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Luís XIV (1638 -1715) foi rei da França desde os
cinco anos de idade. Seu reinado durou 72 anos, o
mais longo da história francesa.
LUÍS XIV DA FRANÇA E NAVARRA. IDEALIZADOR DE VERSALHES E O
MAIOR NOME DA CONCENTRAÇÃO DO PODER DO ESTADO MODERNO
NA EUROPA, ELE ENTROU PARA A HISTÓRIA COM A ALCUNHA DE REI
SOL (LE ROI-SOLEIL
REI + BURGUESIA E NOBRES X FEUDALISMO =
ESTADO MODERNOS
FRANÇA = EXEMPLO DE ABSOLUTISMO
INGLATERRA = REI + PARLAMENTO =ABSOLUTISMO LIMITADO
-VÁRIAS LEIS
-MOEDAS
-TRIBUTOS
-PESOS E MEDIDAS
X
INTERESSES BURGUESES
FORTALECIMENTO DO REI
-unificação dos tributos
-justiça
-exército
-moeda nacional
-unificação pesos e
medidas
+
ENTRAVES
FEUDAIS
RESUMO AULA 19: ABSOLUTISMO – APOGEU DO ESTADO NACIONAL
1-FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS ABSOLUTISTAS E ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS
1.1- CAUSAS PARA A FORMAÇAO DAS MONARQUIAS ABSOLUTISTAS -ocorreu durante o
período da Baixa Idade Média, entre os séculos XII e XV, nos países da Europa Ocidental, com
destaque para as monarquias portuguesa, espanhola, francesa e inglesa. Com a crise do sistema
feudal na Baixa Idade Média (XI e XV), o crescimento demográfico, o surgimento da burguesia
e o desenvolvimento do comércio, a partir da expansão das rotas marítimas, os países europeus
foram criando seus próprios modelos de centralização política, donde o rei tornou-se uma das
figuras mais importantes ao lado da Igreja e da nova classe que surgia: a burguesia.
A crise do sistema feudal e medieval teria sido solucionada, ou seja, por meio da centralização
política nas mãos do Monarca (Rei), donde ele, como o poder soberano, decretava as leis,
arrecadava impostos bem como organizava os exércitos nacionais. Todas essas características
mediante o poder centrado numa única figura soberana, o Rei, ficou conhecida
como Absolutismo Monárquico.
1.2- AS PRIMEIRAS MONARQUIAS -Em Portugal teve início no século XII, com a Dinastia de
Borgonha (Dinastia Afonsina), sendo mais tarde consolidada pela Dinastia de Avis. Na Espanha
ocorreu a partir da União dos reinos de Aragão e Castela, apresentando seu apogeu com a
Dinastia de Habsburgo. Na França, considerada exemplo máximo do absolutismo europeu, esse
processo foi consolidado com a Dinastia Capetíngia e a Dinastia Valois; e, por fim, na Inglaterra,
com a Dinastia Plantageneta e a Dinastia Tudor.
1.3- CARACTERÍSTICAS IDEAIS DOS ESTADOS NACIONAIS: A- território definido; B –Moedas,
leis, pesos e medidas unificadas. C- Exército permanente; D- Formação de um corpo burocrático
e diplomático; E- governo soberano; F- idioma comum da população; G-Criação de órgãos
consultivos H – Fixação de uma corte real.
2- O novo sistema econômico: o capitalismo- os ideais mercantilistas dos quais estavam
imbuídos os novos mercadores, comerciantes e profissionais burgueses, aceleraram o
nascimento do capitalismo primitivo (um pouco diferente do conceito que temos hoje dele),
pautados nos ideais do lucro, monopólio comercial, protecionismo alfandegário (proteção da
economia pela entrada de produtos estrangeiros), metalismo (acúmulo de metais preciosos), os
quais levaram à introdução da moeda como valor de troca. Enfim, o sistema feudal e rural
(administrado pelos senhores feudais), foi substituído pelo sistema capitalista, onde o
crescimento das cidades (burgos) e a intensificação do comércio e das feiras livres pela classe
burguesa marcou o período que ficou conhecido como Renascimento Comercial e Urbano.
3-Substituição dos senhores feudais pelo rei - os senhores feudais que possuíam grande poder
na Idade Média, começam a perder sua posição, donde o Rei torna-se a figura responsável por
administrar a política e a economia. Esse grande poder atribuído ao Monarca foi efetivado pelo
apoio recebido da nobreza e sobretudo dos burgueses, a nova classe social que enriquecia
cada vez mais, com o desenvolvimento do comércio.Desde o surgimento e organização da
classe burguesa, eles lutavam pela autonomia das cidades (dominadas ainda pelos senhores
feudais), movimento que ficou conhecido como Movimento Comunal, referente às Comunas,
ou cidades livres, libertadas das mãos dos senhores feudais.
7-ESTADOS NACIONAIS: DESENVOLVIMENTO E CONFLITOS –
7.1- PORTUGAL –A formação de Portugal teve origem, em 1093, com as terras doadas pelo rei
Afonso VI a Henrique de Borgonha, juntamente com seu compromisso matrimonial com a filha
ilegítima do rei, Dona Tereza. O último monarca da dinastia de Borgonha foi D. Fernando, que
faleceu em 1381. Dois anos depois, a corte proclama D. João, o novo rei de Portugal, mestre da
ordem militar de Avis, que dá início a dinastia do mesmo nome, cujos membros desempenham
papel importante para a expansão marítima.
4- OS ESTADOS NACIONAIS –criam-se os Estados Nacionais, os quais apresentavam suas
fronteiras, limites dos territórios e o exército nacional (para segurança da nação). No âmbito
econômico, as monarquias nacionais visavam a unificação dos padrões monetários e também
um sistema de cobrança dos impostos.
Em suma, a união dos interesses políticos dos Reis e os interesses econômicos da burguesia,
foram essenciais para formação das Monarquias ou Estados Nacionais, extinguindo o domínio
dos senhores feudais do período medieval, dando início a Era Moderna.
5-ANTIGO REGIME (SÉCULOS XVI-XVIII) –expressão foi criada por filósofos iluministas do século
XVIII como forma de crítica ao regime monárquico e à sociedade francesa (Os franceses são
usados como exemplos porque o sistema no país era o mais exato no quesito político e social.),
denominados “antigos”, em contraposição ao novo regime que propunham : liberal e
constitucional.
Antigo regime = forma hereditária, centralização de poder político nas mãos de monarcas –
absolutismo monárquico; política econômica – mercantilismo (buscava acúmulo de riquezas,
sobretudo de metais preciosos).
6-SOCIEDADE DA CORTE E O REI-SOL - corte real era o lugar em que o rei residia com a sua
família e se cercava de nobres e de funcionários públicos.A real que forneceu o padrão para as
demais foi a do rei francês Luís XIV – o Rei-Sol, que no século XVII construiu o Palácio de
Versalhes.
Participar dos rituais da vida do rei significava para a nobreza, honrarias que se refletiriam em
prestígio, privilégios e poder e estimulava a competição entre nobres por posições dentro da
corte, aumentando o poder real e enfraquecendo a nobreza.
7.4- FRANÇA-A monarquia francesa nasceu sob
a imagem salvadora frente ao caos
experimentado pela desordem do sistema
feudal.
Amparada fortemente pela Igreja Católica,
possibilitou nos séculos seguintes a crença na
Teoria do Direito Divino, utilizada para
justificar o Absolutismo francês.
A dinastia responsável pela centralização do
poder foi a Capetíngia, cabendo a Felipe
Augusto a criação de uma primeira burocracia
francesa, a quem cabia a fiscalização e
cobrança de tributos.
Com a vitória na guerra dos cem anos, a França
consolida a centralização do poder. O apogeu
francês ocorreu no reinado de Luís XIV (1643-
1715), o Rei-Sol, que governou por 72 anos,
dos quais 40 anos foram marcados por
guerras.
Dinastia de Bourbon: 1589 - 1792.
Casa de Bonaparte: 1804 - 1814.
Dinastia de Bourbon: 1814 - 1815.
Exposição virtual do
Google permite visitar
Palácio de Versalhes a
distância.
Plataforma criada pelo
Google Arts & Culture
reúne imagens em alta
resolução e em 3D da
arquitetura do palácio
Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de
Versalhes possui 2153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700
quartos, 1 250 lareiras e 700 hectares de parque. É um dos
pontos turísticos mais visitados de França, recebe em média
oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da
estação ferroviária.
8- PAÍSES BAIXOS- Os Países Baixos são um pequeno país do noroeste da Europa. A nação
também é conhecida como Holanda, nome da principal parte do país. Há mais de 2 mil anos, o
Império Romano conquistou a região, que depois foi dividida em diversos pequenos estados.
Os territórios que hoje constituem a Bélgica, os Países Baixos e Luxemburgo na época se
tornaram conhecidos, em conjunto, pelo nome de Países Baixos. No século XV, com o
casamento de Maria de Borgonha e Maximiliano I, da Áustria, toda essa área passou a ser
governada pela família austríaca dos Habsburgos.
No século XVI, a região passou para o domínio espanhol por meio do casamento de Filipe, o
Belo, da Áustria, com Joana de Aragão (filha dos chamados Reis Católicos, Fernando de Castela
e Isabel de Aragão), da Espanha. Em 1568, as províncias da Holanda, da Zelândia e de Utrecht
começaram a lutar contra a Espanha e, em 1579, criaram as Províncias Unidas. A guerra (Guerra
dos 80 anos )continuou até 1648, quando a Espanha reconheceu a independência das
províncias, que depois se tornaram os atuais Países Baixos.
7.3- INGLATERRA –No período em que o rei Ricardo coração de leão, morto na 3º cruzada, teve
sua coroa sucedida por João Sem-Terra, que ficou conhecido por este nome devido ao fato de
não ter herdado nenhuma propriedade após a morte seu pai, Henrique II da dinastia dos
Plantagenetas.
João Sem-Terra foi rei da Inglaterra do período de 1199 a 1216, e foi absolutamente irascível em
seu reinado, impondo a todo o reino uma política tributária altamente onerosa cobrando de
seus súditos impostos cada vez mais elevados.
Toda essa política autoritária tinha como objetivo imediato cobrir os gastos na guerra contra a
França em 1204, pois João Sem-Terra almejava proteger as terras perdidas para a coroa
francesa, liderada pelo rei Filipe II. Como resultado dessa política desastrosa, no entanto, João
Sem-Terra sofreu uma grande derrota e perdeu suas terras do norte para a França. Os barões
ingleses revoltados com os vários fracassos do Rei, em 10 de junho de 1215 tomam a cidade de
Londres com apoio do clero, fazendo com que João Sem-Terra fosse forçado a assinar a Magna
Carta, documento que determina que os reis ingleses tenham seus poderes limitados,
garantindo que apenas poderiam elevar os impostos ou criarem novas leis mediante aprovação
de um grande conselho formado por nobres.
Após a derrota na Guerra dos Cem Anos, inicia-se uma guerra interna de sucessão entre duas
dinastias – York e Lancaster – finalizando com a ascensão dos Tudor (união das duas famílias).
Por mais de 100 anos no trono, a dinastia Tudor marcou um dos períodos mais agitados de
transformações no Reino Unido – e proporcionou alguns de seus acontecimentos mais
marcantes, que hoje fazem parte dos livros de história. Os Tudors são simplesmente o maior
símbolo da monarquia absolutista na Inglaterra.
Um fato interessante é que o primeiro Tudor a governar o país não herdou o trono por direito,
mas sim por conquista. Essa história remonta ao período da Guerra das Duas Rosas(1455 e
1485), uma série de conflitos entre dinastias pelo trono da Inglaterra, que perduraram por 30
anos.
Quando Henrique de Tudor matou Ricardo III, deu fim à Guerra das Rosas na Batalha
de BosworthField e recebeu a Coroa como Henrique VII, teve início o reinado da dinastia Tudor.
9-PRÚSSIA -Com raízes na Idade Média, essa nação europeia caiu na mão de reinos
germânicos no século 13, até sua extinção em 1947.
Frederico I, então príncipe-eleitor
da Prússia, faz-se coroar em
18 de janeiro de 1701 em
Königsberg e estabelece sua
capital em Berlim. É o nascimento
do Reino da Prússia no seio do
Sacro Império Romano Germânico.
Do século 13 em diante, a área caiu na mão de reinos germânicos, que impuseram
costumes próprios e transformaram a Prússia em uma máquina de guerra.
O fim da Prússia -Em 1862, Otto von Bismarck, um membro do parlamento prussiano,
conquistou um papel de liderança no governo. Ele elaborou um plano para unir a
Prússia e alguns outros estados germânicos em um império alemão. Nascia assim a
Alemanha, como um conglomerado de estados. Em janeiro de 1871, o rei da Prússia
se tornou o imperador Guilherme I da Alemanha.
10-IMPÉRIO RUSSO - O Império Russo foi um período
da história russa em que o sistema de governo era a
Monarquia Absolutista (entre 1721 a 1906).
Entre 1907 e 1917, a forma de governo que vigorou foi
a Monarquia Constitucional.O país e territórios sob sua
influência eram governado por um imperador (czar).
ESTA FASE DUROU DE 1721 ATÉ 1917 (ANO DA
REVOLUÇÃO RUSSA).
O Império Russo foi um dos maiores da História no que
se refere a extensão territorial. O império era formado
pelo território russo e regiões sob sua influência
(dominados) como, por exemplo, Finlândia, Alasca
(atualmente dos EUA), Mongólia, Cazaquistão e áreas
da Ásia Central.
O último imperador foi Nicolau II, que governou de
1894 a 1917. Foi executado pelos bolcheviques
(integrantes da facção do Partido Operário Social-
Democrata Russo liderada por Lenin) em 1918.
A formação da Monarquia Nacional Espanhola aconteceu a partir de 1469, com o casamento de
Fernando II de Aragão e Isabel de Castela.
Através dessa união dinástica, FORAM UNIDOS TRÊS DOS QUATRO REINOS DA PENÍNSULA
IBÉRICA (REGIÃO ONDE SE ENCONTRA A ESPANHA): CASTELA, ARAGÃO E LEÃO.
8-TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO-
NA ATUALIDADE
A Europa tem uma única monarquia absoluta (o
Vaticano), sendo as restantes que ainda existem no mundo a
Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos (é uma
federação de monarquias absolutas), o Brunei, o Eswatini
(antiga Suazilândia) e Omã.
Atualmente, 44 países podem ser
considerados monarquias, sejam elas parlamentaristas —
como o Reino Unido e o Japão— ou absolutistas, como a
Arábia Saudita, onde o príncipe herdeiro, Mohammed bin
Salman, detém o poder absoluto.

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Luís XIV, o Rei-Sol da França

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  • 5. Luís XIV (1638 -1715) foi rei da França desde os cinco anos de idade. Seu reinado durou 72 anos, o mais longo da história francesa. LUÍS XIV DA FRANÇA E NAVARRA. IDEALIZADOR DE VERSALHES E O MAIOR NOME DA CONCENTRAÇÃO DO PODER DO ESTADO MODERNO NA EUROPA, ELE ENTROU PARA A HISTÓRIA COM A ALCUNHA DE REI SOL (LE ROI-SOLEIL
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  • 9. REI + BURGUESIA E NOBRES X FEUDALISMO = ESTADO MODERNOS FRANÇA = EXEMPLO DE ABSOLUTISMO INGLATERRA = REI + PARLAMENTO =ABSOLUTISMO LIMITADO -VÁRIAS LEIS -MOEDAS -TRIBUTOS -PESOS E MEDIDAS X INTERESSES BURGUESES FORTALECIMENTO DO REI -unificação dos tributos -justiça -exército -moeda nacional -unificação pesos e medidas + ENTRAVES FEUDAIS
  • 10. RESUMO AULA 19: ABSOLUTISMO – APOGEU DO ESTADO NACIONAL 1-FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS ABSOLUTISTAS E ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS 1.1- CAUSAS PARA A FORMAÇAO DAS MONARQUIAS ABSOLUTISTAS -ocorreu durante o período da Baixa Idade Média, entre os séculos XII e XV, nos países da Europa Ocidental, com destaque para as monarquias portuguesa, espanhola, francesa e inglesa. Com a crise do sistema feudal na Baixa Idade Média (XI e XV), o crescimento demográfico, o surgimento da burguesia e o desenvolvimento do comércio, a partir da expansão das rotas marítimas, os países europeus foram criando seus próprios modelos de centralização política, donde o rei tornou-se uma das figuras mais importantes ao lado da Igreja e da nova classe que surgia: a burguesia. A crise do sistema feudal e medieval teria sido solucionada, ou seja, por meio da centralização política nas mãos do Monarca (Rei), donde ele, como o poder soberano, decretava as leis, arrecadava impostos bem como organizava os exércitos nacionais. Todas essas características mediante o poder centrado numa única figura soberana, o Rei, ficou conhecida como Absolutismo Monárquico. 1.2- AS PRIMEIRAS MONARQUIAS -Em Portugal teve início no século XII, com a Dinastia de Borgonha (Dinastia Afonsina), sendo mais tarde consolidada pela Dinastia de Avis. Na Espanha ocorreu a partir da União dos reinos de Aragão e Castela, apresentando seu apogeu com a Dinastia de Habsburgo. Na França, considerada exemplo máximo do absolutismo europeu, esse processo foi consolidado com a Dinastia Capetíngia e a Dinastia Valois; e, por fim, na Inglaterra, com a Dinastia Plantageneta e a Dinastia Tudor.
  • 11. 1.3- CARACTERÍSTICAS IDEAIS DOS ESTADOS NACIONAIS: A- território definido; B –Moedas, leis, pesos e medidas unificadas. C- Exército permanente; D- Formação de um corpo burocrático e diplomático; E- governo soberano; F- idioma comum da população; G-Criação de órgãos consultivos H – Fixação de uma corte real. 2- O novo sistema econômico: o capitalismo- os ideais mercantilistas dos quais estavam imbuídos os novos mercadores, comerciantes e profissionais burgueses, aceleraram o nascimento do capitalismo primitivo (um pouco diferente do conceito que temos hoje dele), pautados nos ideais do lucro, monopólio comercial, protecionismo alfandegário (proteção da economia pela entrada de produtos estrangeiros), metalismo (acúmulo de metais preciosos), os quais levaram à introdução da moeda como valor de troca. Enfim, o sistema feudal e rural (administrado pelos senhores feudais), foi substituído pelo sistema capitalista, onde o crescimento das cidades (burgos) e a intensificação do comércio e das feiras livres pela classe burguesa marcou o período que ficou conhecido como Renascimento Comercial e Urbano. 3-Substituição dos senhores feudais pelo rei - os senhores feudais que possuíam grande poder na Idade Média, começam a perder sua posição, donde o Rei torna-se a figura responsável por administrar a política e a economia. Esse grande poder atribuído ao Monarca foi efetivado pelo apoio recebido da nobreza e sobretudo dos burgueses, a nova classe social que enriquecia cada vez mais, com o desenvolvimento do comércio.Desde o surgimento e organização da classe burguesa, eles lutavam pela autonomia das cidades (dominadas ainda pelos senhores feudais), movimento que ficou conhecido como Movimento Comunal, referente às Comunas, ou cidades livres, libertadas das mãos dos senhores feudais.
  • 12. 7-ESTADOS NACIONAIS: DESENVOLVIMENTO E CONFLITOS – 7.1- PORTUGAL –A formação de Portugal teve origem, em 1093, com as terras doadas pelo rei Afonso VI a Henrique de Borgonha, juntamente com seu compromisso matrimonial com a filha ilegítima do rei, Dona Tereza. O último monarca da dinastia de Borgonha foi D. Fernando, que faleceu em 1381. Dois anos depois, a corte proclama D. João, o novo rei de Portugal, mestre da ordem militar de Avis, que dá início a dinastia do mesmo nome, cujos membros desempenham papel importante para a expansão marítima.
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  • 16. 4- OS ESTADOS NACIONAIS –criam-se os Estados Nacionais, os quais apresentavam suas fronteiras, limites dos territórios e o exército nacional (para segurança da nação). No âmbito econômico, as monarquias nacionais visavam a unificação dos padrões monetários e também um sistema de cobrança dos impostos. Em suma, a união dos interesses políticos dos Reis e os interesses econômicos da burguesia, foram essenciais para formação das Monarquias ou Estados Nacionais, extinguindo o domínio dos senhores feudais do período medieval, dando início a Era Moderna. 5-ANTIGO REGIME (SÉCULOS XVI-XVIII) –expressão foi criada por filósofos iluministas do século XVIII como forma de crítica ao regime monárquico e à sociedade francesa (Os franceses são usados como exemplos porque o sistema no país era o mais exato no quesito político e social.), denominados “antigos”, em contraposição ao novo regime que propunham : liberal e constitucional. Antigo regime = forma hereditária, centralização de poder político nas mãos de monarcas – absolutismo monárquico; política econômica – mercantilismo (buscava acúmulo de riquezas, sobretudo de metais preciosos). 6-SOCIEDADE DA CORTE E O REI-SOL - corte real era o lugar em que o rei residia com a sua família e se cercava de nobres e de funcionários públicos.A real que forneceu o padrão para as demais foi a do rei francês Luís XIV – o Rei-Sol, que no século XVII construiu o Palácio de Versalhes. Participar dos rituais da vida do rei significava para a nobreza, honrarias que se refletiriam em prestígio, privilégios e poder e estimulava a competição entre nobres por posições dentro da corte, aumentando o poder real e enfraquecendo a nobreza.
  • 17. 7.4- FRANÇA-A monarquia francesa nasceu sob a imagem salvadora frente ao caos experimentado pela desordem do sistema feudal. Amparada fortemente pela Igreja Católica, possibilitou nos séculos seguintes a crença na Teoria do Direito Divino, utilizada para justificar o Absolutismo francês. A dinastia responsável pela centralização do poder foi a Capetíngia, cabendo a Felipe Augusto a criação de uma primeira burocracia francesa, a quem cabia a fiscalização e cobrança de tributos. Com a vitória na guerra dos cem anos, a França consolida a centralização do poder. O apogeu francês ocorreu no reinado de Luís XIV (1643- 1715), o Rei-Sol, que governou por 72 anos, dos quais 40 anos foram marcados por guerras. Dinastia de Bourbon: 1589 - 1792. Casa de Bonaparte: 1804 - 1814. Dinastia de Bourbon: 1814 - 1815.
  • 18. Exposição virtual do Google permite visitar Palácio de Versalhes a distância. Plataforma criada pelo Google Arts & Culture reúne imagens em alta resolução e em 3D da arquitetura do palácio Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1 250 lareiras e 700 hectares de parque. É um dos pontos turísticos mais visitados de França, recebe em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação ferroviária.
  • 19. 8- PAÍSES BAIXOS- Os Países Baixos são um pequeno país do noroeste da Europa. A nação também é conhecida como Holanda, nome da principal parte do país. Há mais de 2 mil anos, o Império Romano conquistou a região, que depois foi dividida em diversos pequenos estados. Os territórios que hoje constituem a Bélgica, os Países Baixos e Luxemburgo na época se tornaram conhecidos, em conjunto, pelo nome de Países Baixos. No século XV, com o casamento de Maria de Borgonha e Maximiliano I, da Áustria, toda essa área passou a ser governada pela família austríaca dos Habsburgos. No século XVI, a região passou para o domínio espanhol por meio do casamento de Filipe, o Belo, da Áustria, com Joana de Aragão (filha dos chamados Reis Católicos, Fernando de Castela e Isabel de Aragão), da Espanha. Em 1568, as províncias da Holanda, da Zelândia e de Utrecht começaram a lutar contra a Espanha e, em 1579, criaram as Províncias Unidas. A guerra (Guerra dos 80 anos )continuou até 1648, quando a Espanha reconheceu a independência das províncias, que depois se tornaram os atuais Países Baixos.
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  • 21. 7.3- INGLATERRA –No período em que o rei Ricardo coração de leão, morto na 3º cruzada, teve sua coroa sucedida por João Sem-Terra, que ficou conhecido por este nome devido ao fato de não ter herdado nenhuma propriedade após a morte seu pai, Henrique II da dinastia dos Plantagenetas. João Sem-Terra foi rei da Inglaterra do período de 1199 a 1216, e foi absolutamente irascível em seu reinado, impondo a todo o reino uma política tributária altamente onerosa cobrando de seus súditos impostos cada vez mais elevados. Toda essa política autoritária tinha como objetivo imediato cobrir os gastos na guerra contra a França em 1204, pois João Sem-Terra almejava proteger as terras perdidas para a coroa francesa, liderada pelo rei Filipe II. Como resultado dessa política desastrosa, no entanto, João Sem-Terra sofreu uma grande derrota e perdeu suas terras do norte para a França. Os barões ingleses revoltados com os vários fracassos do Rei, em 10 de junho de 1215 tomam a cidade de Londres com apoio do clero, fazendo com que João Sem-Terra fosse forçado a assinar a Magna Carta, documento que determina que os reis ingleses tenham seus poderes limitados, garantindo que apenas poderiam elevar os impostos ou criarem novas leis mediante aprovação de um grande conselho formado por nobres. Após a derrota na Guerra dos Cem Anos, inicia-se uma guerra interna de sucessão entre duas dinastias – York e Lancaster – finalizando com a ascensão dos Tudor (união das duas famílias).
  • 22.
  • 23. Por mais de 100 anos no trono, a dinastia Tudor marcou um dos períodos mais agitados de transformações no Reino Unido – e proporcionou alguns de seus acontecimentos mais marcantes, que hoje fazem parte dos livros de história. Os Tudors são simplesmente o maior símbolo da monarquia absolutista na Inglaterra. Um fato interessante é que o primeiro Tudor a governar o país não herdou o trono por direito, mas sim por conquista. Essa história remonta ao período da Guerra das Duas Rosas(1455 e 1485), uma série de conflitos entre dinastias pelo trono da Inglaterra, que perduraram por 30 anos. Quando Henrique de Tudor matou Ricardo III, deu fim à Guerra das Rosas na Batalha de BosworthField e recebeu a Coroa como Henrique VII, teve início o reinado da dinastia Tudor.
  • 24. 9-PRÚSSIA -Com raízes na Idade Média, essa nação europeia caiu na mão de reinos germânicos no século 13, até sua extinção em 1947. Frederico I, então príncipe-eleitor da Prússia, faz-se coroar em 18 de janeiro de 1701 em Königsberg e estabelece sua capital em Berlim. É o nascimento do Reino da Prússia no seio do Sacro Império Romano Germânico. Do século 13 em diante, a área caiu na mão de reinos germânicos, que impuseram costumes próprios e transformaram a Prússia em uma máquina de guerra. O fim da Prússia -Em 1862, Otto von Bismarck, um membro do parlamento prussiano, conquistou um papel de liderança no governo. Ele elaborou um plano para unir a Prússia e alguns outros estados germânicos em um império alemão. Nascia assim a Alemanha, como um conglomerado de estados. Em janeiro de 1871, o rei da Prússia se tornou o imperador Guilherme I da Alemanha.
  • 25. 10-IMPÉRIO RUSSO - O Império Russo foi um período da história russa em que o sistema de governo era a Monarquia Absolutista (entre 1721 a 1906). Entre 1907 e 1917, a forma de governo que vigorou foi a Monarquia Constitucional.O país e territórios sob sua influência eram governado por um imperador (czar). ESTA FASE DUROU DE 1721 ATÉ 1917 (ANO DA REVOLUÇÃO RUSSA). O Império Russo foi um dos maiores da História no que se refere a extensão territorial. O império era formado pelo território russo e regiões sob sua influência (dominados) como, por exemplo, Finlândia, Alasca (atualmente dos EUA), Mongólia, Cazaquistão e áreas da Ásia Central. O último imperador foi Nicolau II, que governou de 1894 a 1917. Foi executado pelos bolcheviques (integrantes da facção do Partido Operário Social- Democrata Russo liderada por Lenin) em 1918.
  • 26. A formação da Monarquia Nacional Espanhola aconteceu a partir de 1469, com o casamento de Fernando II de Aragão e Isabel de Castela. Através dessa união dinástica, FORAM UNIDOS TRÊS DOS QUATRO REINOS DA PENÍNSULA IBÉRICA (REGIÃO ONDE SE ENCONTRA A ESPANHA): CASTELA, ARAGÃO E LEÃO.
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  • 33. NA ATUALIDADE A Europa tem uma única monarquia absoluta (o Vaticano), sendo as restantes que ainda existem no mundo a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos (é uma federação de monarquias absolutas), o Brunei, o Eswatini (antiga Suazilândia) e Omã. Atualmente, 44 países podem ser considerados monarquias, sejam elas parlamentaristas — como o Reino Unido e o Japão— ou absolutistas, como a Arábia Saudita, onde o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, detém o poder absoluto.