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A divida publica


Dívida governamental ou dívida pública é o termo usado para descrever
o endividamento de qualquer divisão administrativa, desde uma vila até um
país. A dívida de um governo de um dado país também é chamada por vezes
de dívida nacional. Pode ser categorizada como sendo uma dívida interna -
quando o governo deve dinheiro a entidades do próprio país - ou externa – se
se deve dinheiro para entidades de outros países que não o devedor.




A dívida pública é a dívida de um determinado Estado. Como qualquer dívida,
é um (conjunto de) compromisso (s) financeiro (s), vencível (is) em dado (s)
prazo (s).
É usual fazer-se a separação entre dívida de curto prazo e dívida de longo
prazo. O reembolso de uma parte das dívidas de curto prazo pode ser pedido
sem qualquer aviso (por exemplo, a dívida representada por certificados de
aforro). A esse conjunto de compromissos do Estado chama-se dívida
flutuante, por oposição a dívida consolidada (aquela cujo reembolso não pode
ser pedido sem haver conhecimento do Ministério das Finanças).
Qual o valor da dívida pública portuguesa?

O valor da dívida pública portuguesa é (nesta data) de
aproximadamente 150.000.000.000 de euros (cento e cinquenta mil
milhões de euros). Isto significa qualquer coisa como 90% do PIB).
Dizemos aproximadamente, porque a cada dia que passa, aumenta
cerca de 50 milhões de euros!)



Na sequência de tal dimensão da
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em bancarrota em Março de 2011.

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Lembro-me bem do que foi dito pelo actual 1º Ministro, à
altura Líder da oposição, Dr. Pedro Passos Coelho, em
Março de 2011. E disse ele que não podia viabilizar o PEC
IV porque não pactuaria com o pedido de mais esforços
aos portugueses. Louvável atitude. Simpática, talvez, para
os mais incautos mas cujos contornos não passaram
despercebidos a quem a avaliou como resultante de uma
sede desenfreada de poder independentemente das
consequências que dessa mesma atitude resultassem para
Portugal e para os portugueses.

Lembro-me bem, também, de que toda a abertura para
que uma crise política se instalasse no País resultou do
discurso de tomada de posse da mais alta figura do
Estado invocando toda a sua sensibilidade para com as
pessoas às quais não podia admitir que fossem pedidos
mais sacrifícios e, sobretudo, às mesmas de sempre.
Sim, arvorando-se nos grandes defensores dos mais fracos
encontraram o chapéu certo para abrirem caminho à
conquista do poder pelo PSD.

E em consequência da crise que provocaram, a Troika
instalou-se em Portugal e estabeleceu um memorando
com o Governo ainda em funções, subscrito, também,
pelo PSD e pelo CDS-PP.

A conquista do poder foi antecedida por um aguerrido
cenário de campanha eleitoral durante o qual o Dr. Pedro
Passos Coelho considerou um verdadeiro “disparate”
atribuírem-lhe a vontade de acabar com o Subsídio de
Natal aos trabalhadores; período esse em que definiu,
também, em nome da verdade, os valores efectivos que
aplicaria na descida da TSU; e assumiu, além do mais, a
aplicação do memorando da Troika que, aliás, assinou.
Conhecia, pois, o cenário que iria encontrar. Um cenário
baseado num diagnóstico feito por entidade externa e
independente.

Que se passou desde então?

O PSD ganhou as eleições, não com maioria mas em
conjunto com o CDS-PP formou Governo e instalou uma
confortável maioria parlamentar.



                      Bibliografia

 http://diarioatual.com/?p=29286&ec3_listing=disable

  http://economico.sapo.pt/noticias/divida-publica-ja-
         ultrapassa-os-100-do-pib_129630.html

              TRABALHO REALIZADA POR:

                   Bettina Insum nº2

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A divida publica

  • 1. A divida publica Dívida governamental ou dívida pública é o termo usado para descrever o endividamento de qualquer divisão administrativa, desde uma vila até um país. A dívida de um governo de um dado país também é chamada por vezes de dívida nacional. Pode ser categorizada como sendo uma dívida interna - quando o governo deve dinheiro a entidades do próprio país - ou externa – se se deve dinheiro para entidades de outros países que não o devedor. A dívida pública é a dívida de um determinado Estado. Como qualquer dívida, é um (conjunto de) compromisso (s) financeiro (s), vencível (is) em dado (s) prazo (s). É usual fazer-se a separação entre dívida de curto prazo e dívida de longo prazo. O reembolso de uma parte das dívidas de curto prazo pode ser pedido sem qualquer aviso (por exemplo, a dívida representada por certificados de aforro). A esse conjunto de compromissos do Estado chama-se dívida flutuante, por oposição a dívida consolidada (aquela cujo reembolso não pode ser pedido sem haver conhecimento do Ministério das Finanças).
  • 2. Qual o valor da dívida pública portuguesa? O valor da dívida pública portuguesa é (nesta data) de aproximadamente 150.000.000.000 de euros (cento e cinquenta mil milhões de euros). Isto significa qualquer coisa como 90% do PIB). Dizemos aproximadamente, porque a cada dia que passa, aumenta cerca de 50 milhões de euros!) Na sequência de tal dimensão da dívida pública, o país entrou em bancarrota em Março de 2011. - Talvez se interesse por: » Qual é o valor dos juros da dívida pública portuguesa? » Dívida Pública e Défices Orçamentais » O que é a dívida flutuante? » Porque é que o crescimento da dívida deve ser controlado? » Qual a diferença entre dívida pública e défice orçamental? » Que factores que fazem variar a dívida pública? » O que é o produto interna bruto?
  • 3. As medidas da tróica para Portugal O Económico teve acesso ao memorando de entendimento fechado entre o Governo e a 'troika' com todas as medidas de austeridade. Acordo abre porta a subida dos bilhetes dos comboios Equipas especiais de juízes para processos fiscais acima de um milhão de euros Tabaco e automóveis com mais impostos Empresas vão poder pagar menos por horas extraordinárias Acordo impõe aumento da concorrência nas telecomunicações Corte na despesa com Saúde chega a 550 milhões de euros Bancos de horas negociados directamente com trabalhadores "Falsos" trabalhadores independentes passam a ter apoio no desemprego Subsídio de desemprego passa a ser declarado no IRS „Troika' exige cortes na ADSE Despedimento individual por justa causa vai ser ajustado „Golden shares' do Estado são para eliminar até Julho
  • 4. Taxas moderadoras aumentam e atingem mais portugueses „Troika' quer incentivar arrendamento Portugal tem mais tempo para cortar défice mas não evita dois anos de recessão Novo aeroporto sem fundos públicos e TGV Lisboa- Porto suspenso „Troika' quer aumentar IVA na factura da electricidade Menos oito mil funcionários públicos por ano. Patrões descontam menos para a segurança social Proprietários de casa serão penalizados com mais IMI Mais cortes na Transtejo e no Metro de Lisboa colocam serviços em risco BPN será vendido até Julho e não tem preço mínimo Governo tem 12 mil milhões para injectar nos bancos Desempregados só vão ter subsídio durante 18 meses TAP, EDP e REN para privatizar na totalidade este ano Redução de pessoal no Estado é para continuar Pensões acima de 1.500 euros vão ser cortadas Acordo não prevê redução de salários nem corte nos subsídios de férias e Natal
  • 5. Troika cobre 100% das necessidades de financiamento em 2011 Objectivo do défice para 2011 fixado em 5,9% CGD deve aumentar capital com recursos próprios „Troika' quer definir critérios específicos para extensão de portarias Eliminação de serviços gera poupança de 500 milhões Empresas do Estado têm que poupar 515 milhões de euros O orçamento do estado para 2012 Lembro-me bem do que foi dito pelo actual 1º Ministro, à altura Líder da oposição, Dr. Pedro Passos Coelho, em Março de 2011. E disse ele que não podia viabilizar o PEC IV porque não pactuaria com o pedido de mais esforços aos portugueses. Louvável atitude. Simpática, talvez, para os mais incautos mas cujos contornos não passaram despercebidos a quem a avaliou como resultante de uma sede desenfreada de poder independentemente das consequências que dessa mesma atitude resultassem para Portugal e para os portugueses. Lembro-me bem, também, de que toda a abertura para que uma crise política se instalasse no País resultou do discurso de tomada de posse da mais alta figura do Estado invocando toda a sua sensibilidade para com as pessoas às quais não podia admitir que fossem pedidos mais sacrifícios e, sobretudo, às mesmas de sempre.
  • 6. Sim, arvorando-se nos grandes defensores dos mais fracos encontraram o chapéu certo para abrirem caminho à conquista do poder pelo PSD. E em consequência da crise que provocaram, a Troika instalou-se em Portugal e estabeleceu um memorando com o Governo ainda em funções, subscrito, também, pelo PSD e pelo CDS-PP. A conquista do poder foi antecedida por um aguerrido cenário de campanha eleitoral durante o qual o Dr. Pedro Passos Coelho considerou um verdadeiro “disparate” atribuírem-lhe a vontade de acabar com o Subsídio de Natal aos trabalhadores; período esse em que definiu, também, em nome da verdade, os valores efectivos que aplicaria na descida da TSU; e assumiu, além do mais, a aplicação do memorando da Troika que, aliás, assinou. Conhecia, pois, o cenário que iria encontrar. Um cenário baseado num diagnóstico feito por entidade externa e independente. Que se passou desde então? O PSD ganhou as eleições, não com maioria mas em conjunto com o CDS-PP formou Governo e instalou uma confortável maioria parlamentar. Bibliografia http://diarioatual.com/?p=29286&ec3_listing=disable http://economico.sapo.pt/noticias/divida-publica-ja- ultrapassa-os-100-do-pib_129630.html TRABALHO REALIZADA POR: Bettina Insum nº2