Após você selecionar um extremo na área gráfica, a
primeira mensagem é substituída por outra instrução:
Neste exemplo, na medida em que cria linhas adicionais,
as mensagens continuam aparecendo, até que você saia
da função.
4- Dicas
As dicas são exibidas sempre que você aproxima o cursor. Estes o ajudam a identificar a função,
ou opção.
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5- Janelas de diálogo
Algumas janelas de diálogo podem ser expandidas para mostrar campos adicionais. De modo
padrão, a janela de diálogo aparece de forma contraída.
6- Colocando valores nos campos
Em campos numéricos o Mastercam aceita que se faça as quatro operações matemáticas (adição,
subtração, multiplicação e divisão). Além disso, em campos numéricos em amarelo, clicando com
o botão direito do mouse é possível capturar valores. Dados que podem ser obtidos:
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7- Teclas de atalho do Mastercam
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2. CONHECENDO OS MENUS DO MASTERCAM
2.1 Menu Arquivo
Além dos recursos comumente encontrados no menu Arquivo dos demais programas, o
Mastercam possui alguns recursos que serão considerados a seguir:
: Importa entidades de outro arquivo e os une dentro do arquivo atual.
(OBS: Usinagens não podem se importadas devido à sua natureza complexa).
: Em vez de colocar os arquivos .MCX, NC, bibliotecas de ferramenta e
material em pastas separadas, esse comando salva todos esses arquivos numa única pasta com
o desenho.
: Notifica novas versões do arquivo. Sub-menus deste comando:
• : Procura a versão mais nova do arquivo atualmente carregado.
• : Rastreia uma lista de arquivos.
• :: O usuário escolhe as opções de rastreamento.
2.2 Menu Editar
: Apaga entidades selecionadas.
: Apaga linhas duplicadas, ou seja, linhas exatamente iguais (mesmas
medidas, mesmo sentido de criação).
: Além dos valores XYZ, o usuário usa parâmetros como cor,
espessura da linha e estilo do ponto para definir o que determinará que uma entidade seja
duplicata de outra.
Restaurar entidades : restaura uma entidade apagada.
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Restaurar quantidade de entidades : Restaura quantas entidades o usuário desejar. Por
exemplo, se você pagou 10 entidades, você pode restaurar 7.
Restaurar entidade por máscara ·: Seleciona entidades específicas, de acordo com as
geometrias, pontos, linhas, arcos, etc., para restaurar.
e seus sub-menus: Quebra detalhamento em linhas. Por exemplo,
quando criamos uma cota, ele reconhece as setas, a linha e os números como uma única
entidade. Através deste recurso podemos apagar apenas algumas coisas, como por exemplo
apenas os números da cota.
: Modifica os sentidos (ponto de controle) da spline criada.
: Transforma uma spline fechada (ou metade de uma spline) em um arco. Apenas
muda a propriedade.
: Só para superfícies. Coloca a superfície ao “avesso”, ou seja, o lado positivo
da superfície para dentro. Indicado para casos em que o vetor da ferramenta está para o lado de
dentro e eu preciso ajustar para usinar.
: A mesma coisa do recurso anterior, porém inverte-se a superfície apenas
clicando na seta que aparece.
2.3 Menu Analisar
: Apresenta as propriedades da entidade (ou várias) e permite a
edição delas. Pode-se analisar linhas, arcos, pontos, splines e todas as superfícies e sólidos e
entidades de detalhamento.
: Visualiza as coordenadas XYZ de uma posição selecionada ou entidade
ponto. Esta função traz informações somente para leitura.
: Analisa a distância entre duas entidades selecionadas ou posições, criando
uma ou mais linhas teóricas.
: Dá detalhes das áreas de fronteira e perímetro, centro de gravidade,
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momento de inércia em torno dos eixos XYZ e sobre o centro de gravidade. Estes dados podem
ser salvos.
: Gera informações sobre a área total da superfície. Os dados podem
ser salvos. (OBS: Se a tolerância de altura cordal for menor, a análise será mais precisa e o
cálculo mais próximo de áreas).
: Analisa o volume e a massa do sólido, numa densidade definida, o
centro de gravidade e o momento de inércia relativo à linha do eixo selecionada. Também pode-se
salvar os dados obtidos.
: Analisa o encadeamento selecionado na ordem, para identificar
possíveis problemas (linhas sobrepostas, direções invertidas, entidades pequenas) que poderiam
passar desapercebidos.
: Gera um relatório texto contendo as propriedades de todas as entidades
encadeadas. Pode-se analisar tanto contornos 2D quanto 3D. O relatório pode ser salvo.
: Analisa os ângulos entre duas linhas ou três pontos entre duas linhas ou três
pontos selecionados na área gráfica. Os métodos de medição do ângulo são:
• PlCons (Plano de Construção): Baseia-se no plano de construção atual.
• 3D: Mostra o ângulo verdadeiro de linhas no plano que estas definem.
: Visualiza dinamicamente as informações de qualquer posição. Informações
que aparecem:
• Linhas: Coordenadas XYZ do ponto e da tangente.
• Arcos e splines: Coordenadas XYZ do ponto e da tangente e o raio de curvatura.
• Superfícies e faces do sólido: Cooredenadas
XYZ do ponto, da normal e o mínimo raio de
curvatura.
Banco de dados/ Número : Identifica e visualiza as propriedades de uma
entidade usando somente o número da entidade (definido automaticamente a todas).
: Traz as informações do banco de dados de cada entidade selecionada.
Pode-se ver o número da entidade, data e hora de criação e o número de referências para a
associatividade, que podem ser geometrias (superfícies e dimensões, sólidos e usinagens).
Testar superfícies e sólidos : Faz as seguintes análises sobre uma
superfície:
• Verificar modelo: Verifica intersecções entre si, backups e cantos internos contra a
tolerância especificada.
:
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• Pequenas superfícies: Verifica superfícies que estejam sobre outras superfícies com
tamanho e área definidos.
• Normais: Analisa o vetor normal de superfícies relacionadas e relata o número de
superfícies ruins, cujo vetor normal muda de direção bruscamente, em qualquer local.
• Superfícies de base: Verifica superfícies de base e permite que opcionalmente seja
escondida/mostrada na área
: Identifica condições de erro que podem interferir nas operações de
modelamento de sólidos. Se os erros forem detectados, aparecerá uma lista com os erros e ao ser
selecionado aparecerá na área gráfica sua localização.
2.4 Menu Criar – Ponto
: Cria um ponto num lugar qualquer, onde podemos dar tanto as
coordenadas quanto clicar na superfície/área.
: cria um ponto numa linha, arco, spline, superfície ou face do sólido na
distância especificada pelo usuário.
: Cria pontos onde ficam os pontos de controle das splines.
: Cria pontos numa distância, número ou entidade desejada.
: Cria pontos nos extremos da geometria.
: Cria pontos no centro exato de arcos e/ou círculos. O usuário
define o tamanho máximo dos arcos que deseja usar, seleciona os arcos e tecla ENTER. Para
criar arcos no centro de arcos e de círculos escolha a opção Arcos Parciais. Se esta opção não for
selecionada, o ponto será criado somente no centro de círculos (arcos fechados). Se quiser
apagar os arcos e círculos selecionados após a criação dos pontos, escolha a opção Apagar
Arcos.
2.5 Menu Criar – Linha
: Cria linhas verticais, horizontais, tangente, angulada.
: Cria uma linha entre uma linha, arco ou spline.
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: Cria uma linha bissetriz através da indicação de duas linhas.
: Cria uma linha perpendicular a uma linha, arco ou spline. Você pode
indicar um ponto aleatório ou o comprimento dessa linha paralela. Este recurso também cria uma
linha tangente.
: Cria linha paralela à outra numa distância de afastamento aleatória ou pré-
determinada.
: Cria uma tangente num arco ou spline.
2.6 Menu Criar – Arco
: cria um círculo entre dois ou três pontos.
: Indica-se o centro do círculo e define-se o raio ou diâmetro.
: Cria um arco baseado apenas no valor do arco e no ângulo final.
: cria um arco baseado em três dados: o ponto central, o ângulo inicial e
o ângulo final do arco. Além de poder indicar o valor do arco, também é possível reverter a direção
do arco e ainda criar um arco tangente.
: cria o arco através da indicação de 3 pontos.
: cria um arco tangente a uma linha, círculo, arco, etc.
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2.7 Menu Criar - Concordância
: Concorda duas entidades com uma valor de raio definido pelo usuário.
: Concorda entidades que possuam cantos vivos e que podem ser
reconhecidas como uma única entidade (mais usado para geometrias de erosão a fio).
2.8 Menu Criar – Chanfro
: Cria chanfros em entidades.
: Cria chanfros em cantos vivos.
2.9 Menu Criar – Spline
: Os pontos para criação da spline podem ser definidos através de cliques na
área gráfica ou por indicação das coordenadas.
: Cria a spline a partir de pontos que foram criados antes (padrão pré-
definido). Crie uma spline fechada indicando o mesmo ponto para início e final.
: Cria uma spline baseada na geometria de uma curva existente. Pode-se definir
uma tolerância que determinará o quanto a spline se aproximará das curvas selecionadas, além
de poder manter, apagar ou mover para outro nível.
: Cria a spline a partir de duas curvas, indicando os pontos remanescentes de
cada uma delas (esses pontos ficam onde começa e termina a spline).
2.10 Menu Criar – Curva
: Cria uma curva na borda de uma superfície.
: Cria curvas em todas as bordas.
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: Cria uma curva com posição fixa (parâmetro constante) e
qualidade definida. (Para visualizar melhor use no modo não sombreado).
: São múltiplas curvas ao longo de uma superfície em uma direção de
parâmetro constante. Pode-se definir quantas curvas criar a quão perto estarão da superfície.
: Quando indicar a superfície na qual deseja criar a curva, a seta dinâmica
aparece para criarmos os pontos extremos na curva e outros pontos adicionais ao longo da curva.
: Fatia superfícies através de um plano. Cria-se curvas ao longo das
intersecções do plano com as entidades indicadas.
: Indique a superfície onde quer criar uma curva. Ao indicála a curva é
criada automaticamente com entidade fixa.
: Utilizada na criação de moldes. Usa o PlCons para determinar as
linhas a criar. É a linha de horizonte de uma superfície ou sólido, ou onde a superfície/sólido se
curva para fora da vista.
: Cria curvas nas intersecções entre dois conjuntos.
2.11 Menu Criar – Superfícies
: Cria a superfície através de combinação de no mínimo 2 curvas ou
encadeamentos de curvas. É uma combinação linear das curvas.
: A partir de uma curva e de um eixo de rotação a superfície é criada.
: Afasta ou copia uma superfície numa distância determinada.
: Criada encadeando curvas ao longo de um caminho.
• Encadeamentos transversais: São os encadeamentos selecionados para a varredura.
• Encadeamentos longitudinais: São os que definem o caminho da varrida.
: Cria a superfície como se fosse um “cobertor” sobre a geometria.
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: Cria uma “Cerca” (ou muros, por assim dizer) numa superfície selecionada.
Essa cerca pode ser angulada.
(ou Inclinada): Extruda a superfície em ângulo.
: Extruda uma superfície numa altura, rotação, escala, afastamento e
ângulo definidos pelo usuário.
: Cria superfícies tangentes à duas superfícies. Deve-se
selecionar 2 conjuntos de superfície.
: Cria uma ou mais concordâncias, com raio definido. Indique as
superfícies que deseja concordar e dê ENTER. Encadeie a curva na qual deseja que a superfície
seja concordada. Dê Ok.
: Cria uma ou mais superfícies de concordâncias, com raio
definido, apoiada numa curva ou encadeamento de curvas na localização do trilho e tangente a
uma ou mais superfícies selecionadas.
: Apara superfícies nas intersecções entre dois conjuntos de
superfície (cada uma deve conter apenas uma superfície), aparando uma (ou ambas) dos
conjuntos de superfícies.
: Indique a superfície a aparar e dê ENTER. Encadeie a curva onde
quer que a superfície seja aparada e clique na região que quer manter.
: Indique a superfície a aparar e dê ENTER. Selecione o plano no qual
deseja que a superfície seja aparada e tecle ENTER.
: Selecione a superfície, indique a borda a estender. Para
quebrar toda a borda tecle ENTER. Escolha um segundo ponto na borda. Você pode inverter a
posição. A borda será estendida num valor que o operador determina. A superfície original não é
modificada. O Mastercam cria uma nova superfície aparada na área estendida.
: Estende a superfície num comprimento definido ou até um plano
selecionado. Pode-se optar por manter ou apagar a superfície original, Utilizado em bordas que
não foram aparadas.
: Usa o sólido existente para extrair informações e criar a superfície.
O sólido permanece inalterado. A superfície pode ser feita a partir de todo o sólido ou de apenas
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uma face dele.
: Cria uma superfície dentro de um encadeamento plano e fechado.
Se o encadeamento estiver aberto, o Mastercam pergunta se deve fechá-lo automaticamente.
: Preenche furos de uma superfície aparada. Os furos podem ser
internos ou externos. Pode-se preencher todos ou apenas os furos selecionados.
: Preenche furos internos e externos. Difere da função
anterior no aspecto de remover a superfície aparada e a substitui pela superfície de base.
: Quebra a superfície numa posição fixa ao longo de uma das direções da
superfície.
: Desfaz a operação anterior.
: Cria uma superfície adicional tangente à duas superfícies
selecionadas.
: Cria uma superfície adicional tangente à três superfícies
selecionadas.
: Combina três superfícies de concordâncias que se interceptam,
criando uma ou mais superfícies tangentes às três primeiras superfícies. Útil para arredondar
cantos de caixas já com as concordâncias.
2.12 Menu Criar – Detalhamento
: Regenera todas as entidades de forma automática, sempre que
houver alterações na geometria.
: Regenera todas as entidades de detalhamento (associadas ou não).
Recria ou reformata a entidade com base nos parâmetros atuais.
: O usuário indica as entidades de detalhamento que quer regenerar.
: Imediatamente regenera todas as entidades de detalhamento
associadas.
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2.13 Menu Criar – Cota
: Cria cotas ordenadas horizontais a partir de um ponto base comum ao longo
do eixo X do Plano de Construção.
: Cria cotas ordenadas verticais a partir de um ponto base comum ao longo do
eixo Y no PlCons.
: Cria cotas a partir de um ponto base comum, ao longo de um eixo formado por
dois pontos informados.
: Adiciona cotas secundárias (dependentes) a outras
ordenadas de base existente indicada e o Mastercam determina como 0.0000
: Cria cotas ordenadas a partir de uma origem comum (ponto base). Há
um grande ganho de tempo, pois o usuário cria várias cotas ordenadas de uma vez, eliminando a
necessidade de entrar pontos individuais.
: Seleciona, reposiciona e alinha o texto de todas as cotas
ordenadas ao longo de um eixo comum.
: Cria linhas de chamada livres.
: Manualmente inclui linhas de cotas com ou sem textos para criar anotações
ou linhas de cota livres.
: Cria notas e textos.
: Cria hachuras com padrões definidos (ou não) pelo usuário. OBS: As hachuras
preenchem fronteiras fechadas, com exceção de encadeamentos fechados que formam furos.
: Cria de forma dinâmica cotas sem acessar nenhuma outra função
do menu detalhamento.
: Edita-se os parâmetros das cotas apenas para o arquivo atual.
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: Cria rapidamente um retângulo definido por dois pontos.
: Cria retângulo, oblongo, D simples ou D duplo. Métodos de criação de
uma forma retangular:
• Ponto base: Selecione o ponto âncora do retângulo. O Mastercam utilizará esse ponto na
medida em que o retângulo é criado.
• 2 pontos: Cria o retângulo clicando em 2 pontos, sem definir valores. : Cria polígonos com
as geometrias e opcionalmente com a superfície. : Cria uma elipse com as geometrias e
opcionalmente com as superfícies.
: Cria polígonos com as geometrias e opcionalmente com a superfície.
: Cria uma elipse com as geometrias e opcionalmente com a superfície.
: Cria uma espiral, podendo determinar o passo inicial e o final, tanto no plano XY
como em XZ. O usuário pode definir o número de voltas ou altura e escolhe o sentido de criação
(horário ou anti-horário).
: Cria uma espiral cônica, onde pode-se definir os ângulos iniciais e finais, raio,
número de voltas ou altura, passo ou direção.
2.14 Menu Criar – Primitivas
: Cria um cilindro por sólido ou superfície.
: Cria um cone por sólido ou superfície.
: Cria um bloco por sólido ou superfície.
: Cria uma esfera por sólido ou superfície.
: Cria um torus por sólido ou superfície.
: Cria um texto alfanumérico com linhas, arcos e splines. Pode-se usar fontes
fornecidas pelo Mastercam ou as fontes do computador do usuário.
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: Esta função verifica as dimensões máximas da peça, criando uma fronteira
retangular ou cilíndrica em volta das entidades selecionadas.
(Criar círculo de furos): Útil quando não se tem acesso às funções de furação.
Também pode-se criar as furações sem criar as geometrias.
: Extrai geometrias 2D a partir de um sólido 3D para criar usinagens.
: cria rasgos padrão DIN. O usuário pode criar alívios de roscas ou eixos e
opcionalmente aparar todas as linhas horizontais e verticais que interceptam os extremos do
rasgo.
: Disponível apenas no Mastercam Router. Cria escadas com corrimão
aberto ou fechado.
: Apenas para Mastercam Router. Cria de forma rápida geometrias para
portas e painéis.
2.15 Menu Criar – Sólidos
: Extruda curvas planas e cria um ou mais sólidos. Corta um sólido existente;
inclui ressalto em sólido existente.
: Revoluciona encadeamento de curvas, levando o formato dessas curvas
em torno de um eixo selecionado.
: Varre um encadeamento de curvas planas (chamado de seção transversal)
para criar sólidos, cortes ou ressaltos. Curvas longitudinais: curva ao longo da distância total de
um único encadeamento de curvas.
: Cria por seções encadeadas de curvas um sólido, corte ou ressalto em um
sólido já existente. Faz a transição entre duas ou mais curvas encadeadas. O ponto inicial
escolhido e o sincronismo do encadeamento afetam como o Mastercam alinhará os
encadeamentos e as transições entre estes.
: Resulta num arredondamento, criando novas faces às bordas.
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: Cria concordâncias através das faces do sólido.
: Usando tanto a função 2 distâncias quanto a função Distância e
ângulo será necessário selecionar também uma face de referência para calcular o chanfro
resultante.
: Torna oco os sólidos. Primeiro escolha o material a remover e
opcionalmente selecione as faces a permanecerem abertas. As espessuras das faces
remanescentes são determinadas pelo usuário.
: Apara sólidos selecionados a um plano, superfície ou sólido lâmina aberto.
: Converte num sólido fechado uma lâmina sólido aberta.
: Remove faces selecionadas de um sólido, resultando num sólido
lâmina aberto.
: Inclina faces a partir de um ângulo e direção. Facilita a inclusão, edição
e remoção de faces inclinadas.
• Inclinar por face: Inclina as faces do sólido usando uma face plana como referência.
Selecione a face plana de referência e a direção da inclinação.
• Inclinar por planas: Inclina as faces do sólido usando um plano de referência.
• Inclinar por borda: Inclina faces do sólido usando uma ou mais bordas de
referência.
• Inclinar extrudar: Inclina faces do sólido numa operação de extrusão. Esta opção é
habilitada quando todas as faces do selecionadas forem faces laterais (paredes) varridas
durante a operação de extrusão.
Operações Booleanas:
São um conjunto de funções , e ,
que permitem a construção de sólido, combinando dois ou mais sólidos existentes.
• Associativas: Booleana adicionar, remover e comum.
• Não associativas (NA): Encontram-se no sub-menu. Remover NA e Regiões
comuns NA.
A operação booleana resultante é sempre um único sólido, independentemente do número de
sólidos-objeto selecionados.
: Rapidamente localiza furos ou concordâncias em corpos sólidos que
não possuam a árvore de histórico. Você ainda pode remover essas características ou então
recriar a árvore do sólido.
: Cria um ou mais sólidos a partir de superfícies selecionadas, unindo-
as. Furação útil para trabalhar com arquivos importados que contém uma superfície
representando um sólido ou na conversão de superfícies recém construídas criadas para resolver
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problemas de substituição de superfícies.
: Cria um layout com diferentes vistas da peça, numa folha definida. Os layouts
padrão são:
• 4 vistas DIN: Vista de trás, frente, esquerda e isométrica.
• 4 vistas ANSI: Vista de trás, frente, direita e isométrica.
• 3 vistas DIN: Vista de trás, frente e esquerda.
• 3 vistas ANSI: Vista de trás, frente e direita.
2.16 Menu Transformar
: Move, copia ou une entidades dentro de uma mesma vista (plano) sem alterar
sua orientação, tamanho e forma.
: Move, copia ou une entidades selecionadas entre vistas (de um plano para
outro) sem alterar seu tamanho, orientação e forma.
: Cria imagens espelhadas da geometria refletidas simetricamente ao eixo
escolhido (horizontal/vertical), ângulo especificado ou linha selecionada.
: Move, copia ou une geometrias ou entidades selecionados em torno de um
ponto central. Usando Transladar o eixo de orientação não muda, mas em Rotacionar sim.
: Aumenta ou reduz o tamanho das entidades.
• Uniforme: Escala as entidades nos 3 eixos com um único fator de escala ou
percentual. O tamanho se altera, mantendo seu formato original.
• XYZ: Aplica um fator de escala ou percentual diferente para cada um dos eixos. As
entidades mudam de tamanho e forma, aparentando terem sido amassadas ou esticadas.
Se aplicar escala XYZ em um sólido, a árvore de histórico se perderá.
(Só a partir da X3): Rapidamente move todas as geometrias visíveis
para um ponto a ser selecionado com o cursor. No modo de construção 2D o ponto selecionado
com o cursor moverá para a origem XY, mas todas as entidades manterão o valor Z original. No
modo 3D o valor de Z se atualiza.
: Afasta uma entidade de cada vez, paralela à original, numa distância e direção
definidas.
: Move ou copia um encadeamento de entidades, deslocando-a numa
distância e direção definida e (opcionalmente) também na profundidade.
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: Existem 3 opções:
• Profundidade: Projeta as entidades numa profundidade Z determinada no plano de
construção atual.
• Plano: Projeta entidades que estão no espaço 3D e as projeta num plano 2D.
• Superfície: Projeta curvas em superfícies ou sólidos.
: Cria uma repetição de entidades simultaneamente em 1 ou 2 direções,
relativo ao plano de construção.
: Enrola linhas, arcos e splines em torno de um eixo e também ao redor de um
cilindro, ou então torna entidades enroladas em planas.
: Move ou copia entidades para uma nova posição, arrastando, transladando ou as
rotacionando.
: Estica entidades num plano 2D.
: Espelha, rotaciona, escala, afasta e translada arquivos .STL (Esteriolitografia: tipo de
modelo para arquivos 3D. É uma coleção de triângulos orientados que representam superfícies e
modelos sólidos).
(Aplicativo adquirido à parte): Permite o encaixe automático de
peças numa chapa, para melhor aproveitamento.
2.17 Menu Usinagens
Usinagens FBM: Elimina o processo manual de identificação das características das peças. Para
usar este comando é preciso que haja pelo menos uma cavidade aberta, fechada ou passante,
com fundo plano e paredes a 90°. Também é necessário que haja um bloco definido. Existem 2
tipos de usinagem FBM:
: Detecta automaticamente furos nos sólidos, incluindo furos
cegos, passantes, co-axiais e furos divididos entre faces.
: Analisa a peça em sólido, detecta todas as características
a usinar e automaticamente gera as operações 2D necessárias. Cria operações de desbaste e
sobras, operações de acabamento de paredes e de pisos, faceamento (se o bloco no eixo Z
estiver acima do topo da peça), contornos externos (se o bloco ultrapassar as fronteiras nos eixos
XY).
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: Produz movimentos de ferramenta mais suaves e eficientes, otimizados
para alta velocidade e alta dureza.
Usinagens padrão de superfície
• Paralelo: No desbaste remove grande quantidade de material rapidamente. No
acabamento usina todas as superfícies em passes paralelos.
• Radial: Corta do centro pra fora.
• Projetado: Projeta a geometria ou a usinagem a partir de uma operação anterior
sobre superfícies.
• Linhas de fluxo: Seguem a forma e a direção das superfícies e criam um movimento
de usinagem suave e de fluxo (Não pode ser usada em arquivos STL).
2.19 Menu Tela
Neste menu você determina os ajustes padrão e gerencia a aparência da geometria na tela
gráfica. As funções deste menu temporariamente removem e restauram entidades selecionadas,
redesenha, regenera ou copia imagens da área gráfica e combina todas as vistas paralelas numa
única vista.
2.20 Menu Ajustes
Você pode definir, salvar ou carregar os valores padrões e preferenciais (Configuração) que
deseja trabalhar. Outras funções permitem criar configurações de barra de ferramentas
customizadas, menus, teclas de função e configurar funções do botão direito do mouse. A
configuração e parâmetros de personalização definidos podem ser salvos num arquivo, que você
carrega quando precisar deles, mesmo em outras instalações do Mastercam, desde que seja a
mesma versão instalada.
A partir deste menu, você pode também rodar aplicações de terceiros, scripts VB, criar, editar ou
rodar macros Mastercam. Outras ferramentas permitem a otimização e gerenciamento de
memória do Mastercam. Você pode também usar funções do Gerenciador de Definição de
Máquina e Definição do Controle neste menu para ajustar ou modificar e as definições de máquina
e controle.Finalmente, poderá manipular as folhas de visualização a partir deste menu.
2.21 Menu Ajuda
Zip2GO: Coleta e comprime arquivos. O ZIP2GO procura grupos de máquina em seus arquivos e
captura todas as informações de configuração do Mastercam, definição de máquina e arquivos do
pós. Você pode escolher quais arquivos incluir.
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3. CONHECENDO O MENU PROPRIEDADES DO
GERENCIADOR DE OPERAÇÕES
Ao carregarmos uma máquina, o Gerenciador de Operações apresenta os seguintes itens:
Precisamos conhecê-los e saber a função de cada um destes parâmetros.
3.1 Arquivos
Visualiza e define os nomes dos arquivos e locais usados pelas operações no grupo de máquina
selecionado. Estes ajustes afetam os valores padrão, pós processamento e bibliotecas de
ferramenta e operações.
3.2 Ajustes de ferramenta
Controla a numeração do arquivo NC, afastamentos da ferramenta, avanços, velocidades,
refrigerante e outros parâmetros, incluindo a seleção de material.
3.3 Ajuste do bloco
Cria um modelo de bloco, ou seleciona um arquivo contendo o modelo de bloco. No Mastercam
torno também define-se placa, contra pontas e lunetas. Modos de ajustar dimensões do bloco:
• Indicar cantos: Retorna à área gráfica e seleciona-se dois cantos opostos de um retângulo.
• Caixa limite: Calcula os pontos mais distantes da geometria da peça.
• Dimensões NCI: Calcula os pontos mais distantes da usinagem, baseado somente nos
movimentos em rápido.
• Todas as Superfícies/Sólidos/Entidades: Detecta os valores das entidades que estão na
área gráfica automaticamente.
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3.4 Zona de Segurança
Cria uma zona de segurança em volta da origem do sistema para permitir uma retração segura da
ferramenta, fora desta zona de segurança. As zonas de segurança ajudam a evitar colisões que
poderiam ser causadas pela indexação das máquinas, ou contato com a peça ou fixações na
trajetória da ferramenta.
4. UTILIZANDO A JANELA DE ENCADEMENTO
Em toda usinagem a ser criada a janela de encadeamento aparecerá. Encadeamento é o
processo de seleção e união de partes da geometria, de modo que formem a base para criar
usinagens, superfícies ou sólidos. Este conceito fundamental no Mastercam tem aplicações
importantes tanto no modelamento como na usinagem.
De forma simples, encadear uma geometria nada mais é do que
falar ao Mastercam qual será o caminho que a ferramenta
deverá percorrer em uma usinagem.
• Plano de Geometria: Você pode encadear as entidades
somente em 3D ou relativo ao plano de construção atual
(PlConst). Encadear em 3D permite que a 'cadeia' se propague
em planos diferentes. Encadear por PlConst é bidimensional;
todas as entidades devem pertencer a um único plano.
• Método de seleção: Use as funções a seguir na janela de
Encadeamento para alterar ou corrigir encadeamentos na
medida em que são criados.
Última: Re-selecione o último encadeamento de
entidades criado.
Desmarcar: Deseleciona todas as entidades
selecionadas.
Aplicar:: Encerra o encadeamento mas permanece na
função de encadeamento.
Reverter: Reverte a direção de encadeamento.
Início / Fim do encadeamento: Use estes
botões nos campos Início e Fim, para mover o início ou o fim de um encadeamento a partir de um
ponto extremo da entidade para outro. (OBS: Você pode mover a posição Inicial do
encadeamento somente em encadeamentos abertos. A opção de mover a posição Final do
encadeamento é disponível somente para encadeamentos abertos ou parciais).
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Mover dinamicamente início/fim do encadeamento: Altera dinamicamente os pontos
iniciais ou finais, movendo-os na tela gráfica com o cursor.
Encadeando Sólidos: O botão encadear sólidos atua de modo liga/desliga, permitindo que possa
incluir ou excluir certos tipos de elementos do sólidos da seleção por encadeamento, incluindo:
Borda : Seleciona as bordas do sólido no modelo ou as exclui da seleção.
Face: Seleciona as faces do sólido no modelo ou as exclui da seleção.
Loop: (disponível somente quando encadear sólidos para criar usinagens). Cria um
encadeamento fechado (sem pontos de desvio) -os quais selecionou a aresta, uma face de
referência, um loop resultante e ponto inicial.
Loop parcial: (disponível somente quando encadear sólidos para criar usinagens). Cria
um encadeamento aberto -no qual seleciona a aresta inicial, face de referência e aresta final.
Do fundo: Seleciona bordas do sólido ou faces, somente da parte de trás do modelo.
Ao desativar, você pode selecionar bordas do sólido ou faces, somente da parte de trás do
modelo.
Use outras opções nesta janela para desmarcar ou re-selecionar encadeamentos sólidos, reverter
a direção ou mover o início do encadeamento.
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5. SELECIONANDO FERRAMENTAS DE UMA BIBLIOTECA
Sempre que criar uma usinagem a seguinte aba aparecerá:
Utilize um dos métodos a seguir para selecionar uma ferramenta:
• Na lista de ferramentas, clique na ferramenta que deseja usar.
• Se a ferramenta que deseja utilizar não estiver listada, acione Selecionar
ferramenta da biblioteca. Isto abrirá uma janela de Seleção de Ferramenta onde poderá
indicar uma ferramenta da biblioteca atual ou a partir de qualquer outra biblioteca que
escolher.
• Com o menu do botão direito, opte Criar nova ferramenta e defina a ferramenta.
IMPORTANTE: Todas as definições da nova ferramenta que você criar são armazenadas
somente no grupo de máquina atual, a menos que as salve numa biblioteca de ferramenta.
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6. CONHECENDO O GERENCIADOR DE USINAGENS
Use o Gerenciador de Usinagens para gerar, ordenar, editar, regenerar, verificar, simular e pós-
processar operações, incluindo usinagens associativas ou não.
A Lista do Gerenciador de Operações é uma hierarquia de pastas que organizam os seguintes
tipos de informações:
No Gerenciador de Operações, cada operação tem um nome que descreve o tipo de usinagem,
por exemplo, Desbaste Por Linha de Fluxo de Superfície. Uma única peça pode ter diversas
operações dentro de um ou mais grupos de máquina ou grupos de usinagem. Cada operação tem
ao menos quatro partes:
Parâmetros da Operação: Inclui todas as informações da usinagem, tais como
ferramenta, número de passes de corte, etc..
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Definição da ferramenta: Informação sobre o tamanho e forma da ferramenta.
Geometria da Peça: Contém a geometria selecionada da peça ou seção sendo usinada.
Um arquivo intermediário separado (NCI) que contém todos os dados da operação. O pós-
processador utiliza o arquivo NCI para criar o arquivo NC para sua máquina/controle específico.
6.1 Ícones do gerenciador de usinagens
Ícones de Pasta de Operações
Pasta da Operação: Contém os componentes da operação tais como parâmetros de
usinagem, parâmetros de ferramenta, geometria ou sólidos.
Operação selecionada: Ao selecionar uma operação, a pasta é mostrada com uma marca.
Você seleciona operações para coletivamente executar certas funções no grupo selecionado, tais
como regenerar, simular ou simular em sólido.
Ícones de Parâmetros
Parâmetros da Operação: Abre a janela de Parâmetros da Usinagem, onde você poderá
indicar a ferramenta, ajustar avanços, rotação e outros parâmetros gerais de usinagem.
Subprograma: Indica a operação que contém um ou mais subprogramas e abre a
respectiva janela para operações de transformação. (Um sub-programa é um programa NC
chamado por um outro programa NC principal, para repetir o código dentro de uma operação)
Ícone da Ferramenta
Parâmetros de Ferramenta: Abre a janela Definir Ferramenta onde poderá definir sua
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ferramenta e seus parâmetros da operação.
Parâmetros da Ferramenta do Torno: Para abrir a janela de Ferramentas do Torno onde
poderá definir o tipo de ferramenta, inserto, suporte e parâmetros de corte.
Ícone Genérico de Geometria
Geometria: Permite editar a geometria abrindo a função apropriada de edição, tais como
Gerenciador de Ponto de Furação ou Gerenciador de Encadeamento.
Ícones de Sólidos / Superfícies
Sólido/Superfícies: Indica que a operação contém um sólido, uma superfície ou combinação
de sólidos, superfícies e geometria. Use esta opção para abrir a função de edição associada, tais
como a janela de Seleção de Superfície / Usinagem.
Geometria das Superfícies à Usinar: Permite o acesso ao menu de seleção de superfície
à usinar para usinagens de superfície.
Superfícies Limitantes: Abre a janela de Editar Geometria Limitante, onde poderá fazer
alterações nas superfícies limitantes.
Geometria das Fronteiras de Contenção: Abre o Gerenciador de Encadeamento onde
poderá indicar as fronteiras de contenção das usinagens de superfície.
Pontos Iniciais: Identifica os pontos iniciais da superfície e permite que o ponto inicial seja
re-selecionado.
Linha de Fluxo: Aplica-se somente para usinagens de superfície por linhas de fluxo e
permite que os parâmetros de fluxo sejam alterados.
Arq. CAD: Indica que um arquivo CAD foi selecionado para a usinagem de superfície.
Utilize esta opção para selecionar um arquivo CAD diferente.
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Ícones de Operações de Usinagem
Operação visível: Mostra que a usinagem está ligada. (Ícone é azul.).
Operação não visível: Mostrar a usinagem está desligado. (ìcone está cinza.)
Operação não restaurada / suja: A operação precisa ser regenerada. Isto acontece se
certos parâmetros da geometria usinada foram alterados. Para regenerar as operações, clique no
botão Regenerar todas as operações, localizado no topo do Gerenciador de Operações. Você
pode escolher regenerar todas as operações inválidas ou somente aquelas selecionadas.
Operação travada: A operação foi editada após regeneração. Editor de usinagem,
usinagem com otimização de avanço e processamento em lotes todos foram travados para a
operação. Travamento previne regeneração não intencional. Para reverter o travamento, clique no
botão Travar/Destravar a operação, localizado no topo do Gerenciador de Operações.
Operação travada, não visível: A usinagem está travada (veja acima) e esta operação não
é apresentada. Poderá ligar a operação e mostrar novamente, mesmo que esta esteja travada.
Desligar pós-processamento: Para esta operação, o pósprocessamento não será
executado. Para reverter o status de pós-processamento, clique no botão Pósprocessa ou não a
operação, localizado no topo do Gerenciador de Operações.
Operação travada e "suja" -não regenerada: A usinagem necessita ser regenerada, mas
está atualmente travada. Você deve destravar a usinagem antes de regenerá-la.
• Use o botão Travar no topo do Gerenciador de Operações, para travar/destravar a
usinagem.
• Regenere as operações clicando no botão Regenerar, no topo do Gerenciador de
Operações.
Pós-processar desligado, usinagem travada: A usinagem está travada e não pode ser
pós-processada.
• Use o botão Pòs-processar no topo do Gerenciador de Operações, para
ligar/desligar pós-processar a usinagem.
• Use o botão Travar no topo do Gerenciador de Operações, para travar/destravar a
usinagem.
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Pós-processar desligado, usinagem "suja" – não regenerada: A usinagem necessita ser
regenerada e pósprocessar está desligado.
• Use o botão Pòs-processar no topo do Gerenciador de Operações, para
ligar/desligar pós-processar a usinagem.
• Regenere as operações clicando no no botão Regenerar, no topo do Gerenciador
de Operações.
Pós-processar desligado, usinagem travada e "suja":A usinagem necessita ser
regenerada, mas está atualmente travada. Adcionalmente, a usinagem não será pós-processada.
Você poderá permitir pós-processar a qualquer instante. Você deve destravar a usinagem antes
de regenerá-la.
• Para reverter o status de pós-processamento, clique no botão Pósprocessa ou não
a operação, no topo do Gerenciador de Operações.
• Use o botão Travar no topo do Gerenciador de Operações, para travar/destravar a
usinagem.
• Regenere as operações clicando no no botão Regenerar, no topo do Gerenciador
de Operações.
Permitir atualização do bloco: Indica que a opção de atualizar no Mastercam Torno está
habilitada, permitindo ao Mastercam atualizar a forma do bloco na medida em que for usinado.
Permitir atualização do bloco desabilitado: Indica que a opção de atualizar no Mastercam
Torno está desabilitada, impedindo ao Mastercam atualizar a forma do bloco na medida em que
for usinado.
Processamento em Lote: Indica que na janela de parâmetros da Ferramenta a operação
foi marcada "Em Lote". Esta operação será processada em separado das demais operações.
(Estes parâmetros não estão disponíveis para o Mastercam Erosão a Fio.)
Somente mostrar as usinagens selecionadas: Mostra as trajetórias somente para
aquelas operações selecionadas.
Somente mostrar as geometrias associadas: Mostra todas as geometrias associadas com
a usinagem selecionada, desde que a geometria não esteja escondida e esteja num dos níveis
visíveis.
Move um item abaixo.
Move um item acima.
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Posiciona a seta de inserção após a operação indicada ou após o grupo indicado.
Rola a janela para visualizar a seta de inserção.
Dentro das usinagens, a seta de inserção indica o grupo de máquina ativo e posição da
próxima operação quando for criada.
7. SIMULANDO USINAGENS
7.1 Simular as operações indicadas
Use a função Simular no Gerenciador de Operações para simular o movimento da ferramenta das
operações selecionadas. Esta visualização permite que veja o processo de corte na área gráfica
de modo similar a um vídeo, podendo avançar ou retroceder. Use esta Simulação para checar
erros no programa antes de usinar a peça. Para iniciar a simulação, selecione uma ou mais
operações no Gerenciador de Operações. Depois, clique no botão Simular localizado no topo do
Gerenciador de Ferramenta Para avançar ou retroceder a simulação, use a barra deslizante,
localizada acima da área gráfica.
Na medida em que avança na usinagem, a aba Detalhes da janela Simular mostra informações
do tipo de movimento, e a aba Info mostra informações tais como o tempo do ciclo e comprimento
da trajetória para a operação selecionada.
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7.2 Simular por sólido
Use a função Simular em Sólido no Gerenciador de Operações para criar um simulação em 3D
da usinagem, daquelas operações selecionadas. O modelo criado por esta função representa o
acabamento da superfície. Este também mostra as colisões, se existirem alguma, e permite que
encontre e corrija erros do programa antes que realmente sejam levados à CNC.
Use os campos da janela de Opções da Simulação em sólido para ajustar:
• Forma do bloco, arquivo, fronteiras e origem para o tamanho inicial.
• Perfil da ferramenta, seleção de arquivos MCX e NCI, ferramenta e tolerâncias do STL.
• Ajuste de cores para o bloco, colisão, ferramenta e material cortado.
• As opções miscelâneas da simulação em Sólido Verdadeiro, compensação da ferramenta,
mostrar eixos, comparação do arquivo STL, remoção de aparas, cor da ferramenta, simulação de
rosca.
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EXERCÍCIO 1 – Faceamento e Desbaste
• Na barra de status clicar em Planos e definir +D+Z.
• com 60 mm de comprimento e 50 mm de altura. (Estamos
desenhando apenas a metade da peça). Ponto de âncora inferior direito, na origem.
• Menu Transformar, . Afastar a linha vertical que parte da origem nas
distâncias de 20 e 40 mm.
• Criar , horizontal, cortando o retângulo criado ao meio. Inserir o
diâmetro de 30 mm. Aplicar . Fazer a mesma coisa, porém colocar o diâmetro de 75
mm. Dar ok .
• Apagar as linhas remanescentes com o comando Aparar , Dividir . Lembre-se de
que ao utilizar o Dividir devemos clicar nas linhas que não queremos.
• Bastaria desenhar a metade da peça para poder usina-la. Porém, para aprendermos,
vamos espelhar.
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• Menu Transformar, . Abrir uma janela ao
redor de todo o desenho. Clicar ENTER. A seguinte janela
aparecerá::
• Habilitar a opção de que quer espelhar no diâmetro. Dar OK
Usinagem.
• No Gerenciador de Operações clicar em Propriedades,
Ajuste do Bloco. Na tela que se abrir determinar:
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• Clicar em Ok. Definir Castanha com os seguintes valores:
• Clicar em Ok.
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Faceamento da peça
• Menu Usinagens, . Na janela Parâmetros de Usinagem escolher a
ferramenta mostrada abaixo:
• Manter os dados padrão. Dar OK.
Desbaste
• Menu Usinagens . Encadear Parcial a primeira linha
horizontal e a última linha vertical. Este encadeamento determinará o caminho que a
ferramenta deve percorrer.
• Utilizar a mesma ferramenta da operação anterior. Manter dados padrão. Dar OK.
Simular as usinagens
• No Gerenciador de Operações clicar em Simular Usinagem .
• Na janela Simular, manter ativos os ícones de exibição da ferramenta , de suporte e
de verificação .
• Acima da janela gráfica temos uma barra semelhante à de um aparelho de DVD. Clicar no
ícone “Executar” e veja a ferramenta se deslocando e deixando um rastro cinza,
mostrando a área usinada.
• Salvar o Arquivo.
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2º
Exercício – Usinagem de canais e criação de ferramentas
Modelamento
• Barra de status, Plano, Diâmetro no torno, +D+Z.
• Tecle F9 para exibir o eixo das coordenadas.
• : comprimento de 185 e altura de 140/2. Teclar ESPAÇO e
digitar os valores de 0,5. Dar ENTER.
• Menu Transformar, . Afastar a linha vertical esquerda na distância de 35
mm. Dar OK.
• . Criar linha horizontal cortando o retângulo e colocar
diâmetro de 130. Dar OK.
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• Aparar , Dividir as linhas que estão sobrando.
• Na barra de status, clicar na palavra Nível e criar um nível 2 chamado peça.
• Desabilitar o nível 1.
• : desenhar um retângulo com comprimento de 180 mm e
altura de 130/2. Ponto de âncora no canto inferior direito e clicar na origem.
• Menu Transformar . Afastar a linha vertical esquerda nas medidas de
35,50,100,150. Dar OK.
• . Criar linha horizontal cortando o retângulo e colocar o
diâmetro de 110. Aplicar . Criar uma outra linha horizontal com diâmetro de 35 mm.
Aplicar. Criar uma linha com ângulo de 135°partindo do extremo direito desta linha que
acabou de ser criada. Dar OK.
• : escolher a opção Distância/Ângulo e colocar as medidas de 5 x
45°. Habilitar a opção Não Aparar .
• com comprimento de 20 e altura de 15 mm. Expandir a caixa de
diálogo e colocar um ângulo de 180 a 360°. Inserir a elipse no extremo da linha vertical
que está na distância de 100 mm.
• Menu Transformar . Afastar a linha de 135°em 10 mm. Dar Ok.
• Criar uma linha a 45°partindo da intersecção desta linha inclinada com a linha vertical.
• a linha criada numa distância de 15 mm.
• Aparar por duas entidades as linhas, até formar o canal inclinado.
• Criar raio de 5 mm nos extremos da elipse.
• Aparar dividir as linhas restantes até dar o formato da peça.
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Usinagem
• Habilitar o nível do desenho do bloco. Ir em Propriedades, Ajuste do Bloco. Escolher a
opção Revolução, conforme figura abaixo.
• Clicar em Indicar geometria e encadear o contorno do bloco. Dar OK.
• Definir castanhas conforme exercícios anteriores.
• Desabilitar o nível 1 e ativar o nível da peça.
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• Menu usinagens, . Na janela que se abrir escolher a opção destacada
abaixo:
• Na janela que se abrir, na aba Tipo escolher:
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• Na aba Inserto escolher o catálogo e o código destacados na figura abaixo:
• Na aba Suporte escolher o catálogo da Sandvik e escolher o suporte mostrado abaixo:
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• Dar Ok. Na aba Parâmetros de Facear colocar os valores mostrados na figura seguinte:
• Dar OK.
• Menu Usinagens, . Encadear da linha inclinada até a última linha vertical.
• Utilizar a mesma ferramenta que foi usada no acabamento. Na aba Parâmetros de
Desbaste apenas habilitar o item mostrado a seguir:
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• Clicar em Ok.
• Menu Usinagens, . Utilizar o mesmo encadeamento da operação de
desbaste. Basta clicar no ícone último e dar OK.
• Utilizar a ferramenta T0303. Utilizar os dados padrão. Dar OK.
• Menu Usinagens, . Quando vamos fazer canais com fundo plano escolhemos
a seguinte opção:
• Clicar em dois pontos opostos (inferior e superior) do canal e dar ENTER.
• Utilizar a ferramenta T2020. Na aba seguinte clicar no ícone destacado na figura abaixo:
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• Clicar dentro do ícone . A seguinte janela se abrirá:
• Clicar no ícone destacado na figura anterior e voltar na área gráfica. Clicar na linha que
define o chanfro, para poder capturar as medidas.
• Na aba Parâmetros de Desbaste de canal clicar nos itens destacados abaixo:
• Dar OK.
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• Menu Usinagens, . No caso do canal elíptico, escolhermos a opção Encadear.
• Utilizar a mesma ferramenta do canal anterior. Na segunda aba mudar a tolerância de
linearização, para que o tempo de processamento da usinagem não demore.
• Clicar em OK.
• Agora vamos usinar o canal inclinado. Menu Usinagens, . Encadear por 2
pontos o canal.
• Utilizar a ferramenta T2323. Dar OK.
• Perceba que o canal não está sendo usinado de forma inclinada. Precisamos ajustar a
ferramenta. No Gerenciador de Operações clicar no item da ferramenta da operação.
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• Na janela que se abrir clicar no botão , localizado no lado direito.
• Clicar no ícone destacado abaixo:
• Voltar para a área gráfica e clicar numa das linhas da parede do canal. O valor a ser
adquirido é de -45. Dar OK.
• A operação ficará com um X vermelho. Isso quer dizer que mudamos algum parâmetro e
precisamos atualizar esta informação para o Mastercam. Clique no botão Regenerar .
• Selecionar todas as operações. Para isto, clicar no ícone . Clicar no ícone de simulação
por sólido . O resultado será como mostrado abaixo:
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3º
Exercício – Usinagem de furação e criação de rosca
Modelamento
• Plano de Construção +D+Z
• . Criar retângulo com 150 de comprimento e 100 de altura. Âncora
no ponto inferior direito, na origem.
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• Menu Transformar, . Afastar a linha vertical esquerda em 30 mm. Aplicar
. Afastar a linha vertical direita em 30 mm e 70 mm.Aplicar . Afastar em 5 mm a
linha horizontal superior. Dar OK.
• : criar linha horizontal com diâmetro de 20 mm. Aplicar .
Fazer uma linha horizontal no diâmetro de 35. Aplicar . Fazer linha horizontal no
diâmetro de 60 mm. Aplicar . Fazer linha horizontal no diâmetro de 105 mm. Dar OK.
• Criar raio de concordância de 3 mm. .
• No primeiro diâmetro criar chanfro de 1 x 45°. ( , Distância/Ângulo).
• Aparar as linhas desnecessárias, dando o formato da peça.
• Criar os dois canais.
Usinagem
• Gerenciador de Operações, Propriedades, Ajuste do Bloco. Colocar as seguintes
dimensões:
• Ajustar castanha conforme exercícios anteriores.
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• Menu usinagens . Escolher a ferramenta T0101. Determinar os seguintes
parâmetros:
• Clicar em OK.
• Menu Usinagens, . Utilizar a mesma ferramenta do faceamento. Colocar os
seguintes parâmetros:
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• Clicar em Ok.
• Menu Usinagens, . Fazer acabamento do segundo diâmetro em diante.
• Criar ferramenta. Catálogo Sandvik, código do inserto DNMG 11 04 04 e suporte PDJNR
2525 M12.
• Ajustar o tamanho do suporte de acordo com a figura abaixo:
• Colocar um passe de acabamento de 0.5 mm.
• Clicar em OK.
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• Menu Usinagens . Escolher uma broca de 20 mm de diâmetro. Clicar com o
botão direito do mouse sobre a ferramenta e escolher Editar Ferramenta. Na janela que se
abrir colocar as seguintes medidas:
• Determinar os seguintes parâmetros de furação:
• Clicar em OK.
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• Menu Usinagens ; Encadear o rebaixo do diâmetro maior.
• Utilizar uma ferramenta .
• Utilizar os dados padrão, alterando apenas a entrada e saída para 180°.
• Menu Usinagens . Encadear por dois pontos os demais canais.Usar dados
padrão. Dar OK.
• Menu usinagens . Criar ferramenta: Inserto R166 0G-16 MM01-150/ Suporte
R166 5FA 1616-16- Biblioteca Sandvik.
• Na aba de Parâmetros da forma da rosca clicar em Posição inicial / final e na área gráfica
indicar onde a rosca começa e termina.
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• Na mesma aba clicar no ícone indicado na figura abaixo:
• No ícone escolher uma Rosca M35 da tabela de roscas métricas.
• Clicar em OK e simular todas as usinagens.
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4º
Exercício – Usinagem por ponto e criação de ferramenta
personalizada
Modelamento da peça
• Planos – Diâmetro no torno - +D+Z.
• Criar uma linha vertical partindo da origem, com comprimento de 16 mm (diâmetro de
32/2). Aplicar . Criar outra linha vertical, também partindo da origem, com comprimento
de 25 (diâmetro de 50/2) e afastado -34 mm. Aplicar . Desabilitar a linha vertical e criar
uma linha ligando os extremos de cada uma delas. Aplicar . Habilitar a linha horizontal,
e criar uma linha cortando a peça. Colocar o diâmetro de 13 mm. Aplicar . Fazer a
mesma coisa, com diâmetro de 15 e de 19 mm. Dar OK.
• Menu Transformar, . Afastar a linha vertical direita em 7,12,17 mm. Dar OK.
• Aparar as linhas remanescentes, dando assim o formato interno da peça.
• Criar pontos para referenciar a usinagem: Menu Criar, . Teclar
ESPAÇO e digitar as seguintes coordenadas: 1°ponto D12.5 e Z2; 2°ponto D12.5 e Z -15;
3°ponto D12.5 e Z-17 e 4°ponto D19 e Z-17.
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Modelamento da ferramenta
• Criar um novo nível com o nome ferramenta.
• Cor do inserto: amarelo.
• Menu Criar, . Comprimento de 10 mm e altura de 8.5. Ponto de
âncora no canto superior esquerdo. Clicar na origem.
• Menu Transformar, . Afastar a linha vertical em 5 mm. Aplicar . Afastar a
linha horizontal superior em 1.5 mm.
• Menu Transformar, . Rotacionar a linha vertical
esquerda nas dimensões mostradas ao lado:
• Aplicar . Selecionar a linha vertical da direita e colocar um
ângulo de -2 graus. Dar OK.
• Com os comandos do menu Aparar apague as linhas
desnecessárias e una as linhas que estão separadas.
• Cor do suporte: azul.
• Menu Criar, . Comprimento de 50 mm e
altura de 6 mm. Âncora no ponto médio esquerdo. Teclar
ESPAÇO e digitar as coordenadas de D -17 e Z 0.Teclar
ENTER.
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• Menu Arquivo, . Salvar apenas a geometria da ferramenta.
Usinagem
• Definir bloco com as seguintes dimensões:
• Definir castanhas conforme exercícios anteriores.
• Menu Usinagens . Utilizar uma broca de 13 mm com comprimento de corte
de 40 mm.
• Na aba de parâmetros definir:
• Clicar em OK.
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• Menu Usinagens . Escolher o primeiro como , o segundo ponto como
, o terceiro ponto como , o quarto ponto como .
• Retornar na mesma seqüência.
• Clicar em OK.
• Em Parâmetros de Usinagem clicar com o botão direito do mouse e Criar uma nova
ferramenta.
• Na janela que se abrir escolher Personalizada,
• Na aba Geometria fazer conforme indicado na figura abaixo:
• Menu Usinagens, . Encadear a linha inclinada que define o contorno externo.
Expandir a caixa de diálogo e clicar no ícone Dinâmico . Mover a seta vermelha
até onde você quer que a ferramenta usine.
• Escolher a ferramenta T0101. Utilizar os dados padrão.
• Simular as usinagens.
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5º
Exercício – Virar peça e utilização de castanha
personalizada
Modelamento da peça
• Barra de status, Planos, Diâmetro no torno, .
• Menu Criar, . Clique o ícone Multi-linha . Clicar na origem, teclar
ESPAÇO e digitar as coordenadas de D 56 Z 0, D 56 Z-32, D 45 Z-43, D 64 Z-69, D 100 Z-76,
D 100 Z-101, D 83 Z-101, D83 Z-89, D 0 Z-89.
• Menu Criar, . Criar concordância na parte interna da peça com raio de
12 mm.
• Menu Transformar, . Espelhar no diâmetro.
Modelamento da castanha
• Plano de construção D+ Z+
• Criar . Na janela que se abrir colocar as seguintes dimensões:
• Criar uma linha vertical no ponto médio.
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• Menu Transformar . Afastar a linha vertical numa distância de 19 mm.
• Aparar as linhas que estão sobrando.
• : Escolher a opção Distância/Ângulo, e criar um chanfro no canto inferior
direito de 5 x45°.
• Mudar a cor da castanha para “Cinza”, número 8. Para isso, na barra de status clicar com o
botão direito do mouse em COR. O Mastercam pedirá para selecionar a entidade. Abrir uma
janela ao redor da geometria, teclar ENTER e selecionar a cor.
• Salvar o desenho da castanha como: Castanha. MCX.
Usinagem:
• Menu Arquivo, . Selecionar o arquivo da castanha salvo anteriormente.
• Ajustar bloco com as seguintes dimensões:
• Para definir a castanha, no item “Perfil” escolher:
• Encadear a castanha desenhada.
• Menu Usinagens . Utilizar a ferramenta OD ROUGH RIGHT.
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Página 74
• Na aba de parâmetros seguir figura abaixo:
• Clicar em OK.
• Menu Usinagens . Encadear parcialmente da primeira linha horizontal até a última
linha inclinada. Utilizar a mesma ferramenta do faceamento.
• Na aba de parâmetros seguir figura abaixo:
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Página 75
• Clicar em e escolher o método indicado na figura abaixo:
• Clicar em Ok.
• Menu Usinagens . Utilizar o encadeamento anterior . Escolher
ferramenta OD FINISH RIGHT.
• Definir os seguintes parâmetros:
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Página 76
• Clicar em e definir:
• Clicar em OK.
• Menu usinagens, Operações Miscelâneas .
• Na janela que se abrir clicar nos ícones destacados na figura a seguir:
• Ir para a área gráfica e selecionar por janela toda a geometria.
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Página 77
• Os itens Posição da barra e Posição da placa também são parâmetros que devem ser
indicados na área gráfica.
• Menu Usinagens . Manter dados padrão. Clicar em Ok.
• Menu Usinagens . Encadear o raio interno e a linha seguinte.
• Escolher uma ferramenta chamada FACE GROOVE RIGHT W6. Aumentar algumas medidas
da ferramenta como mostra a figura abaixo:
• Na terceira aba fazer conforme mostrado na figura:
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Página 78
• Na aba de Parâmetros de Acabamento manter os dados padrão. Clicar em e
determinar as entradas no primeiro e no segundo passe como indicado na figura:
• Clicar em OK e simular as usinagens.
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Página 79
6º
Exercício – Usinagem de contorno
• Plano de Construção: Topo.
• Pressionar a tecla “F9”. Aparecerão referências dos eixos de coordenadas.
• Clicar no menu Criar ou clicar
diretamente no ícone .
• Na janela que aparecer colocar os parâmetros conforme mostra
a figura ao lado:
• Enquanto não confirmamos os dados clicando no botão “OK”
, podemos alterar qualquer informação, incluindo o “Ponto
Base”, a Largura e a Altura do retângulo, e qualquer outro parâmetro.
Uma vez aceitando as informações através do botão “OK” o retângulo
não poderá mais ser modificado.
• Clicar em “OK”, e o comando de criação de retângulos é
concluído.
• Clicar com o botão direito do mouse na área gráfica e surgirá
uma série de opções, chamada de “Menu de Botão Direito”. Escolher
o item “Ajustar”, “ ” ou o ícone na barra de ícones.
• Clicar no menu Criar ou clicar diretamente no
ícone . Quando a janela de parâmetros se abrir, definir
comprimento de 40 mm por 15 de altura.
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Página 80
• Clicar no ícone . Defina o diâmetro ou raio do círculo nos
campos da barra de dados:
• Definir o ponto central clicando em “Relativo” . Ao lado do ícone que você acabou
de utilizar existe uma seta que não ficou acinzentada . Clicar nela e escolher o item
·
• Clicar na vertical esquerda e na horizontal superior. Perceba que o Mastercam define um
ponto imaginário, que é a intersecção dessas linhas.
• No campo “Delta”, definir os deslocamentos em X e Y a partir dessa intersecção imaginária,
para definir o ponto central do círculo. No caso, .Clicar em “OK” para completar o
comando .
• No menu Transformar escolher . Clicar sobre o círculo
criado, selecionando-o. Teclar “Enter” para confirmar a seleção.
• Na janela que se abrir, fazer conforme figura ao lado:
• Aplicar . Fazer o espelhamento dos dois círculos agora no eixo X.
Usinagem
• Clicar no menu “Tipo de Máquina”, “Fresa”, “Padrão”.
• Menu Usinagens escolher .
• Clicar sobre a elipse. Certificar-se de que o sentido do encadeamento
esteja no sentido anti-horário. Se o encadeamento estiver no sentido
contrário, clique no ícone Reverter . Clicar em OK.
• Na janela de parâmetros que se abrir, escolher uma fresa de topo de
25 mm. Para selecionar uma ferramenta de uma biblioteca, clicar em
. Na janela que se abrir selecionar o tipo de
ferramenta desejada, no caso uma fresa de topo.
SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador
Página 81
• Uma lista com as medidas das ferramentas aparecerá. Selecionar a que for apropriada para a
usinagem e dar OK.
• Na janela de parâmetros de contorno colocar os seguintes valores:
• Clicar em e definir:
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Página 82
• Clicar em e ver se os parâmetros estão como na figura abaixo:
• Clicar em OK.
2) Simulação da usinagem gerada
• No Gerenciador de Operações clicar em para simular a usinagem criada.
• Na janela “Simular”, manter ativos os ícones de exibição da ferramenta e de verificação
.
• Clicar no ícone “Executar” . Veja a ferramenta se deslocando e deixando linhas que
mostram os movimentos de usinagem.
• Perceba ao final da simulação que a ferramenta foi incapaz de usinar até o canto do oblongo,
por ser grande demais. Precisamos complementar essa usinagem, e para isso geraremos outra
operação, que irá usinar apenas a região que não pôde ser usinada com essa ferramenta,
automaticamente.
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Página 83
3) Copiando uma operação e alterando seus parâmetros
• No Gerenciador de operações, clicar com o botão direito do mouse sobre a operação de
contorno. Manter apertado o botão, e arrastar para baixo, soltando o botão em seguida.
• Surgem opções para cópia ou deslocamento da operação. Escolher “Copiar depois”.
• Temos agora duas operações idênticas, uma após a outra. Clicar no item “Parâmetros”.
• Selecionar da biblioteca uma fresa de topo de 10 mm.
• Na aba “Parâmetros de contorno”, fazer conforme figura abaixo:
• Perceba que a operação alterada tem um “X” vermelho . Isso significa que o
caminho da ferramenta não corresponde mais aos parâmetros definidos, e que é preciso atualizar
a usinagem. Clicar no ícone que regenera as operações .
• Simular apenas essa segunda operação.
4) Criando uma operação de furação
• Menu “Usinagens” escolher .
• Na janela que se abrir escolher o item .Clicar nos 4 círculos e dar “OK” .
• Selecionar uma broca de 18 mm.
Mastercam
Mastercam
Mastercam
Mastercam
Mastercam
Mastercam
Mastercam
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Mastercam
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Mastercam

  • 1. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 1 Introdução Hoje, controle numérico computadorizado (CNC) são máquinas encontradas em quase todos lugares, das pequenas oficinas de usinagem as grandiosas companhias de manufatura. Na realidade quase não existem produtos fabris que não estejam de alguma forma relacionados à tecnologia destas máquinas ferramentas inovadoras. Todos envolvidos nos ambientes industriais deveriam estar atentos ao que se é possível fazer com estas maravilhas tecnológicas. Por exemplo, o projetista de produto precisa ter bastante conhecimento de CNC para aperfeiçoar o dimensionamento e técnicas de tolerância das peças produtos a serem usinadas nos CNCs. O projetista de ferramentas precisa entender de CNC para projetar as instalações e as ferramentas que serão usadas nas máquinas CNC. Pessoas do controle de qualidade deveriam entender as máquinas CNC usadas em suas companhias para planejar controle de qualidade e controle de processo estatístico adequadamente. Pessoal de controle de produção deveria conhecer esta tecnologia de suas companhias para definirem os tempos de produção de modo realístico. Gerentes, supervisores, e líderes de time deveriam entender bem de CNC para se comunicarem inteligentemente com trabalhadores da mesma categoria. E não precisaríamos nem dizer nada sobre os programadores CNC, as pessoas de organização, operadores, e outros trabalhando diretamente ligados com os equipamentos CNC, que devem ter um vasto conhecimento desta tecnologia.
  • 2. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 2 Aspectos históricos das máquinas CNC O comando numérico computadorizado (CNC) é uma técnica que permite a operação automática de uma máquina ou de um processo por meio de uma série de instruções codificadas que contém números, letras e outros símbolos. Esta nova tecnologia foi originalmente desenvolvida para controle automático de máquinas- ferramenta, mas sua aplicação tem sido estendida para uma grande variedade de máquinas e processos. Uma das maiores contribuições desta nova tecnologia é representada pela facilidade com que se modifica a forma como as máquinas são automatizadas. As máquinas CNC podem ser facilmente adaptadas a diferentes situações de produção. Em combinação com a aplicação da tecnologia de computadores, o CNC abre as portas para a manufatura assistida por computador (CAM). A primeira máquina CN O fato que realmente impulsionou o desenvolvimento deste novo sistema de controle foi a necessidade que teve a Força Aérea dos Estados Unidos de projetar uma nova aeronave. Um problema crítico na manufatura deste veículo era a exigência de se obter um perfil muito preciso da peça usinada. Esta exigência excedia a capacidade das fresadoras convencionais. Alguns anos antes, durante a segunda guerra mundial, a Corporação Parsons utilizava uma mesa de coordenadas para mover a mesa de uma fresadora nas direções longitudinal e transversal, simultaneamente (o que atualmente se conhece como interpolação em dois eixos), com o auxílio de dois operadores. Baseado nessa e4xperíência, John Parsons propôs a geração dos dados de posicionamento tridimensional da ferramenta a partir do perfil da peça, e estes dados seriam usados para controlar os movimentos da máquina – ferramenta. Para projetar esse novo sistema de controle da máquina, Parsons subcontratou o laboratório de Servomecanismos do MIT (Massachusetts Institute of Technology). A primeira fresadora com três eixos de movimentos simultâneos, controlados por um novo tipo de sistema de controle, foi construída pelo MIT em 1952. Foi reformada (retrofitting) uma fresadora vertical Cincinnati Hydrotel para receber a unidade de controle, que usava válvulas de vácuo e era muito volumosa. Como sistema de armazenamento do programa de usinagem, utilizava uma fita perfurada. Este programa consistia numa sequência de instruções de máquina, elaborado em código numérico. Por este motivo foi chamada de “Controle Numérico” (CN). Esta máquina demonstrou que as peças podiam ser feitas numa velocidade maior, com uma precisão e repetibilidade no posicionamento de 3 a 5 vezes maior que a obtida em máquinas convencionais. Deixaram de ser necessários o uso de gabaritos e as trocas de elementos da máquina para usinar peças diferentes. Bastava alterar as instruções no programa e perfurar uma nova fita. Difusão da nova tecnologia na Indústria Tomando como base esta experiência, a Força Aérea dos Estados Unidos fez um contrato para a construção de 100 fresadoras CN com diversas empresas. O objetivo era reduzir o risco de adquirir um sistema deficiente. Entre 1958 e 1960 foram construídos diferentes tipos de sistemas de controle por quatro diferentes empresas (Bendix, GE, General Dynamics, EMI). Os comandos construídos eram do tipo digital e mostravam eficiência. Essa estratégia resultou numa diversidade de projetos de controles. Além da Força Aérea, diversas companhias do ramo
  • 3. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 3 aeronáutico adotaram máquinas com esses novos comandos, fato que originou um problema na intercambiabilidade de programas, porque não existia uma padronização de linguagem e cada fabricante adotava a sua. Esse problema permanece até hoje, embora em menor grau, devido a normalização (EIA / ISO). Evolução das tendências no ensino da tecnologia CNC Desde o aparecimento das primeiras máquinas-ferramenta de controle numérico, a tarefa de treinamento foi originalmente empreendida por instituições com capacidade para dispor de um laboratório com essas máquina-ferramenta. A ausência deste recurso restringia a habilidade do estudante para entender as funções e as operações envolvidas. Ocorre que o equipamento CN e o material para usinagem e manutenção têm custo elevado, e mesmo que a instalação estivesse disponível, o uso das máquinas era bastante restrito devido a problemas de quebra de ferramentas e de danos nos componentes mecânicos surgidos nos treinamentos. Como resultado, ficava difícil adquirir experiência de trabalho no laboratório. Para tentar minimizar esses problemas, surgiu a idéia da simulação do processo de usinagem como alternativa efetiva. Os primeiros simuladores desenvolvidos foram simuladores mecânicos. Umstatd, em 1970, desenvolveu um simulador para furadeira que consistia num dispositivo operado eletronicamente. Por sua vez, Rummell, em 1972, desenvolveu um simulador modificando uma furadeira cuja mesa de posicionamento com dois eixos de movimento era operada manualmente. Ambos os pesquisadores da Universidade do Texas A&M comprovaram que não havia diferença significativa entre o uso da máquina CN e o simulador. Ambos foram igualmente eficientes no ensino da técnica de programação. Nos dois casos, os simuladores consistiram em máquinas convencionais, modificadas para servirem como simuladores. Um simulador semelhante ao que conhecemos atualmente como plotter, no qual uma canaleta substituía a ferramenta de corte foi desenvolvido pela Pratt & Whitney Aircraft Co. A desvantagem do uso dos simuladores mecânicos era a de serem tão caros quanto as máquinas CN. A evolução da microeletrônica levou ao aparecimento do comando numérico computadorizado (CNC). Não era mais necessária a leitora de fitas perfuradas, e os programas podiam ser armazenados nas memórias dos CNC. Esta nova tecnologia possibilitou a implementação de “simuladores gráficos” o próprio comando. Era possível simular o processo de usinagem mediante a geração do caminho da ferramenta na própria máquina, antes do processo de usinagem. Isto era de grande ajuda no processo produtivo, mas, para a função do treinamento era necessário dispor da máquina, o que nos leva novamente ao ponto de partida. Mesmo dispondo dela, ocorriam horas de máquina parada. Surgiram então, como alternativas para treinamento, os simuladores gráficos, baseados em microcomputadores. Dessa maneira já não seria mais necessária a disponibilidade de uma máquina CNC para treinamento. Uma segunda vantagem do uso de computadores para a geração da simulação gráfica em relação ao comando numérico é que os recursos de memória, velocidade de processamento e geração de gráficos dos computadores são superiores aos disponíveis no comando numérico.
  • 4. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 4 Fundamentos dos CNCs O primeiro benefício oferecido por todas as formas de máquinas-ferramenta CNC é sem duvida a automatização. A intervenção de operador é drasticamente reduzida ou eliminada. Muitas máquinas CNC podem rodar sem nenhum acompanhamento humano durante um ciclo de usinagem completo, permitindo ao operador tempo livre para desempenhar outras tarefas. Isto permite ao usuário CNC vários benefícios que incluem fadiga de operador reduzida, menos enganos causados por erro humano, usinagem consistente e em tempo previsível para cada produto. Considerando que a máquina estará correndo sob controle de um programa, o nível de habilidade requerido do operador de CNC (relacionado a pratica de usinagem) também é reduzido quando comparado a um operador de máquinas- ferramenta convencionais. O segundo benefício principal da tecnologia CNC são peças consistentes e precisas. As máquinas CNC de hoje ostentam precisão incrível das especificações e também quanto a repetibilidade. Isto significa que uma vez que um programa esteja testado e aprovado, podem ser produzidos dois, dez, ou mil produtos idênticos facilmente com precisão e consistência adequadas. Um terceiro benefício oferecido pela maioria das máquinas ferramentas CNC é a flexibilidade. Uma vez que um programa foi verificado e foi executado para produção, pode ser substituído facilmente por um próximo tipo de peça a ser usinada. Isto nos leva a outro benefício, o de tempos de “setup” muito curtos. Isto é imperativo com as exigências de produção dos nossos dias. Controle de movimento - O coração do CNC Figura 1. O movimento de uma mesa de máquina convencional é acionado pelo operador que gira uma manivela (manípulo). O posicionamento preciso é realizado pelo operador que conta o número de voltas a ser dada na manivela com graduações no anel graduado, dependendo exclusivamente da perícia do operador. A função mais básica de qualquer máquina CNC é o controle de movimento automático, preciso, e consistente. Todos os equipamentos CNC que tenham duas ou mais direções de movimento, são chamados eixos. Estes eixos podem ser precisos e automaticamente posicionados ao longo dos seus movimentos de translação. Os dois eixos mais comuns são lineares (dirigido ao longo de um
  • 5. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 5 caminho reto) e rotativos (dirigido ao longo de um caminho circular). Em vez de serem movimentadas virando manivelas manualmente como é feito em máquinas ferramentas convencionais, as máquinas CNCs têm seus eixos movimentados sob controle de servo motores do CNC, e guiado pelo programa de usinagem da peça. Em geral, o tipo de movimento (rápido, linear e circular) para os eixos se moverem, a quantidade de movimento e a taxa de avanço (feedrate) é programável em quase todas máquinas CNC. A figura 1 (acima) mostra o controle de movimento de uma máquina convencional. A figura 2 (abaixo) mostra um movimento de eixo linear de uma máquina CNC. Figura 2. Movimento linear numa máquina CNC. Uma máquina CNC recebe a posição comandada do programa CNC. O servo motor é acionado com a quantidade correspondente de giros no fuso de esferas de aço, na velocidade adequada para posicionar a mesa onde foi comandada ao longo de um eixo linear. Um dispositivo de avaliação confirma se a quantidade de giros no fuso realmente ocorreu. O mesmo movimento linear básico pode ser encontrado em uma máquina convencional. Quando se gira a manivela, você girará um eixo com rosca (parafuso sem fim), o qual movimenta a mesa em uma direção específica. Porém, um eixo linear em uma máquina ferramenta CNC é extremamente preciso. O número de rotações do fuso dirige precisamente o servo motor e controla a quantidade de movimento linear ao longo deste eixo. Como é comandado o movimento de um eixo - Entendendo os sistemas de coordenadas É impossível um operador gerar movimento dos eixos de uma máquina CNC tentando controlar o servo motor de cada eixo. Em vez disto, todos os controles CNC permitem comandar o movimento do eixo de um modo muito mais simples e mais lógico utilizando alguma forma de sistema de coordenada. Os dois sistemas de coordenadas mais populares usado na maioria das
  • 6. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 6 máquinas CNC é o sistema de coordenada cartesiano ou coordenada retangular e o sistema de coordenada polar. Sem dúvida, o mais comum é o sistema de coordenada cartesiano. Uma aplicação muito comum para o sistema cartesiano são os gráficos. Quase todo o mundo já teve que fazer ou interpretar um gráfico. Tomamos o que sabemos agora sobre gráficos e relacionamos ao eixo de movimento do CNC. Assim como os gráficos, cada eixo no sistema de coordenadas da máquina CNC tem que iniciar em algum lugar. O lugar onde as linhas básicas verticais e horizontais se encontram é chamado de ponto de origem do gráfico. Para propósitos de CNC, este ponto de origem é chamado pelo programa comumente de ponto zero (também chamado de zero de trabalho, zero peça, ou origem do programa). A figura acima mostra como são comandados os movimentos de eixo comumente em máquinas CNC. Por exemplo, os dois eixos mostrados são chamados de X e Y, mas lembre-se de que no programa o zero pode ser aplicado a qualquer eixo. Embora o nome de cada eixo mude em cada tipo de máquina CNC (outros nomes comuns incluem Z, A, B, C, U, V, e W), este exemplo deveria ser usado para mostrá-lo bem como o movimento de eixo pode ser comandado. Como pode ver, a posição mais baixa no canto e mais a esquerda da peça será correspondente à posição zero para cada eixo. Antes de escrever o programa, o programador deverá determinar a posição zero do programa. Tipicamente, o ponto zero do programa é escolhido como o ponto onde todas as dimensões se iniciam. Na ilustração acima, todos os pontos estão para cima e à direita do ponto zero. Esta é chamada de primeiro quadrante (neste caso, quadrante número um). Não são raras as máquinas CNC que trabalhem em outros quadrantes. Quando isto acontecer, pelo menos uma das coordenadas deve ser especificada como negativa.
  • 7. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 7 Absoluto versus incremental No modo absoluto, as coordenadas dos pontos de todos os movimentos serão especificadas a partir do ponto zero do programa. Para novatos, normalmente este é o melhor e mais fácil método de especificar as posições para comandos de movimento. Porém, há outro modo de especificar os movimentos de eixo. No modo incremental são especificados os movimentos a partir da posição atual da ferramenta, não do zero do programa. Com este método, o programador tem que estar perguntando: “Da posição em que parou a ferramenta, quanto falta para chegar ao próximo ponto?” A figura seguinte mostra duas séries idênticas de movimentos, um no modo incremental e a outra no modo absoluto.
  • 8. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 8 Além de ser muito fácil de determinar a posição atual para qualquer comando, outro benefício de se trabalhar no modo absoluto tem a ver com enganos ocorridos durante a inserção das coordenadas. No modo absoluto, se um erro de movimento é cometido, só um movimento estará incorreto. Por outro lado, se um erro é cometido durante movimentos por incrementos, todos os movimentos a partir deste ponto também estarão errados. Lembre se de que o controle CNC precisa saber onde você definiu o ponto zero do programa. Como isto varia drasticamente de uma máquina CNC para outra, um método mais antigo e usual é nomear o zero de programa no programa. Com este método, o programador diz ao controle a posição do ponto zero do programa em relação ao ponto zero da máquina. Um modo mais recente e melhor para nomear zero do programa é por alguma forma de compensação. Fabricantes de controle de centros de usinagem normalmente chamam estas compensações de "Offsets" do zero de instalação. Fabricantes de centro de torneamento comumente chamam estas compensações para cada tipo de desenho da ferramenta. Pontos de referência - Ponto zero da máquina: M O ponto zero da máquina é definido pelo fabricante da mesma. Ele é o ponto zero para o sistema de coordenadas da máquina e o ponto inicial para todos os demais sistemas de coordenadas e pontos de referência. - Ponto de referência: R Serve para aferição e controle do sistema de medição dos movimentos da máquina. Ao ligar a máquina sempre deve-se deslocar o carro até esse local, antes de iniciar a usinagem. Este procedimento define ao comando a posição do carro em relação ao zero máquina. - Ponto zero da peça: W Este ponto é definido pelo programador e usado por ele para definir as coordenadas durante a elaboração do programa. Recomenda-se colocar o ponto zero da peça de tal forma que se possam transformar facilmente as medidas do desenho em valores de coordenadas.
  • 9. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 9 Tipos de Linguagem dos programas CNC Com o surgimento do controle numérico foi necessário se desenvolver uma linguagem entendível pelos controles das máquinas e esta deveria ser padronizada para que minimizasse o efeito "Telefone sem fiol" tão comum em tecnologias emergentes. Deste modo a EIA Standards, (Associação das indústrias elétricas dos EUA) e mais em nível mundial a ISO (International Organization for Standardization), adotaram algumas prerrogativas, uma delas a distinção entre código G (general ou preparatory) e código M (miscelaneous). As funções G: fazem com que as máquinas CNC se comportem de uma forma específica quando acionadas, ou seja, enquanto tal G estiver acionado o comportamento da máquina será de tal modo. Códigos G – Padrão ISO 1056 Código G Função G00 Posicionamento rápido G01 Interpolação linear G02 Interpolação circular no sentido horario (CW) G03 Interpolação circular no sentido anti-horario (CCW) G04 Temporização (Dwell) G05 Não registrado G06 Interpolação parabólica G07 Não registrado G08 Aceleração G09 Desaceleração G10 a G16 Não registrado G17 Seleção do plano XY G18 Seleção do plano ZX G19 Seleção do plano YZ G20 Programação em sistema Inglês (Polegadas) G21 Programação em sistema Internacional (Métrico) G22 a G24 Não registrado G25 a G27 Permanentemente não registrado G28 Retorna a posição do Zero máquina G29 a G32 Não registrados G33 Corte em linha, com avanço constante
  • 10. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 10 G34 Corte em linha, com avanço acelerando G35 Corte em linha, com avanço desacelerando G36 a G39 Permanentemente não registrado G40 Cancelamento da compensação do diâmetro da ferramenta G41 Compensação do diâmetro da ferramenta (Esquerda) G42 Compensação do diâmetro da ferramenta (Direita) G43 Compensação do comprimento da ferramenta (Positivo) G44 Compensação do comprimento da ferramenta (Negativo) G45 a G52 Compensações de comprimentos das ferramentas G53 Cancelamento das configurações de posicionamento fora do zero fixo G54 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (01) G55 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (02) G56 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (03) G57 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (04) G58 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (05) G59 Zeragem dos eixos fora do zero fixo (06) G60 Posicionamento exato (Fino) G61 Posicionamento exato (Médio) G62 Posicionamento G63 Habilitar óleo refrigerante por dentro da ferramenta G64 a G67 Não registrados G68 Compensação da ferramenta por dentro do raio de canto G69 Compensação da ferramenta por fora do raio de canto G70 Programa em Polegadas G71 Programa em metros G72 a G79 Não registrados G80 Cancelamento dos ciclos fixos G81 a G89 Ciclos fixos G90 Posicionamento absoluto G91 Posicionamento incremental G92 Zeragem de eixos (mandatório sobre os G54...) G93 Avanço dado em tempo inverso (Inverse Time)
  • 11. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 11 G94 Avanço dado em minutos G95 Avanço por revolução G96 Avanço constante sobre superfícies G97 Rotação do fuso dado em RPM G98 e G99 Não registrados Nota: Os códigos que estão como não registrados indicam que a norma ISO não definiu nenhuma função para o código, os fabricantes de máquinas e controles têm livre escolha para estabelecer uma função para estes códigos, isso também inclui os códigos acima de G99 As funções M: agem como botões liga e desliga de certos dispositivos tais como: ligar ou desligar o óleo refrigerante, travar ou destravar um eixo. Porém tendo em vista que a normalização é um tanto quanto difícil, estas prerrogativas podem ser alteradas conforme as necessidades e boa vontade dos fabricantes de máquinas CNC e dos Controles. Códigos M (Miscelâneos) – Padrão ISO 1056 Código M Função M00 Parada programa M01 Parada opcional M02 Fim de programa M03 Liga o fuso no sentido horário (CW) M04 Liga o fuso no sentido anti-horário (CCW) M05 Desliga o fuso M06 Mudança de ferramenta M07 Liga sistema de refrigeração número 2 M08 Liga sistema de refrigeração número 1 M09 Desliga o refrigerante M10 Atua travamento de eixo M11 Desliga atuação do travamento de eixo M12 Não registrado M13 Liga o fuso no sentido horário e refrigerante M14 Liga o fuso no sentido anti-horário e o refrigerante M15 Movimentos positivos (aciona sistema de espelhamento) M16 Movimentos negativos M17 e M18 Não registrados
  • 12. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 12 M19 Parada do fuso com orientação M20 a M29 Permanentemente não registrado M30 Fim de fita com rebobinamento M31 Ligando o "Bypass" M32 a M35 Não registrados. M36 Acionamento da primeira gama de velocidade dos eixos M37 Acionamento da segunda gama de velocidade dos eixos M38 Acionamento da primeira gama de velocidade de rotação M39 Acionamento da segunda gama de velocidade de rotação M40 a M45 Mudanças de engrenagens se usada, caso não use, Não registrados. M46 e M47 Não registrados. M48 Cancelamento do G49 M49 Desligando o "Bypass" M50 Liga sistema de refrigeração numero 3 M51 Liga sistema de refrigeração numero 4 M52 a M54 Não registrados. M55 Reposicionamento linear da ferramenta 1 M56 Reposicionamento linear da ferramenta 2 M57 a M59 Não registrados M60 Mudança de posição de trabalho M61 Reposicionamento linear da peça 1 M62 Reposicionamento linear da peça 2 M63 a M70 Não registrados. M71 Reposicionamento angular da peça 1 M72 Reposicionamento angular da peça 2 M73 a M89 Não registrados. M90 a M99 Permanentemente não registrados Nota: Os códigos que estão como não registrados indicam que a norma ISO não definiu nenhuma função para o código, os fabricantes de máquinas e controles tem livre escolha para estabelecer uma função para estes códigos, isso também inclui os códigos acima de M99. Como já foi dito, programas são compostos de comandos e comandos são compostos de palavras. Cada palavra tem um endereço de letra e um valor numérico. O endereço de letra diz para o controle o tipo de palavra. Os fabricantes de controle CNC variam com respeito a como eles determinam os nomes das palavras (letra e direção) e os significados delas. No inicio o
  • 13. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 13 programador CNC deve se referenciar pelo manual do fabricante do controle para saber o significado e o endereço de cada palavra. Aqui está uma lista breve de alguns dos tipos de palavras e as especificações de endereço de letra mais comuns. O - Número de Programa (Usado para identificação de programa) N - Número de Sucessão (Usado para identificação de linha) G - Função Preparatória (Veja abaixo) X - Eixo X Y - Eixo Y Z - Eixo Z R - Raio F - Taxa de avanço S - Rotação do fuso H - Compensação de comprimento da ferramenta. D - Compensação de raio da ferramenta. T - Ferramenta M - Função miscelânea Conforme mostrado acima, muitos dos endereços de letra são escolhidos de uma maneira lógica (T para ferramenta 'tool', S para fuso 'spindle', F para taxa de avanço 'feedrate', etc.). Algumas requerem que o operador memorize. Direções dos movimentos (eixos) O programador CNC tem que conhecer as direções dos movimentos programáveis (eixos) disponíveis para sua máquina CNC. Os nomes dos eixos variarão de um tipo de máquina ferramenta para outra. Eles sempre serão referidos por um endereço de letra. Os nomes dos eixos mais comuns são X, Y, Z, U, V, e W para eixos lineares e A, B e C para eixos giratórios. O programador iniciante deveria confirmar estes designações de eixo e direções (mais e menos) no manual do construtor da máquina. Sempre que um programador deseja comandar o movimento de um eixo ele deve especificar qual eixo deseja mover e em que posição. Por exemplo, X 35 quer dizer que o eixo X está sendo posicionado a 35 mm a partir do ponto de origem (levando em consideração que está usando o modo absoluto e o sistema de medidas é em milímetros). Com eixos rotativos deve-se proceder da mesma forma. Também requer um endereço de letra (normalmente A, B ou C) junto com o ponto final do movimento. Porém, o ponto final para um movimento de eixo rotativo é especificado em graus (não polegadas ou milímetros). Um comando de eixo rotativo no modo absoluto de B45 quer dizer que o eixo B giraria a um ângulo de 45 graus. Funções programáveis O programador também tem que conhecer quais as funções da máquina CNC são programáveis (como também os comandos relacionados). O manual de referência do construtor de máquinas ferramenta serve para informar quais funções de sua máquina são programáveis. Para te dar alguns exemplos de como algumas funções programáveis devem ser manuseadas, eles colocam algumas das funções programáveis mais comuns junto com as palavras de programação relacionadas delas.
  • 14. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 14 Por exemplo: • Controle de rotação do fuso: S seguido de um valor numérico é usado para especificar a velocidade do fuso (em RPM em centros de usinagens). M03 é usado para girar o fuso sentido horário. M04 gira o fuso no sentido anti-horário. M05 desliga a rotação do fuso. • Trocador de ferramentas automático (Centros de usinagem): Um "T junto com um número inteiro positivo" é usada para dizer à máquina que estação de ferramenta deverá ser colocada no fuso. Na maioria das máquinas, um M06 diz para a máquina executar a mudança de ferramenta de fato. • Troca de ferramenta (Em centros de torneamento): Um "T de quatro dígitos" é usado para comandar mudanças de ferramenta na maioria dos centros de torneamento. Os primeiros dois dígitos do T especificam o número de estação na torre e os segundos dois dígitos especificam o número de compensação a ser usado com a ferramenta. Por exemplo, T0101 especifica que a ferramenta está na posição número 1 na torre e os outros dois dígitos indicam o número de compensação. • Controle de refrigeração: M08 é usado para ligar o óleo refrigerante no modo "flood", ou seja, injeção de liquido. Se disponível, M07 é usado para ligar o refrigerante no modo "mist", ou seja, névoa (óleo refrigerante com ar comprimido). M09 desliga o refrigerante. Os três tipos de movimento mais básicos 1 - Movimento rápido (Também chamado de posicionamento) Este tipo de movimento é usado para comandar movimento à taxa de avanço mais rápida da máquina. É usado para minimizar tempos não produtivos durante o ciclo de usinagem. Usos mais comuns para movimento em rápido incluem posicionamento da ferramenta para se iniciar um corte, movimentos de desvios de partes auxiliares tais como grampos, fixadores e outras obstruções, e em geral, qualquer movimento não cortante durante o programa. Você tem que conferir o manual do construtor da máquina para determinar a taxa de movimentação rápida. Normalmente esta taxa é extremamente rápida (algumas máquinas possuem taxas rápidas de bem mais de 25m/min), significando que o operador deve ser cauteloso ao utilizar comandos de movimento rápido. O comando que quase todas as máquinas CNC usam para iniciar movimento rápido é o G00. Dentro do comando de G00, o ponto final para o movimento é determinado. 2 -Movimento em linha reta (interpolação linear) Este tipo de movimento permite ao programador especificar a taxa de movimento (taxa de avanço) a ser usado durante o movimento em linha reta. Este movimento é requerido enquanto se faz uma furação, um faceamento e ao fresar superfícies retas. O método pelo qual a taxa de avanço é programada varia de um tipo de máquina para o outro. Em geral, centros de usinagens só permitem que a taxa de avanço seja especificada em formato de “por minuto” (polegadas ou milímetros por minuto). Os centros de torneamento também permitem
  • 15. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 15 especificar taxa de avanço em formato de “por revolução” (polegadas ou milímetros por revolução). A palavra G01 é normalmente usada para especificar movimentação em linhas retas. No G01, o programador incluirá o ponto final desejado em cada eixo. 3 - Movimento circular Este tipo de movimento é usado para gerar trajetórias circulares, como por exemplo, raios durante a usinagem. Dois códigos G são usados com movimento circular. G02 é usado para especificar movimentos circulares à direita (sentido horário) enquanto G03 é usado para especificar os movimentos circulares a esquerda (sentido anti- horário). Tendo em mente os conceitos a respeito de uma máquina CNC, partiremos agora para a parte da utilização do Mastercam.
  • 16. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 16 Mastercam Mastercam é um software CAD/CAM baseado em Windows para fresamento e torneamento 2 a 5 eixos, erosão a fio 2 a 4 eixos, modelamento 2D, 3D, superfícies, sólidos, modelamento e usinagem de relevos artísticos e usinagens especializadas para madeira (router). O software conta com mais de 125.000 licenças em 75 países, nas áreas de moldes, prototipagem, automotiva, aeronáutica, médica e produtos de consumo. É comercializado em diversos módulos e níveis para facilitar a adequação do produto às necessidades de cada empresa. Segundo análise realizada pela CIMdata sobre os softwares CAM mais utilizados no mundo, pelo 13º ano consecutivo o Mastercam venceu em sua categoria. Resumo da Interface 1- Barra de Status A barra de status aparece na parte inferior da janela do Mastercam. Nesta barra você pode ajustar as cores das entidades, níveis, definir vistas e outros ajustes. 2- Gerenciador de operações Localizado no lado esquerdo da janela do Mastercam, o gerenciador de operações permite que você defina vários elementos relacionados a criação das usinagens, como por exemplo definição do bloco a ser usinado. Além disso, todas as usinagens a serem criadas ficam listadas neste campo.
  • 17. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 17 Você pode esconder o Gerenciador de Operações utilizando a tecla de atalho ALT+O. Isso permitirá que a sua área gráfica fique maior. O item Propriedades é o local onde parâmetros de ajuste são definidos, como por exemplo, os arquivos, ferramentas, ajuste do bloco e zonas de segurança. 3- Mensagens interativas Algumas funções do Mastercam possuem mensagens interativas. Elas são úteis, pois auxiliam o usuário na utilização de um comando. Por exemplo, usando o recurso de Criar linhas por Extremos, a seguinte mensagem aparecerá: Após você selecionar um extremo na área gráfica, a primeira mensagem é substituída por outra instrução: Neste exemplo, na medida em que cria linhas adicionais, as mensagens continuam aparecendo, até que você saia da função. 4- Dicas As dicas são exibidas sempre que você aproxima o cursor. Estes o ajudam a identificar a função, ou opção.
  • 18. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 18 5- Janelas de diálogo Algumas janelas de diálogo podem ser expandidas para mostrar campos adicionais. De modo padrão, a janela de diálogo aparece de forma contraída. 6- Colocando valores nos campos Em campos numéricos o Mastercam aceita que se faça as quatro operações matemáticas (adição, subtração, multiplicação e divisão). Além disso, em campos numéricos em amarelo, clicando com o botão direito do mouse é possível capturar valores. Dados que podem ser obtidos:
  • 19. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 19 7- Teclas de atalho do Mastercam
  • 20. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 20 2. CONHECENDO OS MENUS DO MASTERCAM 2.1 Menu Arquivo Além dos recursos comumente encontrados no menu Arquivo dos demais programas, o Mastercam possui alguns recursos que serão considerados a seguir: : Importa entidades de outro arquivo e os une dentro do arquivo atual. (OBS: Usinagens não podem se importadas devido à sua natureza complexa). : Em vez de colocar os arquivos .MCX, NC, bibliotecas de ferramenta e material em pastas separadas, esse comando salva todos esses arquivos numa única pasta com o desenho. : Notifica novas versões do arquivo. Sub-menus deste comando: • : Procura a versão mais nova do arquivo atualmente carregado. • : Rastreia uma lista de arquivos. • :: O usuário escolhe as opções de rastreamento. 2.2 Menu Editar : Apaga entidades selecionadas. : Apaga linhas duplicadas, ou seja, linhas exatamente iguais (mesmas medidas, mesmo sentido de criação). : Além dos valores XYZ, o usuário usa parâmetros como cor, espessura da linha e estilo do ponto para definir o que determinará que uma entidade seja duplicata de outra. Restaurar entidades : restaura uma entidade apagada.
  • 21. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 21 Restaurar quantidade de entidades : Restaura quantas entidades o usuário desejar. Por exemplo, se você pagou 10 entidades, você pode restaurar 7. Restaurar entidade por máscara ·: Seleciona entidades específicas, de acordo com as geometrias, pontos, linhas, arcos, etc., para restaurar. e seus sub-menus: Quebra detalhamento em linhas. Por exemplo, quando criamos uma cota, ele reconhece as setas, a linha e os números como uma única entidade. Através deste recurso podemos apagar apenas algumas coisas, como por exemplo apenas os números da cota. : Modifica os sentidos (ponto de controle) da spline criada. : Transforma uma spline fechada (ou metade de uma spline) em um arco. Apenas muda a propriedade. : Só para superfícies. Coloca a superfície ao “avesso”, ou seja, o lado positivo da superfície para dentro. Indicado para casos em que o vetor da ferramenta está para o lado de dentro e eu preciso ajustar para usinar. : A mesma coisa do recurso anterior, porém inverte-se a superfície apenas clicando na seta que aparece. 2.3 Menu Analisar : Apresenta as propriedades da entidade (ou várias) e permite a edição delas. Pode-se analisar linhas, arcos, pontos, splines e todas as superfícies e sólidos e entidades de detalhamento. : Visualiza as coordenadas XYZ de uma posição selecionada ou entidade ponto. Esta função traz informações somente para leitura. : Analisa a distância entre duas entidades selecionadas ou posições, criando uma ou mais linhas teóricas. : Dá detalhes das áreas de fronteira e perímetro, centro de gravidade,
  • 22. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 22 momento de inércia em torno dos eixos XYZ e sobre o centro de gravidade. Estes dados podem ser salvos. : Gera informações sobre a área total da superfície. Os dados podem ser salvos. (OBS: Se a tolerância de altura cordal for menor, a análise será mais precisa e o cálculo mais próximo de áreas). : Analisa o volume e a massa do sólido, numa densidade definida, o centro de gravidade e o momento de inércia relativo à linha do eixo selecionada. Também pode-se salvar os dados obtidos. : Analisa o encadeamento selecionado na ordem, para identificar possíveis problemas (linhas sobrepostas, direções invertidas, entidades pequenas) que poderiam passar desapercebidos. : Gera um relatório texto contendo as propriedades de todas as entidades encadeadas. Pode-se analisar tanto contornos 2D quanto 3D. O relatório pode ser salvo. : Analisa os ângulos entre duas linhas ou três pontos entre duas linhas ou três pontos selecionados na área gráfica. Os métodos de medição do ângulo são: • PlCons (Plano de Construção): Baseia-se no plano de construção atual. • 3D: Mostra o ângulo verdadeiro de linhas no plano que estas definem. : Visualiza dinamicamente as informações de qualquer posição. Informações que aparecem: • Linhas: Coordenadas XYZ do ponto e da tangente. • Arcos e splines: Coordenadas XYZ do ponto e da tangente e o raio de curvatura. • Superfícies e faces do sólido: Cooredenadas XYZ do ponto, da normal e o mínimo raio de curvatura. Banco de dados/ Número : Identifica e visualiza as propriedades de uma entidade usando somente o número da entidade (definido automaticamente a todas). : Traz as informações do banco de dados de cada entidade selecionada. Pode-se ver o número da entidade, data e hora de criação e o número de referências para a associatividade, que podem ser geometrias (superfícies e dimensões, sólidos e usinagens). Testar superfícies e sólidos : Faz as seguintes análises sobre uma superfície: • Verificar modelo: Verifica intersecções entre si, backups e cantos internos contra a tolerância especificada. :
  • 23. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 23 • Pequenas superfícies: Verifica superfícies que estejam sobre outras superfícies com tamanho e área definidos. • Normais: Analisa o vetor normal de superfícies relacionadas e relata o número de superfícies ruins, cujo vetor normal muda de direção bruscamente, em qualquer local. • Superfícies de base: Verifica superfícies de base e permite que opcionalmente seja escondida/mostrada na área : Identifica condições de erro que podem interferir nas operações de modelamento de sólidos. Se os erros forem detectados, aparecerá uma lista com os erros e ao ser selecionado aparecerá na área gráfica sua localização. 2.4 Menu Criar – Ponto : Cria um ponto num lugar qualquer, onde podemos dar tanto as coordenadas quanto clicar na superfície/área. : cria um ponto numa linha, arco, spline, superfície ou face do sólido na distância especificada pelo usuário. : Cria pontos onde ficam os pontos de controle das splines. : Cria pontos numa distância, número ou entidade desejada. : Cria pontos nos extremos da geometria. : Cria pontos no centro exato de arcos e/ou círculos. O usuário define o tamanho máximo dos arcos que deseja usar, seleciona os arcos e tecla ENTER. Para criar arcos no centro de arcos e de círculos escolha a opção Arcos Parciais. Se esta opção não for selecionada, o ponto será criado somente no centro de círculos (arcos fechados). Se quiser apagar os arcos e círculos selecionados após a criação dos pontos, escolha a opção Apagar Arcos. 2.5 Menu Criar – Linha : Cria linhas verticais, horizontais, tangente, angulada. : Cria uma linha entre uma linha, arco ou spline.
  • 24. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 24 : Cria uma linha bissetriz através da indicação de duas linhas. : Cria uma linha perpendicular a uma linha, arco ou spline. Você pode indicar um ponto aleatório ou o comprimento dessa linha paralela. Este recurso também cria uma linha tangente. : Cria linha paralela à outra numa distância de afastamento aleatória ou pré- determinada. : Cria uma tangente num arco ou spline. 2.6 Menu Criar – Arco : cria um círculo entre dois ou três pontos. : Indica-se o centro do círculo e define-se o raio ou diâmetro. : Cria um arco baseado apenas no valor do arco e no ângulo final. : cria um arco baseado em três dados: o ponto central, o ângulo inicial e o ângulo final do arco. Além de poder indicar o valor do arco, também é possível reverter a direção do arco e ainda criar um arco tangente. : cria o arco através da indicação de 3 pontos. : cria um arco tangente a uma linha, círculo, arco, etc.
  • 25. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 25 2.7 Menu Criar - Concordância : Concorda duas entidades com uma valor de raio definido pelo usuário. : Concorda entidades que possuam cantos vivos e que podem ser reconhecidas como uma única entidade (mais usado para geometrias de erosão a fio). 2.8 Menu Criar – Chanfro : Cria chanfros em entidades. : Cria chanfros em cantos vivos. 2.9 Menu Criar – Spline : Os pontos para criação da spline podem ser definidos através de cliques na área gráfica ou por indicação das coordenadas. : Cria a spline a partir de pontos que foram criados antes (padrão pré- definido). Crie uma spline fechada indicando o mesmo ponto para início e final. : Cria uma spline baseada na geometria de uma curva existente. Pode-se definir uma tolerância que determinará o quanto a spline se aproximará das curvas selecionadas, além de poder manter, apagar ou mover para outro nível. : Cria a spline a partir de duas curvas, indicando os pontos remanescentes de cada uma delas (esses pontos ficam onde começa e termina a spline). 2.10 Menu Criar – Curva : Cria uma curva na borda de uma superfície. : Cria curvas em todas as bordas.
  • 26. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 26 : Cria uma curva com posição fixa (parâmetro constante) e qualidade definida. (Para visualizar melhor use no modo não sombreado). : São múltiplas curvas ao longo de uma superfície em uma direção de parâmetro constante. Pode-se definir quantas curvas criar a quão perto estarão da superfície. : Quando indicar a superfície na qual deseja criar a curva, a seta dinâmica aparece para criarmos os pontos extremos na curva e outros pontos adicionais ao longo da curva. : Fatia superfícies através de um plano. Cria-se curvas ao longo das intersecções do plano com as entidades indicadas. : Indique a superfície onde quer criar uma curva. Ao indicála a curva é criada automaticamente com entidade fixa. : Utilizada na criação de moldes. Usa o PlCons para determinar as linhas a criar. É a linha de horizonte de uma superfície ou sólido, ou onde a superfície/sólido se curva para fora da vista. : Cria curvas nas intersecções entre dois conjuntos. 2.11 Menu Criar – Superfícies : Cria a superfície através de combinação de no mínimo 2 curvas ou encadeamentos de curvas. É uma combinação linear das curvas. : A partir de uma curva e de um eixo de rotação a superfície é criada. : Afasta ou copia uma superfície numa distância determinada. : Criada encadeando curvas ao longo de um caminho. • Encadeamentos transversais: São os encadeamentos selecionados para a varredura. • Encadeamentos longitudinais: São os que definem o caminho da varrida. : Cria a superfície como se fosse um “cobertor” sobre a geometria.
  • 27. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 27 : Cria uma “Cerca” (ou muros, por assim dizer) numa superfície selecionada. Essa cerca pode ser angulada. (ou Inclinada): Extruda a superfície em ângulo. : Extruda uma superfície numa altura, rotação, escala, afastamento e ângulo definidos pelo usuário. : Cria superfícies tangentes à duas superfícies. Deve-se selecionar 2 conjuntos de superfície. : Cria uma ou mais concordâncias, com raio definido. Indique as superfícies que deseja concordar e dê ENTER. Encadeie a curva na qual deseja que a superfície seja concordada. Dê Ok. : Cria uma ou mais superfícies de concordâncias, com raio definido, apoiada numa curva ou encadeamento de curvas na localização do trilho e tangente a uma ou mais superfícies selecionadas. : Apara superfícies nas intersecções entre dois conjuntos de superfície (cada uma deve conter apenas uma superfície), aparando uma (ou ambas) dos conjuntos de superfícies. : Indique a superfície a aparar e dê ENTER. Encadeie a curva onde quer que a superfície seja aparada e clique na região que quer manter. : Indique a superfície a aparar e dê ENTER. Selecione o plano no qual deseja que a superfície seja aparada e tecle ENTER. : Selecione a superfície, indique a borda a estender. Para quebrar toda a borda tecle ENTER. Escolha um segundo ponto na borda. Você pode inverter a posição. A borda será estendida num valor que o operador determina. A superfície original não é modificada. O Mastercam cria uma nova superfície aparada na área estendida. : Estende a superfície num comprimento definido ou até um plano selecionado. Pode-se optar por manter ou apagar a superfície original, Utilizado em bordas que não foram aparadas. : Usa o sólido existente para extrair informações e criar a superfície. O sólido permanece inalterado. A superfície pode ser feita a partir de todo o sólido ou de apenas
  • 28. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 28 uma face dele. : Cria uma superfície dentro de um encadeamento plano e fechado. Se o encadeamento estiver aberto, o Mastercam pergunta se deve fechá-lo automaticamente. : Preenche furos de uma superfície aparada. Os furos podem ser internos ou externos. Pode-se preencher todos ou apenas os furos selecionados. : Preenche furos internos e externos. Difere da função anterior no aspecto de remover a superfície aparada e a substitui pela superfície de base. : Quebra a superfície numa posição fixa ao longo de uma das direções da superfície. : Desfaz a operação anterior. : Cria uma superfície adicional tangente à duas superfícies selecionadas. : Cria uma superfície adicional tangente à três superfícies selecionadas. : Combina três superfícies de concordâncias que se interceptam, criando uma ou mais superfícies tangentes às três primeiras superfícies. Útil para arredondar cantos de caixas já com as concordâncias. 2.12 Menu Criar – Detalhamento : Regenera todas as entidades de forma automática, sempre que houver alterações na geometria. : Regenera todas as entidades de detalhamento (associadas ou não). Recria ou reformata a entidade com base nos parâmetros atuais. : O usuário indica as entidades de detalhamento que quer regenerar. : Imediatamente regenera todas as entidades de detalhamento associadas.
  • 29. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 29 2.13 Menu Criar – Cota : Cria cotas ordenadas horizontais a partir de um ponto base comum ao longo do eixo X do Plano de Construção. : Cria cotas ordenadas verticais a partir de um ponto base comum ao longo do eixo Y no PlCons. : Cria cotas a partir de um ponto base comum, ao longo de um eixo formado por dois pontos informados. : Adiciona cotas secundárias (dependentes) a outras ordenadas de base existente indicada e o Mastercam determina como 0.0000 : Cria cotas ordenadas a partir de uma origem comum (ponto base). Há um grande ganho de tempo, pois o usuário cria várias cotas ordenadas de uma vez, eliminando a necessidade de entrar pontos individuais. : Seleciona, reposiciona e alinha o texto de todas as cotas ordenadas ao longo de um eixo comum. : Cria linhas de chamada livres. : Manualmente inclui linhas de cotas com ou sem textos para criar anotações ou linhas de cota livres. : Cria notas e textos. : Cria hachuras com padrões definidos (ou não) pelo usuário. OBS: As hachuras preenchem fronteiras fechadas, com exceção de encadeamentos fechados que formam furos. : Cria de forma dinâmica cotas sem acessar nenhuma outra função do menu detalhamento. : Edita-se os parâmetros das cotas apenas para o arquivo atual.
  • 30. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 30 : Cria rapidamente um retângulo definido por dois pontos. : Cria retângulo, oblongo, D simples ou D duplo. Métodos de criação de uma forma retangular: • Ponto base: Selecione o ponto âncora do retângulo. O Mastercam utilizará esse ponto na medida em que o retângulo é criado. • 2 pontos: Cria o retângulo clicando em 2 pontos, sem definir valores. : Cria polígonos com as geometrias e opcionalmente com a superfície. : Cria uma elipse com as geometrias e opcionalmente com as superfícies. : Cria polígonos com as geometrias e opcionalmente com a superfície. : Cria uma elipse com as geometrias e opcionalmente com a superfície. : Cria uma espiral, podendo determinar o passo inicial e o final, tanto no plano XY como em XZ. O usuário pode definir o número de voltas ou altura e escolhe o sentido de criação (horário ou anti-horário). : Cria uma espiral cônica, onde pode-se definir os ângulos iniciais e finais, raio, número de voltas ou altura, passo ou direção. 2.14 Menu Criar – Primitivas : Cria um cilindro por sólido ou superfície. : Cria um cone por sólido ou superfície. : Cria um bloco por sólido ou superfície. : Cria uma esfera por sólido ou superfície. : Cria um torus por sólido ou superfície. : Cria um texto alfanumérico com linhas, arcos e splines. Pode-se usar fontes fornecidas pelo Mastercam ou as fontes do computador do usuário.
  • 31. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 31 : Esta função verifica as dimensões máximas da peça, criando uma fronteira retangular ou cilíndrica em volta das entidades selecionadas. (Criar círculo de furos): Útil quando não se tem acesso às funções de furação. Também pode-se criar as furações sem criar as geometrias. : Extrai geometrias 2D a partir de um sólido 3D para criar usinagens. : cria rasgos padrão DIN. O usuário pode criar alívios de roscas ou eixos e opcionalmente aparar todas as linhas horizontais e verticais que interceptam os extremos do rasgo. : Disponível apenas no Mastercam Router. Cria escadas com corrimão aberto ou fechado. : Apenas para Mastercam Router. Cria de forma rápida geometrias para portas e painéis. 2.15 Menu Criar – Sólidos : Extruda curvas planas e cria um ou mais sólidos. Corta um sólido existente; inclui ressalto em sólido existente. : Revoluciona encadeamento de curvas, levando o formato dessas curvas em torno de um eixo selecionado. : Varre um encadeamento de curvas planas (chamado de seção transversal) para criar sólidos, cortes ou ressaltos. Curvas longitudinais: curva ao longo da distância total de um único encadeamento de curvas. : Cria por seções encadeadas de curvas um sólido, corte ou ressalto em um sólido já existente. Faz a transição entre duas ou mais curvas encadeadas. O ponto inicial escolhido e o sincronismo do encadeamento afetam como o Mastercam alinhará os encadeamentos e as transições entre estes. : Resulta num arredondamento, criando novas faces às bordas.
  • 32. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 32 : Cria concordâncias através das faces do sólido. : Usando tanto a função 2 distâncias quanto a função Distância e ângulo será necessário selecionar também uma face de referência para calcular o chanfro resultante. : Torna oco os sólidos. Primeiro escolha o material a remover e opcionalmente selecione as faces a permanecerem abertas. As espessuras das faces remanescentes são determinadas pelo usuário. : Apara sólidos selecionados a um plano, superfície ou sólido lâmina aberto. : Converte num sólido fechado uma lâmina sólido aberta. : Remove faces selecionadas de um sólido, resultando num sólido lâmina aberto. : Inclina faces a partir de um ângulo e direção. Facilita a inclusão, edição e remoção de faces inclinadas. • Inclinar por face: Inclina as faces do sólido usando uma face plana como referência. Selecione a face plana de referência e a direção da inclinação. • Inclinar por planas: Inclina as faces do sólido usando um plano de referência. • Inclinar por borda: Inclina faces do sólido usando uma ou mais bordas de referência. • Inclinar extrudar: Inclina faces do sólido numa operação de extrusão. Esta opção é habilitada quando todas as faces do selecionadas forem faces laterais (paredes) varridas durante a operação de extrusão. Operações Booleanas: São um conjunto de funções , e , que permitem a construção de sólido, combinando dois ou mais sólidos existentes. • Associativas: Booleana adicionar, remover e comum. • Não associativas (NA): Encontram-se no sub-menu. Remover NA e Regiões comuns NA. A operação booleana resultante é sempre um único sólido, independentemente do número de sólidos-objeto selecionados. : Rapidamente localiza furos ou concordâncias em corpos sólidos que não possuam a árvore de histórico. Você ainda pode remover essas características ou então recriar a árvore do sólido. : Cria um ou mais sólidos a partir de superfícies selecionadas, unindo- as. Furação útil para trabalhar com arquivos importados que contém uma superfície representando um sólido ou na conversão de superfícies recém construídas criadas para resolver
  • 33. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 33 problemas de substituição de superfícies. : Cria um layout com diferentes vistas da peça, numa folha definida. Os layouts padrão são: • 4 vistas DIN: Vista de trás, frente, esquerda e isométrica. • 4 vistas ANSI: Vista de trás, frente, direita e isométrica. • 3 vistas DIN: Vista de trás, frente e esquerda. • 3 vistas ANSI: Vista de trás, frente e direita. 2.16 Menu Transformar : Move, copia ou une entidades dentro de uma mesma vista (plano) sem alterar sua orientação, tamanho e forma. : Move, copia ou une entidades selecionadas entre vistas (de um plano para outro) sem alterar seu tamanho, orientação e forma. : Cria imagens espelhadas da geometria refletidas simetricamente ao eixo escolhido (horizontal/vertical), ângulo especificado ou linha selecionada. : Move, copia ou une geometrias ou entidades selecionados em torno de um ponto central. Usando Transladar o eixo de orientação não muda, mas em Rotacionar sim. : Aumenta ou reduz o tamanho das entidades. • Uniforme: Escala as entidades nos 3 eixos com um único fator de escala ou percentual. O tamanho se altera, mantendo seu formato original. • XYZ: Aplica um fator de escala ou percentual diferente para cada um dos eixos. As entidades mudam de tamanho e forma, aparentando terem sido amassadas ou esticadas. Se aplicar escala XYZ em um sólido, a árvore de histórico se perderá. (Só a partir da X3): Rapidamente move todas as geometrias visíveis para um ponto a ser selecionado com o cursor. No modo de construção 2D o ponto selecionado com o cursor moverá para a origem XY, mas todas as entidades manterão o valor Z original. No modo 3D o valor de Z se atualiza. : Afasta uma entidade de cada vez, paralela à original, numa distância e direção definidas. : Move ou copia um encadeamento de entidades, deslocando-a numa distância e direção definida e (opcionalmente) também na profundidade.
  • 34. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 34 : Existem 3 opções: • Profundidade: Projeta as entidades numa profundidade Z determinada no plano de construção atual. • Plano: Projeta entidades que estão no espaço 3D e as projeta num plano 2D. • Superfície: Projeta curvas em superfícies ou sólidos. : Cria uma repetição de entidades simultaneamente em 1 ou 2 direções, relativo ao plano de construção. : Enrola linhas, arcos e splines em torno de um eixo e também ao redor de um cilindro, ou então torna entidades enroladas em planas. : Move ou copia entidades para uma nova posição, arrastando, transladando ou as rotacionando. : Estica entidades num plano 2D. : Espelha, rotaciona, escala, afasta e translada arquivos .STL (Esteriolitografia: tipo de modelo para arquivos 3D. É uma coleção de triângulos orientados que representam superfícies e modelos sólidos). (Aplicativo adquirido à parte): Permite o encaixe automático de peças numa chapa, para melhor aproveitamento. 2.17 Menu Usinagens Usinagens FBM: Elimina o processo manual de identificação das características das peças. Para usar este comando é preciso que haja pelo menos uma cavidade aberta, fechada ou passante, com fundo plano e paredes a 90°. Também é necessário que haja um bloco definido. Existem 2 tipos de usinagem FBM: : Detecta automaticamente furos nos sólidos, incluindo furos cegos, passantes, co-axiais e furos divididos entre faces. : Analisa a peça em sólido, detecta todas as características a usinar e automaticamente gera as operações 2D necessárias. Cria operações de desbaste e sobras, operações de acabamento de paredes e de pisos, faceamento (se o bloco no eixo Z estiver acima do topo da peça), contornos externos (se o bloco ultrapassar as fronteiras nos eixos XY).
  • 35. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 35 : Produz movimentos de ferramenta mais suaves e eficientes, otimizados para alta velocidade e alta dureza. Usinagens padrão de superfície • Paralelo: No desbaste remove grande quantidade de material rapidamente. No acabamento usina todas as superfícies em passes paralelos. • Radial: Corta do centro pra fora. • Projetado: Projeta a geometria ou a usinagem a partir de uma operação anterior sobre superfícies. • Linhas de fluxo: Seguem a forma e a direção das superfícies e criam um movimento de usinagem suave e de fluxo (Não pode ser usada em arquivos STL). 2.19 Menu Tela Neste menu você determina os ajustes padrão e gerencia a aparência da geometria na tela gráfica. As funções deste menu temporariamente removem e restauram entidades selecionadas, redesenha, regenera ou copia imagens da área gráfica e combina todas as vistas paralelas numa única vista. 2.20 Menu Ajustes Você pode definir, salvar ou carregar os valores padrões e preferenciais (Configuração) que deseja trabalhar. Outras funções permitem criar configurações de barra de ferramentas customizadas, menus, teclas de função e configurar funções do botão direito do mouse. A configuração e parâmetros de personalização definidos podem ser salvos num arquivo, que você carrega quando precisar deles, mesmo em outras instalações do Mastercam, desde que seja a mesma versão instalada. A partir deste menu, você pode também rodar aplicações de terceiros, scripts VB, criar, editar ou rodar macros Mastercam. Outras ferramentas permitem a otimização e gerenciamento de memória do Mastercam. Você pode também usar funções do Gerenciador de Definição de Máquina e Definição do Controle neste menu para ajustar ou modificar e as definições de máquina e controle.Finalmente, poderá manipular as folhas de visualização a partir deste menu. 2.21 Menu Ajuda Zip2GO: Coleta e comprime arquivos. O ZIP2GO procura grupos de máquina em seus arquivos e captura todas as informações de configuração do Mastercam, definição de máquina e arquivos do pós. Você pode escolher quais arquivos incluir.
  • 36. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 36 3. CONHECENDO O MENU PROPRIEDADES DO GERENCIADOR DE OPERAÇÕES Ao carregarmos uma máquina, o Gerenciador de Operações apresenta os seguintes itens: Precisamos conhecê-los e saber a função de cada um destes parâmetros. 3.1 Arquivos Visualiza e define os nomes dos arquivos e locais usados pelas operações no grupo de máquina selecionado. Estes ajustes afetam os valores padrão, pós processamento e bibliotecas de ferramenta e operações. 3.2 Ajustes de ferramenta Controla a numeração do arquivo NC, afastamentos da ferramenta, avanços, velocidades, refrigerante e outros parâmetros, incluindo a seleção de material. 3.3 Ajuste do bloco Cria um modelo de bloco, ou seleciona um arquivo contendo o modelo de bloco. No Mastercam torno também define-se placa, contra pontas e lunetas. Modos de ajustar dimensões do bloco: • Indicar cantos: Retorna à área gráfica e seleciona-se dois cantos opostos de um retângulo. • Caixa limite: Calcula os pontos mais distantes da geometria da peça. • Dimensões NCI: Calcula os pontos mais distantes da usinagem, baseado somente nos movimentos em rápido. • Todas as Superfícies/Sólidos/Entidades: Detecta os valores das entidades que estão na área gráfica automaticamente.
  • 37. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 37 3.4 Zona de Segurança Cria uma zona de segurança em volta da origem do sistema para permitir uma retração segura da ferramenta, fora desta zona de segurança. As zonas de segurança ajudam a evitar colisões que poderiam ser causadas pela indexação das máquinas, ou contato com a peça ou fixações na trajetória da ferramenta. 4. UTILIZANDO A JANELA DE ENCADEMENTO Em toda usinagem a ser criada a janela de encadeamento aparecerá. Encadeamento é o processo de seleção e união de partes da geometria, de modo que formem a base para criar usinagens, superfícies ou sólidos. Este conceito fundamental no Mastercam tem aplicações importantes tanto no modelamento como na usinagem. De forma simples, encadear uma geometria nada mais é do que falar ao Mastercam qual será o caminho que a ferramenta deverá percorrer em uma usinagem. • Plano de Geometria: Você pode encadear as entidades somente em 3D ou relativo ao plano de construção atual (PlConst). Encadear em 3D permite que a 'cadeia' se propague em planos diferentes. Encadear por PlConst é bidimensional; todas as entidades devem pertencer a um único plano. • Método de seleção: Use as funções a seguir na janela de Encadeamento para alterar ou corrigir encadeamentos na medida em que são criados. Última: Re-selecione o último encadeamento de entidades criado. Desmarcar: Deseleciona todas as entidades selecionadas. Aplicar:: Encerra o encadeamento mas permanece na função de encadeamento. Reverter: Reverte a direção de encadeamento. Início / Fim do encadeamento: Use estes botões nos campos Início e Fim, para mover o início ou o fim de um encadeamento a partir de um ponto extremo da entidade para outro. (OBS: Você pode mover a posição Inicial do encadeamento somente em encadeamentos abertos. A opção de mover a posição Final do encadeamento é disponível somente para encadeamentos abertos ou parciais).
  • 38. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 38 Mover dinamicamente início/fim do encadeamento: Altera dinamicamente os pontos iniciais ou finais, movendo-os na tela gráfica com o cursor. Encadeando Sólidos: O botão encadear sólidos atua de modo liga/desliga, permitindo que possa incluir ou excluir certos tipos de elementos do sólidos da seleção por encadeamento, incluindo: Borda : Seleciona as bordas do sólido no modelo ou as exclui da seleção. Face: Seleciona as faces do sólido no modelo ou as exclui da seleção. Loop: (disponível somente quando encadear sólidos para criar usinagens). Cria um encadeamento fechado (sem pontos de desvio) -os quais selecionou a aresta, uma face de referência, um loop resultante e ponto inicial. Loop parcial: (disponível somente quando encadear sólidos para criar usinagens). Cria um encadeamento aberto -no qual seleciona a aresta inicial, face de referência e aresta final. Do fundo: Seleciona bordas do sólido ou faces, somente da parte de trás do modelo. Ao desativar, você pode selecionar bordas do sólido ou faces, somente da parte de trás do modelo. Use outras opções nesta janela para desmarcar ou re-selecionar encadeamentos sólidos, reverter a direção ou mover o início do encadeamento.
  • 39. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 39 5. SELECIONANDO FERRAMENTAS DE UMA BIBLIOTECA Sempre que criar uma usinagem a seguinte aba aparecerá: Utilize um dos métodos a seguir para selecionar uma ferramenta: • Na lista de ferramentas, clique na ferramenta que deseja usar. • Se a ferramenta que deseja utilizar não estiver listada, acione Selecionar ferramenta da biblioteca. Isto abrirá uma janela de Seleção de Ferramenta onde poderá indicar uma ferramenta da biblioteca atual ou a partir de qualquer outra biblioteca que escolher. • Com o menu do botão direito, opte Criar nova ferramenta e defina a ferramenta. IMPORTANTE: Todas as definições da nova ferramenta que você criar são armazenadas somente no grupo de máquina atual, a menos que as salve numa biblioteca de ferramenta.
  • 40. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 40 6. CONHECENDO O GERENCIADOR DE USINAGENS Use o Gerenciador de Usinagens para gerar, ordenar, editar, regenerar, verificar, simular e pós- processar operações, incluindo usinagens associativas ou não. A Lista do Gerenciador de Operações é uma hierarquia de pastas que organizam os seguintes tipos de informações: No Gerenciador de Operações, cada operação tem um nome que descreve o tipo de usinagem, por exemplo, Desbaste Por Linha de Fluxo de Superfície. Uma única peça pode ter diversas operações dentro de um ou mais grupos de máquina ou grupos de usinagem. Cada operação tem ao menos quatro partes: Parâmetros da Operação: Inclui todas as informações da usinagem, tais como ferramenta, número de passes de corte, etc..
  • 41. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 41 Definição da ferramenta: Informação sobre o tamanho e forma da ferramenta. Geometria da Peça: Contém a geometria selecionada da peça ou seção sendo usinada. Um arquivo intermediário separado (NCI) que contém todos os dados da operação. O pós- processador utiliza o arquivo NCI para criar o arquivo NC para sua máquina/controle específico. 6.1 Ícones do gerenciador de usinagens Ícones de Pasta de Operações Pasta da Operação: Contém os componentes da operação tais como parâmetros de usinagem, parâmetros de ferramenta, geometria ou sólidos. Operação selecionada: Ao selecionar uma operação, a pasta é mostrada com uma marca. Você seleciona operações para coletivamente executar certas funções no grupo selecionado, tais como regenerar, simular ou simular em sólido. Ícones de Parâmetros Parâmetros da Operação: Abre a janela de Parâmetros da Usinagem, onde você poderá indicar a ferramenta, ajustar avanços, rotação e outros parâmetros gerais de usinagem. Subprograma: Indica a operação que contém um ou mais subprogramas e abre a respectiva janela para operações de transformação. (Um sub-programa é um programa NC chamado por um outro programa NC principal, para repetir o código dentro de uma operação) Ícone da Ferramenta Parâmetros de Ferramenta: Abre a janela Definir Ferramenta onde poderá definir sua
  • 42. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 42 ferramenta e seus parâmetros da operação. Parâmetros da Ferramenta do Torno: Para abrir a janela de Ferramentas do Torno onde poderá definir o tipo de ferramenta, inserto, suporte e parâmetros de corte. Ícone Genérico de Geometria Geometria: Permite editar a geometria abrindo a função apropriada de edição, tais como Gerenciador de Ponto de Furação ou Gerenciador de Encadeamento. Ícones de Sólidos / Superfícies Sólido/Superfícies: Indica que a operação contém um sólido, uma superfície ou combinação de sólidos, superfícies e geometria. Use esta opção para abrir a função de edição associada, tais como a janela de Seleção de Superfície / Usinagem. Geometria das Superfícies à Usinar: Permite o acesso ao menu de seleção de superfície à usinar para usinagens de superfície. Superfícies Limitantes: Abre a janela de Editar Geometria Limitante, onde poderá fazer alterações nas superfícies limitantes. Geometria das Fronteiras de Contenção: Abre o Gerenciador de Encadeamento onde poderá indicar as fronteiras de contenção das usinagens de superfície. Pontos Iniciais: Identifica os pontos iniciais da superfície e permite que o ponto inicial seja re-selecionado. Linha de Fluxo: Aplica-se somente para usinagens de superfície por linhas de fluxo e permite que os parâmetros de fluxo sejam alterados. Arq. CAD: Indica que um arquivo CAD foi selecionado para a usinagem de superfície. Utilize esta opção para selecionar um arquivo CAD diferente.
  • 43. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 43 Ícones de Operações de Usinagem Operação visível: Mostra que a usinagem está ligada. (Ícone é azul.). Operação não visível: Mostrar a usinagem está desligado. (ìcone está cinza.) Operação não restaurada / suja: A operação precisa ser regenerada. Isto acontece se certos parâmetros da geometria usinada foram alterados. Para regenerar as operações, clique no botão Regenerar todas as operações, localizado no topo do Gerenciador de Operações. Você pode escolher regenerar todas as operações inválidas ou somente aquelas selecionadas. Operação travada: A operação foi editada após regeneração. Editor de usinagem, usinagem com otimização de avanço e processamento em lotes todos foram travados para a operação. Travamento previne regeneração não intencional. Para reverter o travamento, clique no botão Travar/Destravar a operação, localizado no topo do Gerenciador de Operações. Operação travada, não visível: A usinagem está travada (veja acima) e esta operação não é apresentada. Poderá ligar a operação e mostrar novamente, mesmo que esta esteja travada. Desligar pós-processamento: Para esta operação, o pósprocessamento não será executado. Para reverter o status de pós-processamento, clique no botão Pósprocessa ou não a operação, localizado no topo do Gerenciador de Operações. Operação travada e "suja" -não regenerada: A usinagem necessita ser regenerada, mas está atualmente travada. Você deve destravar a usinagem antes de regenerá-la. • Use o botão Travar no topo do Gerenciador de Operações, para travar/destravar a usinagem. • Regenere as operações clicando no botão Regenerar, no topo do Gerenciador de Operações. Pós-processar desligado, usinagem travada: A usinagem está travada e não pode ser pós-processada. • Use o botão Pòs-processar no topo do Gerenciador de Operações, para ligar/desligar pós-processar a usinagem. • Use o botão Travar no topo do Gerenciador de Operações, para travar/destravar a usinagem.
  • 44. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 44 Pós-processar desligado, usinagem "suja" – não regenerada: A usinagem necessita ser regenerada e pósprocessar está desligado. • Use o botão Pòs-processar no topo do Gerenciador de Operações, para ligar/desligar pós-processar a usinagem. • Regenere as operações clicando no no botão Regenerar, no topo do Gerenciador de Operações. Pós-processar desligado, usinagem travada e "suja":A usinagem necessita ser regenerada, mas está atualmente travada. Adcionalmente, a usinagem não será pós-processada. Você poderá permitir pós-processar a qualquer instante. Você deve destravar a usinagem antes de regenerá-la. • Para reverter o status de pós-processamento, clique no botão Pósprocessa ou não a operação, no topo do Gerenciador de Operações. • Use o botão Travar no topo do Gerenciador de Operações, para travar/destravar a usinagem. • Regenere as operações clicando no no botão Regenerar, no topo do Gerenciador de Operações. Permitir atualização do bloco: Indica que a opção de atualizar no Mastercam Torno está habilitada, permitindo ao Mastercam atualizar a forma do bloco na medida em que for usinado. Permitir atualização do bloco desabilitado: Indica que a opção de atualizar no Mastercam Torno está desabilitada, impedindo ao Mastercam atualizar a forma do bloco na medida em que for usinado. Processamento em Lote: Indica que na janela de parâmetros da Ferramenta a operação foi marcada "Em Lote". Esta operação será processada em separado das demais operações. (Estes parâmetros não estão disponíveis para o Mastercam Erosão a Fio.) Somente mostrar as usinagens selecionadas: Mostra as trajetórias somente para aquelas operações selecionadas. Somente mostrar as geometrias associadas: Mostra todas as geometrias associadas com a usinagem selecionada, desde que a geometria não esteja escondida e esteja num dos níveis visíveis. Move um item abaixo. Move um item acima.
  • 45. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 45 Posiciona a seta de inserção após a operação indicada ou após o grupo indicado. Rola a janela para visualizar a seta de inserção. Dentro das usinagens, a seta de inserção indica o grupo de máquina ativo e posição da próxima operação quando for criada. 7. SIMULANDO USINAGENS 7.1 Simular as operações indicadas Use a função Simular no Gerenciador de Operações para simular o movimento da ferramenta das operações selecionadas. Esta visualização permite que veja o processo de corte na área gráfica de modo similar a um vídeo, podendo avançar ou retroceder. Use esta Simulação para checar erros no programa antes de usinar a peça. Para iniciar a simulação, selecione uma ou mais operações no Gerenciador de Operações. Depois, clique no botão Simular localizado no topo do Gerenciador de Ferramenta Para avançar ou retroceder a simulação, use a barra deslizante, localizada acima da área gráfica. Na medida em que avança na usinagem, a aba Detalhes da janela Simular mostra informações do tipo de movimento, e a aba Info mostra informações tais como o tempo do ciclo e comprimento da trajetória para a operação selecionada.
  • 46. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 46 7.2 Simular por sólido Use a função Simular em Sólido no Gerenciador de Operações para criar um simulação em 3D da usinagem, daquelas operações selecionadas. O modelo criado por esta função representa o acabamento da superfície. Este também mostra as colisões, se existirem alguma, e permite que encontre e corrija erros do programa antes que realmente sejam levados à CNC. Use os campos da janela de Opções da Simulação em sólido para ajustar: • Forma do bloco, arquivo, fronteiras e origem para o tamanho inicial. • Perfil da ferramenta, seleção de arquivos MCX e NCI, ferramenta e tolerâncias do STL. • Ajuste de cores para o bloco, colisão, ferramenta e material cortado. • As opções miscelâneas da simulação em Sólido Verdadeiro, compensação da ferramenta, mostrar eixos, comparação do arquivo STL, remoção de aparas, cor da ferramenta, simulação de rosca.
  • 47. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 47 EXERCÍCIO 1 – Faceamento e Desbaste • Na barra de status clicar em Planos e definir +D+Z. • com 60 mm de comprimento e 50 mm de altura. (Estamos desenhando apenas a metade da peça). Ponto de âncora inferior direito, na origem. • Menu Transformar, . Afastar a linha vertical que parte da origem nas distâncias de 20 e 40 mm. • Criar , horizontal, cortando o retângulo criado ao meio. Inserir o diâmetro de 30 mm. Aplicar . Fazer a mesma coisa, porém colocar o diâmetro de 75 mm. Dar ok . • Apagar as linhas remanescentes com o comando Aparar , Dividir . Lembre-se de que ao utilizar o Dividir devemos clicar nas linhas que não queremos. • Bastaria desenhar a metade da peça para poder usina-la. Porém, para aprendermos, vamos espelhar.
  • 48. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 48 • Menu Transformar, . Abrir uma janela ao redor de todo o desenho. Clicar ENTER. A seguinte janela aparecerá:: • Habilitar a opção de que quer espelhar no diâmetro. Dar OK Usinagem. • No Gerenciador de Operações clicar em Propriedades, Ajuste do Bloco. Na tela que se abrir determinar:
  • 49. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 49 • Clicar em Ok. Definir Castanha com os seguintes valores: • Clicar em Ok.
  • 50. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 50 Faceamento da peça • Menu Usinagens, . Na janela Parâmetros de Usinagem escolher a ferramenta mostrada abaixo: • Manter os dados padrão. Dar OK. Desbaste • Menu Usinagens . Encadear Parcial a primeira linha horizontal e a última linha vertical. Este encadeamento determinará o caminho que a ferramenta deve percorrer. • Utilizar a mesma ferramenta da operação anterior. Manter dados padrão. Dar OK. Simular as usinagens • No Gerenciador de Operações clicar em Simular Usinagem . • Na janela Simular, manter ativos os ícones de exibição da ferramenta , de suporte e de verificação . • Acima da janela gráfica temos uma barra semelhante à de um aparelho de DVD. Clicar no ícone “Executar” e veja a ferramenta se deslocando e deixando um rastro cinza, mostrando a área usinada. • Salvar o Arquivo.
  • 51. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 51 2º Exercício – Usinagem de canais e criação de ferramentas Modelamento • Barra de status, Plano, Diâmetro no torno, +D+Z. • Tecle F9 para exibir o eixo das coordenadas. • : comprimento de 185 e altura de 140/2. Teclar ESPAÇO e digitar os valores de 0,5. Dar ENTER. • Menu Transformar, . Afastar a linha vertical esquerda na distância de 35 mm. Dar OK. • . Criar linha horizontal cortando o retângulo e colocar diâmetro de 130. Dar OK.
  • 52. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 52 • Aparar , Dividir as linhas que estão sobrando. • Na barra de status, clicar na palavra Nível e criar um nível 2 chamado peça. • Desabilitar o nível 1. • : desenhar um retângulo com comprimento de 180 mm e altura de 130/2. Ponto de âncora no canto inferior direito e clicar na origem. • Menu Transformar . Afastar a linha vertical esquerda nas medidas de 35,50,100,150. Dar OK. • . Criar linha horizontal cortando o retângulo e colocar o diâmetro de 110. Aplicar . Criar uma outra linha horizontal com diâmetro de 35 mm. Aplicar. Criar uma linha com ângulo de 135°partindo do extremo direito desta linha que acabou de ser criada. Dar OK. • : escolher a opção Distância/Ângulo e colocar as medidas de 5 x 45°. Habilitar a opção Não Aparar . • com comprimento de 20 e altura de 15 mm. Expandir a caixa de diálogo e colocar um ângulo de 180 a 360°. Inserir a elipse no extremo da linha vertical que está na distância de 100 mm. • Menu Transformar . Afastar a linha de 135°em 10 mm. Dar Ok. • Criar uma linha a 45°partindo da intersecção desta linha inclinada com a linha vertical. • a linha criada numa distância de 15 mm. • Aparar por duas entidades as linhas, até formar o canal inclinado. • Criar raio de 5 mm nos extremos da elipse. • Aparar dividir as linhas restantes até dar o formato da peça.
  • 53. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 53 Usinagem • Habilitar o nível do desenho do bloco. Ir em Propriedades, Ajuste do Bloco. Escolher a opção Revolução, conforme figura abaixo. • Clicar em Indicar geometria e encadear o contorno do bloco. Dar OK. • Definir castanhas conforme exercícios anteriores. • Desabilitar o nível 1 e ativar o nível da peça.
  • 54. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 54 • Menu usinagens, . Na janela que se abrir escolher a opção destacada abaixo: • Na janela que se abrir, na aba Tipo escolher:
  • 55. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 55 • Na aba Inserto escolher o catálogo e o código destacados na figura abaixo: • Na aba Suporte escolher o catálogo da Sandvik e escolher o suporte mostrado abaixo:
  • 56. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 56 • Dar Ok. Na aba Parâmetros de Facear colocar os valores mostrados na figura seguinte: • Dar OK. • Menu Usinagens, . Encadear da linha inclinada até a última linha vertical. • Utilizar a mesma ferramenta que foi usada no acabamento. Na aba Parâmetros de Desbaste apenas habilitar o item mostrado a seguir:
  • 57. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 57 • Clicar em Ok. • Menu Usinagens, . Utilizar o mesmo encadeamento da operação de desbaste. Basta clicar no ícone último e dar OK. • Utilizar a ferramenta T0303. Utilizar os dados padrão. Dar OK. • Menu Usinagens, . Quando vamos fazer canais com fundo plano escolhemos a seguinte opção: • Clicar em dois pontos opostos (inferior e superior) do canal e dar ENTER. • Utilizar a ferramenta T2020. Na aba seguinte clicar no ícone destacado na figura abaixo:
  • 58. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 58 • Clicar dentro do ícone . A seguinte janela se abrirá: • Clicar no ícone destacado na figura anterior e voltar na área gráfica. Clicar na linha que define o chanfro, para poder capturar as medidas. • Na aba Parâmetros de Desbaste de canal clicar nos itens destacados abaixo: • Dar OK.
  • 59. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 59 • Menu Usinagens, . No caso do canal elíptico, escolhermos a opção Encadear. • Utilizar a mesma ferramenta do canal anterior. Na segunda aba mudar a tolerância de linearização, para que o tempo de processamento da usinagem não demore. • Clicar em OK. • Agora vamos usinar o canal inclinado. Menu Usinagens, . Encadear por 2 pontos o canal. • Utilizar a ferramenta T2323. Dar OK. • Perceba que o canal não está sendo usinado de forma inclinada. Precisamos ajustar a ferramenta. No Gerenciador de Operações clicar no item da ferramenta da operação.
  • 60. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 60 • Na janela que se abrir clicar no botão , localizado no lado direito. • Clicar no ícone destacado abaixo: • Voltar para a área gráfica e clicar numa das linhas da parede do canal. O valor a ser adquirido é de -45. Dar OK. • A operação ficará com um X vermelho. Isso quer dizer que mudamos algum parâmetro e precisamos atualizar esta informação para o Mastercam. Clique no botão Regenerar . • Selecionar todas as operações. Para isto, clicar no ícone . Clicar no ícone de simulação por sólido . O resultado será como mostrado abaixo:
  • 61. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 61 3º Exercício – Usinagem de furação e criação de rosca Modelamento • Plano de Construção +D+Z • . Criar retângulo com 150 de comprimento e 100 de altura. Âncora no ponto inferior direito, na origem.
  • 62. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 62 • Menu Transformar, . Afastar a linha vertical esquerda em 30 mm. Aplicar . Afastar a linha vertical direita em 30 mm e 70 mm.Aplicar . Afastar em 5 mm a linha horizontal superior. Dar OK. • : criar linha horizontal com diâmetro de 20 mm. Aplicar . Fazer uma linha horizontal no diâmetro de 35. Aplicar . Fazer linha horizontal no diâmetro de 60 mm. Aplicar . Fazer linha horizontal no diâmetro de 105 mm. Dar OK. • Criar raio de concordância de 3 mm. . • No primeiro diâmetro criar chanfro de 1 x 45°. ( , Distância/Ângulo). • Aparar as linhas desnecessárias, dando o formato da peça. • Criar os dois canais. Usinagem • Gerenciador de Operações, Propriedades, Ajuste do Bloco. Colocar as seguintes dimensões: • Ajustar castanha conforme exercícios anteriores.
  • 63. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 63 • Menu usinagens . Escolher a ferramenta T0101. Determinar os seguintes parâmetros: • Clicar em OK. • Menu Usinagens, . Utilizar a mesma ferramenta do faceamento. Colocar os seguintes parâmetros:
  • 64. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 64 • Clicar em Ok. • Menu Usinagens, . Fazer acabamento do segundo diâmetro em diante. • Criar ferramenta. Catálogo Sandvik, código do inserto DNMG 11 04 04 e suporte PDJNR 2525 M12. • Ajustar o tamanho do suporte de acordo com a figura abaixo: • Colocar um passe de acabamento de 0.5 mm. • Clicar em OK.
  • 65. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 65 • Menu Usinagens . Escolher uma broca de 20 mm de diâmetro. Clicar com o botão direito do mouse sobre a ferramenta e escolher Editar Ferramenta. Na janela que se abrir colocar as seguintes medidas: • Determinar os seguintes parâmetros de furação: • Clicar em OK.
  • 66. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 66 • Menu Usinagens ; Encadear o rebaixo do diâmetro maior. • Utilizar uma ferramenta . • Utilizar os dados padrão, alterando apenas a entrada e saída para 180°. • Menu Usinagens . Encadear por dois pontos os demais canais.Usar dados padrão. Dar OK. • Menu usinagens . Criar ferramenta: Inserto R166 0G-16 MM01-150/ Suporte R166 5FA 1616-16- Biblioteca Sandvik. • Na aba de Parâmetros da forma da rosca clicar em Posição inicial / final e na área gráfica indicar onde a rosca começa e termina.
  • 67. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 67 • Na mesma aba clicar no ícone indicado na figura abaixo: • No ícone escolher uma Rosca M35 da tabela de roscas métricas. • Clicar em OK e simular todas as usinagens.
  • 68. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 68 4º Exercício – Usinagem por ponto e criação de ferramenta personalizada Modelamento da peça • Planos – Diâmetro no torno - +D+Z. • Criar uma linha vertical partindo da origem, com comprimento de 16 mm (diâmetro de 32/2). Aplicar . Criar outra linha vertical, também partindo da origem, com comprimento de 25 (diâmetro de 50/2) e afastado -34 mm. Aplicar . Desabilitar a linha vertical e criar uma linha ligando os extremos de cada uma delas. Aplicar . Habilitar a linha horizontal, e criar uma linha cortando a peça. Colocar o diâmetro de 13 mm. Aplicar . Fazer a mesma coisa, com diâmetro de 15 e de 19 mm. Dar OK. • Menu Transformar, . Afastar a linha vertical direita em 7,12,17 mm. Dar OK. • Aparar as linhas remanescentes, dando assim o formato interno da peça. • Criar pontos para referenciar a usinagem: Menu Criar, . Teclar ESPAÇO e digitar as seguintes coordenadas: 1°ponto D12.5 e Z2; 2°ponto D12.5 e Z -15; 3°ponto D12.5 e Z-17 e 4°ponto D19 e Z-17.
  • 69. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 69 Modelamento da ferramenta • Criar um novo nível com o nome ferramenta. • Cor do inserto: amarelo. • Menu Criar, . Comprimento de 10 mm e altura de 8.5. Ponto de âncora no canto superior esquerdo. Clicar na origem. • Menu Transformar, . Afastar a linha vertical em 5 mm. Aplicar . Afastar a linha horizontal superior em 1.5 mm. • Menu Transformar, . Rotacionar a linha vertical esquerda nas dimensões mostradas ao lado: • Aplicar . Selecionar a linha vertical da direita e colocar um ângulo de -2 graus. Dar OK. • Com os comandos do menu Aparar apague as linhas desnecessárias e una as linhas que estão separadas. • Cor do suporte: azul. • Menu Criar, . Comprimento de 50 mm e altura de 6 mm. Âncora no ponto médio esquerdo. Teclar ESPAÇO e digitar as coordenadas de D -17 e Z 0.Teclar ENTER.
  • 70. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 70 • Menu Arquivo, . Salvar apenas a geometria da ferramenta. Usinagem • Definir bloco com as seguintes dimensões: • Definir castanhas conforme exercícios anteriores. • Menu Usinagens . Utilizar uma broca de 13 mm com comprimento de corte de 40 mm. • Na aba de parâmetros definir: • Clicar em OK.
  • 71. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 71 • Menu Usinagens . Escolher o primeiro como , o segundo ponto como , o terceiro ponto como , o quarto ponto como . • Retornar na mesma seqüência. • Clicar em OK. • Em Parâmetros de Usinagem clicar com o botão direito do mouse e Criar uma nova ferramenta. • Na janela que se abrir escolher Personalizada, • Na aba Geometria fazer conforme indicado na figura abaixo: • Menu Usinagens, . Encadear a linha inclinada que define o contorno externo. Expandir a caixa de diálogo e clicar no ícone Dinâmico . Mover a seta vermelha até onde você quer que a ferramenta usine. • Escolher a ferramenta T0101. Utilizar os dados padrão. • Simular as usinagens.
  • 72. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 72 5º Exercício – Virar peça e utilização de castanha personalizada Modelamento da peça • Barra de status, Planos, Diâmetro no torno, . • Menu Criar, . Clique o ícone Multi-linha . Clicar na origem, teclar ESPAÇO e digitar as coordenadas de D 56 Z 0, D 56 Z-32, D 45 Z-43, D 64 Z-69, D 100 Z-76, D 100 Z-101, D 83 Z-101, D83 Z-89, D 0 Z-89. • Menu Criar, . Criar concordância na parte interna da peça com raio de 12 mm. • Menu Transformar, . Espelhar no diâmetro. Modelamento da castanha • Plano de construção D+ Z+ • Criar . Na janela que se abrir colocar as seguintes dimensões: • Criar uma linha vertical no ponto médio.
  • 73. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 73 • Menu Transformar . Afastar a linha vertical numa distância de 19 mm. • Aparar as linhas que estão sobrando. • : Escolher a opção Distância/Ângulo, e criar um chanfro no canto inferior direito de 5 x45°. • Mudar a cor da castanha para “Cinza”, número 8. Para isso, na barra de status clicar com o botão direito do mouse em COR. O Mastercam pedirá para selecionar a entidade. Abrir uma janela ao redor da geometria, teclar ENTER e selecionar a cor. • Salvar o desenho da castanha como: Castanha. MCX. Usinagem: • Menu Arquivo, . Selecionar o arquivo da castanha salvo anteriormente. • Ajustar bloco com as seguintes dimensões: • Para definir a castanha, no item “Perfil” escolher: • Encadear a castanha desenhada. • Menu Usinagens . Utilizar a ferramenta OD ROUGH RIGHT.
  • 74. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 74 • Na aba de parâmetros seguir figura abaixo: • Clicar em OK. • Menu Usinagens . Encadear parcialmente da primeira linha horizontal até a última linha inclinada. Utilizar a mesma ferramenta do faceamento. • Na aba de parâmetros seguir figura abaixo:
  • 75. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 75 • Clicar em e escolher o método indicado na figura abaixo: • Clicar em Ok. • Menu Usinagens . Utilizar o encadeamento anterior . Escolher ferramenta OD FINISH RIGHT. • Definir os seguintes parâmetros:
  • 76. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 76 • Clicar em e definir: • Clicar em OK. • Menu usinagens, Operações Miscelâneas . • Na janela que se abrir clicar nos ícones destacados na figura a seguir: • Ir para a área gráfica e selecionar por janela toda a geometria.
  • 77. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 77 • Os itens Posição da barra e Posição da placa também são parâmetros que devem ser indicados na área gráfica. • Menu Usinagens . Manter dados padrão. Clicar em Ok. • Menu Usinagens . Encadear o raio interno e a linha seguinte. • Escolher uma ferramenta chamada FACE GROOVE RIGHT W6. Aumentar algumas medidas da ferramenta como mostra a figura abaixo: • Na terceira aba fazer conforme mostrado na figura:
  • 78. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 78 • Na aba de Parâmetros de Acabamento manter os dados padrão. Clicar em e determinar as entradas no primeiro e no segundo passe como indicado na figura: • Clicar em OK e simular as usinagens.
  • 79. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 79 6º Exercício – Usinagem de contorno • Plano de Construção: Topo. • Pressionar a tecla “F9”. Aparecerão referências dos eixos de coordenadas. • Clicar no menu Criar ou clicar diretamente no ícone . • Na janela que aparecer colocar os parâmetros conforme mostra a figura ao lado: • Enquanto não confirmamos os dados clicando no botão “OK” , podemos alterar qualquer informação, incluindo o “Ponto Base”, a Largura e a Altura do retângulo, e qualquer outro parâmetro. Uma vez aceitando as informações através do botão “OK” o retângulo não poderá mais ser modificado. • Clicar em “OK”, e o comando de criação de retângulos é concluído. • Clicar com o botão direito do mouse na área gráfica e surgirá uma série de opções, chamada de “Menu de Botão Direito”. Escolher o item “Ajustar”, “ ” ou o ícone na barra de ícones. • Clicar no menu Criar ou clicar diretamente no ícone . Quando a janela de parâmetros se abrir, definir comprimento de 40 mm por 15 de altura.
  • 80. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 80 • Clicar no ícone . Defina o diâmetro ou raio do círculo nos campos da barra de dados: • Definir o ponto central clicando em “Relativo” . Ao lado do ícone que você acabou de utilizar existe uma seta que não ficou acinzentada . Clicar nela e escolher o item · • Clicar na vertical esquerda e na horizontal superior. Perceba que o Mastercam define um ponto imaginário, que é a intersecção dessas linhas. • No campo “Delta”, definir os deslocamentos em X e Y a partir dessa intersecção imaginária, para definir o ponto central do círculo. No caso, .Clicar em “OK” para completar o comando . • No menu Transformar escolher . Clicar sobre o círculo criado, selecionando-o. Teclar “Enter” para confirmar a seleção. • Na janela que se abrir, fazer conforme figura ao lado: • Aplicar . Fazer o espelhamento dos dois círculos agora no eixo X. Usinagem • Clicar no menu “Tipo de Máquina”, “Fresa”, “Padrão”. • Menu Usinagens escolher . • Clicar sobre a elipse. Certificar-se de que o sentido do encadeamento esteja no sentido anti-horário. Se o encadeamento estiver no sentido contrário, clique no ícone Reverter . Clicar em OK. • Na janela de parâmetros que se abrir, escolher uma fresa de topo de 25 mm. Para selecionar uma ferramenta de uma biblioteca, clicar em . Na janela que se abrir selecionar o tipo de ferramenta desejada, no caso uma fresa de topo.
  • 81. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 81 • Uma lista com as medidas das ferramentas aparecerá. Selecionar a que for apropriada para a usinagem e dar OK. • Na janela de parâmetros de contorno colocar os seguintes valores: • Clicar em e definir:
  • 82. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 82 • Clicar em e ver se os parâmetros estão como na figura abaixo: • Clicar em OK. 2) Simulação da usinagem gerada • No Gerenciador de Operações clicar em para simular a usinagem criada. • Na janela “Simular”, manter ativos os ícones de exibição da ferramenta e de verificação . • Clicar no ícone “Executar” . Veja a ferramenta se deslocando e deixando linhas que mostram os movimentos de usinagem. • Perceba ao final da simulação que a ferramenta foi incapaz de usinar até o canto do oblongo, por ser grande demais. Precisamos complementar essa usinagem, e para isso geraremos outra operação, que irá usinar apenas a região que não pôde ser usinada com essa ferramenta, automaticamente.
  • 83. SENAI “Roberto Simonsen” - Programador de Manufatura Assistida por Computador Página 83 3) Copiando uma operação e alterando seus parâmetros • No Gerenciador de operações, clicar com o botão direito do mouse sobre a operação de contorno. Manter apertado o botão, e arrastar para baixo, soltando o botão em seguida. • Surgem opções para cópia ou deslocamento da operação. Escolher “Copiar depois”. • Temos agora duas operações idênticas, uma após a outra. Clicar no item “Parâmetros”. • Selecionar da biblioteca uma fresa de topo de 10 mm. • Na aba “Parâmetros de contorno”, fazer conforme figura abaixo: • Perceba que a operação alterada tem um “X” vermelho . Isso significa que o caminho da ferramenta não corresponde mais aos parâmetros definidos, e que é preciso atualizar a usinagem. Clicar no ícone que regenera as operações . • Simular apenas essa segunda operação. 4) Criando uma operação de furação • Menu “Usinagens” escolher . • Na janela que se abrir escolher o item .Clicar nos 4 círculos e dar “OK” . • Selecionar uma broca de 18 mm.