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Infraero e
aviacão civil2015-2017
Sistema Hórus
sac/usfc
9
O Hórus é um sistema da Secretaria Nacional de Aviação
Civil que apresenta informações, em um formato ágil e
interativo, sobre a aviação civil brasileira. Estão disponíveis
dados de infraestrutura, operação e desempenho de mais
de 300 aeródromos brasileiros.
Acesse: transportes.gov.br/horus
OS AEROPORTOS DO BRASIL ESTÃO AQUI
Movimentação
Exibe informações de desempenho do setor
aeroportuário, ranking de aeródromos, evolução
da movimentação e comparativo da movimentação
a partir de dados estatísticos da ANAC. Essas
informações são organizadas por passageiros, por
aeronaves, por carga aérea e por mala postal, em
agrupamentos de períodos mensal, trimestral,
semestral e anual.
HOTRAN
Por meio de gráficos, indicadores e infográficos
dispostos em um mapa, fornece informações sobre
voos autorizados vigentes domésticos e internacio-
nais. É possível acessar as rotas semanais, consul-
tar informações de participação semanal por tipo
de rota dos aeródromos e também a quantidade
de rotas semanais e os totais de aeródromos.
Desempenho Operacional
Traz os resultados da Pesquisa
Permanente de Satisfação do
Passageiro por meio de gráficos e
infográficos organizados de forma
sistemática e dinâmica, os quais
podem ser agrupados sob determi-
nados filtros.
Mapa
É possível visualizar os aeródromos
com diferentes classificações,
navegar, realizar medição de distân-
cia e de áreas e acessar informações
como localização e características
operacionais, entre outras.
Os dados estão organizados em 5 seções:
Aeródromos
Apresenta os dados de cada
aeródromo, como informações
cadastrais, indicadores de operação,
infraestrutura, localização, gráficos e
infográficos de movimentação.
Sistema Hórus
flyer de divulgação
7
1 PESQUISA PARA
DIMENSIONAMENTO DA MATRIZ O/D
Em 2014 foi celebrado um Acordo de Cooperação Técnica entre a
Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República – SAC/PR e a
Empresa de Planejamento e Logística S.A. – EPL cujo objeto foi a
conjunção de esforços, conhecimentos, dados e apoio técnico
necessários à realização de pesquisa de dimensionamento e
caracterização da matriz origem e destino – matriz o/d do transporte
aéreo do Brasil.
A pesquisa, que mobilizou mais de 250 pesquisadores, foi realizada em
65 aeroportos brasileiros, que segundo dados da Agência Nacional de
Aviação Civil – Anac, representaram 97,9% de toda a movimentação de
passageiros de transporte aéreo no Brasil no ano de 2014.
Para obter uma amostra representativa de toda a população em todas
as épocas do ano o projeto foi dividido em quatro etapas. Isso porque,
como se sabe, o passageiro do transporte aéreo é sazonal. Isso
significa que temos diversos tipos de passageiros ao longo do ano e é
necessário compreender as necessidades e anseios de cada um destes.
Como exemplo, observemos os meses de dezembro e janeiro. Nesse
período espera-se um número maior de pessoas viajando a lazer,
durante seus períodos de férias, portanto, os destinos turísticos,
certamente serão mais procurados. Já no mês de março, período pós
carnaval, as viagens de negócios são mais frequentes, o que faz com
que os destinos de negócios sejam mais procurados nesta época.
Logo, foram entrevistados os passageiros durante diferentes períodos
para obter uma amostra representativa de toda a população brasileira
em todas as épocas do ano, resultando em um retrato mais fiel do
“Brasil que voa”.
Foram pesquisados os aeroportos durante os seguintes períodos:
PERÍODO DE FÉRIAS: Janeiro e Fevereiro (18/01/2014 à 21/02/2014);
PERÍODO DE NEGÓCIOS: Março e Abril (18/03/2014 à 16/04/2014);
MÊS TÍPICO 1º SEMESTRE: Maio (05/05/2014 à 03/06/2014), e;
MÊS TÍPICO 2º SEMESTRE: Agosto (04/08/2014 à 02/09/2014).
Outro ponto importante e que merece destaque é que as entrevistas
foram realizadas simultaneamente nos 65 aeroportos durante as
quatro etapas de pesquisa e descartaram-se os passageiros que
8
estivessem em conexão, pois os mesmos poderiam já ter sido
entrevistados nos aeroportos em que embarcaram.
Foram mais de 70 perguntas para cada entrevistado e uma amostra
válida de 121.940 entrevistas.
Sobre a expansão dos dados menciona-se que o desafio consistiu em
expandir o resultado das entrevistas de tal forma que se pudesse
conhecer o universo dos passageiros transportados. Assim,
considerou-se que a opinião de cada entrevistado, aliada a quantidade
de formulários coletados em um aeroporto em uma determinada
etapa de pesquisa, corresponderia à opinião de um conjunto de
passageiros efetivamente transportados. Para tanto, além das
informações já citadas, utilizou-se também a quantidade de
embarques no aeroporto durante a etapa pesquisada, segundo a
expressão abaixo:
Onde:
Fatorexpansão: Fator utilizado para expandir a opinião do usuário;
Citaçõesi: Citações da variável por etapa de pesquisa;
Qtd Formuláriosi: Quantidade de entrevistas realizadas por etapa de
pesquisa;
Embarquesi: Quantidade de embarques, descontadas as conexões,
fornecidas pela Anac, por etapa de pesquisa.
Para anualizar essa movimentação de passageiros considerou-se um
fator de multiplicação para cada aeroporto, uma vez que a pesquisa foi
realizada ao longo de cinco meses do ano de 2014. Esse fator foi
calculado com base na série histórica de dados de movimentação de
passageiros dos 65 aeroportos, verificando qual a representatividade
desses cinco meses na movimentação anual de passageiros.
Matriz Origem Destino
publicação
8
estivessem em conexão, pois os mesmos poderiam já ter sido
entrevistados nos aeroportos em que embarcaram.
Foram mais de 70 perguntas para cada entrevistado e uma amostra
válida de 121.940 entrevistas.
Sobre a expansão dos dados menciona-se que o desafio consistiu em
expandir o resultado das entrevistas de tal forma que se pudesse
conhecer o universo dos passageiros transportados. Assim,
considerou-se que a opinião de cada entrevistado, aliada a quantidade
de formulários coletados em um aeroporto em uma determinada
etapa de pesquisa, corresponderia à opinião de um conjunto de
passageiros efetivamente transportados. Para tanto, além das
informações já citadas, utilizou-se também a quantidade de
embarques no aeroporto durante a etapa pesquisada, segundo a
expressão abaixo:
Onde:
Fatorexpansão: Fator utilizado para expandir a opinião do usuário;
Citaçõesi: Citações da variável por etapa de pesquisa;
Qtd Formuláriosi: Quantidade de entrevistas realizadas por etapa de
pesquisa;
Embarquesi: Quantidade de embarques, descontadas as conexões,
fornecidas pela Anac, por etapa de pesquisa.
Para anualizar essa movimentação de passageiros considerou-se um
fator de multiplicação para cada aeroporto, uma vez que a pesquisa foi
realizada ao longo de cinco meses do ano de 2014. Esse fator foi
calculado com base na série histórica de dados de movimentação de
passageiros dos 65 aeroportos, verificando qual a representatividade
desses cinco meses na movimentação anual de passageiros.
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ANO BASE 2015Plano de Ação para a Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Aviação Civil Brasileira
Introdução
inTRodUção
A mudança do clima é um tema que requer o
envolvimento de toda a sociedade e em espe-
cial dos governos nacionais que devem ado-
tar soluções compartilhadas e urgentes para
evitar o aquecimento do planeta em níveis
críticos e irreversíveis para a humanidade. O
governo brasileiro participa ativamente das
negociações internacionais sobre o tema na
Convenção Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima -UNFCCC. Na última reu-
nião da Conferência das Partes (COP21) da
UNFCCC, realizada em Paris, em dezembro de
2015, o Brasil apresentou documento (INDC)1
com compromissos ambiciosos de mitiga-
ção. O INDC brasileiro destaca que o país já
diminuiu as suas emissões em mais de 41%
em 2012, quando comparado a 2005. O docu-
mento aponta ainda que o Brasil possuiu um
dos maiores e mais bem sucedidos programas
de biocombustível, incluindo a cogeração de
energia elétrica a partir de biomassa. A matriz
energética brasileira é composta por 40% de
energia renovável e, se considerarmos apenas
a geração de energia elétrica, esse valor chega
a 75% de energia renovável. A pretensão bra-
sileira apresentada no documento (INDC) é de
reduzir as emissões de gases de efeito estufa
em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025; e
43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030. Esse
compromisso refere-se a toda a economia na-
cional.
Em relação à aviação, apesar de não haver
meta setorial específica, diversas ações estão
em curso para redução das emissões do setor,
tanto no mercado doméstico quanto no inter-
nacional. A aviação civil internacional contri-
bui com cerca de 2% das emissões antrópicas
totais de gases de efeito estufa no planeta.
A OACI2
, durante a 37ª Assembleia, realizada
em outubro de 2010, aprovou a Resolução
A37-19 que endossa um leque de medidas
para lidar com a contribuição da aviação ci-
vil internacional para a mudança do clima. A
adoção destas medidas foi reforçada em 2013
por ocasião da 38º Assembleia da OACI (Res.
A38-18). Dentre as medidas contidas no texto
das Resoluções da Assembleia destacam-se as
recomendações aos países membros da OACI
para que submetam, de forma voluntária, seus
respectivos Planos de Ação e o compromisso
voluntário de se buscar uma melhoria de 2%
1
“Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada” ou “Intended Nationally Determined Contribution – INDC”.
2
O Protocolo de Quioto, em seu artigo 2.2, confere a responsabilidade de redução das emissões do transporte aéreo internacional à
Organização de Aviação Civil Internacional.
26 A intensidade de emissões e a eficiência energética
ANO BASE 2015 Plano de Ação para a Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Aviação Civil Brasileira
Esta seção apresenta os resultados dos in-
dicadores utilizados para acompanhamento
da evolução do setor, em termos de emissão
por passageiro transportado (Intensidade de
Emissões) e melhoria no consumo de combus-
tível (Eficiência Energética).
O Anuário Estatístico da Aviação Civil Brasi-
leira, elaborado pela ANAC, tem informações
disponíveis sobre RPK7
(Revenue Passenger
Kilometer) e RTK8
(Revenue Tonne Kilometer)
para as companhias aéreas brasileiras e es-
trangeiras. As tabelas 2 e 3 apresentam, res-
pectivamente: a evolução do RPK e do RTK
das empresas aéreas brasileiras e a evolução
do RPK e do RTK para todas as empresas in-
ternacionais operando a partir do Brasil. Na
tabela 2, que representa as empresas brasilei-
ras operando no segmento internacional, os
dados estão divididos em operações domés-
ticas e operações internacionais.
7
Representa, em linhas gerais, a demanda por transporte aéreo de passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em
cada etapa remunerada de voo, a quantidade de passageiros pagos transportados pela quantidade de quilômetros voados
(1 passageiro-quilômetro é o mesmo que 1 passageiro que voou 1 quilômetro). (Anuário Estatístico da ANAC, 2014)
8
Representa, em linhas gerais, a demanda por transporte aéreo em termos de capacidade de toneladas, incluindo as tone-
ladas para passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa remunerada de voo, o peso pagante trans-
portado pela distância da etapa. No Brasil adota-se a média de 75 quilos para cada passageiro transportado, já incluída a
bagagem de mão. A unidade de medida é tonelada-quilômetro, que representa 1 tonelada transportada por 1 quilômetro.
(Anuário Estatístico da ANAC, 2014)
Tabela 2: Quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK) e de toneladas-qui-
lômetros pagas transportadas por empresas brasileiras nos mercados doméstico e internacional –
2005-2015 (em milhões)
RPK (x106
) RTK (x106
)
Ano Internacional Doméstica Internacional Doméstica
2005 22.730 35.561 3.230 3.709
2006 16.057 40.556 2.314 4.280
2007 14.353 45.911 2.037 4.625
2008 18.933 49.563 2.222 4.931
2009 19.293 56.731 2.144 5.599
2010 23.485 70.238 2.709 6.989
2011 26.045 81.452 3.364 8.016
2012 26.193 87.005 3.371 8.428
2013 27.478 88.226 3.758 8.482
2014 29.142 93.332 3.919 8.911
2015 33.153 94.380 4.257 8.885
Fonte: ANAC
27A intensidade de emissões e a eficiência energética
ANO BASE 2015Plano de Ação para a Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Aviação Civil Brasileira
Para realizar a divisão entre os estágios nacio-
nais e internacionais e segregar as operações
entre os transportadores locais e estrangeiros
são necessários os dados de controle de trafe-
go aéreo. A base de dados com movimentos
de torre disponível se inicia em 2005. Desta
forma, os cálculos de eficiência energética e de
intensidade de emissões se iniciam em 2005
para as companhias aéreas brasileiras, segre-
gando as operações em domésticas e interna-
cionais.
Fonte: ANAC
Tabela 3: Quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK) e toneladas-quilôme-
tros pagas transportadas (RTK) por empresas brasileiras e estrangeiras em voos internacionais com
origem no Brasil – 2000-2015 (em milhões).
Para o cálculo dos indicadores de Intensidade
de Emissões e Eficiência Energética, além dos
RPKS e RTKs listados nas Tabelas 2 e 3, serão
Ano RTK (x106
) RPK (x106
)
2000 7.331 51.334
2001 6.597 47.864
2002 6.640 45.889
2003 6.960 49.313
2004 4.756 55.898
2005 8.354 62.264
2006 8.242 62.138
2007 8.779 67.757
2008 9.514 77.522
2009 8.894 75.385
2010 11.821 89.913
2011 13.638 102.586
2012 14.139 109.925
2013 14.698 114.180
2014 16.468 130.529
2015 16.386 130.644
utilizados os dados de emissão de CO2
e con-
sumo de combustível, apresentados na seção
anterior.
Palno de ação para redução de
gases de efeito estufa
publicação anual
Estudo RA’s
estudo, apresentações
13
$
Paineis de indicadores
Microsoft Power BI + SQL
Nav Brasil
apresentação
15
Setor Aeroportuário
apresentação institucional
RECEITAS OPERACIONAIS
DESPESAS OPERACIONAIS
RESULTADO ANTES DE OBU
META COMERCIAL
DESPESAS COM PESSOAL
VARIAÇÕES RELEVANTES
RELATÓRIO FINANCEIRO DA INFRAERO • JANEIRO DE 2017 RELATÓRIO FINANCEIRO DA INFRAERO • JANEIRO DE 2017
273,50Mi
2,08%43,60% 119,26Mi
COMERCIAL
56,40%
AEROPORTUÁRIA
115,90Mi
114,77Mi
META PARA O PERIODO
REALIZADO NO PERÍODO
NO MÊS DE JANEIRO ACUM. ATÉ JANEIRO
-1,01%-1,16Mi -1,01%-1,16Mi
-4,01%
-23,14Mi
35,10%
231,07Mi
2,16%
158,42Mi
-5,28%
154,27Mi
11,19%
323,82Mi
DESPESAS TOTAIS 12,80%
68,5% 158,42Mi
PESSOAL -5,28%
300,67Mi
RECEITAS TOTAIS 11,39%
31,4% 72,64Mi
DEMAIS 23,30%
75,9% 120,20Mi
SALÁRIOS +
ENCARGOS
TODAS AS VARIAÇÕES ESTÃO CORRIGIDAS PELO IPCA DO PERÍODO
-8,26%
24,1% 38,22Mi
BENEFÍCIOS +
CAPACITAÇÃO
5,47%
VARIAÇÃODIFERENÇA
RNAVEGAÇÃO AÉREA
0,78Mi DMAT. DE CONSUMO 40,79%
-100,0%-46,38Mi
REMBARQUE DOM. 38,02Mi 42,19%
ARMAZENAGEM E CAP. 8,48Mi 49,80%
53,58Mi
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DESP.
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14,36Mi DSERV. DE TERCEIROS 34,71%
R
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DEMAIS 23,30%
TODAS AS VARIAÇÕES ESTÃO CORRIGIDAS PELO IPCA DO PERÍODO
NTOS
O DE CAIXA
NDICADORES FINANCEIROS
NFRAERO • JANEIRO DE 2017
FINANCEIRORELATÓRIO
JANEIRO2017
ALDO OPERACIONAL
SALDO PARA INVESTIMENTO SALDO
302,55Mi SALDO LIVRE
127,64Mi
208,23Mi
DEMAIS -23,14MiPAC 50,70MiSPE’s 100,08Mi
ARA O PERÍODO
SALDO TOTAL
DESEMPENHO
VALOR
DAAA*
14,99%
REDE*
63,25%
57,97%
103,63%
DAAC*
-59,69%
101,79%
DAAB*
37,02%
350,24%
40,53Mi
EBITDA
66,26%
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10,57%
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*MARGEM EBITDA DA REDE E GRUPOS DE AEROPORTOS
1.622Mi
S
45,32Mi
771,10Mi
32,29Mi
31,98Mi
0Mi
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%
∞
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807,17Mi
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PDITA
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VARIAÇÃO
R
D40,79%
-100,0%
R42,19%
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D34,71%
R
INVESTIMENTOS
FUNDO DE CAIXA
INDICADORES FINANCEIROS
RELATÓRIO FINANCEIRO DA INFRAERO • JANEIRO DE 2017
FINANCEIRO
RELATÓRIO
JANEIRO2017
SALDO OPERACIONAL
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DEMAIS -23,14Mi
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SALDO TOTAL
DESEMPENHO
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Plano de Ação para a Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Aviação Civil Brasileira

  • 3. 9 O Hórus é um sistema da Secretaria Nacional de Aviação Civil que apresenta informações, em um formato ágil e interativo, sobre a aviação civil brasileira. Estão disponíveis dados de infraestrutura, operação e desempenho de mais de 300 aeródromos brasileiros. Acesse: transportes.gov.br/horus OS AEROPORTOS DO BRASIL ESTÃO AQUI Movimentação Exibe informações de desempenho do setor aeroportuário, ranking de aeródromos, evolução da movimentação e comparativo da movimentação a partir de dados estatísticos da ANAC. Essas informações são organizadas por passageiros, por aeronaves, por carga aérea e por mala postal, em agrupamentos de períodos mensal, trimestral, semestral e anual. HOTRAN Por meio de gráficos, indicadores e infográficos dispostos em um mapa, fornece informações sobre voos autorizados vigentes domésticos e internacio- nais. É possível acessar as rotas semanais, consul- tar informações de participação semanal por tipo de rota dos aeródromos e também a quantidade de rotas semanais e os totais de aeródromos. Desempenho Operacional Traz os resultados da Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro por meio de gráficos e infográficos organizados de forma sistemática e dinâmica, os quais podem ser agrupados sob determi- nados filtros. Mapa É possível visualizar os aeródromos com diferentes classificações, navegar, realizar medição de distân- cia e de áreas e acessar informações como localização e características operacionais, entre outras. Os dados estão organizados em 5 seções: Aeródromos Apresenta os dados de cada aeródromo, como informações cadastrais, indicadores de operação, infraestrutura, localização, gráficos e infográficos de movimentação. Sistema Hórus flyer de divulgação
  • 4. 7 1 PESQUISA PARA DIMENSIONAMENTO DA MATRIZ O/D Em 2014 foi celebrado um Acordo de Cooperação Técnica entre a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República – SAC/PR e a Empresa de Planejamento e Logística S.A. – EPL cujo objeto foi a conjunção de esforços, conhecimentos, dados e apoio técnico necessários à realização de pesquisa de dimensionamento e caracterização da matriz origem e destino – matriz o/d do transporte aéreo do Brasil. A pesquisa, que mobilizou mais de 250 pesquisadores, foi realizada em 65 aeroportos brasileiros, que segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil – Anac, representaram 97,9% de toda a movimentação de passageiros de transporte aéreo no Brasil no ano de 2014. Para obter uma amostra representativa de toda a população em todas as épocas do ano o projeto foi dividido em quatro etapas. Isso porque, como se sabe, o passageiro do transporte aéreo é sazonal. Isso significa que temos diversos tipos de passageiros ao longo do ano e é necessário compreender as necessidades e anseios de cada um destes. Como exemplo, observemos os meses de dezembro e janeiro. Nesse período espera-se um número maior de pessoas viajando a lazer, durante seus períodos de férias, portanto, os destinos turísticos, certamente serão mais procurados. Já no mês de março, período pós carnaval, as viagens de negócios são mais frequentes, o que faz com que os destinos de negócios sejam mais procurados nesta época. Logo, foram entrevistados os passageiros durante diferentes períodos para obter uma amostra representativa de toda a população brasileira em todas as épocas do ano, resultando em um retrato mais fiel do “Brasil que voa”. Foram pesquisados os aeroportos durante os seguintes períodos: PERÍODO DE FÉRIAS: Janeiro e Fevereiro (18/01/2014 à 21/02/2014); PERÍODO DE NEGÓCIOS: Março e Abril (18/03/2014 à 16/04/2014); MÊS TÍPICO 1º SEMESTRE: Maio (05/05/2014 à 03/06/2014), e; MÊS TÍPICO 2º SEMESTRE: Agosto (04/08/2014 à 02/09/2014). Outro ponto importante e que merece destaque é que as entrevistas foram realizadas simultaneamente nos 65 aeroportos durante as quatro etapas de pesquisa e descartaram-se os passageiros que 8 estivessem em conexão, pois os mesmos poderiam já ter sido entrevistados nos aeroportos em que embarcaram. Foram mais de 70 perguntas para cada entrevistado e uma amostra válida de 121.940 entrevistas. Sobre a expansão dos dados menciona-se que o desafio consistiu em expandir o resultado das entrevistas de tal forma que se pudesse conhecer o universo dos passageiros transportados. Assim, considerou-se que a opinião de cada entrevistado, aliada a quantidade de formulários coletados em um aeroporto em uma determinada etapa de pesquisa, corresponderia à opinião de um conjunto de passageiros efetivamente transportados. Para tanto, além das informações já citadas, utilizou-se também a quantidade de embarques no aeroporto durante a etapa pesquisada, segundo a expressão abaixo: Onde: Fatorexpansão: Fator utilizado para expandir a opinião do usuário; Citaçõesi: Citações da variável por etapa de pesquisa; Qtd Formuláriosi: Quantidade de entrevistas realizadas por etapa de pesquisa; Embarquesi: Quantidade de embarques, descontadas as conexões, fornecidas pela Anac, por etapa de pesquisa. Para anualizar essa movimentação de passageiros considerou-se um fator de multiplicação para cada aeroporto, uma vez que a pesquisa foi realizada ao longo de cinco meses do ano de 2014. Esse fator foi calculado com base na série histórica de dados de movimentação de passageiros dos 65 aeroportos, verificando qual a representatividade desses cinco meses na movimentação anual de passageiros. Matriz Origem Destino publicação 8 estivessem em conexão, pois os mesmos poderiam já ter sido entrevistados nos aeroportos em que embarcaram. Foram mais de 70 perguntas para cada entrevistado e uma amostra válida de 121.940 entrevistas. Sobre a expansão dos dados menciona-se que o desafio consistiu em expandir o resultado das entrevistas de tal forma que se pudesse conhecer o universo dos passageiros transportados. Assim, considerou-se que a opinião de cada entrevistado, aliada a quantidade de formulários coletados em um aeroporto em uma determinada etapa de pesquisa, corresponderia à opinião de um conjunto de passageiros efetivamente transportados. Para tanto, além das informações já citadas, utilizou-se também a quantidade de embarques no aeroporto durante a etapa pesquisada, segundo a expressão abaixo: Onde: Fatorexpansão: Fator utilizado para expandir a opinião do usuário; Citaçõesi: Citações da variável por etapa de pesquisa; Qtd Formuláriosi: Quantidade de entrevistas realizadas por etapa de pesquisa; Embarquesi: Quantidade de embarques, descontadas as conexões, fornecidas pela Anac, por etapa de pesquisa. Para anualizar essa movimentação de passageiros considerou-se um fator de multiplicação para cada aeroporto, uma vez que a pesquisa foi realizada ao longo de cinco meses do ano de 2014. Esse fator foi calculado com base na série histórica de dados de movimentação de passageiros dos 65 aeroportos, verificando qual a representatividade desses cinco meses na movimentação anual de passageiros.
  • 5. 11 7 ANO BASE 2015Plano de Ação para a Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Aviação Civil Brasileira Introdução inTRodUção A mudança do clima é um tema que requer o envolvimento de toda a sociedade e em espe- cial dos governos nacionais que devem ado- tar soluções compartilhadas e urgentes para evitar o aquecimento do planeta em níveis críticos e irreversíveis para a humanidade. O governo brasileiro participa ativamente das negociações internacionais sobre o tema na Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima -UNFCCC. Na última reu- nião da Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC, realizada em Paris, em dezembro de 2015, o Brasil apresentou documento (INDC)1 com compromissos ambiciosos de mitiga- ção. O INDC brasileiro destaca que o país já diminuiu as suas emissões em mais de 41% em 2012, quando comparado a 2005. O docu- mento aponta ainda que o Brasil possuiu um dos maiores e mais bem sucedidos programas de biocombustível, incluindo a cogeração de energia elétrica a partir de biomassa. A matriz energética brasileira é composta por 40% de energia renovável e, se considerarmos apenas a geração de energia elétrica, esse valor chega a 75% de energia renovável. A pretensão bra- sileira apresentada no documento (INDC) é de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025; e 43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030. Esse compromisso refere-se a toda a economia na- cional. Em relação à aviação, apesar de não haver meta setorial específica, diversas ações estão em curso para redução das emissões do setor, tanto no mercado doméstico quanto no inter- nacional. A aviação civil internacional contri- bui com cerca de 2% das emissões antrópicas totais de gases de efeito estufa no planeta. A OACI2 , durante a 37ª Assembleia, realizada em outubro de 2010, aprovou a Resolução A37-19 que endossa um leque de medidas para lidar com a contribuição da aviação ci- vil internacional para a mudança do clima. A adoção destas medidas foi reforçada em 2013 por ocasião da 38º Assembleia da OACI (Res. A38-18). Dentre as medidas contidas no texto das Resoluções da Assembleia destacam-se as recomendações aos países membros da OACI para que submetam, de forma voluntária, seus respectivos Planos de Ação e o compromisso voluntário de se buscar uma melhoria de 2% 1 “Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada” ou “Intended Nationally Determined Contribution – INDC”. 2 O Protocolo de Quioto, em seu artigo 2.2, confere a responsabilidade de redução das emissões do transporte aéreo internacional à Organização de Aviação Civil Internacional. 26 A intensidade de emissões e a eficiência energética ANO BASE 2015 Plano de Ação para a Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Aviação Civil Brasileira Esta seção apresenta os resultados dos in- dicadores utilizados para acompanhamento da evolução do setor, em termos de emissão por passageiro transportado (Intensidade de Emissões) e melhoria no consumo de combus- tível (Eficiência Energética). O Anuário Estatístico da Aviação Civil Brasi- leira, elaborado pela ANAC, tem informações disponíveis sobre RPK7 (Revenue Passenger Kilometer) e RTK8 (Revenue Tonne Kilometer) para as companhias aéreas brasileiras e es- trangeiras. As tabelas 2 e 3 apresentam, res- pectivamente: a evolução do RPK e do RTK das empresas aéreas brasileiras e a evolução do RPK e do RTK para todas as empresas in- ternacionais operando a partir do Brasil. Na tabela 2, que representa as empresas brasilei- ras operando no segmento internacional, os dados estão divididos em operações domés- ticas e operações internacionais. 7 Representa, em linhas gerais, a demanda por transporte aéreo de passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa remunerada de voo, a quantidade de passageiros pagos transportados pela quantidade de quilômetros voados (1 passageiro-quilômetro é o mesmo que 1 passageiro que voou 1 quilômetro). (Anuário Estatístico da ANAC, 2014) 8 Representa, em linhas gerais, a demanda por transporte aéreo em termos de capacidade de toneladas, incluindo as tone- ladas para passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa remunerada de voo, o peso pagante trans- portado pela distância da etapa. No Brasil adota-se a média de 75 quilos para cada passageiro transportado, já incluída a bagagem de mão. A unidade de medida é tonelada-quilômetro, que representa 1 tonelada transportada por 1 quilômetro. (Anuário Estatístico da ANAC, 2014) Tabela 2: Quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK) e de toneladas-qui- lômetros pagas transportadas por empresas brasileiras nos mercados doméstico e internacional – 2005-2015 (em milhões) RPK (x106 ) RTK (x106 ) Ano Internacional Doméstica Internacional Doméstica 2005 22.730 35.561 3.230 3.709 2006 16.057 40.556 2.314 4.280 2007 14.353 45.911 2.037 4.625 2008 18.933 49.563 2.222 4.931 2009 19.293 56.731 2.144 5.599 2010 23.485 70.238 2.709 6.989 2011 26.045 81.452 3.364 8.016 2012 26.193 87.005 3.371 8.428 2013 27.478 88.226 3.758 8.482 2014 29.142 93.332 3.919 8.911 2015 33.153 94.380 4.257 8.885 Fonte: ANAC 27A intensidade de emissões e a eficiência energética ANO BASE 2015Plano de Ação para a Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Aviação Civil Brasileira Para realizar a divisão entre os estágios nacio- nais e internacionais e segregar as operações entre os transportadores locais e estrangeiros são necessários os dados de controle de trafe- go aéreo. A base de dados com movimentos de torre disponível se inicia em 2005. Desta forma, os cálculos de eficiência energética e de intensidade de emissões se iniciam em 2005 para as companhias aéreas brasileiras, segre- gando as operações em domésticas e interna- cionais. Fonte: ANAC Tabela 3: Quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK) e toneladas-quilôme- tros pagas transportadas (RTK) por empresas brasileiras e estrangeiras em voos internacionais com origem no Brasil – 2000-2015 (em milhões). Para o cálculo dos indicadores de Intensidade de Emissões e Eficiência Energética, além dos RPKS e RTKs listados nas Tabelas 2 e 3, serão Ano RTK (x106 ) RPK (x106 ) 2000 7.331 51.334 2001 6.597 47.864 2002 6.640 45.889 2003 6.960 49.313 2004 4.756 55.898 2005 8.354 62.264 2006 8.242 62.138 2007 8.779 67.757 2008 9.514 77.522 2009 8.894 75.385 2010 11.821 89.913 2011 13.638 102.586 2012 14.139 109.925 2013 14.698 114.180 2014 16.468 130.529 2015 16.386 130.644 utilizados os dados de emissão de CO2 e con- sumo de combustível, apresentados na seção anterior. Palno de ação para redução de gases de efeito estufa publicação anual
  • 10. RECEITAS OPERACIONAIS DESPESAS OPERACIONAIS RESULTADO ANTES DE OBU META COMERCIAL DESPESAS COM PESSOAL VARIAÇÕES RELEVANTES RELATÓRIO FINANCEIRO DA INFRAERO • JANEIRO DE 2017 RELATÓRIO FINANCEIRO DA INFRAERO • JANEIRO DE 2017 273,50Mi 2,08%43,60% 119,26Mi COMERCIAL 56,40% AEROPORTUÁRIA 115,90Mi 114,77Mi META PARA O PERIODO REALIZADO NO PERÍODO NO MÊS DE JANEIRO ACUM. ATÉ JANEIRO -1,01%-1,16Mi -1,01%-1,16Mi -4,01% -23,14Mi 35,10% 231,07Mi 2,16% 158,42Mi -5,28% 154,27Mi 11,19% 323,82Mi DESPESAS TOTAIS 12,80% 68,5% 158,42Mi PESSOAL -5,28% 300,67Mi RECEITAS TOTAIS 11,39% 31,4% 72,64Mi DEMAIS 23,30% 75,9% 120,20Mi SALÁRIOS + ENCARGOS TODAS AS VARIAÇÕES ESTÃO CORRIGIDAS PELO IPCA DO PERÍODO -8,26% 24,1% 38,22Mi BENEFÍCIOS + CAPACITAÇÃO 5,47% VARIAÇÃODIFERENÇA RNAVEGAÇÃO AÉREA 0,78Mi DMAT. DE CONSUMO 40,79% -100,0%-46,38Mi REMBARQUE DOM. 38,02Mi 42,19% ARMAZENAGEM E CAP. 8,48Mi 49,80% 53,58Mi 32,42% DESP. 3OS 14,36Mi DSERV. DE TERCEIROS 34,71% R DESPESAS OPERACIONAIS RESULTADO ANTES DE OBU 43,60% COMERCIAL -23 231 11,19% 323,82Mi DESPESAS TOTAIS 12,80% 68,5% 158,42Mi PESSOAL -5,28% 300,67Mi RECEITAS TOTAIS 31,4% 72,64Mi DEMAIS 23,30% TODAS AS VARIAÇÕES ESTÃO CORRIGIDAS PELO IPCA DO PERÍODO NTOS O DE CAIXA NDICADORES FINANCEIROS NFRAERO • JANEIRO DE 2017 FINANCEIRORELATÓRIO JANEIRO2017 ALDO OPERACIONAL SALDO PARA INVESTIMENTO SALDO 302,55Mi SALDO LIVRE 127,64Mi 208,23Mi DEMAIS -23,14MiPAC 50,70MiSPE’s 100,08Mi ARA O PERÍODO SALDO TOTAL DESEMPENHO VALOR DAAA* 14,99% REDE* 63,25% 57,97% 103,63% DAAC* -59,69% 101,79% DAAB* 37,02% 350,24% 40,53Mi EBITDA 66,26% 23,70% 55,94% 10,57% -60,76% 61,17Mi *MARGEM EBITDA DA REDE E GRUPOS DE AEROPORTOS 1.622Mi S 45,32Mi 771,10Mi 32,29Mi 31,98Mi 0Mi 98,11% 96,3% 99,31% 100% 100% % ∞ 103% 104% 807,17Mi 0,30Mi PDITA 94,32Mi 42Mi ,28% VARIAÇÃO R D40,79% -100,0% R42,19% 49,80% D34,71% R INVESTIMENTOS FUNDO DE CAIXA INDICADORES FINANCEIROS RELATÓRIO FINANCEIRO DA INFRAERO • JANEIRO DE 2017 FINANCEIRO RELATÓRIO JANEIRO2017 SALDO OPERACIONAL SALDO PARA INVESTIMENTO SALDO 302,55Mi SALDO LIVRE 127,64Mi 208,23Mi DEMAIS -23,14Mi PAC 50,70Mi SPE’s 100,08Mi PREVISTO PARA O PERÍODO SALDO TOTAL DESEMPENHO VALOR DAAA* 14,99% REDE* 63,25% 57,97% 103,63% DAAC* -59,69% 101,79% DAAB* 37,02% 350,24% 40,53Mi EBITDA 66,26% 23,70% 55,94% 10,57% -60,76% 61,17Mi *MARGEM EBITDA DA REDE E GRUPOS DE AEROPORTOS PAC 1.622Mi TOTAL SPE’S DEMAIS 45,32Mi 771,10Mi 32,29Mi 31,98Mi 0Mi 98,11% 96,3% 99,31% 100% 100% %∞ 103% 104% 807,17Mi0,30Mi PDITA 94,32Mi Relatórios Infraero apresentação e boletim