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MINISTÉRIO DA SAÚDE
                             SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
                             INSTITUTO NACIONAL DE TRÁUMATO-ORTOPEDIA

         Diretor do INTO:
         Sérgio Luiz Côrtes da Silveira

         Coordenador de Ensino e Pesquisa:
         Sérgio Eduardo Vianna

         Coordenador da Unidade Hospitalar:
         Francisco Matheus

         Divisão de Enfermagem (DIVEN):
         Ivanise Arouche

         Conselho Editorial:
         Érica Almeida L. Silva
         Ieda Cristina Sanches
         Juliana Melo Rodrigues
         Marilene Nunes
         Marisa Peter
         Sandra Vasconcelos




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PALAVRAS DO DIRETOR DO INTO


                      Com esta publicação concretizamos mais um importante feito de nossa
                administração, à frente do INTO. Realização que faz juz à participação, interesse e
                dedicação da enfermagem neste projeto que busca um atendimento diferenciado,
                quer sob o ponto de vista assistencial, quer levando-se em conta o alvo da
                humanização.
                      O trabalho das enfermeiras e enfermeiros sempre mereceu a nossa admiração,
                acima de tudo por representar um elo muito íntimo no convívio com o paciente e
                seu sofrimento.
                      A edição de CADERNO DE ENFERMAGEM, alem de constituir-se num
                grande marco em nossa Comunidade-INTO, pretende ser um veículo de divulgação
                dos procedimentos da Enfermagem, aqui praticados.
                      Esta brochura, bem cuidada e, sobretudo prática, terá encontrado o seu objetivo
                na medida em que for trazendo à lume temas que permeiam o dia-a-dia de tão
                dedicados profissionais.


                      Sergio Côrtes
                      Diretor Geral do INTO




                                                                                            CURATIVOS
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“...Todos nós temos problemas que não gostamos de
                                       lembrar, que achamos feios, doloridos, sujos, e os escondemos
                                       dos outros como feridas feias e infectadas. Alguns colocam
                                       ataduras que envolvem as estruturas vizinhas para camuflá-
                                       las, tal como um tornozelo enfaixado...”
                                              “...Também estas feridas necessitam de tratamento,
                                       embora o tempo se comprometa, na maioria das vezes, a
                                       cicatrizá-las por segunda intenção. Se expusermos nossas
                                       feridas, realizaremos as limpezas necessárias em nossas mentes
                                       e em nosso interior, poderemos abreviar o tempo do sofrimento.
                                       Algumas vezes ficarão cicatrizes, que irão para sempre nos
                                       lembrar as lições que a vida nos ofertou...”
                                              “... Para o tratamento de feridas alguns requisitos básicos
                                       são necessários: conhecimento, dedicação, paciência,
                                       determinação, carinho e amor...”




                                                                                 Prof. Dr. Jamiro da Silva Wanderley
                                do livro “Abordagem Multiprofissional do Tratamento de Feridas” - São Paulo / 2003.)




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CONSIDERAÇÕES INICIAIS


                     O paciente ortopédico requer uma atenção especial quando trata-se de lesões de
                pele; por este apresentar, de forma agregada ou isolada, ferimentos de etiologia cirúrgica
                (incisão ou excisão); traumática (agressão mecânica, térmica ou química) e, crônica
                (fisiopatologia subjacentes, por exemplo, a úlcera de pressão).

                     Existem alguns fatores que podem aumentar o risco para o comprometimento da
                integridade da pele deste cliente, como, estado nutricional e perfusão tecidual alterados,
                fragilidade capilar, idade, posicionamento prolongado no leito e alteração da mobilidade.

                     No desenvolvimento das atividades de enfermagem em uma instituição de referência
                em tráumato-ortopedia, localizada na cidade do Rio de Janeiro, foi percebida a necessidade
                de um instrumento de orientação e de fácil utilização para o auxílio na realização dos
                curativos diários.

                     Diante de tal fato, foram formuladas orientações que reúnem algumas das mais
                conhecidas referências bibliográficas sobre curativos e feridas.
                     Este instrumento aborda inicialmente breves conhecimentos a despeito dos tipos de
                cicatrização e métodos para a avaliação das feridas, fornecendo conteúdo teórico que
                contribua para evolução e registro das feridas, de maneira contínua, e com qualidade.
                     Posteriormente são descritos os principais curativos utilizados na referida instituição,
                sendo discriminados sua composição, mecanismo de ação, indicações, tipos de feridas,
                contra-indicações, modo de usar, periodicidade da troca e algumas observações
                importante.
                     Cabe ressaltar, que não é intuito deste manual modificar e ou sobrepujar as normas
                e rotinas já presentes na instituição. Este instrumento tem como objetivo acrescentar de
                forma simples, conhecimentos para facilitar a realização dos curativos pelos profissionais
                que os executam, tornando mais fácil e rápida a recuperação das lesões em questão.




                                                                                                   As Autoras




                                                                                             CURATIVOS
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ÍNDICE

                Técnicas Básicas para a Realização de Curativos ....................................................09

                Tipos de Cicatrização .........................................................................................09

                Primeira Intenção .............................................................................................. 09

                Segunda Intenção .............................................................................................. 09

                Terceira Intenção .............................................................................................. 10

                Tipos de Avaliação das Feridas .............................................................................10

                Classificação das Feridas pelo grau de lesão tissular .............................................. 10

                Classificação das Feridas quanto à profundidade .................................................... 11

                Classificação das Feridas quanto às cores que o leito apresenta .............................. 11

                Classificação das Feridas quanto ao aspecto do exsudato ....................................... 11

                Classificação das Feridas de acordo com a dimensão ............................................. 12

                Fluxograma para Tratamento de Feridas .............................................................. 13

                Feridas Cirúrgicas = Álcool 70 % ......................................................................... 14

                Solução de Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%) + Cobertura Seca ..............................15

                Curativo Úmido com Solução Fisiológica a 0,9% ....................................................16

                Clorexidina Alcoólica ...........................................................................................17

                Membranas ou Filmes Semipermeáveis (Curativo de Filme Transparente Adesivo) .......18

                Ácidos Graxos Essenciais (AGE) ...........................................................................19

                Hidrogel ............................................................................................................20

                Alginato de Cálcio ..............................................................................................21

                Placa de Hidrocolóide ..........................................................................................22

                Colagenase .......................................................................................................23

                Carvão Ativado .................................................................................................24

                Cobertura Não-Aderente Estéril ...........................................................................25

                Sulfadiazina de Prata ..........................................................................................26

                Bota de Unna ....................................................................................................27

                Papaína .............................................................................................................28

                Hidrofibra ..........................................................................................................29

                Referências Bibliográficas ....................................................................................30
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Técnicas Básicas para a Realização de Curativos

                      “Curativo é o procedimento de limpeza e cobertura de uma lesão, com o
                objetivo de auxiliar no tratamento da ferida ou prevenir a colonização dos locais
                de inserção de dispositivos invasivos, diagnósticos ou terapêuticos” (Jorge &
                Dantas,2003:69).
                      A lesão deve ser mantida úmida quando o objetivo é o tratamento e o auxílio
                no processo de cicatrização; entretanto, nos locais de inserção de dispositivos
                invasivos a umidade é um fator de risco para a colonização ou infecção bacteriana.

                     Para a realização de um curativo devemos seguir algumas orientações:

                     4 Lavar as mãos;
                     4 Reunir o material e levá-lo para próximo do leito do paciente;
                     4 Explicar ao paciente o que será feito;
                     4 Colocar o paciente na posição adequada, expondo apenas a área a ser
                       tratada;
                     4 Abrir o material a ser utilizado, com técnica asséptica, sobre campo
                       estéril;
                     4 Remover o curativo anterior, utilizando solução fisiológica se houver
                       aderência, e luva de procedimentos;
                     4 Inspecionar cuidadosamente a ferida e o tecido adjacente;
                     4 Limpar a lesão, utilizando as duas faces da gaze, em um único sentido;
                     4 Realizar o curativo da área menos contaminada, para a mais contaminada;
                     4 Aplicar o antisséptico ou o curativo selecionado;
                     4 Datar e assinar o curativo;
                     4 Evoluir em prontuário ou impresso próprio.

                      Obs.: quando o paciente apresentar mais de uma lesão, a realização dos
                curativos deve seguir a mesma orientação para o potencial de contaminação: do
                menos contaminado, para o mais contaminado.

                Tipos de Cicatrização

                O fechamento de uma ferida pode ocorrer por primeira, segunda ou terceira intenção.

                (A) Primeira Intenção

                      É a situação ideal para o fechamento das lesões e está associada a feridas
                limpas, ocorrendo quando há perda mínima de tecido, quando é possível fazer a
                junção dos bordos da lesão por meio de sutura ou qualquer outro tipo de
                aproximação e com reduzido potencial para infecção.
                      O processo cicatricial ocorre dentro do tempo fisiológico esperado e, como
                conseqüência, deixa cicatriz mínima.

                (B) Segunda Intenção

                      Está relacionada a ferimentos infectados e a lesões com perda acentuada
                de tecido, onde não é possível realizar a junção das bordas, acarretando um
                desvio da seqüência esperada de reparo tecidual. Tal processo envolve uma produção
                mais extensa de tecido de granulação e, também requer maior tempo para a
                contração e epitelização da ferida, produzindo uma cicatriz significativa.

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(C) Terceira Intenção


                 Ocorre quando há fatores que retardam a cicatrização de uma lesão
         inicialmente submetida a um fechamento por primeira intenção. Esta situação
         acontece quando uma incisão é deixada aberta para drenagem do exsudato e,
         posteriormente, fechada.


         Tipos de Avaliação das Feridas


               Avaliar e documentar a evolução da ferida é imprescindível para se determinar
         o tratamento apropriado para cada caso.
               Esta avaliação e documentação deve ser feita de forma SISTEMÁTICA, desde
         a ocorrência da lesão até sua completa resolução.
               Existem alguns tipos de abordagens para se avaliar uma lesão, tornando a
         sistematização mais eficaz. Seguem abaixo alguns dos mais utilizados e
         conhecidos:

                      (A) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular


                     Sistema do National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP)


                        As ulceras de pressão são classificadas por ESTÁGIOS




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(B) Outra nomenclatura para classificar o grau de lesão diz respeito à
                 profundidade da ferida, que pode ser superficial ou parcial, quando atinge
                apenas a epiderme, podendo chegar à derme sem, no entanto atravessá-la; e
                   profunda ou total quando, além das camadas superiores pode envolver,
                                     também, o subcutâneo, músculo e ossos.


                (C) Existe também uma classificação para lesões abertas baseadas nas cores
                                           que o leito da ferida apresenta


                                          Sistema RYB (Red, Yellow, Black)


                Categoriza o ferimento por meio da observação das cores vermelha, amarela ou
                                                     preta e suas variações



                            Vermelha                         Amarela                                Preta


                     Cor vermelha com aspecto          Amarelo forte há grande                 Cor preta confirma
                      limpo indica presença de          quantidade de material                 presença de tecido
                        tecido de granulação              fibrótico e outros                       necrótico;
                              saudável;               componentes oriundos da
                                                         degradação celular;


                       Vermelho escuro com
                    aparência friável é indicativo
                     de processo infeccioso em        Por vezes há uma mistura     Podem estar presentes,
                            andamento;                  das cores amarela e      também, o pus e o material
                                                      vermelha indicando haver     fibroso que favorecem a
                                                     granulação mas persistindo,        proliferação de
                     Vermelho opaco, tendendo         ainda, tecido fibrótico no       microorganismos;
                       ao cinza, significa uma              leito da ferida;
                      diminuição ou retardo da
                             granulação;

                     Obs:
                     * Quando a lesão apresentar mais de uma cor deverá ser classificada pela cor que
                     indica a situação mais crítica *




                               (D) Classificação quanto ao aspecto do exsudato


                                           Exsudato seroso          é plasmático;
                      Aquoso, transparente             normalmente presente em lesões limpas;
                                     Exsudato sanguinolento            lesão vascular;


                                                                                                          CURATIVOS
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Exsudato purulento, espesso        é o resultado de leucócitos e microorganismos
           vivos ou mortos, apresentando coloração que pode variar entre amarelo, verde
                               ou marrom de acordo com o agente infeccioso.


                         (E) Classificação de acordo com a dimensão da ferida


                 Assim pode-se documentar com maior fidelidade a evolução do processo
                                   cicatricial e adequação do tratamento


                                                 Mensurar:


                      Comprimento, largura, circunferência e profundidade da lesão


                          Instrumentos a serem utilizados para tal mensuração:


                Réguas, papel milimetrado, swab estéril (colocado verticalmente na região
           mais profunda da lesão e, em seguida, confirmar a medida com uma régua ou
                                           escala milimetrada...)


            O ideal é que estas medidas sejam tomadas por uma mesma pessoa, com os
           mesmos instrumentos e técnicas, mantendo o cliente na mesma posição para
                              que os dados sejam os mais fidedignos possíveis



            * Ainda se possível e com autorização do cliente, a evolução da ferida pode e
                          deve ser documentada por meio de fotografias *




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Fluxograma para Tratamento de Feridas




                     * Importante ressaltar que estas são apenas algumas sugestões de
                tratamento para as lesões. Sabemos que cada ferida tem sua característica
                   individualizada, necessitando de constante avaliação do Profissional. *



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Feridas cirúrgicas = Álcool 70%




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Solução de Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%) +
                                      Cobertura Seca

                Composição
                Cloreto de Sódio a 0,9%;

                Mecanismo de Ação
                Limpeza mecânica ou hidrolítica da ferida;

                Indicação
                Incisões e locais de inserção de drenos;

                Tipos de Feridas
                - Suturadas;
                - Inserção de drenos;

                Contra - indicação
                Feridas abertas de qualquer etiologia;

                Modo de usar
                Limpeza de incisões:
                - Limpar a incisão com gaze e SF 0,9%;
                - Secar com gaze;- Ocluir com gaze seca ou cobertura apropriada;
                -Fixar

                Periodicidade de Troca
                De acordo com a saturação do curativo, isto é, de acordo com o volume de
                exsudato drenado ou no máximo a cada 24 horas. Os curativos sem
                complicações podem ser removidos após 24 ou 48 horas;

                Observações
                - As incisões necessitam de técnica estéril para troca do curativo nas
                primeiras 24 – 48 horas;
                - Após o período preconizado, a incisão se limpa e seca, sem saída de
                secreção, pode permanecer aberta e ser limpa com água tratada (chuveiro);
                - Para melhor estética da cicatriz, recomenda-se a utilização de tiras de
                micropore entrelaçadas sobre a incisão para evitar a tração dos bordos da
                ferida;


                                              Soro Fisiologico




                                                                                    CURATIVOS
                                                                                                15

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Curativo Úmido com Solução Fisiológica a 0,9%

            Composição:
            - Cloreto de Sódio a 0,9%.

            Mecanismo de Ação:
            -   Limpa e umedece a ferida;
            -   Favorece a formação de tecido de granulação;
            -   Amolece os tecidos desvitalizados;
            -   Favorece o desbridamento autolítico.

            Indicação:
            - Manutenção da ferida úmida.

            Tipos de Feridas:
            - Feridas com cicatrização por 2ª ou 3ª intenção.

            Contra - indicação:
            - Feridas com cicatrização por 1ª intenção e locais de inserção de cateteres,
            introdutores, fixadores externos e drenos.

            Modo de usar:
            - (A) Deiscência de Sutura:
            • Lavar a ferida com jatos de SF 0,9%;
            • Manter gaze de contato úmida com SF 0,9% no local;
            • Ocluir com cobertura secundária estéril (gaze, chumaço ou compressa seca);
            • Fixar;
            (B) Feridas Abertas:
            • Lavar o leito da ferida com jatos de SF 0,9%;
            • Remover exsudatos limpando a ferida com gazes embebidas em solução
            fisiológica com movimentos leves e lentos, para não prejudicar o processo
            cicatricial.
            • Remover tecidos desvitalizados com auxílio de gaze, pinça ou bisturi;
            • Colocar gazes de contato úmidas com SF 0,9% o suficiente para manter o
            leito da ferida úmido até a próxima troca;
            • Ocluir com cobertura secundária estéril (gaze, chumaço ou compressa seca);
            • Fixar.

            Periodicidade de Troca:
            - De acordo com a saturação do curativo secundário ou no máximo a cada 24
            horas:
            • Pouco exsudato: a cada 24 horas;
            • Moderado exsudato: a cada 12 horas;
            •Intenso exsudato: entre 6 e 8 horas, ou sempre que necessário.

            Observações:
            - A Solução Fisiológica pode ser substituída por Solução de Ringer Simples;
            - A Solução de Ringer possui composição eletrolítica isotônica, com quantidade
            de potássio e cálcio semelhante as do plasma sanguíneo.

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Clorexidina Alcoólica

                Composição:
                - Digluconato de Clorexidina em veículo alcoólico.


                Mecanismo de Ação:
                - A atividade germicida se dá por mudanças fisiológicas e citológicas
                e o efeito letal é devido à destruição da membrana citoplasmática
                bacteriana.


                Indicação:
                - Antissepsia de pele e mucosas;
                - Na inserção de cateteres vasculares para prevenção de colonização.


                Tipos de Feridas:
                Inserção de cateter vascular.


                Contra - indicação:
                Feridas abertas de qualquer etiologia.


                Modo de usar:
                - Limpar o local de inserção com gaze e SF 0,9%;
                - Secar com gaze;
                - Aplicar a solução alcoólica de clorexidina;
                - Ocluir com fina camada de gaze e fixar, ou com cobertura de filme
                transparente.


                Periodicidade de Troca:
                - Cateteres - cobertura com gaze: cada 24 horas;
                - Filme transparente – até no máximo 07 dias ou quando com sujidade,
                umidade, enrugamento, soltura ou qualquer outro tipo de
                comprometimento.


                Observações:
                Os curativos devem ser inspecionados diariamente e trocados quando
                sujos ou úmidos.


                                                                              CURATIVOS
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Membranas ou Filmes Semipermeáveis
                       (Curativo de Filme Transparente Adesivo)

            Composição:
            - Filme de poliuretano, transparente, elástico, semipermeável, aderente a
            superfícies secas.

            Mecanismo de Ação:
            - Proporciona ambiente úmido, favorável a cicatrização;
            - Possui permeabilidade seletiva, permitindo a difusão gasosa e evaporação de água;
            - Impermeável a fluidos e microorganismos.

            Indicação:
            - Fixação de cateteres vasculares;
            - Proteção de pele íntegra;- Prevenção de ulcera de pressão;- Cobertura de
            incisões cirúrgicas limpas com pouco ou nenhum exsudato.

            Tipos de Feridas:
            - Incisões cirúrgicas;
            - Inserções de cateteres vasculares.

            Contra - indicação:
            - Feridas com muito exsudato;
            - Feridas infectadas.

            Modo de usar:
            - Limpar a pele, ferida ou inserção do cateter com gaze e SF 0,9% e ou álcool a 70%;
            - Secar com gaze;
            - Escolher o Filme Transparente do tamanho adequado, com diâmetro que
            ultrapasse a borda;- Aplicar o Filme Transparente sobre a ferida;
            - Datar.

            Periodicidade de Troca:
            - Trocar quando perder a transparência, descolar da pele ou se houver sinais de
            infecção.

            Observações:
            Ao contato direto com lesão, dispensa curativo secundário.

                  Filme Transparente (A)                        Filme Transparente (B)




                CURATIVOS
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Ácidos Graxos Essenciais (AGE)

                Composição:
                - Óleo vegetal composto por ácido linoleico, ácido caprílico, ácido
                cáprico, vitamina A, E e lecitina de soja.

                Mecanismo de Ação:
                - Promove a quimiotaxia (atração de leucócitos) e angiogênese
                (formação de novos vasos), mantém o meio úmido e acelera o
                processo de granulação tecidual;
                - A aplicação tópica em pele íntegra tem grande absorção, forma
                uma película protetora na pele, previne escoriações devido à sua alta
                capacidade de hidratação e proporciona nutrição celular local.

                Indicação:
                - Prevenção de úlceras de pressão;
                - Tratamento de feridas abertas.

                Tipos de Feridas:
                - Lesões abertas.

                Contra - indicação:
                - Feridas com cicatrização por 1ª intenção.

                Modo de usar:
                - Lavar o leito da ferida com jatos de SF 0,9%;
                - Remover exsudato e tecido desvitalizado se necessário;
                - Espalhar AGE no leito da ferida ou embeber gazes estéreis de
                contato o suficiente para manter o leito da ferida úmida até a próxima
                troca;
                - Em feridas extensas pode-se espalhar o AGE sobre o leito da ferida
                e utilizar como cobertura primária gazes embebidas em solução
                fisiológicas a 0,9%;
                - Ocluir com cobertura secundária estéril (gaze, chumaço, compressa
                seca ou qualquer outro tipo de cobertura adequada);
                - Fixar.

                Periodicidade de Troca:
                - Trocar o curativo sempre que a cobertura secundária estiver saturada
                ou no máximo a cada 24 horas.

                Observações:
                - O AGE pode ser associado ao alginato de cálcio ou carvão ativado
                e diversos tipos de cobertura.

                                                                               CURATIVOS
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Hidrogel

            Composição:
            - Gel transparente, incolor, composto por:
            • Água (77,7%); - Carboximetilcelulose - CMC (2,3%);
            • Propilenoglicol – PPG (20%);
            • Pectina;Podemos encontrar o hidrogel com os quatro componentes,
            ou com apenas alguns deles.

            Mecanismo de Ação:
            - Amolece e remove o tecido desvitalizado através de desbridamento
            autolítico;
            - Água: mantém o meio úmido;
            - CMC: facilita a reidratação celular e o desbridamento;
            - PPG: estimula a liberação de exsudato;
            - Pectina: absorve a água formando soluções coloidais viscosas e
            opalescentes (gel) com propriedades protetoras sobre as mucosas.

            Indicação:
            - Remover crosta e tecidos desvitalizados de feridas abertas.

            Tipos de Feridas:
            - Feridas com crostas, fibrinas, tecidos desvitalizados e necrosados.

            Contra - indicação:
            - Utilizar em pele íntegra e incisões cirúrgicas fechadas.

            Modo de usar:
            - Lavar o leito da ferida com SF a 0,9%;
            - Espalhar o gel sobre a ferida ou introduzir na cavidade
            assepticamente;
            - Em feridas extensas pode-se espalhar o gel sobre o leito da ferida
            e utilizar como cobertura primária gazes embebidas em solução
            fisiológicas a 0,9%;
            - Ocluir a ferida com cobertura secundária estéril.

            Periodicidade de Troca:
            - Feridas infectadas: no máximo a cada 24 horas ou de acordo com
            a saturação da cobertura secundária.



                CURATIVOS
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Alginato de Cálcio

                Composição:
                - Fibras de não-tecido, derivados de algas marinhas, composto pelos ácidos
                gulurônico e manurônico, com íons cálcio e sódio incorporados em suas fibras.

                Mecanismo de Ação:
                - O sódio presente no exsudato e no sangue interage com o cálcio presente no
                curativo de alginato, a troca iônica:
                • Auxilia no desbridamento autolítico;
                • Tem alta capacidade de absorção;
                • Resulta na formação de um gel que mantém o meio úmido para cicatrização;
                • Induz a hemostasia.

                Indicação:
                - Feridas abertas, sangrantes, altamente exsudativas com ou sem infecção,
                até a redução do exsudato.

                Tipos de Feridas:
                - Feridas abertas altamente exsudativas com ou sem infecção e lesões cavitárias
                com necessidade de estímulo rápido do tecido de granulação.

                Contra - indicação:
                - Utilizar em lesões superficiais ou feridas sem ou com pouca exsudação e
                lesões por queimadura.

                Modo de usar:
                - Lavar a ferida com SF a 0,9%;
                - Remover exsudato e tecido desvitalizado se necessário;
                - Escolher o tamanho da fibra de alginato que melhor se adapte ao leito da
                ferida;
                - Modelar o alginato no interior da ferida umedecendo a fibra com solução
                fisiológica. Não deixar que a fibra de alginato ultrapasse a borda da ferida, com
                risco de prejudicar a epitelização.- Ocluir com cobertura secundária estéril.

                Periodicidade de Troca:
                - Trocar a cobertura secundária sempre que estiver saturada;
                - Trocar o curativo de alginato:
                - Feridas infectadas: no máximo a cada 24 horas;
                - Feridas limpas com sangramento: a cada 48 horas;
                - Feridas limpas altamente exsudativas: quando saturada a cobertura secundária.

                Observações:
                - Quando o exsudato diminuir e a freqüência das trocas estiverem sendo feitas
                a cada 3 ou 4 dias, significa que é hora de utilizar outro tipo de curativo.



                                                              Alginato de Cálcio




                                                                                      CURATIVOS
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Placa de Hidrocolóide

            Composição:
            - Camada externa: espuma de poliuretano;
            - Camada interna: gelatina, pectina & carboximetilcelulose sódica.

            Mecanismo de Ação:
            - Estimula a angiogênese e o desbridamento autolítico;
            - Acelera o processo de granulação tecidual.

            Indicação:
            - Prevenção e tratamento de feridas abertas não infectadas.

            Tipos de Feridas:
            - Feridas abertas não infectadas, com leve a moderada exsudação;
            - Prevenção ou tratamento de úlceras de pressão não infectadas.

            Contra - indicação:
            - Feridas infectadas;
            - Feridas com tecido desvitalizado e queimaduras de 3º grau.

            Modo de usar:
            - Lavar o leito da ferida com jatos de SF a 0,9%;
            - Secar a pele ao redor da ferida;
            - Escolher o hidrocolóide ( com diâmetro que ultrapasse a borda da
            ferida em pelo menos 3 cm);
            - Aplicar o hidrocolóide, segurando-o pelas bordas;
            - Pressionar firmemente as bordas do hidrocolóide e massagear a
            placa para perfeita aderência. Se necessário reforçar as bordas com
            micropore;
            - Datar.

            Periodicidade de Troca:
            - Trocar o hidrocolóide sempre que o gel extravasar ou o curativo
            descolar ou no máximo a cada 7 dias.

            Observações:
            A interação do hidrocolóide produz um gel amarelo (semelhante à
            secreção purulenta) e nas primeiras trocas poderá ocorrer um odor
            desagradável devido à remoção de tecidos desvitalizados.




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Colagenase

                Composição:
                - Colagenase costridiopeptidase A e enzimas proteolíticas.


                Mecanismo de Ação:
                - Age seletivamente degradando o colágeno nativo da ferida.


                Indicação:
                - Desbridamento enzimático suave e não invasivo de lesões.


                Tipos de Feridas:
                - Feridas com tecido desvitalizado.


                Contra – indicação:
                - Feridas com cicatrização por 1ª intenção;
                - Em indivíduos sensíveis às enzimas.


                Modo de usar:
                - Lavar a ferida com SF 0,9%;
                - Aplicar +/- 2 mm da pomada sobre a área a ser tratada;
                - Colocar gaze de contato úmida;
                - Ocluir com gaze de cobertura seca;
                - Fixar.


                Periodicidade de Troca:
                - A cada 24 horas.


                Observações:
                - Há controvérsias quanto a eficácia das pomadas enzimáticas como
                estimulador da granulação e epitelização, visto que com o aumento
                dos níveis de ação das proteinases, temos a degradação dos fatores
                de crescimento e dos receptores de membrana celular, que são
                importantes para o processo de cicatrização.




                                                                             CURATIVOS
                                                                                         23

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Carvão Ativado

            Composição:
            - Cobertura de contato de baixa aderência, envolta por camada de
            tecido não tecido e almofada impregnada por carvão ativado e prata
            a 0,15%.

            Mecanismo de Ação:
            - O carvão ativado absorve o exsudato e filtra o odor;
            - A prata exerce ação bactericida.

            Indicação:
            - Feridas infectadas exsudativas, com ou sem odor.

            Tipos de Feridas:
            - Feridas com odor fétido;
            - Feridas infectadas.

            Contra – indicação:
            - Feridas limpas e lesões de queimadura.

            Modo de usar:
            - Lavar o leito da ferida com jatos de SF a 0,9%;
            - Remover exsudato e tecido desvitalizado, se necessário;
            - Colocar o curativo de carvão ativado sobre a ferida;
            - Ocluir com cobertura secundária estéril.

            Periodicidade de Troca:
            - Trocar a cobertura secundária sempre que estiver saturada;
            - Trocar o curativo de carvão ativado inicialmente a cada 48 ou 72
            horas, dependendo da capacidade de absorção;
            - Quando a ferida estiver sem infecção, a troca deverá ser feita de 3
            a 7 dias.

            Observações:
            - O curativo não pode ser cortado para não ocorrer liberação do
            carvão ou da prata na lesão;
            - Quando reduzir o exsudato e o odor e houver granulação da ferida,
            substituir o carvão ativado por outro tipo de curativo que promova a
            manutenção do meio úmido.




                                                    Carvão Ativado



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Cobertura Não-Aderente Estéril - (Adaptic)

                Composição:
                - Tela de acetato de celulose, impregnada com emulsão de
                petrolatum, solúvel em água, não aderente e transparente.


                Mecanismo de Ação:
                - Proporciona a não-aderência da ferida e permite o livre fluxo de
                exsudatos.


                Indicação:
                - Lesões superficiais de queimaduras, úlceras, áreas doadoras e
                receptoras de enxerto, abrasões, lacerações e demais lesões com
                necessidade da não-aderência do curativo à lesão.


                Tipos de Feridas:
                - Feridas superficiais limpas.


                Contra – indicação:
                - Feridas com cicatrização por primeira intenção;
                - Feridas infectadas.


                Modo de usar:
                - Lavar o leito da ferida com SF a 0,9%;
                - Remover exsudatos e tecidos desvitalizados se necessário;
                - Cobrir o leito da ferida com o curativo não-aderente(primário);
                - Cobrir a ferida com cobertura secundária estéril.


                Periodicidade de Troca:
                Trocar o curativo de contato sempre que apresentar aderência à
                lesão ou de acordo com saturação do curativo secundário.


                Observações:
                - Produtos de hidrocarbonatos saturados derivados do petróleo
                podem causar irritação e reação granulomatosas;
                - Requer curativo secundário.

                                                                             CURATIVOS
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Sulfadiazina de Prata

            Composição:
            - Sulfadiazina de Prata a 1% hidrofílica.


            Mecanismo de Ação:
            - O íon de prata causa precipitação de proteínas e age diretamente
            na membrana citoplasmática da célula bacteriana, exercendo ação
            bacteriana imediata e ação bacteriostática residual pela liberação de
            pequenas quantidades de prata iônica.


            Indicação:
            - Prevenção de colonização e tratamento da ferida queimada.


            Tipos de Feridas:
            - Queimaduras.


            Contra – indicação:
            - Hipersensibilidade ao produto.


            Modo de usar:
            - Lavar a ferida com SF 0,9%;
            - Limpar e remover excesso de creme e tecido desvitalizado, se
            necessário;
            - Aplicar o creme assepticamente por toda extensão da lesão (+/- 5
            mm de espessura)
            - Colocar gaze de contato úmida;
            - Cobrir com cobertura secundária estéril.


            Periodicidade de Troca:
            - No máximo a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária
            estiver saturada.


            Observações:
            - Retirar o excesso de pomada remanescente a cada troca de curativo.



                CURATIVOS
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Bota de Unna

                Composição:
                - O produto manipulado consiste de uma gaze elástica contendo
                óxido de zinco, glicerina, gelatina em pó e água;
                - O produto comercializado é acrescido de glicerina, acácia, óleo de
                castor e petrolato branco para evitar o endurecimento.

                Mecanismo de Ação:
                - Facilita o retorno venoso e auxilia na cicatrização de úlceras;
                - Evita edema dos membros inferiores.

                Indicação:
                - Tratamento ambulatorial e domiciliar de úlceras venosas de perna
                e edema linfático.

                Tipos de Feridas:
                - Úlceras venosas e edema linfático.

                Contra – indicação:
                - Úlceras arteriais e úlceras arteriovenosas;
                - Presença de infecção ou miíase.

                Modo de usar:
                - Orientar o indivíduo a realizar repouso com os membros inferiores
                elevados na véspera;
                - Preparar a perna para a aplicação da bota com repouso e limpeza
                da ferida;
                - Aplicar a bandagem pela base do pé envolvendo a perna sem
                deixar enrugar a pele;
                - Aplicar até a altura do joelho;
                - Colocar uma bandagem elástica para compressão.

                Periodicidade de Troca:
                - Semanal.

                Observações:
                - Devem ser observados sinais de infecção local ou sistêmica durante
                a utilização da bota.

                                                                               CURATIVOS
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Papaína

            Composição:
            - Complexo de enzimas proteolíticas, retirado do látex do mamão papaia
            (Carica papaya).

            Mecanismo de Ação:
            - Provoca dissociação das moléculas de proteína, resultando em
            desbridamento químico;
            - É bactericida e bacteriostático;
            - Estimula a força tênsil das cicatrizes;
            - Acelera o processo cicatricial.

            Indicação:
            - Tratamento de feridas aberta, limpas ou infectadas;
            - Desbridamento de tecidos desvitalizados.

            Tipos de Feridas:
            Feridas abertas, desvitalizadas, necróticas ou infectadas.

            Contra – indicação:
            - Contato com metais, devido ao poder de oxidação;
            - Tempo prolongado de preparo devido à instabilidade da enzima (que é de
            fácil deterioração).

            Modo de usar:
            - Lavar abundantemente o leito da ferida com jatos de solução de papaína;
            - Na presença de tecido necrosado, cobrir a área com fina cama de papaína
            em pó;
            - Na presença de necrose espessa, riscar a crosta com bisturi para facilitar
            a absorção do produto;
            - Remover o exsudato e tecido desvitalizado se necessário;
            - Colocar gaze de contato embebida com solução de papaína;
            - Ocluir com cobertura secundária;
            - Fixar.

            Periodicidade de Troca:
            No máximo a cada 24 horas ou de acordo com a saturação do curativo
            secundário.

            Observações:
            - Diluir a papaína em pó em água bidestilada;
            - Se optar pela fruta, utilizar a polpa do mamão verde;
            - Pode ser associado ao carvão ativado ou hidrocolóide;
            - Requer cobertura secundária.

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Hidrofibra

                Composição:
                - Fibras 100% carboximeticelulose sódica.

                Mecanismo de Ação:
                - As fibras de carboximeticelulose sódica retém o exsudato da ferida e o
                convertem em um gel translúcido, podendo absorver até 25 vezes do seu
                peso em fluidos;
                - Cria assim um ambiente úmido ideal para a cicatrização;
                - Favorece o desbridamento autolítico.

                Indicação:
                - Tratamento de feridas com exsudato abundante com ou sem infecção;
                - Feridas Cavitárias e sanguinolentas.

                Tipos de Feridas:
                 - Úlceras por pressão;
                - Úlceras de Pé diabético;
                - Úlceras venosas de perna.

                Contra - indicação:
                - Em indivíduos sensíveis ao produto.

                Modo de usar:
                - Lavar a ferida com SF 0,9% em jatos e secar a pele circundante;
                - Selecionar o curativo de hidrofibra de tamanho adequado para cobrir
                totalmente a ferida e deixar margem de +- 1cm em pele íntegra;
                - Cobrir com cobertura secundária, podendo utilizar gaze seca com fixação
                de micropore.

                Periodicidade de Troca:
                - A medida que a hidrofibra for soltando, deve-se ir cortando as bordas
                soltas;
                - Quando a hidrofibra perder sua aderência, também deve ser trocada;
                - A cobertura secundária deve ser trocada diariamente, para avaliação da
                saturação da hidrofibra;
                A hidrofibra pura pode permanecer por até 07 dias na lesão;
                A hidrofibra associada a Prata pode permanecer até 14 dias na lesão.

                Observações:
                A hidrofibra associada a Prata tem ação antimicrobiana sobre a superfície da
                ferida, prevenindo assim a colonização dentro do curativo.


                                                                                  CURATIVOS
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Referências Bibliográficas


         CANDIDO, Luiz Cláudio. Nova abordagem no tratamento de feridas. São Paulo:
         SENAC-SP, 2001.


         CONVATEC. Aquacel Ag. [citado 2006 Feb 08]Disponível em URL:
         www.convatec.com.br


         FERIDÓLOGO. Hidrofibra. [citado 2006 Feb 08] Disponível em URL: www.feridologo.
         com.br/index.htm/curhidrofibra.htm


         JORGE, Silvia Angélica, DANTAS, Sonia Regina Pérez Evangelista. Abordagem
         Multiprofissional do Tratamento de Feridas. São Paulo:Atheneu, 2003.


         MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fluxograma de tratamento de ferida pela enfermagem.
         Comissão de curativos do Hospital Geral de Bonsucesso. Rio de Janeiro, 2005.


         MINISTÉRIO DA SAÚDE. Normas e Rotinas da CCIH do Hospital Geral de
         Bonsucesso. [citado 2006 Feb 04] Disponível em URL: http:/www.hgb.rj.
         saude.gov.br /ccih/pag1. asp




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                                   Novo Instituto Nacional de Tráumato-ortopedia
                                em construção na Avenida Brasil no Rio de Janeiro

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  • 1.
  • 2. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE TRÁUMATO-ORTOPEDIA Diretor do INTO: Sérgio Luiz Côrtes da Silveira Coordenador de Ensino e Pesquisa: Sérgio Eduardo Vianna Coordenador da Unidade Hospitalar: Francisco Matheus Divisão de Enfermagem (DIVEN): Ivanise Arouche Conselho Editorial: Érica Almeida L. Silva Ieda Cristina Sanches Juliana Melo Rodrigues Marilene Nunes Marisa Peter Sandra Vasconcelos CURATIVOS 2 curativos.pmd 2 15/5/2006, 10:07
  • 3. PALAVRAS DO DIRETOR DO INTO Com esta publicação concretizamos mais um importante feito de nossa administração, à frente do INTO. Realização que faz juz à participação, interesse e dedicação da enfermagem neste projeto que busca um atendimento diferenciado, quer sob o ponto de vista assistencial, quer levando-se em conta o alvo da humanização. O trabalho das enfermeiras e enfermeiros sempre mereceu a nossa admiração, acima de tudo por representar um elo muito íntimo no convívio com o paciente e seu sofrimento. A edição de CADERNO DE ENFERMAGEM, alem de constituir-se num grande marco em nossa Comunidade-INTO, pretende ser um veículo de divulgação dos procedimentos da Enfermagem, aqui praticados. Esta brochura, bem cuidada e, sobretudo prática, terá encontrado o seu objetivo na medida em que for trazendo à lume temas que permeiam o dia-a-dia de tão dedicados profissionais. Sergio Côrtes Diretor Geral do INTO CURATIVOS 3 curativos.pmd 3 15/5/2006, 10:07
  • 4. “...Todos nós temos problemas que não gostamos de lembrar, que achamos feios, doloridos, sujos, e os escondemos dos outros como feridas feias e infectadas. Alguns colocam ataduras que envolvem as estruturas vizinhas para camuflá- las, tal como um tornozelo enfaixado...” “...Também estas feridas necessitam de tratamento, embora o tempo se comprometa, na maioria das vezes, a cicatrizá-las por segunda intenção. Se expusermos nossas feridas, realizaremos as limpezas necessárias em nossas mentes e em nosso interior, poderemos abreviar o tempo do sofrimento. Algumas vezes ficarão cicatrizes, que irão para sempre nos lembrar as lições que a vida nos ofertou...” “... Para o tratamento de feridas alguns requisitos básicos são necessários: conhecimento, dedicação, paciência, determinação, carinho e amor...” Prof. Dr. Jamiro da Silva Wanderley do livro “Abordagem Multiprofissional do Tratamento de Feridas” - São Paulo / 2003.) CURATIVOS 4 curativos.pmd 4 15/5/2006, 10:07
  • 5. CONSIDERAÇÕES INICIAIS O paciente ortopédico requer uma atenção especial quando trata-se de lesões de pele; por este apresentar, de forma agregada ou isolada, ferimentos de etiologia cirúrgica (incisão ou excisão); traumática (agressão mecânica, térmica ou química) e, crônica (fisiopatologia subjacentes, por exemplo, a úlcera de pressão). Existem alguns fatores que podem aumentar o risco para o comprometimento da integridade da pele deste cliente, como, estado nutricional e perfusão tecidual alterados, fragilidade capilar, idade, posicionamento prolongado no leito e alteração da mobilidade. No desenvolvimento das atividades de enfermagem em uma instituição de referência em tráumato-ortopedia, localizada na cidade do Rio de Janeiro, foi percebida a necessidade de um instrumento de orientação e de fácil utilização para o auxílio na realização dos curativos diários. Diante de tal fato, foram formuladas orientações que reúnem algumas das mais conhecidas referências bibliográficas sobre curativos e feridas. Este instrumento aborda inicialmente breves conhecimentos a despeito dos tipos de cicatrização e métodos para a avaliação das feridas, fornecendo conteúdo teórico que contribua para evolução e registro das feridas, de maneira contínua, e com qualidade. Posteriormente são descritos os principais curativos utilizados na referida instituição, sendo discriminados sua composição, mecanismo de ação, indicações, tipos de feridas, contra-indicações, modo de usar, periodicidade da troca e algumas observações importante. Cabe ressaltar, que não é intuito deste manual modificar e ou sobrepujar as normas e rotinas já presentes na instituição. Este instrumento tem como objetivo acrescentar de forma simples, conhecimentos para facilitar a realização dos curativos pelos profissionais que os executam, tornando mais fácil e rápida a recuperação das lesões em questão. As Autoras CURATIVOS 5 curativos.pmd 5 15/5/2006, 10:07
  • 6. CURATIVOS 6 curativos.pmd 6 15/5/2006, 10:07
  • 7. ÍNDICE Técnicas Básicas para a Realização de Curativos ....................................................09 Tipos de Cicatrização .........................................................................................09 Primeira Intenção .............................................................................................. 09 Segunda Intenção .............................................................................................. 09 Terceira Intenção .............................................................................................. 10 Tipos de Avaliação das Feridas .............................................................................10 Classificação das Feridas pelo grau de lesão tissular .............................................. 10 Classificação das Feridas quanto à profundidade .................................................... 11 Classificação das Feridas quanto às cores que o leito apresenta .............................. 11 Classificação das Feridas quanto ao aspecto do exsudato ....................................... 11 Classificação das Feridas de acordo com a dimensão ............................................. 12 Fluxograma para Tratamento de Feridas .............................................................. 13 Feridas Cirúrgicas = Álcool 70 % ......................................................................... 14 Solução de Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%) + Cobertura Seca ..............................15 Curativo Úmido com Solução Fisiológica a 0,9% ....................................................16 Clorexidina Alcoólica ...........................................................................................17 Membranas ou Filmes Semipermeáveis (Curativo de Filme Transparente Adesivo) .......18 Ácidos Graxos Essenciais (AGE) ...........................................................................19 Hidrogel ............................................................................................................20 Alginato de Cálcio ..............................................................................................21 Placa de Hidrocolóide ..........................................................................................22 Colagenase .......................................................................................................23 Carvão Ativado .................................................................................................24 Cobertura Não-Aderente Estéril ...........................................................................25 Sulfadiazina de Prata ..........................................................................................26 Bota de Unna ....................................................................................................27 Papaína .............................................................................................................28 Hidrofibra ..........................................................................................................29 Referências Bibliográficas ....................................................................................30 CURATIVOS 7 curativos.pmd 7 15/5/2006, 10:07
  • 8. CURATIVOS 8 curativos.pmd 8 15/5/2006, 10:07
  • 9. Técnicas Básicas para a Realização de Curativos “Curativo é o procedimento de limpeza e cobertura de uma lesão, com o objetivo de auxiliar no tratamento da ferida ou prevenir a colonização dos locais de inserção de dispositivos invasivos, diagnósticos ou terapêuticos” (Jorge & Dantas,2003:69). A lesão deve ser mantida úmida quando o objetivo é o tratamento e o auxílio no processo de cicatrização; entretanto, nos locais de inserção de dispositivos invasivos a umidade é um fator de risco para a colonização ou infecção bacteriana. Para a realização de um curativo devemos seguir algumas orientações: 4 Lavar as mãos; 4 Reunir o material e levá-lo para próximo do leito do paciente; 4 Explicar ao paciente o que será feito; 4 Colocar o paciente na posição adequada, expondo apenas a área a ser tratada; 4 Abrir o material a ser utilizado, com técnica asséptica, sobre campo estéril; 4 Remover o curativo anterior, utilizando solução fisiológica se houver aderência, e luva de procedimentos; 4 Inspecionar cuidadosamente a ferida e o tecido adjacente; 4 Limpar a lesão, utilizando as duas faces da gaze, em um único sentido; 4 Realizar o curativo da área menos contaminada, para a mais contaminada; 4 Aplicar o antisséptico ou o curativo selecionado; 4 Datar e assinar o curativo; 4 Evoluir em prontuário ou impresso próprio. Obs.: quando o paciente apresentar mais de uma lesão, a realização dos curativos deve seguir a mesma orientação para o potencial de contaminação: do menos contaminado, para o mais contaminado. Tipos de Cicatrização O fechamento de uma ferida pode ocorrer por primeira, segunda ou terceira intenção. (A) Primeira Intenção É a situação ideal para o fechamento das lesões e está associada a feridas limpas, ocorrendo quando há perda mínima de tecido, quando é possível fazer a junção dos bordos da lesão por meio de sutura ou qualquer outro tipo de aproximação e com reduzido potencial para infecção. O processo cicatricial ocorre dentro do tempo fisiológico esperado e, como conseqüência, deixa cicatriz mínima. (B) Segunda Intenção Está relacionada a ferimentos infectados e a lesões com perda acentuada de tecido, onde não é possível realizar a junção das bordas, acarretando um desvio da seqüência esperada de reparo tecidual. Tal processo envolve uma produção mais extensa de tecido de granulação e, também requer maior tempo para a contração e epitelização da ferida, produzindo uma cicatriz significativa. CURATIVOS 9 curativos.pmd 9 15/5/2006, 10:07
  • 10. (C) Terceira Intenção Ocorre quando há fatores que retardam a cicatrização de uma lesão inicialmente submetida a um fechamento por primeira intenção. Esta situação acontece quando uma incisão é deixada aberta para drenagem do exsudato e, posteriormente, fechada. Tipos de Avaliação das Feridas Avaliar e documentar a evolução da ferida é imprescindível para se determinar o tratamento apropriado para cada caso. Esta avaliação e documentação deve ser feita de forma SISTEMÁTICA, desde a ocorrência da lesão até sua completa resolução. Existem alguns tipos de abordagens para se avaliar uma lesão, tornando a sistematização mais eficaz. Seguem abaixo alguns dos mais utilizados e conhecidos: (A) Classificação das feridas pelo grau de lesão tissular Sistema do National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) As ulceras de pressão são classificadas por ESTÁGIOS CURATIVOS 10 curativos.pmd 10 15/5/2006, 10:07
  • 11. (B) Outra nomenclatura para classificar o grau de lesão diz respeito à profundidade da ferida, que pode ser superficial ou parcial, quando atinge apenas a epiderme, podendo chegar à derme sem, no entanto atravessá-la; e profunda ou total quando, além das camadas superiores pode envolver, também, o subcutâneo, músculo e ossos. (C) Existe também uma classificação para lesões abertas baseadas nas cores que o leito da ferida apresenta Sistema RYB (Red, Yellow, Black) Categoriza o ferimento por meio da observação das cores vermelha, amarela ou preta e suas variações Vermelha Amarela Preta Cor vermelha com aspecto Amarelo forte há grande Cor preta confirma limpo indica presença de quantidade de material presença de tecido tecido de granulação fibrótico e outros necrótico; saudável; componentes oriundos da degradação celular; Vermelho escuro com aparência friável é indicativo de processo infeccioso em Por vezes há uma mistura Podem estar presentes, andamento; das cores amarela e também, o pus e o material vermelha indicando haver fibroso que favorecem a granulação mas persistindo, proliferação de Vermelho opaco, tendendo ainda, tecido fibrótico no microorganismos; ao cinza, significa uma leito da ferida; diminuição ou retardo da granulação; Obs: * Quando a lesão apresentar mais de uma cor deverá ser classificada pela cor que indica a situação mais crítica * (D) Classificação quanto ao aspecto do exsudato Exsudato seroso é plasmático; Aquoso, transparente normalmente presente em lesões limpas; Exsudato sanguinolento lesão vascular; CURATIVOS 11 curativos.pmd 11 15/5/2006, 10:07
  • 12. Exsudato purulento, espesso é o resultado de leucócitos e microorganismos vivos ou mortos, apresentando coloração que pode variar entre amarelo, verde ou marrom de acordo com o agente infeccioso. (E) Classificação de acordo com a dimensão da ferida Assim pode-se documentar com maior fidelidade a evolução do processo cicatricial e adequação do tratamento Mensurar: Comprimento, largura, circunferência e profundidade da lesão Instrumentos a serem utilizados para tal mensuração: Réguas, papel milimetrado, swab estéril (colocado verticalmente na região mais profunda da lesão e, em seguida, confirmar a medida com uma régua ou escala milimetrada...) O ideal é que estas medidas sejam tomadas por uma mesma pessoa, com os mesmos instrumentos e técnicas, mantendo o cliente na mesma posição para que os dados sejam os mais fidedignos possíveis * Ainda se possível e com autorização do cliente, a evolução da ferida pode e deve ser documentada por meio de fotografias * CURATIVOS 12 curativos.pmd 12 15/5/2006, 10:07
  • 13. Fluxograma para Tratamento de Feridas * Importante ressaltar que estas são apenas algumas sugestões de tratamento para as lesões. Sabemos que cada ferida tem sua característica individualizada, necessitando de constante avaliação do Profissional. * CURATIVOS 13 curativos.pmd 13 15/5/2006, 10:07
  • 14. Feridas cirúrgicas = Álcool 70% CURATIVOS 14 curativos.pmd 14 15/5/2006, 10:07
  • 15. Solução de Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%) + Cobertura Seca Composição Cloreto de Sódio a 0,9%; Mecanismo de Ação Limpeza mecânica ou hidrolítica da ferida; Indicação Incisões e locais de inserção de drenos; Tipos de Feridas - Suturadas; - Inserção de drenos; Contra - indicação Feridas abertas de qualquer etiologia; Modo de usar Limpeza de incisões: - Limpar a incisão com gaze e SF 0,9%; - Secar com gaze;- Ocluir com gaze seca ou cobertura apropriada; -Fixar Periodicidade de Troca De acordo com a saturação do curativo, isto é, de acordo com o volume de exsudato drenado ou no máximo a cada 24 horas. Os curativos sem complicações podem ser removidos após 24 ou 48 horas; Observações - As incisões necessitam de técnica estéril para troca do curativo nas primeiras 24 – 48 horas; - Após o período preconizado, a incisão se limpa e seca, sem saída de secreção, pode permanecer aberta e ser limpa com água tratada (chuveiro); - Para melhor estética da cicatriz, recomenda-se a utilização de tiras de micropore entrelaçadas sobre a incisão para evitar a tração dos bordos da ferida; Soro Fisiologico CURATIVOS 15 curativos.pmd 15 15/5/2006, 10:07
  • 16. Curativo Úmido com Solução Fisiológica a 0,9% Composição: - Cloreto de Sódio a 0,9%. Mecanismo de Ação: - Limpa e umedece a ferida; - Favorece a formação de tecido de granulação; - Amolece os tecidos desvitalizados; - Favorece o desbridamento autolítico. Indicação: - Manutenção da ferida úmida. Tipos de Feridas: - Feridas com cicatrização por 2ª ou 3ª intenção. Contra - indicação: - Feridas com cicatrização por 1ª intenção e locais de inserção de cateteres, introdutores, fixadores externos e drenos. Modo de usar: - (A) Deiscência de Sutura: • Lavar a ferida com jatos de SF 0,9%; • Manter gaze de contato úmida com SF 0,9% no local; • Ocluir com cobertura secundária estéril (gaze, chumaço ou compressa seca); • Fixar; (B) Feridas Abertas: • Lavar o leito da ferida com jatos de SF 0,9%; • Remover exsudatos limpando a ferida com gazes embebidas em solução fisiológica com movimentos leves e lentos, para não prejudicar o processo cicatricial. • Remover tecidos desvitalizados com auxílio de gaze, pinça ou bisturi; • Colocar gazes de contato úmidas com SF 0,9% o suficiente para manter o leito da ferida úmido até a próxima troca; • Ocluir com cobertura secundária estéril (gaze, chumaço ou compressa seca); • Fixar. Periodicidade de Troca: - De acordo com a saturação do curativo secundário ou no máximo a cada 24 horas: • Pouco exsudato: a cada 24 horas; • Moderado exsudato: a cada 12 horas; •Intenso exsudato: entre 6 e 8 horas, ou sempre que necessário. Observações: - A Solução Fisiológica pode ser substituída por Solução de Ringer Simples; - A Solução de Ringer possui composição eletrolítica isotônica, com quantidade de potássio e cálcio semelhante as do plasma sanguíneo. CURATIVOS 16 curativos.pmd 16 15/5/2006, 10:07
  • 17. Clorexidina Alcoólica Composição: - Digluconato de Clorexidina em veículo alcoólico. Mecanismo de Ação: - A atividade germicida se dá por mudanças fisiológicas e citológicas e o efeito letal é devido à destruição da membrana citoplasmática bacteriana. Indicação: - Antissepsia de pele e mucosas; - Na inserção de cateteres vasculares para prevenção de colonização. Tipos de Feridas: Inserção de cateter vascular. Contra - indicação: Feridas abertas de qualquer etiologia. Modo de usar: - Limpar o local de inserção com gaze e SF 0,9%; - Secar com gaze; - Aplicar a solução alcoólica de clorexidina; - Ocluir com fina camada de gaze e fixar, ou com cobertura de filme transparente. Periodicidade de Troca: - Cateteres - cobertura com gaze: cada 24 horas; - Filme transparente – até no máximo 07 dias ou quando com sujidade, umidade, enrugamento, soltura ou qualquer outro tipo de comprometimento. Observações: Os curativos devem ser inspecionados diariamente e trocados quando sujos ou úmidos. CURATIVOS 17 curativos.pmd 17 15/5/2006, 10:07
  • 18. Membranas ou Filmes Semipermeáveis (Curativo de Filme Transparente Adesivo) Composição: - Filme de poliuretano, transparente, elástico, semipermeável, aderente a superfícies secas. Mecanismo de Ação: - Proporciona ambiente úmido, favorável a cicatrização; - Possui permeabilidade seletiva, permitindo a difusão gasosa e evaporação de água; - Impermeável a fluidos e microorganismos. Indicação: - Fixação de cateteres vasculares; - Proteção de pele íntegra;- Prevenção de ulcera de pressão;- Cobertura de incisões cirúrgicas limpas com pouco ou nenhum exsudato. Tipos de Feridas: - Incisões cirúrgicas; - Inserções de cateteres vasculares. Contra - indicação: - Feridas com muito exsudato; - Feridas infectadas. Modo de usar: - Limpar a pele, ferida ou inserção do cateter com gaze e SF 0,9% e ou álcool a 70%; - Secar com gaze; - Escolher o Filme Transparente do tamanho adequado, com diâmetro que ultrapasse a borda;- Aplicar o Filme Transparente sobre a ferida; - Datar. Periodicidade de Troca: - Trocar quando perder a transparência, descolar da pele ou se houver sinais de infecção. Observações: Ao contato direto com lesão, dispensa curativo secundário. Filme Transparente (A) Filme Transparente (B) CURATIVOS 18 curativos.pmd 18 15/5/2006, 10:07
  • 19. Ácidos Graxos Essenciais (AGE) Composição: - Óleo vegetal composto por ácido linoleico, ácido caprílico, ácido cáprico, vitamina A, E e lecitina de soja. Mecanismo de Ação: - Promove a quimiotaxia (atração de leucócitos) e angiogênese (formação de novos vasos), mantém o meio úmido e acelera o processo de granulação tecidual; - A aplicação tópica em pele íntegra tem grande absorção, forma uma película protetora na pele, previne escoriações devido à sua alta capacidade de hidratação e proporciona nutrição celular local. Indicação: - Prevenção de úlceras de pressão; - Tratamento de feridas abertas. Tipos de Feridas: - Lesões abertas. Contra - indicação: - Feridas com cicatrização por 1ª intenção. Modo de usar: - Lavar o leito da ferida com jatos de SF 0,9%; - Remover exsudato e tecido desvitalizado se necessário; - Espalhar AGE no leito da ferida ou embeber gazes estéreis de contato o suficiente para manter o leito da ferida úmida até a próxima troca; - Em feridas extensas pode-se espalhar o AGE sobre o leito da ferida e utilizar como cobertura primária gazes embebidas em solução fisiológicas a 0,9%; - Ocluir com cobertura secundária estéril (gaze, chumaço, compressa seca ou qualquer outro tipo de cobertura adequada); - Fixar. Periodicidade de Troca: - Trocar o curativo sempre que a cobertura secundária estiver saturada ou no máximo a cada 24 horas. Observações: - O AGE pode ser associado ao alginato de cálcio ou carvão ativado e diversos tipos de cobertura. CURATIVOS 19 curativos.pmd 19 15/5/2006, 10:07
  • 20. Hidrogel Composição: - Gel transparente, incolor, composto por: • Água (77,7%); - Carboximetilcelulose - CMC (2,3%); • Propilenoglicol – PPG (20%); • Pectina;Podemos encontrar o hidrogel com os quatro componentes, ou com apenas alguns deles. Mecanismo de Ação: - Amolece e remove o tecido desvitalizado através de desbridamento autolítico; - Água: mantém o meio úmido; - CMC: facilita a reidratação celular e o desbridamento; - PPG: estimula a liberação de exsudato; - Pectina: absorve a água formando soluções coloidais viscosas e opalescentes (gel) com propriedades protetoras sobre as mucosas. Indicação: - Remover crosta e tecidos desvitalizados de feridas abertas. Tipos de Feridas: - Feridas com crostas, fibrinas, tecidos desvitalizados e necrosados. Contra - indicação: - Utilizar em pele íntegra e incisões cirúrgicas fechadas. Modo de usar: - Lavar o leito da ferida com SF a 0,9%; - Espalhar o gel sobre a ferida ou introduzir na cavidade assepticamente; - Em feridas extensas pode-se espalhar o gel sobre o leito da ferida e utilizar como cobertura primária gazes embebidas em solução fisiológicas a 0,9%; - Ocluir a ferida com cobertura secundária estéril. Periodicidade de Troca: - Feridas infectadas: no máximo a cada 24 horas ou de acordo com a saturação da cobertura secundária. CURATIVOS 20 curativos.pmd 20 15/5/2006, 10:07
  • 21. Alginato de Cálcio Composição: - Fibras de não-tecido, derivados de algas marinhas, composto pelos ácidos gulurônico e manurônico, com íons cálcio e sódio incorporados em suas fibras. Mecanismo de Ação: - O sódio presente no exsudato e no sangue interage com o cálcio presente no curativo de alginato, a troca iônica: • Auxilia no desbridamento autolítico; • Tem alta capacidade de absorção; • Resulta na formação de um gel que mantém o meio úmido para cicatrização; • Induz a hemostasia. Indicação: - Feridas abertas, sangrantes, altamente exsudativas com ou sem infecção, até a redução do exsudato. Tipos de Feridas: - Feridas abertas altamente exsudativas com ou sem infecção e lesões cavitárias com necessidade de estímulo rápido do tecido de granulação. Contra - indicação: - Utilizar em lesões superficiais ou feridas sem ou com pouca exsudação e lesões por queimadura. Modo de usar: - Lavar a ferida com SF a 0,9%; - Remover exsudato e tecido desvitalizado se necessário; - Escolher o tamanho da fibra de alginato que melhor se adapte ao leito da ferida; - Modelar o alginato no interior da ferida umedecendo a fibra com solução fisiológica. Não deixar que a fibra de alginato ultrapasse a borda da ferida, com risco de prejudicar a epitelização.- Ocluir com cobertura secundária estéril. Periodicidade de Troca: - Trocar a cobertura secundária sempre que estiver saturada; - Trocar o curativo de alginato: - Feridas infectadas: no máximo a cada 24 horas; - Feridas limpas com sangramento: a cada 48 horas; - Feridas limpas altamente exsudativas: quando saturada a cobertura secundária. Observações: - Quando o exsudato diminuir e a freqüência das trocas estiverem sendo feitas a cada 3 ou 4 dias, significa que é hora de utilizar outro tipo de curativo. Alginato de Cálcio CURATIVOS 21 curativos.pmd 21 15/5/2006, 10:07
  • 22. Placa de Hidrocolóide Composição: - Camada externa: espuma de poliuretano; - Camada interna: gelatina, pectina & carboximetilcelulose sódica. Mecanismo de Ação: - Estimula a angiogênese e o desbridamento autolítico; - Acelera o processo de granulação tecidual. Indicação: - Prevenção e tratamento de feridas abertas não infectadas. Tipos de Feridas: - Feridas abertas não infectadas, com leve a moderada exsudação; - Prevenção ou tratamento de úlceras de pressão não infectadas. Contra - indicação: - Feridas infectadas; - Feridas com tecido desvitalizado e queimaduras de 3º grau. Modo de usar: - Lavar o leito da ferida com jatos de SF a 0,9%; - Secar a pele ao redor da ferida; - Escolher o hidrocolóide ( com diâmetro que ultrapasse a borda da ferida em pelo menos 3 cm); - Aplicar o hidrocolóide, segurando-o pelas bordas; - Pressionar firmemente as bordas do hidrocolóide e massagear a placa para perfeita aderência. Se necessário reforçar as bordas com micropore; - Datar. Periodicidade de Troca: - Trocar o hidrocolóide sempre que o gel extravasar ou o curativo descolar ou no máximo a cada 7 dias. Observações: A interação do hidrocolóide produz um gel amarelo (semelhante à secreção purulenta) e nas primeiras trocas poderá ocorrer um odor desagradável devido à remoção de tecidos desvitalizados. CURATIVOS 22 curativos.pmd 22 15/5/2006, 10:07
  • 23. Colagenase Composição: - Colagenase costridiopeptidase A e enzimas proteolíticas. Mecanismo de Ação: - Age seletivamente degradando o colágeno nativo da ferida. Indicação: - Desbridamento enzimático suave e não invasivo de lesões. Tipos de Feridas: - Feridas com tecido desvitalizado. Contra – indicação: - Feridas com cicatrização por 1ª intenção; - Em indivíduos sensíveis às enzimas. Modo de usar: - Lavar a ferida com SF 0,9%; - Aplicar +/- 2 mm da pomada sobre a área a ser tratada; - Colocar gaze de contato úmida; - Ocluir com gaze de cobertura seca; - Fixar. Periodicidade de Troca: - A cada 24 horas. Observações: - Há controvérsias quanto a eficácia das pomadas enzimáticas como estimulador da granulação e epitelização, visto que com o aumento dos níveis de ação das proteinases, temos a degradação dos fatores de crescimento e dos receptores de membrana celular, que são importantes para o processo de cicatrização. CURATIVOS 23 curativos.pmd 23 15/5/2006, 10:07
  • 24. Carvão Ativado Composição: - Cobertura de contato de baixa aderência, envolta por camada de tecido não tecido e almofada impregnada por carvão ativado e prata a 0,15%. Mecanismo de Ação: - O carvão ativado absorve o exsudato e filtra o odor; - A prata exerce ação bactericida. Indicação: - Feridas infectadas exsudativas, com ou sem odor. Tipos de Feridas: - Feridas com odor fétido; - Feridas infectadas. Contra – indicação: - Feridas limpas e lesões de queimadura. Modo de usar: - Lavar o leito da ferida com jatos de SF a 0,9%; - Remover exsudato e tecido desvitalizado, se necessário; - Colocar o curativo de carvão ativado sobre a ferida; - Ocluir com cobertura secundária estéril. Periodicidade de Troca: - Trocar a cobertura secundária sempre que estiver saturada; - Trocar o curativo de carvão ativado inicialmente a cada 48 ou 72 horas, dependendo da capacidade de absorção; - Quando a ferida estiver sem infecção, a troca deverá ser feita de 3 a 7 dias. Observações: - O curativo não pode ser cortado para não ocorrer liberação do carvão ou da prata na lesão; - Quando reduzir o exsudato e o odor e houver granulação da ferida, substituir o carvão ativado por outro tipo de curativo que promova a manutenção do meio úmido. Carvão Ativado CURATIVOS 24 curativos.pmd 24 15/5/2006, 10:07
  • 25. Cobertura Não-Aderente Estéril - (Adaptic) Composição: - Tela de acetato de celulose, impregnada com emulsão de petrolatum, solúvel em água, não aderente e transparente. Mecanismo de Ação: - Proporciona a não-aderência da ferida e permite o livre fluxo de exsudatos. Indicação: - Lesões superficiais de queimaduras, úlceras, áreas doadoras e receptoras de enxerto, abrasões, lacerações e demais lesões com necessidade da não-aderência do curativo à lesão. Tipos de Feridas: - Feridas superficiais limpas. Contra – indicação: - Feridas com cicatrização por primeira intenção; - Feridas infectadas. Modo de usar: - Lavar o leito da ferida com SF a 0,9%; - Remover exsudatos e tecidos desvitalizados se necessário; - Cobrir o leito da ferida com o curativo não-aderente(primário); - Cobrir a ferida com cobertura secundária estéril. Periodicidade de Troca: Trocar o curativo de contato sempre que apresentar aderência à lesão ou de acordo com saturação do curativo secundário. Observações: - Produtos de hidrocarbonatos saturados derivados do petróleo podem causar irritação e reação granulomatosas; - Requer curativo secundário. CURATIVOS 25 curativos.pmd 25 15/5/2006, 10:07
  • 26. Sulfadiazina de Prata Composição: - Sulfadiazina de Prata a 1% hidrofílica. Mecanismo de Ação: - O íon de prata causa precipitação de proteínas e age diretamente na membrana citoplasmática da célula bacteriana, exercendo ação bacteriana imediata e ação bacteriostática residual pela liberação de pequenas quantidades de prata iônica. Indicação: - Prevenção de colonização e tratamento da ferida queimada. Tipos de Feridas: - Queimaduras. Contra – indicação: - Hipersensibilidade ao produto. Modo de usar: - Lavar a ferida com SF 0,9%; - Limpar e remover excesso de creme e tecido desvitalizado, se necessário; - Aplicar o creme assepticamente por toda extensão da lesão (+/- 5 mm de espessura) - Colocar gaze de contato úmida; - Cobrir com cobertura secundária estéril. Periodicidade de Troca: - No máximo a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária estiver saturada. Observações: - Retirar o excesso de pomada remanescente a cada troca de curativo. CURATIVOS 26 curativos.pmd 26 15/5/2006, 10:07
  • 27. Bota de Unna Composição: - O produto manipulado consiste de uma gaze elástica contendo óxido de zinco, glicerina, gelatina em pó e água; - O produto comercializado é acrescido de glicerina, acácia, óleo de castor e petrolato branco para evitar o endurecimento. Mecanismo de Ação: - Facilita o retorno venoso e auxilia na cicatrização de úlceras; - Evita edema dos membros inferiores. Indicação: - Tratamento ambulatorial e domiciliar de úlceras venosas de perna e edema linfático. Tipos de Feridas: - Úlceras venosas e edema linfático. Contra – indicação: - Úlceras arteriais e úlceras arteriovenosas; - Presença de infecção ou miíase. Modo de usar: - Orientar o indivíduo a realizar repouso com os membros inferiores elevados na véspera; - Preparar a perna para a aplicação da bota com repouso e limpeza da ferida; - Aplicar a bandagem pela base do pé envolvendo a perna sem deixar enrugar a pele; - Aplicar até a altura do joelho; - Colocar uma bandagem elástica para compressão. Periodicidade de Troca: - Semanal. Observações: - Devem ser observados sinais de infecção local ou sistêmica durante a utilização da bota. CURATIVOS 27 curativos.pmd 27 15/5/2006, 10:07
  • 28. Papaína Composição: - Complexo de enzimas proteolíticas, retirado do látex do mamão papaia (Carica papaya). Mecanismo de Ação: - Provoca dissociação das moléculas de proteína, resultando em desbridamento químico; - É bactericida e bacteriostático; - Estimula a força tênsil das cicatrizes; - Acelera o processo cicatricial. Indicação: - Tratamento de feridas aberta, limpas ou infectadas; - Desbridamento de tecidos desvitalizados. Tipos de Feridas: Feridas abertas, desvitalizadas, necróticas ou infectadas. Contra – indicação: - Contato com metais, devido ao poder de oxidação; - Tempo prolongado de preparo devido à instabilidade da enzima (que é de fácil deterioração). Modo de usar: - Lavar abundantemente o leito da ferida com jatos de solução de papaína; - Na presença de tecido necrosado, cobrir a área com fina cama de papaína em pó; - Na presença de necrose espessa, riscar a crosta com bisturi para facilitar a absorção do produto; - Remover o exsudato e tecido desvitalizado se necessário; - Colocar gaze de contato embebida com solução de papaína; - Ocluir com cobertura secundária; - Fixar. Periodicidade de Troca: No máximo a cada 24 horas ou de acordo com a saturação do curativo secundário. Observações: - Diluir a papaína em pó em água bidestilada; - Se optar pela fruta, utilizar a polpa do mamão verde; - Pode ser associado ao carvão ativado ou hidrocolóide; - Requer cobertura secundária. CURATIVOS 28 curativos.pmd 28 15/5/2006, 10:07
  • 29. Hidrofibra Composição: - Fibras 100% carboximeticelulose sódica. Mecanismo de Ação: - As fibras de carboximeticelulose sódica retém o exsudato da ferida e o convertem em um gel translúcido, podendo absorver até 25 vezes do seu peso em fluidos; - Cria assim um ambiente úmido ideal para a cicatrização; - Favorece o desbridamento autolítico. Indicação: - Tratamento de feridas com exsudato abundante com ou sem infecção; - Feridas Cavitárias e sanguinolentas. Tipos de Feridas: - Úlceras por pressão; - Úlceras de Pé diabético; - Úlceras venosas de perna. Contra - indicação: - Em indivíduos sensíveis ao produto. Modo de usar: - Lavar a ferida com SF 0,9% em jatos e secar a pele circundante; - Selecionar o curativo de hidrofibra de tamanho adequado para cobrir totalmente a ferida e deixar margem de +- 1cm em pele íntegra; - Cobrir com cobertura secundária, podendo utilizar gaze seca com fixação de micropore. Periodicidade de Troca: - A medida que a hidrofibra for soltando, deve-se ir cortando as bordas soltas; - Quando a hidrofibra perder sua aderência, também deve ser trocada; - A cobertura secundária deve ser trocada diariamente, para avaliação da saturação da hidrofibra; A hidrofibra pura pode permanecer por até 07 dias na lesão; A hidrofibra associada a Prata pode permanecer até 14 dias na lesão. Observações: A hidrofibra associada a Prata tem ação antimicrobiana sobre a superfície da ferida, prevenindo assim a colonização dentro do curativo. CURATIVOS 29 curativos.pmd 29 15/5/2006, 10:07
  • 30. Referências Bibliográficas CANDIDO, Luiz Cláudio. Nova abordagem no tratamento de feridas. São Paulo: SENAC-SP, 2001. CONVATEC. Aquacel Ag. [citado 2006 Feb 08]Disponível em URL: www.convatec.com.br FERIDÓLOGO. Hidrofibra. [citado 2006 Feb 08] Disponível em URL: www.feridologo. com.br/index.htm/curhidrofibra.htm JORGE, Silvia Angélica, DANTAS, Sonia Regina Pérez Evangelista. Abordagem Multiprofissional do Tratamento de Feridas. São Paulo:Atheneu, 2003. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fluxograma de tratamento de ferida pela enfermagem. Comissão de curativos do Hospital Geral de Bonsucesso. Rio de Janeiro, 2005. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Normas e Rotinas da CCIH do Hospital Geral de Bonsucesso. [citado 2006 Feb 04] Disponível em URL: http:/www.hgb.rj. saude.gov.br /ccih/pag1. asp CURATIVOS 30 curativos.pmd 30 15/5/2006, 10:07
  • 31. Esta publicação, de distribuição gratuita, é uma cortesia de CURATIVOS 31 curativos.pmd 31 15/5/2006, 10:07
  • 32. curativos.pmd 32 CURATIVOS 32 15/5/2006, 10:07 Novo Instituto Nacional de Tráumato-ortopedia em construção na Avenida Brasil no Rio de Janeiro