1) A partir de 2013, Portugal terá de pagar 2,5 mil milhões de euros anualmente em rendas de PPP feitas pelo governo de Sócrates. 2) Estas rendas totalizarão 12,5 mil milhões de euros entre 2014-2018. 3) Mesmo cortando subsídios de Natal e férias no setor público, só se pouparia 3 mil milhões, menos do que o custo anual das rendas das PPP.

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Eu explico a parte do "não há dinheiro"
Henrique Raposo (www.expresso.pt)
hoje às 7:58
A partir de 2013, nós seremos confrontados com uma novidade: as rendas das PPP feitas por Sócrates & Lino &
Mendonça. Entre 2014 e 2018, nós vamos ter de pagar 2,5 mil milhões anuais pelas PPP do engenheiro. Sim, 2,5
mil milhões anuais. São 12,5 mil milhões de rendas em meia década para os suspeitos do costume . E, repare-se, isto
são apenas as rendas das PPP. A par disto, temos de pagar os juros da dívida (que contraímos para pagar, entre outras
coisas, as SCUT do dr. Paulo Campos e do dr. Jorge Coelho) e a despesa primária do Estado (ou seja, tudo o resto,
desde a saúde à segurança). Depois, entre 2018 e 2026, a renda das PPP nunca será inferior a 1,5 mil milhões. E a
conta vai até meados do século, e só baixa dos 1000 milhões em 2038 . Ou seja, os meus filhos ainda vão pagar esta
brincadeira.
Mas deixemos, por agora, o futuro. Concentremo-nos apenas nos próximos anos. Portanto, a partir de 2013 (ou seja,
amanhã), temos de começar a pagar 2,5 mil milhões anuais só em PPP. Para se ter uma noção do que isto é, basta
perceber que o corte nos subsídios de natal e de férias do funcionalismo público e pensionistas equivale a uma
poupança de apenas 3 mil milhões. É como dizia o outro: é só fazer as contas.
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=print&op=view&fokey=ex.stories/681917&sid=ex.... 20-10-2011