REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 22 - Número 2 - 2º Semestre 2022

1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 22 - Número 2 - 2º Semestre 2022
CARACTERÍSTICAS FENOLÓGICAS DA CEBOLA ROXA CULTIVADAS EM VASOS
COM ADIÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA
Dayane dos Santos Silva¹; Flávia da Silva Lima²; Karllisson Victor Baarbosa³; Micaelle Glícia dos Santos Silva4
;
Wesley de Oliveira Galdino5
; Rubens Pessoa de Barros6
RESUMO
A cebola (Allium cepa L.), dentre as espécies olerícolas cultivadas do gênero Allium, é a mais importante do
ponto de vista em volume de consumo e de valor econômico, é uma planta herbácea com cerca de 60 cm de
altura que apresenta folhas grandes dispostas. O objetivo dessa pesquisa foi acompanhar o desenvolvimento
fenológico da cebola roxa (Allium cepa L.) a partir da germinação em diferentes doses de esterco de cama de
aviário cultivada em vasos. A pesquisa experimental foi realizada na Universidade Estadual de Alagoas,
Campus I, durante o período de agosto de 2021 a janeiro de 2022. A semeadura das sementes foi realizada em
bandeja de isopor (poliestireno) entre um único substrato de casca de arroz carbonizado. Após 30 dias da 1ª
germinação, as plântulas foram transplantadas para os vasos utilizando o delineamento experimental
inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições, solo sem esterco (t1), solo com 200g de
esterco de cama de aviário (t2), solo com 300g de esterco de cama de aviário (t3) e (t4), solo com 450g de
esterco de cama de aviário. O registro dos dados foi feito semanalmente em planilhas do Excel e analisados
através do programa AgroEstat. Houve uma diferença significativa entre os tratamentos em relação ao
desenvolvimento da planta. O tratamento que apresentou o melhor resultado nas variáveis da cebola roxa
(Allium cepa L.) foi o de 200g de esterco aviário (t2). A cama de aviário se revelou como viável para o cultivo
de olerícolas.
Palavras-chaves: Fenologia, Adubo orgânico, Allium cepa L.
PHENOLOGICAL CHARACTERISTICS OF RED ONION GROWN IN POTS WITH THE
ADDITION OF ORGANIC MATTER
ABSTRACT
The onion (Allium cepa L.), among the cultivated vegetable species of the genus Allium, is the most important
in terms of consumption volume and economic value, it is a herbaceous plant with about 60 cm in height that
has large leaves. willing. The objective of this research was to follow the phenological development of red
onion (Allium cepa) from germination in different doses of manure from poultry litter grown in pots. The
experimental research was carried out at the State University of Alagoas, Campus I, during the period from
August 2021 to January 2022. The sowing of the seeds was carried out in a polystyrene (polystyrene) tray
between a single substrate of carbonized rice husk. After 30 days of the 1st germination, the seedlings were
transplanted into the pots using a completely randomized design, with four treatments and five replications,
namely, soil without manure (t1), soil with 200g of manure from poultry litter (t2), soil with 300g of poultry
manure (t3) and soil with 450g of poultry manure (t4). There was a significant difference between treatments
in relation to plant development. The treatment that presented the best result in the variables of red onion
(Allium cepa L.) was 200g of poultry manure (t2). The poultry litter proved to be viable for the cultivation of
vegetable crops.
Keywords: Phenology, organic fertilizer, Allium cepa L.
96

2. INTRODUÇÃO
A cebola (Allium cepa L.) é uma planta
herbácea com cerca de 60 cm de altura que
apresenta folhas grandes dispostas
alternadamente em duas fileiras, podendo ser
cerosas ou não. O caule verdadeiro está
localizado abaixo da superfície do solo, sendo
este um disco compacto com formato cônico,
situado na base inferior do bulbo de onde partem
as raízes (Filgueira, 2008). A cebola (Allium cepa
L.), dentre as espécies olerícolas cultivadas do
gênero Allium, é a mais importante do ponto de
vista em volume de consumo e de valor
econômico (SOUZA; RESENDE, 2002).
A cebola (Allium cepa L.) é da família
Aliaceae, rica em vitamina B1, B2 e C, bastante
apreciada no consumo in natura e como
condimentos ou temperos (DEMARTELAERE,
2020). No Brasil, é geradora de empregos e renda
na agricultura, a cultura da cebola é uma
atividade de elevada importância
socioeconômica (GRANGEIRO et al., 2008).
De acordo com Brewster (2008), é
provável que a cebola tenha sido domesticada
inicialmente nas regiões montanhosas da Ásia
Central que inclui Turcomenistão, Uzbequistão,
Tajiquistão, norte do Irã, Afeganistão. Enquanto
no Brasil, o marco inicial da cultura da cebola é
atribuído aos imigrantes açorianos que
colonizaram a região de Rio Grande (RS), no
século 18.
Segundo o IBGE (2021), o Estado de
Santa Catarina é o maior produtor de cebola
(Allium cepa L.) do país, o cultivo de cebola teve
início na década de 1930, e na sequência foi
introduzida no Estado de São Paulo. No Nordeste
do país, a cebola começou a ser cultivada no final
da década de 1940, no Vale do São Francisco
(BARBIERI; MEDEIROS, 2007).
A grande demanda por produtos
saudáveis vem atraindo cada vez mais a
preferência pelos produtos orgânicos, por isso a
agricultura orgânica vem se destacando com
grande frequência neste segmento (SILVA et
al., 2006). Conforme Trani et al. (2014) o adubo
orgânico tem importante função na manutenção
e na melhoria das propriedades físicas e
biológicas do solo, que está totalmente ligado à
nutrição das plantas que é fundamental em
qualquer sistema de produção agrícola para que
forneçam produtos de boa qualidade.
A adubação orgânica utiliza resíduos cujo
descarte causaria impactos ambientais. Outro
ponto forte desse tipo de adubação é o seu
tempo de duração. O processo de absorção dos
nutrientes orgânicos envolve decomposição e
mineralização. Assim, a adubação orgânica é
uma fonte de nutrientes lenta e duradoura. A
adição de matéria orgânica melhora,
consideravelmente, as características físicas e
biológicas do solo (RIBEIRO, 2021). Com
conhecimentos adequados sobre todos os
aspectos do solo, cultura vegetal escolhida,
características nutricionais do material utilizado
como base da cama aviária, pode-se garantir
renda ao produtor e equilíbrio nos custos dos
produtores de vegetais com este coproduto
natural (SILVA et al., 2022).
A principal fonte de nitrogênio no Brasil
é a ureia, caracterizada como fertilizante sólido
granulado com concentração por volta de 44 e
46% de nitrogênio na forma amídica. Além da
elevada concentração de N, podendo citar
menor custo com fabricação, transporte,
armazenagem, aplicação, alta solubilidade,
baixa corrosividade e facilidade de mistura com
outras fontes (MARTINS, 2013), mas também
é sujeita a perdas por volatilização de amônia
quando aplicada sem incorporação ou baixos
níveis de umidade no solo (CAIXETA, 2021).
Partindo dessa premissa, o objetivo dessa
pesquisa foi acompanhar o desenvolvimento
fenológico da cebola roxa (Allium cepa L.) a
partir da germinação, em diferentes doses de
esterco de cama de aviário cultivada em vasos.
MATERIAL E METODOS
Local da pesquisa
A pesquisa experimental foi realizada em
casa de vegetação do tipo casa de vegetação
(Figura 1) na Universidade Estadual de Alagoas,
Campus I, durante o período de agosto de 2021 a
janeiro de 2022, na latitude 09° 45’ 09’’ S,
longitude 36° 39’ 40’’ W, altitude 264 m. O
clima da região é do tipo As’, determinando o
clima tropical e quente segundo a classificação
de Köppen Geiger (1928). Conforme Galdino

3. (2022), a cidade de Arapiraca está localizada na
região do Agreste do Estado de Alagoas e possui
clima edáfico com temperatura média de 28°C e
precipitação média anual de 550 mm.
Figura 1: Estufa do tipo casa de vegetação.
Fonte: Autores (2021).
Os estudos norteadores da parte
experimental foram adaptados de Silva et al.
(2022) e Barbosa et al. (2021), enquanto a
organização de dados para realização de estudos
estatísticos foi realizada conforme os estudos de
Pereira et al. (2018) e Estrela (2018).
Procedimentos metodológicos
As sementes utilizadas para a semeadura
foram da marca Feltrin Sementes®, adquiridas
em loja comercial, a semeadura da mesma foi
realizada em bandeja de isopor (poliestireno)
em 45 células, foram distribuídas 3 sementes
em cada totalizando 135, entre um único
substrato de casca de arroz carbonizado
Figura 2: Primeiras germinações.
Fonte: Silva (2021).
Após 30 dias da 1ª germinação, as
plântulas foram transplantadas para os vasos
utilizando o delineamento experimental
inteiramente casualizado, com quatro
tratamentos e cinco repetições, sendo eles, solo
sem esterco (t1), solo com 200g de esterco de
cama de aviário (t2), solo com 300g de esterco de
cama de aviário (t3) e solo com 450g de esterco
de cama de aviário (t4), totalizando 20 vasos com
altura em média de 18cm.
Durante a condução do experimento
foram feitas irrigações diariamente, com um
volume médio de 250 ml de água por unidade
experimental. Após 56 dias do transplante das
plântulas, foi acrescentado ureia, um fertilizante
rico em Nitrogênio que é importante para o
processo de crescimento das plantas (REETZ,
2017), da marca Vitaplan® adquirido em loja
comercial, a ureia foi aplicada nos tratamentos de
cada repetição para o melhoramento da
fertilidade solo, em 5g/L para as unidades
experimentais do t2, 10g/L para o t3 e 15g/L para
o t4, sendo 1 litro para cada unidade
experimental. (Figura 3).
Figura 3: Durante o desevolvimento.
Fonte: Silva (2021).
As variáveis avaliadas na pré-
colheita foram: altura da planta (AP),
diâmetro do pseudocaule (DPC) e o
número de folhas (NF). Para determinar a
altura da planta (AP) em cm foi utilizada
uma fita métrica e para o diâmetro do
pseudocaule (DPC) em mm um paquímetro
(Figura 4).

4. Figura 4 (A, B): A - Altura da planta; B –
Diâmetro do pseudocaule.
Fonte: Silva (2021).
A colheita foi realizada 136 dias após a
primeira germinação e 97 dias após o
transplante, antes do tombamento das plantas.
Análise dos dados
O registro dos dados foi feito
semanalmente, sendo tabelados em planilhas
do Excel e analisados através do programa
AgroEstat (MALDONADO, 2021) para
verificar a ANOVA - análise de variância e a
comparação de médias através do teste de
Tukey a 5% de probabilidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No experimento a utilização de adubo
orgânico e da ureia influenciou
significativamente as variáveis relacionadas ao
crescimento e desenvolvimento da planta na
cultura da cebola roxa (Allium cepa L.). De
acordo com Finatto et al. (2013), a aplicação de
adubos orgânicos e de fertilizantes simples aos
solos proporciona melhoria das suas
propriedades físicas, químicas e biológicas, para
manter o solo fértil e possibilitar que as culturas
alcancem a máxima produtividade.
Na Tabela 1 encontra-se o resumo da
análise das variáveis estudadas, através do teste
**F a 1% de probabilidade, todas as variáveis
foram significativas. Duarte et al. (2014) em
estudo com teste da cebola (Allium cepa L.)
exposta diretamente em leito de rios urbanos,
mostra que o comprimento das raízes também foi
significativo a 1% de probabilidade quando
analisada (T=20,82** à 5% de probabilidade),
assim como o tamanho da raiz cultivado no solo
também foi significativo com 3,3695** à 1% de
probabilidade.
É possível observar que o diâmetro do
bulbo se apresentou significativo a 1% de
probabilidade, igualmente no estudo feito por
Massaranduba (2020), com doses de nitrogênio o
efeito foi significativo a 1 % de probabilidade,
para a massa média de bulbos comerciais.
Tabela 1: Resumo da ANOVA (análise de variância) das
variáveis nos tratamentos.
Causas de variação F P CV%
Altura da planta 37,531** 0,0001 14,265
Diâmetro do
pseudocaule
20,126** 0,0001 41,987
Número de folhas 26,883** 0,0001 4,9384
Massa fresca 5,6415** 0,0078 25,017
Diâmetro do bulbo 5,4109** 0,0092 45,069
Tamanho da raiz 3,3695** 0,0447 26,186
Tamanho total 31,955** 0,0001 6,3309
F – Teste a 5% de probabilidade e ** - significativo a 1%
de probabilidade; (P) probabilidade de efeito; CV –
coeficiente de variância. Fonte: Autores (2022).
Em relação ao número de folhas
avaliadas na pré-colheita (Tabela 2), pela média
de Tukey, o tratamento que possuiu melhor
desenvolvimento foi com adição de 200g de
esterco de aviário, média que apresenta uma
diferença significativa de acordo com o teste de
Tukey 5%. 20
As variáveis de altura da planta e do
diâmetro do pseudocaule também obteve
resultados significativos no solo com adição de
200g de esterco de aviário. Já Ferreira e Silva
(2018) trabalhou com doses de fósforo e
verificou efeitos significativos com adição de
450 kg ha-1 P2O5 no solo para a variável de
altura da planta.

5. Tabela 2: Comparação de médias através do teste Tukey
a nível de 5% de probabilidade dos tratamentos das
variáveis da cebola roxa (Allium cepa L.) no pré-colheita.
Médias seguidas por letras diferentes em mais de uma
coluna apresentam uma diferença significante de acordo
com o teste de Tukey 5%. AP – Altura da planta; DPC –
Diâmetro do pseudocaule; NF – Número de folhas. Fonte:
Autores (2022).
De acordo com as médias obtidas através
do teste de Turkey a 5% de probabilidade, foi
possível observar que o tratamento que possuía
450g de esterco de aviário junto ao solo (t4) não
apresentou uma diferença significativa entre as
variáveis, teve um menor desenvolvimento na
pré-colheita e na pós-colheita (Tabela 2 e 3). Nos
estudos de Costa et al. (2019) o uso de cama de
aviário, na dose mais elevada, promoveu as
maiores produtividades de grãos de soja durante
todo o período de avaliação, portanto, o uso de
adubo orgânico se mostrou alternativo ao uso do
fertilizante químico nessa cultura. Enquanto na
cultura da cebola roxa (Aliium cepa) as doses
devem ser controladas de acordo com a
necessidade do solo. Dessa forma, a adubação
feita de maneira correta torna-se uma alternativa
mais segura e acessível para produtores e
consumidores (SANTOS et al., 2010).
Na pós-colheita (Tabela 3) os tratamentos
que possuíram o melhor desenvolvimento do
bulbo da cebola roxa (Allium cepa) foi o solo
com 200g de cama de aviário (t2) e o solo com
300g de cama de aviário (t3), com 38 mm de
diâmetro antes do tombamento da planta, que
comparado com o estudo de Albuquerque et al.
(2013) obteve 65,69 mm após o tombamento e
com o de Silva et al. (1991) que relatam que o
diâmetro transversal do bulbo é em média de 40
a 80 mm para o consumo. A cebola se desenvolve
melhor em solos de textura média e com teores
adequados de matéria orgânica. Estes devem ser
livres de impedimentos físicos (camadas
compactadas, adensadas e encrostamentos) e
serem de boa drenagem para que favoreçam o
bom desenvolvimento das raízes e dos bulbos
(COSTA; RESENDE, 2007).
Tabela 3:Comparação de médias através do teste Tukey
a nível de 5% de probabilidade dos tratamentos das
variáveis da cebola roxa (Allium cepa L.) da pós-colheita.
Médias seguidas por letras diferentes em mais de uma
coluna apresentam uma diferença significante de acordo
com o teste de Tukey 5%. MF – Massa fresca; DB –
Diâmetro do bulbo; TR – Tamanho da raiz; TT –
Tamanho total. Fonte: Autores (2022).
As cebolas foram colhidas antes do
tombamento e apresentaram um diâmetro menor
que o ideal para consumo, em estudo feito por
Becker et al. (2021), as cebolas são colhidas
frescas conforme a demanda dos consumidores,
também são retiradas uma parte da produção,
preferencialmente as que não atingem um
tamanho padrão, com a finalidade de fazer
conservas.
CONCLUSÕES
Houve diferença significativa entre os
tratamentos em relação ao desenvolvimento da
planta. O tratamento que apresentou o melhor
resultado nas variáveis da cebola roxa (Allium
cepa) foi o de 200g de esterco aviário (t2).
Dessa forma, sendo a dosagem mais
indicada para o cultivo da cebola roxa (Allium
cepa) em vasos ou adaptada para canteiros, que
levaria a uma redução de custos na produção em
campo.
Infere-se que a adubação de olerícolas por
cama de aviário, pode ser indicada para as
diversas culturas, pois promove uma melhora na
fertilidade do solo.
Tratamentos AP DPC NF
Solo sem esterco 47,180b 0,6800a 6,1400b
Solo+ 200g de
cama de aviário
53,560ab 0,8800a 7,9000a
Solo+300g de cama
de aviário
53,560ab 0,8400a 7,2800ab
Solo+450g de cama
de aviário
29,320c 0,3200b 3,6600c
Tratament
os
MF DB TR TT
Solo sem
esterco
55,000a
b
2,6600a
b
9,0000a 60,600
b
Solo+ 200g
de cama de
aviário
83,000a 3,0200a 7,8000a 67,400
b
Solo+300g
de cama de
aviário
79,000a 3,1800a 7,0000a
b
86,800
a
Solo+450g
de cama de
aviário
43,050b 1,5000b 4,6000b 34,200
c

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Ambientais, v.12, n.11, p.1-10, 2021. DOI:
http://doi.org/10.6008/CBPC2179-
6858.2021.011.0001
TRANI, P. E.; PURQUÉRIO, L. F.;
FIGUEIREDO, G. J. B.; TIVELLI, S. W.;
BLAT, S. F. Calagem e adubação da alface,
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8. http://www.iac.agricultura.sp.gov.br/imagem_in
formacoestecnologicas/97.pdf>. Acesso em: 15
nov 2021.
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1- Dayane dos Santos Silva;
Endereço institucional: Universidade Estadual de
Alagoas, Brasil.
Email do autor para correspondência:
dayane.silva2@alunos.uneal.edu.br
2- Flávia da Silva Lima;
Universidade Estadual de Alagoas, Brasil
Email: flavialima@alunos.uneal.edu.br
3- Karllisson Victor Barbosa;
Universidade Estadual de Alagoas, Brasil
Email: karllisson@alunos.uneal.edu.br
4- Micaelle Glícia dos Santos Silva;
Universidade Estadual de Alagoas, Brasil
Email: micaelle@alunos.uneal.edu.br
5- Wesley de Oliveira Galdino;
Universidade Estadual de Alagoas, Brasil
Email: wesleygaldino@alunos.uneal.edu.br
6- Rubens Pessoa de Barros.
Universidade Estadual de Alagoas, Brasil
Email: pessoa.rubens@gmail.com
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