Este documento discute os direitos sociais no Brasil e critica a segurança pública por cometer atentados contra a população pobre, preta e periférica. Ele argumenta que investimentos maciços nos direitos sociais como educação, saúde e moradia, em vez de segurança pública, poderiam reduzir a necessidade dos pobres arriscarem suas vidas para sobreviver.
2. CONTRA O
GENOCÍDIO DA
JUVENTUDE,
PRETA, POBRE E
PERIFÉRICA
SEGURANÇA DA EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS
SOCIAIS.
3. Art. 6º São direitos sociais:
1 a educação,
2 a saúde,
3 a alimentação,
4 o trabalho,
5 a moradia,
6 o lazer (CULTURA),
7 a segurança,
8 a previdência social,
9 a proteção à maternidade
10 e à infância,
11 assistência aos desamparados,
4. Eu percebo no cotidiano as ações da segurança
pública brasileira, ela somente vem realizando
atentados a vida e a liberdade da população pobre,
preta e periférica. O povo que não é considerados
consumidores e nem massa de reserva do trabalho,
por não poderem comprar seus direitos,
mesmo participando na formação do PIB (produto
interno bruto) pelos impostos transferidos pelos
empresários na mercadoria.
5. Mas uns tais esquerda que se dizem cientistas por classes
médias trazem para o debate politico a solução da
desmilitarização de uma certa instituição do estado, a solução
extremamente simplista porque eles não conseguem imaginar
uma sociedade sem uma estrutura de policia, não desejam
despregarem se dos valores da propriedade. O que isso
resulta politicamente? A garantia do pleito em eleições de
capitães do mato, os que propagam serem os defensores dos
homens de bens (bem); a manutenção da implantação do
estado militar carcerário, o que tem o governador de São Paulo
como engenheiro.
6. Quando havia o conflito da existência do estado
militar civil das décadas de 60, 70 e 80, esses tais
cientistas políticos brigavam contra a tortura de
seus iguais, após 85 calaram-se, porque mantem
as tais torturas desde de lá, desse passado
histórico, que hoje vitaminiza as crianças,
adolescentes, jovens, adultos e idosos pretos,
pobres e periféricos.
7. Temos mais de vinte anos a estratégia do PSDB e outros
partidos de garantir as eleições através da propagação do
medo, onde o pobre é inimigo número um da propriedade;
também as ideias do neoliberalismo que entrou nas
entranhas do estado junto com os mídias defensores dessa
ideia; além da voraz fome de lucro do PIB pela a industria
bélica.
8. Lógico que a gota de sangue midiático para esses
capitães do mato virarem heróis foi o longa-metragem
que havia o tal capitão Nascimento. Então diversos
agentes do estado procuram trazer para a realidade o
personagem das torturas nas caladas de delegacias
entre outros lugares, onde tem sacos para sufocar,
entre outras barbáries que são produzidas no
cotidiano periférico.
9. Então são mais de três décadas que não há
ação alguma contra a corrupção nas ruas
realizadas pelos agentes do estado , além de
homicídios que não são mais velados por
defensores dessa estrutura de segurança que
nunca será humanizada, o principio é defender
a propriedade e enriquecer se com ela. Temos
hoje programas de televisão tipo policia 24
horas, entre outras 'fitas' para legitima los.
10. Agora o desafio será pensar um país sem a tal
segurança pública, porque qualquer que seja
seu exemplo sempre terá que ter um inimigo,
tanto que EUA são latinos, muçulmanos, pretos
e aqui pobres, jovens, pretos e periféricos.
11. Uma das soluções seria o investimento maciço do PIB
nos direitos sociais: educação, saúde, alimentação,
trabalho, moradia, lazer (cultura), previdência social,
proteção à maternidade e à infância, assistência aos
desamparados. Menos o de segurança, porque se
houvesse a distribuição de renda dessas fortunas que o
estado faz no dia a dia, os pobres não arriscariam
suas vidas e de seus familiares para obterem dinheiro
para sobreviver.